Diabetes Flashcards

1
Q

Quando realizar o rastreamento de DM para adultos

A

Acima dos 35 anos ou que tiveram DMG
Ou paciente com sobrepeso/obesidade + 1 fator de risco

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Q

Quais são os fatores de risco que junto ao sobrepeso/obesidade indicam o rastreio para DM

A

Dislipidemia
HMF (1º grau)
sedentarismo
Doenças de grandes vasos
HAS
Resistência insulínica

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3
Q

Quando realizar rastreamento para DM em crianças

A

Acima dos 10 anos ou no início da puberdade
Ou quando apresentar sobrepeso mais dois fatores de risco

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4
Q

Quais são os fatores de risco que são considerados para o rastreamento de DM em crianças

A

Fatores dos adultos
DMG na gravidez
PIG
HMF (2º grau)

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5
Q

Critérios diagnósticos de DM2

A

GJ > 126
TOTG 75 - 2h > 200
Glicada > 6,5

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6
Q

Quais os critérios para pré-DM

A

GJ entre 100 e 125
TOTG 75g em 2h entre 140 e 199
Glicada entre 5,7 e 6,4

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7
Q

Quando não é necessário confirmar o diagnóstico de DM

A

Quando apresentar uma glicemia ao acaso maior ou igual a 200 com a presença de sintomas

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8
Q

Em quais ocasiões a glicemia pode estar falsamente alta

A

Em quadro que aumentam o tempo de vida da hemácia
Anemias carências
Esplenectomia
DRC

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9
Q

Em quais ocasiões a glicemia pode estar falsamente baixa

A

Situações que diminuem a vida da hemácia
Anemias hemoliticas
Transfusão
Hemorragias
Gestação

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10
Q

Quais são as 4 classes de diabetes

A

Autoimune (DM1, LADA)
DM2
Gestacional
Outras (MODY, insuficiência pancreática, hemocromatose)

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11
Q

Como está o peptídeo C na DM 1 e 2

A

DM 1 baixo
DM 2 alto

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12
Q

Quais são os outros tipos de DM por resistência insulínica

A

Infecções crônica (hepC, HIV)
Cirrose
Medicamentos (corticoide, imunossupressores)
Endócrino (cushing, acromegalia, hipertireoidismo, hiperaldosteronismo)

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13
Q

Quais são os outros tipos de DM por defeitos na secreção de insulina

A

Diabetes monogênica (MODY)
Pancreatectomia
Pancreatite crônica
Fibrose cistica
Hemocromatose

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14
Q

Qual a principal característica na DM por Pancreatite crônica e fibrose cistica

A

Primeiro ocorre a falha exócrina

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15
Q

Quando começar o rastreamento para complicações crônicas do DM 1 e 2

A

DM 2- todos logo após o diagnóstico
DM 1- após 5 anos de doença ou na gestação/puberdade

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16
Q

Qual a fisiopatologia da nefropatia diabética

A

Hiperglicemia = sobrecarga renal = hiperfiltracao e aumento do tamanho renal = esclerose dos nefrons = alterações renais estruturais e funcionais

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17
Q

Quais são as lesões histologica encontradas na nefropatia diabética

A

Mais específica =Kimmestrel Wilson (focal com hialinose arteriolar e fibrose do tubulo intersticial)
Mais comum = glomeruloesclerose difusa com expansão mesangial

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18
Q

Como é realizado o diagnóstico de nefropatia diabética

A

2 ou 3 amostras em 3-6 meses com aumento da relação alb/creat
Ou creatinina sérica com diminuição do TFG

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19
Q

Qual o tratamento para nefropatia diabética

A

Controle glicemia, PA e dislipidemia
ISGLT2, IECA ou BRA

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20
Q

Fisiopatologia da retinopatia diabética

A

Hiperglicemia = microaneurismas = exsudatos duros = hemorragia em chama de vela = exsudatos algodonosos = veia em rosário e anormalidades vasculares intrarretinianas

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21
Q

Definição de neuropatia diabética

A

Sinais e sintomas de lesão neurológica desde que excluídas outras causas secundárias

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22
Q

Quais são os 3 principais tipos de neuropatia

A

Radiculopatia (polirradiculopatia)
Mononeuropatia
Difusa (mais comum)

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23
Q

Cite dois tipos de radiculopatia

A

Motora proximal (amiotrofia)
Toraco-lombar

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24
Q

Cite dois exemplos de mononeuropatia

A

Paralisia do 3ºpar sem midriase
Paralisia do nervo ulnar

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25
Quais os dois tipos de neuropatia difusa
Polineuropatia sensitiva Autonômica
26
Quais as duas formas de polineuropatia sensitiva
Crônica (+mais comum) ou aguda
27
Quais são as fibras nervosas lesadas na neuropatia sensitivo motora crônica
Fibras A (mielinicas) - alfa- propriocepção - beta- tato é percepção - delta-dor aguda Fibras C (amielinicas) - dor crônica e calor
28
Quais os tratamentos para neuropatia sensitivo motora crônica
Tricíclicos (amitriptilina, imipramina) , anticonvulsivantes (pregabalina, gabapentina) e inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina (duloxetina, venlafaxina)
29
Quando usar opioide em neuropatia sensitivo motora crônica
Deve ser evitado ao máximo
30
Quais são as fibras atingidas na neuropatia diabética autonômica e o principal nervo atingido
Fibras amielinicas (fibras C) Nervo vago
31
Quais alterações podem ocorrer pela neuropatia diabética autonômica
Cardiovasculares Gastro intestinais Falha na correção da hipoglicemia Disfunção sudoro motora Disfunção uro genital Alteração na função pupilar
32
Quais as principais causas do pé diabético
Alterações vasculares, alterações de neuropatia sensitivo motora e autonômica
33
Características da úlcera neuropática
Indolar, pulsos presentes, calosidades, pele seca, gangrena úmida
34
Características da úlcera isquêmica
Presença de dor, ausência de pulso. Unhas atrofiada, palidez, úlceras secas
35
Antibióticos utilizados em caso de pé diabético simples e grave
Simples - amox-clav Grave - vanco + meropenem
36
Como é feito o rastreamento de pé diabético/neutopatias diabéticas
Exame físico e neurológico com avaliação vascular se >50 anos Monofilamento de 10g Sensibilidade vibratória, termica e dolorosa Reflexos
37
Qual o medicamento adicionar após a Metformina para diabéticos com glicada acima da meta e alto risco cardiovascular
Agonista da GLP1 ou Inibidor da SGLT2
38
Qual medicamento preferencial para diabéticos com glicada fora do alvo e a presença de insuficiência cardíaca ou renal
ISGLT2
39
Meta de LDL para pacientes de risco CV intermediário e alto
Intermediário - < 100 Alto - < 70
40
Quando realizar teste ergométrico em pacientes diabéticos
Acima dos 40 anos Ou acima dos 30 anos se DM2 > 10 anos ou DM1> 15 anos, complicações crônicas importantes ou presença de fatores de risco para DCV
41
Quais são os mecanismos de ação dos antidiabéticos
Sensibilizadores de insulina Secretacogos Incretinomiméticos Espoliadores de glicose
42
Quais são as duas classes de sensibilizadores de insulina
Biguanidas Tiolinedionas
43
Quais são as duas classes de Secretacogos
Sulfonilureias Glinidas
44
Quais são as duas classes de Incretinomiméticos
Agonista de GLP1 Inibidores de DPP4
45
Quais são as duas classes de espoliadores de glicose
Inibidores da SGLT2 Inibidores da alfa glicosilase
46
Principal medicamento da classe das biguanidas. Este medicamento deve ser evitado em:
Metformina Evitar em doença renal e hepática avançada, doença cardiopulmonar grave, doentes críticos ou cirúrgicos
47
Principais efeitos colaterais da Metformina
Intolerância gastro intestinal e deficiência de B12
48
Qual a principal medicação da classe dos tiozolinedionas e seus principais efeitos colaterais
Pioglitazona Aumento do peso Piora da osteoporose Retenção hídrica (piora da IC e do edema macular)
49
Qual o mecanismo de ação dos Secretacogos (sulfonilureias e Glinidas)
Atuam no canal da sulfonilureia das cels beta pancreáticas promovendo a liberação de insulina
50
Exemplos de sulfonilureias
Glibenclamjda Glicazida Glipzida Glimepirida
51
Exemplos de Glinidas
Repaglinida e nateglinida
52
Principal uso das Glinidas
Para controle da glicemia pós refeição, devido a sua rápida ação
53
Os Incretinomiméticos apresentam risco de hipoglicemia, porque??
Não, pois realizam um estímulo à insulina glicose dependente
54
Mecanismo de ação dos Incretinomiméticos
Regulam a via de estímulo à glisose via GLP1 e GIP (hormônios intestinais)
55
Principais exemplos de análogos de GLP1
Liraglutida, semaglitida, dulaglutida
56
Principal vantagem dos análogos de GLP1
Efeito na redução de mortalidade por causas cardiovasculares e por todas as outras causas. E reduz a piora de nefropatias
57
Principais exemplos de IDPP4
Saxagliptina, sitafliptina, vildagliptina, linagliptida e alogliptida
58
Principais problemas da saxagliptina e da alogliptina
Aumentam a hospitalização na ICC
59
Principais exemplos de ISGLT2 e seu mecanismo de ação
Dapaglifozina, empaglifozina e canaglifozina Promove a não reabsorção de glicose no tubulo contorcido proximal
60
Principal vantagem dos ISGLT2
Redução de mortalidade em paciente com DM e alto risco CV, pacientes não DM com DRC e proteinúria e não DM com ICFER
61
Principal efeito colateral dos ISGLT2 é o principal risco
Aumento do risco de ITU Risco de cetoacidosr euglicêmica
62
Qual o mecanismo de ação dos inibidores da alfa glicosilase
Inibem a quebra do carboidrato no interino e promovem a liberação de glicose pelas fezes
63
Dose inicial de insulina de DM1
0,4-0,8 UI/kg Sendo de 50-60% prandial E 40-50% basal
64
Quais são as insulina prandiais
Rápida - regular Ultrarrápida - lispro, glisina e asparte
65
Qual a insulina basal intermediária
NPH
66
Quais as insulinas basais lentas
Detemir e glargina
67
Quais as insulinas basais ultra lentas
Glargina U e degludeca
68
O que é e como calcular o fator de sensibilidade
Representa quanto 1 UI de insulina reduz na glicemia. 1500÷dose total de insulina diária
69
Quando usar o fator de sensibilidade
Para a correção da glicemia pré prandial quando acima da faixa de normalidade
70
Como calcular a contagem de carboidratos e o que está contagem representa
500÷dose total de insulina diária Representa o quanto cada unidade de insulina queima de carboidrato
71
Quando for aplicar NPH e jnsulina regular qual deve ser aspirada primeiro
NPH
72
Quais são as indicações de insulinoterapia na DM 2
Gestante, paciente fora do alvo que precisa de tratamento potente ou não consegue comprar outros hipoglicemiantes e pacientes muito descompensados
73
Quais são as duas hipóteses que devem ser pensadas em quadros de hiperglicemia matinal
Efeito alvorecer (pela elevação do GH pela manhã) Efeito Somogyi (efeito reporte após hipoglicemia da madrugada)
74
Como calcular o insulina basal de um paciente com DM 2
0,1 - 0,2 UI/KG Ou 10UI a noite
75
Quais antidiabéticos orais devem ser retirados após o início da insulinoterapia
Suspender Secretacogos e IDPP4
76
Critérios diagnósticos de CAD
Glicemia > 250 Cetonemia ou cetonuria Acidose metabólica
77
Critérios diagnósticos do Estado Hiperosmolar
Glicemia > 600 Osmolaridade > 320 Ausência de cetoacidose
78
Sintomas de CAD e de EHH
CAD - dor abdominal, náusea, vômito e respiração de kusmaull (rápida e profunda) EHH - sede, rebaixamento do nível de consciência, desidratação, distúrbios eletrolíticos
79
Quais são os principais distúrbios eletrolítico e a fisiopatologia
Com a redução da insulina ocorre a saída de potássio da célula que é espoliado pela urina O ambiente Hiperosmolar extracelular promove a entrada de sódio na celular Os laboratóriais podem estar normais. Mas a realidade é de diminuição de potássio, fósforo, magnésio e sódio
80
Quais os parâmetros de classificação da CAD leve
pH entre 7,3 e 7,25, Bic 18-15 paciente alerta
81
Quais os parâmetros para CAD de gravidade moderada
pH 7,24 - 7,0, Bic 15-10, paciente sonolento
82
Quais o parâmetro para classificação de CAD grave
pH < 7,0, Bic < 10, paciente em estupor ou coma
83
Tratamento das emergências hiperglicemicas
Hidratação - 20ml/kg - 1 hora K > 5,2 = insulina K 3,3 - 5,2 = insulina + reposição de potássio (20-30mEq/L) K < 3,3 - não iniciar insulina e repor potássio (10-20mEq/L)
84
Quais as possíveis doses de realização de insulina regular
0,14UI/kh/h Ou 0,1 bolus + 0,1/kg/k Ou 0,1 UI/kg/h
85
Quando iniciar insulina + soro glicosado
CAD - glic 200/250 EHH - 300
86
Quais os monitoramentos que devem ser realizados nas emergências hiperglicêmicas
Monitorar glicemia a cada 1h Potássio e Faso a cada 2-4h Sódio, CL, GAP a cada 6 h Ureia, cr, mg, P a cada 12h
87
Quando considerar o uso de bicarbonato
Quando pH < 6,9 (controverso) pode considerar não realizar em crianças
88
Critérios para desligamento da bomba de insulina nas emergências hiperglicemicas
CAD - glic<200 + 2 critérios (GAP < 12, Bic < 15, pH >7,3) EHH - glic <300, osm<315 é recuperação do nível de consciência
89
O que fazer antes de desligar a bomba de insulina nas emergências hiperglicemicas
Aplicar insulina SC