colestase Flashcards

1
Q

Icterícia colestática + eco com dilatação apenas das vias biliares intra-hepáticas - pensar em:

A

tumor de Klatskin (tumor da confluência dos ductos hepáticos, colangiocarcinoma peri-hilar)

> > vesícula vai estar murcha, pq a bile não consegue entrar (tumor tranca a entrada do ducto cístico) –> não tem sinal de courvosier

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2
Q

Icterícia + sinal de courvosier (vesícula palpável indolor) - pensar em (5):

A

tumor periampular –> tumor da cabeça de pâncreas (+ comum), tumor ampular (ampola de Vater), colangiocarcinoma distal (colédoco), neo do duodeno (próximo à ampola de Vater)

tb pode ser tumor periampular por mtx

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3
Q

O que a colangioRNM usa como contraste?

A

bile

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4
Q

Tipo de cálculo biliar que qse sempre é radiopaco

A

pigmentados pretos

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5
Q

tipo de cálculo biliar que está associado a hemólise crônica e cirrose

A

pigmentados pretos

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6
Q

Doença de Chron ileal e outras doenças ileais estão associadas a quais tipos de cálculos biliares?

A

colesterol e pigmentados pretos

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7
Q

único tipo de cálculo biliar que é formado fora da vesícula

A

pigmentados castanhos

formados nos ductos biliares extra-hepáticos

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8
Q

tipo de cálculo biliar que está associado a infecção crônica da bile

A

pigmentados castanhos

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9
Q

fatores protetores contra a formação de cálculos biliares (3)

A

café (consumo regular)
estatinas
vitamina C em mulheres

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10
Q

antibiótico associado a formação de cálculos bilares

A

ceftriaxona

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11
Q

Ddx de colelitíase sintomática não complicada (3), seus exames diagnósticos e seus tratamentos

A

disfunção do esfíncter de Oddi
> dx: eco normal + cintilo com 99m-Tc-HIDA (demonstrando estase pela papila), manometria do esfincter de Oddi
> tto: esfincteroTOMIA

estenose benigna de papila (idiopática ou pela passagem de cálculos)
> dx: manometria diferencia de disfunção do esfincter de Oddi
> tto: esfincteroPLASTIA

distúrbio funcional da vesícula biliar (aka discinesia biliar, colecistite crônica acalculosa)
> dx: eco sem cálculo + cintilo com hipomotilidade da VB (fração de ejeção vesicular baixa)
> tto: CCT VLP

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12
Q

Diabéticos têm indicação de colecistectomia se colelitíase assintomática, devido ao maior risco de necrose e perfuração?

A

NÃO

cct apenas se ficarem sintomáticos (ou apresentarem alguma outra indicação padrão)

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13
Q

Cálculo impactado no ducto cístico pode causar: (3)

A

colecistite aguda
sd de Mirizzi
hidropsia de vesícula (mucocele vesicular)

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14
Q

Colecistite aguda - dx:
Exame + indicado (+ útil, 1º a ser solicitado):
Exame + sensível (+ acurado, melhor exame):

A

Exame + indicado: eco abd

Exame + sensível: cintilo com 99m-Tc-HIDA

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15
Q

Sinal de Kehr

Sinal de Boas

A

presentes na litíase biliar:

Kehr: dor referida no ombro (irritação do diafragma)
Boas: dor referida na ponta da escápula D

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16
Q

Pcte com suspeita de colecistite, mas eco normal - o que fazer?

A

solicitar cintilo com 99m-Tc-HIDA

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17
Q

Paciente apresenta quadro de colecistite, mas evolui com resolução das queixas. Depois começa com quadro de obstrução intestinal.
HD, dx e tto

A

íleo biliar

dx: rx abd com sinais de obstrução + aerobilia (pneumobilia) ou cálculo visível na topografia de íleo terminal
tto: ordenhar o cálculo para uma alça próxima e realizar uma enterotomia para removê-lo em uma parte saudável do intestino. NÃO realizar CCT nesse momento.

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18
Q

Síndrome de Bouveret - o que é

A

cálculo impactado no bulbo duodenal

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19
Q

Paciente com colecistite Tokio III (presença de disfunção orgânica) - conduta:

A

suporte + atb + drenagem biliar (colecistostomia)

CCT VLP precoce estará indicada (ao invés da drenagem biliar) apenas em casos mt selecionados: sem disfunção neurológica + sem disfunção respiratória + bilirrubina total <2 + disfunção cardíaca/ renal rapidamente revertida após a internação + bom performance status (ASA <3, CCI <4)

Obs-  disfunção orgânica (>=1):
hipotensão com necessidade de vasopressor
rebaixamento do sensório
P/F <300
Oligúria ou Cr >2
INR >1,5
plq <100.000
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20
Q

obstrução do ducto hepático comum por cálculo impactado no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula

A

sd de Mirizzi

obs: a obstrução pode ser mecânica (extrínseca) ou pode ser secundária à inflamação, por episódios recorrentes de colangite

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21
Q

Pcte com icterícia, colúria, acolia e prurido de curso progressivo, complicado com episódios recorrentes de colangite aguda (febre + dor HD + icterícia) - pensar em:

A

sd de Mirizzi

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22
Q

pcte com colecistite aguda + colangite sem evidência de obstrução do colédoco - pensar em:

A

sd de Mirizzi

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23
Q

é obrigatório tratar coledocolitíase em todos os casos?

A

sim, mesmo os assintomáticos

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24
Q

quais pctes com coledocolitíase precisam fazer colecistectomia (eletiva)?

A

todos

Sabiston: exceto >70a

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25
Q

Coledocolitíase - tto de escolha se:

  • Dx feito antes da colecistectomia
  • Dx feito durante a colecistectomia (através de colangiografia ou eco intraop)
  • Dx feito até 2 anos após a colecistectomia
  • Colédoco >1,5-2cm de diâmetro
  • > 6 cálculos
  • Coledocolitíase primária (cálculos pigmentados marrons/castanhos)
  • Dificuldade de cateterizar a ampola
  • Divertículo duodenal
A

Dx feito antes da colecistectomia: CPRE com papilotomia/esfincterectomia endoscópica

Dx feito durante a colecistectomia: exploração cirúrgica do colédoco (preferencialmente laparoscópica)
» Se cálculo no ducto hepático comum, ducto cístico pequeno/friável, mts cálculos ou cálculo com >1cm: coledocotomia + dreno de Kehr
» Demais: via transcística

Dx feito até 2 anos após a colecistectomia: CPRE com papilotomia/esfincterectomia endoscópica

Situações especiais: derivação biliodigestiva (geralmente coledocoduodenostomia)

  • Colédoco >1,5-2cm de diâmetro
  • > 6 cálculos
  • Coledocolitíase primária (cálculos pigmentados marrons/castanhos)
  • Dificuldade de cateterizar a ampola
  • Divertículo duodenal
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26
Q

Pcte submetido a cirurgia de derivação biliar para tto de coledocolitíase evolui com episódios de icterícia transitória e infecções da via biliar
O que está acontecendo e qual foi o procedimento?

A

Síndrome do ralo = entupimento da anastomose por refluxo de resíduos alimentares

Derivação biliar com coledocoduodenostomia

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27
Q

Qual procedimento para tto de coledocolitíase pode aumentar o risco de colangiocarcinoma?

A

Coledocoduodenostomia

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28
Q

Pcte submetido à colecistectomia por litíase biliar evolui com icterícia flutuante - HD e seu manejo:

A

coledocolitíase residual

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29
Q

Pcte já submetido à colecistectomia por litíase biliar começa a apresentar icterícia contínua progressiva nos primeiros meses pós-op
HD e suas complicações

A

estenose cicatricial

complicações: cirrose biliar secundária e surtos de colangite bacteriana

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30
Q

Quando retirar dreno de Kehr após cx para manejo de coledocolitíase?

A

após 2-3 semanas, desde que tenha uma colangiografia pós-op confirmando ausência de cálculos residuais

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31
Q

Indicações para drenagem biliar de urgência na colangite

A

Tokio III - disfunção orgânica

Tokio II - >= 2 dos seguintes

  • Leuc >12000 ou <4000
  • febre >39ºC
  • idade >= 75a
  • BT >= 5
  • hipoalbuminemia
32
Q

Tumor de Klatskin - o que é

A

colangiocarcinoma peri-hilar, envolvendo a confluência dos ducto hepáticos

Obs: MED coloca essa definição (de acordo com UtD), mas usa como sinônimo de todos os tumores peri-hilares

33
Q

Tumor de Klatskin / colangiocarcinomas peri-hilares - classificação de Bismuth-Corlette (tipos I-IV)

A

Tipo I: acomete apenas ducto hepático comum

Tipo II: acomete ducto hepático comum + bifurcação dos hepáticos

Tipo III: acomete ducto hepático comum + bifurcação + ducto hepático D (IIIa) ou E (IIIb)

Tipo IV: acomete ducto hepático comum + bifurcação + ducto hepático D + ducto hepático E
»> UtD: ou multicêntricos

34
Q

Tipo + comum de colangiocarcinoma

A

tumor de Klatskin (colangiocarcinoma peri-hilar) = 75% (UtD: ~50-60%)

Obs: os 25% restantes são divididos entre intra-hepáticos (UtD: 5-10%) e distais (colédoco; UtD:~30-40% )
Obs 2: os distais são o subtipo com prognóstico menos pior

35
Q

Tipo histológico mais comum de

  • Ca da vesícula biliar
  • Colangiocarcinoma
  • Ca de pâncreas
  • Ca da ampola de Vater (papila duodenal)
  • Ca periampular do duodeno
A
  • Ca da vesícula biliar: adenocarcinoma (90%)
  • Colangiocarcinoma: adenocarcinoma (>90%)
  • Ca de pâncreas: adenocarcinoma ductal
  • Ca da ampola de Vater (papila duodenal): adenocarcinoma
  • Ca periampular do duodeno: adenocarcinoma
36
Q

Paciente com perda de peso, icterícia progressiva, colúria, acolia e prurido +

  • Eco com dilatação apenas das vias biliares intra-hepáticas
  • Eco com dilatação de vias biliares intra e extra-hepáticas e vesícula biliar distendida indolor

HD em cada um dos casos

A
  • Dilatação apenas das vias biliares intra-hepáticas: colangiocarcinoma peri-hilar (tumor de Klatskin)
  • Dilatação de vias biliares intra e extra hepáticas, com vesícula distendida indolor: tumores periampulares
37
Q

Marcador tumoral que pode estar aumentado em colangiocarcinomas

A

CA 19-9

38
Q

Tto de colangiocarcinomas

  • Intra-hepáticos
  • Extra-hepáticos distais (colédoco)
  • Peri-hilares:
  • – Tipos I e II:
  • – Tipos III e IV:
A
  • Intra-hepáticos: hepatectomia parcial
  • Extra-hepáticos distais (colédoco): cx de Whipple
  • Peri-hilares:
  • – Tipos I e II: ressecção da via biliar extra-hepática + colecistectomia + linfadenectomia regional + hepaticojejunostomia em Y de Roux

— Tipos III e IV (e alguns tipo II): acima + lobectomia hepática (aumenta a sobrevida em 50%)

39
Q

Tipo (local) + comum de tumor das vias biliares

A

tumor da vesícula biliar

40
Q

Pólipo de vesícula biliar sem indicação de ressecção - conduta:

A

seguimento com ecografia

  • – pólipo >0,5 cm: eco anual (ou 1ª em 6m)
  • – pólipo <= 5 cm: eco em 12m; se inalterado, sem necessidade de seguir acompanhamento
41
Q

Vesícula em morango está associada a:

A

pólipos de colesterol preenchendo toda a mucosa da vesícula

aka colesterolose vesicular

são um subtipo de pólipo hiperplásico&raquo_space; são benignos

42
Q

Pólipo de vesícula biliar - indicações de colecistectomia (5-6)

A

Sintomáticos = todos
(a dor tem que ser típica de dor biliar, não vale dor abdominal inespecífica)

Assintomáticos se:

  • colelitíase
  • > 60a
  • > 1 cm
  • crescimento na eco seriada
  • colangite esclerosante (alguns autores)

Obs: se >2cm, tem que fazer colecistectomia extendida, segundo o UtD

43
Q

Pólipos de vesícula biliar - qual tipo tem maior risco de malignização, séssil ou pedunculado?

A

séssil

44
Q

Carcinoma de vesícula biliar - tto

A

RESSECÁVEIS
- Sem invasão da camada muscular (T1a): colecistectomia simples (desde que com margens livres)
- Com invasão da camada muscular, sem invasão da serosa (T1b e T2): colecistectomia estendida (CCT + ressecção de >=2cm do fígado adjacente) +- hepatectomia central (segmentos IVb e V, que são o leito da vesícula) e linfadenectomia regional
- Ultrapassa a serosa ou invade o fígado/outros órgãos adjacentes/ductos biliares extra-hepáticos: colecistectomia extendida + ressecção dos órgãos adjacentes acometidos (MED: + hepatectomia direita extendida)
» obs: se for reintervenção pós CCT VLP, MED recomenda ressecar os portais dos trocartes (UtD diz que não parece ter benefício)
» obs: invasão direta do fígado é T3 (potencialmente ressecável), mas mtx hepática é M1 (irressecável)

QT e RT são controversos

IRRESSECÁVEIS: paliação

45
Q
Tumores periampulares (4):
quais são, qual o principal exame para dx de cada um e qual o tto cirúrgico de cada um (qnd são ressecáveis)
A

Carcinoma de cabeça de pâncreas (85%) - TC trifásica com contraste

Carcinoma da ampola de Vater [papila duodenal] (5-10%) - CPRE com bx (e citologia)

Colangiocarcinoma distal (colédoco) (5%) - CPRE com bx (e citologia)

Tumor de duodeno próximo à ampola de Vater (1%) - EDA com bx

Tto cirúrgico de TODOS: cx de Whipple (duodenopancreatectomia)

46
Q

Ca de pâncreas - tipo histológico + comum

A
adenocarcinoma ductal (80-90%)
\+ comum independente da localização
47
Q

Ca de pâncras - localização + comum

A

cabeça

48
Q
Tumor de Frantz
> aka
> localização
> população
> comportamento
> tto
A
> aka: neoplasia sólida pseudopapilar
> localização: pâncreas (pp corpo e cauda)
> população: mulheres jovens
> comportamento: benigno se ressecado
> tto: ressecção
49
Q

Cistos pancreáticos neoplásicos:

  • Tipo + associado à doença de von Hippel Lindau:
  • Praticamente só ocorre em mulheres:
  • Lesão esférica grande formada por vários microcistos (aspecto de colmeia), com cicatriz central (que pode ser calcificada):
  • EDA: papila de Vater dilatada (“em boca de peixe”), por onde sai um líquido mucoso espesso:
  • Componente sólido:
  • Menor risco de malignização:
    • comum em mulheres jovens (1):
    • comum em mulheres mais velhas (2):
  • sem preferência por sexo (1):
    • comuns em corpo e cauda (3):
    • comum na cabeça (1):
  • Análise do líquido = céls ricas em glicogênio:
  • Análise do líquido = CEA e CA 19-9 elevados, enzimas pancreáticas baixas
  • Análise do líquido = CEA e CA 19-9 elevados, enzimas pancreáticas elevadas
Opções:
> Tumor cístico seroso
> Neoplasia cística mucinosa
> Neoplasia mucinosa papilar intraductal
> Neoplasia pseudopapilar sólida

Obs: tumor/neoplasia inclui cistoadenoma

A
  • Tipo + associado à doença de von Hippel Lindau: tumor cístico seroso
  • Praticamente só ocorre em mulheres: neoplasia cística mucinosa
  • Lesão esférica grande formada por vários microcistos (aspecto de colmeia), com cicatriz central (que pode ser calcificada): tumor cístico seroso
  • EDA: papila de Vater dilatada (“em boca de peixe”), por onde sai um líquido mucoso espesso: neoplasia mucinosa papilar intraductal
  • Possui componente sólido: neoplasia pseudopapilar sólida
  • Menor risco de malignização: tumor cístico seroso
    • comum em mulheres jovens (1): neoplasia pseudopapilar sólida
    • comum em mulheres mais velhas (2): tumor cístico seroso (60a) e neoplasia cística mucinosa (>40a)
  • sem preferência por sexo (1): neoplasia mucinosa papilar intraductal
    • comuns em corpo e cauda (3): tumor cístico seroso, neoplasia cística mucinosa e neoplasia pseudopapilar sólida
    • comum na cabeça (1): neoplasia mucinosa papilar intraductal
  • Análise do líquido = céls ricas em glicogênio: tumor cístico seroso
  • Análise do líquido = CEA e CA 19-9 elevados, enzimas pancreáticas baixas: neoplasia cística mucinosa
  • Análise do líquido = CEA e CA 19-9 elevados, enzimas pancreáticas elevadas: neoplasia mucinosa papilar intraductal

Obs: análise do líquido = enzimas pancreáticas elevadas e CEA e CA 19-9 ausentes –> pseudocisto pancreático

50
Q

Tumores císticos do pâncreas - entre cistoadenoma seroso e cistoadenoma mucinoso, qual tem maior potencial de malignização?

A

mucinoso

51
Q

Ca de pâncreas - marcadores tumorais que podem estar elevados e qual o principal

A

CA 19-9 –> principal
CEA
AFP

52
Q

Ca de pâncreas - melhor exame de img para dx e estadiamento:

A

TC contrastada trifásica

53
Q

TC com massa no pâncreas - conduta:

  • Lesão altamente suspeita de neoplasia, ressecável:
  • Lesão duvidosa ou com alto risco de ser irressecável:
  • Lesão suspeita de neoplasia, com evidências de irressecabilidade:
A
  • Lesão altamente suspeita de neoplasia, ressecável: cirurgia (sem bx pré-op, sem VLP)
    » Cabeça: cx de Wipple
    » Corpo e cauda: pancreatectomia distal com esplenectomia
  • Lesão duvidosa ou com alto risco de ser irressecável: laparoscopia para avaliação e estadiamento
    » inclui: Tu >4cm, CA 19-9 >1000, achados duvidosos na TC, tumores de corpo e cauda
  • Lesão suspeita de neoplasia, com evidências de irressecabilidade: bx para confirmar o dx
54
Q

Ca de pâncreas - estadiamento e ressecabilidade

A

T1: <= 2 cm
T2: <= 4cm
T3: >4cm
T4: envolvimento do tronco celíaco, art mesentérica sup (AMS) e/ou art hepática comum

N1 - 1-3 LNs+

Estágio

  • I: T1-2
  • II: T3 ou N1
  • III: T4 ou N2
  • IV: M1

Irressecáveis:

  • Invasão/envolvimento vascular de: >180º da AMS; >180º do tronco celíaco; veia mesentérica sup ou veia porta causando obstrução ou impossibilidade de reconstrução
  • Mtx à distância em: fígado, peritôneo, omento ou órgãos extra-abdominais
55
Q

Ca de cabeça de pâncreas ressecável - tto padrão:

A

Cx de Whipple (duodenopancreatectomia) + QT adjuvante

+ RT se LN+ ou margens comprometidas

56
Q

Neoplasia periampular

  • Mais comum:
  • De melhor prognóstico:
A
  • Mais comum: Ca de cabeça do pâncreas

- De melhor prognóstico: Ca da ampola de Vater (papila duodenal)

57
Q

Pcte com prurido, colúria, acolia, icterícia progressiva com períodos de atenuação e vesícula biliar palpável - pensar em:

A

Carcinoma de ampola de Vater (papila duodenal)

obs: os períodos de atenuação da icterícia podem ocorrer com melena concomitante
obs2: dx é precoce, com o tumor ainda pequeno –> pode não ter achados consumptivos típicos de neoplasias

58
Q

Colangiocarcinoma - tipo com melhor prognóstico

A

colangiocarcinoma distal (colédoco)

59
Q

Colangite esclerosante primária está mt associada a qual doença

A

RCU (geralmente precede a CEP)

60
Q

Colangite esclerosante primária (CEP) x Colangite biliar primária (CBP)

  • Causa/mecanismo da colestase
  • Locais acometidos
  • População + acometida
  • Doenças + associadas
  • Tipo de cirrose resultante
  • Anticorpo + associado
  • Imagem
  • Tto farmacológico
  • Tto definitivo
  • Prognóstico
  • Neoplasias associadas
A
  • Causa/mecanismo da colestase
    > CEP (esclerosante): estenose + fibrose
    > CBP (biliar): ductopenia + fibrose
  • Locais acometidos
    > CEP (esclerosante): ductos biliares intra e extra-hepáticos (“grandes ductos hepáticos”), pp bifurcação do hepático comum
    > CBP (biliar): pequenos e médios ductos biliares do espaço-porta (intra-hepáticos)
  • População + acometida
    > CEP (esclerosante): homens (3:1) 35-50a
    > CBP (biliar): mulheres (9:1) 30-60a
  • Doenças + associadas
    > CEP (esclerosante): RCU, outras doenças fibrosantes
    > CBP (biliar): Sjogren, CREST, Hashimoto, doença Celíaca e outras doenças auto-imunes
  • Tipo de cirrose resultante
    > CEP (esclerosante): biliar secundária
    > CBP (biliar): biliar primária
  • Anticorpo + associado
    > CEP (esclerosante): p-ANCA
    > CBP (biliar): antimitocôndria
  • Imagem:
    > CEP (esclerosante): pode ter estreitamentos e dilatações em vias biliares intra/extra-hepáticas (geralmente em ambas)&raquo_space; visto melhor em colangiografia (CPRE)
    > CBP (biliar): sem dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas
  • Tto farmacológico
    > CEP (esclerosante): não tem
    > CBP (biliar): ácido ursodesoxicólico (UDCA, ursodiol)

Tto definitivo:
> Ambas: tx hepático para casos avançados

  • Prognóstico
    > CEP (esclerosante): ruim
    > CBP (biliar): bom com tto medicamentoso
  • Neoplasias associadas
    > CEP (esclerosante): Ca de cólon, vesícula biliar e colangiocarcinoma; hepatocarcinoma se cirrose
    > CBP (biliar): hepatocarcinoma se cirrose
61
Q

Homem com dx prévio de RCU começa a apresentar quadro de colestase - pensar em:

A

colangite esclerosante primária

62
Q

Homem com dx prévio de RCU, assintomático, com aumento da fosfatase alcalina - pensar em:

A

colangite esclerosante primária

63
Q

Colangite esclerosante primária - exame para dx:

A

CPRE

com bx para avaliar o estágio da doença

64
Q

Pcte com dx prévio de RCU começa com quadro de fadiga e prurido. Evolui com episódios de colestase e episódios de febre baixa+icterícia+dor QSD do abd.

Pensar em:
Solicitar:

A

colangite esclerosante primária

solicitar: CPRE

65
Q

Colangite esclerosante primária - curso melhora, piora ou fica inalterado com o tto da RCU?

A

inalterado, mesmo se fizer colectomia total

66
Q

Tumor em cabeça do pâncreas + aumento de imunoglobulinas (pp IgG4) - pensar em:

A

pancreatite autoimune

67
Q

Mulher com prurido crônico inexplicado, sem outros sintomas, labs com aumento importante da fosfatase alcalina - pensar em:

A

colangite biliar primária

68
Q

Mulher 30-60a assintomática com aumento importante da fosfatase alcalina sem causa aparente - pensar em:

A

colangite biliar primária

69
Q

Principais doenças associadas a prurido pra prova (4):

A

doenças colestáticas (mesmo que a colestase não tenha se manifestado clinicamente ainda, como no início da colangite biliar primária)

policitemia vera

insuficiência renal

linfoma Hodgkin

70
Q

Mulher 50a com prurido + icterícia + hiperpigmentação cutânea, FAL elevada e transaminases normais ou levemente alteradas - pensar em:

A

colangite biliar primária

71
Q

Mulher com quadro de colestase + eco abd normal - pensar em:

A

colangite biliar primária

72
Q

Pcte assintomática com anticorpo antimitocôndria positivo, sem alterações em outros exames laboratoriais - conduta

A

seguimento com fosfatase alcalina seriada

risco de desenvolver colangite biliar primária

73
Q
Cistos biliares - classificação de Todani 
Tipo I
Tipo II
Tipo III
Tipo IVA
Tipo IVB
Tipo V
A

Tipo I: dilatação da árvore biliar extra-hepática&raquo_space; + comum
Tipo II: divertículo do colédoco
Tipo III: dilatação cística na porção intraduodenal do colédoco (coledococele)
Tipo IVA: múltiplos cistos biliares extra- e intra-hepáticos
Tipo IVB: múltiplos cistos biliares extra-hepáticos apenas
Tipo V (doença de Caroli): múltiplos cistos da árvore biliar intra-hepática apenas

74
Q

Distúrbios hereditários que cursam com aumento isolado da bilirrubina

  • Indireta (2)
  • Direta (2)
A

Indireta: sd de Gilbert e sd de Crigler Najar

Direta: sd de Dubin Johnson e sd de Rotor

obs: única que tem prognóstico ruim é Crigler Najar (pp tipo I, tipo II é raro complicar)

75
Q

Pcte com icterícia leve assintomática desencadeada por infecções, jejum prolongado, exercício físico, álcool, febre, menstruação, consumo de ácido nicotínico (niacina, B3); labs mostram hiperbilirrubinemia às custas de BI - pensar em:

A

Sd de Gilbert

76
Q

Icterícia + anticorpo
anti-musculo liso:
anti-mitocôndria:

A

anti-músculo liso: hepatite auto-imune

anti-mitocôndria: cirrose biliar primária