conteúdo N2 Flashcards
qual a família do vírus da doença de newcastle?
família Paramyxoviridae
dê características do vírus de newcastle
é um núcleocapsídeo helicoidal, que possui espículas de superfície, sendo elas hn (hemaglutinação e neuraminidase) w gp f (fusão do envelope viral à membrana celular)
o vírus de newcastle é envelopado, o que ele faz?
faz a fusão de envelope na mebrana da célula hospedeira
qual a resistência do vírus de newcastle?
destruição viral ocorre na uz solar, luz UV, oxidação, maioria dos agentes químicos
defina o patotipo velogênico viscerotrópico
apatia, sinais respiraórios, debilidade, prostração (asa caída, penas arrepiadas), diarreia esverdeada, edema ao redor dos olhos, edema da cabeça, mortalidade de ate 100%
defina velogênico neurotrópico
doença respiratória grave, sinais neurológicos, torcicolo (mais comum), tremores, redução da produção de ovos, morbidade de até 100% e mortalidade de 50% em aves adultas e 90% em aves jovens
defina mesogênico
redução drástica da produção de ovos semanais, sinais nervosos menos frequentes, mortalidade baixa, infecções concomitantes
defina lentôgenico ou vacinal
sem doença em aves adultas, aves jovens possuem doença respiratória branda, possui vacinação
defina entérico assintomático
infecções entéricas subclínicas
como se dissemina a doença de newcasle
aves selvagens, fezes e secreções respiratórias, aves migratórias trazem de outros países, água e alimentos contaminados com secreções, homem e maneira mecânica, transmissão da poedeira para o pinto ainda no ovo
qual a forma respiratória da doença de newcastle?
Conjuntivite
Edema de cabeça
Edema da região cervical
Edema peritraqueal
Hemorragias e ulcerações na laringe
Destruição do epitélio traqueal
Hemorragias no coração
Aumento de volume do saco pericárdico
qual a forma digestiva da doença de newcastle?
Hemorragias petequiais na mucosa do pró-ventrículo e
intestinos
Hemorragia intestinal
Inflamação da cloaca
Peritonite
Petéquias no peritônio
como fazer o isolamento viral de newcastle?
Swabs oro-nasais (traqueal)
Amostras de pulmão, rins, intestinos,
pró-ventrículo, baço, cérebro, fígado e
coração
como fazer a cultura viral de newcastle?
Clareamento de tecidos
Picotamento e centrifugação
Utilização em ovos embrionados
Cultura de células
a identificação viral de newcastle pode ser feita de quais formas?
por pcr, elisa ou inibição da hemaglutinação
como fazer controle e prevenção de newcastle?
manter a biosseguridade, fazer monitoração sorológica dos lotes, notificação, diagnóstico confirmatório, fazer desinfecção, despopulação e destruição de cadáveres, fômites e produtos animais
como é a vacinação de newcastle?
as vacinas individuais são mais eficientes, sejam intra-oculares ou injetáves, lotes muito grandes pode ser feita vacinação em spray
caracterize a doença de marek
origem viral, Altamente contagiosa
Doença linfoproliferativa
doença neoplásica
leucose aviária
Reticuloentoteliose, nervos periféricos
quais características do vírus de marek?
dsDNA vírus
- 70 – 200 proteínas
Diâmetro: 120 – 250 nm
Pleomórfico
Capsídeo icosaédrico
Envelopado
Replicação com efeito citopáticoLATÊNCIA
Episódios de replicação
viral e excreção do vírus a
vida toda
qual sorotipo 1 VDM?
Gallid herpesvirus 2, altamente
oncogênico, Alta e baixa virulência, Dentre todos os herpesvirus
VDM → maior grau de afinidade com célula
Vírus menos citolítico da família
Causa tumores
qual sorotipo 2 VDM?
Gallid herpesvirus tipo 3, não oncogênico
qual sorotipo 3 VDM?
Meleagridis herpesvirus tipo 1
Herpesvirus do peru, não oncogênico
qual a resistência do VDM?
Resistência no meio ambiente
No galpão pode sobreviver 16 semanas
VDM em penas ressecadas de aves podem manter a
infectividade por 8 meses
Poeira infectante → 4-6 meses
Destruído por desinfetantes comuns → envelopado
como se dá a transmissão da doença de marek?
HORIZONTAL
Contato direto e indireto entre aves → via aerógena
VERTICAL
Não existem evidências
VDM encontrado na casca de ovos → pintos podem se
contaminar na eclosão do ovo
Via aerógena
Folículo da pena é o primeiro local de replicação viral
Descamação epitelial para formação de novo empenamento
→ principal forma de disseminação
vírus permanece viável no interior de células descamadas
ao inalar a poeira com esse material → infecção
quais os tipos de infecção da doença de marek?
infecção produtiva, infecção latente e infecção de transformação
explique a IP
IP restritiva → células linfóides. Vírus são
formados mas não saem da célula →
Bursa, timo, baço, fígado, nervos
(IP)Epitelio folicular → forma envelope
viral → virus completo: infectante
explique a infecção latente
Linfócitos T e B
Imunossupressão
Necessária para formação dos tumores
explique a infecção de transformação
Linfócitos T infectados.
Produz lesões neplásicas
características
qual a forma clássica (neurológica) da doença de marek?
- ~18 semanas de idade
- Mortalidade entre 3-10%
- Incoordenação motora
- Paresia assimétrica das patas ou asas
-Paralisia completa de uma ou mais extremidades - Asas caídas
- Abertura das pernas (nervo ciático)
- Paralisia e dilatação do papo (nervo vago)
qual a forma aguda da doença de marek?
7-8 semanas de idade
-Surtos relacionados à formação de tumores
-Tumores múltiplos e difusos nos órgãos viscerais
-Alta mortalidade
-Palidez da crista e patas
-Letargia
-Perda de peso
-Queda de postura
-cegueira
a identificação viral da marek pode ser feita de qual forma?
Isolamento viral
PCR
imunohistoquímica
como é a vacinação para doença de marek?
Imunidade dificultada pelo surgimento de novas estirpes virais
Vacinas são usadas para minimizar perdas por formação de tumores via subcutânea no incubatório no 1º dia de vida
administradas in ovo – 17º dia de incubação
Vacinas modificadas – usadas de maneira combinada
HVT (sorotipo 3)
HVT + SB-1 (sorotipo 2)
HVT + Rispens (sorotipo 1 atenuado)
Rispens + SB-1
quais as características do vírus da laringotraqueíte infecciosa aviária?
dsDNA vírus
- 70 – 200 proteínas
Diâmetro: 120 – 250 nm
Pleomórfico
Capsídeo icosaédrico
Envelopado
Replicação com efeito citopático
fale mais sobre o herpesviridae da laringotraqueíte
tem capacidade de produzir infecções latentes, Ausência de replicação viral, excreção e sinais clínicos
- DNA permanece no núcleo de células na forma epissomal
- Reativação em situações de stress
- Diversos vírus de importância em medicina humana e
veterinária
Permanece latente nas aves portadoras
Vírus pneumotrópico
explique como ocorre a reversão da patogenicidade da laringotraqueíte
o vírus vacinal tem Baixa da patogenicidade por sucessivas passagens em cultivos celulares, porém Após 10 passagens em organismos susceptíveis (aves ouovos embrionados), Vírus revertem sua patogenicidade inicial
quais as fontes de infecção e porta de entrada da laringotraqueíte?
Aves doentes muito eficazes na disseminação, Aves portadoras do vírus de campo e vacinadas vírus permanece latente (infecção convalescente), portas de entrada são Mucosas do trato respiratório e conjuntiva
quais as vias de eliminação e transmissão da laringotraqueíte?
Eliminação por secreções oronasais
6 – 8 dias após a infecção
Continua sendo eliminado em baixos níveis por mais 10 dias
Vírus em infecções latentes
necessita ser reativado para desencadear processo de
eliminação viral
Latência vacinal → pode ser eliminado após 15 meses da
vacinação
Transmissão
Contato direto, aerossóis e fômites
Disseminação rápida dentro do galpão
Entre galpões: lenta
Não foi demonstrada transmissão pelo ovo
Aves com infecção latente voltam a disseminar vírus
Após estresse
mudança de ambiente, manejo, início da fase de reprodução
quais os primeiros sintomas da laringotraqueíte?
Os primeiros sintomas
ocorrem de 6 a 12 dias
Dificuldade respiratória severa
Descarga nasal
Fortes estertores
Expectoração de muco sanguinolento
Morte em 2 ou 3 dias
Tosse
qual a forma aguda da laringotraqueíte?
Dispnéia severa
Tosse
Expectoração de muco sanguinolento (traqueal)
Ave estende pescoço durante a tosse
Bloqueio da traqueia pelo muco e sangue
Paredes e gaiolas podem apresentar marcas de sangue
É a forma que causa elevada mortalidade
qual a forma moderada ou subaguda da laringotraqueíte?
Conjuntivite com secreção líquida
Edema dos seios nasais
Traqueíte
Estertores suaves
Descarga nasal
Mortalidade baixa
quais as formas de identificação viral da laringotraqueíte?
Isolamento viral
PCR
Inoculação em ovos embrionados
membrana corioalantóide → várias passagens
IDGA
ELISA
explique as formas de vacina da laringotraqueíte
Vacina viva:
Estirpe virulenta Via cloacal – desuso
Estirpe viva atenuada
Pode ser transmitida e reverter sua patogenicidade
Todos os animais de uma área geográfica delimitada
devem ser vacinados
Via orbital, intranasal, folículo de penas
Vacinação em massa → spray ou água de beber
Vacina inativada:
Mais segura
Não induz bons títulos de anticorpos
principais características da anemia infecciosa das galinhas
Grave anemia aplásica
aplasia medular
Destruição de células eritrocitárias
Imunodeficiência
depleção de timócitos
Infecções secundárias
Custos relacionados ao tratamento
principais características do vírus da anemia das galinhas
ssDNA circular
Simetria icosaédrica
Não envelopado
Proteínas importantes
VP1 – única no capsídeo
VP2 – fosfatase e formação do capsídeo
VP3 – apoptina (indução de apoptose)
como é a transmissao da anemia aviária?
horizontal: Contato com aves contaminadas, Fômites contamidados, Alimentos contaminados
vertical: Galinhas → progênie
Galinhas sem sinais típicos ou redução da produção
vírus em órgãos reprodutivos
vírus em órgãos linfóides
Pintos nascem normais
após 10 – 14 dias → mortalidade e sinais típicos
quais os sintomas da anemia aviária?
doença aguda, morte em 5 a 6 dias
Anorexia
Depressão
Crista pálida
Penas arrepiadas
Elevação da mortalidade
Lesões na pele
asas
cabeça
torax
abdome
coxas
pés
doença da asa azul
quais os achados de necropsia da anemia aviária?
Medula óssea amarelada
Atrofia do timo
Lesões sempre presentes em
infecções por CAV
Atrofia da bursa de Fabricius Menos evidente
Hemorragias subcutânea
Hemorragias intramuscular
Hemorragia da mucosa do pró-ventrículo
como pode se dar a identificação viral da anemia aviária?
Isolamento viral
Qualquer tecido da ave infectada → fígado, maior [ ] do agente
Identificação viral
Culturas celulares, PCR, diagnósticos imunológicos diretos → IF, Imunohistoquímica
Sorologia
Soroneutralização , ELISA
quais as características do vírus da bronquite infecciosa?
Família: Coronaviridae
Gênero: Coronavírus
ssRNA vírus sentido positivo
60 – 120 nm
Espículas → 20 nm
Envelope lipídico duplo
Proteína HE (hemaglutinina-estearase)
Genoma associado com proteína N (nucleocapsídeo)
Alta frequência de recombinações
Efeito imunossupressor