Classico do Pensamento Politico Flashcards

1
Q

Autores

A

Celia Galvão Quirino
Cláudio Voga
Gildo Marçal Brandao

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2
Q

Socrates na opinião de Cicero

A

Desceu q filosofia do céu para as Polis

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3
Q

Politeia - Platão

A

Cicero traduz como res publica

Regimes da Grécia antiga: oligarquia e democracia

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4
Q

A República de Platão

Diálogo de Sócrates ( mentor de Platão)

A

Chefe - filósofo rei / daimon

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5
Q

Razão (atributo divino emprestado ao homem ) - filósofos

A

Platão

Sócrates

Aristoteles

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6
Q

Obra Leis

A

De Platão - organizar a polis por conta humana, sem a assistência do divino

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7
Q

A Política

A

De Aristoteles - aperfeiçoamento do pensamento Socrático

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8
Q

Ética a Nicomaco

A

De Aristoteles; os raciocínios e reflexões não são direcionados aos intelectuais e sim a todos os homens honestos

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9
Q

Regimes dominantes na Grécia antiga

A

Oligarquia (oligoi - governo de poucos

Democracia- ( demos -governo da maioria)

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10
Q

Politeia de Aristoteles

A

Polis de Ricos e pobres - introduz uma classe que trará equilíbrio: a classe média

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11
Q

Príncipe - Maquiavel

A

Príncipe não pode ser virtuoso, tem que agir como pagão

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12
Q

Borgia x Agatocles de Siracusa

A

Borgia - chegou e se manteve no poder por terceiros (pai)

Agatocles- se manteve com base na sua força ;

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13
Q

O Príncipe que merece o mais alto elogio:

A

É aquele que deixa um legado duradouro

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14
Q

Moralidade x ética política

A

Consequencialismo de Maquiavel - o estabelecimento de uma ordem temporal;

A moralidade não importa tanto, tendo em vista buscar o objetivo maior.

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15
Q

Biografia Maquiavel

A

Nicolau Maquiavel (Niccolò di Bernardo dei Machiavelli) viveu durante o renascimento italiano. Nascido em 1469, na cidade de Florença (Itália), pertenceu a uma família de poucas posses;

Nicolau Maquiavel faleceu após tomar um remédio que lhe causou fortes dores no estômago, em 21 de junho de 1527.

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16
Q

Obras Maquiavel

A

O príncipe e Comentários sobre a primeira década de Tito Lívio — são publicados postumamente, em torno de 1532

17
Q

Thomas Hobbes foi um filósofo, teórico político e matemático inglês, considerado um dos principais expoentes do pensamento contratualista na Filosofia Política. Hobbes foi muito próximo da família real e defendeu, até o fim de sua vida, a monarquia

A

Para Hobbes, o Estado deve ser forte e com o poder centralizado, pois ele precisa ter capacidade para conter os impulsos naturais que promovem uma relação caótica entre as pessoas

18
Q

Influência de Hobbes

A

O pensador foi influenciado por Francis Bacon, filósofo para o qual Hobbes trabalhou como assistente durante algum tempo, Aristóteles e Maquiavel.

19
Q

Biografia Hobbes

A

Thomas Hobbes nasceu em 5 de abril de 1588, em Westport. O pensador inglês era filho de um pastor anglicano

Ele faleceu em Witshire, na Inglaterra, no dia 4 de dezembro de 1679, aos 91 anos de idade.

teses aristotélicas sobre as ciências naturais foram bastante questionadas na época de Hobbes por conta das novas descobertas de Galileu, e o próprio Hobbes não era um grande admirador do filósofo grego antigo. Na infância e na adolescência de Hobbes, a Inglaterra vivia sob o domínio da dinastia dos Tudors e, durante muito tempo, conviveu com o medo da invasão espanhola.

Em nova viagem à França, Hobbes estuda e aprofunda-se nas teorias matemáticas de Euclides

20
Q

Obras Hobbes

A

Na década de 1630, o filósofo torna-se preceptor de outro filho da família Cavendish e, em viagem acompanhando o seu novo aluno, conhece pessoalmente Descartes e Galileu Galilei. Em 1634, na Inglaterra, o filósofo escreve e distribui o primeiro livro de sua trilogia filosófica: De Cive.

O livro, traduzido como O Cidadão, era uma defesa da monarquia às vésperas da Revolução Inglesa de 1642. Sua defesa do absolutismo o condenou ao exílio após o êxito da Revolução, que instaurou, mais tarde, a República de Cromwell. Em 1646, torna-se professor do Príncipe Carlos, que vivia exilado com a família na França.

Em 1651, no seu exílio na França, o filósofo escreve e publica o seu livro Leviatã, no qual descreve a sua teoria contratualista e jusnaturalista e defende a monarquia como regime político capaz de combater o estado de natureza humano. Ainda em 1651, retorna à Inglaterra, tendo escrito e publicado De Corpore (O Corpo), em 1655, e De Homine (O Homem), em 1658.

21
Q

Hobbes

Pensamento

A

Identificação entre estado e soberano

Distinção entre lei civil e leis naturais

Estado protoburocratico - intelligentzia, lugar dominante na organização da sociedade é ocupada por titulares de posição no aparelho estatal - acima das demais classes, até burgueses

22
Q

Bossuet

A

Jacques Bossuet (1627-1704) defendia que os monarcas tinham um direito divino de governar, pois eram representantes de Deus na Terra. Essa teoria é conhecida como “Direito Divino dos Reis”.

23
Q

Absolutismo

A

O Absolutismo foi um período do velho continente marcado pela centralização de poder político nas mãos dos monarcas entre os séculos XVI e XVII

Dessa forma, entre os principais teóricos do absolutismo destacaram-se: Maquiavel, que escreveu o clássico livro intitulado “O Príncipe”, Thomas Hobbes, autor da obra “Leviatã”, e Jacques Bossuet, que escreveu “Política retirada da Sagrada Escritura”.

24
Q

Absolutismo autores

A

O teórico italiano Maquiavel (1469 – 1527)ficou conhecido principalmente pelas suas frases simbólicas para retratar o governo ideal. Ele defendeu que o Estado para atingir os seus objetivos não deveria medir esforços, pois “os fins justificam os meios”. Uma das alternativas para construir um governo forte seria a separação entre moral e política, uma vez que as razões do Estado deveriam ser superiores a quaisquer valores culturais e sociais da nação

Thomas Hobbes (1588 – 1679) foi um dos teóricos mais radicais do absolutismo. Ele defendeu a tese de que “o homem era o lobo do homem”, afirmando que os seres humanos nasciam ruins e egoístas por natureza. Esse pessimismo perante a humanidade levou o teórico inglês a propor um pacto político em que as pessoas conseguiriam conquistar paz e felicidade. Esse pacto dizia que para a humanidade viver em harmonia, ela deveria abdicar de seus direitos e os transferir a um soberano cujo papel era conter o ímpeto do homem em seu estado de natureza. Dessa forma, Hobbes legitimou a existência do poder real afirmando que era através dele que as pessoas não viveriam em um cenário de caos e guerra.

Jacques Bossuet (1627 – 1704) foi o teórico responsável por envolver política e religião em sua tese. Ele partiu do pressuposto que o poder real era também o poder divino, pois os monarcas eram representantes de Deus na Terra. Por isso, os reis tinham que possuir controle total da sociedade. Dessa forma, eles não poderiam ser questionados quanto às suas práticas políticas. Assim, o monarca possuía o direito divino de governar e o súdito que se voltasse contra ele estaria questionando as verdades eternas de Deus.

25
John Locke Biografia
John Locke nasceu em 1632, no condado de Somerset (Inglaterra Morte-1704 John Locke foi um dos filósofos mais influentes da Modernidade e propôs uma teoria de conhecimento que defendia o empirismo. Suas investigações sobre como a mente adquire conhecimento resultaram no estabelecimento de limites para o papel da razão e estiveram relacionadas com teorias científicas da época. Embora seja descrito como uma pessoa de personalidade calma, teve envolvimento na oposição ao absolutismo inglês e seus argumentos voltaram-se para a defesa da liberdade individual. Sua principal contribuição, como pensador político, está expressa na relação entre governantes e governados: a obediência só é devida mediante a proteção dos direitos naturais. Concluiu também o curso de medicina, em 1674 proximidade de John Locke com o conde e outras pessoas envolvidas no plano de assassinar os reis na Rye House fez com que ele se exilasse na Holanda.
26
Locke Ideia - conhecimento
O filósofo propõe, então, que as ideias sejam adquiridas por meio da experiência, tendo origem na sensação, na reflexão ou por uma operação conjunta de ambas – sendo a sensação a fonte primária. Dessa forma, a origem delas seria completamente externa, isto é, a mente humana não pode criá-las ou destruí-las. John Locke propõe, assim, a famosa analogia de que somos como uma folha em branco ao nascer. Faz-nos inclusive um desafio: seríamos capazes
27
Obras Locke Crítica de Filmer - nos dois tratados
A instabilidade política na segunda metade do século XVII na Inglaterra, especialmente com a sucessão do rei Carlos II, foram os eventos que marcaram a escrita de Dois tratados sobre o governo civil. Publicado anonimamente após o retorno de John Locke da Holanda, essa obra deve ser estudada em sua totalidade, e não como dois escritos separados. Enquanto o primeiro tratado consiste em uma recusa ao absolutismo, em uma crítica direta à proposta do direito divino de Robert Filmer, o segundo inicia uma argumentação a favor do governo civil nos moldes das teorias do contrato social. É válido observar que a questão da liberdade pode ser observada nesses dois tratados. É no segundo tratado que é apresentada a descrição do estado de natureza como uma situação na qual as pessoas estivessem em iguais condições de liberdade e igualdade. Essa descrição, que contrasta em grande parte com a interpretação proposta por Thomas Hobbes, é esclarecida pelo papel da lei de natureza. Essa seria como uma instância moral da conduta humana, já que instituía a proibição de prejudicar seu semelhante. Como criações divinas, todos os seres humanos seriam igualmente racionais, pois todos foram providos uniformemente com as mesmas faculdades, e não seria razoável supor que houvesse subordinação de um ser humano a outro ou molestamentos entre as pessoas, uma vez que todos seriam livres e independentes.
28
John Locke Propriedade Encontra-se nele a origem do liberalismo, defesa da propriedade
Suas observações sobre o direito de propriedade apresentam uma interessante solução. John Locke propôs que o homem modifica a natureza por meio de seu trabalho, fazendo com que o resultado de seu esforço se torne sua propriedade. Embora tudo o mais seja comum a todos, o trabalho transforma o que é coletivo em propriedade particular. Essa solução está, ainda, em ressonância com a lei natural, uma vez que o objetivo do trabalho não seria a acumulação mesquinha, mas o benefício para a humanidade. Apropriar-se além das necessidades causaria prejuízo aos demais.
29
John Locke Educação
Em Alguns Pensamentos Sobre a Educação, publicado originalmente em 1693, Locke propõe reflexões de como estimular as crianças a desenvolverem a razão. A educação deveria ser tanto da mente quanto do corpo, indicando que o aprendizado exigiria dedicação. Em todo caso, há recomendações para que o ensino não seja maçante, uma vez que o tutor não se resumiria apenas a ensinar conteúdos, mas também a motivar o gosto pelo estudo.
30
Crítica de Locke a Robert Filmer Nascimento: 1588, East Sutton, Reino Unido Falecimento: 26 de maio de 1653, East Sutton, Reino Unido
presente texto pretende expor dois modos de explicar a origem do Estado presentes na refutação que Locke empreendeu, nos Dois Tratados Sobre o Governo (1689), contra a obra Patriarcha (1680) de Robert Filmer, evidenciando elementos do modelo contratualista, defendido por Locke, e do modelo que poderíamos chamar de naturalista, defendido por Filmer, que circundam a discussão. Segundo Robert Filmer, Deus, ao criar Adão, conferiu-lhe poder político sobre toda sua posteridade. Uma vez que se funda na concessão divina, o poder absoluto do monarca não deve ser questionado. Isso porque o monarca detém o direito de exercer a soberania, direito esse que ele recebeu hereditariamente e que, no limite, está fundado na vontade de Deus. Assim, para Filmer a monarquia absoluta é a forma de governo “natural”. Para Locke, por outro lado, os seres humanos são originalmente livres e iguais entre si, não há entre eles qualquer diferença originária de ordem política que justifique a sujeição de uns para com outros. A sociedade política é resultado dessa liberdade original pois ela só existe porque os indivíduos decidiram contratar entre si para que passassem a estar submetidos a um governo político. Assim, o Estado não é natural, mas fruto do querer humano.