Digestório I Flashcards

1
Q

V ou F
Os exames fazem parte da semiologia sendo realizados somente após a obtenção do histórico e do exame físico, para complementar as possibilidades diagnósticas levantadas?

A

Verdadeiro

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2
Q

V OU F
Os exames de imagem são sempre necessário

A

Nem sempre são necessários, porem em determinados casos são imprescindíveis, sendo considerados como extensão natural e esperada do atendimento médico hospitalar

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3
Q

Qual o contraste utilizando?

A

Bário, e o exame de contraste continua a ser o certe da investigação do trato gastrointestinal

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4
Q

Novos estudos estão em andamento para estabelecer a utilidade clínica de quais exames?

A

TC e RM

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5
Q

A radiografia simples ainda é utilizada?

A

Ela é útil na avaliação do quadro agudo abdominal

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6
Q

Quais os métodos dos exames de imagens (10):

A

Vísceras ocas - radiografias convencionais e contrastadas, bem como por métodos mais modernos
Estudo da deglutição
Esofagograma
Serigrafia de esôfago e duodeno
Trânsito intestinal
Enema opaco
Ultrassonografia ( USG)
Tomografia computadorizada (TC)
Ressonância Magnética (RM)
EDA( endoscopia digestiva alta)

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7
Q

O que é serigrafia e como é feita?

A

É uma técnica para estudar o trânsito intestinal
Deve ser realizada pela manhã e em jejum
Deve suspender medições que agem sobre a motilidade intestinal
Radiografia simples
Ingestão ou administração por sonda de uma suspensão de sulfato de bário em água na proporção de 50% em volume
Volume entre 300 e 400 ml
Nos primeiros 15 minutos o paciente é examinado sob controle fluoroscópio e desde que o bário tenha progredido suficientemente faz se uma Radiografia
O ideal é que todo o jejuno esteja contrastado no primeiro filme

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8
Q

O que a EDA analisa?

A

Analisa a mucosa do esôfago, estômago e o duodeno

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9
Q

Como é realizada a EDA

A

É feita usando tubo flexível ( endoscópio) qu tem na ponta um chip responsável por capturar as imagens do sistema digestivo como uma câmera

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10
Q

Para o que a EDA é indicada?

A

Ela é indica se o paciente apresentar um ou mais sintomas que sugerem serem decorrentes do esôfago, estômago ou duodeno, que podem ser novos ou então que não estão respondendo ao tratamento inicial.
Por exemplo:
Sentir sem petite ou saciedade (depois de comer menos do que o habitual)
Sentir que a comida está presa atrás do esterno ( sensação de corpo estranho)
Fezes negras
Vômito com Sangue

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11
Q

Quais metodos para exame de esôfago?

A

Esofograma
Tomografia
USG endoscópio e RM

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12
Q

Esofagograma

A

Condições neoplásicas e inflamatórias do esôfago
• Nódulos, placas ou ulcerações rasas, que são as manifestações iniciais dedoenças esofágicas
• Estuda-se: calibre, contornos, relevo mucoso, elasticidade, peristaltismo etempo de esvaziamento
• É o primeiro exame indicado para a maioria dos síndromes clínicos esofágicos,incluindo alterações motoras, disfagia, odinofagia, queimação retro-esternal,eructação aumentada, regurgitação, e outras

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13
Q

Esôfago- tomografia

A

Estadiamento da neoplasia de esôfago, onde é possível pesquisar adenomegalias e invasão de estruturas mediastinais

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14
Q

Esôfago- USG endoscópio e RM

A

• Indicações maisrestritas
• Grau de invasão da parede esofágica só é possível pelaUS endoscópica

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15
Q

Estômago exames:

A

USG
TC e RM

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16
Q

Estômago- USG

A

Estadiamento de neoplasia, sendo possível o estudo do espessamento parietal esua relação com órgãos vizinhos
• Avaliação de metástases ganglionaresregionais e para órgãossólidos
• O rápido desenvolvimento de técnicascomo a TC com multidetectores(MDCT) eUSG endoscópico (EUS) resultou em um diagnóstico mais exato e melhorestadiamento da neoplasia gástric

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17
Q

Estômago TC e RM

A

São menos frequentes

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18
Q

Megaesôfago

A

É o aumento do calibre do esôfago
Aumentando o risco de câncer de esôfago. O diagnóstico adequado e o seguimento torna-se fundamental

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19
Q

Megaesôfago - diagnóstico

A

O principal sintoma consiste na dificuldade em engolir (disfagia)alimentossólidos e líquidos.

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20
Q

Qual é exame é utilizado para diagnosticar megaesôfago?

A

O exame de eleição é a manometria esofágica que é capaz de avaliar amotilidade do esôfago e o relaxamento do esfíncter esofágico inferior.
• Manometria esofágica é um procedimento que mede a força e a função dosmúsculos do esôfago – órgão que trabalha para conduzir e empurrar a comida elíquidos da boca para o estômago

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21
Q
A

Esofagograma - megaesofago

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22
Q

Principais patologias do esôfago

A

Tumores benignos e tumores malignos

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23
Q

Esôfago- tumores benignos

A

Leiomioma

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24
Q

Leiomioma

A

Tumores benignos do esôfago são raros. Entre sua sintomatologiapodem causar dificuldades para engolir, dores ao engolir, raramente, úlceras e/ouhemorragias. Causam maisincômodos do que danos.
• Seu tratamento de escolha é cirúrgico. A enucleação por toracotomia aberta é oprocedimento padrão. Com o avanço dastécnicas de cirurgia minimamente invasiva,novas alternativasse impõem.
• Videoendoscopia - dissecção do tumor com abertura da parte muscular da paredeesofágica, enucleação simples do tumor e fechamento da incisão muscular esofágicae os resultados satisfatórios são muito semelhantes aos encontrados com aosprocedimentos abertos.

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25
Leiomioma - legenda: esofagograma contrastado mostrando a clássica falha de enchimento em formato semilunar
26
Leiomioma
27
Tumores malignos - esôfago
Câncer de esôfago
28
Cancer de esôfago
é um tipo raro, mas agressivo e de difícil cura e representa 2%de todos ostumores malignos
29
Cancer de esôfago- fatores de risco
Tabagismo e abuso de bebidas alcoólicas; • Ingestão de alimentos e bebidas excessivamente quentes; • Obesidade; • Idade maior que 55 anos; • Lesões de longo prazo na parede do esôfago causadas porrefluxo, por exemplo; • Exposição de longo prazo a vapores químicos,como de produtos usados em limpezaa seco.
30
Cancer de esôfago- sinais e sintomas
Dificuldade de deglutição: na fase inicial, essa dificuldade acontece com osalimentossólidos. Em seguida,com os pastosos e,finalmente,com oslíquidos • Desidratação • O diagnóstico é possível por meio de uma biópsia.
31
Esôfago- tumores malignos tratamento
Cirurgia: é o método de tratamento mais indicado quando o tumor está restrito aoesôfago. • Radioterapia: costuma ser a opção de tratamento quando o tumor não pode sercompletamente extraído. Pode também ser empregada para diminuir o tamanho,controlar o crescimento e,também, para aliviar dores e sangramentos. • Quimioterapia: pode ser combinada com a radioterapia. Em alguns casos, é usadaantes e depois da cirurgia para aumentar aschances de cura ou diminuir o tamanhodo tumor.
32
Esôfago- tratamento paliativo
• Paliativo: quando não há chances de cura o tratamento paliativo é voltado paraamenizar os sintomas, como a dificuldade em engolir alimentos. Alguns recursospara ajudar na alimentação são a dilatação endoscópica do esôfago ou implante depróteses auto expansivas para impedir o estreitamento do órgão.
33
Tumores malignos do esôfago
34
Tumores malignos do esôfago
35
Esofagograma - tumor extrínseco
36
Estômago - serigrafia
Localização e extensão exata de um câncer • Pesquisa de hérnia de hiato • Avaliação de estenoses • Controle pós operatório de anastomoses. • Utiliza contraste duplo: bário e ar
37
Estômago- seriografia - lesões
• Nicho baritado ou imagem sacular- acúmulo de contraste na parede gástricasignificando úlceras. • Falha de enchimento: lesões da parede gástrica com protrusão para a luzcausando deformidade do contorno dado pelo contraste, caracterizando lesõesvegetantes ou sésseis • Rigidez: quando ocorre significa perda da elasticidade, o que ocorre nainfiltração parietal,sendo que quando associada a irregularidade de contornos odiagnóstico mais provável é de neoplasia
38
Seriografia GI superior - bário
39
Principais patologias gástrica
Gastrite e úlcera gástrica Doença do refluxo gastroesofágico Tumores
40
Gastrite e úlcera gástrica
Sensação de inchaço após a ingestão de líquidos, fome e sensação de vazio noestômago, náusea ou vômito, além das dores no estômago. • Fezes escuras ou com sangue • Fadiga, dor no peito e perda de peso
41
Úlcera gástrica - tratamento
Medicamentos que diminuem a acidez do estômago, como antiácidos ouinibidores da acidez, como Omeprazol, Pantoprazol, Esomeprazol • Analgésicos para controlar as dores,caso haja necessidade.Lansoprazol ou • No caso da endoscopia indicar a infecção por H. pylori, o médico poderecomendar o uso de antibióticos,como Amoxicilina e Claritromicina.
42
Úlcera gástrica tratamento contin
• Dieta – dar preferência a frutas, legumes e verduras cozidos, grãos, laticínioslight, pão, e carnes magras, e evitando alimentos muito quentes, bebidasalcoólicas, refrigerantes,sanduíches, fastfood, frituras e doces em geral. • Evitar fumo e alimentos que promovem a liberação do ácido gástrico,como café,chá preto, mate, condimentos, molhos picantes e frutas ácidas como caju,laranja, limão e abacaxi.
43
EDA - gastrite
44
Úlcera gástrica
45
46
Intestino delgado - qual o principal exame por imagem
É o trânsito intestinal, havendo indicações mais restritas para o USG, a TC e RM
47
Intestino delgado
• O esôfago e o estômago devem sempre ser examinados num estudo do intestinodelgado. Como o volume de bário, para esse exame costuma ser grande, oestudo do esôfago e do estômago, não o prejudica.
48
Quais as indicações pata o exame completo do instestino delgado
• Sangramento intestinal, após exclusão de origem esofágica, gástrica e colônica; • Diarréia ou esteatorréia; • Dor abdominal indeterminada; • Febre de origem indeterminada; • Retardo de desenvolvimento e crescimento; • Achados de colite ulcerativa ou granulomatosa em enema opaco.
49
Refluxo gastroesofágico
é o retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago
50
Refluxo gastroesofágico- sintomas
• Azia ou queimação que se origina na boca do estômago, mas pode atingir agarganta; • Dor torácica intensa, que pode ser confundida com a dor da angina e do infartodo miocárdio; • Tosse seca; • Doenças pulmonares de repetição,como pneumonias, bronquites e asma.
51
Refluxo gastroesofágico- causas
• Alterações no esfíncter que separa o esôfago do estômago e que deveriafuncionarcomo uma válvula para impedir o retorno dos alimentos; • Hérnia de hiato provocada pelo deslocamento da transição entre o esôfago e oestômago, que se projeta para dentro da cavidade torácica; • Fragilidade das estruturas musculares existentes na região.
52
Refluxo gastroesofágico - diagnóstico
EDA e a pHmetria são exames importantes para estabelecer odiagnóstico definitivo.
53
Refluxo gastroesofágico- tratamento
Cirúrgico ou clínico
54
Refluxo gastroesofágico- Tratamento clínico
inclui a administração de medicamentos que diminuem a produção deácido pelo estômago e melhoram a motilidade do esôfago. • Perder peso, evitar alimentos e bebidas que agravam o quadro, fracionar a dieta,não se deitar logo após asrefeições e praticar exercíciosfísicos.
55
Refluxo gastroesofágico- tratamento cirúrgico
A cirurgia pode ser realizada de maneira convencional ou porlaparoscopia e estáindicada nos casos de hérnia de hiato, para os pacientes que não respondembem ao tratamento clinico ou quando é necessário confeccionar uma válvulaantirrefluxo. • Quando a repetição do refluxo gastroesofágico provoca esofagite grave, acirurgia é adequada uma vez que a acidez do suco gástrico pode alterar ascélulasdo revestimento esofágico e dar origem a tumores malignos.
56
RGE
57
RGE
58
Tumores gástricos
Adenocarcinoma Linforma Sarcófago No Brasil cancer no estômago é o terceiro tipo mais frequente entre homens e o quinto entre mulheres
59
Adenocarcinoma
É o mais comum por cerca de 95% dos casos. 60 a 70 anos de idade
60
Linfoma
Cerca de 3% dos casos
61
Sarcomas
São tumores raros, iniciados nos tecidos que dão origem a músculos ossos e cartilagens
62
Tumores gástricos - sintomatologia
principalmente perda de peso e de apetite, fadiga, sensação deestômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podemindicar tanto uma doença benigna (úlcera, gastrite, etc.) como um tumor deestômago. • Durante o exame físico, o paciente com câncer pode sentir dor no momento emque o estômago é palpado e o médico pode ainda sentir massa palpável na partesuperior do abdômen, aumento do tamanho do fígado e presença de íngua naárea inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo indicam estágioavançado da doença.
63
Tumores gástricos - sintomatologia
Sangramentos gástricos são incomuns no câncer de estômago, entretanto, ovômito com sangue ocorre em cerca de 10% a 15% dos casos. Também podemsurgir sangue nas fezes, fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte(indicativo de sangue digerido).
64
Diagnóstico- tumor gástrico
EDA permite o médico visualizar o esôfago, estômago, além de fazer biópsias Se o diagnóstico for confirmado: TC para avaliação a extensão do tumor e RNM
65
Tratamento quando a doença estiver localizada
é considerado localizado quando está restrito ao órgão e aos gânglioslinfáticos ao redor.Neste caso, o principaltratamento é a cirurgia. • Retirar todo o estômago ou parte do mesmo • Se houver invasão de áreas nobres, p.ex. artéria aorta, a cirurgia pode não serpossível. • Quimioterapia, antes e/ou após a cirurgia, em geral, aumenta aschances de cura
66
Cancer inoperável ou metastático
A quimioterapia paliativa pode, em alguns casos, prolongar a sobrevida emelhorar a qualidade de vida. • Controle dossintomas
67
Tumores gástricos
68
Tumores gástricos Legenda: GIST do estômago. O EED mostra lesão arredondada. GIST: gastrointestinal stroma tumor
69
Tumores gástricos