Comércio Exterior Flashcards

1
Q

O que é importação?

A

A importação é o processo pelo qual bens, produtos ou serviços são adquiridos de um país estrangeiro e trazidos para o território nacional. Esse processo pode envolver ou não transferência de recursos financeiros, dependendo da natureza da importação

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2
Q

O que é uma Importação com cobertura cambial?

A

Ocorre quando há transferência de dinheiro entre as partes envolvidas.
Geralmente é a situação em que o importador paga pelo produto ou serviço à parte exportadora.

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3
Q

IO que é uma Importação sem cobertura cambial?

A

Não há transferência de dinheiro, como em casos de doações ou remessas sem fins comerciais.
Apesar de não envolver pagamento ao exportador, ainda pode haver exigência do pagamento de tributos no país importador.

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4
Q

Como funciona os impostos no caso de importação sem cobertura cambial no Brasil?

A

Mesmo em casos de doações, a legislação brasileira exige que sejam recolhidos os impostos incidentes sobre o bem ou serviço importado, salvo exceções previstas em lei

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5
Q

O que é território aduaneiro?

A

O território aduaneiro é o espaço onde a autoridade aduaneira de um país exerce controle e fiscalização sobre operações de comércio exterior, como importação e exportação. Ele é regulamentado pelas leis e normas aduaneiras específicas de cada país, assegurando que as atividades sejam realizadas conforme as exigências legais.

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6
Q

Como é a divisão do território aduaneiro no Brasil?

A

Zona primária: Compreende áreas específicas destinadas ao controle aduaneiro direto, como portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados. É o ponto de entrada e saída de mercadorias no país.

Zona Secundária: Abrange todo o restante do território nacional, onde também ocorrem controles fiscais e aduaneiros, como em empresas e depósitos de mercadorias.

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7
Q

Porque as empresas buscam a importação como solução?

A

Acesso a produtos ou matérias-primas inexistentes no mercado local: Quando o país de origem não possui os recursos necessários para a produção ou não fabrica determinados produtos, a importação é a única alternativa.

Redução de custos e aumento da qualidade: Muitas vezes, importar produtos ou insumos é mais econômico devido a preços mais competitivos no mercado internacional. Além disso, os produtos importados podem oferecer maior qualidade em comparação com os disponíveis localmente.

Diferencial competitivo: Empresas buscam importar produtos de marcas específicas ou com tecnologias inovadoras que ainda não estão disponíveis no mercado interno, ganhando destaque no setor ao oferecer exclusividade e inovação.

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8
Q

O que é uma Importação por conta e ordem?

A

A importação por conta e ordem é um modelo em que uma empresa (trading company) realiza o processo de importação em nome e por conta de outra empresa, chamada adquirente, que é a responsável final pelos bens importados.

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9
Q

Papel do adquirente na importação por conta e ordem?

A

É o responsável pela compra dos bens e pelo pagamento direto ao fornecedor no exterior. Também é responsável pelos tributos incidentes sobre a importação.

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10
Q

Papel da trading company na importação por conta e ordem?

A

Atua como prestadora de serviços, realizando todos os trâmites da importação, como desembaraço aduaneiro, transporte e nacionalização dos bens. Transfere os bens ao adquirente após o processo de nacionalização.

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11
Q

Como deve ser o vínculo entre adquirente e a trading em uma importação por conta e ordem?

A

O vínculo entre a trading e o adquirente deve ser registrado previamente no RADAR/Siscomex, sistema da Receita Federal que controla operações de comércio exterior.

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12
Q

Como é a remuneração da trading em uma importação por conta e ordem?

A

O adquirente paga à trading apenas pelos serviços prestados no processo de importação, e não pelos bens importados.

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13
Q

O que é uma importação por encomenda?

A

A importação por encomenda é um modelo em que uma empresa importadora (trading company) realiza a compra de bens no exterior por sua conta e risco, mas com o objetivo de revendê-los a um cliente específico, chamado encomendante.

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14
Q

Papel da trading company na importação por encomenda?

A

É a real adquirente dos bens importados.
Assume o risco da compra e é responsável pelo pagamento dos tributos incidentes sobre a importação.
Após a nacionalização, a trading vende os bens ao encomendante, emitindo nota fiscal.

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15
Q

Papel do encomendante na importação por encomenda?

A

É o cliente final para quem os bens são direcionados.
Compra os produtos diretamente da trading após o processo de nacionalização.

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16
Q

Como deve ser o vínculo entre adquirente e a trading em uma importação por encomenda?

A

Não há obrigatoriedade de vínculo prévio entre a trading e o encomendante no sistema RADAR/Siscomex.

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17
Q

Diferença entre importação por encomenda e importação de conta e ordem?

A
  1. Responsabilidade pela Compra e Pagamento ao Fornecedor
    Conta e Ordem: A empresa adquirente é quem realiza a compra dos bens e paga diretamente ao fornecedor no exterior.
    Encomenda: A trading é quem realiza a compra dos bens no exterior, assumindo o risco da operação e a titularidade dos bens até revendê-los ao cliente final (encomendante).
  2. Responsabilidade pelos Tributos de Importação
    Conta e Ordem: O adquirente é o responsável pelo pagamento dos tributos incidentes na importação.
    Encomenda: A trading é a responsável pelos tributos, já que ela é a proprietária dos bens durante o processo de importação.
  3. Titularidade dos Bens Durante a Importação
    Conta e Ordem: Os bens pertencem ao adquirente desde o início do processo de importação.
    Encomenda: Os bens pertencem à trading até que sejam nacionalizados e vendidos ao encomendante.
  4. Vínculo no RADAR/Siscomex
    Conta e Ordem: É obrigatório o registro prévio do vínculo entre a trading e o adquirente no RADAR/Siscomex.
    Encomenda: Não há exigência de vínculo prévio no RADAR/Siscomex entre a trading e o encomendante.
  5. Forma de Remuneração da Trading
    Conta e Ordem: A trading é remunerada apenas pelos serviços prestados no processo de importação.
    Encomenda:A trading lucra com a venda dos bens ao encomendante, incluindo custos e margem de lucro no preço final.
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18
Q

Quem é a Receita Federal?

A

A Receita Federal do Brasil (RFB) é o órgão governamental responsável por administrar e fiscalizar as atividades relacionadas ao comércio exterior (Comex) no país.

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19
Q

Quem é o Banco Central?

A

O Banco Central do Brasil (BCB) é o órgão governamental responsável pela regulamentação, controle e fiscalização de todas as transações financeiras relacionadas ao comércio exterior, garantindo a segurança e a legalidade dessas operações.

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20
Q

Órgãos existentes para determinados tipos de produtos:

Alimentos e Medicamentos:
Eletrodomésticos:
Produtos de Segurança:
Defensivos Agrícolas:
Equipamentos de Telecomunicação:

A

Alimentos e Medicamentos: ANVISA
Eletrodomésticos: INMETRO
Produtos de Segurança: POLÍCIA FEDERAL
Defensivos Agrícolas: MINISTERIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Equipamentos de Telecomunicação: ANATEL

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21
Q

O que é Licença para Importação (LI)?

A

É o documento exigido para a pré-aprovação da importação de produtos regulamentados.
Deve ser solicitada no SISCOMEX antes do embarque da mercadoria.
A emissão da LI depende da análise e aprovação do órgão regulador correspondente.

A LI (Licença para Importação) é um dos principais instrumentos para garantir que a importação esteja alinhada com as regulamentações brasileiras e que os produtos atendam aos padrões exigidos no país.

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22
Q

Quem é o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)?

A

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) desempenha um papel essencial no comércio exterior brasileiro, promovendo a competitividade e apoiando as empresas na economia global.

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23
Q

O que é o MDIC?

A

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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24
Q

O que é o CAMEX?

A

Câmara de Comércio Exterior

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25
Q

Função do CAMEX?

A

Trabalha para a inserção do Brasil na economia internacional, promovendo a competitividade do país no mercado global.

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26
Q

Quais os dois departamentos principais do MDIC?

A

CAMEX e SECEX

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27
Q

O que é o SECEX?

A

Secretaria de Comércio Exterior

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28
Q

Função do SECEX?

A

Atua como o braço técnico do comércio exterior, fornecendo suporte técnico e operacional para a execução das políticas de comércio internacional.

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29
Q

Relação entre SECEX e CAMEX?

A

A CAMEX define políticas e estratégias macro, enquanto a SECEX executa e monitora essas políticas no nível técnico e operacional.
Ambas as entidades são complementares, trabalhando em sinergia para promover o comércio exterior brasileiro e fortalecer a posição do país no mercado global.

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30
Q

O que é o MRE?

A

Ministério das Relações Exteriores

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31
Q

Como é conhecido o MRE?

A

Itamaraty

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32
Q

Função do MRE?

A

Formulação e Execução da Política Externa: Representa o Brasil em negociações internacionais.
Define estratégias e prioridades para a inserção do Brasil no cenário global.

Negociação e Assinatura de Acordos Internacionais: Todo acordo ou tratado internacional é articulado pelo Itamaraty e, após negociação, é submetido à aprovação presidencial e ao Congresso Nacional, quando necessário.

Representação Diplomática: Coordena as embaixadas, consulados e missões permanentes do Brasil no exterior, promovendo os interesses do país e protegendo os direitos de cidadãos brasileiros no exterior.

Comércio Internacional e Cooperação Técnica: Atua junto a outros ministérios, como o MIDC, para facilitar acordos comerciais e fomentar a integração econômica do Brasil. Gera iniciativas de cooperação técnica, científica e cultural com outros países.

Mediação de Conflitos: O Itamaraty também é reconhecido por sua atuação em mediações pacíficas de conflitos internacionais e regionais, reafirmando o compromisso do Brasil com a diplomacia e o multilateralismo.

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33
Q

O que é o RADAR?

A

Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros

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34
Q

Função da RADAR?

A

É a habilitação necessária para acessar o Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) e realizar operações de comércio exterior no Brasil. O processo de habilitação tem como objetivo avaliar previamente a capacidade financeira, jurídica e operacional de quem pretende realizar essas operações.

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35
Q

Principais tipos de habilitação no SISCOMEX?

A

Habilitação Ordinária, Habilitação Simplificada, Habilitação Especial, Habilitação Restrita

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36
Q

Destinatário e Características da Habilitação Ordinária

A

Destinatários: Pessoas jurídicas que atuam habitualmente no comércio exterior.

Características:
Sujeita ao acompanhamento pela Receita Federal.
Exige análise prévia da capacidade econômica e financeira da empresa.
Indicada para empresas que realizam operações regulares e em maior volume.

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37
Q

Destinatário e Características da Habilitação Simplificada

A

Destinatários: Pessoas físicas, Empresas públicas e sociedades de economia mista, Entidades sem fins lucrativos, Pessoas jurídicas que se enquadram em situações específicas, como pequenas operações ou baixo volume de comércio exterior.

Características:
Exigências menores em comparação à habilitação ordinária.
Ideal para quem realiza operações esporádicas ou de menor complexidade.

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38
Q

Destinatário e Características da Habilitação Especial

A

Destinatários: Órgãos da administração pública direta (federal, estadual ou municipal), Autarquias e fundações públicas, Órgãos públicos autônomos, Organismos internacionais.

Características: Exclusiva para entidades públicas e organismos que operam no comércio exterior.

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39
Q

Destinatário e Características da Habilitação Restrita

A

Destinatários: Pessoas físicas ou jurídicas que tenham realizado operações de comércio exterior anteriormente.

Características:
Permite apenas consultas ou retificações de declarações aduaneiras anteriores.
Não permite realizar novas operações de importação ou exportação.

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40
Q

Importância do RADAR

A

A habilitação no RADAR é essencial para garantir que os operadores do comércio exterior atendam aos requisitos legais e estejam aptos a cumprir com as obrigações fiscais e aduaneiras, promovendo maior segurança e transparência nas operações internacionais.

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41
Q

O que é o Despacho Aduaneiro?

A

O Despacho Aduaneiro é o procedimento administrativo realizado junto à Receita Federal para nacionalizar (importação) ou desnacionalizar (exportação) mercadorias ou equipamentos. Esse processo envolve uma série de etapas burocráticas, que geralmente são conduzidas por profissionais especializados, os despachantes aduaneiros, e seus ajudantes.

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42
Q

Função do Despachante Aduaneiro

A

O despachante aduaneiro é responsável por garantir que todas as etapas do despacho aduaneiro sejam realizadas de maneira rápida, eficiente e em conformidade com a legislação vigente.

Preparação e Assinatura de Documentos: Organizar e assinar a documentação necessária para o processo aduaneiro.

Classificação Fiscal de Mercadorias: Determinar o código NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) correto das mercadorias, essencial para o cálculo de tributos.

Cálculo e Débito de Impostos: Garantir o pagamento correto dos tributos incidentes, como II (Imposto de Importação), IPI, ICMS, PIS e Cofins.

Cotações e Logística: Cotar transportes e organizar a logística para movimentação e entrega das mercadorias.

Assinatura de Termos de Responsabilidade: Representar o importador ou exportador perante os órgãos fiscais e firmar compromissos relacionados ao cumprimento da legislação.

43
Q

Documentos e Declarações no Despacho Aduaneiro

A

Para Importação:
DI (Declaração de Importação): Documento utilizado em operações mais complexas ou com maior volume.

DSI (Declaração Simplificada de Importação):Usada para operações mais simples, como pequenas importações ou produtos de menor valor.

Para Exportação:
RE (Registro de Exportação): Registro padrão para operações de exportação, exigindo informações detalhadas sobre o produto e sua destinação.

RSE (Registro Simplificado de Exportação):Aplicável a exportações de menor porte ou com requisitos simplificados.

44
Q

Importância do Despacho Aduaneiro

A

Regularidade Fiscal: Garante que todas as operações estejam em conformidade com as normas aduaneiras e fiscais do Brasil.
Agilidade no Processo: Com o apoio do despachante, evita atrasos na liberação de mercadorias.
Segurança Jurídica: Reduz riscos de multas e sanções relacionadas a irregularidades na importação ou exportação.

45
Q

O que é a Pro-Forma Invoice?

A

A Pro-Forma Invoice (Fatura Proforma) é um documento emitido antes da concretização de uma venda internacional, utilizado como uma cotação formal para o comprador. Embora não seja um documento fiscal definitivo, ele contém informações detalhadas sobre os termos da transação, servindo como base para negociações e como referência para a emissão da fatura comercial definitiva.

46
Q

Funções da Pro-Forma Invoice?

A

Serve como um orçamento formal da transação.
Utilizada para formalizar uma proposta comercial entre as partes envolvidas.
Permite ao importador iniciar processos de financiamento, autorização de compra ou despacho aduaneiro.

47
Q

Natureza Jurídica da Pro-Forma Invoice

A

Não é um documento vinculativo ou definitivo, ou seja, não obriga nenhuma das partes a realizar a transação. Não gera implicações fiscais diretas.

48
Q

Informações Contidas na Pro-Forma Invoice

A

Identificação das Partes: Nome, endereço e dados de contato do vendedor (exportador) e do comprador (importador).

Descrição da Mercadoria: Detalhes sobre os produtos: quantidade, especificações, código NCM (se aplicável), peso e dimensões.

Condições Comerciais: Valor total e unitário dos produtos, Termos de venda (Incoterms, como FOB, CIF, EXW, etc.).

Condições de Pagamento: Forma de pagamento (adiantamento, carta de crédito, transferência bancária, etc.), Prazos e instruções bancárias.

Informações Logísticas: Modalidade de transporte (aéreo, marítimo, rodoviário), Local de embarque e desembarque, Data estimada de envio.

Validade da Proposta: Período pelo qual os preços e condições indicados serão considerados válidos.

49
Q

Quando a Pro-Forma Invoice é Utilizada?

A

Cotações e Negociações: Fornece ao comprador um documento detalhado para avaliar os termos da compra.
Abertura de Crédito e Financiamento: Necessária para solicitar uma carta de crédito junto ao banco.
Processos Aduaneiros: Utilizada pelo importador para iniciar o registro no Siscomex ou obter licenças de importação.
Planejamento de Transporte e Logística:Ajuda no planejamento de embarques e na organização do transporte internacional.

50
Q

Diferença entre Pro-Forma Invoice e Commercial Invoice

A

Aspecto Pro-Forma Invoice Commercial Invoice
Função Cotação formal da venda. Documento definitivo da transação.
Caráter Jurídico Não vinculativo. Vinculativo e fiscalmente válido.
Implicações Fiscais Nenhuma. Base para cobrança de tributos.
Momento de Emissão Antes do fechamento da venda. Após o fechamento da venda e envio.

51
Q

O que é Licença de Importação (LI)?

A

é um procedimento administrativo obrigatório para importar determinados produtos no Brasil. Trata-se de uma autorização prévia, concedida pelos órgãos competentes, que deve ser obtida no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior) antes do embarque ou da liberação da mercadoria no território nacional.

52
Q

Características da Licença de Importação (LI):

A

Finalidade: Controlar a entrada de produtos que requerem uma análise específica por parte de órgãos reguladores, garantindo a conformidade com normas de saúde, segurança, meio ambiente e outras legislações aplicáveis.

Responsabilidade: Geralmente, o pedido da LI é realizado pelo despachante aduaneiro, em nome do importador, por meio do Siscomex.

Necessidade: A LI é necessária para mercadorias sujeitas a controles específicos, como alimentos, medicamentos, produtos químicos, materiais perigosos, equipamentos médicos, entre outros.

Órgãos Envolvidos: Diversos órgãos anuentes podem analisar e emitir a LI, dependendo do tipo de mercadoria. Exemplos:
ANVISA: Produtos de saúde, cosméticos, alimentos e medicamentos.
MAPA: Produtos agropecuários.
IBAMA: Produtos que impactam o meio ambiente.
Exército: Produtos controlados, como armas e munições.

Etapas do Procedimento:
O despachante aduaneiro insere as informações no Siscomex, solicitando a licença.
O órgão anuente analisa o pedido, podendo aprovar, exigir complementações ou negar.
Uma vez aprovada, a LI permite a continuidade do processo de importação.

53
Q

Tipos de Licença de Importação

A

LI Automática: Emitida sem análise prévia detalhada, Produtos de menor risco ou menos complexos.

LI Não Automática: Requer análise detalhada pelos órgãos anuentes, Aplicável a produtos sujeitos a controles rigorosos.

54
Q

Importância da Licença de Importação:

A

Garante que os produtos importados atendam às regulamentações brasileiras, Evita retenções, multas ou penalidades na alfândega, Assegura a proteção da saúde pública, segurança e meio ambiente.

55
Q

Significado de Incoterms

A

International Commercial Terms

56
Q

O que são os Incoterms?

A

São normas padronizadas internacionalmente que definem as responsabilidades, custos e riscos entre o exportador (vendedor) e o importador (comprador) em operações de comércio exterior. Esses termos visam fornecer clareza, reduzir disputas e facilitar as negociações.

57
Q

Incoterm EXW:

A

EXW (Ex Works) – Na Origem

Responsabilidade do Vendedor: Disponibilizar a mercadoria no local designado (fábrica, depósito, etc.).
Responsabilidade do Comprador: Todas as despesas e riscos a partir da retirada no local do vendedor, incluindo transporte, seguro, desembaraço aduaneiro e entrega final.
Características: Menor obrigação para o vendedor.

58
Q

Incoterm FCA:

A

FCA (Free Carrier) – Livre no Transportador

Responsabilidade do Vendedor: Entregar a mercadoria ao transportador designado pelo comprador, em um local combinado, Realizar o desembaraço aduaneiro para exportação.
Responsabilidade do Comprador: Transporte principal, seguro e todas as despesas e riscos após a entrega ao transportador.
Características: Amplo uso para transporte multimodal.

59
Q

Incoterm FOB:

A

FOB (Free on Board) – Livre a Bordo

Responsabilidade do Vendedor: Colocar a mercadoria a bordo do navio no porto de embarque designado pelo comprador, Realizar o desembaraço aduaneiro de exportação.

Responsabilidade do Comprador: Custos e riscos a partir do momento em que a mercadoria é colocada a bordo do navio.

Características: Usado exclusivamente para transporte marítimo ou hidroviário.

60
Q

Incoterm CFR :

A

CFR (Cost and Freight) – Custo e Frete

Responsabilidade do Vendedor: Custos até a entrega no porto de destino, incluindo frete marítimo e formalidades de exportação.
Responsabilidade do Comprador: Riscos a partir do embarque no porto de origem, Seguro, desembarque e custos no destino.
Características: Seguro não incluso, ficando a cargo do comprador.

61
Q

Incoterm CIF :

A

CIF (Cost, Insurance and Freight) – Custo, Seguro e Frete

Responsabilidade do Vendedor: Custos de transporte e seguro marítimo até o porto de destino, Formalidades de exportação.

Responsabilidade do Comprador: Riscos e custos após o embarque, Desembaraço aduaneiro, impostos e taxas no destino.

Características: Seguro obrigatório contratado pelo vendedor.

62
Q

Incoterm DDU:

A

DDU (Delivered Duty Unpaid) – Entrega Não Desembaraçada

Responsabilidade do Vendedor: Transporte até o destino, incluindo riscos e custos, Exclui pagamento de impostos, direitos e taxas no país do comprador.

Responsabilidade do Comprador: Formalidades aduaneiras, pagamento de tributos e despesas relacionadas à importação.

Características: Aplicável em negociações com custos partilhados.

63
Q

Incoterm DDP:

A

DDP (Delivered Duty Paid) – Entrega Desembaraçada

Responsabilidade do Vendedor: Todos os custos e riscos até a entrega no local do comprador, incluindo impostos, taxas e desembaraço aduaneiro no destino.

Responsabilidade do Comprador: Receber a mercadoria.

Características: Máxima obrigação do vendedor.

64
Q

O que é a Logística Internacional?

A

A logística internacional engloba o planejamento e a execução do transporte de mercadorias entre países, considerando aspectos como eficiência, custos, prazos e regulamentações. A escolha do modal de transporte é crucial para o sucesso da operação, e cada modalidade apresenta características específicas que atendem diferentes necessidades comerciais.

65
Q

Vantagens do transporte marítimo:

A

deal para grandes volumes e cargas pesadas.
Custo por tonelada é o mais baixo entre os modais.
Permite o transporte de contêineres e cargas a granel.

66
Q

Desvantagens do transporte marítimo:

A

Longo tempo de trânsito.
Dependência de portos e infraestrutura.

67
Q

Vantagens do transporte rodoviário:

A

Preferido para transporte em curtas e médias distâncias.
Alta flexibilidade no trajeto, com entrega ponto a ponto.
Adequado para transporte porta a porta.
Maior acessibilidade em regiões com pouca infraestrutura ferroviária ou portuária.

68
Q

Desvantagens do transporte rodoviário:

A

Custo mais elevado para longas distâncias.
Dependência de condições de estradas e regulamentações locais.

69
Q

Vantagens do transporte aéreo:

A

Curtos tempos de trânsito.
Alta segurança para cargas sensíveis.

70
Q

Desvantagens do transporte aéreo:

A

Custo elevado.
Limitações de peso e volume.

71
Q

Fatores para a escolha do modal de transporte?

A

Localização do Vendedor e Comprador: Distância entre os pontos de origem e destino. Infraestrutura disponível (portos, aeroportos, rodovias).

Características da Mercadoria: Peso, volume e valor da carga, Fragilidade, perecibilidade e exigências de transporte especial (refrigeração, segurança, etc.).

Prazos: Urgência na entrega., Compatibilidade com o cronograma logístico.

Custo Total: Análise do custo-benefício em relação a outros fatores, como seguro, impostos e taxas adicionais.

Regulamentações e Riscos: Requisitos aduaneiros e regulamentações locais, Riscos relacionados ao transporte, como roubos, avarias ou atrasos.

72
Q

Analisando o custo dos modais, qual a característica de custo para os modais rodoviário, aéreo e marítimo:

A

Custo moderado para curtas distâncias no transporte rodoviário
Custo baixo para grandes volumes no transporte marítimo
Custo elevado para o transporte aéreo

73
Q

Analisando a velocidade dos modais, qual a característica de custo para os modais rodoviário, aéreo e marítimo:

A

Velocidade média no transporte rodoviário
Velocidade baixa no transporte marítimo
Velocidade alta para o transporte aéreo

74
Q

Analisando a capacidade de carregamento dos modais, qual a característica de custo para os modais rodoviário, aéreo e marítimo:

A

Capacidade limitada no transporte rodoviário
Capacidade alta no transporte marítimo
Capacidade restrita para o transporte aéreo

75
Q

Analisando a flexibilidade dos modais, qual a característica de custo para os modais rodoviário, aéreo e marítimo:

A

Alta (entrega ponto a ponto) no transporte rodoviário
Média (necessita transbordo) no transporte marítimo
Baixa (depende de aeroportos) para o transporte aéreo

76
Q

O que é a Classificação Fiscal?

A

Descrição Detalhada do Produto: Baseia-se em características que vão desde aspectos genéricos até detalhes específicos que diferenciam a mercadoria.

Código Fiscal: Um número que contém informações sobre tributos, normas administrativas, acordos internacionais e restrições aplicáveis.

77
Q

Para que serve a Classificação Fiscal?

A

A classificação fiscal é um processo essencial no comércio internacional, garantindo a identificação correta dos produtos para cumprimento das exigências legais, tributárias e administrativas.

78
Q

O que é o NCM?

A

Nomenclatura Comum do Mercosul.
Utilizada no Brasil e em países do Mercosul.
Baseada no SH (Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias), um sistema internacional.

79
Q

O que é o SH?

A

Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias, sistema internacional

80
Q

Como funciona a estruturação dos códigos do NCM/SH?

A

Composto por oito dígitos no NCM, onde os seis primeiros são do SH e os dois últimos são específicos do Mercosul.

81
Q

Importância da Classificação Fiscal

A

Definição de Tributos: Determina quais impostos incidem sobre a mercadoria, como II (Imposto de Importação), IPI, PIS e COFINS.

Normas e Restrições: Identifica exigências específicas, como licenças de importação, requisitos sanitários ou fitossanitários, e tarifas exclusivas.

Seguro e Transporte: Facilita a cotação de seguro internacional e a negociação com transportadoras, considerando características e regulamentações do produto.

Evita Penalidades: Uma classificação incorreta pode levar a multas, apreensões ou atrasos no despacho aduaneiro.

Inclusão em Acordos Internacionais: Determina benefícios em tratados comerciais, como isenção ou redução de tarifas alfandegárias.

82
Q

Riscos de uma Classificação Errada

A

Multas Alfandegárias: Erros na classificação podem ser interpretados como tentativa de fraude fiscal.
Apreensão da Mercadoria: A carga pode ser barrada até que as informações sejam corrigidas.
Atrasos no Processo de Importação: A revisão e correção da classificação geram impactos no cronograma logístico.

83
Q

Estrutura Geral do Código da Classificação Fiscal

A

21 Seções:
Classificação geral que agrupa mercadorias por grandes categorias.

99 Capítulos:
Organizados em números de 01 a 99, representam categorias mais específicas dentro das seções.

84
Q

Formato do Código da Classificação Fiscal

A

O código pode ter de 4 até 10 dígitos, conforme o nível de detalhamento necessário.
6 dígitos: Padrão internacional utilizado para identificar mercadorias no comércio global.
8 dígitos: Adotado no Mercosul (NCM) para maior especificidade.
10 dígitos: Usado para finalidades ainda mais específicas, como análises internas de cada país.

85
Q

Significado dos Dígitos da Classificação Fiscal

A

Primeiros Dois Dígitos:
Indicam o capítulo no qual a mercadoria está inserida.
Exemplo: 01 refere-se a “Animais vivos”.

Terceiro e Quarto Dígitos:
Definem a posição tarifária dentro do capítulo.
Exemplo: 03 dentro do capítulo 01 refere-se a “Espécie suína”.

Quinto Dígito:
Representa a subposição simples ou de primeiro nível.
Exemplo: 9 para “Outros suínos”.

Sexto Dígito:
Indica a subposição composta ou de segundo nível.
Exemplo: 1 para “De peso inferior a 50kg”.

86
Q

O que é a alíquota TEC?

A

Tarifa Externa Comum: A Tarifa Externa Comum (TEC) é uma alíquota aplicada no âmbito do Mercosul e representa uma política aduaneira unificada para proteger o mercado interno e incentivar o comércio regional.

87
Q

Características da TEC

A

Aplicação: Incide sobre produtos importados de países fora do Mercosul.

Objetivo: Proteger a produção local e incentivar a competitividade interna. Padronizar as alíquotas entre os países membros, promovendo integração econômica.

Cobertura: Aplica-se a todos os produtos não produzidos ou com baixa produção no Mercosul.
Mercadorias incluídas na TEC são identificadas por meio do código NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul).

Variação de Alíquotas: Os percentuais da TEC variam de acordo com o produto e sua classificação fiscal.
Produtos essenciais (medicamentos, alimentos básicos): alíquotas menores.
Produtos supérfluos ou de alto valor agregado: alíquotas maiores.

88
Q

Como funcionam as isenções e exceções da TEC?

A

Cada país membro pode manter uma lista limitada de produtos isentos ou com tarifas diferenciadas.
Cargas produzidas dentro do bloco (Mercosul) estão isentas da TEC e sujeitas apenas às regulamentações internas.

89
Q

Acordos Comerciais e Políticas de Defesa Comercial

A

O Brasil, como integrante de diversos acordos comerciais e econômicos, busca promover o desenvolvimento e a integração econômica por meio de políticas que regulam e protegem o comércio exterior.

90
Q

Principais Acordos Comerciais do Brasil hoje

A

Mercosul (Mercado Comum do Sul): Estabelecer um mercado comum entre os países membros (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), promovendo o livre comércio e a coordenação de políticas econômicas. Possuem a Tarifa Externa Comum (TEC): Regula importações de fora do bloco e a Livre circulação de mercadorias: Isenção de tarifas alfandegárias para bens produzidos nos países membros.

Acordos bilaterais: Ex.: Brasil-Chile, Brasil-Israel.

91
Q

Defesa Comercial: Proteção ao Mercado Interno

A

Antidumping: Evitar a entrada de produtos importados a preços inferiores ao custo de produção, prejudicando a indústria local.

Salvaguardas: Restringir temporariamente as importações de determinados produtos, protegendo setores locais em dificuldade devido ao aumento súbito de importações.

Medidas Compensatórias: Neutralizar os efeitos de subsídios concedidos por outros países a produtos exportados ao Brasil.

92
Q

Barreiras Comerciais

A

Tarifárias: Impostos e taxas aplicados diretamente às importações, como o Imposto de Importação (II). Aumentam o custo do produto importado, protegendo a produção nacional.

Não Tarifárias: Restrições que não envolvem tarifas, mas limitam o comércio de outras formas, como:
Normas técnicas e sanitárias.
Quotas de importação.
Embargos e proibições.

93
Q

Seguro Internacional no Comércio Exterior

A

O seguro internacional é uma medida importante para proteger as operações de comércio exterior contra riscos que possam ocorrer durante o transporte da mercadoria. Embora não seja obrigatório, é altamente recomendado para evitar prejuízos financeiros em casos de sinistros.

94
Q

Relevância do Seguro Internacional

A

Tranquilidade: Protege contra perdas ou danos à mercadoria.
Vinculação ao INCOTERM: A responsabilidade pela contratação do seguro depende do INCOTERM negociado entre as partes.
Exemplo: No CIF, o vendedor é responsável por contratar o seguro; no FOB, cabe ao comprador.

95
Q

Regras Gerais do Seguro

A

O custo varia geralmente entre 0,20% e 0,40% sobre o valor segurado.
Prazo de contratação deve ser realizado antes do embarque da carga. Após o embarque, não é possível emitir a apólice.

96
Q

Tipos de Cobertura de Seguro

A

Cobertura Restrita: Garante apenas o valor da carga, protegendo contra danos diretos. Ideal para mercadorias de menor valor agregado ou baixo risco de avarias.

Cobertura Ampla: Inclui todas as garantias da cobertura restrita, além de: Prejuízos adicionais e Cobertura de custos associados ao sinistro. Ideal para mercadorias de alto valor agregado ou com transporte mais arriscado.

Coberturas Adicionais: Podem ser contratadas para situações específicas, como: Roubos, Avarias em trânsito terrestre, marítimo ou aéreo, Danos por intempéries ou condições adversas.

97
Q

Benefícios do Seguro Internacional

A

O financiamento das operações de importação é fundamental para garantir a liquidez e o cumprimento das obrigações comerciais, principalmente quando a empresa não dispõe de recursos próprios suficientes para arcar com o custo da mercadoria. Existem diversas modalidades de financiamento, que podem ser acessadas diretamente ou com o intermédio de instituições financeiras.

98
Q

Fundos Próprios

A

Utilização do fluxo de caixa da própria empresa para financiar a importação.
Não gera custos com juros e taxas bancárias.
Maior controle financeiro, pois a empresa usa os recursos disponíveis para financiar a compra.
Pode comprometer o caixa da empresa, afetando sua capacidade de arcar com outras despesas ou investimentos.

99
Q

Buyer’s Credit

A

Crédito do Comprador

Linha de financiamento concedida ao importador para viabilizar a importação de mercadorias. O crédito pode ser acessado de duas formas:
Direta (Finimp): O importador acessa o financiamento diretamente com um banco no exterior.
Repasse: O importador acessa o financiamento por meio de um banco no Brasil, que repassa o crédito obtido de instituições estrangeiras.

Permite ao importador obter recursos adicionais sem comprometer o caixa da empresa.
Pode ter prazos mais longos de pagamento, o que facilita o fluxo de caixa.

Pode ser exigida uma garantia adicional, como um aval ou uma carta de crédito, para garantir o pagamento do financiamento.
O financiamento é pago ao longo de um prazo estipulado, com juros aplicados sobre o valor financiado.

100
Q

Supplier’s Credit

A

Crédito do Fornecedor

Financiamento concedido diretamente pelo exportador ao importador, geralmente com condições facilitadas.

O exportador concede o crédito ao importador, permitindo que ele pague pela mercadoria em um prazo mais dilatado do que seria possível sem o financiamento.
É comum que o exportador exija uma garantia, como uma carta de crédito internacional, para assegurar o pagamento da mercadoria.

Flexibilidade nas condições de pagamento, pois o exportador pode oferecer prazos mais vantajosos.
Menor custo de financiamento, pois o fornecedor pode oferecer taxas mais baixas ou até condições sem juros.

O importador depende da confiança e da boa vontade do exportador, o que pode variar de acordo com o relacionamento entre as partes.

101
Q

Drawback

A

O Drawback é um regime aduaneiro que permite a suspensão ou isenção de tributos na importação de insumos ou matérias-primas que serão utilizados na fabricação de produtos a serem exportados.

Incentivar as exportações ao reduzir custos para as empresas que produzem para o mercado externo.

A empresa importa o insumo ou matéria-prima, com a suspensão de impostos (como o Imposto de Importação), e, ao exportar o produto final, não há a tributação sobre a exportação.
Caso o produto final não seja exportado, a empresa precisa pagar os impostos suspensos.

102
Q

Ex-tarifário

A

O Ex-tarifário é um regime que concede redução temporária da alíquota do imposto de importação para bens de capital, bens de informática ou telecomunicações, quando não existe produção nacional equivalente ou similar.

Facilitar a importação de tecnologias e equipamentos que são essenciais para o desenvolvimento industrial, mas que não são produzidos internamente.

Aplica-se a bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) e produtos de informática ou telecomunicações que não tenham equivalente no mercado nacional.
A redução é temporária, com o benefício sendo concedido enquanto a produção nacional não for capaz de atender à demanda.

103
Q

Admissão Temporária

A

O regime de Admissão Temporária permite a importação de bens por um prazo determinado, com isenção ou suspensão dos tributos, desde que esses bens sejam reexportados ou utilizados para um fim específico no Brasil.

Facilitar o uso temporário de bens no Brasil, como equipamentos para feiras internacionais, projetos específicos ou mercadorias para testes e demonstrações.

Prazos de permanência limitados (geralmente entre 6 meses a 2 anos, dependendo do caso).
O bem deve ser reexportado ou transformado de forma a ser irreconhecível antes do fim do período de admissão.

104
Q

Entreposto Aduaneiro

A

O Entreposto Aduaneiro consiste em armazéns alfandegados onde as mercadorias podem ser armazenadas sem a cobrança de impostos enquanto aguardam despacho aduaneiro ou reexportação.

Armazenar mercadorias no território nacional sem a incidência de impostos, facilitando a logística para empresas que realizam operações internacionais.

Os armazéns são fiscalizados pela Receita Federal, que acompanha os processos de desembaraço aduaneiro das mercadorias armazenadas.
Flexibilidade no manejo das mercadorias, que podem ser reexportadas ou vendidas no mercado interno, dependendo da situação.