Citações Flashcards
Desigualdade social.
Pista: Corrói
“A desigualdade em excesso corrói o tecido social”. Maria Alice Setúbal
Desigualdade Social
Pista: Naturalizou
” O Brasil é uma nação que Naturalizou desigualdades” Maria Alice Setúbal
Diretos Humanos
Pista: essência
“A essência dos direitos humanos é o direito de ter diretos” Hannah Arendt
Consumo
Pista: gato por lebre
Partindo desse pressuposto, esse cenário corrobora o termo “ilusão da contemporaneidade” defendido pelo filósofo Sartre, já que os cidadãos acreditam estar escolhendo uma mercadoria diferenciada, mas, na verdade, trata-se de uma manipulação que objetiva ampliar o consumo.
As Cidadanias Mutiladas
O geógrafo Milton Santos, em seu texto “Cidadanias Mutiladas”, defendeu a tese de que uma democracia só seria efetiva quando atendesse todo corpo social.
Por esse contexto, nota-se quão distante a sociedade brasileira encontra-se com o ideal do autor, visto que um dos pilares democráticos é uma qualidade digna de saúde, porém esse setor social está distante de ser bem estruturado ao público. Tal cenário é decorrente da omissão estatal frente a realidade do Brasil em conjunto com a precariedade de saneamento básico.
Cidadão de papel
A obra “Cidadão de Papel”, escrita por Gilberto Dimenstein em 1994, aponta os direitos do cidadão que estão somente no papel, ficando distantes da prática.
Direito Humanos
Hannah Arendt
A essência dos Diretos Humanos é o direito a ter diretos
Submissão da mulher
Escravocrata
Objetificação sexual
Consumo - Obsolescência programada
Possíveis testes!
São elas: a herança histórico-cultural, a negligência do poder público, o capitalismo, o individualismo, a omissão escolar e a omissão familiar. Em temas que abordam questões sociais referentes a minorias, por exemplo, você pode usar a herança histórico-cultural e a negligência do poder público como causas do problema. Em temas que abordam questões ambientais, você pode usar o individualismo e o capitalismo como causas do problema. Em temas que abordam questões infantis, você pode usar a omissão escolar e a omissão familiar como causas do problema. Assim, se o tema da redação for um tema que você não estudou, ficará mais fácil, pois você já terá na sua mente possíveis causadores do problema (possíveis teses). Você, então, terá que pensar ‘‘por que esse causador causa o problema?’’. Sua resposta será o seu argumento. Não esqueça de sempre fundamentar o seu argumento.
Autoridades coringas
Por exemplo, em temas sociais, sempre que você for defender como tese que a HERANÇA HISTÓRICO-CULTURAL é a responsável pela persistência de determinada problemática na atualidade, você pode trazer o sociólogo Pierre Bourdieu e a sua teoria sobre o Habitus. Para ele, a sociedade naturaliza e interioriza as estruturas sociais de sua época, formando um Habitus. Dessa forma, tais estruturas acabam sendo reproduzidas ao longo das gerações. Em temas como racismo, lgbtfobia e desigualdade de gêneros, você pode sempre trazer esse argumento de autoridade – o que configura como um argumento de autoridade coringa, pois serve para vários temas.
Temas ambientais.
seguintes assuntos relacionados: a) POLUIÇÃO; b) SUSTENTABILIDADE; c) LIXO E RECICLAGEM; d) DESASTRES AMBIENTAIS; e) PRESERVAÇÃO DOS BIOMAS. São assuntos mais gerais e a argumentação pode ser a mesma caso o tema seja mais específico. Dessa forma, vamos, agora, analisar possíveis teses que podem ser usadas nos temas que abordem estes assuntos: a) NEGLIGÊNCIA DO PODER PÚBLICO; b) INDIVIDUALISMO E FALTA DE ALTERIDADE; c) CAPITALISMO E ATIVIDADES ECONÔMICAS. Esses três agentes são agentes CAUSADORES das problemáticas que podem surgir diante dos cinco assuntos mencionados. Cabe a você, portanto, adaptá-los ao que você precisará escrever. Na questão da negligência do poder público, podemos argumentar no sentido de que os interesses político-econômicos dos políticos brasileiros fazem com que o meio ambiente sofra ainda mais. Na questão do individualismo, podemos resgatar a teoria de Bauman e trazer que o homem contemporâneo está cada vez mais individualista e não se preocupa com os impactos que suas ações podem provocar na sociedade, no meio ambiente e nas próximas gerações. Já na questão do capitalismo, basta relembrarmos que os modelos econômicos tradicionais, segundo o economista Hugo Penteado, por focarem no lucro, não consideram os impactos que suas ações podem provocar no meio ambiente. Um claro exemplo disso é o desmatamento no Cerrado brasileiro, que já atingiu mais de 50% do território em razão do avanço do agronegócio. Logo, basta vocês adaptarem as teses e seus respectivos argumentos ao tema exigido.
Adorno e Horkheimer, filósofos e principais representantes da Escola de Frankfurt, são um dos responsáveis pela criação da Teoria Crítica. Para eles, o sistema capitalista, através da Indústria Cultural, implanta a necessidade de consumo nas pessoas. O capitalismo, para eles, não vende apenas produtos, mas sim uma pseudo-felicidade que desperta um desejo compulsório de consumo. Ou seja, a Indústria Cultural transformou os indivíduos em objetos e não permite a formação de uma autonomia consciente, provocando, dessa forma, a crise da razão. Assim, aumenta o número de pessoas alienadas que integram a chamada cultura de massa. Em quais temas você pode usar essa teoria? Em todos eles que dê para usar consumismo e/ou alienação como causadores da problemática. No tema “Culto ao corpo perfeito”, por exemplo, você pode defender que a Indústria Cultural impôs um padrão de beleza na sociedade que fez as pessoas deixarem de pensar racionalmente e passarem a comprar todos produtos de beleza possíveis, fazendo, assim, com que a Indústria dos Cosméticos lucrasse cada vez mais. No tema “Mobilidade Urbana”, por exemplo, você pode defender que a Indústria Cultural disseminou que só será feliz quem comprar o carro novo do momento. Por isso, a população perde a autonomia do pensamento, fica alienada, compra os carros (muitas vezes, sem necessidade) e dificulta a mobilidade urbana nas grandes cidades. Tudo isso aliado à teoria de Adorno e Horkheimer.
O geógrafo Milton Santos, na obra ‘‘Por uma outra globalização’’, faz uma série de críticas ao atual modelo de globalização. Para o geógrafo, a globalização é dividida em três partes. A primeira delas é como o sistema capitalista quer que você pense que ela é. Através de propagandas sistemáticas, o modelo capitalista dissemina a ideia de que a globalização é perfeita e que o capitalismo ‘‘deu certo’’. Ou seja, a primeira parte da globalização é um mito/uma fábula. A segunda parte é o que, de fato, ela significa: um mundo caótico. A sociedade hipercapitalista desencadeou inúmeros e graves problemas sociais, como fome, desigualdade, desemprego. Mas você acha que o capitalismo quer mostrar isso? Não! Por isso, se esconde através do mito da globalização perfeita, através da ditadura da felicidade. Para Milton Santos, a globalização quer culpar os miseráveis pela sua própria miséria. A terceira e última parte da globalização é o que ela pode ser, uma nova visão de mundo. Uma globalização mais humana. Em quais temas você pode usar a teoria de Milton Santos? Em todos aqueles problemas sociais que você consiga defender o modelo hipercapitalista de vida como responsável. Na temática ‘’Fome’’, por exemplo, o capitalismo torna-se um dos responsáveis da manutenção do problema. Para o sistema, é benéfico e lucrativo que existam pessoas miseráveis passando fome porque, assim, elas vendem a mão de obra do seu trabalho por um preço mais barato, tornando-se até escravas para conseguir o que comer. A ‘’globalização perversa’’, então, como defendia Milton Santos, é isto: o mundo caótico que vivemos.
O filósofo Paulo Freire, na obra “Pedagogia do Oprimido”, defende uma educação que seja crítica, pois, dessa forma, será libertadora. Para ele, a educação deve ser conscientizadora e voltada para os direitos humanos. O indivíduo, na educação freiriana, é um ser pensante, ou seja, um verdadeiro indivíduo crítico e, sobretudo, cidadão. Em quais temas você pode utilizá-lo? Qualquer um que seja voltado para educação. Usei essa teoria de Paulo Freire em: o histórico desafio de se valorizar o professor; o hábito de leitura dos brasileiros; escola sem partido; democracia e corrupção; e em vários temas que deram para usar a tese “o poder publico não investe em educação porque sabe da importância que ela tem e os riscos que ela traz para os interesses socioeconômicos dos próprios políticos” como causadora da problemática em questão. Lembre-se que quem corrige sua redação é um professor. Portanto, é legal acreditar e defender que a ausência de uma educação critica pode causar diversos problemas sociais. Assim como solucionar com educação também é importante para acabar com tais problemas.