CTG Flashcards
Fases do sofrimento fetal
Hipoxemia (↓pO2) Hipoxia (tecidual) Anoxia (↓pO2 e ↑pCO2 → ↓pH)
Classificação de sofrimento fetal
Crônico → anteparto (DPP anteparto agudo) Agudo → intraparto
Insuficência placentária
Causas: invasão trofoblástica inadequada (doença hipertensiva), trombofilias, vasculopatias (diabetes) Fisiopatologia: ↓suporte nutricional e de O2 → restrição de crescimento fetal e hipoxemia crônica
Sinais precoce de sofrimento fetal
Variabilidade de FFC, por estímulo simpático (quimioreceptores) em resposta a hipoxemia e estímulo parassimpatico (contraregulador dos baroreceptores) em resposta ao aumente pressórico. Centralização (vasoconstrição/vasodilatação seletivas) - ↑O2 p/ cérebro, coração e adrenais.
Eliminação de mecônio, o que pode significar
Sofrimento fetal devido a hipoxia intestinal levando sua eliminação
Oligodrâmnio, o que pode significar
Sofrimento fetal, por redução de fluxo renal
Parâmetros da cardiotocografia
FCF basal Variabilidade Desacelerações Acelerações
Padrões tranquilizadores (normais)
FCF 110-160bpm Variabilidade 6-25bpm / ≤5bpm <40min. (Sono fetal) Desacelerações ausentes ou ocasional <30seg Acelerações ≥2acelerações ≥15bpm com duração de 15seg <32 semanas 10bpm 10seg
Padrões não tranquilizadores (suspeitos)
FCF 100-110 / >160 <30 min Variabilidade ≤5bpm 40-80min Desacelerações 30-60seg Acelerações ≤2, ≥15bpm com duração de 15seg por 40-80min <32 semanas 10bpm 10seg
Padrões patológicos
FCF <100bpm / >160 por mais de 30 min Variabilidade ≤5bpm >80min / ≥25 por 10min / padrão sinusoidal Desacelerações >60seg / desaceleração tardia Acelerações ≤2, ≥15 com duração de 15seg por >80min <32 semanas 10bpm 10seg
Teste do estimulo sônico normal
Ascenção 20bpm Duração 3min
Acelerações transitórias, fisiopatologia
Movimentos fetais → centros cardioaceleradores → ↑FCF
DIP’S
Diminuição da FCF de pelo menos 15 bpm abaixo da linha de base com contrações uterinas (DIP I e DIP II) ou compressão umbilical (DIP umbilical)
Classificação das DIP’s
Não periódicas - DIP Umbilical (V,U,W) Periódicas - DIP I ou cefálica ou precoce DIP II ou tardia
DIP 0 (espicais)
Desaceleração com duração < 15 segundos relacionada com compressão funicular de curta duração ou soluço fetal, mais comum no prematuro.
DIP I (típica do trabalho de parto)
↓FCF = ↑contração uterina → compressão cefálica→baroreceptor temporal→resposta vagal. O nadir da desaceleração coincide com o pico da contração uterina Ocorrem durante trabalho de parto, gestação oligodramnia.
DIP II (placentária)
↓ periódica e gradual da FCF com lento retorno a linha de base, nadir da desaceleração não coincide com o pico da contração uterina. Contração uterina →↓pO2 (18mmHg)→resposta simpática→bradicardia reflexa
DIP III (umbilical)
Diminuição abrupta da FCF abaixo da linha de base, variáveis (V,U,W). Rápido retorno a linha de base. Bradicardia reflexa a hipertensão fetal em resposta a a contração uterina.
Quando fazer CTG?
26-28 semanas
Melhor parâmetro para avaliar bem-estar fetal?
Aceleração
Cardiotocografia tem alto valor preditivo
Negativo
DIP 0

DIP I

DIP II

DIP III

Padrão liso (terminal, linha silenciosa)

Padrão comprimido

Padrão Ondulatório (oscilatório)

Padrão saltatório

Padrão sinusoidal

Tipo de contrações uterinas
Tipo A, Tipo B (Braxton Hicks), Parto
Contrações TIPO A
Alta frequência (1/min) e baixa amplitude (2-4mmHg)
Contrações TIPO B
ou Braxton Hicks 10-20mmHg
Contrações durante o Parto
2 ou mais contrações em 10 minutos >25mmHg de intensidade