colestase Flashcards
Icterícia colestática + eco com dilatação apenas das vias biliares intra-hepáticas - pensar em:
tumor de Klatskin (tumor da confluência dos ductos hepáticos, colangiocarcinoma peri-hilar)
> > vesícula vai estar murcha, pq a bile não consegue entrar (tumor tranca a entrada do ducto cístico) –> não tem sinal de courvosier
Icterícia + sinal de courvosier (vesícula palpável indolor) - pensar em (5):
tumor periampular –> tumor da cabeça de pâncreas (+ comum), tumor ampular (ampola de Vater), colangiocarcinoma distal (colédoco), neo do duodeno (próximo à ampola de Vater)
tb pode ser tumor periampular por mtx
O que a colangioRNM usa como contraste?
bile
Tipo de cálculo biliar que qse sempre é radiopaco
pigmentados pretos
tipo de cálculo biliar que está associado a hemólise crônica e cirrose
pigmentados pretos
Doença de Chron ileal e outras doenças ileais estão associadas a quais tipos de cálculos biliares?
colesterol e pigmentados pretos
único tipo de cálculo biliar que é formado fora da vesícula
pigmentados castanhos
formados nos ductos biliares extra-hepáticos
tipo de cálculo biliar que está associado a infecção crônica da bile
pigmentados castanhos
fatores protetores contra a formação de cálculos biliares (3)
café (consumo regular)
estatinas
vitamina C em mulheres
antibiótico associado a formação de cálculos bilares
ceftriaxona
Ddx de colelitíase sintomática não complicada (3), seus exames diagnósticos e seus tratamentos
disfunção do esfíncter de Oddi
> dx: eco normal + cintilo com 99m-Tc-HIDA (demonstrando estase pela papila), manometria do esfincter de Oddi
> tto: esfincteroTOMIA
estenose benigna de papila (idiopática ou pela passagem de cálculos)
> dx: manometria diferencia de disfunção do esfincter de Oddi
> tto: esfincteroPLASTIA
distúrbio funcional da vesícula biliar (aka discinesia biliar, colecistite crônica acalculosa)
> dx: eco sem cálculo + cintilo com hipomotilidade da VB (fração de ejeção vesicular baixa)
> tto: CCT VLP
Diabéticos têm indicação de colecistectomia se colelitíase assintomática, devido ao maior risco de necrose e perfuração?
NÃO
cct apenas se ficarem sintomáticos (ou apresentarem alguma outra indicação padrão)
Cálculo impactado no ducto cístico pode causar: (3)
colecistite aguda
sd de Mirizzi
hidropsia de vesícula (mucocele vesicular)
Colecistite aguda - dx:
Exame + indicado (+ útil, 1º a ser solicitado):
Exame + sensível (+ acurado, melhor exame):
Exame + indicado: eco abd
Exame + sensível: cintilo com 99m-Tc-HIDA
Sinal de Kehr
Sinal de Boas
presentes na litíase biliar:
Kehr: dor referida no ombro (irritação do diafragma)
Boas: dor referida na ponta da escápula D
Pcte com suspeita de colecistite, mas eco normal - o que fazer?
solicitar cintilo com 99m-Tc-HIDA
Paciente apresenta quadro de colecistite, mas evolui com resolução das queixas. Depois começa com quadro de obstrução intestinal.
HD, dx e tto
íleo biliar
dx: rx abd com sinais de obstrução + aerobilia (pneumobilia) ou cálculo visível na topografia de íleo terminal
tto: ordenhar o cálculo para uma alça próxima e realizar uma enterotomia para removê-lo em uma parte saudável do intestino. NÃO realizar CCT nesse momento.
Síndrome de Bouveret - o que é
cálculo impactado no bulbo duodenal
Paciente com colecistite Tokio III (presença de disfunção orgânica) - conduta:
suporte + atb + drenagem biliar (colecistostomia)
CCT VLP precoce estará indicada (ao invés da drenagem biliar) apenas em casos mt selecionados: sem disfunção neurológica + sem disfunção respiratória + bilirrubina total <2 + disfunção cardíaca/ renal rapidamente revertida após a internação + bom performance status (ASA <3, CCI <4)
Obs- disfunção orgânica (>=1): hipotensão com necessidade de vasopressor rebaixamento do sensório P/F <300 Oligúria ou Cr >2 INR >1,5 plq <100.000
obstrução do ducto hepático comum por cálculo impactado no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula
sd de Mirizzi
obs: a obstrução pode ser mecânica (extrínseca) ou pode ser secundária à inflamação, por episódios recorrentes de colangite
Pcte com icterícia, colúria, acolia e prurido de curso progressivo, complicado com episódios recorrentes de colangite aguda (febre + dor HD + icterícia) - pensar em:
sd de Mirizzi
pcte com colecistite aguda + colangite sem evidência de obstrução do colédoco - pensar em:
sd de Mirizzi
é obrigatório tratar coledocolitíase em todos os casos?
sim, mesmo os assintomáticos
quais pctes com coledocolitíase precisam fazer colecistectomia (eletiva)?
todos
Sabiston: exceto >70a
Coledocolitíase - tto de escolha se:
- Dx feito antes da colecistectomia
- Dx feito durante a colecistectomia (através de colangiografia ou eco intraop)
- Dx feito até 2 anos após a colecistectomia
- Colédoco >1,5-2cm de diâmetro
- > 6 cálculos
- Coledocolitíase primária (cálculos pigmentados marrons/castanhos)
- Dificuldade de cateterizar a ampola
- Divertículo duodenal
Dx feito antes da colecistectomia: CPRE com papilotomia/esfincterectomia endoscópica
Dx feito durante a colecistectomia: exploração cirúrgica do colédoco (preferencialmente laparoscópica)
» Se cálculo no ducto hepático comum, ducto cístico pequeno/friável, mts cálculos ou cálculo com >1cm: coledocotomia + dreno de Kehr
» Demais: via transcística
Dx feito até 2 anos após a colecistectomia: CPRE com papilotomia/esfincterectomia endoscópica
Situações especiais: derivação biliodigestiva (geralmente coledocoduodenostomia)
- Colédoco >1,5-2cm de diâmetro
- > 6 cálculos
- Coledocolitíase primária (cálculos pigmentados marrons/castanhos)
- Dificuldade de cateterizar a ampola
- Divertículo duodenal
Pcte submetido a cirurgia de derivação biliar para tto de coledocolitíase evolui com episódios de icterícia transitória e infecções da via biliar
O que está acontecendo e qual foi o procedimento?
Síndrome do ralo = entupimento da anastomose por refluxo de resíduos alimentares
Derivação biliar com coledocoduodenostomia
Qual procedimento para tto de coledocolitíase pode aumentar o risco de colangiocarcinoma?
Coledocoduodenostomia
Pcte submetido à colecistectomia por litíase biliar evolui com icterícia flutuante - HD e seu manejo:
coledocolitíase residual
Pcte já submetido à colecistectomia por litíase biliar começa a apresentar icterícia contínua progressiva nos primeiros meses pós-op
HD e suas complicações
estenose cicatricial
complicações: cirrose biliar secundária e surtos de colangite bacteriana
Quando retirar dreno de Kehr após cx para manejo de coledocolitíase?
após 2-3 semanas, desde que tenha uma colangiografia pós-op confirmando ausência de cálculos residuais