Coesão e Coerência, Semântica, Figuras e Vícios de Linguagem, Reescrita Flashcards

1
Q

Coerência e Coesão: Integração

A

Integração é o conjunto de procedimentos necessários à articulação significativa das unidades de informação do texto em função de seu significado global.

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2
Q

Coerência textual

A

Quando a articulação significativa depende de algum conhecimento externo (por exemplo, a cultura dos interlocutores e a situação comunicativa), a integração recebe o nome de Coerência.

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3
Q

Coesão textual

A

Processo de sequenciação que assegura (ou torna recuperável) uma ligação linguística
significativa entre os elementos que ocorrem na superfície textual.

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4
Q

Díctico

A

Aquilo que se refere à situação em que o enunciado é produzido, ao momento da enunciação e aos atores do discurso.
As formas pronominais são dícticas (ou seja, os pronomes fazem referência à situação em que o enunciado (a mensagem) é produzido).

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5
Q

Descreva uma Anáfora

A

Quando a forma pronominal retoma uma informação presente no texto.

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6
Q

Descreva uma Catáfora

A

Quando uma forma pronominal antecipa uma informação do texto.

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7
Q

Signo Linguístico

A

É formado pela união indissociável de entre Significante e Significado.

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8
Q

Denotação

A

É a relação significativa objetiva entre o significante e o significado. A denotação
é o elemento estável da significação da palavra, elemento não subjetivo. Pode
ser analisado fora do discurso (contexto).

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9
Q

Conotação

A

Quando há propriedades semânticas que são atualizados em determinado contexto. Subjetivo.

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10
Q

As noções de denotação e conotação são próximas às noções de:

A

Sentido literal e sentido figurado.

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11
Q

Sinonímia

A

É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes.

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12
Q

Antonímia

A

É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrários.

Importante: a oposição de significado deve ocorrer dentro das propriedades semânticas compartilhadas pelas palavras;

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13
Q

Polissemia

A

É a propriedade que uma mesma palavra (uma única raiz etimológica) tem de apresentar vários significados. Ex.: Ponto, linha.

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14
Q

Homonímia

A

Fenômeno semântico em que palavras (raízes etimológicas distintas) possuem a mesma pronúncia e, às vezes, a mesma grafia, mas significação diferente.

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15
Q

Quais os tipos de homonímia?

A
  • Homófonas heterográficas: mesmo som (pronúncia), mas com grafia diferente.
  • Homógrafas heterofônicas: mesma grafia, mas pronúncia diferente:
    Colher (substantivo) – colher (verbo)
    Começo (substantivo) – começo (verbo)
  • Homógrafas homófonas: são iguais na escrita e na pronúncia: São (adjetivo) – são (verbo ser) – são (santo)
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16
Q

Paronímia

A

São as palavras parecidas na escrita e na pronúncia, mas com significação diferente.
- Absolver, absorver;
- Conserto, concerto…

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17
Q

Defina Hiperonímia e Hiponímia:

A

A hiperonímia é a relação que se estabelece
entre itens da língua com base na menor
especificidade do significado de um deles. É qualquer palavra que transmite a ideia de um todo. Ela funciona como uma matriz, à qual estão vinculadas as filiais. Por exemplo: móvel é hiperônimo de sofá.

A hiponímia, por outro lado, designa a palavra que indica cada parte ou cada item de um todo. Sofá, por exemplo, é hipônimo de móvel.

18
Q

Quais os tipos de figura de linguagem?

A

1 - Antítese (ou paradoxo)
2 - Antonomásia (ou perífrase)
3 - Catacrese
4 - Comparação
5 - Disfemismo
6 - Eufemismo
7 - Hipérbole
8 - Metáfora
9 - Metonímia
10 - Personificação (ou prosopopeia)
11 - Sinestesia

19
Q

Cite os tipos de vícios de linguagem:

A

1 - Ambiguidade (ou anfibologia)
2 - Barbarismo
3 - Cacofonia
4 - Pleonasmo
5 - Queísmo
6 - Sínquise
7 - Solecismo

20
Q

Antítese (ou paradoxo)

A

Figura pela qual se opõem, numa mesma
frase, duas palavras ou dois pensamentos de sentido contrário. (‘Com luz no olhar e trevas no peito.’ - ‘Claro enigma.’)

21
Q

Antonomásia (ou perífrase)

A

Variedade de metonímia que consiste em
substituir um nome de objeto, entidade, pessoa etc. por outra denominação, que pode ser um nome comum (ou uma perífrase), um gentílico, um adjetivo etc., que seja sugestivo, explicativo, laudatório, eufêmico, irônico ou pejorativo e que caracterize uma qualidade universal ou conhecida do possuidor.

22
Q

Catacrese

A

Metáfora já absorvida no uso comum da
língua, de emprego tão corrente que não é
mais tomada como tal, e que serve para suprir a falta de uma palavra específica que designe determinada coisa. (Braços de poltrona. Dentes do serrote.
Nariz do avião.)

23
Q

Comparação

A

Paralelo feito entre dois termos de um enunciado com sentidos diferentes. (Dirige como um louco.)

24
Q

Disfemismo

A

Emprego de palavra ou expressão depreciativa, ridícula, sarcástica ou chula, em lugar de outra palavra ou expressão neutra. ( Ficar puto.)

25
Q

Eufemismo

A

Palavra, locução ou acepção mais agradável, de que se lança mão para suavizar ou minimizar o peso conotador de outra palavra, locução ou acepção menos agradável.

26
Q

Hipérbole

A

Ênfase expressiva resultante do exagero da
significação linguística.

27
Q

Metáfora

A

Designação de um objeto ou qualidade
mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança.

28
Q

Metonímia

A

Figura de retórica que consiste no uso de
uma palavra fora do seu contexto semântico normal, por ter uma significação que tenha relação objetiva, de contiguidade, material ou conceitual, com o conteúdo ou o referente ocasionalmente pensado.

29
Q

Personificação (ou prosopopeia)

A

Figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes.

30
Q

Sinestesia

A

Cruzamento de sensações; associação de
palavras ou expressões em que ocorre combinação de sensações diferentes numa só impressão. (O cheiro áspero da terra.)

31
Q

Ambiguidade (ou anfibologia)

A

Propriedade que apresentam diversas unidades linguísticas (morfemas, palavras, locuções, frases) de significar coisas diferentes, de admitir mais de uma leitura.

32
Q

Barbarismo

A

Uso de formas vocabulares contrárias à
norma culta da língua, seja do ponto de vista ortoépico (pronúncia), ortográfico, gramatical ou semântico.

33
Q

Cacofonia

A

Repetição de sons (fonemas ou sílabas) considerada desagradável ao ouvido. (‘Vou-me já.’)

34
Q

Pleonasmo

A

Redundância de termos no âmbito das palavras, mas de emprego legítimo em certos casos, pois confere maior vigor ao que está sendo expresso.

35
Q

Queísmo

A

Omissão da preposição de antes da conjunção integrante que, onde, pela regência do verbo na norma culta da língua, ela é necessária. (Gostaríamos [de] que ele fosse nosso orador.)

36
Q

Sínquise

A

Tipo de hipérbato no qual a transposição de ordem das palavras de uma oração ou período resulta em dificuldade para o entendimento da construção. (Em “pesada caiu o pobre melancolia” por
“o pobre caiu em pesada melancolia”.)

37
Q

Solecismo

A

Intromissão, na norma culta de uma língua,
de construções sintáticas alheias à mesma,
geralmente por parte de pessoas que não
dominam inteiramente suas regras.

38
Q

Hipérbato

A

É o nome da figura de linguagem em que ocorre a quebra da estrutura lógica do enunciado e, por isso, também é conhecido como inversão ou anástrofe.

39
Q

Quais são os dois principais tipos de ambiguidade?

A

Há dois tipos principais de ambiguidade: a lexical e a estrutural.

40
Q

Ambiguidade Lexical

A

Na ambiguidade lexical, a ambiguidade está presente na palavra. É o caso, por exemplo,
de “Ele está me esperando no banco”, em que a ambiguidade está presente na palavra banco (pode ser o móvel, em uma praça, ou a instituição financeira).

41
Q

Ambiguidade Estrutural

A

Na ambiguidade estrutural, os sentidos diferentes são resultantes de diferentes configurações sintáticas. É exatamente o caso de “O empregado matou o rei com a espada”. Nessa frase, o sintagma [com a espada] pode modificar [o rei] ou [matou]. Quando modifica [o rei], o sentido é de que o rei portava a espada e o empregado o matou. Quando modifica [matou], a interpretação é a de que o empregado usou a espada para matar o rei.

42
Q

Paráfrase

A

Definida como “diferentes formas de dizer a mesma coisa; frase sinônima”. Assim,
a paráfrase é o recurso linguístico de dizer a mesma coisa de diferentes formas.