Diágnostico, patogênese e complicações Flashcards

1
Q

Quantos % da população adulta tem HAS? E dos idosos?

A

30%, 60%

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2
Q

É mais comum em homens ou mulheres? Tem alguma relação hormonal?

A

Mais comum em homens até aprox. 50 anos, quando se iguala ou fica mais comum em mulheres. Efeito protetor do estrogênio.

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3
Q

Qual a definição de HAS?

A

Entidade clínica em que há aumento dos níveis médios da PA que aumenta o risco de DCV no curto e longo prazos, e que justifique intervenção terapêutica (MEDCURSO).

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4
Q

A HAS é mais comum em negros.

A

Verdadeiro.

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5
Q

A HAS é mais grave em negros.

A

Verdadeiro.

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6
Q

Quais as formas de diagnosticar HAS?

A

Aferição na consulta, MAPA, MRPA.

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7
Q

Como diagnosticar HAS na consulta?

A

Média da PA ≥140/90mmHg após duas medidas diferentes, em duas consultas diferentes.
Média de PA ≥140/90mmHg em indivíduos de alto risco CV.
PA ≥180/110mmHg.

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8
Q

Como diagnosticar HAS na MRPA?

A

Média ≥135/85mmHg, fazendo 3 aferições antes do café e antes do jantar por 5 dias, ou 2 aferições antes do café e antes do jantar por 7 dias.

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9
Q

Como diagnosticar HAS na MAPA?

A

≥ 135/80mmHg na vigília;
≥ 130/80mmHg em 24h;
≥ 120/70mmHg no sono.

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10
Q

Condição em que a PA está aumentada no consultório mas normal nas aferições residenciais?

A

Hipertensão do Jaleco Branco.

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11
Q

Condição em que a PA está normal no consultório mas aumentada nas aferições residenciais?

A

Hipertensão mascarada

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12
Q

Hipertensão do Jaleco Branco é fator de risco para desenvolvimento de HAS.

A

VERDADEIRO.

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13
Q

Caracterize Efeito do Jaleco Branco.

A

Elevação de ≥20mmHg na PAS e/ou ≥10mmHg na PAD quando aferida por profissional de saúde.

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14
Q

_______ e _______ devem levantar suspeita de HM.

A

PA limítrofe e hipertensos controlados com LOA.

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15
Q

Defina Hipertensão Isolada.

A

PAS ≥140mmHg e PAD ≤90mmHg.

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16
Q

Defina pré-hipertensão.

A

PAS entre 121 e 139mmHg, e/ou PAD entre 80 e 89 mmHg.

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17
Q

Defina hipertensão episódica.

A

PA ≥140/90mmHg só em algumas aferições fora do consultório.

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18
Q

Qual o cuidado devemos tomar em relação ao tamanho do manguito?

A

Deve ser pelo menos 80% da circunferência do braço do paciente.

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19
Q

Um manguito menor que o necessário pode _______ a PA.

Superestimar/subestimar.

A

Superestimar.

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20
Q

De quanto em quanto tempo o tensiômetro deve ser calibrado?

A

3 em 3 meses

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21
Q

Quais os tamanhos de manguito de acordo com a circunferência do braço?

A

CB: 6-15cm; largura: 5m, comprimento: 12cm (crianças);
CB: 27-34cm; largura: 13cm, comprimento 30cm (adultos);
CB: 35-44cm; largura 16cm, comprimento 38cm (adultos grandes).

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22
Q

Em quais casos devemos aferir a PA em posição ortostática por suspeita de hipotensão postural?

A

Idosos, diabéticos, indivíduos em uso de anti-hipertensivos.

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23
Q

Defina hipotensão postural.

A

Redução de 20mmHg na PAS ou 10mmHg na PAD ao aferir pressão em posição ortostática.

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24
Q

Quando aferir no MMII para ver ITB, no contexto da hipertensão?

A

Se <30 anos, para investigar coarctação de aorta.

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25
Q

Defina pseudohipertensão.

A

Enrijecimento das artérias em idosos, gerando superestimativa da PA.

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26
Q

Qual deve ser a periodicidade da aferição da PA?

A

Trianualmente em adultos saudáveis.
Anualmente em pré-hipertensos.
Em crianças, em todas as consultas de puericultura a partir dos 3 anos.

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27
Q

Quais os estágios da HAS?

A

Pré-hipertensão: 120-139mmHg / 80-89mmHg.
Estágio I: 140-159mmHg / 90-99mmHg.
Estágio II: 160-179mmHg / 100-109mmHg.
Estágio III: ≥180mmHg / ≥110mmHg.

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28
Q

Qual é a avaliação complementar básica no paciente com HAS?

A

EAS, potássio sérico, creatinina sérica e TFG, glicemia de jejum, lipidograma completo, ácido úrico plasmático, ECG.

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29
Q

Quais exames adicionais podem ser feitos na HAS?

A

Raio-X de tórax, ecocardiograma, albuminúria, USG doppler carótida, teste ergométrico, HbAc, USG doppler renal, VOP, RM do encéfalo.

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30
Q

Quando indicar raio-x na HAS?

A

Suspeita de CI, acometimento pulmonar ou aórtico.

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31
Q

Quando indicar ecocardiograma na HAS?

A

Critérios de HVE no ECG, suspeita clínica de IC.

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32
Q

Quando indicar albuminúria na HAS?

A

Diabéticos, portadores de síndrome metabólica ou com 2 ou mais fatores de risco CV.

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33
Q

Quando indicar USG doppler carótida na HAS?

A

Sopro carotídeo, sinais de doença cerebrovascular ou aterosclerótica em outros territórios.

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34
Q

Quando indicar teste ergométrico na HAS?

A

Suspeita de DAC estável, HM ou HF de DAC em pacientes com PA controlada.

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35
Q

Quando indicar a HbAc na HAS?

A

Se glicemia de jejum >99mg/dL; HF de DM2; diabéticos ou obesos.

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36
Q

Quando indicar USG doppler renal na HAS?

A

Em caso de sopro ou massa abdominal.

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37
Q

Quando indicar velocidade de onda de pulso (VOP) na HAS?

A

Hipertensos de médio e alto risco.

38
Q

Quando indicar RM do encéfalo na HAS?

A

Demência ou déficit cognitivo.

39
Q

Hipotetiza-se que a HAS seja iniciada pela retenção de Na+ e H2). Hipersensibilidade ao sódio e o requerimento de maior aumento da PA para causar natriurese pressórica são possíveis explicações.

A

Verdadeiro.

40
Q

SRAA: a angiotensina II tem dois efeitos principais. Quais?

A

Vasoconstrição arterial e venosa, retenção da NA+ e H2O.

41
Q

Quais as tês principais consequências finais do remodelamento a nível microscópico?

A
  1. Arteriosclerose hialina
  2. Arteriosclerose hiperplásica
  3. Microaneurismas de Charcot-Bouchard.
42
Q

Qual das 3 consequências microscópicas se associa a Hipertensão Acelerada Maligna?

A

Arteriosclerose hiperplásica. Causa remodelamento concêntrico e necrose fibrinoide, gerando arteriolite necrosante hipertensiva.

43
Q

O que diferencia a placa de ateroma da estria gordurosa?

A

A placa fibrosa ao redor da placa de ateroma.

44
Q

Quais as 3 principais consequências da aterosclerose?

A

Obstrução gradual do lúmen.
Fraqueza da parede arterial (aneurisma).
Trombose de placa (instabilidade de placa)

45
Q

Qual a repercussão cardíaca mais comum da HAS?

A

Hipertrofia Ventricular Esquerda.

46
Q

Qual os parâmetros da HVE no ecocardiograma?

A

> 116g/m² em homens e >96g/m² em mulheres.

47
Q

O estágio da HAS aumenta proporcionalmente o risco de doença cerebrovascular.

A

VERDADEIRO.

48
Q

Cite uma medida que previne a recorrência ou a evolução para AVE em pacientes com AVE isquêmico e AIT, respectivamente.

A

AAS, 200-325mg por dia.

49
Q

Hemorragia intraparenquimatosa está relacionada à ruptura de quais estruturas?

A

Aneurismas de Charcot-Bouchard.

50
Q

Há 5 doenças cerebrovasculares relacionadas à HAS, cite-as.

A

AVEh, AVEi, AIT, demência vascular e atrofia cerebral por aterosclerose difusa.

51
Q

Qual alteração histopatológica está associada à nefropatia hipertensiva?

A

Arteriosclerose hialina nas artérias aferentes renais (nefroesclerose hipertensiva).

52
Q

Qual é o primeiro sinal de comprometimento renal na HAS?

A

Microalbuminúria (excreção urinária de 30-300mg em 24h de albumina)

53
Q

Qual é o primeiro sinal de comprometimento renal na HAS?

A

Microalbuminúria (excreção urinária de 30-300mg em 24h de albumina).

54
Q

Qual a condição caracterizada por hipertensão acelerada maligna, com progressão em dias a semanas, com arteriosclerose hiperplásica das arteríolas renais + necrose fibrinoide arteriolar?

A

Nefroesclerose hipertensiva maligna.

55
Q

Qual estrutura a fundoscopia analisa na HAS?

A

Arteríolas retinianas.

56
Q

Descreva as classificações de Keith-Wagener-Baker.

A

Grau 1: estreitamento arteriolar.
Grau 2: cruzamento arteriovenoso patológico.
Grau 3: hemorragias/exsudatos retinianos.
Grau 4: papiledema.

57
Q

Quais duas complicações da HAS estão proporcionalmente relacionadas?

A

Retinopatia e nefropatia hipertensivas.

58
Q

Qual aortopatia é associada à HAS?

A

Aneurisma de aorta abdominal.

59
Q

Quais alterações de exames são indicativas de LOA subclínica?

A
ECG com HVE;
ECO com HVE;
Espessura mediointimal carotídea >0,9mm;
Placa de ateroma;
ITB <0,9;
TFG <60ml/min/1,72m²;
Microalbuminúria 30-300mg 24h
60
Q

Qual a causa mais comum de HAS secundária?

A

Doença renal parenquimatosa.

61
Q

Em hipertensão renovascular (HRV) em jovens, a (fibrodisplasia/aterosclerose) é mais comum, e o acometimento é quase sempre (unilateral/bilateral).

A

Fibrodisplasia, unilateral.

62
Q

Em idosos, hipertensão renovascular se associa mais a (fibrodisplasia/aterosclerose) e é mais comum acometimento (unilateral/bilateral).

A

Aterosclerose, bilateral.

63
Q

Quais medicamentos pioram a hipertensão renovascular (estenose de artéria renal)?

A

IECA e Antagonista de angiotensina II.

64
Q

Qual o tratamento de primeira linha para HRV por aterosclerose?

A

IECA+diurético, podendo associar BCC.

65
Q

Quais outros tratamentos de segunda linha para HRV por aterosclerose?

A

Angioplastia percutânea, bypass.

66
Q

Qual o tratamento para HRV por fibrodisplasia?

A

Angioplastia percutânea com balão (sem stent).

67
Q

O que caracteriza a apneia obstrutiva do sono (AOS)?

A

5 ou mais episódios de apneia ou hipopneia por hora de sono.

68
Q

Quais os fatores de risco para AOS?

A

Obesidade, sexo masculino, idade avançada e síndrome metabólica.

69
Q

Qual sinal no MAPA indica AOS?

A

Ausência de diminuição da PA durante o sono.

70
Q

Qual exame usado no diagnóstico de AOS?

A

Polissonografia.

71
Q

Quais os tratamentos possíveis para AOS?

A

Cirurgia de correção de fatores estruturais, perda ponderal e CPAP noturno.

72
Q

Quando suspeitar de hiperaldosteronismo primário?

A

Pacientes com hipocalemia significativa espontânea, ou induzida por diuréticos.

73
Q

Como diagnosticar hiperaldosteronismo primário?

A

Níveis séricos de aldosterona > 15ng/dL + relação Aldosterona/Atividade plasmática da Renina >30.

74
Q

Qual exame é realizado ao ter resultados laboratoriais indicando hiperaldosteronismo primário?

A

TC de abdome, para ver se há adenoma suprarrenal.

75
Q

Qual a conduta para hiperaldosteronismo por adenoma suprarrenal?

A

Ressecção cirúrgica.

76
Q

Qual a conduta para hiperaldosteronismo sem adenoma?

A

Espironolactona.

77
Q

Quais anti-hipertensivos estão contra-indicados em casos de hiperaldosteronismo?

A

Diuréticos tiazídicos.

78
Q

Qual a característica da hipertensão que levanta a suspeita de feocromocitoma?

A

Hipertensão lábil.

79
Q

Qual o exame de triagem para feocromocitoma?

A

Dosagem de catecolaminas e seus metabólitos no sangue ou urina (preferencialmente esta), de 24h.

80
Q

Qual é o metabólito das catecolaminas mais indicado?

A

Metanefrina.

81
Q

Havendo aumento de um dos metabólitos da catecolamina, qual a conduta?

A

TC de abdome (ou RNM) para pesquisar tumor na adrenal.

82
Q

Caso a TC/RNM não aponte tumor suprarrenal justificando feocromocitoma, qual exame é feito?

A

Cintolografia com metil-iodo-benzil-guanidina (MIBG).

83
Q

Qual o tratamento para tumor na suprarrenal causando feocromocitoma?

A

Ressecção cirúrgica.

84
Q

Quais os cuidados pré-operatórios da ressecção cirúrgica do feocromocitoma?

A

Controle pressórico com prazosin (alfa-1-bloqueador) e posterior associação com betabloqueador.

85
Q

Se o feocromocitoma for irressecável, qual a conduta?

A

Droga inibidora da síntese de catecolaminas (alfametiltirosina).

86
Q

Os beta-bloqueadores isoladamente são contraindicados em feocromocitoma.

A

VERDADEIRO.

87
Q

Qual é a causa mais importante de HAS na infância?

A

Coarctação de aorta.

88
Q

O que caracteriza a coarctação de aorta?

A

Obstrução aórtica na porção adjacente ao ligamento arterial.

89
Q

Quais sinais do exame físico falam a favor da coarctação de aorta?

A

Sopro sistólico ejetivo, diferença de pulso e PA entre MMII e MMSS (maior naqueles)

90
Q

Qual exame diagnostica a coarctação de aorta?

A

Ecocardiograma.

91
Q

Qual o tratamento da coarctação de aorta em jovens/crianças?

A

Intervencionista endovascular

92
Q

Qual o tratamento da coarctação de aorta em caso de hipoplasia do arco aórtico?

A

Cirurgia.