Decorebas Flashcards

1
Q

Critérios de Ranson (Pancreatite Aguda Grave) a admissão? (5)

A
  • *L** eucometria > 16000
  • *E** nzima hepática - TGO (AST) > 250
  • *G** licemia > 200
  • *A** ge > 55 anos
  • *L** DH > 350
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2
Q

Critérios de Ranson (Pancreatite Aguda Grave) primeiras 48h (6)?

A

F luid excess (sequestro líquido) > 6 L

E xcess base (BE) < -4

C álcio < 8

H t - queda > 10%

P O 2 < 60 mmHg

U reia - aumento 10 U

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3
Q

Hérnia de Garengeot , definição?

A

Presença do Apêndice Vermiforme / fecal (esteja ele inflamado - apendicite - ou não) dentro do saco herniário inguinal / femoral.

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4
Q

Hérnia de Littré , definição?

A

O divertículo de Meckel faz parte do conteúdo dda hérnia inguinal. Ocorre normalmente no lado direito, devido à sua localização mais comum no íleo terminal.

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5
Q

Hérnia de Richter , definição? Peculiaridade?

A

Borda antimesentérica do intestino delgado é retida dentro do canal inguinal (normalmente associado a um defeito indireto), causando um sofrimento isquêmico sem causar obstrução intestinal.

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6
Q

Hérnia de Spiegel , definição?

A

Perfeito herniário que ocorre na linha semilunar (linha de Spiegel), localizado alguns abaixo da cicatriz umbilical.

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7
Q

Hérnia de Amyand , definição?

A

Presença do apêndice vermiforme inflamado / perfurado ( APENDICITE AGUDA ) no conteúdo da hérnia inguinal. x Hérnia de Garengeot (apendice inflamado ou não).

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8
Q

Hérnia de Grynfelt, definição?

A

Hérnia lombar, localizada no triângulo lombar superior.

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9
Q

Hérnia de Petit, definição?

A

Hérnia lombar, localizada no triângulo lombar inferior.

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10
Q

Intervalo total (em meses) entre a utilização de hemácias lavadas e a aplicação de vacinas vivas injetáveis.

A

0 meses

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11
Q

Intervalo total (em meses) entre a utilização de concentrado de hemácias e a aplicação de vacinas vivas injetáveis.

A

5 meses

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12
Q

Intervalo total (em meses) entre a utilização de sangue total e a aplicação de vacinas vivas injetáveis.

A

6 meses

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13
Q

Intervalo total (em meses) entre a utilização de Plasma ou Plaquetas e a aplicação de vacinas vivas injetáveis.

A

7 meses

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14
Q

Classificação de Gomes.
Qual a faixa etária avalia?

Qual o índice é utilizado?

A

Até 2 anos

Índice P/I

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15
Q

Classificação de Gomes (4)?

A

≥ 90% - Eutrofia

75 – 90% - Desnutrição leve l Grau 1

60 – 75% - Desnutrição moderada l Grau 2

< 60% - Desnutrição grave l Grau 3

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16
Q

Classificação de Waterlow.

Faixa etária?

Quais índices avalia?

A

2 a 10 anos

Dois índidces: E/I e P/E

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17
Q

Classificação de Waterlow (4)?

A

Eutrofia: E/I > 95% l P/E > 90%

  • *Desnutrido atual ou agudo** (desnutrição): E/I > 95% l P/E <90%
  • *Desnutrido crônico** (desnutrição e nanismo): E/I <95% l P/E<90%
  • *Desnutrido pregresso** (nanismo): E/I <95% l P/E > 90%
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18
Q

Classificação de Jelliffe (4)?

Não se conhece a idade.

Peso observado / Peso esperado

A
  1. Desnutrição ou baixo peso - < 90%
  2. Eutrofia - 90 – 110%
  3. Sobrepeso - 110 – 120%
  4. Obesidade - ≥ 120%

Até 130 %: obesidade leve;

130 – 140%: obesidade moderada;

> 140% : obesidade mórbida

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19
Q

Classificação Antropométrica < 5 anos e > 5 anos.

A
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20
Q

Rinite alérgica.

Classificação, quanto a frequência dos sintomas.

A
  • Intermitente

< 4 dias / semana ou < 4 semanas de duração

  • Persistente

4 dias / semana e4 semanas de duração

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21
Q

Rinite alérgica.

Classificação quanto à gravidade dos sintomas.

A

Leve

  • sono normal;
  • sem prejuízo para atividades habituais, esportes, lazer;
  • escola e trabalho normais;
  • sintomas não incomodam.

Moderada a grave (1 ou mais itens)

  • sono anormal;
  • prejuízo para atividades habituais, esportes, lazer;
  • escola e trabalho anormais;
  • sintomas incomodam.
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22
Q

Prova broncodilatadora positiva (asma)?

A

Aumento do VEF1 > 200 ml e (GINA) ou (SBPT) > 12% (ou 7% SBPT) em relação ao valor pré-broncodilatador.

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23
Q

Classificação asma, quanto ao controle clínico (3)?

A
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24
Q

Classificação asma, quanto a gravidade / 2019 (3)?

A
  • Asma leve - etapa 2 (baixa intensidade de tratamento)
  • Asma moderada - etapa 3 (moderada intensidade de tratamento)
  • Asma grave - etapas 4 e 5 (alta intensidade de tratamento)
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25
Q

Tratamento da asma , etapa 2?

A

Asma leve - ETAPA 2

Onde a maioria dos pacientes inicia o tratamento com terapia de manutenção :

  • Dose baixa de IC / opção: antileucotrieno oral (LTRA)
  • alívio imediato dos sintomas: beta 2 agonista inalatório de curta duração (SABA)
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26
Q

Tratamento asma , etapa 3?

A

Asma moderada - ETAPA 3

Pacientes refratários ao esquema 2 ou etapa inicial em pacientes muito sintomáticos:

  • Dose baixa de CI + beta 2 agonista inalatório de longa duração (LABA) (opção: dose média de CI = tratamento de escolha em <11 anos / dose alta; dose baixa de CI + antileucotrieno (LTRA) / teofilina de desaceleração lenta);
  • alívio imediato dos sintomas: beta 2 agonista inalatório de curta duração (SABA)
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27
Q

Tratamento asma , etapa 4?

A

ETAPA 4 : Refratários a etapa 3.

  • IC média / alta dose + beta 2 agonista inalatório de longa duração (LABA) + terceira droga ( antileucotrieno (LTRA) ou teofilina de liberação lenta ou tiotrópio - este em> 12 anos)
  • alívio imediato dos sintomas: beta 2 agonista inalatório de curta duração (SABA)
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28
Q

Tratamento asma , etapa 5?

A

ETAPA 5:

= etapa 4 (três drogas) + quarta droga: corticoide oral (prednisona) ou anti-IgE (omalizumabe) ou anti-IL5 (mepolizumabe ou reslizumabe)

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29
Q

Diagnóstico de DPOC?

A

ESPIROMETRIA: Índice de Tiffeneau (VEF1/CVF) < 70% após uso de broncodilatador.

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30
Q

Estadiamento DPOC?

A
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31
Q

Classificação de Todani (Doença cística da via biliar), tipo l (1a, 1b, 1c)?

A

Cisto tipo I, ou cisto de colédoco clássico - restrito aos ductos biliares extra-hepáticos. Três subtipos:

  • Ia (difuso) - DILATAÇÃO difusa do ducto colédoco e uma expansão pelos ductos biliares extra-hepáticos
  • Ib (focal) - DILATAÇÃO focal do ducto colédoco, sem junção pancreatobiliar anômala;
  • Ic (fusiforme) - DILATAÇÃO fusiforme do ducto colédoco + junção anômala pancreatobiliar
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32
Q

Classificação de Todani (Doença cística da via biliar), tipo ll?

A

DIVERTÍCULO supraduodenal, o qual pode ser encontrado no ducto biliar comum ou no ducto hepático comum.

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33
Q

Classificação de Todani (Doença cística da via biliar), tipo lll?

A

cisto tipo III ou coledococele - envolve a dilatação da porção intraduodenal do ducto biliar comum

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34
Q

Classificação de Todani (Doença cística da via biliar), tipo lV (lVa e lVb)?

A

Formações saculares nas vias intra ou extra-hepáticas, que são divididas em dois subtipos:

  • IVa - dilatações nos ductos biliares intra-hepáticos e extra-hepáticos
  • IVb - dilatações múltiplas apenas nos ductos extra-hepáticos
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35
Q

Classificação de Todani (Doença cística da via biliar), tipo V?

A

Cisto tipo V ou Doença de Caroli envolve uma ou várias dilatações saculares da via intra-hepática, que se comunicam e afetam os ductos de maior calibre. É uma doença autossômica recessiva rara.

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36
Q

Escala de Coma de Glasglow, resposta ocular ?

A

Espontânea - 4

Ao estímulo verbal - 3

Ao estímulo doloroso / à pressão - 2

Nenhuma - 1

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37
Q

Escala de Coma de Glasglow, resposta verbal?

A

Orientado - 5

Conversa confusa / Confuso - 4

Palavras inapropriadas - 3

Sons incompreensíveis - 2

Nenhuma - 1

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38
Q

Escala de Coma de Glasglow, resposta motora?

A

Obedece a comandos - 6

Localiza dor - 5

Movimento de retirada / Flexão normal - 4

Flexão anormal (decorticação) - 3

Extensão (descerebração) - 2

Nenhum (flácido) - 1

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39
Q

Marcadores tumorais, CA 15-3?

A

Câncer de mama, é o mais sensível e específico sendo superior ao CEA (Antígeno Carcinoembrionário).

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40
Q

Marcadores tumorais, CA 125?

A

Câncer de ovário, sendo também útil para câncer de endométrio e endometriose.

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41
Q

Marcadores tumorais, CA 19-9?

A

Trato gastrointestinal:

  • câncer de pâncreas e trato biliar - primeira escolha
  • câncer colorretal - segunda escolha
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42
Q

Macadores tumorais, AFP (alfafetoproteína) (2)?

A
  1. carcinoma de testículo - acompanhamento
  2. carcinoma hepatocelular - diagnóstico
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43
Q

Marcadores tumorais, β-HCG (gonadotrofina coriônica humana)?

A

Tumores de células germinativas (testículo e ovário) - diagnóstico, monitorização e prognóstico

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44
Q

Marcadores tumorais, antígeno carcinoembrionário (CEA)?

A

Câncer colorretal

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45
Q

Marcadores tumorais, calcitonina?

A

Carcinoma medular da tireóide - células C parafoliculares.

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46
Q

Marcador tumoral, β2-Microglobulina?

A

Linfomas não-Hodgkin, sendo índice de prognóstico independente

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47
Q

Marcadores tumorais, NSE (Enolase Neurônio-Específica)?

A

Carcinoma de pulmão de pequenas células - diagnóstico, principalmente na doença extensa

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48
Q

Marcadores tumorais, CA 27.29?

A

Detecção precoce de recorrência de câncer de mama

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49
Q

Marcadores tumorais, CA 50?

A

carcinomas epiteliais - câncer gastrintestinal e de pâncreas.

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50
Q

Marcador tumoral, CA 72.4 (TAG-72)?

A

Carcinomas de trato gastrintestinal (gástrico, cólon, pâncreas e trato biliar) - controle de remissão e recidiva

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51
Q

Marcadores tumorais, cromogranina A (secretogranina I)?

A

Neoplasias endócrinas - feocromocitoma, síndrome carcinóide, carcinoma medular da tireóide, adenoma hipofisário, carcinoma de células ilhotas do pâncreas e na neoplasia endócrina múltipla. O

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52
Q

Marcadores tumorais, telomerase?

A

Câncer de bexiga - quantificada em amostras de urina ou de tecido.

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53
Q

Marcadores tumorais, Cyfra 21.1?

A

Carcinoma de células escamosas - fator de prognóstico ruim no carcinoma de células escamosas do pulmão. Encontrase elevado também em carcinoma pulmonar de pequenas células, câncer de bexiga, de cérvice e de cabeça e pescoço.

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54
Q

Marcadores tumorais, MCA (antígeno mucóide associado ao carcinoma)?

A

Carcinoma mamário - monitorização

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55
Q

Marcadores tumorais, BTA (antígeno tumoral da bexiga)?

A

Tumores uroteliais da bexiga

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56
Q

Citocinas pró-inflamatórias (3) presentes no início da REMIT produzidas pelos macrófagos?

A
  • TNF-alfa
  • Interferon gama
  • IL-1
  • IL-2
  • IL-6
  • IL-8
  • IL-12
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57
Q

Macrófagos ativados, produzem TNF-alfa e diversas citocinas que atuam nos linfócitos. Qual delas promove a diferenciação de linfócitos T helper em linfócitos TH1?

A

IL-12

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58
Q

Interleucinas anti-infalamatórias (2)?

A
  • IL-4
  • IL-10
  • IL-13
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59
Q

Critérios de pancreatite aguda grave (4)?

A

P CR > 150

R anson = 3
A PACHE = 8

D isfunção orgânica - choque, IRA, insuficiência pulmonar com hipoxemia

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60
Q

Interleucina relacionada a produção de plaquetas?

A

IL-11

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61
Q

Interleucina anti-infalamatória responsável pela inibição da produção de TNF-alfa, IL-1, IL-6, proliferação de fibroblastos e da síntese de colágeno?

A

IL-4

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62
Q

Qual interleucina estimula o fígado a produzir reagentes de fase aguda, como a proteína C reativa (PCR) e a síntese de fibroblastos?

A

IL-6 - pró-inflamatória

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63
Q

USG 2º semestre realizado para análise de risco de parto prematuro é a medida do colo, que é considerado curto com qual medida de tamanho?

A

<= 2,5 cm

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64
Q

Aparelho de suspensão pélvico, ligamentos que compõem (3)?

A
  • Ligamentos cardinais ou laterais
  • Ligamentos pubo-vésico-uterinos
  • Ligamentos útero-sacrais
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65
Q

Técnicas cirúrgicas correção de hérnias:

via aberta, sem uso de tela, com reparo imbricado em múltiplas camadas da parede posterior do canal inguinal com sutura contínua ?

A

Shouldice

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66
Q

Técnicas cirúrgicas correção de hérnias:
via aberta, livre de tensão pelo uso de malhas sintéticas ao invés de sutura de suturas tensas de planos músculo-aponeuróticos.

A

Lichtenstein - técnica padrão.

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67
Q

Técnicas cirúrgicas correção de hérnias:

sutura dos chamados tendão conjunto dos músculos oblíquo interno e transverso abdominal no ligamento inguinal?

A

Bassini

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68
Q

Técnicas cirúrgicas correção de hérnias:

abertura da parede posterior ao nível do lingamento inguinal e sutura-se a aponeurose do músculo transverso do abdome ou tendão conjunto ao lingamento inguinal (de Poupart​)?

A

McVay - usada na correção de hérnias femorais.

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69
Q

Técnicas cirúrgicas correção de hérnias:

variação da técnica de McVay, com três linhas de sutura: além da sutura do músculo oblíquio interno ou tendão conjunto do ligamento de Cooper, se faz mais duas linhas de sutura: plicatura da fascia transversalis e uma sutura em forma de U com os músculo oblíquo interno e externo?

A

Andrews

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70
Q

Fórcipe de Simpson, quando usar?

A

Feto em OP/OP

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71
Q

Fórcipe de Kielland, quando usar?

A

Quando feto não está na posição correta (OP/OS), é necessário rotacioná-lo.

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72
Q

Fórcipe de Pipper, quando usar?

A

Parto pélvico - cabeça derradeira

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73
Q

Altura do plano de Lee que é possível utilização do fórcipe?

A

+2

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74
Q

Tempo máximo do 3º período do parto (secundamento)?

A

30 min

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75
Q

Tipos de decida (dequitação) da placenta:
saída de sangue junto com a saída da placenta?

A
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76
Q

Tipos de decida (dequitação) da placenta:
saída de sangue após a saída da placenta?

A
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77
Q

Fios cirúrgicos, classificação em relação a: (1) natureza, (2) número de filamentos e (3) absorção.

Catgut?

A
  1. Natural
  2. Multifilamentar
  3. Absorvível:

Simples: 2-7 dias

Cromado: 15-20 dias

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78
Q

Fios cirúrgicos, classificação em relação a: (1) natureza, (2) número de filamentos e (3) absorção.

Vicryl (Poliglactina 910)?

A
  1. Sintético
  2. Multifilamentar
  3. Absorvível: 60 - 90 dias
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79
Q

Fios cirúrgicos, classificação em relação a: (1) natureza, (2) número de filamentos e (3) absorção.

Algodão?

A
  1. Biológico (origem vegetal)
  2. Multifilamentar
  3. Inabsorvível
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80
Q

Fios cirúrgicos, classificação em relação a: (1) natureza, (2) número de filamentos e (3) absorção.

Nylon (Poliamida)?

A
  1. Sintético
  2. Monofilamentar
  3. Inabsorvível
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81
Q

Quais os 6 tempos do mecanismo do parto?

A

Tempos do parto:

  1. insinuação
  2. descida / progressão
  3. flexão + rotação interna do polo cefalico -
  4. desprendimento do pólo cefalico
  5. rotação externa
  6. desprendimento do tronco -
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82
Q

Qual o 1o tempo do parto?

A

Insinuação - passagem, pelo estreito superior, do maior diâmetro perpendicular à sutura sagital. É necessário que antes ocorra a flexão cefálica, o acavalgamento ósseo e o assinclitismo (cabeça se movimenta, oferecendo uma das metades de cada vez).

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83
Q

Qual o 2o tempo do parto?

A

Descida / progressão - cabeça fetal percorre a distância do estreito superior ao inferior

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84
Q

Qual o 3o tempo do parto?

A

flexão + rotação interna do polo cefalico - ficando o ponto de referência fetal (lambda) / occipto fetal voltado para o pube (OP) materno.

A cabeça descreve um arco de círculo e o grau de rotação varia conforme a variedade de posição

  • nas variedades anteriores = 45º (OEA e ODA)
  • nas variedades transversas = 90º (OET ou ODT)
  • nas variedades posteriores = 135º (OEP ou ODP)
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85
Q

Qual o 4o período do parto?

A

Desprendimento do pólo cefálico - devido a extensão e deflexão da cabeça;

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86
Q

Qual o 5o tempo do parto?

A

Rotação externa - movimento de restituição, objetivando posicionar o diâmetro biacromial (fetal) / cintura escapular coincidindo com o diâmetro antero – posterior do EI (materno)

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87
Q

Qual o 6o tempo do parto?

A

Desprendimento do tronco - desprendimento das espáduas: por um movimento de abaixamento e elevação, primeiro sai a posteior depois a anterior.

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88
Q

O que é composto o Aparelho de Sustentação ou Assoalho Pélvico (2)?

A

Composto por: Diafragma pélvico e Diafragma urogenital

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89
Q

Diafragma pélvico, que sustenta os órgãos abdominais e pélvicos é composto por quais pares de músculos?

A

Músculos: elevadores do ânus e coccígeos

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90
Q

O diafragma urogenital, situado abaixo do diafragma pélvico, é constituído por quais músculos?

A

Músculo transverso profundo do períneo e suas fáscias (4):

 esfíncter estriado do ânus (7)

ísquio-cavernosos (3)

 bulbo cavernosos (2)

transversos superficiais do períneo (4)

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91
Q

Escore de APGAR, o que é avaliado (5)?

A

O exame avalia 5 aspectos:

  1. frequência cardíaca,
  2. esforço respiratório,
  3. tônus muscular,
  4. irritabilidade reflexa
  5. coloração da pele

Cada item pontuado de 0 a 2, conforme mostra a tabela.

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92
Q

Fundoplicatura, técnicas:
Nissen?

A

Reparo 360º - fundoplicatura total

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93
Q

Fundoplicatura, técnicas:
Toupet-Lindt?

A

Válvula posterior a 270º - fundoplicatura parcial

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94
Q

Fundoplicatura, técnicas:
Dor?

A

Válvula anterior 180º - fundoplicatura parcial

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95
Q

Fundoplicatura, técnicas:
Thal?

A

Válvula anterior 90º - fundoplicatura parcial

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96
Q

ASA l?

A

Paciente normal e hígido

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97
Q

ASA II ?

A

Paciente com doença sistêmica de grau leve:
Tabagista; ingestão alcoólica maior do que mínima; obesidade; diabetes bem controlado; hipertensão arterial bem controlada; doença pulmonar leve

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98
Q

ASA III ?

A

Paciente com doença sistêmica grave, não incapacitante:
Diabetes, hipertensão mal controlada; história distante de IM, AVC, AIT, stent cardíaco; DPOC; nefropatia terminal; hepatite ativa; marca-passo implantado; fração de ejeção abaixo de 40%; anomalias metabólicas congênitas

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99
Q

ASA IV?

A

Paciente com doença sistêmica grave que é uma constante ameaça à vida:

Histórico recente de IM, AVC, AIT, stent cardíaco; isquemia cardíaca atual ou grave disfunção valvar; ICD implantado; fração de ejeção abaixo de 25%

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100
Q

ASA V?

A

Paciente moribundo que não se prevê sobreviver sem cirurgia:
Aneurisma abdominal ou torácico roto; sangramento intracraniano com efeito de massa; isquemia intestinal em face de cardiopatia significativa

101
Q

ASA VI ?

A

Paciente já declarado em morte cerebral, cujos órgãos serão removidos para transplante.

102
Q

Úlceras gástricas, localização, cloridria e tratamento:

tipo 1?

A

localização: pequena curvatura

cloridria: normo ou hipocloridria
tratamento: gastrectomia distal / antrectomia + anastomose Billroth 1

103
Q

Úlceras gástricas, localização, cloridria e tratamento:

tipo 2?

A

localização: corpo gástrico e duodenal

cloridria: hipercloridria
tratamento: gastrectomia distal / antrectomia (Billroth ll) + vagotomia troncular

104
Q

Úlceras gástricas, localização, cloridria e tratamento:

tipo 3?

A

localização: pré-pilórica

cloridria: hipercloridria
tratamento: gastrectomia distal / antrectomia (Billroth ll) + vagotomia troncular

105
Q

Úlceras gástricas, localização, cloridria e tratamento:

tipo 4?

A

localização: parte alta da pequena curvatura, próxima a junção esôfago-gástrica

cloridria: normo ou hipocloridria
tratamento: gastrectomia subtotal + Y de roux (Cirurgia de Csende)

106
Q

Localização das úlceras gastroduodenais que mais perfuram?

A

Parede anterior do bulbo duodenal

107
Q

Localização das úlceras gastroduodenais que mais sangram?

A

Parede posterior do bulbo dudenal - proximidade com artéria gastroduodenal

108
Q

Critérios diagnósticos para Síndrome metabólica (5)?

A

Número de alterações ≥ 3 de:

  • Glicose ≥ 100 mg/dL ou em tratamento para hiperglicemia
  • HDL-colesterol:
  • *Homens e adolescentes*: < 40 mg/dL** ou em tratamento para HDL baixo
  • *Mulheres: < 50 mg/dL** ou em tratamento para HDL baixo
  • Triglicérides ≥ 150 mg/dL ou em tratamento para triglicérides elevados
  • Hipertensão ≥ 130 x 85 mmHg ou em tratamento medicamentoso para HAS
  • Obesidade Cintura ≥ 102 cm para homens ou ≥ 88 cm para mulheres (adolescentes 10 -16 anos* -> CC ≥ p90 = critério obrigatório + outros 2 critérios acima)
109
Q

Primeiro parâmetro a alterar em resposta ao tratamento da anemia ferropriva, em quanto tempo?

A

Reticulocitose - 72 a 96 horas - indica que medula está respondendo a administração de ferro exógeno

110
Q

Tratamento anemia ferropriva, quanto tempo demora para inicio de aumento dos seguintes parâmetros:

Hemoglobina e Hematócrito?

A

Hb = 2 semanas

Ht = 2 meses

111
Q

Quanto tempo manter o tratamento da anemia ferropriva com ferro exógeno após a normalização do Ht?

A

3-6 meses

112
Q

Quando finalizar tratamento da anemia ferropriva com ferro exógeno?

A

Quando reposição dos estoques de ferro estiverem satisfatórias = Ferritina > 100

113
Q

Quais são as 7 grandes classes dos antidiabéticos orais?

A
  1. Sulfoniuréias
  2. Meglitinidas
  3. Biguanidas
  4. Inibidores da alfa-glicosilase
  5. Glitazonas
  6. Gliptinas (inibidoras da DDP4)
  7. Inibidores SGLT2
114
Q

Antidiabéticos orais: Sulfoniuréia (Glibenclamida, glicazida, glimepirida), mecanismo de ação e dois principais efeitos colaterais?

A

Secretagogo (igual as glinidas) - > aumento da insulina (aumento de peso), independente de refeição -> hipoglicemia.

115
Q

Antidiabéticos orais: Biguanida (metformina), mecanismo de ação, principal efeito colateral, principal vantagem?

A

Diminui a quantidade de glicose liberada pelo fígado.

Desconforto abdominal / diarreia

Perda de peso

116
Q

Antidiabéticos orais: Meglitinidas / glinidas (repaglinida, nateglinida), mecanismo de ação e principal efeito colateral?

A

Secretagogos (igual a sulfoniureia), aumento da liberação de insulina logo após as refeições -> hipoglicemia (menos que a sulfoniureia).

117
Q

Antidiabéticos orais: inibidores da alfa-glicosilase (acarbose), mecanismo de ação e principal efeito colateral?

A

Inibe glicosidase intestinal, retardando absorção de carboidratos.

Flatulência (meteorismo) / dor abdominal / diarreia

118
Q

Antidiabéticos orais: glitazonas (pioglitazona, rosiglitazona), mecanismo de ação e principais efeitos colaterais (3)?

A

Ligação no receptor PPAR gama (que regula transcrição de GLUT 4) -> Aumento da sensibilidade à insulina (diminuição da resistência a insulina) em músculo, adipócito e hepatócito = sensibilizadores da insulina)

Retenção hídrica, anemia e ganho de peso

119
Q

Antidiabéticos orais: Gliptinas (Sitagliptina, Vildagliptina, Saxagliptina, Linagliptina), mecanismo de ação ?

A

Inibidores DPP4 (enzina que inativa o GLP1)-> Aumento de GLP-1 -> aumento da síntese e secreção de insulina (de forma glicose dependente), além de reduzir o glucagon.

120
Q

Antidiabéticos orais: Incretinomiméticos (Exenatida, Liraglutida), mecanismo de ação ?

A

Ação semelhante as gliptinas (inibidores do DPP4).

Análogos do GLP1 = aumento da síntese e secreção de insulina, além da redução de glucagon.

121
Q

Antidiabéticos orais: Inibidor de SGLT2 (Dapagliflozina, Empagliflozina), mecanismo de ação e principais efeitos colaterais (2)?

A

Inibe o canal que reabsorve glicose nos rins (SGLT2) -> redução da absoção de glicose -> aumento da excreção de glicose pelos rins.

Infecção genital/urinária e Poliúria

122
Q

Classificação de Risco dos Medicamentos para Uso na Gravidez
de acordo com a FDA (Food and Drug Administration):

categoria A?

A

Estudos em mulheres não demonstraram risco para o feto no primeiro e demais trimestres;

123
Q

Classificação de Risco dos Medicamentos para Uso na Gravidez
de acordo com a FDA (Food and Drug Administration):

categoria B?

A

Estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas não há estudos no ser humano;

CAUTELA

124
Q

Classificação de Risco dos Medicamentos para Uso na Gravidez
de acordo com a FDA (Food and Drug Administration):

categoria C?

A

Relatos em animais revelaram efeitos adversos no feto. Não há estudos controlados em mulheres e animais. Os fármacos devem ser ministradas somente se o benefício justificar
o potencial teratogênico.

RISCO

125
Q

Classificação de Risco dos Medicamentos para Uso na Gravidez
de acordo com a FDA (Food and Drug Administration):

categoria D?

A

evidência positiva de risco fetal e humano, porém os benefícios do uso em gestantes podem ser aceitáveis;

ALTO RISCO

126
Q

Classificação de Risco dos Medicamentos para Uso na Gravidez
de acordo com a FDA (Food and Drug Administration):

categoria X?

A

Estudos em animais ou seres humanos revelaram efeitos deletérios sobre o feto que ultrapassam os benefícios.

PERIGO

127
Q

Mallampati 2?

A

Palato duro e mole, parte superior das tonsilas e úvula visíveis.

128
Q

Mallampati 3?

A

Palato duro, palato mole e base da úvula visíveis.

129
Q

Mallampati 4?

A

Apenas palato duro visível.

130
Q

Mallampati 2?

A

Palato duro e mole, parte superior das tonsilas/amigdalas e úvula visíveis.

131
Q

Escore de alvarado, utilizado na triagem de crianças e adolescentes com suspeita diagnóstica de apendicite aguda, é dividido em três grupos, quais são?

A

Sintomas

Sinais

Laboratório

132
Q

Escore de Alvarado, quais são os sintomas e pontuações respectivas?

A

Migração da dor - 1 pt

Anorexia - 1 pt

Náuseas e/ou vômitos - 1 pt

133
Q

Escore de Alvarado, quais são os sinais e pontuações respectivas?

A

Defesa de parede no QID do abdome - 2 pt

Dor a descompressão - 1 pt

Elevação de temperatura - 1 pt

134
Q

Escore de Alvarado, quais são as alterações laboratoriais e pontuações respectivas?

A

Leucocitose - 2 pt

Desvio à esquerda - 1 pt

135
Q

Índice de risco cardíaco revisado (RCRI), utilizado para estimar o risco de um evento miocárdico peri e pós-operatório imediato, é composto por quais variáveis independentes (6)?

A
  1. Cr sérica pré-operatória > 2 mg/dl
  2. DM insulinodependete
  3. História de insuficiência cardíaca
  4. História de doença cerebrovascular
  5. História de doença arterial coronariana
  6. Cirurgia de alto risco (intratorácica, intraperitoneal e vascular suprainguinal)
136
Q

Valor normal do Índice de líquido amniótico (ILA) ao USG?

A

8 - 18 cm

137
Q

Mioarritmia oculomastigatória. Qual a patologia? Como é feito o diagnóstico? E o tratamento?

A

Doença de Whipple

EDA: biópsia de duodeno = macrófagos PAS positivos

Bifásico:
Ceftriaxone / meropenen IV (2 semanas) -> Bactrin (1 ano)

138
Q

Sinais de alarme da dengue (9)?

A
  1. dor abdominal intensa e contínua;
  2. vômitos persistentes;
  3. hipotensão postural e/ou lipotímia;
  4. hepatomegalia >2 cm do rebordo costal
  5. sangramento de mucosas
  6. sonolância e/ou irritabilidade;
  7. acúmulo de líquido - ascite, derrame pleural e/ou pericárdico;
  8. aumento progressivo do hematócrito;
  9. queda abrupta de plaquetas;
139
Q

Classificação SDRA (3)?

A

P/F = PaO2/FiO2

140
Q

Algoritmo taquicardias - 5 perguntas?

A
141
Q

Intoxicações levando a miose, agentes causadores?

A

Efeito parassimpático / síndrome hipercolinérgica (anticolinesterásicos) = Carbamatos

142
Q

Intoxicações levando a midríase, agentes causadores (2) ?

A

Agentes simpatomiméticos = Cocaína

Anticolinérgicos = tricíclicos: midríase + xerostomia (boca seca)

143
Q

Escore de Wells, quais os parâmetros analisados (7)?

A
144
Q

Cálculo renal + hematúria + piúria + pH alcalino. Causa? Qual tipo de cálculo se forma? Composição?

A

Proteus mirabillis = bacilo gram negativo produtor de UREASE (alcaliniza a urina)

Cálculo CORALIFORME, contituído por ESTRUVITA

145
Q

Mulher, 46 anos, cisto solitário, paredes finas e bem delimitadas em parênquima pancreático (porção distal), com septações finas e rebordo de calcificação circundante (calcificação periférica), sem comunicação com o ducto pancreático. Diagnóstico? Tratamento?

A

Neoplasia cística mucinosa (NCM)

Ressecção - risco de malignização

Não necessita de acompanhamento após cirurgia.

146
Q

Mulher, 55 anos, pequenos cistos multiloculados, em “favo de mel”, com calcificação/cicatriz central e septos radiantes, dando aparência de queimadura de sol/ “estrelada”, em parênquima pancreático, sem comunicação com o ducto pancreático. Diagnóstico? Tratamento?

A

Neoplasia cística serosa (NCS)

Acompanhamento

Tratamento cirúrgico somente se sintomático e/ou dúvida diagnóstica.

147
Q

Lesão expansiva nodular, geralmente infiltrativa, com contornos e limites irregulares, podendo invadir ductos biliares e causar obstrução a montante, em parênquima pancreático. Diagnóstico?

A

Adenocarcinoma ductal

148
Q

Homem, 65 anos, pancreatite aguda recorrente, lesão cística em parênquima pancreático (cabeça do pâncreas) que se
comunica com o ducto pancreático
e promovedilatação do
mesmo. Diagnóstico? Tratamento?

A

Neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPMN)

Se acometimento de ducto principal -> Ressecção - risco de malignização (maior quando afeta o ducto principal) + Acompanhamento pós-cirúrgico

149
Q

Paciente com história de pancreatite (> 4 semanas) ou traumatismo, apresentando lesão cística em parênquima pancreático, sem revestimento epitelial, com fluído cístico rico em enzimas pancreáticas e com comunicação com o ducto pancreático. Diagnóstico? Tratamento?

A

Pseudocisto pancreático

São benignos e muitas vezes regridem espontaneamente (sem necessidade de intervenção, a menos que sejam sintomáticos.

150
Q

Síndrome compartimental abdominal, diagnóstico?

A

Pressão intrabdominal (PIA) > 20 mmHg (27 cm H20) ou (PAM - PIA < 60) + lesão de um ou mais orgãos

151
Q

Hipertensão intrabdominal (HIA), classificação (4) ?

A

Grau I - 12 – 15 mmHg

Grau II - 16 – 20 mmHg
———Síndrome compartimental abdominal—————

Grau III - 21 – 25 mmHg

Grau IV - > 25 mmHg

152
Q

Síndrome compartimental abdominal, quando indicar tratamento cirúrgico (descompressão com peritoneostomia)?

A

HIA grau 4

HIA grau 3 - se:

  • abdome tenso + oligúria + sinais de disfunção ventilatória importante.
  • TCE grave + hipertensão intracraniana (HIC) - síndrome compartimental abdominal piora a HIC

Se não, tratamento conservador: posição supina, reposição volêmica cuidadosa, drenagem de coleções intrabdominais.

153
Q

Lesão abdominal na criança = Neuroblastoma x Tumor de Wills. Diferença?

A

Tumor de Wills = não ultrapassa a linha média, metástase pulmonares, massa lisa sem calcificação, bom estado geral.

Neuroblastoma = ultrapassa linha média, opsclonia / mioclonia, metástases óssea, massa irregular com calcificação grosseira, mal estado geral.

154
Q

Reação periosteal + neoformação óssea. Diagnóstico? Dois principais tipos? Faixa etária? Imagem característica a radiografia de tórax da reação periosteal?

A

Tumor ósseo maligno:

  1. Sarcoma de Ewing = 5 a 15 anos, “casca de cebola”
  2. Osteosarcoma = 15 a 20 anos, “raios de sol” e “triângulo de Codman”
155
Q

Retinopatia diabética. Não-proliferativa, fases e suas características?

A

RD não-proliferativa:

Leve:

  • microaneurismas (alteração mais precoce) - pequenos pontos vermelhos
  • exudatos duros - pequenos pontos amarelos (material lipoproteináceo extravasado)
  • pequenas hemorragias em “chama de vela”

Moderada:

  • exudatos algodonosas - manchas brancas (microinfartos retinianos)
  • veias em conta de rosário (veias tortuosas e dilatadas) em um quadrante
  • hemorragias intrarretinianas numerosas

Grave (pré-proliferativa):

  • hemorragias intrarretinianas nos quatro quadrantes e/ou veias em conta de rosário em pelo menos dois quadrantes e/ou alterações microvasculares intrarretinianas (IRMAS) em pelo menos um quadrante
  • duplicações venosas
  • veias em “formato ômega”
156
Q

Retinopatia hipertensiva. Classificação segundo Keith-Wegener e suas características?

A
  1. estreitamento arteriolar (paredes espessam), reflexo luminoso alterado (aspecto de “fio de cobre”)
  2. cruzamentos arteriovenosos (AV) patológicos (artérias espessadas ficam “pesados” -> artérias comprimem as vênulas subjacentes - paredes mais finas). Inicialmente a veia adquire fica tortuosa (formato de S - Sinal de Salus). Posteriormente vênulas ficam afiladas a medida que chegam no local no cruzamento e depois do cruzamento recuperam seu calibre (formando duas “pontas de lapis” -> Sinal de Gunn).
  3. manchas algodonosas(infartos retinianos),hemorragias em “chama de vela”
  4. papiledema

Obs: tem-se menos exudatos se comparado com a retinopatia diabética

157
Q

Retinopatia diabética proliferativa, característica?

A

Formação de neovasos - neovascularização.

158
Q

Constipação funcional, Critérios de Roma IV?

A

Crianças < 4 anos, sintomas por > 4 semanas, presença de 2 ou mais características:

  1. Duas ou menos evacuações por semana
  2. história de retenção fecal excessiva
  3. história de evacuação dolorosa ou endurecida
  4. presença de grande massa fecal no reto
  5. história de fezes com grande diâmetro / volumosas, capazes de obstruir o vaso sanitário
  6. Em crianças que já possuem controle esfincteriano: ocorrência de pelo menos um episódio semanal de de incontinência fecal
159
Q

Desdobramento FIXO da segunda bulha + sopro sistólico em foco pulmonar. Diagnóstico? Explicação para o sopro?

A

Comunicação interatrial

Excesso de volume câmaras direitas - hiperfluxo pulmonar (válvula) -> estenose relativa -> sopro

160
Q

Sopro em maquinaria, contínuo. Diagnóstico?

A

Persistência do canal arterial

161
Q

Gestante, a partir de qual valor de Coombs indireto positivo é indicado início da avalição de anemia fetal? Como é feita? A partir de qual valor é considerado anemia? Conduta?

A

Coombs indireto > 1/8

Método não invasivo - Dopplevelocimetria de ACM:

  • > 1,29 a 1,5 múltiplos da mediana (MOM) = anemia leve -> repetir doppler ACM
  • > 1,5 MOM = anemia grave -> condorcentese (p/ avaliar Ht e necessidade de trasnfusão por cordocentese)
162
Q

Perfil biofísico fetal, 5 parâmetros que avalia?

A
  1. Cardiotopografia
  2. Tonus fetal
  3. Movimentação fetal
  4. Volume de líquido amniótico
  5. Movimento respiratório fetal

Realizado por 30 minutos, cada parâmetro é atribuido nota de 0-2 (normal), totalizando 10 pontos.

163
Q

Quai são as cinco fases do luto, propostas por Elisabeth Kubler-Ross?

A

Fase 1) Negação

Seria uma defesa psíquica que faz com que o indivíduo acaba negando o problema, tenta encontrar algum jeito de não entrar em contato com a realidade seja da morte de um ente querido ou da perda de emprego. É comum a pessoa também não querer falar sobre o assunto.

Fase 2) Raiva

Nessa fase o indivíduo se revolta com o mundo, se sente injustiçada e não se conforma por estar passando por isso.

Fase 3) Barganha

Essa é fase que o indivíduo começa a negociar, começando com si mesmo, acaba querendo dizer que será uma pessoa melhor se sair daquela situação, faz promessas a Deus. É como o discurso “Vou ser uma pessoa melhor, serei mais gentil e simpático com as pessoas, irei ter uma vida saudável.”

Fase 4) Depressão

Já nessa fase a pessoa se retira para seu mundo interno, se isolando, melancólica e se sentindo impotente diante da situação.

Fase 5) Aceitação

É o estágio em que o indivíduo não tem desespero e consegue enxergar a realidade como realmente é, ficando pronto pra enfrentar a perda ou a morte.

164
Q

Índice de reticulócitos corrigido (IRC), como calcular?

A

IRC = Ht/40 x % reticulócitos ou Hb/15 x % reticulócitos

165
Q

Índice de produção reticulocitária (IRP), quando calcular? como é feito o cálculo?

A

Quando Ht < 30%

IRP = IRC/2

166
Q

Anemia hiperproliferativa x hipoproliferativa, como diferenciar?

A

Hiperproliferativa = reticulócitos > 2

Hipoproliferativa = reticulócitos < 2

167
Q

O índice de gravidade da TC (CTSI) é baseado nos achados de uma TC com contraste intravenoso para avaliar a gravidade da pancreatite aguda. Como ele é calculado?

A

CTSI:

Classificação da pancreatite (pontuação de Balthazar):

  • A: pâncreas normal: 0
  • B: aumento do pâncreas: 1
  • C: alterações inflamatórias no pâncreas e gordura peripancreática: 2
  • D: coleção de líquido peripancreático único mal definida : 3
  • E: duas ou mais coleções de líquido peripancreático mal definidas: 4

Necrose pancreática

  • nenhum: 0
  • ≤30%: 2
  • > 30-50%: 4
  • > 50%: 6

A pontuação máxima que pode ser obtida é 10.

CTSI = escore de Balthazar + necrose pancreática:

0-3: pancreatite aguda leve

4-6: pancreatite aguda moderada

7-10: pancreatite aguda grave

168
Q

De acordo com a Sociedade Européia de Endoscopia Ginecológica, como são classificados miomas submucosos?

A

Avalia o grau de penetração do mioma submucoso no miométrio:

Nível 0 - totalmente na cavidade uterina, sem componente intramural

Nível 1 - com componente intramural, porém > 50% do mioma se encontra na cavidade uterina

Nível 2 - com componente intramural, porém > 50% do mioma no miométrio

169
Q

SIAD. Diagnóstico? Conduta?

A

Hiponatremia euvolêmica

Restrição hídrica

170
Q

Síndrome da fragilidade no idoso. Critérios diagnósticos (5)?

A

3 devem estar presentes:

  1. perda de peso
  2. força diminuída
  3. atividade física reduzida
  4. redução da velocidade da marcha
  5. fadiga
171
Q

Alvos laboratorial no paciente diabético?

  • Hba1C
  • Triglicerídeos
  • HDL
  • Glicemia pré-prandial
  • Glicemia pós-prandial
A
  • Hba1C < 7%
  • Triglicerídeos < 150
  • HDL: mulheres >= 50 e homens >= 40
  • Glicemia pré-prandial 80 - 130
  • Glicemia pós-prandial < 180
172
Q

Quais os 3 critérios de Light, utilizado para diferenciar exudato de transudato?

A

Exudato, pelo menos um:

  1. Proteínas totais do LP/ Soro > 0,5
  2. LDH pleural / Soro > 0,6
  3. Nível absoluto LDH > 2/3 do limite superior normal LDH soro
173
Q

Causas de transudato (líquido pleural)?

A
  1. ICC
  2. Hipoalbuminemia
  3. Doença hepática
174
Q

Principal acidente ofídico no país? Qual seu representante?

A

B otrópico = B rasil

Jararaca, mais frequente ofídico no país.

175
Q

Principais características (2) do acidente botrópico?

A

Sintomas locais = ação proteolítica intensa do veneno

DOR local + CIVD com SANGRAMENTO

176
Q

Principais características (2) do acidente crotálico? Qual seu representante?

A

Sem dor local e CIVD sem sangramento (diferentemente do botrópico)

RABDOMIÓLISE = aumento de CPK + IRA

Neutrotoxicidade PARALÍTICA (ex: ptose palpebral)

C rotálico = C ascavel (principalmente no nordeste)

177
Q

Fios cirúrgicos, classificação em relação a: (1) natureza, (2) número de filamentos e (3) absorção.

Seda?

A

= Algodão

  1. Biológico (origem animal)
  2. Multifilamentar
  3. Inabsorvível
178
Q

Nyhus tipo 1?

A

Hérnia indireta com anel inguinal preservado (< 2cm)

179
Q

Intubação com sequência rápida (assistida por drogas), que permite uma intubação rápida e não traumática, quando é indicada?

A

Pacientes com risco de aspiração com a indução da anestesia:

  • pacientes com estômago cheio
  • portadores de doenças gastrointestinais
  • situações de aumento da PIA
  • grávidas após 20 semanas
180
Q

Atresia de esôfago, classificação de Gross?

A
181
Q

Medicação utilizada para manutenção do canal arterial patente nos casos de cardiopatias congênitas (transposição dos grandes vasos) dependentes desse tipo de cirurculação para não evolução para choque?

A

Prostaglandinas

182
Q

Enurese noturna secundária, definição?

A

Enurese iniciada após um périodo maior de 6 meses de continência -> necessário investigação de alterações orgânicas ou psiquiátricas subjacentes.

183
Q

Classificação de Lasmar histeroscópica para miomas, quais as pontuações e respectivas condutas?

A

0 - 4 = cirurgia histeroscópica de baixa complexidade

5 e 6 = cirurgia histeroscópica complexa = realizar cirurgia em dois tempos ou fazer uso prévio de análogo de GnRh.

7 - 9 = avaliar outra via cirúrgica

184
Q

Qual tocolítico com menos efeitos colaterais?

A

Atosiban - antagonista direto do receptor de ocitocina

185
Q

Aborto retido, qual a faixa limite para se indicar realização direta de esvaziamento uterino (AMIU / curetagem)? A partir dessa faixa, qual a conduta?

A

< 12 semanas =

Misoprostol para expulsão fetal, depois esvaziamento uterino.

186
Q

Uma das formas utilizadas para preenchimento de prontuários é o registro clínico orientado a problemas (SOAP), o que a sigla significa?

A

S ubjetivo - queixas do paciente

O bjetivo - dados positivos e negativos nos exames físico e complementares

A valiação - diagnóstico provável, a partir dos dados acima

P lano - cuidados ou condutas

187
Q

NR (Norma reguladora) 32?

A

Segurança e saúde no trabalho em saúde

188
Q

NR (Norma reguladora) 15?

A

Atividades e operações insalubres

189
Q

NR (Norma reguladora) 6?

A

Equipamentos de proteção individual (EPI)

190
Q

Acidose metabólica com ânion gap normal, qual o seu valor normal e como ela é classificada?

A

AG = 8-12

Acidose metabólica hiperclorêmica

191
Q

Acidose metabólica com ânion gap aumentado, quais as quatro principais causas?

A

Produção de ácidos aumentada:

  • Cetoacidose: diabética, alcoolica, jejum
  • Acidose lática
  • Intoxicações - salicilatos, metanol, etilenoglicol

Redução na excreção de ácidos:

  • Insuficiência renal (aguda ou crônica) - Uremia
192
Q

Acidose tubular renal tipo 1, local de acometimento no rim? Causa? Fisiopatologia? Como está o K+ sérico, TFG e o ph urinário?

A

Distal - túbulo distal e coletor

Hereditária x Adquirida (Sínd. Sjogren, nefropatia por analgésicos, nefrocalcinose por hipertireoidismo ou hiperparatireoidismo)

Diminuição da atividade da H+-ATPase = redução da secreção ácida / acidificação urinária + redução na secreção de amônio

K+ baixo

TFG normal

Ph urinário alto (>5,5)

193
Q

Acidose tubular renal tipo 2, local de acometimento no rim? Causa? Fisiopatologia? Como está o K+ sérico, TFG e o ph urinário?

A

Proximal

Hereditária x Adquirida (Mieloma Múltiplo, Amiloidose, intoxiação por chumbo, rejeição transplante renal)

Defeito na reabsorção de bicarbonato (HOC3-)

K+ baixo

TFG normal

Ph urinário baixo / ácido (<5,5)

194
Q

Acidose tubular renal tipo 4, causa? Fisiopatologia? Como está o K+ sérico, TFG e o ph urinário?

A

DM, SIDA, drogas: AINES, IECA, ciclosporina, esporonolactona, trimetropim, pentamidina

Hipoaldosteronismo hiporreninemico ou hiporesponsividade tubular renal a aldosterona (mineralocorticoide)

K+ aumentado

TFG reduzida

Ph urinário ácido (<5,5)

195
Q

Cefaleia de grande intensidade no terço inferior da face + sensação de “choque elétrico” no local. Diagnóstico? Outra patologia muito associada? Tratamento?

A

Neuralgia do trigêmio (5º par)

Esclerose Múltipla

Carbamazepina - anticonvulsivante

196
Q

Câmara cardíaca mais:

  • anterior / próxima ao externo - mais susceptível a lesão no trauma contuso de tórax
  • posterior - melhor vizualizada no ECO transesofágico?
A

anterior = Ventrículo direito (VD)

posterior = Átrio esquerdo (AE)

197
Q

Manchas hipocrômicas em forma de folhas e angiofibromas faciais. Diagnóstico?

A

Esclerose tuberosa

198
Q

Bossa sanguínea x Cefalohematoma, qual a diferença?

A

Bossa sanguínea = não respeita de linha de sutura

Cefalohematoma = hemorragia subperióstea -> respeita a linha de sutura

199
Q

Hipoglicemia neonatal (primeiras 24h), diagnóstico e condutas?

A

Sintomático + G < 40 = soro glicosado

Assintomático:

  • >25 G < 40 = amamentação ou soro glicosado
  • G =<25 = soro glicosado
200
Q

Avaliação ganho de peso ao longo do 1º ano de vida, valores esperados de acordo com os trimestres?

A

1º trimestre = 700 g/mês (25 g/dia)

2º trimestre = 600 g/mês (20 g/dia)

3º trimestre = 500 g/mês (15 g/dia)

4º trimestre = 400 g/mês (10 g/dia)

201
Q

Qual é a estatura média de um RN ao nascimento? Quantos cm de estatura espera-se ganhar no primeiro semestre? E no segundo semestre?

A

+- 50 cm

1º semestre = + 15 cm

2º semestre = + 10 cm

202
Q

Com quantos meses o RN duplica seu peso de nascimento? e triplica?

A

Duplica = 5 meses

Triplica = 12 meses / 1 ano

203
Q

Qual é o perímetro cefálico (PC) médio que se espera encontrar em um RN ao nascimento? Quantos cm espera-se ganhar de acordo com os trimestres?

A

+- 35 cm

1º trimestre = 2 cm / mês

2º trimestre = 1 cm / mês

3º trimestre = 0,5 cm / mês

4º trimestre = 0,5 cm / mês

204
Q

Tratamento antihipertensivo na população negra, possuem menor resposta a quais medicamentos? Quais 2 opções são indicadas?

A

Menor resposta a: IECA, BRA beta-bloqueadores

Utilizar: diuréticos, bloqueadores do canal de cálcio e alfa-bloqueadores

205
Q

Estadiamento câncer colo uterino, estágio 1 (restrito ao colo uterino)?

A

Microinvasor:

Ia1 - <= 3 mm

Ia2 - 3-5 mm

Invasor:

Ib1 - 5mm - 4 cm

Ib2 >= 4 cm

206
Q

Como calcular a eficácia?

A

RRR (redução do risco relativo) = 1 - RR (Ie/Ine) = Ine - Ie

Ine

207
Q

Complete as lacunas abaixo, que apresentam 3 resultados que podemos chegar de estudos de eficácia comparativa.

A

Superioridade: ocorre quando o novo tratamento se mostra superior ao tratamento padrão

Não-inferioridade: ocorre quando o novo tratamento não se mostra inferior/pior ao tratamento padrão

Equivalência: ocorre quando o novo tratamento se mostra igual (em termos de eficácia) ao tratamento padrão. Ex: genéricos

208
Q
A
209
Q

_______ avaliam a via extrínseca da coagulação.

A

TAP/INR

210
Q

Inibidor direto da trombina?
Inibidor do fator Xa?

A

TR ombina = DabigaTRan

Xa = rivaroXaban / apiXaban

211
Q

__ - ANCA = marcador da RCU, que tem associação com _____________ , doença hepatobiliar.

A

P-ANCA - RCU -> colangite esclerosante primária.

212
Q

Anticorpo Anti-mitocôndria -> marcador da ______________.

A

Colangite biliar primária.

213
Q

Exame de fundo de olho: Manchas de Roth, característica de que patologia?

A

Endocardite infecciosa - 5%

São manchas retinianas hemorrágicas, de aspecto esbranquiçado ou algodoado, constituídas por coleções perivasculares de linfócitos na camada nervosa da retina, circundadas por hemorragias. Não é exclusiva da endocardite, pode ser encontrada em alguns pacientes com doenças do colágeno.

214
Q

Exame de fundo de olho: Placas de Hollenhorst, típicas de que patologia?

A

Êmbolos de colesterol

215
Q

Exame de fundo de olho: lesão em “ketchup com queijo”, característica de qual patologia?

A

CMV ativa = necrose esbranquiçada granular associada a hemorragia retiniana vermelha

216
Q

Pneumoconiose associada ao desenvolvimento de mesotelioma de pleura, um tumor maligno raro?

A

Asbestose / Asbesto - amianto (telhas)

217
Q

Semiologia: abaulamento expiratório dos espaços intercostais próximos a base pulmonar. Qual o nome do sinal? Em que patologia ele está presente?

A

Sinal de Lemos-Torres = derrame pleural

218
Q

Semiologia: Dor à percussão hepática. Qual o nome do sinal? Em que patologia está presente?

A

Sinal de Torres-Homem = abscesso hepático

219
Q

Pneumotórax espotâneo, conduta de acordo com o tamanho, refratariedade e recorrência?

A

<= 3 cm entre o pulmão e a parede = O2 suplementar

> 3 cm ou sintomático (dispnéia / dor torácica) = aspiração / toracocentese

Refratário = dreno de tórax

Recorrente = pleurodese por toracoscopia

220
Q

Diferenças no atendimento do SBV da criança para o adulto:
checagem do pulso?

relação C:V?

A

checagem do pulso:

< 1 ano = pulso braquial

> 1 ano = pulso carotídeo ou femoral

relação C:V

1 socorrista: 30:2
2 socorristas: 15:2

221
Q

Pápula (única ou múltipla), perolácea, cor da pele, com umbilicação central. Diagnóstico? Agente causador?

A

Molusco contagioso = Poxvírus (DNA vírus)

222
Q

Togavírus?

A

Rubéola

223
Q

Paramixovírus?

A

Sarampo

224
Q

Medula adrenal, produz qual/quais hormônios?

A

Catecolaminas (relacionados ao estresse):

  • Epinefrinas - adrenalina
  • Noraepinefrinas - noradrenalina
225
Q

Córtex adrenal, produz qual/quais hormônios?

A

Corticoesteroides (derivados do colesterol):

  • Aldostenona
  • Cortisol - hidrocortisona
  • Hormônios Androgênicos - testosterona e estrógenos
    *
226
Q

Efeitos (3) adversos da vacina BCG? Tratamento?

A
  • Ulceração > 1 cm -> tratar somente se não involuir após 12 sem
  • Abcesso FRIO
  • Linfadenite > 3 cm ou supurada

Tratamento: Isoniazida

227
Q

Métodos (4) contraceptivos combinados (E + P) ?

A
  1. Injetável mensal
  2. Adesivo
  3. Anel vaginal
  4. ACO
228
Q

Métodos (4) contraceptivos isolados (P) ?

A
  1. Injetável trimestral
  2. Implante
  3. Mini-pílula
229
Q

Administração de sulfato de magnésio: esquema Zuspan. Via de administração? Doses de acordo com as fases?

A

IV - bomba infusora - Sulfato de magnésio:

  • Dose de ataque: 4 g IV
  • Dose manutenção: 1 - 2 g / hora IV - até 24h da crise eclâmpsia ou até 24h após o parto
230
Q

Administração de sulfato de magnésio: esquema Pritchard. Via de administração? Doses de acordo com as fases?

A

IM / IV - sulfato de magnésio (SM):

  • Dose de ataque: SM 20% = 4 g ou SM 50% = 10 g IM (5g em cada glúteo) + 4 g IV
  • Dose de manutenção: SM 50% 5 g de 4/4h
231
Q

3 Sinais / Riscos de intoxicação por sulfato de magnésio?

A
  • FR <16 irpm
  • Hiporeflexia patelar
  • Diurese < 25 ml/h -> ajustar dose
232
Q

Intoxicação por sulfato de magnésio, como identificar? Conduta?

A
  • Ausência de reflexo patelar
  • FR < 16 irpm

Suspender sulfato de magnésio + gluconato de cálcio (antídoto)

233
Q

Variáveis numéricas (quantitativas), tipos?

A
  • Discreta - não são quebradas. Ex: nº de filhos, FC, FR
  • Contínuas - podem ser quebradas / fracionadas. Ex: PA, altura, peso
234
Q

Variáveis categóricas (qualitativas), tipos?

A

Variáveis categóricas (qualitativas): descrição de atributos ou qualidades. Não é possível operação aritmética, somente contagem.

  • Ordinal - existe uma ordem. Ex: escolaridade, estadiamento
  • Nominal - não existe uma ordem. Ex: sexo, tipo sanguíneo, etnia
235
Q

NOB 91? NOB 93? NOB 96? NOAS?

A

NOB 91 (sem noção) - centraliza na gestão FEDERAL

NOB 93 - cria as COMISSÕES INTERGESTORES bipartite (estadual), tripartite (nacional), para a negociação, pactuação, articulação e integração entre gestores

NOB 96 - GESTÃO PLENA da Atenção Básica e GESTÃO PLENA do Sistema Municipal

NOAS 2001 e 2002 - plano diretor de REGIONALIZAÇÃO

236
Q

Qual princípio do SUS não está incluido nas leis 8080 e 8142, sendo adicionado anos após?

A

Equidade - adicionado no documento do SUS A a Z.

237
Q

Diurético leva a calciúria e aumenta risco de nefrolitíase (cálculos de cálcio)?

A

Furosemida - diurético de alça

238
Q

CHA2DS2VASC, avalia risco de tromboembolismo no paciente com FA?

A

C ongestive heart - IC - 1 pt

H ipertensão - HAS - 1 pt

A ge >= 75 anos - 2 pt

D iabetes - 1 pt

S troke - 2 pt

V ascular disease - 1 pt

A ge - 65-74 anos - 1 pt

S ex Category - feminino - 1 pt

239
Q

Paralisia facial periférica e central, diferenças em relação a:

Local da lesão? Clínica acomete qual região da face? Contra ou homolateral a lesão?

A

Paralisia central: lesão supranucelar (trato cortico-medular)

Clínica contralateral a lesão: atinge metade inferior de uma hemiface.

Paralisia periférica: lesão nuclear (ex: núcleo motor do nervo facial) ou infranuclerar (ex: nervo facial).

Clínica homolateral a lesão: atinge toda uma hemiface.

240
Q

Diagnóstico? Qual lado acometido?

A

Paralisia facial à ESQUERDA - Paralisia de Bell

A - incapacidade de levantar a sobrancelha esquerda

incapacidade de franzir à testa esquerda

B - incapacidade de fechar o olho esquerdo com força

incapacidade de levantar ou de mover a testa à esquerda

C - incapacidade de fechar o olho esquerdo completamente

desvio da boca para a direita devido a paralisia à esquerda

241
Q

3º Par craniano, nome? 3 funções? O que ocorre quando ele é lesado? Causa de lesão?

A

Oculomotor:

  • Miose - fibras parassimpáticas (músculo esfincter da pupila - musculatura lisa da íris)-> Midríase paralítica
  • Elevação / abertura da palpebra (músculo levantador da pálpebra superior) -> Ptose palpebral
  • movimentação ocular (músculo reto medial, reto superior, reto inferior, oblíquo inferior - exceto movimento de abdução) -> Estrabismo DIVERGENTE

Aneurisma sacular intracraniano em comunicante posterior - hemorragia subaracnoide

242
Q

Criança, 2 anos, com estrabismo no olho direito, substituição do reflexo vermelho pelo reflexo pupilar branco-amarelado no olho direito. Nome do sinal? Diangóstico?

A

Leucocoria

Retinoblastoma

243
Q

6º par craniano, nome? O que ocorre quando ele é lesado?

A

Abducente -> inerva músculo reto lateral (abdução - olhar para fora) -> Estrabismo CONVERGENTE

244
Q

4º par craniano, nome? O que ocorre quando ele é lesado?

A

Troclear -> paralisia do músculo oblíquo superior = comprometimento da rotação infero-medial -> DIPLOPIA ao olhar para baixo.

245
Q

Criança com estrabismo não tratado tem risco de desenvolver qual alteração?

A

Ambliopia - baixa acuidade visual unilateral causada por um desenvolvimento visual anormal decorrente de um estímulo inadequado

246
Q

Exotropia? Esotropia?

A

Exotropia - estrabismo divergente

Esotropia - estrabismo convergente (mais raro)

247
Q

A partir de qual idade é indicado a investigação do estrabismo em crianças?

A

Se exotropia (estrabismo divergente) -> a partir dos 6 meses

Se esotropia (estrabismo convergente) -> a partir dos 2 meses

248
Q

RN com epífora (perda de drenagem do líquido lacrimal) + fotofobia + blefaroespasmo (piscar de olhos contínuo e descontrolado). Diagnóstico?

A

GLAUCOMA CONGÊNITO

249
Q

Meta de controle pressórico em pacientes com AVC com trombólise (1) e sem trombólise (2)?

A

com trombólise - PA < 180 x 105 mmHg

sem trombólise - PA < 220 x 120 mmHg