Colecistite aguda Flashcards
O que significa o Sinal de Murphy?
É a pausa álgica à palpação do ponto cístico na respiração profunda.
Qual o quadro clínico da colecistite aguda?
- dor biliar >6h
- náuseas
- febre
- Murphy positivo
- leucocitose
O que significa o Sinal de Curvoisier?
(Ou Courvoisier-Terrier?)
- É caracterizado pela palpação indolor da vesícula biliar em paciente ictérico.
- Sinal sugestivo de neoplasias periampolares (tumor da cabeça do pâncreas, tumor de papila, tumor distal de vias biliares, tumor de delgado).
O que significa o Sinal de Rovsing?
- Descrito como dor referida em fossa ilíaca direita após compressão e mobilização dos gases em fossa ilíaca esquerda (a progressão dos gases e distensão do ceco irão causar essa dor referida).
- É característico de apendicite aguda.
O que significa o Sinal de Lenander?
- É descrito como temperatura retal maior que a axilar em mais de 1ºC.
- característico de processos inflamatórios intestinais baixos.
O que é a Tríade de Beck?
- Funciona como um mecanismo para identificar os principais sinais e sintomas do tamponamento cardíaco, que possui diagnóstico clínico.
- Abafamento das bulhas cardíacas
- Estase de jugular
- Hipotensão
Ultrassonografia na colecistite aguda: achados
- demonstração de cálculos no colo da vesícula
- espessamento da parede da vesícula
- líquido perivesicular
- aumento da interface entre o fígado e a vesícula
- Sinal de Murphy ultrassonográfico (dor quando o transdutor está sobre a vesícula)
- aumento significativo do diâmetro transversal do fundo da vesícula
O que é a Síndrome de Mirizzi?
Ocorre quando o cálculo impactado no ducto cístico é grande o suficiente para causar uma compressão extrínseca na via biliar.
Quais os conceitos de:
- Colelitíase ou colecistopatia crônica calculosa (CCC)
- Colecistite aguda
- Coledocolitíase
- Colangite
- Colelitíase ou colecistopatia crônica calculosa (CCC): presença de cálculos na vesícula, sintomáticos ou não;
- Colecistite aguda: doença inflamatória aguda da vesícula biliar, secundária a obstrução da vesícula biliar por algum cálculo. Dor abdominal em quadrante superior direito, com febre, elevação de PCR e leucocitose;
- Coledocolitíase: migração de cálculos da vesícula para a via biliar principal, cursa com icterícia as custas de bilirrubinna direta, elevação de FA e GGT;
- Colangite: infecção ascendente das vias biliares, geralmente secundária a coledocolitiase ou tumor periampular obstrutivo: dor abdominal, icterícia e febre (tríade de Charcot).
O que é o DISIDA?
- Outros nomes para o exame:
DISIDA, cintilografia hepatobiliar, cintilografia hepática com HIDA - Exame de imagem sensível e não invasivo para avaliação de distúrbios da função hepatocítica e da integridade do sistema biliar
- Utiliza radiofármacos derivados do ácido iminodiacético marcados com 99mTecnécio (HIDA), que são captados pelos hepatócitos e excretados para o sistema biliar seguindo o fluxo habitual da bilirrubina.
- Achados cintilográficos nem sempre são específicos. Porém é o padrão-ouro para o diagnóstico de colecistite aguda.
Diretrizes de Tokyo
Classificam a colecistite aguda segundo seu grau de gravidade em três níveis:
I - colecisite leve
II - colecistite moderada
III - colecistite grave
Colecistite leve (Tokyo I)
Colecistite em paciente saudável, sem disfunção orgânica, com resposta inflamatória moderada.
Baixo risco cirúrgico.
Colecistite moderada (Tokyo II)
Colecistite moderada, apresenta algum dos seguintes critérios:
- leucocitose (>18.000)
- massa palpável em hipocôndrio direito
- sintomas com duração > 72h
- sinais de irritação peritoneal, abscesso, colecistite enfisematosa ou gangrenosa
Colecistite grave (Tokyo III)
Colecistite com disfunção orgânica marcada por um dos seguintes sinais:
- hipotensão
- redução do nível de consciência
- insuficiência respiratória
- oligúria ou aumento da creatinina > 2mg/dL
- RNI > 1,5
- plaquetopenia < 100.000
O que é CPRE?
ColangioPancreatografia Retrógrada Endoscópica
Procedimento invasivo realizado para o diagnóstico e tratamento das doenças das vias biliares e pancreáticas, como cálculos biliares, cistos de colédoco, entre outros problemas.
Esta técnica tem a vantagem de permitir, numa mesma sessão, extrair cálculos, executar dilatações do canal com balão ou colocar uma prótese.