Digestivo (prof. Eduardo) Flashcards
Qual a afeção mais comum da boca?
A cárie dentária.
CARCINOMA ORAL - onde pode desenvolver-se?
- Pode desenvolver-se nas lábios, palato, pavimento da boca ou outra zona da cavidade oral;
- Representam 3,5% do total de carcinomas.
Tratamentos para o Carcinoma Oral
– Eletrocoagulação
– Radioterapia
– Quimioterapia
– Excisão parcial ou radical
Cuidados de Enfermagem: Carcinoma Oral
- Explicar as medidas esperadas, no pré-operatório
- Manutenção da permeabilidade das vias aéreas
- Dar espaço para o doente exprimir seus anseios, medos e sentimentos
- Promoção do bem estar
- Promover higiene oral
- Promoção da fala
- Promoção de uma imagem positiva
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO - O que é?
Normalmente está associado ao relaxamento do esfíncter esofágico inferior (permite o refluxo).
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO - Sintomas
Azia, regurgitação, pirose, disfagia, tosse
HÉRNIA DO HIATO - O que é?
Orifício do diafragma que permite que o esófago passe para abdómen
DOENÇAS DA MOTILIDADE DO ESÓFAGO provocam:
Disfagia
Os músculos do esófago são incapazes de se relaxarem em resposta à deglutição;
Nome da patologia:
ACALASIA
Perfuração do Esófago: Causas
- Espontânea (pós-eméticas);
- Iatrogénica (endoscopia, dilatação esofágica, intervenções cirúrgicas – vagotomia, miotomia esofágica, reparação de hérnia do hiato, cirurgia mediastínica e pulmonar..);
- Traumatismos fechados ou penetrantes do tórax;
- Úlceras profundas ou queimaduras cáusticas;
- Corpos estranhos deglutidos
Perfuração do Esófago: Sintomas
- Dor tipo queimadura ou em laceração, subesternal baixa (pode irradiar para o pescoço, costas, ombro…)
- Taquipneia, dispneia, dor pleurítica…
- Disfagia e odinofagia
- Dor à palpação abdominal, se a perfuração for a nível do esófago intra-abdominal
- Presença de ar no espaço peri- esofágico e contaminação do mediastino
- Diaforese, febre, taquicardia, hipotensão, enfisema subcutâneo
- Hidropneumotórax (se rotura da pleura)
Perfuração do Esófago: TRATAMENTO
Princípios: Exploração cirúrgica Desbridamento do tecido desvitalizado Fechar laceração para prevenir constrição Drenagem Eventual esofagectomia e recessão
Além disso: Manter vias aéreas permeáveis – edema da laringe.., aspirar secreções Nutrição parenteral Monitorização SV, dor, … Cuidados pré e pós-operatórios
CARCINOMA DO ESÓFAGO:
- É uma doença comum que afeta o esófago?
- Tem expansão rápida?
- Normalmente causa metásteses?
- É a doença mais grave que afeta o esófago.
- A sua velocidade de expansão é maior que noutros tumores do tubo digestivo – devido à inexistência de membrana serosa.
- Devido a abundante vascularização linfática da submucosa e venosa do sub-epitélio, a
probabilidade de metástases é elevada (pulmão e fígado).
CARCINOMA DO ESÓFAGO: FATORES ETIOLÓGICOS
- Irritação crónica esofágica: estenoses, divertículos, acalásia, radiações…
- Refluxo gastroesofágico crónico e persistente
- Tabaco, álcool
- Bebidas muito quentes ou frias
- Deficiências alimentares (vit. C e B)
- Má higiene oral
CARCINOMA DO ESÓFAGO: TRATAMENTO
TRATAMENTO
- Cirurgia radical (esofagectomia, transiatal ou transtorácica)
- Dilatações
- Inserção de próteses
- Radioterapia + Quimioterapia
CARCINOMA DO ESÓFAGO: CONSIDERAÇÕES PARA O PRÉ-OPERATÓRIO
Alterações respiratórias Muitos são fumadores Com doença pulmonar crónica Lesões por aspiração alimentar e saliva Idosos Problemas cardíacos Presença de fístulas
CARCINOMA DO ESÓFAGO: Cuidados de Enfermagem
- Promover melhoria no estado de nutrição
- Promover higiene oral
- Ensinar técnicas adequadas de respiração
- Explicar sobre pós-operatório
- Proporcionar boa ventilação pulmonar
- Manter sistema de drenagem
- Manter a nutrição
CARCINOMA DO ESÓFAGO: Prognóstico
- A % de mortalidade é elevada (>90%) e deve-se a :
• Malignidade do tumor
• Doentes normalmente idosos, cardíacos e fumadores
• Doentes desnutridos e com depressão imunitária
• Metástases para traqueia e nódulos linfáticos mediastínicos
• Infeções pulmonares
• Fístulas e estenoses
GASTRITE E DISPEPSIA são a mesma coisa?
- Termos usualmente confundidos como iguais.
- Gastrite aguda – é um processo inflamatório de curta duração que pode ser iniciado por diversos fatores (álcool, fármacos, químicos, trauma, stress, …);
- Dispepsia – conjunto de sintomas de repleção gástrica, azia, distensão, náuseas referido após as refeições.
Sindrome Dispéptica: Sintomas
Sintomas: desconforto, dor epigástrica, sensação de plenitude ou flatulência, saciedade precoce, distensão ou náuseas.
Sindrome Dispéptica: Tratamentos
- Antiácidos
- Evitar alimentos que precipitem sintomas
- Alteração na dieta e modo de vida
- Reduzir gorguras na dieta
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: O que é
- Bastante comum;
- Um dos agentes patogénicos mais comuns que a causa é o Helicobacter pylori;
- Efeito secundário de alguma medicação (ex.: AINE´S);
- Estão associadas à diminuição do bicarbonato -> Aumenta ácido.
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: Tratamento
TRATAMENTO
– Alteração de estilos de vida (tabagismos, stress, …)
– Farmacológico (evitar AINE’s)
– Dieta
Úlceras gástricas e duodenais: semelhanças
- Sindrome dispéptica, plenitude, desconforto epigástrico, náuseas, distensão, enfartamento
- anerexia
perda de peso
Úlceras gástricas e duodenais: diferença
Duodenal:
- frequentemente alivia com alimentos ou antiácidos
- 1 a 3 horas depois das refeições
Gástrica:
- saciedade precoce
- não alivia com alimentos ou antiácidos
Hemorragia gastrointestinal: cuidados de enfermagem
- Estabelecer ao menos 1 acesso EV de grande calibre
- Avaliar frequentemente sinais vitais (atenção aos sinais de choque)
- Lavagem gástrica
- Medir e registrar quantidade de líquidos que saem
- Colocar doente de lado em caso de vómitos, para evitar aspiração
- Dieta zero
- Manter doente calmo
CARCINOMA DO ESTÔMAGO: Fatores de risco
- Dietas ricas em fumados e conservas, que contém nitritos e nitratos
- Dietas pobres em frutas e vegetais frescos
- Tabagismo
- 2:1 em homens
- Maiores de 40 anos
CARCINOMA DO ESTÔMAGO: Manifestações clínicas
- Naúseas
- Dispepsia
- Dor epigástrica
- Fadiga
- Obstipação ou diarreia
Cuidados de enfermagem na cirurgia gástrica:
- Promover ventilação adequada
- Ensinar exercícios de respiração profunda
- Explicar sobre sonda NG
- Estimular deambulação
- Promover higiene oral
- Promover nutrição
- Avaliar peso
Quais são as complicações pós-gastrectomia?
Hipoglicemia reativa / Síndrome de dumping Síndrome da ansa aferente Fístula gastrojejunocólica Esofagite por refluxo pós-operatório Síndrome de má absorção Anemia Diarreia
Complicações pós-gastrectomia: O que é a Sindrome de Dumping?
- Surge 2-4 horas após as refeições ricas em carbohidratos;
- Os açúcares chegam em bolo ao intestino delgado, por passarem rapidamente para o duodeno, são rapidamente absorvidos e levam ao aumento da concentração de açúcar no sangue o que desencadeia libertação de grandes quantidades de insulina que ultrapassa as necessidades levando, então, à hipoglicémia.
Complicações pós-gastrectomia: O que é a Síndrome da ansa aferente?
Oclusão total (forma aguda) ou parcial (crónica) da boca anastomótica. Com a obstrução a ansa distende-se rapidamente e leva á dor e desconforto.
RESUMO: Oclusão e distenção do estômago pós-gastrectomia.
O doente apresenta: • Refluxo epigástrico • Cólica ou dor epigástrica • Vómito (que alivia os sintomas) • Mal estar geral
Nos casos mais graves o tratamento é cirúrgico com mortalidade
superior a 50%.
Complicações pós-gastrectomia: O que é a Fístula gastrojejunocólica?
Ocorre devido a úlcera anastomótica)
Sintomas Esteatorreia. Perda de peso. Eructações fétidas. Vómitos fecalóides. Tratamento
Tratamento: Recessão cirúrgica e reconstrução da anastomose.
Complicações pós-gastrectomia: O que é a Fístula gastrojejunocólica?
Ocorre devido a úlcera anastomótica)
Sintomas Esteatorreia. Perda de peso. Eructações fétidas. Vómitos fecalóides. Tratamento
Tratamento: Recessão cirúrgica e reconstrução da anastomose.
Complicações pós-gastrectomia: O que é a Esofagite por refluxo pós-operatório? O que ela pode causar?
Sintomas:
Pirose.
Dor retro esternal.
Regurgitação.
Pode surgir: estenose esofágica e anemia crónica por micro-sangramento.
Dar antiácidos e se não resolver fazer cirurgia com intervenção para evitar o refluxo
Complicações pós-gastrectomia: Causas prováveis e tratamento da Diarreia (pós-vagotomia)?
- Causas prováveis :
Alteração da motilidade gástrica e/ou intestinal.
Hipoacidez.
Má absorção dos sais biliares (por falta de enervação do pâncreas, árvore biliar e intestino o que produz diminuição da produção de enzimas).
Disfunção ileal.
Dismotilidade da vesícula biliar. - Tratamento:
Colestiramina.
Anticolinérgicos.
Pequena ingestão de líquidos.
O que fazer em casos de doente com náuseas e vómitos?
- Segurança e conforto: Elevar cabeceira da cama Deixei uma bacia à mão Proteger vias aéreas Reduzir ansiedade Manter ambiente limpo Proporcionar boas condições de higiene
- Modificações dietéticas Dieta zero em caso de vómitos frequentes Fornecer líquidos frescos Evitar alimentos gordos Pequenas refeições
- Fármacos Anti-histamínicos Anti-dopaminérgicos Anti-colinérgicos etc
APENDICITE: O que é? Qual a complicação, sinas/sintomas e tratamento?
• É uma inflamação aguda do apêndice e é uma das
emergências cirúrgicas mais frequente;
• A sua distensão ou obstrução motiva uma resposta inflamatória aguda;
• Comum em adolescentes e nos adultos jovens;
• Complicação: perfuração
Sinais: • Dor abdominal (ponto de McBurney); • Febre; • Leucocitose; ATENÇÃO: Quadros atípicos.
TRATAMENTO • Apendicectomia