Clínica Médica Flashcards

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1
Q

CAUSAS DE FEBRE NO PÓS OPERATÓRIO

A

CAUSAS DE FEBRE NO PÓS OPERATÓRIO:

  • Intra-operatório: infecção prévia, hipertermia maligna ou transfusão sanguínea.
  • 24h: atelectasia pulmonar;
  • 48h: flebite;
  • 72h: ITU;
  • 5º dia: infecção de FO;
  • Após 7 dias: coleção ou fístula intracavitária;
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2
Q

HEMATOMA EPIDURAL

A
HEMATOMA EPIDURAL:
> INTERVALO LÚCIDO (50-60%);
> Lesão de ARTÉRIA MENÍNGEA MÉDIA;
> Raios-X com FRATURA DE OSSO TEMPORAL; 
> TC-crânio com imagem lenticular na CONVEXIDADE no LOBO TEMPORAL;
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3
Q

VERTIGEM DE POSICIONAMENTO PAROXÍSTICA BENIGNA (VPPB) (QUADRO CLÍNICO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

QUADRO CLÍNICO:
> Vertigem rotatória, de CURTA DURAÇÃO, desencadeadas por MOVIMENTOS RÁPIDOS DA CABEÇA.

DIAGNÓSTICO:
> Exame físico normal com exceção da MANOBRA DE DIX-HALLPIKE, que induz o nistagmo típico. (curta duração e fatigabilidade) ou de POSICIONAMENTO LATERAL.

TRATAMENTO:
> MANOBRA DE EPLEY e SEMONT

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4
Q

HIDANTALIZAÇÃO (DOSE, DILUIÇÃO, COMPLICAÇÕES)

A

DOSE:
> Fenitoína (250mg/5ml), 15-20mg/kg (p.e.: 5 amp em 250ml de SF0,9% correr em BIC em 30 min);
> Fenitoína 100 mg EV 8/8h (dose de manutenção);

DILUIÇÃO:
> Em SF0,9%, pois em SG pode haver precipitação;

FENITOÍNA DE USO CONTÍNUO
> Realizar “meia” hidantalização (metade da dose);

EFEITOS ADVERSOS/ COMPLICAÇÕES:
> Hipotensão;
> Arritmia (QT longo);
> Síndrome de glove purple;

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5
Q

SÍNDROME VESTIBULAR AGUDA (PROTOCOLO HINTS)

A

PROTOCOLO HINTS
> Teste de rastreamento clínico de AVE de CIRCULAÇÃO POSTERIOR (vertebral, AICA e PICA)

(H)EAD (I)MPULSE TEST (reflexo vestibulo-ocular ou “olhos de boneca”);

(N)ISTAGMO SEMI-ESPONTÂNEO;

(T)ESTE DE SKEW DEVIATION;

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6
Q

SÍNDROME DE PANCOAST

A

SÍNDROME DE PANCOAST
> SÍNDROME DE TOBIAS-PANCOAST: dor no ombro e/ ou escápula ipsilat, dor na distribuição do nervo ulnar e destruição radiológica da 1ª e 2ª costela (compressão as RAÍZES C8-T1);

> SÍNDROME DE CLAUDE-BERNARD-HORNER: miose, ptose, enoftalmia e anidrose facial ipsilaterais (compressão da CADEIA SIMPÁTICA CERVICAL e do GÂNGLIO ESTRELADO);

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7
Q

SÍNDROME NEFRÓTICA (CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS)

A

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS:

> PROTEINÚRIA (>3,5g/24h) - perda da barreira de carga (seletiva) OU barreia de tamanho (não seletiva);

> HIPOPROTEINEMIA (albumina, antitrombina III e imunoglobulinas [IgG]);

> EDEMA;

> HIPERLIPIDEMIA/ LIPIDÚRIA;

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8
Q

SÍNDROME NEFRÓTICA (COMPLICAÇÕES)

A

COMPLICAÇÕES:
> SUSCETIBILIDADE A INFECÇÕES (perda de IgG e componentes da via alternativa, p.e. PBE);

> FENÔMENOS TROMBOEMBÓLICOS (perda de antitrombina III, p.e. trombose de veia renal, suspeita quando dor em flancos, varicocele a esquerda, aumento da proteinúria, diminuição inexplicada da diurese, assimetria renal);

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9
Q

MAIORES AUMENTOS DE TRANSAMINASES

A

MAIORES AUMENTOS DE TRANSAMINASES
> Hepatites virais;
> Hepatite isquêmica;
> Exposição a hepatotoxinas (p.e. paracetamol);

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10
Q

CAUSAS DE AVE ISQUÊMICO

A

CAUSAS DE AVE ISQUÊMICO:
> AVE EMBÓLICO (45%): cardioembólico (FA, IAM ou CMP dilatada) e arterioembólico;

> AVE CRIPTOGÊNICA (30%): forame oval patente (embolia paradoxal) e placas em aorta ascendente;

> AVE TROMBÓTICO: lacunar (oclusão de artéria perfurante) e trombose de médio calibre (trombose de a. basilar).

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11
Q

COMPLICAÇÕES DA HSA

A

COMPLICAÇÕES DA HSA:
> RESSANGRAMENTO (1-7 dias);
> VASOESPASMO (3-21 dias), profilaxia com nimodipino;
> HIPONATREMIA (SIADH e síndrome perdedora de sal);
> HIDROCEFALIA;

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12
Q

SINAIS SEMIOLÓGICOS DE HIPOCALCEMIA

A

SINAIS SEMIOLÓGICOS DE HIPOCALCEMIA:
> Sinal de Chvostek;
> Sinal de Trousseau;

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13
Q

EFEITOS ANTICOLINÉRGICOS

A
EFEITOS ANTICOLINÉRGICOS:
> Confusão mental;
> Midríase;
> Boca seca;
> Taquicardia;
> Diminuição do peristaltismo;
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14
Q

CAUSAS AVEH INTRAPARENQUIMATOSO

A

CAUSAS AVEH INTRAPARENQUIMATOSO:
> Aneurismas de Charcot-Bouchard (putâmen, tálamo, cerebelo e ponte);
> Angiopatia amiloide;

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15
Q

SÍNDROME DE DE KORSAKOFF

A

SÍNDROME DE KORSAKOFF:
> Amnésia anterógrada e retrógrada;
> Confabulação;
> Alucinações;

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16
Q

CRITÉRIOS LABORATORIAIS DE CIVD

A
CRITÉRIOS LABORATORIAIS DE CIVD:
> TAP/ KPTT alargado;
> Fibrinogênio baixo;
> Plaquetas baixas;
> D-dímero aumentado;
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17
Q

SÍNDROME NEFRÍTICA (CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS)

A
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS:
> Hipertensão; 
> Hematúria;
> Edema;
> Urina com dismorfismo eritrocitário, cilindros hemáticos e leucocitários ou proteinúria sub-nefrótica;
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18
Q

SÍNDROME NEFRÍTICA (CAUSAS)

A
CAUSAS:
> GNPE;
> GN pós-infecciosa não estreptocóccica (EI subaguda, hepatites virais, OM crônica);
> GN lúpica;
> BN membranoproliferativa;
> Doença de Berger;
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19
Q

ANTÍDOTOS (BZD, OPIOIDE, ORGANOFOSFORADO, PARACETAMOL, METANOL, ISONIAZIDA, BCC, BETABLOQUEADOR, ANTICOLINÉRGICO E DIGOXINA)

A
ANTÍDOTOS:
> Opioide: NALOXONA;
> Paracetamol: ACETILCISTEÍNA;
> Organofosforado: ATROPINA/ PRALIDOXIMA;
> Metanol: ÁLCOOL ETÍLICO;
> Isoniazida: PIRIDOXINA;
> BCC: GLUCONATO DE CÁLCIO;
> Betabloqueador: GLUCAGON;
> Anticolinérgico: FISOSTIGMINA;
> Digoxina: ANTICORPO ANTI-DIGOXINA;
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20
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ASCITE

A

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ASCITE:

GASA>=1,1
> Cirrose hepática;
> ICC;

GASA<=1,1
> Carcinomatose peritoneal;
> Tuberculose;
> Síndrome nefrótica;

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21
Q

SÍNDROME DE BOERHAAVE (DEFINIÇÃO, QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO)

A

SÍNDROME DE BOERHAAVE

DEFINIÇÃO:
> Ruptura esofágica induzida por BAROTRAUMA PÓS-EMÉTICO no ESÔFAGO DISTAL (região POSTERO-LATERAL-ESQUERDA);

QUADRO CLÍNICO:
> TRÍADE DE MACKLER: vômito, dor na região torácica inferior e enfisema SC cervical);

DIAGNÓSTICO:
> TOMOGRAFIA (EDA não deve ser realizado por risco de exacerbar perfuração);

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22
Q

CAUSAS DE HSA

A

CAUSAS DE HSA:
> Rotura de aneurisma sacular congênito (comunicante anterior);
> Rotura de MAV;

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23
Q

HEMATOMA SUBDURAL AGUDO

A

HEMATOMA SUBDURAL AGUDO:
> Causa mais comum de EFEITO DE MASSA;
> RUPTURA DE VEIAS PONTE;
> Morte por LESÕES ASSOCIADAS (hematoma intraparenquimatoso);
> Diagnóstico por TC com imagem hiperdensa que acompanha a convexidade cerebral;

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24
Q

SACADA: ACIDENTE DE PUNÇÃO LOMBAR E PARACENTESE

A

PUNÇÃO LOMBAR (LCR):
- 1 célula : 500 hemácias;

PARACENTESE:
- 1 célula : 250 hemácias;

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25
Q

CAUSAS DE ELEVAÇÃO DE CÚPULA DIAFRAGMÁTICA

A

CAUSAS DE ELEVAÇÃO DE CÚPULA DIAFRAGMÁTICA:
> Abscesso hepático direito;
> Hérnia diafragmática esquerda;
> Paralisia de nervo frênico;

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26
Q

SACADA: TRANSAMIN

A

Não é recomendado o uso de TRANSAMIN em pacientes com HEMATÚRIA por risco de formação de COÁGULOS INTRAVESICAIS;

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27
Q

SACADA: DIURESE PÓS RETENÇÃO URINÁRIA COM GLOBO VESICAL

A

Cuidado com diurese após desobstrução urinária por risco de DESCOLAMENTO DE MUCOSA DA MUSCULAR DA BEXIGA, com ROTURA DE PEQUENOS VASOS, levando a HEMATÚRIA. Orienta-se liberar a diurese aos poucos, de 500 em 500 ml.

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28
Q

ESCORE DE ASPECTS NO AVEi

A

O escore subdivide o TERRITÓRIO DA ACM em 10 REGIÕES padronizadas avaliadas em 2 CORTES DA TC-CRÂNIO. Cada área de hipodensidade diminui 1 ponto no escore. Escore 10 é normal e escore 0 aponta isquemia difusa;

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29
Q

SACADA: ACIDOSE NO DM2

A

Em pacientes DIABÉTICOS TIPO 2 que se apresentam com ACIDOSE na admissão, levantar hipótese de MALA (acidose lática associada a metformina), onde teremos HIPERLACTATEMIA.

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30
Q

EDEMA AGUDO DE REEXPANSÃO

A

Ocorre na DRENAGEM DE DERRAMES PLEURAIS muito VOLUMOSOS e CRÕNICOS. Recomenda-se não drenar mais do que 1,0-1,5 litros no nas primeiras 24h. Ele ocorre pois o parênquima pulmonar CRONICAMENTE ATELECTASIADO, quando reexpandido de forma SÚBITA, libera CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS devido ao fenômeno de “distensão dos alvéolos colabados”, levando a uma SDRA.

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31
Q

POLICITEMIA VERA (DEFINIÇÃO DE POLICITEMIA, GENÉTICA, QUADRO CLÍNICO)

A

DEFINIÇÃO:

  • Homem: VG>49%;
  • Mulher: VG>45%;

GENÉTICA:
> Mutação JAK2;

QUADRO CLÍNICO:
> HIPERVISCOSIDADE (cefaleia, tontura, turvação visual, parestesias);
> HIPERVOLEMIA (HAS, sobrecarga cardíaca e congestão pulmonar);
> PLETORA FACIAL E CONJUNTIVAL;
> ERITROMELALGIA: disestesia palmoplantar associada à palidez, eritema e/ou cianose, s/ alteração de pulso;
> PRURIDO AQUAGÊNICO (basofilia e hiper-histaminemia);
> DUP (basofilia e hiper-histaminemia);

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32
Q

POLICITEMIA VERA (DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

DIAGNÓSTICO:
> Quantificar MASSA ERITROCITÁRIA c/ radioisótopos;
> SaO2>92% (excluir policitemia 2ª a hipóxia tecidual);
> Dosar EPO (excluir produção não fisiológica p.e. tumores, nefropatias ou uso de andrógenos);

TRATAMENTO:
> FLEBOTOMIAS REGULARES;
> AAS;
> HIDROXIUREIA (casos selecionados);

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33
Q

SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA (EPIDEMIOLOGIA, AGENTES, FISIOPATOLOGIA)

A

EPIDEMIOLOGIA:
> Mais com aos 1-4 ANOS de idade e GESTANTES/PUÉRPERAS após DISENTERIA;

AGENTES:
> E. coli enterohemorrágica cepa O157H7 (produtora de verotoxina/ shiga toxina);
> Shigella;
> Pneumococo produtor de neuraminidase;

FISIOPATOLOGIA:
> Hiperativação VIA ALTERNATIVA DO SISTEMA COMPLEMENTO;

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34
Q

SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA (QUADRO CLÍNICO/ DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A
QUADRO CLÍNICO/ DIAGNÓSTICO:
> Anemia hemolítica microangiopática;
> Trombocitopenia;
> Esquizócitos;
> IRA oligúrica;

TRATAMENTO:
- Suporte;

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35
Q

SÍNDROMES ICTÉRICAS HEREDITÁRIAS

A

BILIRRUBINA INDIRETA:
> Síndrome de Gilbert;
> Síndrome de Crigler Najjar tipo I e II;

BILIRRUBINA DIRETA:
> Síndrome de Rotor;
> Síndrome de Dubin-Johnson;

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36
Q

ANEMIA APLÁSTICA (DIAGNÓSTICO)

A

ANEMIA APLÁSTICA SEVERA:
> Contagem de reticulócitos <1%;
> Neutrófilos <500 OU <200/ mm³ (muito severa);
> Plaquetas <20.000/ mm³;
> Biópsia de MO <30% do espaço medular ocupado por células (hipocelular) e o restante por GORDURA;

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37
Q

O QUE AFASTA A HIPÓTESE DE ANEMIA APLÁSTICA

A

O QUE AFASTA A HIPÓTESE DE ANEMIA APLÁSTICA:
> Hepatoesplenomegalia;
> Linfadenopatias;
> Fibrose medular;
> Células anormais na MO;
> Células atípicas no esfregaço periférico;
> Blastos;

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38
Q

PARACENTESE TERAPÊUTICA E REPOSIÇÃO DE ALBUMINA

A

Recomenda-se a reposição de ALBUMINA HUMANA 20% (10g cada frasco) 8 g por litro retirado após 5 L.

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39
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE SÍNDROME EDEMATOSA AGUDA

A

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE SÍNDROME EDEMATOSA AGUDA:
> Etiologia CARDÍACA (p.e. ICC);
> Etiologia RENAL (p.e. síndrome nefrítica ou nefrótica);
> Etiologia HEPÁTICA (p.e. cirrose hepática);

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40
Q

SÍNDROME DE LISE TUMORAL (DIAGNÓSTICO)

A
CRITÉRIOS DE CAIRO-BISHOP:
- LABORATORIAL:
> Hiperpotassemia;
> Hipocalcemia;
> Hiperuricemia;
> Hiperfosfatemia;
  • CLÍNICA:
    > Arritmias cardíacas ou PCR;
    > Convulsão;
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41
Q

SÍNDROME DE LISE TUMORAL (PROFILAXIA)

A

PROFILAXIA:
> Hidratação;
> Alopurinol;
> Rasburicase

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42
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA

A
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA:
> DUP;
> Varizes esofágicas;
> Angiodisplasia/ ectasia vascular;
> Sd. de Mallory Weiss;
> Sd. de Dieulafoy;
> Esofagite;
> CA gástrico;
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43
Q

PROVA DO LAÇO

A

Desenha-se um quadrado no antebraço do paciente (2,5 cm x 2,5 cm), mantém o manguito insuflado em PAS+PAD/2 por 5 minutos, o teste é considerado positivo se >20 petéquias;

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44
Q

NEUTROPENIA FEBRIL (ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO E TRATAMENTO)

A

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO E TRATAMENTO:

  • BAIXO RISCO MAASC:
    > ATB por VO (AMOXICILINA/ CLAVULANATO e CIRPOFLOXACINO);
  • ALTO RISCO MAASC:
    > ATB por via EV anti-pseudumonas (CEFEPIMA ou PIPERACILINA/ TAZOBACTAN);
    > CRITÉRIOS DE INCLUSÃO DE VANCOMICINA;

OBSERVAÇÃO:

  • FEBRE >72H COM ESTABILIDADE CLÍNICA: PROTOCOLO DE REAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA (HMC, TC de seios da face e tórax, dosagem sérica de beta-d-glucana e galactomanana);
  • INSTABILIDADE CLÍNICA: MEROPENEM, VANCOMICINA e ANTI-FÚNGICO (p.e. voriconazol) empíricos;
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45
Q

CAUSAS DE EOSINOFILIA

A

CAUSAS DE EOSINOFILIA:
(C)onnective tissue disease (Sd. de Churg-strauss, artrite reumatoide, fasciite eosinofílica);

(H)elminthic infections (ascaridíase, estrongiloidíase, esquistossomose…);

(I)diopathic hypereosinophilic syndrome (HES);

(N)eoplasia (linfoma de Hodgkin, linfoma não-Hodkgin);

(A)allergies (asma, rinite alérgica),
(A)drenal insufficiency e
(A)llergic interstitial nephritis;

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46
Q

LMA E CIVD

A

A variante relacionada a CIVD é a LMA-M3 (PROMIELOCÍTICA), sendo o tratamento realizado com ATRA (ÁCIDO TRANSRETINÓICO).

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47
Q

NEFROPATIA DIABÉTICA (LESÃO MAIS PRECOCE, MAIS ESPECÍFICA, MAIS COMUM, TUBULOINTERSTICIAL)

A

FISIOPATOLOGIA:
> Hiperfiltração glomerular;

LESÃO MAIS PRECOCSE:
> Espessamento da membrana basal e hipertrofia glomerular;

LESÃO MAIS ESPECÍFICA:
> Glomeruloesclerose nodular (lesão de Kimmelstiel Wilson);

LESÃO MAIS COMUM:
> Glomeruloesclerose difusa;

LESÃO TÚBULOINTERSTICIAL:
> Lesão de Armanni-Ebstein;

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48
Q

ESCALA PRÉ-HOSPITALAR DE CINCINNATI

A

ESCALA PRÉ-HOSPITALAR DE CINCINNATI:
> QUEDA FACIAL (“sorrir ou mostrar os dentes”);
> DEBILIDADE DOS BRAÇOS (“estender os braços”);
> FALA ANORMAL (“o rato roeu a roupa do rei de roma”);

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49
Q

DOENÇA DE WILSON (FISIOPATOLOGIA)

A

FISIOPATOLOGIA:
> Doença hereditária AUTOSSÔMICA RECESSIVA (inativação do gene ATP7B, responsável pela síntese de uma proteína de membrana do hepatócito que realiza a TRANSFERÊNCIA DO COBRE (ATP dependente) do CITOPLASMA P/ OS CANALÍCULOS BILIARES;
> São 2 mecanismos: (1) RETENÇÃO DE COBRE NO FÍGADO; (2) DEFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DE CERULOPLASMINA;

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50
Q

DOENÇA DE WILSON (EXAMES LABORATORIAIS)

A

EXAMES LABORATORIAIS:
> CERULOPLASMINA SÉRICA: responsável pelo transporte de cobre no sangue, evitando que este metal circule em sua forma livre. Caracteristicamente na DW está reduzida, porém lembrar que pacientes c/ o traço para a DW podem ter baixas concentrações enquanto que paciente c/ a doença, podem ter níveis normais;

> EXCREÇÃO URINÁRIA DE COBRE (urina de 24 horas): exame mais útil;

> CONCENTRAÇÃO HEPÁTICA DE COBRE (biópsia): PADRÃO OURO.

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51
Q

CAUSAS DE ACIDOSE METABÓLICA

A

CAUSAS DE ACIDOSE METABÓLICA

ANION GAP ALTO:
> Acidose lática;
> Cetoacidose diabética;
> IRA;
> Intoxicação por salicilatos;
> Metformina;
ÂNION GAP NORMAL (HIPERCLORÊMICA):
> Acidose tubular renal (ATR);
> Perdas digestivas abaixo do piloro (diarreia, fístulas biliares, entéricas ou pancreáticas);
> Diuréticos poupadores de K;
> Acetazolamida;
> DRC;
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52
Q

CRITÉRIOS DO SOFA

A
CRITÉRIOS DO SOFA
> Respiration (pO2/FiO2);
> Coagulation (platelets);
> Liver (bilirrubins);
> Cardiovascular (PAM);
> SNC (Glasgow score);
> Renal (creatinine, urine output);
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53
Q

FISIOPATOLOGIA NTA ISQUÊMICA

A

FISIOPATOLOGIA:
- Continuum de uma IRA PRÉ-RENAL, os TÚBULOS são mais sensíveis pois possuem um GASTO ENERGÉTICO maior e por ser MENOS VASCULARIZADO. As células epiteliais se desprendem do lúmen, aderem a proteína de Tamm-Horsefall e formam CILINDROS EPITELIAIS que, ao se degenerarem eles acumulam pigmentos, formando CILINDROS GRANULOSOS PIGMENTARES (“CILINDROS MARRONS”). A regeneração tubular ocorre dentro de 7-21 dias, sobrevindo uma fase POLIÚRICA.

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54
Q

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA (EPIDEMIOLOGIA, ACHADOS CLÍNICOS CLÁSSICOS, SANGUE PERIFÉRICO)

A

EPIDEMIOLOGIA:
- >60 anos;
> Turnover lento, meia vida longa e caráter cumulativo (não proliferativo);

ACHADOS CLÍNICOS CLÁSSICOS:
> LINFOCITOSE ACENTUADA (>25.000 geralmente);
> ADENOMEGALIAS (LMC causa mais esplenomegalia enquando que LLC causa mais adenomegalias);

ESFREGAÇO DE SANGUE PERIFÉRICO:
> LINFÓCITOS MORFOLOGICAMENTE NORMAIS + “smudge cells (linfócitos amassados) ou MANCHAS DE GUMPRECHT;

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55
Q

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA (ESTADIAMENTO, COMPLICAÇÕES, MARCADORES DE MAU PROGNÓSTICO, TRATAMENTO)

A
ESTADIAMENTO DE RAI/BINET:
> Estágio 0: linfocitose;
> Estágio I: linfadenopatia;
> Estágio II: hepatomegalia e/ou esplenomegalia;
> Estágio III: anemia não hemolítica;
> Estágio IV: plaquetopenia;

COMPLICAÇÃO:
> AHAI POR ANTICORPOS QUENTES (10%) - a anemia não hemolítica está associada a pior prognóstico - e PTI (5%);
> SÍNDROME DE RICHTER: transformação de LLC em LINFOMA NÃO HODGKIN (linfoma B difuso de grandes células), complicação fatal.

MARCADORES DE MAU PROGNÓSTICO:
> Expressão de CD38 e ZAP-70;

TRATAMENTO:
> “WATCH AND WAIT”;

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56
Q

ACHADOS INCONSISTENTES COM DENGUE

A

ACHADOS INCONSISTENTES COM DENGUE:
> Icterícia;
> Anemia;
> Leucocitose;

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57
Q

TRÍADE DE CHARCOT DE COLANGITE

A

TRÍADE DE CHARCOT
> Icterícia.
> Dor em hipocôndrio direito.
> Febre.

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58
Q

TRÍADE DE CUSHING DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

A

TRÍADE DE CUSHING:
> Hipertensão;
> Bradicardia;
> Arritmia respiratória;

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59
Q

EMBOLIA GORDUROSA (PATOGÊNESE, QUADRO CLÍNICO, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO)

A

PATOGÊNESE:
- Obstrução da microcirculação por GLÓBULOS DE GORDURA, geralmente após FRATURAS DE OSSOS LONGOS e CIRURGIA ORTOPÉDICA;

QUADRO CLÍNICO (costuma acontecer até 72 horas após o evento desencadeante):
> Hipoxemia;
> Alterações neurológicas (confusão mental e RNC);
> Rash petequial (geralmente em tronco);

DIAGNÓSTICO:
> Clínico;

TRATAMENTO:
> Suporte;

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60
Q

1ª ETAPA DIAGNÓSTICA DA INVESTIGAÇÃO DA SÍNDROME DE CUSHING

A

1ª ETAPA DE INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA
> Supressão com dexametasona em baixa dose (1 mg) (1 mg as 23h e dosagem de cortisol as 8h em jejum);
> Cortisol livre na urina de 24h;
> Cortisol salivar noturno;

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61
Q

HEMOCROMATOSE HEREDITÁRIA (FORMAS CLÍNICAS, COMPLICAÇÕES E TRATAMENTO)

A

FORMAS HEREDITÁRIAS (HFE):
> Homozigose c282y;
> Heterozigose c282y e H63D;

COMPLICAÇÕES:
> DIABETES MELLITUS (30-60%) - tanto resistência a insulina quanto a sua diminuição de produção são encontrados;
> INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA;
> HIPERPIGMENTAÇÃO CUTÂNEA: ocorre por deposição de MELANINA (os depósitos de hemossiderina, quando presentes, são mais óbvios nas glândulas sudoríparas); são generalizadas, porém mais acentuadas em face, pescoço, faces extensoras dos antebraços, pernas, genital e antigas cicatrizes;
> ARTROPATIA HEMOCROMATÓTICA: por depósitos de pirofosfato de cálcio (50%); mais comum em 2ª E 3ª MCF;
> INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA: c/ hepatomegalia;
> IMPOTÊNCIA SEXUAL (c/ perda da libido e atrofia testicular);

TRATAMENTO:
> FLEBOTOMIAS: 500 ml de sangue contém 250 mg de Fe. 1-2/sem até esgotar o excesso dos estoques de Fe e após, a cada 3-4 meses por toda a vida;

> DEFEROXAMINA: quelante de Fe. Caro, dificuldade técnica, em BIC no SC, aparelho portátil, pouco eficaz. Útil apenas como coadjuvante (não em monoterapia);

> TRANSPLANTE ORTOTÓPICO DE FÍGADO (TOF);

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62
Q

ESCORE WELLS PARA PROBABILIDADE DE TEP

A

ESCORE WELLS PARA PROBABILIDADE DE TEP

(1) Clínica de TVP - 3 pts;
(2) Um diagnóstico alternativo é menos provável que TEP - 3 pts;
(3) FC >100 bpm - 1,5 pts;
(4) Imobilização >3 dias ou cirurgia nas 4 últimas semanas - 1,5 pts;
(5) Episódio prévio de TVP/TEP - 1,5 pts;
(6) Hemoptise - 1 pt;
(7) Câncer (atual ou tratado) - 1 pt;

PROBABILIDADE PRÉ-TESTE:
Moderada/ alta: >4 pts;
Baixa: <4 pts;

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63
Q

ANTICOAGULAÇÃO NO TEP SUBSEGMENTAR

A

Revisões sistemáticas e matanálises NÃO VIRAM DIFERENÇA entre anticoagular ou não. Porém, ainda NÃO HÁ ENSAIOS CLÍNICOS RANDOMIZADOS que abordem essa questão, dificultando uma recomendação universal e embasada. A anticoagulação nestes casos não é clara, tendo em vista a maior possibilidade de falso-positivo ou mesmo ausência de repercussão clínica;
Guideline de TEP de 2019 do ESC orienta anticoagular se:
(1) Presença de NEOPLASIA;
(2) TVP associado;
(3) >1 SEGMENTO acometido;

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64
Q

CÁLCIO NA DOENÇA RENAL CRÔNICA

A

Devido à baixa queda da TFG e inibição da produção do CALCITRIOL, inicialmente temos HIPOCALCEMIA e surge um estado de HIPERPARATIREOIDISMO 2ª. Apesar do PTH alto existe apenas uma “tendência” de retorno do cálcio sérico de volta para a faixa normal, mas geralmente nem isso ele consegue (porque os demais distúrbios homeostáticos da DRC diminuem a resposta fisiológica ao PTH). Porém, em fases avançadas e tardias de um HIPERPARATIREOIDISMO 2ª não tratado, pode ocorrer evolução para um HIPERPARATIREOIDISMO 3ª (desenvolvimento de células neoplásicas benignas nas glândulas paratireóides que levam à produção autônoma de PTH). Assim, o excesso de PTH passa a ser tão grande que a resistência do tecido ósseo ao PTH passa a ser suplantada, podendo surgir HIPERCALCEMIA!

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65
Q

OSTEODISTROFIA RENAL (TIPOS, FISIOPATOLOGIA E EXAMES LABORATORIAIS)

A

TIPOS:

(1) Osteopatia de alto metabolismo (alto turn over): OSTEÍTE FIBROSA CÍSTICA (HIPERPARATIREOIDISMO 2ª);
(2) Osteopatia de baixo metabolismo (baixo turn over): DOENÇA ÓSSEA ADINÂMICA

FISIOPATOLOGIA:
> Queda da TFG;
> Inibição da produção de CALCITRIOL (TCP) (redução de absorção de Ca intestinal);
> Aumento do PTH (NEOFORMAÇÃO ÓSSEA (osso lamelar para osso trançado, levando a fraturas e deformidades);

EXAMES LABORATORIAIS:
> HIPERFOSFATEMIA;
> NORMO OU HIPOCALCEMIA (calcitriol baixo + resistência óssea ao PTH quanto ao efeito hipercalcemiante);
> PTH ALTO;
> DUPLO PRODUTO ELEVADO (Ca X P) = fosfato de Ca alto = CALCIFILAXIA (obstrução de vasos periféricos cutâneos em coxa e dedos do pé princ.) + CALCIFICAÇÃO CORONARIANA + CALCIFICAÇÃO DE MONCKERBERG (camada média de grandes artérias);

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66
Q

EXAMES LABORATORIAIS NO HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO

A

EXAMES LABORATORIAIS NO HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO:
> HIPERCALCEMIA (Ca total >10,5 mg/dL; Ca iônico >5,5 mg/dL);
> PTH ELEVADO (ou no limite superior da normalidade) ou “INAPROPRIADAMENTE NORMAL”;
> HIPOFOSFATEMIA (P<2,5 mg/dL), devido ao efeito fosfatúrico do PTH;

OBSERVAÇÃO:
- INAPROPRIADAMENTE NORMAL: entenda o seguinte, na vigência de hipercalcemia, espera-se encontrar um PTH fisiologicamente SUPRIMIDO! Ora, se o PTH NÃO ESTIVER SUPRIMIDO, sem dúvida há doença! Assim podemos ter um PTH AUMENTADO em termos absolutos (o que não deixa dúvida quanto ao diagnóstico de hiperpara primário), mas também podemos ter um PTH “INAPROPRIADAMENTE NORMAL”, o que pode levar o médico desavisado a deixar passar o diagnóstico;

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67
Q

FUNÇÕES DO PTH

A

NO OSSO:
> EXTRAÇÃO DE CÁLCIO DO OSSO PARA O PLASMA (estimula tanto a atividade de OSTEOBLASTOS como de OSTEOCLASTOS (indireto, mediado pela ativação osteoblástica), o metabolismo ósseo torna-se acelerado - ativação dos processos de REABSORÇÃO e NEOFORMAÇÃO ÓSSEA;

NOS RINS:
> AUMENTA A REABSORÇÃO DE CÁLCIO NO TCP;
> INIBE A REABSORÇÃO DE DE FOSFATO NO TCP;
> AUMENTA A PRODUÇÃO E LIBERAÇÃO DE 1,25 OH VitD (CALCITRIOL) NO TCP (por estimular a enzima ALFA 1-HIDROXILASE);

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68
Q

HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO (EPIDEMIOLOGIA, FATORES DE RISCO, CAUSAS, QUADRO CLÍNICO, EXAMES LABORATORIAIS)

A

EPIDEMIOLOGIA:
> Mais comum do que se imagina (só perde para diabetes e tireoideopatias), 0,1 0,5% na população geral;
> MULHER 2:1;

FATORES DE RISCO:
> Exposição à RADIAÇÃO;
> NEM 1 e NEM2A;

CAUSAS:
> ADENOMA SOLITÁRIO (80-90%) - produção autônoma de PTH por ma ou mais paratireoides;

QUADRO CLÍNICO:
> FRAQUEZA MUSCULAR 70% e MIALGIA;
> CONSTIPAÇÃO;
> POLIÚRIA E POLIDIPSIA (secundária à lesão do TCD, comprometendo a capacidade de concentração urinária - diabetes insipidus nefrogênico);

EXAMES LABORATORIAIS:
> HIPERCALCEMIA;
> PTH ELEVADO ou “INAPROPRIADAMENTE NORMAL”;
> HIPOFOSFATEMIA;

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69
Q

HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO (FISIOPATOLOGIA, CAUSAS, EXAMES LABORATORIAIS)

A

FISIOPATOLOGIA:
> Decorrente de um ESTADO DE HIPOCALCEMIA PERSISTENTE.

CAUSAS:

(1) DOENÇA RENAL CRÔNICA;
(2) DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D (raquitismo e osteomalácia);
* Ambas levam a queda dos níveis de calcitriol, o que prejudica a absorção intestinal de cálcio, levando à hipocalcemia, que, por sua vez, estimula a paratireoide a produzir mais PTH;

EXAMES LABORATORIAIS:
> PTH AUMENTADO;
> NORMO OU HIPOCALCEMIA (o aumento do PTH pode então normalizar a calcemia);
> HIPERFOSFATEMIA (DRC) e HIPOFOSFATEMIA (deficiência de vitamina D);

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70
Q

HIPERPARATIREOIDISMO TERCIÁRIO

A

Ocorre em pacientes com HIPERPARATIREOIDISMO
SECUNDÁRIO GRAVE e PROLONGADO, que pode ocorrer em alguns pacientes com SÍNDROME URÊMICA. O ESTÍMULO TRÓFICO PERMANENTE sobre a glândula paratireoide pode permitir a formação de TECIDO AUTONÔMICO PRODUTOR DE PTH. Como resultado, estes pacientes evoluem com HIPERCALCEMIA (geralmente grave, podendo necessitar de HMD);

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71
Q

CUFF LEAK TEST

A

MÉTODO:

  • Aspirar secreções orais e traqueais muito bem.
  • Modo AC-VCV
  • Com BALONETE INSUFLADO, comparar o VCI e VCE se são similares.
  • Desinsufle o cuff.
  • Registre o VCE de 6 ciclos respiratórios e faça a média dos 3 MENORES.
  • A diferença entre o VCI (cuff insuflado) da média das 3 menores VCE (cuff desinsuflado) é o VOLUME DE VAZAMENTO (cuff leak)
  • Teste positivo se: <110 ml ou <25%
  • Conduta: METILPREDNISOLONA 20 mg 4/4h até extubação.

ESTRIDOR LARÍNGEO PÓS EXTUBAÇÃO

  • NBZ com ADRENALINA (1ml/5ml de SF);
  • HIDROCORTISONA 100 mg;
72
Q

SÍNDROME DA LEUCOENCEFALOPATIA POSTERIOR REVERSÍVEL (CAUSAS, QUADRO CLÍNICO, FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PROGNÓSTICO)

A

SÍNDROME DA LEUCOENCEFALOPATIA POSTERIOR REVERSÍVEL (PRESS)

CAUSAS:
> Encefalopatia hipertensiva;
> Imunossupressores (CICLOSPORINA e TACROLIMO, princ. nos indivíduos que recebem Tx cardíaco, ou BEVACIZUMAB ou BORTEZOMIB);

QUADRO CLÍNICO:
> Nível alterado de consciência, cefaleia,
alterações visuais e convulsões;

FISIOPATOLOGIA:
> EDEMA VASOGÊNICO da SUBSTÂNCIA BRANCA oriundo predominantemente nos LOBOS OCCIPITAL E PARIETAL (são perfundidos pelas ARTÉRIAS VERTEBRAIS que apresentam inervação SIMPÁTICA, atenuando, desse modo, menos as oscilações da PA do que as artérias carótidas);

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
> Principalmente com AVE;

DIAGNÓSTICO:
> TC-CRÂNIO e RNM (principalmente);

TRATAMENTO:
> Controle rigoroso da PRESSÃO ARTERIAL;
> Redução de dose ou SUSPENSÃO DO IMUNOSSUPRESSOR CITOTÓXICO, se possível (recomenda-se não reintroduzir a droga, substituindo-a por outra);

PROGNÓSTICO:
> Condição REVERSÍVEL após controle pressórico;

73
Q

META DE PRESSÃO EM PACIENTE CANDIDATO A TROMBÓLISE

A

Pacientes com hipertensão devem ter pressão reduzida para 185/110 mmHg até a infusão de alteplase e posteriormente deve ser mantida <180/105 mmHg;

74
Q

SINAL DE CHILAIDITI

A

Corresponde à interposição de ar dentro de uma alça intestinal no hipocôndrio direito podendo confundir com um PNEUMOPERITÔNIO;

75
Q

FLUORQUINOLONAS (MA, RESPIRATÓRIAS, EA)

A

MA:

  • Inibição da DNA GIRASE e TOPOISOMERASE IV
  • Ação em GRAM NEGATIVOS;

QUINOLONAS RESPIRATÓRIAS:

  • Levofloxacino, gemifloxacino e moxifloxacino;
  • Possuem esse nome por terem espectro contra COCOS GRAM + e GERMES ATÍPICOS!

EA:

  • GI (5-15%);
  • PROLONGAMENTO QT;
  • PREJUÍZO DA MATURAÇÃO DA CARTILAGEM ARTICULAR;

OBSERVAÇÃO:
- GATIFLOXACINO foi suspensa nos EUA por causar muitas alterações glicêmicas (CI em diabéticos);

76
Q

CRISES ANÊMICAS AGUDAS NA ANEMIA FALCIFORME

A

CRISES ANÊMICAS AGUDAS:
> CRISE APLÁSICA:
- MAIS COMUM, infecção por PARVOVÍRUS B19 (eritema infeccioso) que infecta precursores eritroides;

> CRISE MEGALOBLÁSTICA:
- Aqueles que não recebem ácido fólico;

> CRISE HIPER-HEMOLÍTICA:
- Infecção sistêmica acelera agudamente a taxa de hemólise crônica;

> SEQUESTRO ESPLÊNICO:
- Oclusão aguda dos sinusoides esplênicos (esplenomegalia);

77
Q

NEFROPATIA DIABÉTICA (LESÃO MAIS PRECOCE, MAIS ESPECÍFICA, MAIS COMUM, TUBULOINTERSTICIAL E FISIOPATOLOGIA)

A

LESÃO MAIS PRECOCE:
- Espessamento da membrana basal e hipertrofia glomerular (nefromegalia);
LESÃO MAIS ESPECÍFICA:
- Glomeruloesclerose nodular (lesão de Kimmelstiel Wilson);

LESÃO MAIS COMUM:
- Glomeruloesclerose difusa;

LESÃO TÚBULOINTERSTICIAL:
- Lesão de Armanni-Ebstein;

FISIOPATOLOGIA:
- HIPERFILTRAÇÃO GLOMERULAR;

78
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA (DIAGNÓSTICO

A

DIAGNÓSTICO:
> PESQUISA DE ANTICORPOS HETERÓFILOS (TESTE DE PAUL BUNNEL, são anticorpos IgM detectados no teste de aglutinação de hemácias de carneiro);
> ANTICORPOS ANTI-VCA (anti capsídeo viral);
> LINFÓCITOS ATÍPICOS;

79
Q

CAUSAS DE ANEMIA MEGALOBLÁSTICA POR B9

A

CAUSAS:

  • Gestação ;
  • Anemia hemolítica crônica;
  • Desnutrição ;
  • Alcoolismo;
  • Metotrexate;
  • Psoríase;
  • Sulfadizina e pirimetamina (tratamento de toxoplasmose);
80
Q

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE HEPATITE AUTOIMUNE

A

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS:
> AUTO ANTICORPOS: FAN, anti-músculo liso, anti-LKM e anti-SLA;
> Níveis de IgG (HIPERGAMAGLOBULINEMIA);
(3) Histopatologia (HEPATITE DE INTERFACE);
(4) Ausência de hepatite viral;

81
Q

CAUSAS DE PTI SECUNDÁRIA

A
  • HEPARINA, HIV OU DOENÇA LINFOPROLIFERATIVA (LLC);
82
Q

CAUSAS DE PSEUDOTROMBOCITOPENIA

A

PSEUDO-TROMBOCITOPENIA:

- CLUMP PLAQUETÁRIO (usar citrato, ao invés de EDTA) OU SATELITISMO PLAQUETÁRIO (temperatura).

83
Q

DIAGNÓSTICO DE DENGUE

A

DIAGNÓSTICO:

  • TESTE RÁPIDO (PESQUISA DE ANTÍGENO N-S1) (<7 dias);
  • SOROLOGIA PARA DENGUE ELISA Igm/IgG (>=6 dias);
84
Q

INFECÇÃO POR CLOSTRIDIUM DIFFICILE

A

QUEM É SUSPEITO?
>= 3 EVACUAÇÕES LÍQUIDAS em 24h sem causa óbvia + algum FATOR DE RISCO (internação atual ou recente, uso recente de ATB, infecção prévia);

DIAGNÓSTICO
> TOXINA A E B POR ELISA nas fezes (alta especificidade): detecta toxina.
> PCR (alta sensibilidade): detecta presença do C. difficile, mas não diferencia colonização de infecção ativa;
> GDH ou glutamato desidrogenase (alta sensibilidade): detecta presença do C. difficile, mas não diferencia colonização de infecção ativa;

85
Q

QUAL O PAPEL DA CLONOSCOPIA NA INFECÇÃO PELO CLOSTRIDIUM DIFFICILE?

A

Exame INVASIVO que pode demonstrar COLITE PSEUDOMEMBRANOSA (altamente sugestiva de infecção pelo C. difficile), mas NÃO consegue EXCLUIR a infecção.

86
Q

DOENÇA POR DEPÓSITO DE CRISTAIS DE PIROFOSFATO DE CÁLCIO (EPIDEMIOLOGIA, FISIOPATOLOGIA, DOENÇAS METABÓLICA, QUADRO CLÍNICO, LÍQUIDO SINOVIAL, RAIOS-X)

A

EPIDEMIOLOGIA:
- >60 anos;

FISIOPATOLOGIA:
- Sais de pirofosfato de Ca na cartilagem HIALINA e FIBROCARTILAGEM;

DOENÇAS METABÓLICAS:
- Hiperparatireoidismo e hemocromatose;

QUADRO CLÍNICO:
- Pseudogota ou sinovite aguda (joelho mais acometido, 1MTF é comum), artropatia crônica

LÍQUIDO SINOVIAL:
- PMN e cristais (INTRA OU EXTRA LEUCOCITÁRIOS) birrefringentes POSITIVOS à luz polarizada intracelulares de morfologia ROMBOIDE (amarelo perpendicular e azul paralelo);

RAIOS-X:
- CONDROCALCINOSE (LIGAMENTO TRIANGULAR DO PUNHO, SÍNFISE PÚBICA E MENISCOS)

87
Q

CLASSE DE NEFRITE LÚPICA MAIS COMUM E MAIS GRAVE

A

Nefrite lúpica:

  • Lesão renal MAIS COMUM no LES: CLASSE IV (DIFUSA);
  • Lesão renal MAIS GRAVE no LES: CLASSE IV (DIFUSA);
88
Q

CÂNCER DE PULMÃO (TIPOS HISTOLÓGICOS E SUAS SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS, METÁSTASE)

A

TIPOS HISTOLÓGICOS:

(1) EPIDERMOIDE:
- Principal em FUMANTES;
- Localização CENTRAL;
- É o que mais produz CAVITAÇÃO;
- É o que mais faz SD DE PANCOAST;
- Síndrome paraneoplásica: HIPERCALCEMIA (PTH-símile);

(2) GRANDES CÉLULAS ANAPLÁSICO:
- Localização PERIFÉRICA;
- Pior prognóstico dentre os não pequenas células;

(3) ADENOCARCINOMA:
- Principal em MULHERES, HOMENS JOVENS, NÃO FUMANTES;
- Localização PERIFÉRICA;
- Paraneoplásico: OSTEOARTROPATIA HIPERTRÓFICA PULMONAR.

(4) PEQUENAS CÉLULAS:
- “oat cell”, tem origem NEUROENDÓCRINA (por isso faz SD PARANEOPLÁSICAS);
- Localização CENTRAL;
- Mais agressivo e de pior prognóstico;
- Síndromes paraneoplásicas: SIADHH, SD DE CUSHING e SD DE EATON-LAMBERT;

METÁSTASE:
- ADRENAIS e FÍGADO;

89
Q

FENÔMENO DO ALVORECER E EFEITO SOMOGYI

A

EFEITO DO ALVORECER:
- NPH antes do jantar | pico circadiano de GH no início do amanhecer | hiperglicemia matinal;

EFEITO SOMOGYI:
- NPH antes do jantar (dose alta) | hipoglicemia da madrugada | pico dos hormônios contra-reguladores (glucagon, adrenalina, cortisol e GH) | hiperglicemia matinal;

90
Q

LESÃO AXONAL DIFUSA (FISIOPATOLOGIA E DIAGNÓSTICO)

A
FISIOPATOLOGIA:
- Lesão de estruturas INTER-HEMISFÉRICAS (corpo caloso e região dorsolateral do mesencéfalo) c/
TC NORMAL (mas pode haver áreas de pequenas hemorragias);

DIAGNÓSTICO:
- RNM POR DIFUSÃO: HIPERSINAL NO ESPLÊNICO DO CORPO CALOSO;

91
Q

HEMATOMA SUBDURAL AGUDA (EPIDEMIOLOGIA, FATOR DE RISCO, FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO)

A

EPIDEMIOLOGIA:
- Causa MAIS COMUM de efeito de massa;

FATOR DE RISCO:
- Idoso e etilista;

FISIOPATOLOGIA:
- Rompimento de VEIAS PONTE;

DIAGNÓSTICO:

  • Lesões associadas (hematoma intra-parenquimatoso);
  • TC-crânio: imagem hiperdensa que acompanha a convexidade cerebral;
92
Q

O QUE PRESCREVER PARA ESTASE GÁSTRICA

A

Medicações:
> METOCLOPRAMIDA;

>

  • ONDANSENTRONA ou + DIMENIDRATO;

> ERITROMICINA 250 mg 6/6h via SNE;

> NEOSTIGMINA;

93
Q

HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO (QUADRO CLÍNICO, DIAGNÓSTICO)

A

QUADRO CLÍNICO:
- REBAIXAMENTO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 2-3 semanas após TCE;

DIAGNÓSTICO:

  • TC S/ CONTRASTE COM IMAGEM COM DENSIDADE SEMELHANTES AO PARÊNQUIMA CEREBRAL (coágulo);
  • TC COM CONTRASTE;
94
Q

CLASSIFICAÇÃO DA NEM

A

NEM 1:
> Hiperparatireoidismo;
> Adenomas hipofisários;
> Tumor de ilhotas pancreáticas.

NEM 2A:
> Carcinoma medular de tireoide;
> Feocromocitoma;
> Hiperparatireoidismo.

NEM 2B:
> Carcinoma medular de tireoide;
> Feocromocitoma;
> Hábito marfanoide e neuromas de mucosas.

95
Q

2ª E 3ª ETAPA DIAGNÓSTICA DA SÍNDROME DE CUSHING

A

2ª ETAPA:
- DOSAGEM DE ACTH PLASMÁTICO:
> ACTH suprimido: adenoma ou adenocarcinoma de suprarrenal;
> ACTH aumentado: adenoma hipofisário ou ATCH ectópico;

3ª ETAPA:
- TESTE DE LIDDLE 2 (dexametasona dose alta 2mg 6/6h por 48h);
> ACTH sem supressão: ACTH ectópico;
> ACTH com supressão: RNM ALTERADA (adenoma hipofisário) RNM NORMAL: CATETERISMO DE SEIO PETROSO INFERIOR (positivo: adenoma hipofiário OU negativo: ATCH ectópico);

96
Q

CEFALOSPORINAS

A

1 GERAÇÃO:
(Cefalexina, cefalotina, cefazolina);

2 GERAÇÃO:
(Cefuroxima, cefoxitina);

3 GERAÇÃO:
(Ceftriaxona, ceftazidima, cefixima, cefotaxima);

4 GERAÇÃO:
(Cefepime, cefepiroma);

5 GERAÇÃO - MRSA:
(Ceftarolina, ceftabiprole);

97
Q

ANTÍDOTOS DOS ORGANOFOSFORADOS

A

Antídotos:
> Atropina;
> Pralidoxima;

98
Q

PARACENTESE TERAPÊUTICA

A

8g de albumina humana a 20% para cada litro retirado >5 litros. Cada frasco possui 10g de albumina.

99
Q

GLICILCLINAS (MA E INDICAÇÕES)

A

TIGECICLINA

MA:

  • Ligação a subunidade ribossômica 30S (idêntica a TETRACICLINA);
  • BACTERIOSTÁTICO;
  • GRAM POSITIVOS E ANAERÓBICOS;

INDICAÇÕES:
- Liberado apenas para infecções de PELE, PARTES MOLES, INTRA-ABDOMINAIS e PAC!!

100
Q

TETRACICLINAS (MA, INDICAÇÕES E EA)

A

TETRACICLINA E DOXICICLINA

MA:

  • Ligação a subunidade 30S ribossomal;
  • BACTERIOSTÁTICO;

INDICAÇÕES:
- DOXICICLINA: (1ª escolha): RICKETSIOSE E CHLAMYDIA TRACHOMATIS;

EA:
- TETRACICLINA: em crianças causam COLORAÇÃO MARROM AMARELADA DOS DENTES E DISPLASIA DE ESMALTE (irreversível);

101
Q

LINFOMA DE HODGKIN (EPIDEMIOLOGIA, ANÁTOMO-PATO, QUADRO CLÍNICO, CLASSIFICAÇÃO, ESTADIAMENTO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

EPIDEMIOLOGIA:
- Distribuiçãoo bimodal: 20-30 anos e 50-60 anos;

ETIOFISIOPATOLOGIA:
- CÉLULAS DE REED-STERNBERG: não é patognomônica (necessita de um “pano de fundo” formado por linfócitos, plasmócitos e eosinófilos).

QUADRO CLÍNICO:

  • FEBRE DE PEL-EBSTEIN: dias de febre alta alternados com dias sem febre (bastante sugestiva de linfoma);
  • PRURIDO;
  • DOR NOS LINFONODOS desencadeadas com a ingestão de ÁLCOOL;
  • LINFONODOMEGALIAS c/ disseminação por continuidade;

CLASSIFICAÇÃO:

(1) ESCLEROSE NODULAR: (+ comum)
(2) CELULARIDADE MISTA: (+ HIV)
(3) RICO EM LINFÓCITOS: (melhor prognóstico)
(4) DEPLEÇÃO LINFOCITÁRIA: (pior prognóstico)

ESTADIAMENTO:

  • ESTÁGIO DE ANN-ARBOR:
    (1) 1 cadeia de linfonodo do mesmo lado;
    (2) >=2 cadeias de linfonodos do mesmo lado;
    (3) Acima e a baixo do diafragma;
    (4) Extranodal;

DIAGNÓSTICO:
- BIÓPSIA EXCISIONAL DE LINFONODO (PAAF não ajuda pois deve-se preservar a arquitetura do linfonodo, achar o “pano de fundo”)

TRATAMENTO:
- Esquema AVBD;

102
Q

MANIFESTAÇÕES ARTICULARES DA ARTRITE REUMATOIDE

A

MANIFESTAÇÕES ARTICULARES:

  • SIMÉTRICA, BILATERAL e PROGRESSIVA;
  • Poupa a IFD e as VÉRTEBRAS TORÁCICAS e LOMBARES;
  • Mão em Z, dedos “PESCOÇO DE CISNE”, dedos em ABOTOADURA ou BOTOEIRA;
  • SUBLUXAÇÃO ATLANTO-AXIAL (dor occipital e déficit neurológico nos 4 membros c/ risco de tetraplegia);
  • SUBLUXAÇÃO DAS CRICOARITENOIDES (dor cervical anterior e rouquidão);
103
Q

EFEITOS COLATERAIS DO TRATAMENTO DE TUBERCULOSE

A

RIFAMPICINA:
- Distúrbios GI (anorexia, náusea, vômitos, dor abdominal e diarreia) e hepatotoxicidade;

ISONIAZIDA:
- Neuropatia periférica por def. de B6 (piridoxina), convulsão;

PIRAZINAMIDA:
- Hiperuricemia e gota;

ETAMBUTOL:
- Neuropatia retrobulbar, neurite óptica (redução da acuidade visual);

ESTREPTOMICINA:
- Labirintopatia (vertigens) e ototoxicidade (hipoacusia);

104
Q

DEFINIÇÃO DE ESTADO DE MAL EPILÉPTICO

A

ESTADO DE MAL EPILÁPTICO:

1) STATUS CONVULSIVO:
- 20 a 30 min de crise convulsiva reintrantes;
- Pelo menos 5 crises em 1 hora;
- Crise com mais de 5 min de duração;

2) STATUS NÃO CONVULSIVO

105
Q

INDICAÇÃO DE RASTREAMENTO P/ CA DE PULMÃO

A

Indicação:
- Entre 55 e 75 ANOS + 30 ANOS/MAÇO (atual ou que pararam há menos de 15 anos);

Exame de imagem:
- TOMOGRAFIA DE TÓRAX C/ BAIXA DOSE DE RADIAÇÃO (TCBD) ANUALMENTE!;

106
Q

GOTA (FISIOPATOLOGIA, ETIOLOGIA, FORMAS CLÍNICAS, QUADRO CLÍNICO)

A

FISIOPATOLOGIA:
- CRISTAIS DE MONOURATO DE SÓDIO no tecido articular.

ETIOLOGIA:
- Overprodutor, hipoexcretor ou mista;

FORMAS CLÍNICAS:

  • Hiperuricemia assintomática;
  • Artrite gotosa aguda;
  • Gota intercrítica;
  • Gota tofácea crônica;

QUADRO CLÍNICO:
- PODAGRA (1ª MTF), calcâneo, tornozelo…

107
Q

GOTA (DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO, PROFILAXIA)

A

DIAGNÓSTICO:

  • AU sérico (6-7 mg/dL);
  • AU na urina de 24h (750 mg/24h);
  • USG (SINAL DO DUPLO CONTORNO);
  • Líquido sinovial (CRISTAIS INTRALEUCOCITÁRIOS BIRREFRINGENTES NEGATIVOS, morfologia em AGULHA);

TRATAMENTO:

  • Crise aguda: AINES ou colchicina até 3 cps/24h, corticoide se CI);
  • Hipouricemiante (uricosúricos: benzobromarona ou probenescide, uricofrenadores: alopurinol);

PROFILAXIA:
- Devido a alta taxa de recidiva, deve-se deixar colchicina 0,5 mg 1 cp ao dia por 3 meses.

OBSERVAÇÕES:
- NÃO se deve iniciar o tratamento hipouricemiante com o paciente em crise, pois pode levar a mobilização do AU contido nos sítios de depósito);

108
Q

LEPTOSPIROSE (AGENTE, FISIOPATOLOGIA, QUADRO CLÍNICO, CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS, EXAMES LABORATORIAIS, TRATAMENTO)

A

AGENTE:
- Leptospira interrogans;

FISIOPATOLOGIA:
- CAPILARITE GENERALIZADA;

QUADRO CLÍNICO:
FORMA ANICTÉRICA:
(A) FASE LEPTOSPIRÊMICA (<7 dias): febre, mialgia e sufusão conjuntival 30-40%;
(B) FASE IMUNE (7-30 dias): meningismo (meningite asséptica: pleoscitose LMN + proteínorraquida + glicose normal);

FORMA ÍCTERO-HEMORRÁGICA (SÍNDROME DE WEIL) - L. ictero hemorrhagiae: icterícia rubínica colestática (BD alta), IRA (hipo/normocalêmica e hipo/normomagnesêmica oligo/não oligúrica) e fenômenos hemorrágicos (petéquias, equimoses, capilarite pulmonar hemorrágica, HDA/ HDB).

109
Q

LEPTOSPIROSE (CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS, EXAMES LABORATORIAIS, TRATAMENTO)

A

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS:
- CRITÉRIOS DE FAINE MODIFICADOS;

EXAMES LABORATORIAIS:

  • <7 dias (FASE LEPTOSPIRÊMICA): CULTURA (SANGUE/ LCR) e PCR
  • > 7 dias (FASE IMUNE): CULTURA URINA - baixa sensibilidade; e SOROLOGIA: (MICROAGLUTINAÇÃO (PADRÃO-OURO, só se faz na FioCruz) e ELISA IgM (mais acessível);

TRATAMENTO:
- 1ª ESCOLHA: PENICILINA CRISTALINA 1,5 milhões de UI IV 6/6h;

PROGNÓSTICO:
- CAPILARITE PULMONAR HEMORRÁGICA (principal causa de morte).

110
Q

INIDICAÇÕES DE TRATAMENTO DO HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO

A
INDICAÇÕES:
> TSH>10;
> GESTAÇÃO;
> ANTI-TPO + (considerar);
> SINTOMAS ATRIBUÍVEIS A DEFICIÊNCIA DE HORMÔNIO TIREOIDIANO como p.e. dislipidemia (considerar);
111
Q

ATR TIPO I (FISIOPATOLOGIA, CAUSAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

Acidose metabólica hiperCl + HipoK + pH>5,3 (URINA “ALCALINA”)

FISIOPATOLOGIA:
- Defeito na H+ATPase das CÉLULAS INTERCALADAS do TÚBULO COLETOR (incapacidade das células tubulares do néfron distal em secretar H+ p/ a urina);

ASSOCIAÇÃO:

  • SÍNDROME DE SJOGREN;
  • ARTRITE REUMATOIDE;

DIAGNÓSTICO:
- TESTE DO CLORETO DE AMÔNIO (TESTE DE ACIDIFICAÇÃO URINÁRIA), consiste na adm. de NH4Cl oral medindo-se o pH urinário e plasmático a cada hora nas próx. 6 horas, se o pH Ur continuar >5,3, o teste é confirmatório, pois demonstra que há incapacidade de acidificação apropriada da urina.

TRATAMENTO:
- CITRATO DE K em doses bem menores que na ATR TIPO II;

112
Q

ATR TIPO II (FISIOPATOLOGIA, CAUSAS E TRATAMENTO)

A

Acidose metabólica hiperCl + HipoK + pH<5,5 (URINA ÁCIDA)

FISIOPATOLOGIA:

  • Incapacidade de reabsorver o HCO3 no TCP;
  • Nas fases iniciais do processo patológico, a bicarbonatúria determina a formação de uma urina ALCALINA, porém assim que se desenvolve a acidose metabólica, a perda de HCO3 cessa, a URINA torna-se ÁCIDA;

ASSOCIAÇÃO:
- MIELOMA MÚLTIPLO;

TRATAMENTO:
- CITRATO DE POTÁSSIO (reposição de base) em ALTAS DOSES. O citrato é convertido em BIC no fígado e é mais palatável;

113
Q

OXAZILIDINONAS (MA)

A

LINEZOLIDA

MA:

  • Ligação a subunidade ribossômica 50S (impede sua ligação com 30S);
  • GRAM +
114
Q

CAUSAS DE NECROSE TUBULAR AGUDA

A

Causas:
> ISQUÊMICA (p.e. choque, sepse, SIRS);
> RABDOMIÓLISE;
> Medicamentosa (p.e. AMINOGLICOSÍDEOS, ANFOTERICINA B, CONTRASTE IODADO, CICLOSPORINA, ACICLOVIR);
> SÍNDROME DE LISE TUMORAL;
> NECROSE CORTICAL AGUDA;
> VENENOS COMO BOTHROPS - JARARACA - E LOXSOCELES - ARANHA MARROM);

115
Q

CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO

A

CLASSE I:

  • <15%;
  • FC <100 bpm;
  • PA normal;

CLASSE II:

  • 15-30%;
  • FC 100-120 bpm;
  • PA normal;

CLASSE III:

  • 30-40%;
  • FC 120-140 bpm;
  • Hipotensão;

CLASSE IV:

  • > 40%;
  • FC >140 bpm;
  • Hipotensão;

OBSERVAÇÃO:
- Perda de 10% equivale a 500 ml de sangue;

116
Q

INSULINAS DE LONGA AÇÃO

A

INSULINAS DE LONGA AÇÃO:
> NPH;
> GLARGINA e DETEMIR;
> DEGLUDECA: forma um depósito de multihexâmeros, os quais permitem que a insulina seja liberada de forma lenta e contínua na circulação. O tempo de ação é superior a 40 horas, e a meia-vida terminal é superior a 25 horas;

117
Q

EFEITOS ADVERSOS DAS TIAZOLIDINEDIONAS

A

EFEITOS ADVERSOS:
> EDEMA PERIFÉRICO (por retenção hídrica) - por ação direta nos túbulos renais;
> GANHO DE PESO (por aumento da gordura SC e diminuição da visceral);
> DESCOMPENSAÇÃO DE IC (por retenção hídrica);
> FRATURAS ÓSSEAS;
> CÂNCER DE BEXIGA: maior risco, é contraindicado em pacientes com câncer de bexiga ativo e pesar risco-benefício naqueles com história prévia;

118
Q

SUCCINILCOLINA (COMPLICAÇÕES)

A

COMPLICAÇÕES:
> HIPERCALEMIA: doenças neuromusculares, grande queimado, para ou tetraplegia;
> BRADICARDIA: em decorrência do AUMENTO DO TÔNUS VAGAL, maior risco em CRIANÇAS e após 2ª DOSE da droga. Pode ser evitada pela administração prévia de ATROPINA;
> FASCICULAÇÕES;

119
Q

ACHADOS INCONSISTENTES DE ANEMIA APLÁSTICA

A
O QUE AFASTA ANEMIA APLÁSTICA:
> Hepatoesplenomegalia;
> Linfadenopatias;
> Fibrose medular;
> Células anormais na MO;
> Células atípicas no esfregaço periférico;
> Blastos;
120
Q

AHAI POR ANTICORPOS QUENTES E FRIOS

A
AHAI POR ANTICORPOS QUENTES:
> Anti-corpos quentes (37ºC):
> IgG, IgG + C3d, IgG3 e IgM (raro);
> FRACO ativador do SISTEMA COMPLEMENTO;
> Destruição no BAÇO;

AHAI POR ANTICORPOS FRIOS:
> Anticorpos frios (0-10ºC):
> IgM, IgM + C3d e IgG;
> POTENTE ativador do SISTEMA COMPLEMENTO;
(“COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA [C5b-C9]);
> Destruição no FÍGADO;

121
Q

CAUSAS DE ESPLENOMEGALIA MACIÇA

A
Causas:
> LMC;
> MIELOFIBROSE IDIOPÁTICA;
> DOENÇA DE GAUCHER;
> CALAZAR;
> ESQUISTOSSOMOSE;
122
Q

SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON E NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA (DEFINIÇÃO)

A

DEFINIÇÃO:

  • > =2 ÁREAS DE MUCOSA (oral, genital ou ocular) E EXANTEMA ERITEMATOSO DISSEMINADO contendo lesões em alvo atípicas e lesões bolhosas que geram DESNUDAMENTO cutâneo (ESCALDAMENTO);
  • A diferença entre as duas é apenas QUANTITATIVA;
  • SSJ: <10% de pele desnudada; OVERLAP SSJ-NET: 10-30% de pele desnudada; NET: >30% de pele desnudada;
123
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE NEOPLASIA PERIAMPULAR

A
Diagnóstico diferencial:
> CA de cabeça de pâncreas;
> Colangiocarcinoma distal;
> CA de 2ª porção do duodeno;
> CA de papila de Vater;
124
Q

RETENTORES CRÔNICOS DE CO2

A

RETENTORES CRÔNICOS DE CO2:
> DPOC;
> SÍNDROME DE PICKWICK (hipoventilação alveolar crônica associada a obesidade, sem outra patologia que justifique esse achado respiratório, sendo característico hipersonolência, cianose, ronco faringiano, apneia do sono, dispneia aos mínimos esforços, distúrbios de humor);

125
Q

DIABETES INSIPIDUS (DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE POLIÚRIA E DIAGNÓSTICO)

A

CAUSAS DE POLIÚRIA:
> DM;
> Diabetes insipidus;
> Polidipsia/ potomania;

COMO DIFERENCIAR DIABETES INSIPIDUS vs POLIDIPSIA/ POTOMANIA:
> TESTE DE RESTRIÇÃO HÍDRICA: restrição líquida VO/EV e dosagem 1/1h de Na, osmolaridade ou densidade urinária e débito urinário;

COMO DIFERENCIAR DI CENTRAL vs NEFROGÊNICO?
> DESMOPRESSINA INTRANASAL (DDAVP) e DOSAGEM DE ADH:
- Aumento >50% da Osm. urinária e ADH reduzido: CENTRAL;
- Aumento <50% da Osm. urinária e ADH aumentado: NEFROGÊNICO;

126
Q

CAUSAS DE PERDA PONDERAL NÃO INTENCIONAL

A

Causas:
> Neoplasias (CA gástrico, cólon, pulmão…);
> Doença infecciosa (TUBERCULOSE, HIV, hepatite);
> Hipertireoidismo (GRAVES);
> DM descompensada;
> Insuficiência adrenal;
> Anorexia nervosa/ transtorno depressivo;
> Doença crônica (cardiopatia, pneumopatia, hepatopatia);
> DII (CROHN, RCU);
> Doença celíaca;
> Doenças parasitárias;
> Nutricional (fatores econômicos);

127
Q

SARA (FISIOPATOLOGIA, MECANISMO DE HIPOXEMIA E RAIOS-X DE TÓRAX)

A

FISIOPATOLOGIA:

  • EDEMA PULMONAR NÃO-CARDIOGÊNICO, onde há:
    1) EDEMA INTERSTICIAL DIFUSO;
    2) COLAPSO ALVEOLAR;
    3) FORMAÇÃO DE MEMBRANA HIALINA REVESTINDO A PAREDE INTERNA DOS ALVÉOLOS;
    4) EXSUDATO RICO EM PROTEÍNAS;
    5) MORTE DE PNEUMÓCITOS TIPO I;

MECANISMO DE HIPOXEMIA:

  • SHUNT INTRAPULMONAR (HIPOXÊMICA);
  • PADRÃO RESTRITIVO;

RAIOS-X DE TÓRAX:
- INFILTRADO MISTO (INTERSTICIAL E ALVEOLAR) BILATERAL;

128
Q

INDICAÇÕES DE OXIGENIOTERAPIA DOMICILIAR

A

OXIGENIOTERAPIA DOMICILIAR:
> PaO2=< 55 mmHg OU SaO2=<88%
> PaO2 55-60 mmHg OU SaO2 88-90% + COR PULMONALE (IC direita) OU ERITROCITOSE (VG>55%);

129
Q

CONTRAINDICAÇÕES A VNI

A

CONTRINDICAÇÕES ABSOLUTAS:

  • INDICAÇÃO DE IOT***
  • Instabilidade hemodinâmica;
  • RNC ou incapacidade de cooperar;
  • Trauma ou cirurgia de face/ seios paranasais;
  • Arritmias;
  • SCA;
  • HDA ou vômitos;
  • Pneumotórax não drenado;

CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS:

  • Obesidade mórbida;
  • Anormalidade craniofaciais (prejudicando o acoplamento da máscara);
130
Q

CRISE RENAL ESCLERODÉRMICA

A

CRISE RENAL ESCLERODÉRMICA:
> Exclusiva da FORMA CUTÂNEA DIFUSA;
> VASOESPASMO especialmente das ARTÉRIAS INTERLOBULARES (semelhante a um fenômeno de Raynaud nos rins);
> IRA oligúrica;
> HIPERTENSÃO ARTERIAL ACELERADA MALIGNA e RENOVASCULAR;
> ANEMIA HEMOLÍTICA MICROANGIOPÁTICA (esquizócitos);
> Era até bem pouco tempo atrás a principal CAUSA DE MORTE, antes da introdução dos IECA, na década de 80;

131
Q

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA ESLCEROSE SISTÊMICA

A

DIAGNÓSTICO
NOVOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (2013): 9 pts;
> ESPESSAMENTO CUTÂNEO nos dedos de ambas as mãos que acomete a REGIÃO PROXIMAL DAS MCF (critério patognomônico) - 9 pts;
> ESCLERODACTILIA e dedos edemaciados;
> LESÕES NAS PONTAS DOS DEDOS: cicatrizes e úlceras;
> CAPILAROSCOPIA UNGUEAL ALTERADA;
> TELANGIECTASIAS;
> FENÔMENO DE RAYNAUD;
> AUTOANTICORPOS*

132
Q

AUTOANTICORPOS NA ESCLEROSE SISTÊMICA

A

AUTOANTICORPOS:
> ANTICENTRÔMERO (e: 99,5%): forma cutânea limitada;
> ANTITOPOISOMERASE I (e: 99,5%, antigo anti-SCL-70): forma cutânea difusa;
> ANTI-RNA POLIMERASE III;

133
Q

NEFRITE INTERSTICIAL AGUDA (CAUSAS, ACHADOS SUGESTIVOS, TRATAMENTO)

A

CAUSA DE IRA RENAL OLIGÚRICA;

ETIOPATOGENIA:
> Geralmente FÁRMACO-INDUZIDA (PENICILINAS, CEFALOSPORINAS, SULFAS e AINES)

ACHADOS SUGESTIVOS:
> IRA OLIGÚRICA;
> DOR LOMBAR (por distensão da cápsula de Gerota);
> FEBRE;
> RASH CUTÂNEO;
> EOSINOFILIA e EOSINOFILÚRIA;
> HEMATÚRIA NÃO DISMÓRFICA e PROTEINÚRIA SUBNEFRÓTICA;

TRATAMENTO:
- Suspensão da droga + PREDNISONA 1 mg/kg/dia por 1-2 sem com desmame gradual;

134
Q

DIVERTÍCULO DE MECKEL (DEFINIÇÃO, ANATOMIA QUADRO CLÍNICO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

DEFINIÇÃO:
> É a mais frequente das ANOMALIAS CONGÊNITAS do aparelho digestivo (2% da população);
> Resulta do FECHAMENTO INCOMPLETO DO SACO VITELINO (ou onfalomesentérico);
> É um tipo de divertículo VERDADEIRO;

ANATOMIA:
> Seu comprimento é de aprox. 5 cm, tem base larga e se origina da BORDA ANTI-MESENTÉRICA DO ÍLEO, aprox. 45-60 cm da valvúla íleo-cecal;

QUADRO CLÍNICO:
> Maioria é ASSINTOMÁTICO (90-95%), sendo identificados por acaso em um exame de imagem ou durante laparotomia por outra causa;
> É a CAUSA MAIS COMUM de HDB em pacientes <30 anos, seguido pelos pólipos juvenis;

SANGRAMENTO:
> O HCl gástrico causa uma úlcera péptica do íleo, provocando sangramento em 25-50% dos casos;

DIAGNÓSTICO:
> CINTILOGRAFIA;

TRATAMENTO:
> RESSECÇÃO CIRÚRGICA;

135
Q

PROLACTINOMA (EPIDEMIOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO, QUADRO CLÍNICO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

EPIDEMIOLOGIA:
> É o tipo histológico MAIS COMUM DE ADENOMA HIPOFISÁRIO;
> Mais comum na MULHER 20:1;

CLASSIFICAÇÃO:
> (a) Microadenoma: < 10 mm; (b) Macroadenoma: >10 mm;

QUADRO CLÍNICO:
> Mulheres: AMENORREIA, GALACTORREIA (80%), INFERTILIDADE;
> Homens: impotência, perda da libido;

DIAGNÓSTICO:
> PROLACTINA SÉRICA: os níveis de prolactina se correlacionam positivamente com o tamanho do tumor. Excluir outras causas de hiperprolactinemia;
> TC OU RNM;

TRATAMENTO (SINTOMÁTICOS E/ OU MACROADENOMAS):
> AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS (BROMOCRIPTINA OU CABERGOLINA): atuam sobre os receptores D2 da dopamina nas células lactotróficas, inibindo a síntese de prolactina e o crescimento do tumor;

> CIRURGIA TRANSESFENOIDAL: para casos individualizados;

136
Q

ANEMIA APLÁSTICA (FISIOPATOLOGIA, CAUSAS, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO)

A

FISIOPATOLOGIA:
> Em qualquer dos tipos, o mecanismo parece ser AUTOIMUNE DEPENDENTE DE LINFÓCITOS T RICOS EM INTERFERON GAMA;

CAUSAS:
> ANEMIA DE FANCONI (congênita);
> HPN;
> RADIAÇÃO IONIZANTE;
> Drogas (CLORANFENICOL - reação idiossincrática - e QUIMIOTERÁPICOS CITOTÓXICOS);
> BENZENO ou outros produtos químicos (inseticidas);
> Infecções (hepatite NANBNC, EBV e HIV);
> Reação transfusional ENXERTO VERSUS HOSPEDEIRO;

DIAGNÓSTICO:
- <30% de CELULARIDADE + TECIDO ADIPOSO;

TRATAMENTO:
<40 anos:
- TRANSPLANTE ALOGÊNICO DE MO;

> 40 anos:
- GLOBULINA ANTI-TIMÓCITO (TIMOGLOBULINA) DE CAVALO>COELHO+ CICLOSPORINA: são imunossupressores de linfócitos T;

137
Q

CAUSAS DE IRA HIPOCALÊMICA C/ HIPOMAGNESEMIA

A
Causas:
> LEPTOSPIROSE;
> LESÃO RENAL POR AMINOGLICOSÍDEO;
> LESÃO RENAL POR ANFOTERICINA;
> NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA MALIGNA ;
138
Q

TRATAMENTO DA CRISE TIREOTÓXICA

A

TRATAMENTO:
> PROPILTIOURACIL: EM DOSES ALTAS (dose de ataque), inibe a conversão periférica de T4 em T3 pelo bloqueio da desiodase tipo 1;
> PROPRANOLOL: altas doses da droga inibem a desiodase tipo 1;
> DEXAMETASONA: altas doses também inibem a desiodase tipo 1. Além disso, os pacientes em crise possuem uma produção e degradação acelerada do cortisol endógeno e ainda pode coexistir uma I. adrenal associada;

139
Q

TESTE DE APNEIA

A

PROTOCOLO DE ME E TESTE DE APNÉIA

TESTE DE APNEIA:
- O paciente é submetido a VM com OXIGÊNIO A 100% durante 10 MINUTOS (pré-oxigenação) e solicita-se gasometria. Desconecta-se o ventilador da cânula endotraqueal, introduzindo nesta um CATETER EM POSIÇÃO ACIMA DA CARINA com fluxo de 6L/min de oxigênio, e observa-se a presença de movimentos respiratórios torácicos ou abdominais.

  • O teste é interrompido a qualquer momento se houver:
    > QUEDA DA SATURAÇÃO DE O2 (por oximetria) <85%;
    > INSTABILIDADE HEMODINÂMICA;
    > ARRITMIA;
    > MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS;
    Caso contrário, o período de observação estende-se por 10 MINUTOS, ao final dos quais faz-se nova análise gasométrica arterial e reconecta-se o ventilador.
  • O teste é considerado POSITIVO se o valor final de PaCO for >= 55 mmHg, considerado suficiente para estimular os centros respiratórios.
140
Q

HIPOVITAMINOSES (A, B9/ B12, B1, B3, B6, B7, C, D)

A

VITAMINA A: cegueira noturna, xeroftalmia, ceratomalacia e manchas de Bitot.

VITAMINA B9/B12: anemia megaloblástica;

VITAMINA B1 (tiamina): béri-béri e síndrome de Wernicke-Korsakoff;

VITAMINA B3 (niacina): pelagra (dermatite, diarreia e demência);

VITAMINA B6 (piridoxina): neuropatia periférica e convulsões;

VITAMINA B7 (biotina): alterações tireoidianas;

VITAMINA C: escorbuto e sangramentos (gengival, subperiósteo, petéquias, hematúria, melena).

VITAMINA D: raquitismo e osteomalácia;

141
Q

CAUSAS DE HIPERTENSÃO PORTAL (PRÉ-HEPÁTICAS, INTRA-HEPÁTICAS E PÓS-HEPÁTICAS)

A

PRÉ-HEPÁTICAS:

  • Trombose de veia esplênica (pancreatite crônica);
  • Trombose de veia porta;

INTRA-HEPÁTICAS:

  • Esquistossomose (pré-sinusoidal);
  • Cirrose hepática (sinusoidal);
  • Doença venooclusiva, trombose de veia centrolobular ou hepatite alcóolica (pós-sinusoidal);

PÓS-HEPÁTICAS:

  • Síndrome de Budd-Chiari ou trombose de veias hepáticas;
  • Pericardite constritiva;
142
Q

PROFILAXIA 1ª E PROFILAXIA 2ª PARA HDA POR VARIZES ESOFÁGICAS

A

PROFILAXIA 1ª:

  • INDICAÇÕES: F1 (<5 mm) se red spots; F2 (5 a 20 mm); F3 (>20 mm); ou CHILD C;
  • OPÇÃO: (a) PROPRANOLOL 40 mg 12/12h (1ª ESCOLHA);

PROFILAXIA 2ª:

  • INDICAÇÃO: história de HDA prévia;
  • OPÇÕES: (a) PROPRANOLOL + LIGADURA ELÁSTICA ou;
    (b) B-BLOQ (ligadura não deveria ser usada como monoterapia);
143
Q

QUADRO CLÍNICO DA POLIMIOSITE OU POLIDERMATOMIOSITE

A

QUADRO CLÍNICO:

(a) FRAQUEZA MUSCULAR:
- PROXIMAL SIMÉTRICA (cintura escapular, pélvica e proximal dos membros), sem acometer FACE OU MUSCULATURA OCULAR EXTRÍNSECA;
- FLEXORES DO PESCOÇO (posição supina, encostar o queixa na região anterior do tórax);
- 1/3 PROXIMAL DO ESÔFAGO (disfagia);
- NÃO HÁ DOR;

(b) MANIFESTAÇÕES DERMATOLÓGICAS:
- ERITEMA HELIÓTROPO: rash de pálpebra superior;
- PÁPULAS DE GOTTRON: lesões elevadas violáceas com descamação em nós dos dedos, cotovelos e joelhos;
- RASH MALAR: ao contrário do LES, envolve a região nasolabial, o queixo e a ponte nasal;
- RASH EM REGIÃO ANTERIOR E POSTERIOR DO TÓRAX (configuração em “V”);

144
Q

CAUSAS DE PANCITOPENIA

A
CAUSAS DE PANCITOPENIA:
> ANEMIA APLÁSICA idiopática, secundária e congênita; 
> MIELODISPLASIAS;
> ANEMIA MEGALOBLÁSTICA;
> HIPERESPLENISMO;
> LES;
> SÍNDROME HEMOFAGOCÍTICA;
> HPN;
> Leucemia aguda aleucêmica;
> Mielofibrose idiopática;
> Mieloma múltiplo;
> Pancitopenia autoimune idiopática;
> Ocupação medular (linfoma, metástase, tuberculose disseminada, sarcoidose);
> Infeccção bacteriana ou viral grave;
> AIDS (mielodisplasia relacionada ao HIV);
145
Q

CAUSAS DE HIPOPOTASSEMIA

A
CAUSAS DE HIPOPOTASSEMIA: 	 	
> Alcalose metabólica;
> Beta-agonistas;
> Diuréticos tiazídicos e de alça;
> Insulinoterapia;
> Vômitos;
> Diarreia;
> Poliúria;
> ATR tipo I e II;
> Hipomagnesemia
> Anfotericina B;
> Excesso de mineralocorticoides (hiperaldosteronismo 1ª e 2ª, síndrome de cushing, estenose de artéria renal);
> Paralisia periódica hipocalêmica;
> Síndrome de Gitelman, Liddle e de Bartter;
146
Q

SÍNDROME DE GUILAIN BARRE (QUADRO CLÍNICO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

QUADRO CLÍNICO:
> PARESIA OU PLEGIA SIMÉTRICA E ASCENDENTE e ALTERAÇÕES DE SENSIBILIDADE;

DIAGNÓSTICO:
> LCR (DISSOCIAÇÃO ALBUMINO-CITOLÓGICA!);
> Anticorpo ANTI-GM1 (importância prognóstica, pois GM1 é Ag da membrana axonal, ocorrendo sua destruição não ocorrerá reversão dos sintomas).

TRATAMENTO:
> PLASMAFERESE ou IMUNOGLOBULINA (benefícios semelhantes).
* NÃO SE USA CORTICOIDE.

147
Q

SÍNDROME DE OGILVIE (FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO)

A

FISIOPATOLOGIA:
> Acredita-se que se deve a SUPRESSÃO DO PARASSIMPÁTICO e ATIVAÇÃO DO SIMPÁTICO, levando a ATONIA intestinal;
> Dilatação acentuada RESTRITA AO CÓLON (> 10 cm de diâmetro), SEM CAUSA MECÂNICA, SEM ACOMETER DELGADO;
> CÓLON DIREITO e TRANSVERSO são mais comumente acometidos;
> Associada a condições diversas como: cirúrgicas, obstétricas, traumáticas;

TRATAMENTO:
> NEOSTIGMINA IV (preferência): EA é bradicardia e hipotensão (necessidade de monitorização);
> COLONOSCOPIA DESCOMPRESSIVA: 2ª opção;

148
Q

ÍLEO METABÓLICO (CAUSAS E FISIOPATOLOGIA)

A

CAUSAS:
- Principalmente após GRANDES CIRURGIAS ABDOMINAIS (devido MANIPULAÇÃO INTESTINAL, citocinas e estresse inflamatório);

FISIOPATOLOGIA:
- Acometimento de TODO O TUBO DIGESTIVO, ou seja, distensão e presença de níveis hidroaéreos em TODOS OS SEGMENTOS GASTROINTESTINAIS (estômago, delgado, cólon, reto). na ausência de indícios da existência de um ponto de estenose (p.e. ausência de fases e fezes no reto);

149
Q

HIDANTALIZAÇÃO (DOSE E EFEITOS ADVERSOS)

A

DOSE:
> FENITOÍNA (250 mg/5mL). Administrar 15-20 mg/kg, na velocidade máxima de 50 mg/min, e depois fenitoína 100 mg 8/8h.
*Diluição em SF0,9%

EFEITOS ADVERSOS DA FENITOÍNA:
> HIPOTENSÃO;
> ARRITMIA (QT LONGO);
> SÍNDROME GLOVE PURPLE.

150
Q

SÍNDROME DE SUPERCRESCIMENTO BACTERIANO (CAUSAS, TRÍADE CLÁSSICA, FISIOPATOLOGIA E DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

CAUSAS:
> BILLROTH II (por estase na alça cega);
> DIVERTICULOSE DO DELGADO, fístula jejunocólica, gastrocólica, estenose de delgado (comuns da DII);
> ESCLERODERMIA: devido ao processo fibrótico;
> ENTEROPATIA DIABÉTICA;

TRÍADE CLÁSSICA:
> DIARREIA;
> ESTEATORREIA;
> ANEMIA MACROCÍTICA POR DEFICIÊNCIA DE B12;

FISIOPATOLOGIA:
> Ocorre por hiperproliferação no INTESTINO DELGADO de BACTÉRIAS COLÔNICAS.

DIAGNÓSTICO:
> CULTURA DO DELGADO quantitativa, por aspirado via sonda via endoscopia (padrão-ouro);
> TESTE RESPIRATÓRIO DO HIDROGÊNIO COM TESTE DA LACTULOSE (mais prático);

TRATAMENTO:
> CEFALEXINA com METRONIDAZOL (esquema de 1ª escolha);

151
Q

ALCALOSE METABÓLICA HIPOCLORÊMICA HIPOCALÊMICA COM ACIDÚRIA PARADOXAL

A

VÔMITOS INCOERCÍVEIS ou SNG CONTÍNUA OU PROLONGADAS leva a ALCALOSE METABÓLICA HIPOCLORÊMICA HIPOCALÊMICA COM ACIDÚRIA PARADOXAL, leva a perda de H+ e Cl por cima e K por baixo. A hipovolemia resultante, torna os rins “ávidos” por sal e água, impedindo a excreção (que é atrelada) de NaHCO3. Além do mais, como há menos Cl sérico, há menos Cl pra ser trocado por HCO2 no néfron distal.

152
Q

POLIMIOSITE E POLIDERMATOMIOSITE (EXAMES LABORATORIAIS)

A

ENZIMAS MUSCULARES:
> CPK;
> Aldolase;
> TGO;

SOROLOGIAS:
> Anti-Jo1;
> Anti-Mi2;
> Anti-SRP;

ELETRONEUROMIOGRAFIA:
> Padrão miopático;

BIÓPSIA MUSCULAR:
> PM: TCD8+ lesam os SARCÔMEROS;
> DM: deposição de COMPLEMENTO NA PAREDE DOS VASOS CAPILARES, levando a lesão VASCULAR, há ATROFIA PERIFASCICULAR, decorrente da isquemia proporcionada pela obstrução dos capilares;

153
Q

DIAGNÓSTICO DE HIV (TESTES DE TRIAGEM E CONFIRMATÓRIOS)

A

> TESTES DE TRIAGEM:

(1) IMUNOENSAIO DE 3ª GERAÇÃO:
- Maior janela diagnóstica: 29 dias;
- Detectam AC antI-HIV de todas as classes (IgM, IgG, IgA e IgD);

(2) IMUNOENSAIO DE 4ª GERAÇÃO:
- Menor janela diagnóstica: 14 dias;
- Detectam AC antI-HIV de todas as classes (IgM, IgG, IgA e IgD) + p24;

(3) TESTE RÁPIDO (~30 min);

> TESTES CONFIRMATÓRIOS:

(a) TESTE MOLECULAR (CV por PCR):
- Hoje aceito como exame diagnóstico;
- Janela diagnóstica: 19 dias;

(b) WESTERN-BLOT:
- Detectam os antígenos virais mais tardiamente por eletroforese de proteínas, ele procura 10 bandas, sendo 4 específicas do HIV (gp 160, gp 120, p24 e gp41), sendo 2 suficientes para que o exame seja reagente. Possui alta especificidade, sendo praticamente 0 a chance de falso positivo;
- Janela diagnóstico: 35 dias;

(c) IMUNOBLOT;

154
Q

FEBRE AMARELA (AGENTE, CICLOS, FASES DO QUADRO CLÍNICO, EXAMES LABORATORIAIS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

AGENTE:

  • Flavivírus (RNA vírus) hepatotrópico.
  • Arbovírus;

CICLOS:
> URBANO:
- Mosquito AEDES AEGYPTI (reservatório: homem).
- Reservatório é o HOMEM;
- Completamente ERRADICADA no Brasil, sendo o último caso registrado em 1942 no Acre).

> SILVESTRE (impossível de ser controlado):

  • Mosquito HAEMAGOGUS JANTHINOMYS (reservatório: macaco);
  • Reservatórios são os PRIMATAS (MACACOS);
  • SURTOS com intervalos de 5-7 ANOS, alternados por períodos com menor número de registros;

FASES DO QUADRO CLÍNICO:
> PERÍODO DE INFECÇÃO: sintomas gerais (febre, calafrios, cefaleia, mialgias generalizadas, prostração, náuseas e vômitos) = 3 DIAS;

> REMISSÃO: DECLÍNIO DA TEMPERATURA E DIMINUIÇÃO DOS SINTOMAS, o que engana, pois parece uma melhora no paciente = HORAS A 2 DIAS;

> TOXÊMICO: voltam febre, diarreia, vômitos com aspecto em “BORRA DE CAFÉ” e SINAL DE FAGET. Ocorre FENÔMENOS HEMORRÁGICOS (petéquias, púrpura, epistaxe, gengivorragia), LESÃO RENAL e LESÃO HEPÁTICA = <1 SEMANA;

EXAMES LABORATORIAIS:

  • VHS aproximando-se de 0 (CARACTERÍSTICO);
  • TGO>TGP (>1000) - o que difere da hepatite viral, BD>BI e TAP alargado;
  • Urina 1: albuminúria;

DIAGNÓSTICO:

  • <5d: PCR no sangue;
  • > =6d: ELISA IgM/ IgG;

TRATAMENTO:
- Tratamento de suporte;

155
Q

SINAIS DE ALARME NA DENGUE

A
SINAIS DE ALARME (LEITO DE INTERNAÇÃO POR PERÍODO MÍNIMO DE 48H - GRUPO C):
> Dor abdominal intensa e contínua;
> Vômitos persistentes;
> Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena);
> Hipotensão postural;
> Diminuição da diurese;
> Hepatomegalia dolorosa;
> Queda abrupta das plaquetas;
> Aumento progressivo do VG; 
> Desconforto respiratório;
> Sonolência ou irritabilidade;
> Hipotermia ou queda abrupta da temperatura;
156
Q

CÂNCER DE TIREOIDE (BEM DIFERENCIADOS)

A
PAPILÍFERO
> Mais COMUM (80%)
> MULHERES, 20-40 anos, 
> História de EXPOSIÇÃO Á RADIAÇÃO IONIZANTE;
> Disseminação LINFÁTICA > hematogênica;
> Nódulo + LINFONODOMEGALIAS
> PAAF É SUFICIENTE;
> TIREOIDECTOMIA TOTAL (na maioria dos casos, pois geralmente são MULTICÊNTRICOS) + RADIOABLAÇÃO COM IODO131.+ SUPRESSÃO DO TSH COM LEVOTIROXINA
- Prognóstico EXCELENTE;

FOLICULAR
> MULHERES, 40-60 anos.
> ÁREA DEFICIENTE EM IODO
> Disseminação HEMATOGÊNICA > linfática
> Nódulo + LINFONODOMEGALIA INCOMUM;
> PAAF NÃO É SUFICIENTE (citologia idêntica ao adenoma folicular - benigno), fazer HISTOPATOLOGIA.
>TIREOIDECTOMIA PARCIAL (<2 cm) ou TOTAL (>2 cm), pois geralmente NÃO É MULTICÊNTRICO. + RADIOABLAÇÃO COM IODO131 + SUPRESSÃO DO TSH COM LEVOTIROXINA
> CARCINOMA DAS CÉLS DE HURTHLE (variante mais agressiva);

157
Q

CÂNCER DE TIREÓIDE (POUCO DIFERENCIADOS)

A

CMT:
> Originado de células PARAFOLICULARES, ou céls C, produtoras de CALCITONINA.
> Mutações no PROTO-ONCOGENE RET (esporádica e familiar)
> NEM2A e NEM2B;
> Nódulo tireoidiano + DIARREIA (30%, devido ao estímulo da calcitonina na secreção jejunal) + HAS
> Disseminação LINFÁTICA E HEMATOGÊNICA
> TIREOIDECTOMIA TOTAL (geralmente MULTICÊNTRICOS) porém NÃO RESPONDEM a radioablação e terapia de supressão com levotiroxina.

ANAPLÁSICO:
> É o de PIOR PROGNÓSTICO, possuindo uma mortalidade quase de 100%;
> IDOSOS (>60 anos);
> MASSA DE CRESCIMENTO RÁPIDO (e por isso dolorosa) associada a inícios clínicos de invasividade locorregional (disfagia, disfonia).

158
Q

ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (KDIGO - 2013)

A
ESTÁGIOS TFG:
G1: >90 (NORMAL);
G2: 60-89 (DIMINUIÇÃO LEVE);
G3a: 45-59 (DIMINUIÇÃO LEVE A MOD);
G3b: 30-44 (DIMINUIÇÃO MOD A GRAVE);
G4: 15-29 (DIMINUIÇÃO GRAVE);
G5: <15 (FALÊNCIA RENAL);

ESTÁGIOS DA ALBUMINÚRIA:
A1: <30 (NORMAL);
A2: 30-300 (AUMENTO MODERADO);
A3 >300 (AUMENTO GRAVE);

159
Q

CAUSAS DE URINA VERDE

A
CAUSAS DE URINA VERDE:	 	
> Infecção por Pseudomonas;
> Propofol;
> Nitazoxanida;
> Pyridium;
160
Q

PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA TROMBÓTICA (FISIOPATOLOGIA, PÊNTADE, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

FISIOPATOLOGIA:
- Devido ao aumento na circulação de MULTÍMEROS de alto peso molecular do fVW (que se deve ao surgimento de AUTOANTICORPOS que inibem a enzima que degrada esse multímeros, a chamada ADAMTS-13, ocorre um aumento na taxa de agregação espontânea de plaquetas na MICROCIRCULAÇÃO. Os MICROTROMBOS PLAQUETÁRIOS ocluem o leito capilar de diversos órgãos (p.e. glomerulopatia trombótica = IRA oligúrica; disfunção microvascular cerebral = distúrbio do SNC, com sinais e sintomas como cefaleia, delirium, crise convulsiva, além de consumo de plaquetas. Quando as hemácias tentam passar pelos capilares semiocluídos por esses microtrombos, elas sofrem lise e fragmentação mecânica (anemia hemolítica microangiopática com esquizócitos);

PÊNTADE:

(1) DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS (encefalopatia, convulsões, déficit focal);
(2) FEBRE alta;
(3) TROMBOCITOPENIA SEVERA (plaquetas>30.000 praticamente descarta o diagnóstico);
(4) ANEMIA HEMOLÍTICA MICROANGIOPÁTICA (MAT);
(5) DISFUNÇÃO RENAL discreta (creatinina >2,3 praticamente descarta o diagnóstico);

DIAGNÓSTICO:

  • Células em elmo/capacete/esquizócitos;
  • LDH 10x VR;
  • Pesquisa de MMP ADAMTS13 (<10%);

TRATAMENTO:
- PLASMAFERESE;

161
Q

REAÇÕES TRANSFUSIONAIS (REAÇÃO FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA E TRALI)

A

REAÇÕES TRANSFUSIONAIS

REAÇÃO FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA:

  • MAIS COMUM;
  • Febre e calafrios 1-6 h após;
  • Presença de ANTICORPOS anti-HLA classe I no sangue do hospedeiro que atuam sobre LEUCÓCITOS DO DOADOR;

TRALI:

  • EAP NÃO CARDIOGÊNICO em até 6h.
  • ANTICORPOS presentes no plasma do sangue doado reagem contra LEUCÓCITOS circulantes no sangue do hospedeiro, promovendo ativação desses leucócitos no interior da circulação pulmonar, seguida por inflamação (com liberação de CITOCINAS que aumentam a permeabilidade vascular) e, por fim, EAP NÃO CARDIOGÊNICO
162
Q

CONCENTRADO DE HEMÁCIAS ESPECIAIS (FILTRADAS, IRRADIADAS E LAVADAS)

A

CONCENTRADO DE HEMÁCIAS FILTRADAS:
- Prevenção de reações a componentes leucocitários. Evitar a aloimunização de pacientes cronicamente transfundidos e potenciais receptores de órgãos sólidos ou MO. Evitar REAÇÃO TRANSFUSIONAL FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA quando este já ocorreu;

CONCENTRADO DE HEMÁCIAS IRRADIADAS:
- Elimina os linfócitos T do doador. Indicação para redução do risco de DOENÇA ENXERTO VERSUS HOSPEDEIRO (pacientes imunossuprimidos ou doadores familiares do receptor).

CONCENTRADO DE HEMÁCIAS LAVADAS:
- Retira o plasma e, assim, as proteínas plasmáticas. Indicação para a prevenção às proteínas plasmáticas. Para REAÇÕES ALÉRGICAS relacionadas a transfusão.

163
Q

PÚRPURA DE HENOCH-SCHONLEIN (TÉTRADE)

A

PÚRPURA DE HENOCH-SCHONLEIN (TÉTRADE)

TÉTRADE:

(1) PÚRPURA palpável em regiões dependentes de gravidade (nádegas e MMII);
(2) DOR ABDOMINAL (vasculite intestinal);
(3) ARTRALGIA;
(4) GLOMERULONEFRITE (que pode se manifestar apenas como hematúria/ proteinúria glomerular, com ou sem franca síndrome nefrítica/ nefrótica);

164
Q

SÍNDROME DE RAMSAY HUNT

A

Causada pelo vírus HERPES ZOSTER e é caracterizado PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA acompanhada de ERITEMA VESICULAR do ouvido externo ou boca acompanhada de outros sintomas (vertigem, náuseas, diminuição da acuidade auditiva);

165
Q

EFEITOS COLATERAIS DA TERAPIA TUBERCULOSTÁTICA (EFEITOS MENORES E MAIORES)

A

EFEITOS MENORES (não indicam suspensão do esquema):

  • Irritação gástrica (todos);
  • Artralgia/ artrite (isoniazida, pira);
  • Neuropatia periférica (iso);
  • Suor e urina vermelho-alaranjados (rifa);
  • Hiperuricemia (pira);
  • Febre medicamentosa (todos);

EFEITOS MAIORES (indicam suspensão e, muitas vezes, mudança no esquema):

  • Exantema ou hipersensibilidade (todos);
  • Encefalopatia (iso);
  • Neurite óptica (eta);
  • Hepatotoxicidade (todos);
  • Ototoxicidade (estrepto);
  • Agranulocitose (rifa);
  • NIA (rifa);
  • Rabdomiólise (pira);
166
Q

SACADA: ALTO DÉBITO PELA SNG

A

Desconfiar de ingesta de líquidos por VIA ORAL, quando na verdade o paciente deveria estar de jejum.

167
Q

GLOMERULOPATIA MEMBRANOSA (EPIDEMIOLOGIA, CAUSAS 2ª, COMPLICAÇÃO, PROGNÓSTICO)

A

EPIDEMIOLOGIA:
- 2º causa mais COMUM de SD NEFRÓTICA PRIMÁRIA;

CAUSAS 2ª:
- HEPATITE B, NEOPLASIAS SÓLIDAS (pulmão, mama, cólon…) e LES (tipo V);

COMPLICAÇÃO:
- Alta associação com TROMBOSE DE VEIA RENAL;

PROGNÓSTICO:
- Amplamente VARIÁVEL, em 10-20% dos casos ocorre RESOLUÇÃO ESPONTÂNEA COMPLETA, 25-40% a RESOLUÇÃO É PARCIAL, e em 40-50% ocorre PERDA PROGRESSIVA DA FUNÇÃO RENAL;

168
Q

NEFROPATIA POR IgA (DOENÇA DE BERGER)

A

Hematúria que aparece JUNTO A UMA IVAS, sem um período de incubação compatível com a hipótese de GNPE, tem como etiologia mais provável na criança a doença de Berger. Nesse contexto, a doença pode ser denominada “NEFRITE SINFARINGÍTICA”, isto é, aquela que ocorre concomitantemente à faringite.

169
Q

DOENÇA POR LESÃO MÍNIMA (EPIDEMIOLOGIA, CAUSAS 2ª, FISIOPATOLOGIA, HISTOPATOLOGIA, EXAMES LABORATORIAIS, TRATAMENTO, PROGNÓSTICO)

A

EPIDEMIOLOGIA:
- Causa mais COMUM de síndrome nefrótica em CRIANÇAS;

CAUSAS 2ª:
- LINFOMA DE HODGKIN e AINES;

FISIOPATOLOGIA:
- PERDA DA BARREIRA DE CARGA (ALBUMINÚRIA);

HISTOPATOLOGIA:
- MO/IFI NORMAL, ME: FUSÃO E APAGAMENTO DOS PROCESSOS PODOCITÁRIOS;

EXAMES LABORATORIAIS:
- NÃO CONSOME COMPLEMENTO;

TRATAMENTO:
- RESPOSTA DRAMÁTICA AO CTC;

PROGNÓSTICO:
- Períodos de “REMISSÃO E ATIVIDADE”, sendo todos ele, em geral, igualmente responsivos à corticoterapia.

170
Q

LINFOMA PRIMÁRIO DE SNC

A

A investigação diagnóstica é com PCR e SOROLOGIA PARA EBV no LCR! Pois sabemos que o linfoma primário do SNC é altamente associado ao EBV. Além disso, geralmente se apresenta com LESÃO ÚNICA;

171
Q

SÍNDROME DA RECONSTITUIÇÃO IMUNE (SRI)

A

A SRI é um conjunto de sinais e sintomas que agrava de forma PARADOXAL o estado clínico do paciente APÓS O INÍCIO DA TARV eficaz (isto é, aquela que promove uma QUEDA VERTIGINOSA NA CARGA VIRAL). Ela acontece em 10-30% dos casos, e é mais comum em indivíduos que iniciam a TARV NA VIGÊNCIA DE CD4<50. Seus sinais e sintomas aparecem num prazo de 2 SEM A 2 (mais comumente entre 2-8 semanas) ANOS após o início da TARV (febre, linfadenite, infiltrados pulmonares, HIC). Seus mecanismos fisiopatológicos envolvem uma REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE TARDIA (“REAÇÃO TIPO IV DE GELL E COOMBS”) contra antígenos de agentes infecciosos OPORTUNISTAS que se disseminaram para aqueles locais durante o período de imunodepressão (que estavam “escondidos”);

172
Q

CAUSAS DE SIADH

A

(1) Legionella;
(2) ADT e anticonvulsivantes;
(3) CA de pulmão pequenas células;
(4) TCE/ AVE/ meningite;
(5) PNEUMOCISTOSE*

173
Q

TRATAMENTO DA HIPERCALCEMIA GRAVE E SINTOMÁTICA

A

TRATAMENTO:

  • HIDRATAÇÃO VENOSA VIGOROSA 4 a 6 litros em 24 horas (corrigir a hipovolemia);
  • FUROSEMIDA: não devem ser usados precocemente, apenas após a correção da desidratação.
  • CALCITONINA: inibe os osteoclastos, bloqueia a retirada de cálcio do tecido ósseo, reduzindo a calcemia.
  • PAMIDRONATO DE SÓDIO ou ZOLEDRONATO IV (ÁCIDO ZOLEDRÔNICO***): mais potentes;
174
Q

ANTIBIÓTICOS PARA STENOTROFOMONAS MALTOPHILIA

A

LEVOFLOXACINO ou BACTRIM;

175
Q

FISIOPATOLOGIA DA SÍNDROME DE LIDDLE

A

HIPERFUNÇÃO do canal de sódio ENAC dos TÚBULOS DISTAIS, fazendo com que ocorra REABSORÇÃO DE SÓDIO aumentada, tornando o meio tubular NEGATIVO. Assim, o K e o H são transportados para o meio intratubular pelos canais RONK. Essa disfunção provocará um quadro de HIPERALDOSTERONISMO com renina e aldosterona baixa;