Clínica Geral Flashcards

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1
Q

Causas de aumento de Bilirrubina INDIRETA

A

Hemólise = anemia, + LDH, - haptoglobina.

Metabolismo = sem anemia.

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2
Q

Causas de aumento da Bilirrubina DIRETA

A

Hepatite = + TGO/ TGP

Colestase = + FA/ GGT

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3
Q

Distúrbios do metabolismo da BI

A

Gilbert = BI e mais nada

Crigler-Najjar = I total e II parcial

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4
Q

Qual hepatite pode cursar com sintomas de colestase?

A

Hepatite A

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5
Q

Característica histopatologica das Hep. Virais

A

Leucopenia com linfocitose e NECROSE PERIPORTAL

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6
Q

Característica histopatologica da Hep. Alcoólica

A

Leucocitose neutrófilica e NECROSE CENTROLOBULAR

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7
Q

Peculiaridade do vírus da Hep. B

A

Único DNA- vírus

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8
Q

Diagnóstico de mutante pré- core da Hep. B

A

HBsAg +/ aumento de TGO/ TGP/ HBeAg -.

Confirmação vem pela dosagem de HBV - DNA

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9
Q

Doenças autoimunes associadas a Hep. B

A

PAN, GN membranosa, Gianotti-Crasti

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10
Q

Conduta em gestantes com Hep. B

A

Não há indicação de cesárea;
Aleitamento permitido;
RN = vacina + Ig (12h)
Mãe = avaliar tenofovir

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11
Q

Profilaxia PRÉ- exposição da Hep. B

A

Vacina - 3 doses (1-2-6m)

Imunodeprimidos e DRC - 4 doses duplas

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12
Q

Profilaxia POS-exposição da Hep. B

A

Imunoglobulina para infecção perinatal, Imunodeprimidos expostos (mesmo vacinado).
Vítimas sexuais e acidentes biológicos (não vacinados).

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13
Q

Anticorpo e tratamento da Hep. D

A

Anti- LKM3 e tratamento de suporte

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14
Q

Diagnóstico sorológico da Hep. A

A

Anti- HAV IgM

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15
Q

Profilaxia PRÉ e PÓS exposição da Hep. A

A

<1a - Ig

>1a - vacinação

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16
Q

Peculiaridade da Hep. E

A

Em grávidas há mais risco de ser fulminante

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17
Q

Doenças autoimunes associadas a Hep. C

A

Crioglobulinemia, GN mesangiocapilar, porfiria

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18
Q

Anticorpos da Hepatite autoimune

A

FAN, IgG, Anti- músculo liso

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19
Q

Tratamento da Hep. Autoimunes

A

Corticoide +/- azatioprina

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20
Q

Fenótipo da colangite biliar primária

A

Mulher, fadiga, síndrome colestática, desabsorção.

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21
Q

Marcadores da Colangite Biliar Primária

A

Anti- mitocôndria

FA/ GGT aumentadas

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22
Q

Tratamento da Colangite Biliar Primária

A

UDCA / transplante

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23
Q

Hormônios que estimulam a secreção de bile

A

Secretina, colecistocinina e gastrina

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24
Q

Antibiótico que aumenta a incidência de colelitíase

A

Ceftriaxone

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25
Q

Células responsáveis pela fibrose hepática

A

Células estreladas

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26
Q

Parâmetros utilizados na classificação de Child-Pugh

A

BEATA

Bilirrubina, Encefalopatia, Albumina, Tap(RNI), Ascite

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27
Q

Parâmetros utilizados na classificação de MELD

A

BIC

Bilirrubina, INR, Creatinina

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28
Q

Tratamento da cirrose não alcoólica (NASH)

A

Perda de peso
Glitazona

*vitamina E

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29
Q

Tratamento da Hep. B crônica

A

Alfapeg-INF (HBeAg +)
Tenofovir (HBeAg - e HIV)
Entecavir (imunossupressão)

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30
Q

Tratamento para todos os genótipos de Hep. C crônica

A

SOfosbuvir + DAclatasvir

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31
Q

Clínica da doença de Wilson e sinal patognomônico

A

Hepatite + sintomas neurológicos

Sinal: Anéis de Keyser-Fleisher

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32
Q

Laboratório da Doença de Wilson

A

Baixa de ceruloplasmina

Aumento do cobre urinário

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33
Q

Tratamento da Doença de Wilson

A

Quelantes de cobre (TRIENTINA, D-penicilamina)

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34
Q

Clínica da Hemocromatose Hereditária

A
“6H”
Hepatomegalia 
Heart (coração)
Hiperglicemia 
Hiperpigmentação 
Hipogonadismo 
“Hartrite”
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35
Q

Laboratório da hemocromatose

A

Aumento da ferritina e da sat. de transferrina

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36
Q

Tratamento da hemocromatose

A

Flebotomias (“sangrias”)

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37
Q

Causador da diarreia do viajante

A

E. coli (enterotoxigênica)

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38
Q

Agente que mais causa diarreia com Sd. Hemolítico-urêmica

A

1- E. coli (enterohemorrágica- O157:H7)

2- Shigella

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39
Q

Diarreia com alterações do SNC é causada por

A

Shigella

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40
Q

Diarreia com associação a Guillain-Barré é causada por

A

Campylobacter jejuni

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41
Q

Diarreia com manifestações infecciosas a distância é causada por

A

Salmonella

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42
Q

Agente, risco, diagnóstico e tratamento da colite pseudomenbranosa

A
Clostridium difficile
Uso prévio de ATB
Diag: toxina nas fezes
Tto: vanco (oral), fidaxomicina, metro 
Fulminante: vanco (oral) + metro (IV)
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43
Q

Primeira escolha de ATB em diarreia bacteriana

A

Quinolonas (cipro)

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44
Q

Principais condições clínicas associadas a Doença Celíaca

A

Dermatite herpetiforme***
Síndrome de Down
Risco de linfoma

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45
Q

Diagnóstico da Doença Celíaca

A

EDA com biópsia mais distal do duodeno (atrofia de vilosidades com infiltração linfocitaria)

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46
Q

Sorologia da Doença Celíaca

A

Anti-transglutaminase IgA

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47
Q

Parasitoses intestinais por protozoários: causas mais comuns e características

A

Entamoeba hystolitica (ÚNICA ameba que trata!!) e Giardia lamblia

Não causam eosinofilia

Sempre tratar, mesmo assintomáticos

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48
Q

Tratamento das parasitoses intestinais por protozoários

A

Nidazol (metro/ sec/ ti)

Nitazoxanida

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49
Q

Características da amebíase

A
Invasiva (cólon)
Disenteria 
Ameboma 
Abscessos (hepático)
E. HYSTOLITICA única que trata
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50
Q

Características da Giardíase

A

Não invasiva (delgado)

Desabsorção (atapeta o intestino)

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51
Q

Características e causadores da Síndrome de Löeffler

A

Tosse seca, infiltrado pulmonar MIGRATÓRIO, eosinofilia

SANTA
Strongiloides
Ancylostoma 
Necator
Toxocara
Ascaris
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52
Q

Características, diagnóstico e tratamento da ascaridíase

A

Löeffler, diarreia, cólica biliar, pancreatite, SUBOCLUSÃO INTESTINAL

Diag: EPF

Tto: bendazol
Suboclusão: piperazina + óleo mineral+ bendazol

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53
Q

Características da Toxocaríase ou larva migrans visceral

A

Löeffler, hepatomegalia, febre, EOSINOFILIA INTENSA (sem diarreia)

Sorologia ELISA

Albendazol +/- corticoide

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54
Q

Características da ancilostomíase

A

Larva filarioide- fura a pele
Löeffler, lesão cutânea, ANEMIA FERROPRIVA

EPF

Bendazol

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55
Q

Características da Estrongiloidíase

A

Larva filarioide - fura a pele
Hà auto infestação (Imunodeprimidos), risco de sepse
Lesão cutânea, Löeffler, pode ter forma disseminada com sepse

EPF (Baermann- Moraes)

Ivermectina/ cambendazol/ tiabendazol

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56
Q

Características da enterobíase (oxiuríase)

A

Prurido anal
Intestino grosso
Diag: fita gomada (Graham)
Tto: bendazol ou pirvinio ou pirantel

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57
Q

Características da tricuríase

A

Prolapso retal

Intestino grosso

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58
Q

Características da doença de Crohn

A
Transmural 
Boca ao anus
Não contínua
Diarreia inflamatória + dor abdominal + emagrecimento + manifestação sistêmica 
Doença do cigarro
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59
Q

Características da retocolite ulcerativa

A
Só mucosa
Reto e cólon 
Contínua e ascendente 
Colite disenterica 
Cigarro fator protetor
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60
Q

Manifestações extra-intestinais mais comuns no Crohn

A
Eritema nodoso (atv da doença)
Colelitíase 
Nefrolitíase 
Fístulas 
Artrite periférica (atv da doença)
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61
Q

Manifestações extra-intestinais mais comuns na RCU

A

Eritema nodoso
PIODERMA GANGRENOSO
COLANGITE ESCLEROSANTE
espondilite anquilosante

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62
Q

Diferenças na colonoscopia de Crohn e RCU

A

DC - pedras de calçamento, úlceras aftoides

RCU- mucosa eritematosa, friável

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63
Q

Diferença na biópsia de Crohn e RCU

A

DC- granuloma não caseoso

RCU- criptite

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64
Q

Diferença na sorologia da DC e RCU

A

DC: ASCA + e p-ANCA -

RCU: ASCA - e p-ANCA +

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65
Q

Medicações para doença inflamatória intestinal

A

Derivados 5-ASA: + pra RCU
Corticoide: para remissão
Imunomoduladores: azat, metot
Biológicos: anti-TNF

Fístulas: biológicos + ATB
Megacolon: corticoide + ATB

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66
Q

Causas da porfiria intermitente aguda

A

Ausência de HMB-sintase + fatores precipitantes (álcool, tabagismo, drogas, estresse).

Leva ao aumento de ALA e PBG

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67
Q

Clínica da porfiria intermitente aguda

A

Dor/distensão abdominal
Hiperatividade simpática (HAS)
Neuropatia, convulsão
Distúrbio psiquiátrico

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68
Q

Diagnóstico da porfiria intermitente aguda

A

Dosagem de PBG urinário (triagem)
ALA urinário
PBG deaminase eritrocitaria

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69
Q

Tratamento da porfiria intermitente aguda

A

Soro glicosado
Afastar precipitantes
Hematina, arginato de heme

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70
Q

Pontilhado basofilico em hemácia é o quê?

A

Anemia Hemolítica

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71
Q

Clínica do saturnismo

A
Dor/ distensão abdominal 
Anemia
Baixa libido, disfunção erétil
Encefalopatia
LINHA GENGIVAL DE BURTON
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72
Q

Diagnóstico de saturnismo

A

Dosagem de chumbo sérico

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73
Q

Tratamento do saturnismo

A

Interromper a exposição

Quelante de chumbo (DMSA/ EDTA/ dimercaprol)

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74
Q

O que é Sinal de Faget? E quais doenças cursam com esse sinal?

A

Febre + BRADICARDIA

Febre Amarela, Febre Tifoide, Legionella

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75
Q

Etiologia da Febre Tifoide

A

Salmonela tiphy

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76
Q

Clínica da febre tifoide

A

Sinal de Faget
Dor abdominal
Roséolas
Torpor

Complicações: hemorragia digestiva e perfuração ileal (devido a aumento da resposta imune)

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77
Q

Método diagnóstico mais sensível da febre tifoide

A

Cultura da medula

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78
Q

Tratamento agudo e do portador crônico da febre tifoide

A

Agudo: Cloranfenicol (Ministério S.)/ Cefa 3/ Cipro

Crônico: cipro 4 semanas/ colecistectomia

Em casos graves associar a dexametasona

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79
Q

Profilaxia da febre tifoide

A

Vacina (viajantes para áreas endêmicas)

Higiene, melhorar saneamento

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80
Q

Critérios para diagnóstico de Síndrome Metabólica

A
PA > 130x85
Triglicerídeos > 150
HDL (H < 40; M < 50)
Circ. abdominal (H > 102; M > 88)
Glicemia jejum > 100

3 ou mais para diagnóstico

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81
Q

Critérios diagnóstico para HAS

A

PA > 140x90 em 2 ou mais vezes

PA > 180x110 ou lesão de OA em medida única

MAPA: vigília > 135x85; sono > 120x70; 24h > 130x80

MRPA: > 135x85

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82
Q

Classificação da HAS

A
Normal: < 120x80
Pré- HAS: < 140x90
HAS 1: > 140x90
HAS 2: > 160x100
HAS 3: > 180x110
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83
Q

Classificação da retinopatia hipertensiva

A

Crônico/ benigno:

1: estreitamento arteriolar
2: cruzamento AV patológico

Agudo/ maligno

3: hemorragia/ exsudato
4: papiledema

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84
Q

Tratamento da HAS

A

Todos: mudança estilo de vida

HAS 1: 1 droga ou se baixo risco (SÓ HAS) mudança no estilo de vida por 3-6m

HAS 2/ alto risco: 2 drogas

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85
Q

Efeitos adversos e contraindicações de IECA ou BRA

A

IRA
HiperCALEMIA
Não usar se Cr > 3, K > 5,5 ou estenose BILATERAL de a. renal
Gestante: contra indicação absoluta

Pode causar ANGIOedema e tosse (aumento da bradicinina) = só IECA

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86
Q

Efeitos adversos dos Tiazídicos

A

4 HIPOS: volemia, Na, K, Mg

3 HIPER: glicemia, lipidemia, Ac. Úrico (NÃO usar na gota)

Risco de CA de pele não melanoma

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87
Q

Efeitos adversos dos BCC

A

Dipinos: cefaleia, EDEMA mmii

Outros: bradiaaritmias, IC

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88
Q

Definição de HAS resistente e droga a se acrescentar

A

PA não controlada com 3 drogas otimizadas (incluindo diurético)

Associar: ESPIRONOLACTONA

Pesquisar possível HAS secundária

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89
Q

Principal causa de HAS secundária

A

Doença renal

Aumento de Cr, proteinúria

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90
Q

HAS + HIPOcalemia é…

A

Hiperaldosteronismo 1 (suprarrenal) ou 2 (estenose a. renal)

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91
Q

Diferenciação de hiperaldosteronismo 1 de 2

A

1: + aldosterona/ - renina (HIPOrreninêmico); tto: espironolactona
2: + aldosterona/ + renina (HIPERrreninêmico): tto: IECA ou BRA (exceto na estenose bilateral)

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92
Q

Características da EMERGÊNCIA hipertensiva

A

PA > 180x120
Lesão aguda de OA

Drogas IV: NITROPRUSSIATO, nitroglicerina, B-bloq

Diminuir 20-25% dá PA na 1h

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93
Q

Características da URGÊNCIA hipertensiva

A

PA > 180x120
SEM lesão de OA

Drogas VO: captopril, furosemida, clonidina

Manter PA 160x100 em 24-48h

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94
Q

Níveis pressóricos no AVE isquêmico

A

Só diminuir a PA se > 220x120
Ou
Se trombolítico, > 185x110

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95
Q

Antídoto para intoxicação por nitroprussiato

A

Vitamina B12

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96
Q

Fórmula para estimar LDL

A

CT - HDL - TG/5

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97
Q

Medicação e indicações para terapia de ALTA intensidade no LDL

A

Atorvastatina 40-80mg
Rosuvastatina 20-40mg

Indicações: Dç aterosclerótica, LDL > 190, risco > 20%

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98
Q

Medicações e indicações na terapia de MODERADA intensidade para LDL

A

Atorvastatina 10-20mg
Sivastatina 20-40mg

Indicações: LDL entre 70-189 + DM ou (hist. familiar, S. Metabólica, Dç renal)

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99
Q

Marcador laboratório (extremamente) específico para DM 1

A

Peptídeo C - indetectável
Anti- ICA
Anti- GAD

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100
Q

Marcador laboratório (extremamente) específico para DM 2

A

HOMA - IR (índice de resistência insulinica)

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101
Q

Tipos de diabetes específicos

A

LADA (adultos) - autoimune, evolução lenta e tardia

MODY (jovens) - genético, podem ser magros ou obesos

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102
Q

Diagnóstico do diabetes

A

Glicemia jejum > 126
Glicemia 2h pós TOTG > 200
Hb.Glic > 6,5%

2 testes + para diagnóstico
OU

Glicemia aleatória > 200 + sintomas (dosagem única)

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103
Q

Diagnóstico de pré- diabetes e tratamento

A

G. jejum 100 - 125
2h pós TOTG 140 - 199
Hb.Glic 5,7 - 6,4%

Metformina se: < 60a, IMC > 35 ou história de DM gestacional

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104
Q

Rastreamento e alvo terapêutico para diabetes

A

Rastreamento de 3/3a (apenas DM 2): > 45a, IMC > 25 ou fator de risco

Alvo: Hb.Glic < 7%; Gl. pré-prandial 80 - 130 e pós-prandial (2h) < 180

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105
Q

Tipos de insulina basal (lenta/ prolongada) e insulina prandial (rápida/ imediata)

A

Glargina (detemir, degludeca): 1x/dia
NPH: 2x/dia

Regular: 30 mints. antes da refeição
Lispro (asparte, glulisina): na hora da refeição

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106
Q

Esquema de insulinoterapia intensivo básico pelo SUS

A

50% NPH: 2/3 pela manhã e 1/3 à noite

50% regular: fracionar 30 minutos antes das refeições

Obs: o esquema intensivo com as “novas insulinas” tem menor incidência de HIPOGLICEMIA

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107
Q

Causas de hiperglicemia matinal no paciente em insulinoterapia

A

Fenômeno do alvorecer: manhã desprotegida; usar NPH mais tarde

Efeito Somogyi: hipoglicemia de madrugada; reduzir NPH noturna ou fazer lanche à noite.

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108
Q

Medicações para DM 2 que levam a diminuição da resistência à insulina

A

METFORMINA: fígado; diminui peso// pode diminuir B12; pode acidose láctica (não usar em “insuficiências”)

PIOGLITAZONA: periferia- músculo; aumenta peso; retém água; piora ICC; pode levar a fraturas

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109
Q

Medicações para DM 2 que aumentam a secreção de insulina (secretagogos)

A

TODOS: aumentam peso e podem levar a hipoglicemia

SULFONILUREIAS: aumenta insulina basal; glibenclamida, glimepirida, glicazida.

GLINIDAS: aumentam insulina prandial; repaglinida, nateglinida

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110
Q

Medicação para DM 2 que diminui a absorção intestinal de glicose

A

ACARBOSE: inibe a alfa-glicosidase; ação pós prandial, leva a flatulência

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111
Q

Medicações para DM 2 que aumentam as incretinas (aumentam a insulina dependente da glicemia e diminuem glucagon)

A

INIBIDOR DPP-4: degrada incretina; sitaglipTINA, vildaglipTINA; sem hipoglicemia, neutro para peso

ANÁLOGOS GLP-1: age no receptor; liragluTIDA, dulagluTIDA; diminui peso, benefício cardiovascular

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112
Q

Medicações para DM 2 que diminuem a absorção tubular de glicose pelos rins

A

INIBIDOR SGLT2: empaglifoZIN, dapaglifoZIN, canaglifoZIN; diminui peso, diminui PA, benefício cardíaco e renal; pode levar a poliuria, ITU

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113
Q

Quando iniciar insulina direta no paciente DM 2

A

Hiperglicemia franca (HbGlic > 10%, glicemia >300, sintomático)
Gravidez
Disfunção renal ou hepática
Estresse (cirurgia, infecções)

Suspender sulfonilureias
Iniciar NPH noturna
Aumento progressivo da dose

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114
Q

De quanto em quanto tempo deve ser o rastreamento das complicações crônicas do DM

A

Rastreamento ANUAL
DM 1: 5 anos após início da Dç
DM 2: ao diagnóstico

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115
Q

Formas da retinopatia diabética não proliferativa e tratamento

A
1- MICROaneurisma 
2- exsudato DURO
3- hemorragia em CHAMA de vela
4- mancha ALGODONOSA
5- veias em ROSÁRIO 

“MICO DURO CHAMA ALGODÃO de ROSA”

Tto: controle da glicemia

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116
Q

Forma da retinopatia diabética proliferativa e tratamento

A

Neovascularização

Tto: anti- VEGF/ fotocoagulação

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117
Q

Rastreio da nefropatia diabética

A

Albuminúria ( 30 - 300mg) e creatinina

Micro: IECA/ BRA (SGLT2 ??)

Macro: IECA/BRA + outro anti-hipertensivo

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118
Q

Lesão mais comum e lesão mais específica na biópsia da nefropatia diabética

A

+ comum: glomeruloesclerose DIFUSA

+ específica: glomeruloesclerose NODULAR (Kimmelstiel-Wilson)

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119
Q

Critérios diagnósticos da cetoacidose diabética

A

Glicose > 250
Cetonemia/ cetonúria 3+/4+
pH < 7,3 (ânion gap aumentado)
HCO3 < 15

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120
Q

Tratamento da cetoacidose diabética

A

Reposição volêmica: SF 0,9% - 1L na 1H (se Na < 135 manter, se Na > 135 mudar NaCl 0,45%)

Insulina (REGULAR): objetivo diminuir glicemia 50-80 por hora. Quando glicemia de 200 iniciar SG 5%

Potássio: se K 3,3 - 5,2: repor 20 a 30mEq por L/ K < 3,3: repor 40mEq antes de insulina/ K > 5,2 não repor e reavaliar em 2h

Tratamento VIP

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121
Q

Quando usar bicarbonato na cetoacidose diabética

A

APENAS se pH < 6,9: fazer 100mEq

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122
Q

Critérios para paciente compensado na cetoacidose diabética

A

HCO3 > 15
pH > 7,3
Anion Gap < 12

Iniciar insulina regular SC 1-2h ANTES de parar a bomba de infusão

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123
Q

Principais complicações da cetoacidose diabética

A
HIPOcalemia
Hipoglicemia 
Edema cerebral (crianças)
Trombose venosa profunda 
MUCORMICOSE ( micose destrutiva rinocerebral) - desbridamento da lesão + anfotericina B
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124
Q

Critérios diagnósticos para o Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar

A

Glicose > 600
Osmolaridade > 320
pH > 7,3
HCO3 > 18

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125
Q

Tratamento do Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar

A

Tratamento VIP
Semelhante a cetoacidose diabética
Atentar para desidratação
Fazer salina NaCl 0,45% se HiperNa (mais comum)

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126
Q

O que é o eutireoideu doente

A

Pacientes graves em UTI
Aumento de rT3 (desiodase III)
Baixo T3 e baixo TSH

Esperar 1 a 2m para avaliar função tireoidiana

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127
Q

O que é o efeito Wolff-Chaikoff

A

Dar iodo e fazer HIPOtireoidismo

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128
Q

O que é o fenômeno de Jod-Basedow

A

Dar iodo e fazer HIPERtireoidismo

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129
Q

O que é a doença de Plummer

A

Adenoma tóxico - 1 nódulo

Hipertiroidismo + tireotoxicose

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130
Q

Como diferenciar a tireotoxicose COM hipertiroidismo da tireotoxicose SEM hipertiroidismo

A

Índice de Captação do Iodo Radioativo (RAIU) - Cintilografia

Normal: 5-30% de captação
Hipertiroidismo: 35-95%
Tireotoxicose SEM hipertiroidismo: < 5%

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131
Q

Principal anticorpo da doença de Graves

A

Anti-Trab (estimulador, mimetiza TSH)
Pode ter Anti-TPO

Principal causa de hipertiroidismo

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132
Q

Tratamento da doença de Graves

A

Medicamentoso: B-bloq (sintomático)/ metimazol (1 escolha)/ propiltiuracil (1 tri gestante)

Iodo radioativo: CI- gravidez, grandes bócios, oftalmopatia grave

Tireoidectomia: sem melhora farmacológica + CI ao iodo radioativo

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133
Q

Características da tireoidite aguda/ subaguda

A

Tireoidite granulomatosa subaguda
Tireoidite de Quervain
Dolorosa, pós-viral, VHS aumentado

Tto: B-bloq + AINES

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134
Q

Características da doença de Hashimoto

A
Tireoidite linfocitica crônica 
Autoimune 
Anti-TPO 95-100%
Principal causa de hipotireoidismo primário
Risco de linfoma de tireoide 

Tto: Levotiroxina

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135
Q

Exame a se solicitar em um hipotireoidismo central (2 ou 3)

A

RNM de sela turcica (de crânio)

Principal causa é doença hipofisária ou hipotalâmica

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136
Q

Quando devo tratar um hipotireoidismo subclinico

A

Grávidas ou infertilidade
TSH > 10
Sintomático

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137
Q

Características, clínica e tratamento da Doença de Addison

A

Insuficiência adrenal Primária
Alto ACTH/ Baixo cortisol/ baixa aldosterona

Tto: repor cortisol = hidrocortisona
Repor aldosterona = fludrocortisona

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138
Q

Características, clínica e tratamento da insuficiência adrenal secundária

A

Baixo ACTH/ Baixo cortisol / Aldosterona normal

Tto: repor cortisol = hidrocortisona

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139
Q

Exames utilizados na triagem da Síndrome de Cushing (Hipercortisolismo)

A

1mg Dexa as 23h (+ se não tiver redução do cortisol às 8h)

Cortisol livre urinário (+ se elevado)
Cortisol salivar as 00h ( + se elevado)

Necessita de 2 exames alterados

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140
Q

Exames a se solicitar na Síndrome de Cushing com ACTH alto

A

Provável Dç de Cushing ou ACTH ectopico

RNM de sela turcica
Supressão com Dexa (vai diminuir cortisol na Dç de Cushing)
Teste do CRH (vai aumentar ACTH e cortisol na Dç de Cushing)

Se + = Dç de Cushing
Se - = ACTH ectopico

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141
Q

Exame a se solicitar na Síndrome de Cushing com ACTH baixo

A

TC de abdômen

Posterior adrenalectomia

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142
Q

Possíveis causas de Hipercalcemia em provas

A

Hiperparatireoidismo 1: alto PTH + lesão óssea

Câncer (metástase ou PTH-rP): baixo PTH + lesão óssea

Hipervitaminose D: baixo PTH + osso saudável

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143
Q

Principal causa de Hiperparatireoidismo primário

A

Adenoma único

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144
Q

Tratamento do hiperparatireoidismo primário

A

Paratireoidectimia
Todos sintomáticos

Assintomáticos se: Nefrolitíase ou calciúria > 400/ < 50a/ Cálcio aumentado/ fratura vertebral ou osteoporose

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145
Q

Complicação mais comum após paratireoidectomia

A

Hipocalcemia

Dar gluconato de cálcio

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146
Q

Nos diagnósticos de pneumonia, quais microorganismos podem ser identificados pelo antígeno urinário?

A

Pneumococo

Legionella

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147
Q

Quais podem ser as manifestações clínicas de uma pneumonia por Mycoplasma?

A
Síndrome gripal
Miringite bolhosa
Anemia hemolítica 
Aumento IgM
Steven-Johnson
Raynauld
Guillain-Barre
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148
Q

Qual é o principal agente causador de pneumonia em pacientes com DPOC?

A

Haemophilus influenza

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149
Q

Características epidemiológicas e radiológicas de pneumonia por Klebisiella

A

Quadro grave em ETILISTA e DIABÉTICO

Rx: pneumonia do lobo pesado

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150
Q

Características de pneumonia por Legionella

A
Microorganismo ATÍPICO 
Quadro TÍPICO 
Sinal de Faget
Diarreia, dor abdominal 
Hiponatremia
Aumento de transaminases
Tto: macrolideos
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151
Q

Principal agente causador de pneumonia em pacientes com Fibrose Cística, Bronquiectasias

A

Pseudomonas

Staphillus aureus

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152
Q

Estadiamento e conduta pelo CURB-65 para pneumonia

A
C - confusão mental: 1pt
U - ureia > 43 (50): 1pt
R - FR > 30: 1pt
B - baixa pressão: 1pt
65 - > 65a: 1pt

0-1pt: ambulatorial
2pt: avaliar internação
> 3pt: internação

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153
Q

Critérios maiores que indicam necessidade de UTI na pneumonia

A

Necessidade de ventilação mecânica;

Choque séptico.

1 critério = UTI

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154
Q

Critérios menores que indicam UTI na pneumonia

A
CURB
T < 36C
Relação P/F < 250
Multilobar 
Leucócitos < 4.000
Plaquetas < 100.000

3 critérios = UTI

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155
Q

Tratamento ambulatorial para pneumonia em paciente hígido

A

B-lactamico (Amoxicilina/7d)

OU

Macrolideos (Azi/3d ou Clari/5d)

OU

Doxiciclina

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156
Q

Tratamento ambulatorial da pneumonia em pacientes com comorbidades, ATB prévio ou mais grave

A

B-lactamico + Macrolideo

Alergia: quinolona respiratória (moxi/levo/gemi)- cipro sozinho não

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157
Q

Tratamento hospitalar de pneumonia adquirida na comunidade

A

Enfermaria: B-lactamico (ampicilina + sulbactam ou Cefa 3) + macrolideo

UTI: B-lactamico + quinolona respiratória

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158
Q

Indicações de anti-virais na pneumonia por influenza

A
Oseltamivir ou zanamivir
Para SRAG ou risco alto:
Idade <5a, >60a
Imunodeprimidos/ comorbidades 
Indígenas 
IMC > 40
Gestante e puérperas
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159
Q

Fator de risco para pneumonia por anaeróbios

A

Dentes em mau estado de conservação;

Macroaspiração (alcoólatras, queda da consciência, distúrbios da deglutição)

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160
Q

Características de uma pneumonia por anaeróbios

A

Formação de abcessos (PNM necrosante < 2cm, abcesso > 2cm)
Evolução lenta
Polimicrobiana (culta de escarro ruim)

Tto: Clindamicina ou Amox+clavulanato (3 semanas)

Cir: sem melhora do abcesso em 7-10d ou se > 6-8cm

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161
Q

Diferenças de derrame parapneumonico e empiema

A

Derrame parapneumonico: líquido não purulento.
Simples: exsudato estéril
Complicado: exsudato contaminado (bacteriologia positiva/ glicose < 40/ pH<7,2/ LDH > 1000)

Empiema: líquido purulento

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162
Q

Conduta no derrame pleural

A

Derrame simples: manter ATB

Derrame complicado ou empiema: manter ATB + drenagem

Se drenar e não melhorar: pleuroscopia + lise de aderências

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163
Q

Principais agentes causadores de pneumonia hospitalar

A

Pseudomonas
Staphilococcus aureus
MRSA
Germes gram - MDR

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164
Q

Tratamento de pneumonia hospitalar sem risco de MDR/MRSA, baixa mortalidade

A

7 dias
Cefepime OU
Piperacilina-Tazo OU
Imi/Meropenem

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165
Q

Tratamento de pneumonia hospitalar com risco para Gram - MDR

A

7 dias
Aumento de gram - nas amostras ou fibrose cística ou bronquiectasias

Cefepime ou Pipe-Tazo ou Imi/Mero
+
Aminoglicosideo OU Cipro/Levo

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166
Q

Tratamento de pneumonia hospitalar com risco para MRSA

A

7 dias
> 20% MRSA na unidade ou prevalência desconhecida

Cefepime ou Pipe-Tazo ou Imi/Mero
+
Vancomicina ou Linezolida

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167
Q

Tratamento da pneumonia hospitalar com alto risco de mortalidade

A

Choque séptico, suporte ventilatorio ou ATB IV nos últimos 90d

Cefepime ou Pipe-Tazo ou Imi/Mero
\+
Aminoglicosideo ou Cipro/Levo
\+
Vancomicina ou Linezolida
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168
Q

Graus de choque hemorrágico e tratamento

A

1: PA:normal, FC: 60-100 - Cristalóides
2: PA normal, FC: >100 - Cristalóides
3: PAS <90, FC < 140 - Cristalóides + SANGUE
4: PAS < 90, FC > 140 - Cristalóides + SANGUE

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169
Q

Critérios do escore SOFA

A
Sangue (PLAQUETAS)
SNC (GLASGOW)
Oxigenação (PaO2/FiO2)
Fígado (BILIRRUBINAS)
Artéria (PAM)
Anúria (CREATININA ou DIURESE diminuída)

2 critérios ou mais

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170
Q

Critérios do escore qSOFA

A

FR > 22
PAS < 100
Glasgow < 15

2 critérios ou mais

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171
Q

Pacote de 1 hora de choque séptico

A
  1. Medir lactato
  2. Culturas + ATB amplo espectro
  3. Cristalóide - 30ml/kg/3h
  4. Vasopressor (Nora) se PAM < 65

Refratariedade:
Corticoide- hidrocortisona
Se Hb<7 - hemotransfusão
Se baixo DC: dobutamina

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172
Q

Tríade de Cushing da hipertensão intracraniana

A

HAS
Bradicardia
Arritmia RESPIRATÓRIA

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173
Q

Protocolo para confirmação de morte encefálica

A

6h de observação (24h se hipóxia ou isquemia)

2 médicos fazem exames clínicos sendo que 1 deve ser de UTI ou neuro ou neurocirurgia ou emergencista: 2 exames clínicos

Avaliar também com 1 exame complementar: EEG, arteriografia

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174
Q

Critérios de Berlim para SDRA

A

Sete dias da exposição ao fator
Descartar outras causas
Rx opacidade bilateral
Alteração da P/F (leve <300/ moderada < 200/ grave < 100)

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175
Q

Padrões de uma ventilação protetora na SDRA

A

Baixo volume corrente: < 6ml/kg

Pressão de platô < 30 cmH2O

Ajustar PEEP e FiO2: manter SpO2 > 90%

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176
Q

Principais agentes causadores de endocardite em valvas nativas

A

Subaguda: Strep. Viridans (mais comum), Enterococus faecallis (enterococo mais comum), Strep. Gallolyticus ou bovis (FAZER COLONO).

Aguda: Staph. Aureus (mais comum)

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177
Q

Principais agentes causadores de endocardite em valvas protéticas

A

< 2m: Staph. Coagulase negativo, Staph aureus, gram -

> 1a = valva nativa

2m a 1a: mistura de anteriores

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178
Q

Principais achados clínicos na endocardite bacteriana

A

FEBRE + SOPRO

Hemorragia subungueal, manchas de Janeway, aneurisma micótico, GNDA, nódulos de Osler, manchas de Roth

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179
Q

Diagnóstico de endocardite bacteriana

A

Critérios de Duke
2 MAIORES
1 MAIOR + 3 menores
5 menores

Diag. Provável: 1 MAIOR + 1 menor / 3 menores

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180
Q

Critérios de Duke MAIORES para endocardite bacteriana

A

Hemocultura (2 amostras positivas/ Coxiella em 1 amostra);

ECO (vegetação, abcesso, deiscência, nova regurgitação valvar)

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181
Q

Critérios de Duke menores para endocardite bacteriana

A

5 F

  1. Fator de risco
  2. Febre > 38C
  3. Fenômenos vasculares
  4. Fenômenos imunológicos
  5. Faltou uma hemocultura (que não preencha critério maior)
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182
Q

Tratamento da endocardite bacteriana de valva nativa

A

ATB por 4-6s

Subaguda: aguardar cultura ou Vanco + Ceftriaxone

Aguda: VANCO + Cefepime (gentamicina)

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183
Q

Tratamento da endocardite bacteriana com valva protetica

A

ATB por > 6s

> 1a = valva nativa

< 1a: Vanco + Genta + Rifampicina (erradicar Staphilo)

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184
Q

Profilaxia de endocardite bacteriana

A

Procedimentos bucais, perfuração de mucosa oral ou respiratória;

Em quem tem prótese valvar, EI prévia, cardiopatia cianótica não reparada, cardiopatia congênita com correção incompleta;

Amox, 2g, VO, 1h antes do procedimento

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185
Q

Indicações absolutas de tratamento de bacteriuria assintomática

A

Gestante

Procedimento/cirurgia urológica invasiva

Transplante renal recente

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186
Q

Classificação da pielonefrite e tratamento segundo classificação

A

Não complicada: trato urinário normal. Cipro, Levo, Ceftriaxone, ambulatorial, 7d

Complicada: anormalidades do trato urinário (cateter, cálculo, abscesso). Pipe + tazo, Cefepime, Imi/Meropenem. Hospitalar, 14d

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187
Q

Características da erisipela

A
Superficial 
Vermelhidão 
Bordas bem definidas 
Dor intensa 
STREPTOCOCUS PYOGENES
Penicilina
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188
Q

Características da celulite

A
Subcutânea 
Rósea 
Bordas imprecisas 
Dor
STAPH AUREUS e STREP PYOGENES
Cefa 1/ Oxacilina
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189
Q

Principal agente causador de osteomielite na anemia falciforme

A

Salmonella

Cobrir: Salmonela + Staph aureus

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190
Q

Exames de imagem na osteomielite

A

Rx: altera só depois de 10d, no início normal;

RNM: maior acurácia;

Cintilografia: na presença de prótese;

PCR e VHS: boa sensibilidade, exclusão da doença

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191
Q

Tratamento para osteomielite aguda

A

Oxacilina ou Cefazolina ou Vancomicina por 4 a 6s (vertebral: 6 a 8s).

A. Falciforme: Salmonela: Ceftriaxone!!

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192
Q

Doenças definidoras de AIDS

A

Candidíase esofágica, respiratória;
TB extra-pulmonar;
CMV disseminado, Vírus JC, Encefalopatia HIV;
CA cervical invasivo, Linfoma Não-Hodgkin, Sarcoma Kaposi;
Pneumocistose;
Neurotoxoplasmose

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193
Q

Diagnóstico de HIV em > 18m de vida, em situações especiais

A

TR1 (sangue ou fluido oral): - amostra ñ reagente (repetir em 30d)/ + fazer TR2 (sangue), se + amostra reagente.

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194
Q

Diagnóstico de HIV em > 18m de vida, pelo protocolo referência

A

Imunoensaio (ELISA, anti-HIV): se -, amostra não reagente (repetir em 30d se forte suspeita)/ se + fazer HIV-RNA (CV): se +, amostra reagente, se - fazer Wester Blot.

Se Wester Blot - : amostra indeterminada, repetir em 30d

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195
Q

Indicação de TARV no HIV

A

Oferecer a TODOS com o vírus!

Prioridade: sintomáticos/ assintomáticos com CD4 < 350/ gestantes/ TB ativa/ Hep B ou C/ Risco CVC > 20%

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196
Q

TARV de 1 linha para HIV

A

Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG)

Não usar TDF se DRC (é nefrotóxico), osteoporose

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197
Q

TARV de 1 linha para gestante

A

Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Raltegravir (RAL)

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198
Q

TARV de 1 linha para pacientes com tuberculose

A

Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Efavirenz (EFV)

Efavirenz pode dar psicose

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199
Q

Características da profilaxia pré exposição (PrEP) do HIV

A

Gays, HSH, trans, profissionais do sexo, sorodiscordantes;

Drogas: Tenofovir + Entricitabina (contínuo)

Relação anal: 7d para proteção
Relação vaginal: 20d

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200
Q

Características da profilaxia pós exposição (PEP) no HIV

A

Exposição de risco < 72h (ideal < 2h)
Fazer teste rápido: fonte e exposto. Se fonte -: sem profilaxia/ Se fonte + ou desconhecida e exposto +: sem profilaxia, exposto -: PEP

Drogas: TDF + 3TC + DTC (28d)
Repetir testagem 30 a 90d após exposição

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201
Q

Conduta no pré-natal de paciente HIV

A

Iniciar TARV a partir de 14s: TDF + 3TC + RAL

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202
Q

Conduta no momento do parto de paciente HIV

A

Principal momento de transmissão
Cesárea + AZT iv até clampeamento do cordão

Avaliar CV após 34s:
< 1000: indicação obstétrica, se indetectável: sem AZT;
> 1000/ desconhecida: cesárea eletiva + AZT

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203
Q

Conduta no puerpério de paciente HIV

A

Mãe continua TARV
Aleitamento CONTRAINDICADO
RN: AZT (4h) por 4s + Nevirapina se: mãe sem TARV ou má adesão; CV materna > 1000 ou desconhecida no 3Tri; mãe com IST; teste reagente no momento do parto.

Sulfa+Trim a partir da 4s até excluir o diag da doença.

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204
Q

Características da pneumocistose na AIDS

A

Pneumocystis jirovecci
CD4 < 200
Pneumonia arrastada
Rx normal ou infiltrado bilateral (sem derrame)
Associado a candidíase oral
Tto: Sulfa+Trim 21d (Se PaO2 < 70 - corticoide)
Profilaxia 1: Sulfa+Trim se CD4 < 200 ou candidíase oral ou febre OI > 2s

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205
Q

Características da tuberculose na AIDS

A

Mycobacterium tuberculosis
Qualquer CD4
Clínica de TB
Rx CD4 > 350: apical e cavitária/ CD4 < 350: miliar e difusa
Diag: escarro + baciloscopia
Tto: RIPE 6m (2RIPE + 4RI)
Se diag concomitante de TB e HIV: tratar 1 TB e em até 2s iniciar TARV
Profilaxia 1: Isoniazida, 270 doses (9-12m) se: RX de tórax com cicatriz não tratada/ contactante bacilifero/ CD4 < 350/ PPD > 5mm ou IGRA +

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206
Q

Características do Sarcoma de Kaposi na AIDS

A

Herpes 8
CD4 < 200
Lesões cutâneas violáceas
Tto: local ou QT

207
Q

Características da Micobacteriose Atípica na AIDS

A

Mycobactrium avium (MAC)
CD4 < 50
Febre, emagrecimento, enterite
Tto: Claritromicina + Etambutol

208
Q

Características da histoplasmose na AIDS

A

Hystoplasma capsulatum
CD4 < 100
Disseminada, anemia, hepatoesplenomegalia
Tto: itraconazol

209
Q

Características da meningite criptocócica na AIDS

A
Cryptococcus neoformans
CD4 < 100
Meningite subaguda
Diag: liquor: aumento da pressão liquórica/ células MONOnucleares/ coloração pela tinta NANQUIM
Tto: Anf. B (2s) + Fluconazol (8s)
Não há profilaxia
210
Q

Características da neurotoxoplasmose na AIDS

A

Toxoplasma gondii
CD4 < 100
SINAIS FOCAIS (hemiparesia)
TC: lesões hipodensas/ edema perilesional/ realce do contraste em anel
Tto: Sulfadiazina + Pirimetamina + Ac folinico
Profilaxia 1: sulfa+Trim se CD4 < 100, IgG + para toxo

211
Q

Características do linfoma 1 de SNC na AIDS

A

Vírus EBV
CD4 < 50
Neurotoxoplasmose que tratei e não melhorou!!
Tto paliativo

212
Q

Características da Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LEMP) na AIDS

A
Vírus JC
CD4 < 200
Desmielinização, múltiplos déficits arrastados (vários AVC)
RNM com hiperintensidade em T2
Tto: TARV
213
Q

Sinais de alarme da dengue

A
Aumento de Ht
Lipotimia (hipotensão postural)
Ascite, derrame pleural
Dor abdominal contínua
Vômitos persistentes
Hepatomegalia 
Letargia (irritabilidade)
Sangramento de mucosas
214
Q

Sinais de gravidade da dengue

A
Hipotensão 
Pulso fino e rápido 
TEC > 2s, extremidades frias
Encefalite 
Miocardite 
Hepatite 
Hemorragia digestiva/ SNC
215
Q

Diagnóstico da dengue

A

Solicitar NS1 até 3 dias

IgM a partir do 6 dia

Epidemias: grupos C e D
Sem epidemias: todos

216
Q

Características da prova do laço

A

Fazer em todo caso suspeito de dengue
Média da PA - insuflar por 3m em criança/ 5m em adulto - desenhar quadrado 2,5cm de lado após os minutos:
> 10 em crianças
> 20 adultos

217
Q

Conduta no grupo A da dengue

A

Ambulatorial

60ml/Kg/dia VO (1/3 de salina + 2/3 de líquidos) - fazer até 48h afebril

Se sinal de alarme: retornar

218
Q

Conduta no grupo B da dengue

A

Se prova do laço positiva, se risco social, se comorbidades, gestante ou RN

Manter em observação e realizar hemograma, enquanto isso hidratação = grupo A

Se Ht normal = grupo A
Se Ht aumentado = grupo C

219
Q

Conduta no grupo C da dengue

A

Presença de sinal de alarme

Internar em enfermaria

20ml/Kg/ 2h IV até 3x

Se melhorou = Manutenção = 25ml/Kg/ 6h
Não = Grupo D

220
Q

Conduta no grupo D da dengue

A

Se sinal de gravidade

UTI

20ml/Kg/ 20mint IV até 3x

Melhorou = Grupo C
Não = Nora/ Albumina
221
Q

Características da fase aguda da Chikungunya

A

Agente: alphavirus
3-10d
Febre + Artrite (poliartrite simétrica distal)
Diag 1s: sorologia + PCR

Tto: repouso + analgesia (pode opioide)

222
Q

Características da fase subaguda da Chikungunya

A

Até 3m
Retorno dos sintomas ARTICULARES

Tto: AINE ou corticoide

223
Q

Características da fase crônica da Chikungunya

A

> 3m
Deformidade articular
45a, mulher, artropatia prévia

Tto: hidroxicloroquina ou metotrexato

224
Q

Características da zika

A

Febre ausente ou baixa
Rash pruriginoso muito frequente (início em 1 e 2d)
Conjuntivite não purulenta
Associada a Guillain-Barre, microcefalia, transmissão vertical e SEXUAL

225
Q

Tríade da febre amarela grave

A

Icterícia (BD/ TGO e TGP) + hematemese + oligúria

Síndrome hepato-renal

Tto: suporte

226
Q

Tríade da leptospirose leve (anicterica)

A

Febre + sufusão conjutival + dor nas panturrilhas

227
Q

Características e tríade de Doença de Weil

A

Forma ictérico-hemorrágica da leptospirose
Síndrome pulmão-rim

Hemorragia alveolar + IRA (HIPOcalemia) + Icterícia rubinica (BD/ FA e GGT)

228
Q

Tratamento da leptospirose

A

Leves: Doxiciclina

Graves: P. cristalina ou Ceftriaxone
*Hemodialise

229
Q

Características dos agentes etiológicos da malária

A

P. Vivax: mais comum, forma hipnozoítas, febre terçã

P. Falciparum: mais grave, febre terçã

P. Malarie: mais raro, febre quartã

230
Q

Diagnóstico da malária

A

Escolha - gota espessa

Teste rápido

231
Q

Tratamento da malária

A

P. Vivax: Cloroquina + Primaquina (hipnozoítas). Na gestante só cloroquina contínua.

P. Falciparum: Artemeter + Lumefantrina

Graves: Artesunato + Clindamicina

232
Q

Clínica da leishmaniose visceral ou calazar

A

Baixa imunidade celular = febre arrastada, HEPATOESPLENOMEGALIA, pancitopenia

Aumento da resposta humoral = hipergamaglobulinemia POLICLONAL

233
Q

Diagnóstico de leishmaniose visceral ou calazar

A

Parasitológico: Aspirado de MO (preferência) ou Punção esplênica (risco de sangramento)

Sorológico: teste rápido, imunofluorescência indireta, antígeno rK39

Reação de Montenegro: Negativa (devido a baixa resposta imune celular)

234
Q

Tratamento da leishmaniose visceral ou calazar

A

Escolha: Glucantime (antimonial pentavalente) - alarga intervalo QT

Alternativa: Anfotericina B lipossomal = Gestante e Graves/ Imunodeprimidos e Insuficiências/ Idade < 1a ou > 50a e Intolerantes

235
Q

Histopatologico característico da infecção por Tuberculose

A

Granuloma caseoso (Nódulo de Gohn ao RX)

236
Q

Características da radiografia de Tuberculose em crianças

A

Tuberculose primária

Rx com infiltrado persistente > 2sem, Linfonodomegalia hilar UNILATERAL

Forma miliar: micronodular, disseminada - < 2a não vacinados/imunodeprimidos

237
Q

Principal micose oportunista após tuberculose

A

Aspergilose - aspergiloma (bola fúngica intra-cavitária)

238
Q

Critério laboratorial para diagnóstico de tuberculose

A

Teste rápido (TRM-TB): preferência, avalia resistência a Rifampicina

Baciloscopia (BAAR) + Cultura

239
Q

Diagnóstico de tuberculose por meio de sistema de pontuação clínico

A
Para crianças < 10a
Contato (últimos 2a): 10p
História (sintomas > 2s): 15p
Imagem (Rx alterado >2s): 15p
Latente (PPD > 10mm): 10p
Desnutrição (peso < p10): 5p

> 30p: possível - iniciar tratamento
40p: muito provável

240
Q

Forma mais comum de tuberculose extra-pulmonar

A

Em HIV -: TB pleural

Em HIV +: TB ganglionar

241
Q

Características de um derrame pleural por tuberculose

A
Exsudato
Baixa glicose
LINFOMONOCITÁRIO
ADA > 40 (muito sugestivo)
Sem células mesoteliais ou eosinófilos
242
Q

Padrão ouro para diagnóstico de tuberculose pleural

A

Biópsia pleural

243
Q

Características da tuberculose meníngea

A

Não vacinados ou imunodeprimido
Subaguda, acometimento de PAR CRANIANO

Liquor: aumento de proteínas, baixa glicose, LINFOMONOCITARIO
TC: hidrocefalia

Diagnóstico: cultura do liquor

244
Q

Tratamento da tuberculose

A

Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol

< 10a: não fazer etambutol

Pulmonar: 6m: 2 RIPE + 4 RI

Meningea/ osteoarticular: 12m: 2 RIPE + 10 RI
Corticoide por 4-8s

245
Q

Principais efeitos adversos das medicações para tuberculose

A

R: urina laranja, nefrite, penais, hepatotoxicidade

I: neuropatia (repor piridoxina B6), hepatotoxica

P: HEPATOTOXICA, hiperuricemia, rabdomiolise

E: neurite óptica

246
Q

Critérios de falência do tratamento para tuberculose

A

BAAR + ao final do tto
BAAR (2+/3+) até o 4m
BAAR - que volta a ser positivo por 2m consecutivos

Fazer cultura + tratamento por sensibilidade

247
Q

Prevenção de tuberculose latente (quimioprofilaxia 1)

A

RN com contactante bacilifero

Não vacinar - fazer I ou R por 3m - fazer PPD: se < 5mm: BCG/ > 5mm: I (3m) ou R(1m)

248
Q

Medicações para tratamento da tuberculose latente

A

Assintomáticos

Isoniazida (270 doses, 9-12m)
 OU
Rifampicina (120 doses, 4-6m) - < 10a ou > 50a, hepatopatas, intolerância ou contato resistente a isoniazida 

*assintomaticos com PPD < 5mm: repetir em 8semanas

249
Q

Indicações de tratamento para tuberculose latente (quimioprofilaxia 2)

A

Indicações: risco elevado de adoecimento

PPD > 5mm: Contactante de bacilifero (independente de vacinação) ou Imunossupressão (corticoide, inibidor TNF-alfa)

PPD > 10mm: debilitados (diálise, DM, neoplasias), Dez mm de aumento

PPD < 5mm: repetir em 8s

250
Q

Características da paracoccidioidomicose

A

Infiltrado pulmonar em ASA DE MORCEGO + lesão cutânea
História de atividade agrícola
Tuberculose rural
Diagnóstico: aspirado linfonodal em RODA DE LEME

Tto: Itraconazol 6-18m, Anfotericina B (graves)

251
Q

Características da histoplasmose

A

Sintomas respiratórios arrastados + infiltrado pulmonar parecido com TB
História de contato com MORCEGOS, galinheiros
Tuberculose das cavernas

Tto: Itraconazol 12m, Anfotericina B (graves)

252
Q

Principal sinal e principal sintoma do TEP

A

Sinal: Taquipneia
Sintoma: Dispneia

253
Q

Achado mais comum e o mais específico de TEP no ECG

A

Mais comum: Taquicardia sinusal

Mais específico: padrão S1Q3T3 (S em D1, Q em D3, T invertida em D3)

254
Q

Sinais mais específicos no RX de tórax no TEP

A

Sinal de Westermark (oligoemia localizada)

Corcova de Hampton (hipotransparencia triangular periférica)

Pouco comuns

255
Q

Conduta na suspeita de TEP

A

Alta (Wells > 4) = Imagem (1: AngioTC/ 2: Cintilografia/ 3: Doppler MMII/ 4: Arteriografia - padrão ouro)

Baixa (Wells < 4) = D-dimero = Se alto = imagem/ Se baixo ou normal = não é TEP

  • início do tratamento (anticoagulação) na Suspeita alta
256
Q

Tratamento do TEP

A

Anticoagulação por 3m: Heparina + Varfarina (começar juntos) - suspender heparina com 2 RNI entre 2-3/ Heparina 5d depois dabigatrana/ Rivaroxabana (sem heparina)

Se TEP maciço (instabilidade hemodinâmica) = trombolisar (rtPA, estreptoquinase) até 14dia

Filtro de veia cava: quando houver contraindicações ou falha da anticoagulação

257
Q

Tríade clássica da embolia gordurosa

A

Pulmão (hipoxemia)
SNC (alt consciência)
Pele (rash petequial)

Tto: suporte

258
Q

Definição na espirometria de distúrbio obstrutivo

A

Muito baixo VEF1
Baixo CVF
Baixa VEF1/ CVF
Tiffenau: < 70% (0,7)

Asma, DPOC

259
Q

Definição na espirometria de distúrbio restritivo

A

Baixo VEF1
Baixo CVF
VEF1/ CVF variável
Tiffenau variável

Pneumopatias Intersticiais Difusas

260
Q

Como diferenciar asma de DPOC pela espirometria

A

Pela prova broncodilatadora

Se positiva (VEF1 > 200ml e > 12% : Asma)

DPOC não melhora com prova broncodilatadora

261
Q

Nas doenças pulmonares de padrão restritivo, quais levam a fibrose superior e quais a inferior

A

Superior: Silicose, Sarcoidose

Inferior: Fibrose Pulmonar Idiopática

  • Sarcoidose: linfonodomegalia hilar bilateral
262
Q

Tratamento da exacerbação aguda da DPOC

A

ANTIBIÓTICO (se escarro purulento, necessidade de VNI ou IOT)

BRONCODILATADOR de curta (B2 ou ipratropio)

CORTICOIDE

DAR O2 (baixo fluxo 1-3l/m Sat 88-92%/ VNI se pH < 7,35 e PaCO2 > 45/ IOT se baixa consciência)

263
Q

Estadiamento Gold para DPOC

A

0-1 exacerbações por ano:
A: pouco sintomas
B: muito sintomas

> 2 exacerbações/ ano ou 1 internação
C: pouco sintomas
D: muito sintomas

264
Q

Tratamento de manutenção da DPOC conforme estadiamento Gold

A

A: LABA ou LAMA

B: LABA + LAMA

C,D: LABA + LAMA + CI (se mantiver exacerbações ou aumento de eosinófilos)

265
Q

Indicações de oxigênio domiciliar na DPOC

A

PaO2 < 55 ou SatO2 < 88% em repouso

PaO2 56-59 + Ht > 55% ou cor pulmonale

Avaliar critérios em paciente estável

266
Q

Classificação de gravidade de crise asmática

A

Leva a Moderada: PFE > 50%, paciente bem

Grave: PFE < 50%, alcaloide respiratória, frases incompletas, FC > 120

Muito grave: sonolência, confusão mental, acidose respiratória, MV reduzido, sem sibilos

267
Q

Tratamento da crise asmática

A
Sat alvo 93-95% (criança 94-98%)
B2 de curta (3 doses 20/20m)
Sem melhorar ou crise grave/muito grave: associar Ipratropio
Corticoide sistêmico na 1h
* considerar MgSO2 IV se não melhorar 

Alta: manter corticoide por 7d (5d criança)

268
Q

Classificação de controle da asma

A

ATIVIDADES limitadas?
BRONCODILATADOR >2/sem?
CORDOU a noite?
DIA sintomas > 2/sem?

Controlada: 0 SIM
Parcialmente controlada: 1-2 SIM
Não controlada: 3-4 SIM

269
Q

Etapas (passos) do tratamento crônico da asma

A

1: SOS (B2 curta + CI dose baixa)
2: 1 + CI (dose baixa) crônico
3: 2 + B2 se longa
4: 3 + CI (dose média)
5: Especialista

Controlada por 3m: reduzir passo
Parcialmente controlada: considerar aumentar
Não controlada: aumentar passo
*antes checar aderência ao tto e técnica

270
Q

Definição de gravidade da asma pelo tratamento necessário

A

Asma Leve: Passo 1 e 2

Moderada: 3

Grave: 4 e 5

271
Q

Principais síndromes geriátricas (5 Is)

A
Insuficiência cerebral 
Instabilidade (quedas)
Imobilidade 
Iatrogenia
Incontinência
272
Q

Critérios de definição para Síndrome da Fragilidade do Idoso

A
5F, > 3 critérios 
Fadiga (autorreferida)
Fatless (perda de 5% do peso)
Força reduzida (preensão manual)
Física (atividade limitada)
Função motora (marcha lentificada)
273
Q

Principal causa de demência

A

Alzheimer (50%)

2: Demência Vascular

274
Q

Características da demência por corpos de Lewy

A

Alucinações visuais
Flutuação do nível de consciência
Parkinsonismo

275
Q

Características da demência de Pick

A

Demência frontotemporal

Alteração do comportamento (desinibição sexual)

276
Q

Características da hidrocefalia normobarica

A

Hidrocefalia de pressão normal
Síndrome de Hakim-Adams
Ataxia marcha + incontinência urinária + demência
Potencialmente reversível

277
Q

Características da paralisia supranuclear progressiva

A

Causa de demência
Desvio do olhar conjugado
Dificuldade em olhar para baixo

278
Q

Características da demência da vaca louca

A

Doença de Creutzfeld-Jacob
Demência por príons
Evolução rápida
Movimentos mioclônicos

279
Q

Sinais cardinais da doença de Parkinson

A

Tremor: repouso, assimétrico, unilateral, lento, “contar dinheiro”

Rigidez plástica: sinal da roda denteada

Bradicinesia: marcha em pequenos passos

Instabilidade postural: quedas

  • hiposmia, desautonomia, seborreia, depressão
280
Q

Principais drogas que causam sintomas parkinsonianos

A

Metoclopramida
Flunarizina
Haloperidol

281
Q

1 exame na suspeita de AVE

A

TC sem contraste

AVCh: 2 exame pode ser punção liquórica

*RNM por difusão: detecta isquemia mais precoce

282
Q

Medicação e indicação de trombólise no AVC isquêmico

A

rtPa (alteplase): 0,9mg/kg (max 90mg)

Até 4,5h do início dos sintomas

Sem AVC ou TCE nos últimos 3m/ sem AVCh prévio

283
Q

Indicação de terapia endovascular no AVC isquêmico

A

Trombectomia mecânica
Entre 6-24h do evento
Indicado se oclusão de grande artéria da circulação anterior

284
Q

Prevenção secundária de um AVC isquêmico cardioembolico

A

Fibrilação atrial

Anticoagulação plena (se AVC extenso, aguardar 14d)

285
Q

Prevenção secundária de AVC isquêmico aterotrombotico

A

Antiagregacao plaquetária
Controle de HAS, DM, tabagismo
Endarterectomia se > 70% de obstrução carótidea

286
Q

Tratamento do vasoespasmo após AVC hemorrágico

A

Indução de hipertensão (antigo 3H)

Ocorre 3-14d (acompanhar com Doppler transcraniano)

287
Q

Causas de hiponatremia após AVC hemorrágico

A

Síndrome Perdedora de Sal: aumento do BNP, hipovolemia = repor volume

SIADH: aumento do ADH, normovolemia = restringir volume

288
Q

Medicamento para neuroproteção após Hemorragia Subaracnóidea

A

Nimodipina VO 60mg 4/4h por 14-21d

Apenas na hemorragia SUBARACNÓIDEA, intraparenquimatosa NÃO

289
Q

Diferença entre teníase e cisticercose

A

Teníase: ingestão do cisticerco (carne de suínos)

Cisticercose: ingestão do ovo da Taenia solium

290
Q

Tratamento da neurocisticercose

A

Albendazol + Praziquantel + Corticoide

Tratar também a epilepsia desenvolvida

291
Q

Classificação da epilepsia de início focal (1 hemisfério)

A

Antiga Parcial

Focal perceptiva (simples): sem perda da consciência

Focal disperceptiva (complexa): com perda de consciência

Focal evoluindo para TC bilateral (generalização 2)

292
Q

Classificação da epilepsia de início generalizada (2 hemisférios)

A

Generalizada motora: mioclônica/ tônico clonica/ atônica

Generalizada não motora: ausência

A mioclônica pode manter a consciência

293
Q

Quando iniciar e quando interromper as medicações para controle da epilepsia

A

Início: a partir da 2 crise ou da 1 crise com lesão cerebral

Parar: mais de 2 anos sem crise

294
Q

Quais medicações usar para controle da epilepsia

A

Para todos os tipos: Valproato e Lamotrigina

TCG: Levetiracetam
Focal: Carbamazepina, levetiracetam
Mioclônica/ atônica: val, lamo
Ausência: Etossuximida

Valproato - Grávidas NÃO

295
Q

Características da epilepsia do Lobo Temporal

A
Mais comum no adulto
Crises focais disperceptivas
Causa: esclerose hipocampal (esclerose mesial temporal)
Crise comportamental
Diag: RNM e EEG
Tto: Carbamazepina
296
Q

Características da Ausência Infantil ou Pequeno Mal

A

5-8 anos
Desencadeada por hiperventilação
Diag: EEG ponta-onda de 3Hz
Tto: Etossuximida

297
Q

Características da Epilepsia Mioclônica Juvenil (Síndrome de Janz)

A

13-20 anos
Crises mioclônicas ao despertar
Desencadeado por provações do sono
Diag: EEG ponta-onda de 4-6Hz

298
Q

Características da Síndrome de West

A

Menores de 1 ano
Espasmos + EEG hipsarritmia + retardo no desenvolvimento NPM
Tto: Vigabatrina, ACTH

299
Q

Características da crise febril (convulsão febril)

A

6m a 5 anos
Febre alta ou aumento rápido da T
Punção lombar se: <6m, dúvida, 6 a 12m não vacinados ou ATB recente

Tto: crise: Diazepam (retal)/ sem crise: tratar a febre

300
Q

Tratamento para o estado de mal epiléptico (status epilépticus)

A

1: BZD (Diazepam IV): repetir a dose se necessário
2. Fenitoína IV (20mg/kg - 50mg/mint) - opção: Valproato, levetiracetam. Repetir com 1/2 dose se necessário
3. Fenobarbital IV (20mg/kg) - repetir com 1/2 dose se necessário
4. Anestesia com midazolam, propofol, pentobarbital

301
Q

Diagnóstico de dermatomiosite

A

Biópsia muscular (padrão ouro)
Enzimas musculares
Eletromiografia

*associada a neoplasias

302
Q

Anticorpos da dermatomiosite

A

Anti-Jo1 (pulmão)
Anti-Mi2
FAN (inespecífico)

303
Q

Características da polimiosite

A

Não ocorrem lesões de pele
Sem associação com neoplasias
Anticorpo: Anti-SRP

304
Q

Características da miosite por corpúsculos de inclusão

A

Semelhante a polimiosite
Homem idoso, mais membros inferiores, história de quedas
Não melhora com corticoide e imunossupressores

305
Q

Características da Síndrome Antissintetase

A
Artrite + miosite + pneumonite 
Anticorpo antissintetase (Anti-Jo1)
306
Q

Liquor característico da esclerose múltipla

A

Bandas oligoclonais de IgG (aumento de IgG)

RNM: múltiplas placas desmielinizantes

307
Q

Tratamento da esclerose múltipla

A

Surto: corticoide/ plasmaférese

Manutenção: interferon

308
Q

Clínica da Síndrome de Guillain Barre

A

Fraqueza flácida, arreflexia, simétrica, ASCENDENTE

309
Q

Liquor característico de Guillain Barre

A

Dissociação proteinocitologica (aumento de proteínas, baixa células)

310
Q

Tratamento de Guillain Barre

A

Plasmaférese ou imunoglobulina

Corticoide, NÃO!

311
Q

Clínica e acometimento da Esclerose Lateral Amiotrófica

A

Doença degenerativa do 1 e 2 neurônio MOTOR
Síndrome de neurônio motor SUPERIOR + INFERIOR

Sem alterações sensitivas

312
Q

Principal diferença clínica entre Miastenia gravis e síndrome miastênica de Eaton Lambert

A

Miastenia gravis: sintomas piorando durante o dia (fatigabilidade) - contra receptor de AchC

Eaton Lambert: sintomas melhoram ou se mantém estáveis durante o dia - contra receptor de canal de Ca

313
Q

Principal condição clínica associada a miastenia gravis

A

Alterações no timo (hiperplasia ou timoma)

Timectomia se: timoma ou < 60a + forma generalizada

314
Q

Exames diagnósticos e anticorpos da miastenia gravis

A

ENMG: potencial decremental

Anti-AchR, Anti-Musk (generalizada), Anti-LRP4

TC/RNM: timo

Teste da Acetilcolinesterase (edrofonio)/ Gelo

315
Q

Tratamento da miastenia gravis

A

Anticolinesterasicos (Piridostigmina) +/- imunossupressor

Na crise: imunoglobulina ou plasmaférese

  • mesmo tratamento para Eaton Lambert
316
Q

Principal neoplasia associada a Síndrome miastênica de Eaton Lambert

A

CA de pulmão - oat cell

317
Q

Exames diagnósticos e anticorpo da síndrome miastênica de Eaton Lambert

A

ENMG: padrão incremental

Anti-Canal de Cálcio (P/Q-VGCC)

318
Q

Clínica do botulismo

A

Paralisia flácida, simétrica, DESCENDENTE (inverso de Guillain Barre)

319
Q

Tratamento do botulismo

A

Alimentos: antitoxina equina

Feridas: antitoxina equina + ATB (penicilina)

Intestinal: Imunoglobulina botulínica humana (não fazer ATB) - crianças, relação com mel

320
Q

Sintomas, tratamento das crises e profilático da cefaleia em salvas

A

Dor insuportável + sintomas desautonomicos (congestão nasal, lacrimejamento)

Crise: O2 + Triptanos (suma sc ou nasal, zolmi nasal)

Profilático: Verapamil, Prednisona (em crises raras)

321
Q

Características da cefaleia por hemicrania

A

Semelhante a em salvas
Mulheres, 2-30min, > 5/dia

Tto: Indometacina (crise e manutenção)

322
Q

2 tumores cerebrais malignos mais comuns em crianças

A

Astrocitoma pilocitico juvenil: cerebelo, não capta contraste

Meduloblastoma: cerebelo, capta contraste

323
Q

Principais sintomas, diagnóstico e tratamento da arterite temporal (arterite de células gigantes)

A

Cefaleia, claudicação da mandíbula

Diag: biópsia de artéria temporal

Tto: corticoide

324
Q

Etiologia da meningite bacteriana por faixa etária

A

RN: GBS, E. coli, Listeria.

1m-20a: Meningococo, pneumococo, haemophilus

> 20a: pneumococo, meningococo

> 60a: pneumococo, meningococo, Listeria

325
Q

Diagnósticos diferenciais pela análise do liquor

A

PMN + glicose baixa: bactéria

LMN + glicose baixa: fungo ou TB (arrastado)

LMN + glicose normal: vírus ou asséptica

326
Q

Tratamento empírico da meningite bacteriana

A

RN-3m: Cefotaxima + Ampicilina (Listeria)

3m-55a: Ceftriaxone +/- Vancomicina

> 55a ou Dç debilitante: Ceftriaxone + Ampicilina +/- vancomicina

Para todos: Dexametasona (20min antes do ATB)

327
Q

Quando e por quanto tempo indicar isolamento pela meningite bacteriana

A

Apenas: meningocócica ou haemophilus

Respiratória (gotículas): primeiras 24h de tto

328
Q

Quimioprofilaxia pra meningite meningocócica

A

Todos os contatos próximos e profissionais de saúde sem EPI

Rifampicina 600mg 12/12h - 2 dias

Alternativa: Ceftriaxone (grávidas)

*pneumococo não há necessidade

329
Q

Quimioprofilaxia pra meningite por haemophilus

A

Todos os contatos desde que haja criança <4a não vacinada, imunodeprimida, creche com > 2 casos

Rifampicina 600mg 1x/dias 4 dias

*se não tratar com Ceftriaxone = quimioprofilaxia pro paciente também

330
Q

Características da meningoencefalite herpética

A

Herpes 1
Alteração do comportamento, sinal focal
Liquor padrão viral
Imagem: ALTERAÇÃO TEMPORAL

Tto: aciclovir

331
Q

Período de incubação para o surgimento da GNPE

A

Faringite: 1-3s
Piodermite: 2-6s

332
Q

Perguntas para se fazer diagnóstico clínico de GNPE

A

1: Houve faringite/ piodermite prévia?
2: o período de incubação é compatível?
3: a infecção foi estreptococica? (ASLO- faringite/ Anti-DNAse B - piodermite)
4: houve queda transitória do complemento C3? (Por até 8s)

333
Q

Quando indicar biópsia na GNPE

A
Anúria/ oligúria > 1s
Baixo C3 > 8s
Proteinúria nefrótica >3,5g
HAS ou hematúria MACRO >6s
Evidência de doença sistêmica
334
Q

Achado histopatologico da biópsia na GNPE

A

Presença de Gibas (corcovas, “humps”) - patognomônico

335
Q

Tratamento da GNPE

A

Repouso, restrição hidrossalina
Diurético (Furosemida)
Vasodilatador (BCC)
ATB (para erradicar cepa)

Se necessário: diálise

336
Q

Como diferenciar Doença de Berger (Nefropatia por IgA) da GNPE

A

Berger ocorre de forma sincrônica a infecção (IVAs) e NÃO Consome Complemento!!

Hematúria/Nada/Hematúria

Aumento de IgA

337
Q

Tratamento da Doença de Berger (Nefropatia por IgA)

A

IECA + estatina (nefroproteção)

Graves: corticoide +/- ciclofosfamida

338
Q

Tétrade da Púrpura de Henoch-Schönlein

A

Rim (Berger) + Púrpura (MMII) + artralgia + dor abdominal

“Berger Sistêmica”
Vasculite por IgA

339
Q

Achado típico na biópsia da Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva

A

Crescentes (fibrocelulares) > 50%

340
Q

Características da doença de Goodpasture

A
GNRP tipo 1
Anticorpo antimembrana basal (anti-MB)
Imunofluorescencia: padrão linear 
Pulmão-Rim
Complemento NORMAL
Tto: corticoide +/- ciclofosfamida +/- plasmaférese
341
Q

Principais doenças causadoras de trombose de veia renal

A

N membranosa
GN mesangiocapilar
Amiloidose

  • varicocele súbita à esquerda
342
Q

Principal forma de pesquisar síndrome nefrótica

A

Biópsia SEMPRE (exceto: DM e criança até 8a)

> 3,5g proteinúria (50mg/kg/dia em crianças)

343
Q

Características da Síndrome nefrótica por Lesão Mínima

A
Criança 
Biópsia: fusão e retração podocitaria
Proteinúria/nada/proteinúria 
Associada AINE, Linfoma Hodgkin
Tto: CORTICOIDE 
PBE por pneumococo 

NÃO consome complemento

344
Q

Características da Síndrome nefrótica pro GESF

A

Mais comum: adultos
Biópsia: <50% dos glomérulos, em partes
Associada com MUITAS (exclusão)
Tto: corticoide

NÃO consome complemento!

345
Q

Características da Síndrome nefrótica pro Nefropatia Membranosa

A
2 mais comum: adultos 
Biópsia: espessamento da membrana basal
Pode ser início de LES 
Associado: Hep B, Neoplasia sólidas, IECA, ouro, penicilamina
Tto: nada ou corticoide 
Trombose de veia renal

NÃO consome complemento

346
Q

Características da Síndrome nefrótica por GN mesangiocapilar (membranoproliferativa)

A

Biópsia: expansão mesangial (duplo contorno)
GNPE + Nefrótica + queda do complemento > 8s
Associada a Hep. C
Tto: corticoide/ antivirais Hep C
Trombose de veia renal

CONSOME complemento!!

347
Q

Principal causa, principais achados laboratoriais e tratamento da Nefrite Intersticial Aguda

A

Causa: alergia medicamentosa
Laboratório: eosinofilia, IgE, EOSINOFILÚRIA
Tto: eliminar a causa/ corticoide (se necessário)

348
Q

Tipos de acidose tubular renal

A

Tipo 1 (distal): baixa secreção de H+/ HipoK

Tipo 2 (proximal): bicarbonatúria/ HipoK

Tipo 4: Baixa aldosterona/ HiperK

349
Q

Características da Síndrome de Fanconi

A

Distúrbio do túbulo proximal
Canais de glicose: glicosuria (sem hiperglicemia)
Canais de bicarbonato: acidose tubular renal (2)

Causa: Mieloma múltiplo

350
Q

Características de um distúrbio da alça de Henle

A

Poliuria (não concentra a medula)
HipoK + Alcalose (aumenta Na : aumenta aldosterona)

Causas: Síndrome de Bartten, intoxicação por furosemida (Lasix)

351
Q

Características de um distúrbio do túbulo contorcido distal

A

Não reabsorve Na/ reabsorve Ca
Hipocalciúria
HipoK + alcalose (aldosterona)

Causa: Síndrome de Gitelman, intoxicação por tiazidico

352
Q

Características de um distúrbio do túbulo coletor medular

A

Resistência ao ADH = Diabetes Insipidus Nefrogênico

Poliuria, urina diluída, polidipsia

353
Q

Principal exame e principais causas de necrose de papila renal

A

Exame: urografia excretora (“sombras em anel”)

Causas: Pielonefrite, Hemoglobinopatias (Falciforme), Obstrução, Diabetes, Analgésicos
- PHODA

Tto: afastar a causa

354
Q

Exames diagnósticos mais usados e o padrão ouro para estenose de artéria renal

A

Mais usados: AngioTC ou AngioRNM

Padrão ouro: Arteriografia

355
Q

Tratamento da estenose de artéria renal

A

Displasia fibromuscular: angioplastia(sem stent)

Aterosclerose: IECA ou BRA (não usar se estenose bilateral/ estenose em rim único) - nesse caso: revascularização por angioplastia ou cirurgia

356
Q

Características do ateroembolismo renal

A
Causa: procedimento vascular 
Insuficiência renal
Livedo reticular 
Síndrome do dedo azul
Retina: Placas de Hollenhorst - patognomônico 

Laboratório: eosinofilia, EOSINOFILURIA
tto: suporte

357
Q

Quando indicar diálise na IRA

A

Refratariedade: hipervolemia, hiperK, acidose

Uremia franca: encefalopatia, pericardite (hemorrágica), hemorragia

358
Q

Causas de IRA com HIPOcalemia

A

Leptospirose
Anfotericina B
Aminoglicosideos

359
Q

Diferença entre IRA Pré-Renal e NTA

A

Pré-Renal: Na urinário baixo < 20/ FeNa baixo < 1%/ densidade alta > 1020/ osmolaridade alta > 500/ cilindros hialinos

NTA: Na urinário alto > 40/ FeNa > 1%/ densidade baixa < 1015/ osmolaridade baixa < 350/ cilindros GRANULOSOS ou epiteliais

360
Q

Causas de DRC com rins de tamanho normal ou aumentado

A

Infiltração: amiloidose, esclerodermia, policísticos

Hiperfluxo: DM, falciforme, HIV

Obstrução crônica: hidronefrose

361
Q

Fórmula de Cockcroft-Gault para TFG

A

(140 - idade) x peso/ 72 x Cr

x 0,85 (mulher)

362
Q

Fisiopatologia da osteíte fibrosa cística na DRC

A

Baixa função renal = alto fosfato (consome Ca) + baixa Vit.D (baixa absorção de Ca) = Baixo Ca = Alto PTH (Hiperparatireoidismo 2) = Aumento da reabsorção óssea = lesão óssea

Osteodistrofia renal

363
Q

Alterações no RX na osteíte fibrosa cística

A

Reabsorção subperiosteal das falanges
Crânio em sal e pimenta
Coluna em Rugger-Jessey (camisa de Rugby)

364
Q

Conduta na osteíte fibrosa cística da DRC

A

1: Restringir fósforo na dieta
2: quelante de P: Sevamer, Carbonato de Ca
3: Vitamina D: calcitriol
4: calcimimetico: Cinacalcete (simula Ca - diminui PTH)

365
Q

Características da doença óssea adinâmica na DRC

A

Baixo turn-over ósseo
Excesso de tratamento para osteíte fibrosa cística
Baixo PTH e baixo P

Tto: diminuir intensidade do tratamento da osteíte fibrosa

366
Q

Cálculo para osmolaridade plasmática

A

2 x Na + Gli/18 + U/6

Normal = 290

Osm efetiva (tonicidade): 2 x Na + Gli/18

367
Q

Situações de HipoNa + HIPERosmolar ou Iso-osmolar

A

Hiper: HiperGlicemia
Iso: HiperLipidemia, Hiperproteinemia

368
Q

Definição de Gap osmótico

A

Osm medida (osmômetro) - Osm plasmática calculada

Se > 10 = intoxicação exógena

369
Q

Principais causas de SIADH

A

SNC (meningite, AVE, TCE)
IAtrogenia (psicofármacos)
Dç pulmonar (Legionella, oat cell)
HIV

370
Q

Fisiopatologia da SIADH

A

ADH -> reabsorção de H2O -> HipoNa + Hipervolemia TRANSITÓRIA -> Liberação ANP -> Natriurese (Na > 40), aumento da osm urinária, uricosuria -> normovolemia (ADH compensa)

371
Q

Características da Síndrome Cerebral Perdedora de Sal

A

Liberação de BNP = Natriurese

HipoNa + Hipovolemia

372
Q

Quando utilizar NaCl 3% na HipoNa

A

HipoNa aguda e sintomática Na < 125

Cuidado com a desmilielinização osmótica

373
Q

Cálculo para déficit de Na na HipoNa

A

0,6 x Peso x Quantidade de Na faltando

0,5 se mulher
Elevar Na até 3 em 3h
Elevar Na até 12 (10) em 24h

Macete: dobrar a quantidade de Na calculada = quantidade em ml a fazer de NaCl 3%

374
Q

Principais causas de HiperNa

A
Incapacidade de pedir líquido (coma, RN, idoso)
Diabetes insipidus (central/ nefrogênico) - falta ADH
375
Q

ECG característicos nos distúrbios de Potássio

A

HiperK: aumento da onda T (tenda), baixa onda P, QRS alargado

HipoK: baixa onda T, onda U, alta onda P

376
Q

Conduta na HiperK

A

1: Gluconato de Ca
2: glicoinsulinoterapia ou B2 agonista, bicarbonato (se acidose)
2: furosemida ou resina de troca (sorcal)

Refratariedade = diálise

377
Q

Cálculo para estimar a PaCO2 esperada nos distúrbios metabólicos

A

Acidose: (HCO3 x 1,5) + 8

Alcalose: HCO3 + 15

Para ambos: +/- 2 no resultado

378
Q

Cálculo para ânion GAP

A

Na - (Cl + HCO3) = 10 +/- 2

379
Q

Tratamento da acidose metabólica HiperCl (GAP normal)

A

Tratar a causa de base + repor bases = Citrato de Potássio VO

380
Q

Cinética do ferro na anemia ferropriva

A
Hipo/micro
\+ RDW
\+ Transferrina (+ TIBC)
- Ferritina 
- Ferro
- Saturação de transferrina 
- Reticulócitos

Trombocitose

381
Q

Cinética do ferro na anemia de doença crônica

A
Normo/ normo
\+ ferritina 
- ferro
- saturação de transferrina 
- transferrina (- TIBC)
RDW normal
Reticulócito normal
382
Q

Cinética do ferro na anemia Sideroblástica

A
Micro/ hipo
\+ ferritina 
\+ ferro
\+ saturação de transferrina 
RDW normal
Reticulócitos normal
383
Q

Diagnóstico definitivo de anemia sideroblástica

A

Aspirado de MO: > 15% de sideroblastos em anel

Sangue periférico: corpúsculos de Pappenheimer

384
Q

Tratamento da anemia Sideroblástica

A

Tratar a causa de base
Vitamina B6 (piridoxina)
Desferoxamina (quelante de Fe)

385
Q

Características laboratoriais das talassemias

A

Micro/ Hipo
RDW normal
+ Ferro
Hemólise: LDH e BI

386
Q

Medicação que não pode faltar em TODA anemia hemolítica

A

Ácido fólico

387
Q

Laboratório da anemia megaloblástica

A
Macrocitose/ normo
\+ RDW
Pancitopenia leve
Neutrófilo hipersegmentados
\+ LDH, + BI (parece hemólise, mas com - Reticulócitos)
388
Q

Qual substância leva a neurotoxicidade pelo déficit de vitamina B12

A

Aumento do ácido metilmalonico

Homocisteina também aumenta: B12 e B9

389
Q

Características da esferocitose hereditária

A

Hemólise + esferocitos
HIPERCROMIA
Coombs -
Tto sintomático: esplenectomia

390
Q

O que é Corpúsculo de Howell-Jolly

A

Núcleo das hemácias não removido em situações de asplenia (anemia falciforme)

391
Q

Indicações de transfusão sanguínea aguda na anemia falciforme

A
Se alguma crise anêmica (sequestro, aplasia)
Se crise algica refratária
Sd torácica aguda 
Priaprismo
AVE

Ideal: exsanguineo transfusão

392
Q

Profilaxia primária para infecções na anemia falciforme

A
Penicilina V (3m-5a) - risco de sepse pneumocócica 
Vacina: Pneumo, meningo, haemophilus, influenza, hep B
393
Q

Indicação de transfusão crônica na anemia falciforme

A

Se Doppler transcraniano vel fluxo cer media > 200

AVE prévio

394
Q

Indicações de hidroxiureia na anemia falciforme

A

Anemia grave < 6
Profilaxia de crises algica > 3/ano
Sd torácica aguda/ AVE/ priapismo
Lesão crônica de órgãos

395
Q

Tipos de anemia hemolítica autoimune

A

Ac quentes (IgG) - hemólise extravascular/ baço

Ac frios (IgM) - hemólise intravascular/ crioaglutininas

396
Q

Características da deficiência de G6PD

A
Surtos em droga x infecção
Coombs -
Corpúsculo de Heinz
Células mordidas (bite cells)
Causas: sulfa, primaquina, dapsona
397
Q

Quando transfundir plaquetas

A

Plaquetas < 10.000
< 50.000 + sangramento

Evitar na PTI
Não fazer na PTT

398
Q

Conduta na neutropenia febril

A
PMN < 500 + febre
Colher cultura e Rx de tórax
Cefepime (antipseudomonas)
Vanco se MRSA (mucosite, cateter, celulite, instabilidade)
Antifúngico se ainda 4-7d com febre
399
Q

Quando posso indicar tratamento ambulatorial para neutropenia febril

A
Assintomáticos 
Estáveis 
Tumor sólido 
< 60a
Não internados
Sem DPOC 

Clavulin + Cipro

400
Q

Características da fibrose de medula óssea

A

Pancitopenia + megalias (espleno, hepato, linfonodo)
Hemácias em lágrimas (dacriócitos)
Leucoeritroblastose (forma jovens no sangue periférico)
Dx: biópsia de medula (hipocelular + fibrose)
Tto: suporte

401
Q

Características da aplasia de medula óssea

A
Anemia aplásica
Lesão de célula tronco 
Pancitopenia + nada
Dx: biópsia de medula (hipocelular + gordura)
Tto: transplante de MO/ imunossupressão
402
Q

Diagnóstico de mielodisplasia

A

Citopenia + células anormais + < 20% de blastos na MO

403
Q

Diagnóstico e características celular na Leucemia mieloide aguda

A

> 20% de blastos na MO
Morfologia: bastonetes de Auer
Imunofenotipo: CD 33, 34, 13, 14

404
Q

Subtipo de leucemia mieloide aguda de melhor prognóstico

A

M3 - promielocitica aguda

Associada a CIVD

405
Q

Tratamento da leucemia mieloide aguda, subtipo M3

A

ATRA (ácido transretinoico)

406
Q

Diagnóstico e características celular na leucemia linfoide aguda

A

> 20% blastos na MO
Imunofenotipo:
Linf B: CD 10, 19, 20, 22
Linf T: CD 2,3,5,7

Câncer mais comum da infância!

407
Q

Característica laboratorial da leucemia mieloide crônica

A

Leucocitose GRANULOCITICA com desvio para esquerda (“infecção mortal”)

Cromossomo Filadélfia

408
Q

Tratamento da leucemia mieloide crônica

A

Mesilato de imatinibe (inibidor de tirosina quinase)

Se não responder: transplante de MO

409
Q

Qual o tipo de leucemia mais comum de todas

A

Leucemia linfoide crônica

410
Q

Diagnóstico e tratamento da policitemia vera

A

Dx: Hb > 16, Ht > 49%, eritropoetina baixa, mutação JAK 2

Tto: flebotomias, AAS, hidroxiureia

411
Q

Quando indicar biópsia em uma linfonodomegalia

A
> 2cm (> 1,5x1,5cm)
Supraclavicular ou escalenico
> 4-6 semanas 
Crescimento progressivo 
Aderido a planos profundos
412
Q

Principais características do Linfoma Hodgkin

A
Centralizado, contiguidade (mediastino, extranodal é raro);
Dor no linfonodo com ingestão de álcool;
Prurido - eosinofilia 
Febre irregular
Acomete mais jovens (melhor prognóstico)
413
Q

Principais características do linfoma não Hodgkin

A
Periférico, disseminação hematogenica (epitroclear, extranodal é comum);
Sintomas B são mais frequentes;
Prurido discreto;
Febre continua;
Acomete mais idosos (prognóstico ruim)
414
Q

Estadiamento dos linfomas (Ann-Arbor modificado)

A

1: 1 cadeia ou estrutura linfoide (baço, timo);
2: > 2 cadeias no mesmo local do diafragma;
3: ambos os lados do diafragma (III1: superior/ III2: inferior)
4: acometimento extranodal (fígado, MO)

415
Q

Tratamento dos linfomas

A

Dç localizada (E1, E2): QT + RT

Dç avançada (E3, E4): QT

Recidivas: transplante de MO

416
Q

Células características do Linfoma Hodgkin

A

Células de Reed-Sternberg
Associada a “pano de fundo”

Não é patognomônico

417
Q

Subtipos do Linfoma Hodgkin Clássico (CD15, CD30)

A

Esclerose nodular: + comum, mulher jovem

Celularidade mista: HIV, EBV

Rico Linfócitario: melhor prognóstico

Depleção linfocitaria: pior prognóstico, idosos

418
Q

Os dois linfomas não Hodgkin mais comuns

A

1: Difuso de grandes células B
2: Folicular

419
Q

Tipos de linfoma não Hodgkin mais comuns em crianças

A

Burkitt

Linfoblastico de células Pré-T

420
Q

Principal alteração cardíaca da doença de Chagas

A

Bloqueio de ramo DIREITO + hemibloqueio anterior esquerdo

421
Q

Tratamento da doença de Chagas

A

Congênita/ aguda/ crônica recente: Benznidazol por 60d

Crônica: tratar IC e sintomas gastrointestinais

422
Q

Exames que avaliam a via intrínseca e extrínseca da coagulação

A

Extrínseca : TP/ RNI

Intrínseca: TTPa

423
Q

O que causa a Púrpura Trombocitopenica Trombótica

A

Baixa ADAMTS13 e Fator de vWB gigantes = microangiopatia trombótica

424
Q

Tratamento da púrpura trombocitopenica trombotica

A

Plasmaférese

NÃO REPOR PLAQUETAS!

425
Q

Diagnóstico da doença de von Willebrand

A

Atividade do fator vWB: quantitativo ou funcional (ristocetina)

426
Q

Tratamento da doença de von Willebrand

A

Inicial: desmopressina

Fator 8
Crioprecipitado
Plasma fresco congelado
Antifibrinoliticos (Ac Tranexamico)

427
Q

Fatores de coagulação da via intrínseca, extrínseca e da comum

A

Extrínseca: 7

Intrínseca: 8, 9, 11

Comum: 10, 5, Protrombina (2) - Trombina,
Fibrinogênio (1) - Fibrina

428
Q

Qual o fator de coagulação que não é avaliado nem por TP e nem TTPa

A

Fator 13

“Prega a fibrina”

429
Q

Principais distúrbios que acometem a via extrínseca da coagulação

A

Deficiência de Vitamina K (colestase, ma absorção)

Cumarinicos (Warfarina) - antagonista de Vitamina K

430
Q

Fatores de coagulação Vitamina K dependentes

A

2, 7, 9, 10

431
Q

Principais distúrbios que acometem a via intrínseca da coagulação

A

Hemofilia (A:8, B9, C:11) - 3H: hemorragia, hematoma, HEMARTROSE

Heparina NF (antídoto protamina)
Heparina BPM
432
Q

Principais distúrbios que acometem a via comum da coagulação

A

Inibidor do fator Xa: FondaparinuX, RivaroXAbana

Inibidor da TRombina: ArgaTRoban, DabigaTRan

CIVD: hemólise + plaquetopenia + aumento TP e TTPa + baixo fibrinogênio

Doença hepática

433
Q

Características da Trombocitopenia Induzida por Heparina (HIT)

A

Heparina + Trombose

Escore 4T:

  • Tempo: 5-10d (toda heparina, qualquer dose)
  • Trombocitopenia: não grave > 20.000
  • Trombocitopenia : sem outra causa
  • Trombose: até 50%

Suspender Heparina!

434
Q

Principais anticorpos da Artrite reumatoide

A

Fator reumatoide: IgM contra IgG self

Anti-CCP: alta especificidade

435
Q

Principais manifestações extra-articulares da artrite reumatoide

A
Pericardite
Nódulos subcutâneos
Sd Sjogren
Derrame pleural (baixa glicose)
Vasculite 
Sd Caplan (AR + pneumoconiose)

PEguei NOJO DE VASCAino

436
Q

4 critérios diagnósticos avaliados no diagnóstico de artrite reumatoide

A

Articulações
Sorologia (FR/ anti-CCP)
Inflamação (VHS/ PCR)
Duração > 6s

437
Q

Primeira opção de DARMDs para artrite reumatoide

A

METOTREXATO

Sulfassalazina
Cloroquina
Leflunomida

Ef adv MTXT: an megaloblástica por B9

438
Q

Características da Síndrome Reumatoide

A

Poliartrite viral
Diagnóstico de exclusão
Rubéola, HBV, HCV, Parvovirus B19

Tto: sintomáticos

439
Q

Principal alteração cardíaca aguda e crônica na Febre Reumática

A

Aguda: Insuficiência mitral

Crônica: Estenose mitral

440
Q

Critérios MAIORES de Jones para Febre Reumática

A
Artrite 
Cardite
Nódulos subcutâneo 
Eritema marginado
Coreia de Sydenham
441
Q

Critérios menores de Jones para Febre Reumática

A

Artralgia
Febre
Aumento VHS/ PCR
Aumento intervalo PR

442
Q

Quantidade de critérios de Jones para diagnóstico de Febre Reumática

A

2 maiores
Ou
1 maior e 2 menores

MAIS: Infecção recente por estreptococo

Exceção: Coreia de Sydenham isolada

443
Q

Tratamento agudo da Febre Reumática

A

ATB: P. Benzatina IM única
Artrite: AINE (AAS)
Cardite: Corticoide (prednisona)
Coreia: repouso + fenobarbital ou clorpromazina ou ac valproico

444
Q

Profilaxia secundária da febre reumática

A

P. Benzatina

Sem cardite: 21 anos ou 5a pós-surto

Cardite sem sequela: 25a ou 10a pós-surto

Cardite com sequela: sempre ou 40 anos

445
Q

Características da artrite séptica Gonocócica

A

1 fase: poliartrite + LESÃO DE PELE

2 fase: monoartrite

Tto: Ceftriaxone 7-10d

446
Q

Características da artrite séptica Não Gonocócica

A

Staph aureus
Monoartrite
Porta de entrada

Tto: Oxacilina 3-4 semanas

447
Q

Característica da artrocentese na Gota

A

Cristais no interior de leucócitos com birrefringencia NEGATIVA sob luz polarizada

448
Q

Tratamento da crise aguda de Gota

A

AINE (não fazer AAS)
Colchicina

Não fazer alopurinol

449
Q

Tratamento crônico pra Gota

A

Afastar fatores de risco (álcool, tiazidico)
Colchicina
Alopurinol (diminui síntese)
Uricosurico (probenecida)

Ac Úrico assintomático: H > 13, M > 10

450
Q

Principal manifestação extra-articular na artrite idiopática juvenil

A

Se FAN + = uveíte anterior

451
Q

Tríade da síndrome de Reiter

A

Artrite + Uretrite + Conjuntivite

Clamídia trachomatis

Tto: sintomático + ATB

452
Q

Os 2 anticorpos mais específicos do Lúpus

A
  1. Anti-Sm

2. Anti-DNAdh (nativo): associado à presença de nefrite

453
Q

Macete para critérios diagnósticos de Lúpus: FAN DA RASH

A
Febre
Anticorpos (anti-DNAdh, anti-Sm)
Neurológico 
Diminuição do complemento 
Antifosfolipideo
Renal
Artrite 
Serosite 
Hematológico
454
Q

Principais drogas causadoras de lúpus fármaco induzido (Síndrome Lúpus Like)

A

Procainamida (+ risco)
Hidralazina (+ comum)
D-penicilamina

PHD

455
Q

Características da nefrite lupica mais comum

A

Classe IV (difusa)
Mais grave
Sd Nefrítica
Lab: anti-DNAdh e Baixo complemento

456
Q

Características da segunda nefrite lupica mais comum

A
Classe V (membranosa)
Sd Nefrótica 

NÃO há anti-DNAdh e NÃO há consumo do complemento

457
Q

Anticorpo associado ao lúpus fármaco induzido

A

Anti-histona (2 mais sensível e 2 mais comum) - 1 é o FAN

458
Q

Anticorpo da doença mista do tecido conjuntivo

A

Anti-RNP

459
Q

Dois anticorpos principais da Síndrome de Sjogren

A

Anti-Ro (SSA): lúpus neonatal (BAVT)

Anti-La (SSB): sem nefrite

460
Q

Tratamento da crise renal na esclerose sistêmica

A

IECA

461
Q

2 tipos principais de acometimento pulmonar na esclerodermia

A

Alveolite com fibrose: tratar na fase da alveolite (TC: vidro fosco): imunossupressão

Hipertensão pulmonar

462
Q

2 principais formas de esclerodermia e seus anticorpos

A

Cutânea difusa: Antitopoisomerase I (anti-Scl70) - Alveolite com fibrose

Cutânea limitada: Anticentrômero - Sd CREST, Hipertensão Pulmonar

463
Q

Vasculites C-ANCA e P-ANCA positivos

A

c-ANCA: Granulomatose de Wegener

p-ANCA: Poliangeite Microscópica, Churg-Strauss

ANCA + = lesão glomerular (imperceptível em Churg-Strauss)

464
Q

Características da arterite de Takayasu

A
Mulher jovem
Subclávia, carótida, renal
MMSS
HAS renovascular
Baixo pulso MMSS
465
Q

Principais características da Poliarterite nodosa (PAN)

A
Hepatite B
PAN poupa pulmão e glomérulo!
IRA e HAS renovascular
Dor testicular
Angina mesentérica
466
Q

Principais características da Crioglobulinemia

A

Hepatite C
Consome Complemento
Púrpura palpável, Raynaud, artralgia

467
Q

Principais características da Granulomatose de Wegener (Granulomatose com poliangeite)

A
Pulmão-rim que pega nariz!
Sinusite, rinite, deformidade 
Pulmão (nódulos)
Rim (GNRP)
c-ANCA
468
Q

Principais características da Poliangeite Microscópica

A

PAN + Pulmão-Rim

p-ANCA

469
Q

Principais características de Churg-Strauss (Granulomatose Eosinofilica com Poliangeite)

A

Vasculite com ASMA
Eosinofilia: infiltrado migratório
p-ANCA
Biópsia pulmonar

470
Q

Principais características da Púrpura de Henoch-Schonlein (Vasculite por IgA)

A
Principal da criança 
IVAS prévia 
Púrpura palpável MMII e nadegas
Hematúria (Berger)
Dor abdominal 
Artralgia
471
Q

Principais características da Doença de Buerger (Tromboangeite obliterante)

A

Tabagismo com isquemia
Necrose extremidades
Jovens com vasos proximais poupados

472
Q

Principais características da Doença de Behçet

A

Úlceras orais e genitais
Acne, patergia
Uveíte, hipópio
Artrite, trombose, aneurisma pulmonar

ASCA +

473
Q

Diferença na fração de ejeção da insuficiência cardíaca sistólica e diastólica

A

Sistólica: FE < 40%

Diastólica: FE > 50%

474
Q

Diferença entre IC de alto débito e baixo débito

A

Alto: maior trabalho cardíaco (+ demanda): anemia, tireotoxicose, sepse, fístula

Baixo: problema intrínseco do coração

475
Q

Quando devo dosar BNP ou NT-proBNP

A

Na dúvida de dispneia na sala de emergência

Alto VPN

476
Q

Classificação da IC funcional (NYHA)

A

I: sem dispneia com atividades usuais (só grande esforço)

II: com dispneia com atividades usuais

III: dispneia com atividades leves

IV: dispneia em repouso ou qualquer atividade

477
Q

Classificação evolutiva da IC

A

A: só fatores de risco

B: doente, mas assintomático

C: Sintomático

D: Refratário

478
Q

Drogas que aumentam a sobrevida na IC com fração de ejeção reduzida (sistólica)

A
IECA/ BRA
Betabloqueador
Espironolactona
Hidralazina + nitrato 
Ivabradina
Valsartana + Sacubitril
479
Q

Betabloqueadores que comprovadamente reduzem mortalidade na IC com fração de ejeção reduzida

A

Metoprolol
Carvedilol
Bisoprolol

480
Q

Tratamento da IC com fração de ejeção normal (diastólica)

A

Controlar os fatores de risco
Se congestão: diuréticos
Não há drogas que comprovadamente reduzem mortalidade

481
Q

Tratamento da insuficiência cardíaca descompensada de acordo com a classificação

A

Quente e seco: avaliar outras causas dos sintomas

Quente e úmido: diurético + vasodilatador

Frio e úmido: inotropico + vasodilatador

Frio e seco: hidratação venosa lenta

482
Q

Características da Cardiomiopatia Hipertrófica Primária

A

Sopro que piora com valsalva e melhora com agachamento
Hipertrofia de VE

Tto: controle da PA e FC: B-bloqueador, BCC (verapamil)
Evitar: nitrato, digital, diurético

483
Q

Classificação de DeBakey para Dissecção aórtica

A

I: Aorta ascendente + descendente

II: aorta ascendente

III: aorta descendente

484
Q

Classificação de Stanford para dissecção aórtica

A

A: Envolve a aorta ascendente

B: Apenas a aorta descendente

485
Q

Diagnóstico de dissecção aórtica

A

Estável: AngioTC/ AngioRNM

Instável: ECO transesofagico

486
Q

Tratamento clínico e cirúrgico para dissecção aórtica

A

B-bloqueador IV
Se HAS persistente: Nitroprussiato de sódio

Cirurgia: Stanford A = Sempre/ Stanford B = apenas em casos complicados

487
Q

Eletrocardiograma característico da pericardite aguda

A

Supra de ST difuso (côncavo, sem Q de necrose)

Infra de PR (+ específico)

488
Q

Tratamento da pericardite aguda

A

AINE +/- Colchicina

Corticoide (refratários)

489
Q

Situações em que a cirurgia é preferível a angioplastia na reperfusão de coronárias

A

Cirurgia: lesões graves ou de difícil abordagem = lesão de tronco, disfunção de VE, Diabetes, DA proximal, trivascular

490
Q

Relação das paredes cardíacas, com a derivações de ECG

A
Anterior: V1, V2, V3, V4 - DA
Lateral: baixa V5, V6; alta DI, AVL - CX
Anterior extenso: V1-V6 + DI, AVL - tronco de Coronária E
Inferior: D2, D3, AVF - CD
VD: V1, V3R, V4R - CD
Dorsal: V7, V8, V9 - CD
491
Q

Relação de imagem em espelho das paredes cardíacas

A

Lateral alta x Inferior

Anterior x Dorsal

492
Q

Qual a principal diferença no tratamento do IAM com supra e sem supra de ST

A

No IAM com supra: reperfusão imediata (ICP, trombólise)

Sem supra: não fazer trombólise

493
Q

Qual medicação não se deve usar em intoxicação por cocaína

A

Betabloqueador

494
Q

Qual as principais contraindicações para uso de nitrato no IAM

A

Hipotensão
IAM de VD
Uso de sildenafila < 24h

  • IAM de VD: não usar morfina também
495
Q

Quando indicar CAT na SCA sem supra de ST

A

Risco muito alto (instável) - IC, choque = imediata < 2h

Risco alto - + troponina, ECG alterado, Grace > 140 = precoce < 24h

Moderado - DM, IR, revascularização prévia = Retardada < 72h

496
Q

Tempo porta-balão e porta-agulha no IAM com supra de ST

A

Porta-balão: 90 ou 120min (se necessário transporte) - terapia de 1 escolha

Porta-agulha: 30min

497
Q

Se for realizar trombólise no IAM com supra, qual trombolítico de 1 escolha

A

Tenecteplase

Se trombolisar, mesmo assim fazer CAT em 24h (estratégia farmacoinvasiva)

498
Q

Tipos de pericardite pós-IAM e seu tratamento

A

Aguda: < 2sem - contiguidade: AAS

Dressler: tardia 2-6sem - imune: AAS/ corticoide

499
Q

Principais características de uma Angina Típica

A

Dor ou desconforto retroesternal;
Piora com esforço ou estresse;
Melhora com repouso ou nitrato.

500
Q

Quais pacientes apresentam alto risco pra tromboembolismo na fibrilação atrial

A

FA valvar: estenose mitral moderado - grave/ prótese

CHA2DS2-VASc: 2 pt (H), 3pts (M)

501
Q

Critérios avaliados no Escore CHA2DS2-VASc

A
Congestive (IC)
Hipertensão 
Age > 75: 2pts
Diabetes 
Stroke (AVE, AIT, embolia): 2pts
Vasculopatia 
Age (65-74a)
Sexo feminino
502
Q

Na terapia anticoagulante da Fibrilação atrial, quando devo preferir a Varfarina

A

Na doença valvar e TFG < 15

Restante é melhor: Dabigatrana, Rivaroxabana, Apixabana, Edoxaban

503
Q

Causas potencialmente reversíveis de PCR (5H e 5T)

A

5H: hipovolemia, hipoxemia, hipotermia, H (acidose), Hiper/HipoK

5T: trombose arterial (IAM), tamponamento, TEP, PneumoTorax, Toxinas

504
Q

Antídoto para intoxicação por digital

A

Anticorpo anti-Fab (se arritmia grave ou hipercalemia)

505
Q

Antídoto para intoxicação por triciclicos

A

Bicarbonato de sódio

506
Q

Antídoto para intoxicação por betabloqueador

A

Glucagon

507
Q

Antídoto para intoxicação por carbamatos ou organofosforados

A

Sintomas muscarinicos: Atropina

Sintomas nicotinicos: Pralidoxima

508
Q

Características de um acidente por botropico

A

Jararaca
Necrose local, edema, bolhas
CIVD
Mais comum

Semelhante ao laquetico (Surucucu)

509
Q

Características de um acidente com crotalico

A

Cascavel
Pouca lesão local
Neurológica, miotoxica (rabdomiolize)

Semelhante ao elapidico (coral)

510
Q

Características de um acidente com aranha marrom

A

Loxosceles
Dor local depois de algum tempo
Lesão em pedra de mármore
Pode evoluir (1%) para hemólise, IRA, CIVD

511
Q

Principais indicações de cirurgia nas valvopatias

A

Doença grave sintomática (D)

Doença grave com baixa FE (alguns C)

Outra indicação de cirurgia cardíaca

512
Q

Principais sinais observados na insuficiência aórtica

A

Pulso de Corrigan: martelo d’água

Quincke: pulsação em leito ungueal

Müller: úvula pulsante

Musset: pulsação da cabeça

513
Q

O que é o sopro de Austin-Flint

A

Na insuficiência aórtica, o jato regurgitante gera estenose mitral