CLM 01 - Icterícia Flashcards

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1
Q

Defina laboratorialmente “Icterícia”

A

Bilirrubina > 2,5 - 3

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Q

Cite as principais causas de aumento da bilirrubina indireta

A

Anemia Hemolítica e Distúrbios do metabolismo da bilirrubina

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Q

Cite as principais causas de aumento da Bilirrubina Direta

A

Colestase, hepatite e distúrbios do metabolismo da bilirrubina

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4
Q

Defina Hepatite Aguda

A

Lesão hepatocelular < 6 meses

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Q

Quais hepatites virais apresentam transmissão parenteral?

A

B, C e D

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6
Q

Quais hepatites virais apresentam transmissão fecal-oral?

A

A e E

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7
Q

Qual o meio de transmissão da Hepatite A?

A

Fecal-Oral e Sexual

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8
Q

Qual o meio de transmissão da Hepatite B?

A

Parenteral

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9
Q

Qual o meio de transmissão da Hepatite C?

A

Parenteral

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10
Q

Qual o meio de transmissão da Hepatite D?

A

Parenteral

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11
Q

Qual o meio de transmissão da hepatite E?

A

Fecal-Oral

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12
Q

Defina (em 05 estágios), a evolução natural das hepatites virais

A
Transmissão 
Incubação
Pródromo (Fase clínica)
Icterícia
Remissão
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13
Q

Qual o tempo de incubação da hepatite A?

A

4 semanas

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14
Q

Qual o tempo de incubação da hepatite B?

A

8-12 semanas

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15
Q

Qual o tempo de incubação da hepatite C?

A

7 semanas

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16
Q

Qual o tempo de incubação da hepatite D?

A

8-12 semanas

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17
Q

Qual o tempo de incubação da hepatite E?

A

5-6 semanas

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18
Q

Qual o marco prodrômico da hepatite A?

A

Colestase

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19
Q

Quais hepatites virais possuem maior chance de cronificação?

A

C > B

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20
Q

Qual hepatite viral devemos tomar maior atenção frente à possibilidade de uma apresentação fulminante?

A

Hepatite B

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21
Q

Método diagnóstico para Hepatite A?

A

Anti-HAV IgM +

*IgG indica contato prévio sem estabelecer relação temporal

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22
Q

Tratamento para Hepatite A?

A

Suporte!

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23
Q

Descreva a profilaxia para hepatite A

A

Isolamento (7-14d)

Vacinação aos 12 e 18 meses (Ministério da Saúde)

Realizar Ig se < 1a

É possível vacinação “dose zero” se entre 6m e 1 ano

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24
Q

Hepatite E deve ser suspeita apenas em

A

Pacientes com quadro “hepatite A”-like provenientes de fora, especialmente da Ásia.

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25
Q

Qual público possui risco de apresentação fulminante da Hepatite E?

A

Gestantes

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26
Q

Qual público é mais provável de cronificação após infecção de Hepatite B?

A

R.N. > Criança > Adulto

Quanto mais jovem, maior o risco

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27
Q

Descreva as manifestações autoimunes da hepatite B

A

Poliarterite nodosa (PAN)
Glomerulonefrite membranosa
Gianotti-Crosti

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28
Q

Poliarterite nodosa (PAN), Glomerulonefrite membranosa e Gianotti-Crosti são manifestações autoimunes de qual doença?

A

Hepatite B

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29
Q

Dentre os vírus da hepatite, qual é um DNA-Virus?

A

Hepatite B

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30
Q

O que significa HBsAg (+)?

A

Hepatite B em atividade, não indicando se é aguda ou crônica

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31
Q

Considerando um paciente HBsAg (+), qual o próximo exame a ser solicitado e qual a sua interpretação?

A

Solicitar Anti-HBC

  • Negativo: não teve hepatite ou contato muito recente
  • Positivo: Houve contato viral
  • IgM (+) = Agudo
  • IgM (-) = Crônico ou curado
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32
Q

O que significa um Anti-HBS (+) com demais exames negativos?

A

Há imunidade formada contra o vírus da hepatite B, proveniente de vacinação

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33
Q

O que significa um exame Anti-HBS (+)?

A

Paciente curado ou vacinado contra hepatite B (Avaliar demais exames)

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34
Q

O que significa um paciente HBS-Ag (+) com IgM (-) e Anti-HBS (-)?

A

Hepatite B Crônica

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35
Q

Qual a conduta em um paciente HBS-Ag (+) com IgM (-) e Anti-HBS (-)?

A

Solicitar HBe Ag (marcador de replicação viral) para verificar atividade da doença

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36
Q

Qual a importância do HBe-Ag?

A

Marcador de replicação do Vírus da hepatite B

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37
Q

Como suspeitar de um paciente portador de hepatite B mutante pre-core?

A

HBS-Ag (+) com IgM (-), Anti-HBS (-) e HBe-Ag (-)

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38
Q

Na suspeita de um paciente mutante pré-core para hepatite B, qual exame a ser solicitado?

A

HBV-DNA

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39
Q

Qual o tratamento para hepatite B?

A

Suporte

Antivirais (Ex: Tenofovir) APENAS nos casos fulminantes

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40
Q

Qual a profilaxia pré-exposição para hepatite B?

A

Vacinação!

03 doses (0-1 e 6 meses) em adultos

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41
Q

O que fazer com um paciente que, após aplicação do esquema vacinal para hepatite B, não apresente Anti-HBS (+)?

A

Se exame em menos de 2m da última dose, repetir esquema

Se exame em mais de 2m da última dose, realizar 01 dose e avaliar novamente

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42
Q

Defina a profilaxia pós-exposição para hepatite B

A
  • Em pacientes não vacinados: Vacina + Ig em até 7d

14d se vítima sexual

  • Em pacientes vacinados:
    Ig apenas se imunossupressos
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43
Q

Quais os cuidados em uma infecção por hepatite B perinatal?

A

Mãe: Realizar tenofovir no 3º trimestre

RN: Vacina + Ig em menos de 12h do nascimento

O Parto natural e o aleitamento materno estão permitidos

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44
Q

A infecção pelo vírus B da hepatite ocorre em associação com qualquer outro tipo viral

V ou F?

A

Falso!

A hepatite D SEMPRE ocorre associada à hepatite B

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45
Q

Exame diagnóstico para hepatite D

A

Anti-HDV IgM (+)

*Associação com anti-lkm3

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46
Q

V ou F?

Os quadros mais graves de hepatite D ocorrem na coinfecção aguda com o vírus da hepatite B

A

Falso!

A coinfecção aguda não correlaciona com cronificação, cirrose ou formas fulminantes

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47
Q

V ou F?

A Super-infeção de hepatites B e D (B crônica + D aguda) aumenta o risco de cirrose e hepatite fulminante

A

Verdadeiro!

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48
Q

Quais as associações autoimunes da hepatite C?

A

Glomerulonefrite mesangiocapilar
Crioglobulinemia
Líquen Plano / Porfiria

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49
Q

Método diagnóstico para Hepatite C:

A

Anti HCV + HCV-RNA

NÃO ESQUECER DO HCV-RNA!!!!

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50
Q

V ou F?

Em um paciente suspeito, o diagnóstico de hepatite C é dado exclusivamente pela presença de Anti-HCV (+)

A

Falso!

É necessário complementar com o HCV-RNA

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51
Q

Tratamento para a hepatite C e quais suas indicações?

A

Esquema pan-genotípico

Ou

Solicitar genótipo + Antiviral específico

TRATAR TODOS OS PACIENTES!

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52
Q

Quando devemos tratar a hepatite C?

A

Sempre! Todo paciente possui indicação!

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53
Q

Defina brevemente a clínica da hepatite alcoólica

A

Febre, Icterícia, Dor abdominal e ascite em paciente com história compatível

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54
Q

Indique sinais/sintomas/achados possíveis no diagnóstico da hepatite alcoólica:

A

Clínica + História compatíveis

TGO > TGP

Aumento da GGT

*Biopsia em casos duvidosos = Necrose centrolobular, corpusculos de mallory, esteatose

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55
Q

Tratamento para hepatite alcoólica:

A

Abstinência + Suporte Nutricional + Vit. K (Fatores de Coagulação) + Corticoide se > 32 no índice de Maddrey

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56
Q

Cite drogas possivelmente associadas com hepatite medicamentosa

A
  • Pacientes com esteatose:
    Amiodarona
  • Pacientes com necrose hepatocelular:
    Paracetamol

Esquema RIP

Metildopa

  • Outras medicações:
    Anticoncepcionais estrogênicos

Eritromicina

Clavulin

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57
Q

Qual o principal antídoto para uma intoxicação por Paracetamol?

A

Acetilcisteina

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58
Q

Quando suspeitar de uma hepatite auto-imune?

A

Clínica compatível + História negativa para fatores virais, álcool e drogas

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59
Q

O achado positivo de FAN e Anticorpo antimusculo liso está relacionado à qual doença?

A

Hepatite autoimune tipo 1

60
Q

O achado de anticorpo anti-lmk1 e anticitosol hepático está relacionado a que doença?

A

Hepatite autoimune tipo 2

61
Q

Qual o tratamento para hepatites autoimunes?

A

Corticoide
+
Azatioprina (Considerar)

62
Q

Descreva brevemente a colangite biliar primária

A

Agressão autoimune aos ductos biliares do espaço porta, gerando colestase e disabsorção

63
Q

Cite duas doenças correlacionadas a Colangite Biliar Primaria

A

Sjogren e Hashimoto

64
Q

No contexto de doenças hepáticas, o anticorpo antimitocondria está relacionado a:

A

Colangite Biliar Primária

65
Q

Tratamento para Colangite Biliar Primária

A

Ácido Ursadesoxicolico

Transplante

66
Q

Na colangite esclerosante primária o achado de CPRE que fala a favor do diagnóstico é:

A

Via biliar em “contas de rosário”

67
Q

Cite a doença correlacionada à colangite esclerosante primária

A

Retocolite Ulcerativa

68
Q

Cite um anticorpo correlacionado no diagnóstico de colangite esclerosante primária

A

P-Anca

69
Q

Tratamento da Colangite Esclerosante Primária

A

Suporte + Transplante

70
Q

O achado em biópsia de figado em noz-moscada sugere

A

Hepatite Congestiva

71
Q

Defina hepatite fulminante / Insuficiência hepática aguda

A

Paciente que cursa com encefalopatia em menos de 8 semanas do início da icterícia/quadro

72
Q

Principais causas de hepatite fulminante

A

Hepatite B e Intoxicação por paracetamol

73
Q

Qual a clínica sugestiva de uma hepatite fulminante?

A
Encefalopatia < 8 semanas do quadro
\+
Coagulopatia
\+
Síndrome hepatorrenal
74
Q

Tratamento da hepatite fulminante

A

Suporte + Transplante hepático

*Critérios do King’s College

75
Q

Quais os distúrbios primários do metabolismo da bilirrubina direta?

A

Dubin-Johnson e Rotor

76
Q

Quais os distúrbios primários do metabolismo da bilirrubina indireta?

A

Doença de Gilbert

Doença de Crigler-Najjar

77
Q

Defina brevemente doença de Gilbert

A

Deficiência parcial de Glutamil-transferase (GT) levando a quadros de icterícia por BI isolados, precipitada por fatores estressantes

78
Q

Defina brevemente a doença de Crigler-Najjar

A

Deficiência TOTAL de glutamil-transferase (GT), gerando icterícia por BI significativa, geralmente percebida até o 3º dia de vida.

Apresenta-se na forma parcial e total (ou Kernicterus)

79
Q

Tratamento da doença de Crigler-Najjar

A

Tipo 1 - Total ou Kernicterus: Transplante hepático

Tipo 2 - Parcial:
Fenobarbital

80
Q

Qual a primeira conduta a ser tomada frente a um quadro colestático?

A

Determinar a possível origem da obstrução a partir da USG de vias biliares

81
Q

Considerando um quadro colestático, como suspeitar de obstruções/causas intrahepáticas?

A

Ausência de dilatação de via biliar à USG

82
Q

Considerando um quadro colestático, como suspeitar de obstruções/causas extrahepáticas?

A

Presença de dilatação das vias biliares à USG

83
Q

Explique o termo “Colelitíase”

A

Presença de “pedra” na vesícula biliar

84
Q

Explique o termo “Colecistite”

A

Inflamação aguda na vesícula biliar

85
Q

Explique o termo “Coledocolitíase”

A

Presença de “pedra” no ducto colédoco

86
Q

Explique o termo “Colangite”

A

Inflamação nas vias biliares

87
Q

A união do ducto hepático comum com o ducto cistico formam o

A

Ducto colédoco

88
Q

A união do ducto colédoco com o ducto de Wirsung desemboca no duodeno através

A

Da papila duodenal (Papila de Vater)

89
Q

Cite os tipos de cálculo possíveis na colelitíase

A

Cálculo amarelo - Mais comum, cristalização de colesterol. Relacionado com estase biliar

Calculo preto - Formado por cálcio (Visível no Rx!), relacionado com hemólise crônica

Calculo castanho - Correlacionado com obstrução e infecção primária da via. Origina-se na própria via biliar.

90
Q

Cite a origem do cálculo amarelo de via biliar

A

Relacionado com estase biliar e acúmulo de colesterol

91
Q

Cite fatores de risco para formação do cálculo amarelo da via biliar

A

Estase Biliar

Sexo Feminino

Obesidade

Idade >40a

História de cirurgia bariátrica

92
Q

Cite o principal fator de risco para formação do cálculo preto de via biliar

A

Hemólise crônica

93
Q

Cite o principal fator correlacionado com a formação do cálculo castanho de via biliar

A

Infecção primária no contexto de obstrução da via

94
Q

Descreva brevemente a apresentação clínica da colelitiase

A

Achado incidental de exames, estando na maioria das vezes!

Quando sintomático:
Cólica biliar -> Dor em HCD, Transitória (<6h), podendo irradiar ao ombro direito, desencadeada ou piorada por alimentação gordurosa

95
Q

Defina o principal método diagnóstico para colelitiase e descreva seu achado

A

USG de vias biliares

Presença de imagem hiperecogênica com sombra acústica, geralmente móvel/não aderida

96
Q

Quando devemos realizar cirurgia no contexto de colelitíase?

A
Sintomáticos
Cálculo > 2,5cm
Anomalias congênitas
Vesícula em porcelana
Pólipo + cálculo
Calculo preto
Pólipo isolado > 1cm em paciente > 50a
Pólipo isolado com crescimento significativo
97
Q

Descreva brevemente a clínica da colecistite aguda

A

Febre + dor em HCD > 6h + Sinal de Murphy

Leucocitose possível, não é necessária

98
Q

Métodos diagnósticos para colecistite aguda

A
*Melhor exame 
(Disponibilidade-Custo/Benefício)
- USG de vias biliares:
Paredes espessadas (>4mm)
Coleção pericolecistica
Sombra acústica
Distensão

*Exame padrão ouro:
Cintilografia contrastada

99
Q

Descreva o tratamento da colecistite aguda

A

Internar + Hidratar + Analgesia + ATB

Realizar colecistectomia VLC emergencial se quadro INFERIOR a 7 dias

Esfriar o processo com ATB e programar Colecistectomia VLC em 8 semanas se quadro SUPERIOR a 7 dias.

100
Q

Descreva a classificação de Tokyo para colecistite aguda

A
  • Leve ou T1:
    Não preenche critérios para T2 ou T3
  • Moderada ou T2:
    Quadro > 72h, sinais inflamatórios, leuco > 18k, complicações locais ou sistêmicas
  • Grave ou T3:
    Choque séptico ou disfunções orgânicas
101
Q

No contexto de colecistite aguda, o achado de gás na parede da vesícula é um indicativo de

A

Colecistite enfisematosa, causada pelo Clostridium Perfringens

102
Q

Descreva brevemente a fisiopatologia da Colecistite acalculosa

A

Quadro de estase biliar secundário a isquemia que geralmente ocorre em pacientes anteriormente graves (Ex: UTI, NPT, ventilação mecânica, instável, grande queimado…)

103
Q

Descreva brevemente a apresentação clínica da Colecistite acalculosa

A

Paciente de UTI + Febre + Leucocitose inexplicável

Não são necessários sintomas de via biliar, mas podem estar presentes

104
Q

Tratamento da colecistite acalculosa

A

Estável = Colecistectomia

Instável = Drenagem percutânea + Colecistectomia posterior

105
Q

Descreva a síndrome de Mirizzi

A

Quadro de obstrução do ducto hepático comum por compressão extrínseca de um cálculo no infundíbulo da vesícula. Pode evoluir com fístula.

*é uma exceção, pois se apresenta como uma colecistite com icterícia!

106
Q

Em que contexto ocorre a fístula colecistobiliar?

A

Sindrome de Mirizzi

107
Q

Como se suspeita e diagnostica de uma fístula colecistobiliar?

A

Quadro de colecistite cursando com Icterícia progressiva com possível colangite de repetição

  • No exame de imagem: (CPRE e Colangiografia percutânea)
    Dilatação intra-hepática acima do ponto cístico
108
Q

Defina para que serve a classificação de Csendes

A

Tratamento da fístula colecistobiliar

109
Q

Defina a classificação de Csendes

A
  1. Obstrução sem fístula
    - colecistectomia + colangiografia
  2. Fístula < 1/3 =
    - Rafia + Dreno de Kehr

3- Fístula < 2/3 =
- Coledocoplastia

4- Fístula > 2/3 =
- Derivação bileodigestiva hepático-jejuno

5- Fístula colecistoentérica =
- Colecistectomia + Enterotomia

110
Q

Descreva brevemente a clínica da coledocolitíase

A

Icterícia flutuante geralmente isolada de outros sintomas

111
Q

Qual a conduta tomada frente uma coledocolitíase de baixo risco

A

Colecistectomia VLC

112
Q

Determine uma coledocolitíase de risco moderado

A

Via biliar dilatada
História de pancreatite
Aumento de FA e GGT
Bilirrubina total entre 1,8 e 4

113
Q

Determine a conduta frente uma coledocolitíase de risco moderado

A

Realizar:
Colangio RM ou
Colangio intraoperatória ou
USG Endoscópica

114
Q

Determine uma coledocolitíase de alto risco

A

Falha de enchimento na USG
Bilirrubina total > 4mg/dL
Colangite aguda

115
Q

Determine a conduta em uma coledocolitíase de alto risco

A

CPRE Terapêutico

116
Q

Determine as indicações cirúrgicas para uma derivação biliodigestiva

A
Dilatação do colédoco > 1,5cm
Múltiplos cálculos
Coledocolitíase primária
Litíase intrahepática
*neste último associar hepat/segmentectomia
117
Q

Qual a provável origem do cálculo em um paciente que apresenta Coledocolitíase em MENOS de dois anos de uma Colecistectomia?

A

Cálculo residual

118
Q

Qual a provável origem do cálculo em um paciente que apresenta Coledocolitíase em MAIS de dois anos de uma Colecistectomia?

A

Cálculo primário do colédoco

119
Q

Defina brevemente a colangite bacteriana

A

Obstrução + Infecção de via biliar

120
Q

Descreva a tríade de Charcot e sua principal suspeita

A

Icterícia + Febre + Dor no HCD

Hipótese principal: Colangite Bacteriana

121
Q

Descreva a Penta de Reynolds e seu significado

A
Tríade de Charcot (Icterícia + Febre + Dor em HCD) 
\+
Hipotensão 
\+
Alteração do nível de consciência
122
Q

Descreva o provável laboratório relevante do paciente com Colangite Bacteriana

A
  • Hiperbilirrubinemia direta
  • Aumento de FA e GGT
  • Leucocitose com desvio a esquerda
123
Q

Defina a conduta frente a um paciente que apresenta a tríade de Charcot

A

ATB + CPRE eletiva

124
Q

Defina a conduta frente a um paciente que apresenta a penta de Reynolds

A

ATB + CPRE de Urgência (imediata!)

125
Q

Defina a clínica dos tumores periampulares

A

Icterícia progressiva + Sinal de Courvoisier + Perda de peso

126
Q

Cite, em ordem de prevalência, os principais tipos de tumores periampulares

A

Tumor de Pâncreas
Tumor de colédoco
Tumor de papila maior
Tumor de duodeno

127
Q

Epidemiologicamente, qual o principal tumor periampular?

A

Tumor de cabeça de pâncreas

128
Q

Considerando os tumores periampulares, qual os principais fatores de risco para um tumor de cabeça de pâncreas?

A

Negro / tabagista

129
Q

Considerando os tumores periampulares, qual o principal fator de risco para o tumor de colédoco?

A

Colangite Esclerosante

130
Q

Qual o marcador correlacionado ao tumor de cabeça de pâncreas?

A

CA 19.9

131
Q

Qual o tratamento instituído para tumores periampulares?

A

Cirurgia de Whipple

*Duodenopancreatectomia + Linfadenectomia

132
Q

No contexto de tumores periampulares, qual o principal fator de risco para tumores da papila maior duodenal e tumores de duodeno?

A

Polipose adenomatosa familiar

133
Q

Defina o sinal de Courvoisier

A

Distensão palpável mas indolor da vesícula biliar

134
Q

Defina o tumor de Klatskin

A

Colangiocarcinoma proximal

135
Q

Descreva brevemente a clínica do paciente portador do tumor de klatsin

A

Icterícia colestática + perda de peso + vesícula murcha + dilatação intrahepática

136
Q

Descreva a classificação de Bismuth

A

1- Tumor no hepático comum, distal à confluência biliar
2- Tumor envolve a confluência dos ductos hepáticos
3- Envolve a confluência + Ducto hepático unilateral
*3a = Direito / 3b = Esquerdo
4- Tumor envolve ambos os ductos hepáticos

137
Q

Descreva a conduta para o tumor de Klatskin considerando-se Bismuth 1 ou 2

A

Ressecção biliar + Colecistectomia + Hepatojejunostomia em Y de Roux

138
Q

Descreva a conduta para o tumor de Klatskin considerando-se Bismuth 3 ou 4

A

Ressecção biliar + Colecistectomia + Hepatojejunostomia em Y de Roux
+ Lobectomia hepática

139
Q

Indicações cirúrgicas para pólipos vesiculares

A

Associação pólipo + cálculo
Idade > 60 anos
Tamanho > 1cm
Crescimento documentado em USG

140
Q

Fatores de risco para CA de vesícula

A

Colelitíase
Vesícula em porcelana
Colangite Esclerosante
Cisto de via biliar

141
Q

Conduta para CA de vesícula T1 (Muscular)

A

Colecistectomia convencional

142
Q

Conduta para CA de vesícula T2

A

Colecistectomia estendida + Hepatectomia (IVb + V)

143
Q

Conduta para CA de vesícula T3 ou T4

A

Colecistectomia radical + Lobectomia a Direita

144
Q

Descreva a classificação dos cistos biliares

A

1- Extra hepático fusiforme

2- Extra hepático diverticular

3- Extra hepático intraduodenal

4- Multiplos cistos
*4a = Intra e Extra hepáticos
4b = Apenas extra hepáticos

5- Multiplos intra hepáticos
*doença de Caroli

145
Q

Descreva o tratamento para os Cistos de via biliar

A

Graus 1, 2 e 4:
Ressecação da via biliar + colecistectomia -> Derivação biliodigestiva

Grau 3:
CPRE

Grau 5 restrito:
Hepatectomia parcial

Grau 5 difuso:
Transplante hepático