Digestivo (prof. Eduardo) Flashcards

1
Q

Qual a afeção mais comum da boca?

A

A cárie dentária.

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2
Q

CARCINOMA ORAL - onde pode desenvolver-se?

A
  • Pode desenvolver-se nas lábios, palato, pavimento da boca ou outra zona da cavidade oral;
  • Representam 3,5% do total de carcinomas.
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3
Q

Tratamentos para o Carcinoma Oral

A

– Eletrocoagulação
– Radioterapia
– Quimioterapia
– Excisão parcial ou radical

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4
Q

Cuidados de Enfermagem: Carcinoma Oral

A
  • Explicar as medidas esperadas, no pré-operatório
  • Manutenção da permeabilidade das vias aéreas
  • Dar espaço para o doente exprimir seus anseios, medos e sentimentos
  • Promoção do bem estar
  • Promover higiene oral
  • Promoção da fala
  • Promoção de uma imagem positiva
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5
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO - O que é?

A

Normalmente está associado ao relaxamento do esfíncter esofágico inferior (permite o refluxo).

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6
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO - Sintomas

A

Azia, regurgitação, pirose, disfagia, tosse

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7
Q

HÉRNIA DO HIATO - O que é?

A

Orifício do diafragma que permite que o esófago passe para abdómen

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8
Q

DOENÇAS DA MOTILIDADE DO ESÓFAGO provocam:

A

Disfagia

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9
Q

Os músculos do esófago são incapazes de se relaxarem em resposta à deglutição;

Nome da patologia:

A

ACALASIA

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10
Q

Perfuração do Esófago: Causas

A
  • Espontânea (pós-eméticas);
  • Iatrogénica (endoscopia, dilatação esofágica, intervenções cirúrgicas – vagotomia, miotomia esofágica, reparação de hérnia do hiato, cirurgia mediastínica e pulmonar..);
  • Traumatismos fechados ou penetrantes do tórax;
  • Úlceras profundas ou queimaduras cáusticas;
  • Corpos estranhos deglutidos
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11
Q

Perfuração do Esófago: Sintomas

A
  • Dor tipo queimadura ou em laceração, subesternal baixa (pode irradiar para o pescoço, costas, ombro…)
  • Taquipneia, dispneia, dor pleurítica…
  • Disfagia e odinofagia
  • Dor à palpação abdominal, se a perfuração for a nível do esófago intra-abdominal
  • Presença de ar no espaço peri- esofágico e contaminação do mediastino
  • Diaforese, febre, taquicardia, hipotensão, enfisema subcutâneo
  • Hidropneumotórax (se rotura da pleura)
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12
Q

Perfuração do Esófago: TRATAMENTO

A
Princípios: 
Exploração cirúrgica 
Desbridamento do tecido desvitalizado 
Fechar laceração para prevenir constrição 
Drenagem 
Eventual esofagectomia e recessão 
Além disso: 
Manter vias aéreas permeáveis – edema da laringe.., aspirar secreções
Nutrição parenteral
Monitorização SV, dor, … 
Cuidados pré e pós-operatórios
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13
Q

CARCINOMA DO ESÓFAGO:

  • É uma doença comum que afeta o esófago?
  • Tem expansão rápida?
  • Normalmente causa metásteses?
A
  • É a doença mais grave que afeta o esófago.
  • A sua velocidade de expansão é maior que noutros tumores do tubo digestivo – devido à inexistência de membrana serosa.
  • Devido a abundante vascularização linfática da submucosa e venosa do sub-epitélio, a
    probabilidade de metástases é elevada (pulmão e fígado).
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14
Q

CARCINOMA DO ESÓFAGO: FATORES ETIOLÓGICOS

A
  • Irritação crónica esofágica: estenoses, divertículos, acalásia, radiações…
  • Refluxo gastroesofágico crónico e persistente
  • Tabaco, álcool
  • Bebidas muito quentes ou frias
  • Deficiências alimentares (vit. C e B)
  • Má higiene oral
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15
Q

CARCINOMA DO ESÓFAGO: TRATAMENTO

A

TRATAMENTO

  • Cirurgia radical (esofagectomia, transiatal ou transtorácica)
  • Dilatações
  • Inserção de próteses
  • Radioterapia + Quimioterapia
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16
Q

CARCINOMA DO ESÓFAGO: CONSIDERAÇÕES PARA O PRÉ-OPERATÓRIO

A
Alterações respiratórias 
Muitos são fumadores 
Com doença pulmonar crónica 
Lesões por aspiração alimentar e saliva 
Idosos 
Problemas cardíacos
Presença de fístulas
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17
Q

CARCINOMA DO ESÓFAGO: Cuidados de Enfermagem

A
  • Promover melhoria no estado de nutrição
  • Promover higiene oral
  • Ensinar técnicas adequadas de respiração
  • Explicar sobre pós-operatório
  • Proporcionar boa ventilação pulmonar
  • Manter sistema de drenagem
  • Manter a nutrição
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18
Q

CARCINOMA DO ESÓFAGO: Prognóstico

A
  • A % de mortalidade é elevada (>90%) e deve-se a :
    • Malignidade do tumor
    • Doentes normalmente idosos, cardíacos e fumadores
    • Doentes desnutridos e com depressão imunitária
    • Metástases para traqueia e nódulos linfáticos mediastínicos
    • Infeções pulmonares
    • Fístulas e estenoses
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19
Q

GASTRITE E DISPEPSIA são a mesma coisa?

A
  • Termos usualmente confundidos como iguais.
  • Gastrite aguda – é um processo inflamatório de curta duração que pode ser iniciado por diversos fatores (álcool, fármacos, químicos, trauma, stress, …);
  • Dispepsia – conjunto de sintomas de repleção gástrica, azia, distensão, náuseas referido após as refeições.
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20
Q

Sindrome Dispéptica: Sintomas

A

Sintomas: desconforto, dor epigástrica, sensação de plenitude ou flatulência, saciedade precoce, distensão ou náuseas.

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21
Q

Sindrome Dispéptica: Tratamentos

A
  • Antiácidos
  • Evitar alimentos que precipitem sintomas
  • Alteração na dieta e modo de vida
  • Reduzir gorguras na dieta
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22
Q

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: O que é

A
  • Bastante comum;
  • Um dos agentes patogénicos mais comuns que a causa é o Helicobacter pylori;
  • Efeito secundário de alguma medicação (ex.: AINE´S);
  • Estão associadas à diminuição do bicarbonato -> Aumenta ácido.
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23
Q

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: Tratamento

A

TRATAMENTO
– Alteração de estilos de vida (tabagismos, stress, …)
– Farmacológico (evitar AINE’s)
– Dieta

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24
Q

Úlceras gástricas e duodenais: semelhanças

A
  • Sindrome dispéptica, plenitude, desconforto epigástrico, náuseas, distensão, enfartamento
  • anerexia
    perda de peso
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25
Q

Úlceras gástricas e duodenais: diferença

A

Duodenal:

  • frequentemente alivia com alimentos ou antiácidos
  • 1 a 3 horas depois das refeições

Gástrica:

  • saciedade precoce
  • não alivia com alimentos ou antiácidos
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26
Q

Hemorragia gastrointestinal: cuidados de enfermagem

A
  • Estabelecer ao menos 1 acesso EV de grande calibre
  • Avaliar frequentemente sinais vitais (atenção aos sinais de choque)
  • Lavagem gástrica
  • Medir e registrar quantidade de líquidos que saem
  • Colocar doente de lado em caso de vómitos, para evitar aspiração
  • Dieta zero
  • Manter doente calmo
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27
Q

CARCINOMA DO ESTÔMAGO: Fatores de risco

A
  • Dietas ricas em fumados e conservas, que contém nitritos e nitratos
  • Dietas pobres em frutas e vegetais frescos
  • Tabagismo
  • 2:1 em homens
  • Maiores de 40 anos
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28
Q

CARCINOMA DO ESTÔMAGO: Manifestações clínicas

A
  • Naúseas
  • Dispepsia
  • Dor epigástrica
  • Fadiga
  • Obstipação ou diarreia
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29
Q

Cuidados de enfermagem na cirurgia gástrica:

A
  • Promover ventilação adequada
  • Ensinar exercícios de respiração profunda
  • Explicar sobre sonda NG
  • Estimular deambulação
  • Promover higiene oral
  • Promover nutrição
  • Avaliar peso
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30
Q

Quais são as complicações pós-gastrectomia?

A
Hipoglicemia reativa / Síndrome de dumping
Síndrome da ansa aferente
Fístula gastrojejunocólica
Esofagite por refluxo pós-operatório
Síndrome de má absorção
Anemia
Diarreia
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31
Q

Complicações pós-gastrectomia: O que é a Sindrome de Dumping?

A
  • Surge 2-4 horas após as refeições ricas em carbohidratos;
  • Os açúcares chegam em bolo ao intestino delgado, por passarem rapidamente para o duodeno, são rapidamente absorvidos e levam ao aumento da concentração de açúcar no sangue o que desencadeia libertação de grandes quantidades de insulina que ultrapassa as necessidades levando, então, à hipoglicémia.
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32
Q

Complicações pós-gastrectomia: O que é a Síndrome da ansa aferente?

A

Oclusão total (forma aguda) ou parcial (crónica) da boca anastomótica. Com a obstrução a ansa distende-se rapidamente e leva á dor e desconforto.
RESUMO: Oclusão e distenção do estômago pós-gastrectomia.

O doente apresenta:
• Refluxo epigástrico
• Cólica ou dor epigástrica
• Vómito (que alivia os sintomas)
• Mal estar geral

Nos casos mais graves o tratamento é cirúrgico com mortalidade
superior a 50%.

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33
Q

Complicações pós-gastrectomia: O que é a Fístula gastrojejunocólica?

A

Ocorre devido a úlcera anastomótica)

Sintomas 
Esteatorreia.
Perda de peso.
Eructações fétidas.
Vómitos fecalóides.
Tratamento 

Tratamento: Recessão cirúrgica e reconstrução da anastomose.

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34
Q

Complicações pós-gastrectomia: O que é a Fístula gastrojejunocólica?

A

Ocorre devido a úlcera anastomótica)

Sintomas 
Esteatorreia.
Perda de peso.
Eructações fétidas.
Vómitos fecalóides.
Tratamento 

Tratamento: Recessão cirúrgica e reconstrução da anastomose.

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35
Q

Complicações pós-gastrectomia: O que é a Esofagite por refluxo pós-operatório? O que ela pode causar?

A

Sintomas:
Pirose.
Dor retro esternal.
Regurgitação.

Pode surgir: estenose esofágica e anemia crónica por micro-sangramento.

Dar antiácidos e se não resolver fazer cirurgia com intervenção para evitar o refluxo

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36
Q

Complicações pós-gastrectomia: Causas prováveis e tratamento da Diarreia (pós-vagotomia)?

A
  • Causas prováveis :
    Alteração da motilidade gástrica e/ou intestinal.
    Hipoacidez.
    Má absorção dos sais biliares (por falta de enervação do pâncreas, árvore biliar e intestino o que produz diminuição da produção de enzimas).
    Disfunção ileal.
    Dismotilidade da vesícula biliar.
  • Tratamento:
    Colestiramina.
    Anticolinérgicos.
    Pequena ingestão de líquidos.
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37
Q

O que fazer em casos de doente com náuseas e vómitos?

A
- Segurança e conforto:
Elevar cabeceira da cama
Deixei uma bacia à mão
Proteger vias aéreas
Reduzir ansiedade
Manter ambiente limpo
Proporcionar boas condições de higiene
- Modificações dietéticas
Dieta zero em caso de vómitos frequentes
Fornecer líquidos frescos
Evitar alimentos gordos
Pequenas refeições
- Fármacos
Anti-histamínicos
Anti-dopaminérgicos
Anti-colinérgicos
etc
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38
Q

APENDICITE: O que é? Qual a complicação, sinas/sintomas e tratamento?

A

• É uma inflamação aguda do apêndice e é uma das
emergências cirúrgicas mais frequente;
• A sua distensão ou obstrução motiva uma resposta inflamatória aguda;
• Comum em adolescentes e nos adultos jovens;

• Complicação: perfuração

Sinais:
• Dor abdominal (ponto de McBurney);
• Febre;
• Leucocitose;
ATENÇÃO: Quadros atípicos.

TRATAMENTO • Apendicectomia

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39
Q

Diferença entre Diverticulite e Divertuculose.

A
  • Diverticulite é um episódio de inflamação aguda que pode ocorrer por obstrução localizada.
  • Diverticulose é o aumento do número de divertículos.
40
Q

DOENÇA DIVERTICULAR: O que é?

A
  • Bolsas exógenas da mucosa de revestimento do sistema gastrointestinal;
  • Comum acima dos 50 anos.
41
Q

Diferença entre colite ulcerosa e doença de crohn:

A

Colite ulcerosa:

  • cólon esquerdo, recto
  • áreas difusas, contíguas

Doença de Crohn:

  • qualquer parte do sistema GI
  • áreas segmentares, não contíguas
42
Q

Síndrome do intestino irritável: O que é?

A
  • Mais frequente em mulheres
  • Stress e excesso alimentar
  • Situação GI mais frequente encontrada na prática clínica
  • Exames laboratoriais muitas vezes normais (pode-se ver por endoscopia ou exame radiológico)
  • Diarreia após refeições
  • Obstipações e diarreias, cólicas abdominais
43
Q

Síndrome do intestino irritável: Quais os cuidados?

A
  • Modificação da dieta (ingerir mais fibras, evitar gorduras, alimentos que provocam gases, álcool e tabaco)
  • Medicamentos para controlo dos sintomas
  • Exercício físico e repouso adequado (tratamento do stress)
44
Q

HEMORROIDES: Sintomas

A

Retorragias
Prolapso
Dor anal
Prurido

45
Q

HEMORROIDES: Cuidados

A
Cuidados
Evitar a obstipação
Treino intestinal diário
Alimentação como frutas e farelos
Banho de assento
Laxante de volume
46
Q

HEMORROIDES: Tratamento

A

TRATAMENTO
- Aplicação local de heparina; Sheriproct, anusol, etc.

Cirurgia:
Dilatação digital esfíncter
Hemorroidectomia
Escleroterapia
Crioterapia e fotocoagulação
47
Q

HEMORROIDES: Pós operatório:

A
  • Analgésicos (dor anal por espasmos)
  • Hemorragias
  • Retenção urinária por espasmo
  • Cuidados com o dreno tubular
  • Retenção fecal
  • Inicia dieta pobre em resíduos
  • Após cada dejecção lavar com água morna, secar e não fazer pressão
  • Manter bons cuidados de higiene à região anal
  • Banhos de assento
48
Q

FÍSTULA ANAL: Definição

A

Abertura anormal da pele que situando-se perto do ânus segue um trajeto tortuoso e se introduz no canal anal ao nível da linha dentada normalmente tem origem num abcesso interesfinctérico.

49
Q

FÍSTULA ANAL: Etiologia:

A

➢ Infeção nas glândulas anais existente entre as fibras musculares esfincterianas internas e as longitudinais interesfincterianas.
➢ Quisto pilonidal (inflamação da glândula sudorípara formando nódulos vermelhos, duros, dolorosos e que supura originando fístulas entre si ou c/ exterior
➢ Folicolite
➢ Abcesso periprostático
➢ Abcesso glândula de Bartholin
➢ Doença inflamatória intra-abdominal

50
Q

FÍSTULA ANAL: Após cirurgia:

A
  • Espasmos dolorosos esfincterianos nas primeiras 24 horas -> analgésicos.
  • Aplicação de calor húmido com compressas mornas e banhos de acento para aliviar a dor após cada dejeção.
  • Creme barreira para evitar maceração;
  • Para diminuir edema -> decúbito ventral;
  • Incentivar micção espontânea;
  • Fazer o penso sempre que defecar;
  • Penso: introduz-se material de penso (hidrofibra, espumas, entre outros pelo trajeto da fístula -> cicatrização por segunda intenção.
  • Prevenir infeções através de uma boa higiene perianal
51
Q

TUMOR DO CÓLON: Certas lesões do cólon predispõem

para o desenvolvimento de cancro. São estas:

A

◦ Pólipos adenomatosos;
◦ Doença crónica inflamatória do tubo digestivo (colite ulcerativa e doença de Crohn);
◦ Adenomas.

52
Q

TUMOR DO CÓLON: Como se manifesta?

A
  • 98% dos cancros do cólon são adenocarcinomas.
  • Metástases para os gânglios linfáticos regionais ocorrem em 40-70% dos casos, no momento da ressecção cirúrgica.
  • A invasão venosa ocorre em 60% dos casos.
  • Metade das mortes são devidas a causas locais (obstrução, perfuração, peritonite, infeções, hemorragias).
53
Q

TUMOR DO CÓLON: Como se manifesta?

A
  • 98% dos cancros do cólon são adenocarcinomas.
  • Metástases para os gânglios linfáticos regionais ocorrem em 40-70% dos casos, no momento da ressecção cirúrgica.
  • A invasão venosa ocorre em 60% dos casos.
  • Metade das mortes são devidas a causas locais (obstrução, perfuração, peritonite, infeções, hemorragias).
54
Q

TUMOR DO CÓLON: Sinais e sintomas

A

Assintomático, diagnosticado incidentalmente

  • Sintomas de obstrução intestinal parcial (obstipação ou diarreia, fezes em forma de fita, sensação de esvaziamento intestinal incompleta)
  • Gases ou distenção
  • Sangue oculto nas fezes ou hemorragia
  • Dor abdonominal
  • Fadiga, mal-estar, anorexia
55
Q

TUMOR DO CÓLON: Diagnóstico

A
  • Exame físico completo com exame rectal, hemograma, testes da função hepática, e Rx pulmonar.
  • TC do abdómen e pélvis pode identificar metástases hepáticas ou intraperitoneais.
  • Colonoscopia é útil para avaliar a mucosa do cólon em toda a extensão e excluir tumores multicêntricos.
  • Exame radiográfico contrastado do cólon (clister opaco) pode ser uma alternativa.
  • Ultrassonografia rectal é útil na avaliação pré-operatória da extensão local do cancro do cólon, especialmente em tumores distais.
  • Marcadores tumorais são proteínas inespecíficas segregadas pelas células tumorais, que entram na circulação sanguínea e podem ser detectadas no sangue -> antigénio carcinoembrionário (CEA).
56
Q

TUMOR DO CÓLON: TRATAMENTO

A

➢ Resseção cirúrgica completa.
➢ A cirurgia revela-se também útil como tratamento paliativo, no controlo de sintoma slocais.
➢ Para melhorar a sobrevida, foi considerada a quimioterapia adjuvante após a cirurgia.

57
Q

TUMOR DO CÓLON: Pré-operatório

A

➢ Preparação psicológica
➢ Englobar o doente e a família
➢ Informar sobre o que é uma colostomia, função e cuidados
➢ Informar que a colostomia é compatível com a participação na vida ativa social e profissional desde que ensinado no autocuidado -> AUTOIMAGEM

58
Q

TUMOR DO CÓLON: Pós-operatório

A

➢ É idêntico a outra cirurgia abdominal com vigilância cuidada dos parâmetros vitais e equilíbrios eletrolíticos (drenagens, diurese, soros, alimentação, …), risco de hemorragia e complicações (respiratórias, vasculares, digestivas e renais);
➢ Há cuidados especiais em relação à colostomia.

59
Q

Obstrução intestinal: Sinais e sintomas

A

Dor:
Tipo cólica
Mal localizada
Intensa, contínua

Nauseas:
Presença e itensidade dependem do nível da obstrução
Cheiro fétido se obstrução na parte do intestino delgado

Obstipação

Distensão abdominal
Lenta e não dolorosa

Ruídos intestinais
Frequentes e altos no início, ausentes quando obstruído

Febre
Indica morte do tecido intestinal

Valores laboratoriais: Diminuição do débito urinário
Hemoconcentração
Hipocalemia (baixo potássio) e hiponatremia (baixo sódio)

60
Q

COLOSTOMIA: O que é e quais os tipos

A

Exteriorização do cólon através da parede abdominal, fixando-o à pele, com o objetivo de criar uma saída artificial para o conteúdo fecal.

  • Definitiva ou provisória
61
Q

Cuidados gerais com a colostomia

A

O aparelho colocado na sala de operações não deverá ser substituído nos primeiros 4-5 dias de modo a:

  • não interromper processo de cicatrização
  • evitar lesões cutâneas com o descolar a placa

Exceção: caso o aparelho não vede bem e surgirem complicações operatórias

62
Q

Cuidados gerais com a colostomia: PROCEDIMENTO

A

PROCEDIMENTO

  • Retirar o saco/placa anterior.
  • Lavar o estoma e a pele em redor com água e sabão.
  • Secar bem a pele, sem esfregar.
  • Determinar dimensão correta do estoma e recortar a placa.
  • Retirar o papel destacável, centrar o orifício sobre o estoma e fazer pequena pressão de encontro ao abdómen cerca de um minuto.
  • Certificar-se que aderiu bem evitando a formação de pregas ou rugas.
  • Aplicar o saco exercendo uma leve pressão à volta do arco até se ouvir um pequeno estalido.
63
Q

Alimentação entérica por sonda

A
  • Cabeceira a pelo menos 30º durante todo tempo e até 1h após a interrupção
  • Se possível, posição de Fowler
  • Confirmar colocação da sonda (10 a 30ml de ar e auscultar quadrate superior esquerdo do abdómen)
  • Lavar sonda antes de inicial e ao terminar alimentação
  • Limpar o material após cada utilização e inutizar de acordo com o protocolo de cada instituição
  • Registrar todos os volumes administrados e residuais
64
Q

Alimentação Parentérica

A
  • Não utilizar o cateter de AP para outros fins

Prevenção da infecção:

  • Manter técnica asséptica
  • Manter soluções no frio até serem utilizadas (permitir que aqueçam à temperatura ambiente antes da sua administração)
  • Vigiar sinais de hipertermia, edema ou drenagem no local de inserção
  • Suspeitar sépsis se o doente apresentar febre

Prevenção do embolismo gasoso:

  • Isolar com segurança todas as ligações
  • Fixar o cateter antes de abrir o sistema
  • Proteger o local de inserção do cateter
  • Doente na posição mais horizontal que for possível
  • Manobra de Valsava sempre que orifício for aberto para o ar.
65
Q

ABDÓMEN AGUDO

A
  • É um síndrome caracterizado por dor abdominal, não traumática, súbita e de intensidade variável associada ou não a outros sintomas e que necessita de diagnóstico e terapêutica imediata, cirúrgica ou não;
  • O diagnóstico varia conforme sexo e idade. A apendicite é mais comum em jovens, enquanto a doença biliar, bstrução intestinal, isquemia e diverticulite são mais comuns em idosos.
66
Q

HÉRNIA ABDOMINAL

A

• Abaulamento de algum órgão da barriga para fora do corpo que, geralmente, não causa sintomas, mas pode provocar dor, edema e rubor no local, especialmente quando há um encarceramento ou torção dos órgãos que estão dentro da hérnia.

TRATAMENTO
- Cirurgia (hernioplastia, herniorrafia, …)

67
Q

HÉRNIA ABDOMINAL: Os principais tipos de hérnia são:

A
  • Inguinal, na região da virilha, que é o tipo mais comum;
  • Epigástrica, que fica acima do umbigo, no local da junção entre os músculos do abdómen;
  • Umbilical, é a mais comum em crianças, e, geralmente, regride sem precisar de cirurgia nos primeiros anos de vida;
  • Incisional, acontece no local de alguma cirurgia antiga, devido ao enfraquecimento do local onde foi feita a sutura.
68
Q

FÍGADO: 7 funções

Certeza que vai calhar

A

➢Produção de proteínas, bílis e substâncias relevantes na coagulação do sangue.
➢Armazenamento de energia importante para os músculos.
➢Regulação de muitas hormonas e vitaminas.
➢Eliminação de medicamentos e toxinas (ex: álcool).
➢Manter a concentração de açúcar no sangue dentro dos valores normais.
➢Filtra o sangue proveniente do estômago e intestinos.
➢Importante na defesa do organismo contra as infeções.

69
Q

DOENÇAS HEPÁTICAS: Cirrose hepática (manifestações e diagnóstico)

A
Manifestações clínicas
• Assintomático;
• Emagrecimento; 
• Cansaço;
• Icterícia; 
• Ascite.

Diagnóstico - análises sanguíneas ou ecografia abdominal.

70
Q

DOENÇAS HEPÁTICAS: Cirrose hepática

A

Progressivamente o fígado vai ficando com mais lesões, podem aparecer os seguintes sintomas:
• Vómitos com sangue (hematémeses -> varizes esofágicas)
• Alterações mentais (encefalopatia hepática),
• Diminuição da resistência às bactérias com infeções muito graves (septicemias, peritonites)

71
Q

DOENÇAS HEPÁTICAS: Abcesso hepático (sinais e sintomas do precesso infeccioso e disfunções hepáticas)

A
Sinais e sintomas do precesso infeccioso:
Febre, calafrios
Tosse
Diaforese
Dificuldade respiratória
Dor
Anorexia
Náuseas e vómitos
Sintomas de peritonite
Sinais e sintomas da disfunção hepática:
Hepatomegalia
Icterícia e prurido
Esplenomegalia
Distenção abdominal e ascite
72
Q

DOENÇAS HEPÁTICAS: Trauma hepático - Manifestações clínicas

A

Sianis de choque (pele pálida, fria e viscosa, diaforese, hipotensão, taquicardia, confusão mental)

Traumatismo compressivo ou fenetrante

73
Q

DOENÇAS HEPÁTICAS: Trauma hepático - Cuidados

A
  • Situação respiratória (frequencia, auscultação, oximetria e gasimetria)
  • Monitorizar sinais vitais de 15 em 15min
  • Pressão arterial média a cada 1h
  • Avaliar balanço hídrico, a cada 1h
  • Hematócrito e hemoglobina diária
  • Exame neurológico em relação a capacidade de resposta e moviemntos, a cada 1h
  • Escala de Gasglow a cada 1h
  • Temperatura, coloração da pele a cada 1h
74
Q

CARCINOMA HEPÁTICO: TRATAMENTO

A
  • Cirúrgico
    Mais indicado nos tumores hepáticos primários, na ausência de metástases à distância, e nos tumores hepáticos metastáticos em que a lesão primária foi ressecada ou é passível de ser ressecada de maneira curativa.
  • Adjuvante - Radioterapia (de eficácia duvidosa) e é limitada pela baixa tolerância do parênquima hepático às radiações.
75
Q

CARCINOMA HEPÁTICO: CUIDADOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS GERAIS

A

➢ Monitorização intensiva
➢ Balanço hídrico e vigilância de hemorragias…
➢ … choque hipovolémico

PRE-OPERATÓRIO
- Ensino: 
Explicar procedimentos do pós-operatório
Exercícios de inspiração profunda
Uso das grades da cama para facilitar mudança de posição sem forças músculos do abdómem
-Prevenção de hemorragias

PÓS-OPERATÓRIO

  • Manutenção adequada das trocas gasosas
  • Estmular mudanças de posição
  • Exercícios inspiratórios profundos
  • Estimular deambulação
  • Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico
  • Verificar pensos
  • Promoçao do bem estar
  • Dieta de baixo sódio e proteínas
76
Q

TRANSPLANTE HEPÁTICO - quando é indicado e normalmente tem sucesso?

A

➢ Atinge sucesso em 80% dos casos, em tudo idêntico aos melhores centros estrangeiros;
➢ De um modo geral, está indicado nos doentes com cirrose hepática em estado avançado (chamada descompensada) e em doentes com carcinoma do fígado.

77
Q

TRANSPLANTE HEPÁTICO: INTERVENÇÕES

A
  • Avaliação clínica, Tipagem grupo sanguíneo e RH, análises, Rx tórax, ECG, Estudos de Histocompatibilidade,…
  • Fármacos específicos (imunossupressores)
  • Cuidados pré e pós operatórios gerais.
78
Q

O que é e qual a função da vesícula?

A

➢ A vesícula é um pequeno saco que se localiza na face inferior do fígado. É onde fica armazenada a bílis que é produzida no fígado;
➢ FUNÇÃO: Lançar a bílis para o intestino delgado através das vias biliares para ajudar a digestão das gorduras.

79
Q

LITÍASE VESICULAR: O que é? Qual a frequencia?

A

➢ DEFINIÇÃO: Presença de um ou mais cálculos (vulgarmente conhecidos por “pedras”) na vesícula biliar.
➢ A litíase biliar é uma condição frequente. Na Europa cerca de 10% das pessoas têm esta condição. É a doença mais comum das vias biliares.

80
Q

LITÍASE VESICULAR: TRATAMENTO

A
  • Cirúrgico (colecistectomia);
  • Médico: fármacos para dissolver os cálculos (ex: ácido ursodesoxicólico) -> pode recidivar;
  • Litotrícia.
81
Q

LITÍASE VESICULAR: PREVENÇÃO

A

• Prevenção de formação de cálculos, o que pode ser conseguido mediante a correção dos fatores de risco como a obesidade, a dieta com excesso de gorduras animais e poucos vegetais e fruta, a falta de exercício físico, a perda rápida de peso, longos períodos de jejum, uso de hormonas e contracetivos.

82
Q

COLECISTITE: O que é?

A

Inflamação/infeção da vesícula biliar devido a colestase (interrupção parcial ou total do fluxo biliar para o duodeno).

Ocasionalmente pode surgir colecistite sem cálculos.

83
Q

COLECISTITE: Manifestações clínicas

A
Início súbito de dor no QSD do abdómen
Dor intensa e constante
Anorexia
Náuseas e vómitos
Febre ligeira a moderada
Diminuição ou ausência de ruidos intestinais
Hipersensibilidade abdominal aguda
Leucocitose
84
Q

COLECISTITE: EXAMES

A

➢ Colangiografia percutânea transhepática (CPT)
➢ Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
➢ Ecotomografia hepatobiliar e pancreática

85
Q

COLECISTITE: Complicações mais frequentes

A
• Colecistite enfisematosa
• Empiema da vesícula
• Gangrena da vesícula
• Perfuração: 
Localizada - levando a abcesso
Peritoneu livre - peritonite
Tubo digestivo - fistula biliar 
• Abcessos subfrénicos
• Pancreatite aguda
86
Q

COLECISTITE: Se tratamento médico

A
➢ Repouso
➢ Dieta zero
➢ Após crise:
Dieta hipolipídica e hipercalórica
Evitar ovos e queijo
Proibido álcool, carne gorda e fritos 
➢ Cuidados em relação à sintomatologia
➢ Administrar terapêutica: Antiespasmódicas
Colestiraminas
Sedativos e anti-histamínicos
87
Q

No que o Pâncreas interfere?

A
  • na digestão de substancias alimentares

- no metabolismo do açúcar

88
Q

Secreções externas do pâncreas (para o duodeno)

A
  • amílase: carbohidratos
  • tripsina: proteínas
  • lípase: gordura
89
Q

Secreções internas do pâncreas (para o sangue)

A
  • insulina – diminui o açúcar no sangue

- glucagon – aumenta o nível de glicose

90
Q

PANCREATITE: O que é?

A

➢ Inflamação aguda produzida pela digestão desse órgão pelas muitas enzimas que ele próprio produz, principalmente a tripsina, e que normalmente são ativas apenas quando chegam ao duodeno.
➢ Recidivante;

91
Q

PANCREATITE: Causas

A

1) Metabólicas
- Álcool
- Hiperlipidémia
- Hipercalcémia
- Drogas

2) Mecânicas
- Litíase biliar
- Traumatismo
- Pós-operatório
- CPRE
- Obstrução do ducto

3) Vasculares
- Periartrite nodosa
- Arteroembolismo

4) Infecciosas
- Víricas (parotidite; hepatite aguda)

92
Q

PANCREATITE: Manifestações clínicas das formas Aguda e Fulminante

A
Dor persistente e intensa
Localizada na região epigástrica
Vómitos
Febre
Achados abdominais (rigidez, hipersensibilidade, distensão, mininuição ou ausência de paristalse)
Na doença fulminante
Sintomas de choque hipovolémico
Dor excruciante
Sinal de Cullen
Insificiência respiratória
Ascite
Oligúria
93
Q

PANCREATITE: Complicações

A

Cardiovasculares:
Hipotensão/choque

Hematológicas:
Leucocitose
Anemia por perda de sangue
Coagulação intravascular disseminada

Respiratórias
Atelectasia, pneumonia, derrame pleural, SDRA

Gastrointestinal:
Hemorragia GI

Renais:
Oligúria e necrose tubular aguda

Pancreáticas:
Pseudo-quistos, abcessos, ascite, necrose

Metabólicas:
Hiperglicemia, hipocalcemia, hiperlipdemia

94
Q

CARCINOMA DO PÂNCREAS: Tipos e prognóstico

A
  • Mais de 90% são malignos
  • Mais frequente no homem
  • Podem surgir:
    Cabeça pâncreas 75%
    Área da ampola
    Corpo 25%
    Cauda
    (insulinomas, gastrinomas, lipomas, glucagenomas, somatostatinomas)
  • Prognóstico muito mau:
    menos de 10% dos casos conseguem sobreviver 5 anos.
95
Q

CARCINOMA DO PÂNCREAS: Sinais e sintomas

A
  • Icterícia obstrutiva ( em 65-80% casos da cabeça)
  • Aumento vesicular
  • Dor no abdómen superior, vaga e difusa inicial com irradiação para as costas e posteriormente forma-se mais persistente
  • Perda de peso (2Kg/mês)
  • Anemia
  • Alterações da glicémia (hiperglicémia)
  • Outra sintomatologia (anorexia, náuseas, vómitos, fezes claras e urina escura)
96
Q

CARCINOMA DO PÂNCREAS: Tratamento

A
  • Cirúrgico
  • Adjuvante:
    Quimioterapia + Radioterapia
97
Q

CARCINOMA DO PÂNCREAS: Normas de cuidados pré e pós operatórios

A

PRÉ:
Proporcionar ensino sobre procedimentos cirúrgicos
Avaliar tempo de protrombina e estudos de coagulação, vitamina K
Avaliar estado de nutrição

PÓS:
Avaliar sinais vitais de hora em hora
Vigiar sinais vitais, balanço hídrico, parâmetros hemodinâmicos
Estar alerta aos sinais de hemorragia ou choque
Vigiar pensos
Manter suporte nutritivo
Estabelecer plano eficaz de tratamento da dor e avaliar de hora em hora
Avaliar peso
Proporcionar apoio ao doente e família e iniciar plano de alta