Colecistite aguda Flashcards

1
Q

O que significa o Sinal de Murphy?

A

É a pausa álgica à palpação do ponto cístico na respiração profunda.

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2
Q

Qual o quadro clínico da colecistite aguda?

A
  • dor biliar >6h
  • náuseas
  • febre
  • Murphy positivo
  • leucocitose
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3
Q

O que significa o Sinal de Curvoisier?
(Ou Courvoisier-Terrier?)

A
  • É caracterizado pela palpação indolor da vesícula biliar em paciente ictérico.
  • Sinal sugestivo de neoplasias periampolares (tumor da cabeça do pâncreas, tumor de papila, tumor distal de vias biliares, tumor de delgado).
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4
Q

O que significa o Sinal de Rovsing?

A
  • Descrito como dor referida em fossa ilíaca direita após compressão e mobilização dos gases em fossa ilíaca esquerda (a progressão dos gases e distensão do ceco irão causar essa dor referida).
  • É característico de apendicite aguda.
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5
Q

O que significa o Sinal de Lenander?

A
  • É descrito como temperatura retal maior que a axilar em mais de 1ºC.
  • característico de processos inflamatórios intestinais baixos.
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6
Q

O que é a Tríade de Beck?

A
  • Funciona como um mecanismo para identificar os principais sinais e sintomas do tamponamento cardíaco, que possui diagnóstico clínico.
  • Abafamento das bulhas cardíacas
  • Estase de jugular
  • Hipotensão
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7
Q

Ultrassonografia na colecistite aguda: achados

A
  • demonstração de cálculos no colo da vesícula
  • espessamento da parede da vesícula
  • líquido perivesicular
  • aumento da interface entre o fígado e a vesícula
  • Sinal de Murphy ultrassonográfico (dor quando o transdutor está sobre a vesícula)
  • aumento significativo do diâmetro transversal do fundo da vesícula
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8
Q

O que é a Síndrome de Mirizzi?

A

Ocorre quando o cálculo impactado no ducto cístico é grande o suficiente para causar uma compressão extrínseca na via biliar.

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9
Q

Quais os conceitos de:
- Colelitíase ou colecistopatia crônica calculosa (CCC)
- Colecistite aguda
- Coledocolitíase
- Colangite

A
  • Colelitíase ou colecistopatia crônica calculosa (CCC): presença de cálculos na vesícula, sintomáticos ou não;
  • Colecistite aguda: doença inflamatória aguda da vesícula biliar, secundária a obstrução da vesícula biliar por algum cálculo. Dor abdominal em quadrante superior direito, com febre, elevação de PCR e leucocitose;
  • Coledocolitíase: migração de cálculos da vesícula para a via biliar principal, cursa com icterícia as custas de bilirrubinna direta, elevação de FA e GGT;
  • Colangite: infecção ascendente das vias biliares, geralmente secundária a coledocolitiase ou tumor periampular obstrutivo: dor abdominal, icterícia e febre (tríade de Charcot).
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10
Q

O que é o DISIDA?

A
  • Outros nomes para o exame:
    DISIDA, cintilografia hepatobiliar, cintilografia hepática com HIDA
  • Exame de imagem sensível e não invasivo para avaliação de distúrbios da função hepatocítica e da integridade do sistema biliar
  • Utiliza radiofármacos derivados do ácido iminodiacético marcados com 99mTecnécio (HIDA), que são captados pelos hepatócitos e excretados para o sistema biliar seguindo o fluxo habitual da bilirrubina.
  • Achados cintilográficos nem sempre são específicos. Porém é o padrão-ouro para o diagnóstico de colecistite aguda.
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11
Q

Diretrizes de Tokyo

A

Classificam a colecistite aguda segundo seu grau de gravidade em três níveis:
I - colecisite leve
II - colecistite moderada
III - colecistite grave

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12
Q

Colecistite leve (Tokyo I)

A

Colecistite em paciente saudável, sem disfunção orgânica, com resposta inflamatória moderada.
Baixo risco cirúrgico.

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13
Q

Colecistite moderada (Tokyo II)

A

Colecistite moderada, apresenta algum dos seguintes critérios:
- leucocitose (>18.000)
- massa palpável em hipocôndrio direito
- sintomas com duração > 72h
- sinais de irritação peritoneal, abscesso, colecistite enfisematosa ou gangrenosa

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14
Q

Colecistite grave (Tokyo III)

A

Colecistite com disfunção orgânica marcada por um dos seguintes sinais:
- hipotensão
- redução do nível de consciência
- insuficiência respiratória
- oligúria ou aumento da creatinina > 2mg/dL
- RNI > 1,5
- plaquetopenia < 100.000

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15
Q

O que é CPRE?

A

ColangioPancreatografia Retrógrada Endoscópica

Procedimento invasivo realizado para o diagnóstico e tratamento das doenças das vias biliares e pancreáticas, como cálculos biliares, cistos de colédoco, entre outros problemas.
Esta técnica tem a vantagem de permitir, numa mesma sessão, extrair cálculos, executar dilatações do canal com balão ou colocar uma prótese.

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16
Q

Síndrome de Bouveret

A

Conjunto de sinais e sintomas decorrentes da obstrução do estômago distal ou duodeno causada por grandes cálculos biliares impactados.
É uma condição rara, precedida pela formação de uma fístula que permite a passagem do cálculo para o trato gastrointestinal.

17
Q

Síndrome de Budd-Chiari

A

Hipertensão portal com hepatomegalia causada pela obstrução venosa do sistema de drenagem do fígado, frequentemente evoluindo com varizes esofágicas, encefalopatia hepática e coagulopatia por insuficiência hepática.

18
Q

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis

A

Afecção caracterizada por processo inflamatório intra-abdominal adjacente ao fígado (peri-hepatite), secundário à ascensão pela cavidade abdominal, através do trato genital (vagina, útero e trompas), da bactéria Neisseria gonorrhoeae, diplococo Gram-negativo intracelular.

19
Q

Síndrome de Zollinger-Ellison

A

Distúrbio endócrino caracterizado por níveis aumentados do hormônio gastrina, fazendo com que o estômago produza ácido gástrico em excesso.

20
Q

Tríade de Riegler

A

Conjunto de três sinais que compõem o quadro radiológico patognomônico de íleo biliar:
- Dilatação do delgado
- Cálculo na FID
- Aerobilia

21
Q

Síndrome de Mirizzi: classificação

A

I) compressão extrínseca do ducto hepático comum/ colédoco por cálculo no colo vesicular ou ducto cístico;

II) presença de fístula colecistobiliar com erosão de diâmetro inferior a 1/3 da circunferência do ducto hepático comum/ colédoco;

III) presença de fístula colecistobiliar com diâmetro superior a 2/3 da circunferência do ducto hepático comum/ colédoco;

IV) presença de fístula colecistobiliar que envolve toda a circunferência do ducto hepático comum/colédoco;

V) qualquer tipo, mais fístula colecistoentérica
Va: sem íleo biliar
Vb: com íleo biliar).

22
Q

Síndrome de Mirizzi

A

Obstrução seja do ducto hepático comum ou do colédoco, secundária à compressão extrínseca devido à impactação de cálculos no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula.

23
Q

Pólipos de vesícula biliar: quando operar?

A
  • associado a cálculos
  • grandes > 1cm
  • sintomáticos
24
Q

Colangite esclerosante primária

A

A colangite esclerosante primária (CEP) é uma doença inflamatória crônica dos ductos biliares intra e extra-hepáticos.

O termo “primária” indica que a doença ocorre sem uma causa conhecida específica. Com o tempo, essa inflamação resulta na formação de cicatrizes (fibrose) nos ductos biliares, o que pode levar à obstrução e a complicações como a cirrose hepática e o colangiocarcinoma.

25
Q

Fatores de risco para adenocarcinoma de vesícula biliar

A
  • colelitíase
  • vesícula em porcelana
  • pólipos de vesícula
  • colangite esclerosante primária
  • infecção crônica por Salmonella
  • idade avançada
26
Q

Tratamento do adenocarcinoma de vesícula biliar

A

O estadiamento pelo sistema TNM vai guiar o tratamento específico.

Para Tis e T1a, a colecistectomia é suficiente.
O T1b depende de outros fatores, a ser individualizado.
No T2 realiza-se hepatectomia (segmentos IV e V em geral), linfadenectomia e colecistectomia.
O T3 raramente passível de cura, não tem indicação de cirurgia (só em casos iniciais), responde pouco a radio e quimioterapia.
Os tumores T4 são irressecáveis.

27
Q

Câncer de vesícula biliar: incidência e diagnóstico

A

O câncer de vesícula é uma neoplasia bastante incomum, com incidência de apenas 1-2 casos a cada 100.000 habitantes, com a exceção de algumas regiões com alta incidência, como o Chile e Bolívia.
É um câncer de alta letalidade e frequentemente diagnosticado incidentalmente, através de exames como ultrassonografia de abdômen solicitados por outras causas.

28
Q

Tumor de Klastskin

A

Tumor se forma na origem da bifurcação entre o ducto hepático direito e o esquerdo.

Sintomas: prurido, dor abdominal, perda de peso, febre e astenia. Podendo também apresentar acolia e colúria.
Em caso de suspeita, o primeiro exame a ser realizado é geralmente uma ecografia, para pesquisa de obstrução do canal biliar.

29
Q

Classificação de Bismuth

A

se baseia na altura da lesão em relação à confluência dos ductos hepáticos

30
Q
A