Cirurgia Geral Flashcards

1
Q

1 exame a ser pedido na suspeita de colestase

A

USG abdominal

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2
Q

Sinal de Courvoisier - Terrier e provável diagnóstico

A

Vesícula palpável e indolor.

Tumor periampular.

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3
Q

Indicações de colecistectomia na colelitíase

A
Sintomáticos
Vesícula em porcelana
Pólipos de alto risco
Cálculos grandes (> 2,5cm)
Anemias hemolíticas
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4
Q

Tratamento da colecistite aguda

A

ATB (Cefa de 3 + metronidazol) e colecistectomia (24 - 72h)

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5
Q

Primeira opção de exame para colecistite aguda e o exame padrão ouro

A

1 - USG abdominal

Cintilografia (padrão- ouro)

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6
Q

Síndrome de Mirizzi é caracterizada por

A

Colecistite +icterícia

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7
Q

Tríade de Charcot e Pêntade de Reynolds

A

Na colangite
Charcot: febre + dor abdominal + icterícia

Reynolds: Charcot + hipotensão + alteração da consciência

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8
Q

Tratamento da colangite

A

Só Charcot (Não supurativa): ATB + desobstrução eletiva

Reynolds (Supurativa) : ATB + desobstrução URGENTE

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9
Q

Tipo histológico dos tumores periampulares

A

Adenocarcinoma

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10
Q

Tumor de Klatskin

A

Colangiocarcinoma proximal
Dilatação intra-hepática
Vesícula murcha

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11
Q

Principal fator de risco para Tu de cabeça de pâncreas

A

Tabagismo

Outros: idade, homem, negro, família, pancreatite crônica

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12
Q

Sinal de Trousseau e provavel diagnóstico

A

Tromboflebite migratória

Tu de cabeça de pâncreas

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13
Q

Estadiamento do Tu de cabeça de pâncreas

A

T1 a T3 - ñ invade artéria - possível cura

T4 - invade artéria - irressecável

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14
Q

Cirurgia curativa do Tu de cabeça de pâncreas (periampulares)

A

Cirurgia de Whipple + linfadenectomia regional

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15
Q

Fator de risco para colecistite aguda acalculosa

A

Paciente grave
UTI
Nutrição parenteral total

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16
Q

Doença autoimune associada a Colangite Esclerosante Primária

A

Retocolite ulcerativa

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17
Q

Anticorpo da Colangite Esclerosante Primária

A

p-ANCA

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18
Q

Sinal das “Contas de Rosário “ na CPRE é indicativo de quê

A

Colangite Esclerosante Primária

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19
Q

Marcador sorológico do Ca de pâncreas

A

CA 19-9 (não faz diagnóstico, serve para acompanhamento)

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20
Q

As varizes de fundo gástrico são mais comuns em que condição? E qual doença pode precipitar essa condição?

A

Trombose de veia esplênica.

Pancreatite crônica pode contribuir para sua formação

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21
Q

Profilaxia primária para varizes de esôfago.

A

B-bloqueador OU ligadura elástica

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22
Q

Tratamento agudo da hemorragia digestiva alta varicosa

A

Estabilização hemodinâmica
EDA = ligadura elástica
Terlipressina/ octreotide/ somatostatina

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23
Q

Profilaxia de PBE pós HDA varicosa

A

Ceftriaxone e após melhora da via oral, norfloxacino (7d)

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24
Q

Profilaxia secundária da HDA varicosa

A

B-bloqueador E ligadura elástica

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25
Q

Exame de escolha para diagnóstico de ascite e exame para avaliação da ascite

A
Diagnóstico = USG
Avaliar = paracentese
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26
Q

Diferenciação entre transudato e exudato na ascite. E suas causas

A

GASA > 1,1 transudato (cirrose)

GASA < 1,1 exsudato (neoplasia)

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27
Q

Tratamento inicial da ascite

A

Restrição de sódio

Espironolactona + furosemida

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28
Q

Etiologia da PBE

A

Geralmente monobacteriana, gram - , E. coli

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29
Q

Diagnóstico da PBE

A

Paracentese = PMN > 250 + cultura positiva

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30
Q

Tratamento da PBE

A

Cefa 3 (Cefotaxima) por 5 dias

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31
Q

Profilaxia primária de PBE de forma crônica

A

Se proteína na ascite < 1,5 = norfloxacino

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32
Q

Profilaxia secundária de PBE

A

Norfloxacino para TODOS

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33
Q

Profilaxia para síndrome hepato-renal pós PBE

A

Albumina

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34
Q

Característica e tratamento da ascite neutrofílica

A

> 250 PMN + cultura negativa

Tratamento = PBE

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35
Q

Característica da bacterascite e tratamento

A

< 250 PMN + cultura positiva

Sintomático = ATB
Assintomático = nova paracentese
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36
Q

Tratamento inicial da encefalopatia hepática

A

Evitar restrição protéica
Lactulose
ATB - neomicina, metronidazol, RIFAXIMINA

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37
Q

Fisiopatologia da Síndrome hepato-renal

A

Excesso de NO - vasodilatação esplancnica - vasoconstrição renal

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38
Q

Tratamento da síndrome hepato-renal

A

Albumina + terlipressina
Transplante hepático
Evitar e retirar diuréticos

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39
Q

Primeiro exame para qualquer disfagia de condução

A

Esôfagografia baritada

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40
Q

Causas de disfagia de condução com obstrução mecânica

A

Divertículo de Zenker
Anel de Schatzki
Tumores
Estenose péptica

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41
Q

Causas de disfagia de condução com distúrbio motor

A

Acalasia
Espasmo esofagiano difuso
Esclerodermia

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42
Q

O que é Triângulo de Killian?

A

Local onda há a formação do divertículo de Zenker (m. cricofaringeo e tireofaringeo)

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43
Q

Clínica do divertículo de Zenker

A

Disfagia de condução
Halitose
Regurgitação
Massa palpável

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44
Q

Exame diagnóstico do divertículo de Zenker

A

Esofagografia baritada - padrão ouro

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45
Q

Tratamento do divertículo de Zenker

A

Miotomia

Pode associar divertículopexia, divertículectomia, diverticulotomia

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46
Q

Causa de acalasia doença de Chagas

A

Destruição dos plexos mioentericos de Auerbach e Meissner

Com hipertonia do EEI

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47
Q

Clínica da acalasia

A

Disfagia
Regurgitação
Perda de peso (insidiosa)

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48
Q

Sinal da acalasia na esofagografia

A

Sinal do “bico de pássaro” ou “chama da vela”

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49
Q

Padrão ouro para o diagnóstico de acalasia

A

Manometria esofágica

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50
Q

Classificação de Mascarenhas para acalasia

A

I - < 4cm
II - 4 a 7cm
III- 7 a 10cm
IV - > 10cm - dólicomegaesofago

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51
Q

Tratamento da acalasia segundo classificação de Mascarenhas

A

I - nitrato, BCC, sildenafila, botox
II - dilatação endoscópica
III - c. a Heller + fundoaplicatura
IV - esofagectomia

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52
Q

Definição de Anel de Schatzki

A

Estreitamento laminar do corpo do esôfago

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53
Q

Sinal clínico do anel de Schatzki

A

Disfagia intermitente - para grandes pedaços de alimentos

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54
Q

Diagnóstico do Anel de Schatzki

A

Esofagografia baritada

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55
Q

Tratamento do anel de Schatzki

A

Dilatação endoscópica

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56
Q

Clínica do espasmo esofagiano difuso

A

Disfagia + dor torácica (precordialgia)

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57
Q

Sinal do espasmo esofagiano difuso na esofagografia

A

Esôfago em saca-rolha

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58
Q

Exame padrão ouro para espasmo esofagiano difuso

A

Manometria esofágica

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59
Q

Tratamento do espasmo esofagiano difuso

A
Nitratos, BCC
Miotomia longitudinal (menos usado)
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60
Q

Características do Esôfago de Barret

A

Metaplasia intestinal
Biópsia obrigatória
Cor salmão na EDA
Lesão pré-adenocarcinoma

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61
Q

Tratamento do DRGE quando há falha do tratamento padrão

A

IBP em dose dobrada

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62
Q

Indicações de fundoplicatura na DRGE

A

Refratariedade
Alternativa ao uso crônico de IBP
Complicações como estenose/ úlcera

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63
Q

Exames obrigatórios antes de fundoplicatura

A

Phmetria 24h

Esôfagomanometria

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64
Q

Tratamento e acompanhamento de esôfago de Barret

A

IBP +

  • sem displasia: EDA 3-5a
  • baixo grau: ablação ou EDA 1/1a
  • alto grau: ablação endoscópica
  • CA invasivo: tto individualizado
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65
Q

Diagnóstico da Síndrome de Zollinger-Ellison (gastrinoma)

A

Gastrinemia >1.000
Ph gástrico < 2,5
Teste da secretina +

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66
Q

Diagnóstico sem EDA de H. pylori

A

UREASE RESPIRATÓRIA
Ag. fecal
Sorologia (ñ usar pra controle)

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67
Q

Tratamento do H. pylori

A

Claritromicina 500mg 12/12h
Amoxicilina 1g 12/12h
Omeprazol 20mg 12/12h

14 DIAS

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68
Q

Tipos de úlceras com HIPERcloridria

A

Duodenal
Gástrica 2 (corpo gástrico)
Gástrica 3 (pré-pilórica)

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69
Q

Tipos de úlcera com HIPOcloridria

A

Gástrica 1 (pequena curv. baixa)

Gástrica 4 (pequena curv. alta)

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70
Q

Peculiaridades da úlcera gástrica

A

Sempre retirar a úlcera (câncer?)

Realizar controle de cura (EDA)

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71
Q

Cirurgia da úlcera duodenal

A

Vagotomia troncular + piloroplastia ou antrectomia

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72
Q

Tipos de reconstrução de trânsito intestinal

A

Billroth 1 - gastroduodenostomia
Billroth 2- Gastrojejunostomia + alça aferente
Y de Roux

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73
Q

Cirurgia para úlcera gástrica

A

Gastrectomia + B1 ou B2 ou Y

Vagotomia caso seja Hipercloridria

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74
Q

Características da Síndrome de Dumping precoce

A

Distensão abdominal
Dor, náuseas, diarreia
Taquicardia, palpitação, rubor

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75
Q

Características da Síndrome de Dumping tardia

A

Hipoglicemia

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76
Q

Fisiopatologia e tratamento da síndrome de Dumping

A

Perda da barreira pilorica

Tto: fracionar refeições, deitar após comer

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77
Q

Características da gastrite alcalina

A

Refluxo biliar-> gastrite
Mais comum -> B2
Dor contínua, sem melhorar com vômito
Tto: Y de Roux

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78
Q

Características da Síndrome Da alça aferente

A

Só acontece -> B2
Semi-obstrução da alça (dobra)
Dor que MELHORA com vômito
Tto: Y de Roux

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79
Q

Conduta na HDB após estabilização hemodinâmica

A

1- excluir HDA (cateter nasogástricou ou EDA)

2- colonoscopia

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80
Q

Principais causas de HDA

A

1 - Úlcera péptica
2- Varizes esofagianas
3- Mallory-Weiss

ÚVULA

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81
Q

Classificação de Forrest para úlceras

A
1a - sangramento a jato
1b- Babando
2a- vaso visível 
2b- coágulo 
2c- hematina
3- base clara
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82
Q

Conduta nas úlceras tipo 1, 2a e 2b

A

IBP iv + endoscopia (com 2 métodos concomitantes)

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83
Q

Indicações de cirurgia nas úlceras

A

Refratariedade (2 tentativas EDA)
Choque refratário
Sangramento contínuo

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84
Q

Tratamento da Síndrome de Mallory-Weiss

A

Suporte - 90% é autolimitando

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85
Q

Tríade de Sandblom

A

HDA + dor HCD + icterícia

Na hemobilia

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86
Q

Diagnóstico e tratamento da hemobilia

A

Arteriografia - diag. e tto

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87
Q

Características da ectasia vascular

A
Causa de HDA
Estômago em melancia 
Mulher, cirrose, colagenoses 
An. Ferropriva a esclarecer 
Tto: ferro e transfusão
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88
Q

Características da Síndrome de Dieulafoy

A

Causa de HDA
Artéria dilatada na submuscosa
Homem, sangramento maciço, indolor e recorrente
Tto: EDA

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89
Q

Primeiro exame na HDB e outros exames

A

Colonoscopia- diag. e tto
Angiografia (0,5-1ml) - diag. e tto
Cintilografia (0,1ml)- + sensível, ñ trata, imprecisa

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90
Q

Principais causas de HDB

A

1- Doença diverticular
2- Angiodisplasia
3- CA colorretal

DDD

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91
Q

Características do divertículo de Meckel

A

+ em jovens (<30a)
Divertículo ileal e verdadeiro
Diag: cintilografia
Tto: ressecção

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92
Q

Local mais comum de angiodisplasia

A

Ceco

*principal causa de HDB do delgado

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93
Q

Diagnóstico e tratamento da angiodisplasia

A

Diag: cápsula endoscópica (principal causa de sangramento oculto)

Tto: colono, embolização, cirurgia

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94
Q

O que são os sinais de Blumberg, Rovsing, Dunphy e Lenander

A

Blumberg: descompressão brusca dolorosa em McBurn;
Rovsing: pressão em FIE e dor em FID;
Dunphy: dor FID que piora com tosse;
Lenander: T retal > T axilar em pelo menos 1grau.

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95
Q

Exame de imagem para apendicite

A

Criança ou gestante: USG

Demais: TC

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96
Q

Tratamento da apendicite

A

Simples e precoce (<48h): apend. + ATB profilático
Complicada ou tardia: imagem primeiro
Peritonite difusa: cir de urgência + ATBterapia

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97
Q

Tratamento em caso de complicação da apendicite

A

Abcesso: drenagem + ATB + colono (4-6s) +|- apendicectomia tardia

Fleimão: ATB + colono (4-6s) +- apendicectomia tardia

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98
Q

Exame diagnóstico da doença divertícular dos cólons

A

Colonoscopia

Clister opaco

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99
Q

Exame diagnóstico da diverticulite aguda

A

Tomografia

Evitar colono e enema na inflamação. Fazer após 4/6 sem

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100
Q

Classificação de Hinchey da diverticulite

A

1- abcesso pericólico (1a: fleimão, 1b abcesso pericolico)

2- abcesso pélvico
3- peritonite purulenta
4- peritonite fecal

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101
Q

Tratamento da diverticulite não complicada (Hinchey 1)

A

ATB

Suporte

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102
Q

Tratamento da diverticulite complicada

A

Abcesso >4cm: drenagem + ATB + colono + cir eletiva

Peritonite: ATB + cir de urgência (Hartman)

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103
Q

Principais achados ao exame de isquemia mesentérica

A

Dor abdominal desproporcional ao exame físico;
T retal < T axilar;
Metabolismo anaeróbio: acidose metabólica;
Tardiamente: irritação peritoneal

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104
Q

Principal exame diagnóstico na isquemia mesentérica

A

AngioTC (+ usado)

Angiografia ( padrão ouro)

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105
Q

Tratamento da isquemia mesentérica aguda

A

Êmbolo ou trombo: heparina + embolectomia (avaliar alça) + papaverina pós OP

Vasoconstrição: Papaverina intra arterial.

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106
Q

Principais achados da isquemia mesentérica crônica

A

Aterosclerose
Angina mesentérica
Emagrecimento

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107
Q

Isquemia intestinal mais comum e exame para seu diagnóstico

A

Colite isquêmica

Clister opaco: “impressões digitais”
Retossigmoidoscopia: mucosa inflamada

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108
Q

Critérios de Atlanta para pancreatite

A

Clínica
Laboratório: amilase e LIPASE (3x)
Imagem: TC + USG (colelitíase)

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109
Q

O que não consta nos critérios de Ranson?

A

Amilase
Lipase
Bilirrubina

110
Q

Classificação da pancreatite pela revisão dos critérios de Atlanta

A

Leve: sem falência orgânica;
Moderadamente grave: falência orgânica transitória (<48h)
Grave: falência persistente (>48h)

111
Q

Quando realizar CPRE na pancreatite?

A

Se houver colangite associada ou icterícia progressiva

112
Q

Conduta na coleção fluida aguda, complicação da pancreatite

A

Conduta expectante

Se infectada: punção +ATB (imipenem)

113
Q

Conduta na necrose pancreática, complicação da pancreatite

A

Estéril: expectante

Infectada: punção + ATB (imipenem) +necrosectomia

114
Q

Características do pseudocisto pancreático, complicação da pancreatite

A

Surge depois de 4/6s
Evolução da coleção fluida aguda
Tto: se sintomas ou complicação: EDA

115
Q

Indicações de colecistectomia na pancreatite aguda

A

Pancreatite biliar (mais comum)

Leve: na mesma internação
Grave: após 6s

116
Q

Tratamento das bridas (aderência intestinal)

A

Ñ complicada: suporte + gastrografin (osmoticamente ativo)

Complicada: lise cirúrgica (preferência vídeolaparoscopia)

117
Q

Principal causa de obstrução intestinal colônica de causa mecânica

A

Câncer colorretal

118
Q

Sinais radiográficos do volvo de sigmoide

A

Sinal do “grão de café “ ou “U invertido “

No enema: “bico de pássaro “

119
Q

Tratamento do volvo de sigmoide

A

Ñ complicado: descompressão endoscópica + sigmoidectomia eletiva

Complicado: cirurgia de urgência (Hartman)

120
Q

Definição de íleo biliar

A

Colecistite + fístula intestinal + obstrução do delgado (local mais comum íleo distal)

121
Q

Tríade de Rigler

A

Pneumobilia
Cálculo ectopico
Obstrução intestinal

Diag: íleo biliar

122
Q

Tratamento do íleo biliar

A

Suporte + cirurgia para retirada do cálculo + colecistectomia

123
Q

Causa mais comum de obstrução intestinal na infância

A

Intussuscepção intestinal

Criança: idiopática
Adulto: causa orgânica (pólipo, tumor)

124
Q

Clínica da intussuscepção intestinal

A

Dor abdominal
Massa em salsicha
Fezes em geleia de framboesa

125
Q

Padrão ouro para diagnóstico de intussuscepção intestinal

A

Enema (diagnóstico e terapêutico)

126
Q

Tratamento da intussuscepção intestinal

A

Redução com enema (bário, hidrossolúvel, ar)

Caso refratário ou em adultos: cirurgia

127
Q

Características do íleo paralítico

A

Paralisação de todo intestino
Pós-OP (mais comum)
Dor, distensão, parada, peristalse DIMINUÍDA

Tto: suporte + excluir causas mecânicas

128
Q

Características da Síndrome de Ogilvie (pseudo obstrução colônica aguda)

A
Só o cólon paralisado 
Paciente grave (CTI, sepse)
Dor, distensão, peristalse NORMAL (delgado funcionando)

Tto: excluir causas mecânicas + suporte
NEOSTIGMINA 2,5mg IV
Colonoscopia se ceco > 11cm
Cirurgia se refratário

129
Q

O que compõe a parede posterior do canal inguinal

A

Fáscia transversalis + m. transverso + m. oblíquo interno

130
Q

O que compõe a parede anterior do canal inguinal

A

Aponeurose do m. oblíquo externo

131
Q

O que passa no canal inguinal do homem e da mulher

A

Homem: m. cremaster, vv deferentes, plexo pampiniforme, CONDUTO PERITONEO-VAGINAL OBLITERADO

Mulher: ligamento redondo do útero

132
Q

Por onde se anuncia a hérnia inguinal indireta

A
Pelo anel inguinal INTERNO
Defeito congênito 
Não fechamento do conduto peritônio-vaginal
Típica da infância 
Maior risco de encarcerar
133
Q

Características da hérnia inguinal direta

A

Defeito adquirido
Enfraquecimento da parede posterior
Se anuncia no triângulo de Hasselbach

134
Q

Limites do triângulo de Hasselbach

A

V. Epigástrios inferiores
Lig. Inguinal
Borda lateral do m retoabdominal

Onde se anuncia a hérnia inguinal direta

135
Q

Como diferenciar hérnia inguinal direta da indireta

A

Vv epigástrios inferiores:
Medial: direta
Lateral: indireta

Ex. Físico:
Toca polpa do dedo: direta
Toca ponta do dedo: indireta

136
Q

Características da hérnia femoral (crural)

A

Se anuncia ABAIXO do ligamento inguinal
Mais comum em mulheres
Mais comum à direita
Maior risco de encarceramento

137
Q

Classificação de Nyhus para hérnias

A

1- indireta anel inguinal i normal
2- indireta anel inguinal i dilatado

3- defeito na p posterior:
A (direta)/ B (indireta)/ C (femoral)

4- recidivante
A (direta)/ B (indireta)/ C (femoral)/ D (mista)

138
Q

Principais técnicas cirúrgicas para hérnia

A

Shouldice: imbricação de musc.
Lichtenstein: tela livre de tensão (escolha)
Mc Vay: HÉRNIA FEMORAL

139
Q

O que é hérnia de Richter e de Littré

A

Richter: pinçamento da borda anti-mesentérica, isquemia sem obstrução, + comum na femoral

Littré: contém o divertículo de Meckel

140
Q

Indicações de cirurgia na hérnia umbilical

A

Concomitantemente a h inguinal
> 2cm
Derivação ventrículo-peritoneal
Não fechamento até 4-6 anos

141
Q

Causa mais comum de nódulo pulmonar solitário e conduta

A

Cicatriz de TB

Rx, TC, PET de 3-6m/ acompanhar por 2 anos

142
Q

Principais características suspeitas para CA de pulmão num nódulo pulmonar solitário e conduta

A

Crescimento em 2a
Calcificação salpicado e excêntrico
Formato irregular

Biópsia ou ressecção do lobo pulmonar

143
Q

Características do Adenocarcinoma de pulmão (não pequenas células)

A

Mais comum 40%
Aumento da incidência
Paciente atípico: não fumante, mulher, jovem
Periféricos: derrame pleural

144
Q

Características do carcinoma epidermoide de pulmão (não pequenas células)

A

2 mais comum 30%
Paciente típico: idoso, fumante
Central: cavitação

145
Q

Características do carcinoma broncogênico de pequenas células (oat cell)

A

20%
Mais agressivo
Mais central

146
Q

Características do carcinoma bronquioloalveolar

A

Variante do ADENOCARCINOMA
Bem diferenciado, melhor prognóstico
TC: imagem em vidro fosco

147
Q

Características da Síndrome de Pancoast

A

Tu Epidermoide de Pulmão
Dor torácica
Compressão do plexo braquial
Sd. de Horner (ptose, miose, anidrose)

148
Q

Características da Síndrome da veia cava superior

A

Relacionado ao Oat Cell de pulmão
Edema de face e pletora
Turgência jugular
Varizes no tórax e MMSS

149
Q

Diagnóstico do Carcinoma Broncogênico

A

Histopatologico
Periféricos: biópsia percutânea, toracotomia, videotoracoscopia.
Central: broncoscopia, teste do escarro.

150
Q

Rastreio para CA de pulmão

A

Não é consenso
TC anual sem contraste
Tabagistas + 55-80a
Interromper após 15a sem doença

151
Q

Características de irressecabilidade no estadiamento dos CA de pulmão não pequenas células

A

T4: >7cm, acomete estrutura adjacentes: coração, traqueia, esôfago.

N3: linfonodos contralaterais ou supraclaviculares

M1: metástase a distância

152
Q

Estadiamento do CA de pulmão de pequenas células (oat cell) e tratamento

A

Limitado: 1 hemitorax - QT + RT

Extenso: bilateral - QT paliativa

153
Q

Características do CA de tireoide PAPILÍFERO

A
MAIS COMUM
Mulher 20-40a
Excelente prognóstico 
Disseminação linfática 
F. Risco: irradiação 
CORPOS PSAMOMATOSOS
Diag: PAAF (citológico)
< 1cm: tireoidectomia parcial 
> 1cm, < 15a, radiação: total
154
Q

Características do CA de tireoide FOLICULAR

A
2 mais comum 
Mulher 40-60a
Bom prognóstico 
Disseminação hematogenica
F risco: carência de iodo
Aumento de células foliculares 
Diag: Histopatologico 
< 2cm: tireodct parcial (se adenoma: OK/ se Câncer: total)
> 2cm: tireodct total
155
Q

Seguimento para CA de tireoide papilifero e folicular

A

Supressão de TSH e repor T4
USG de 6/6m

Se tireoglobulina >2 ou cintilografia + : ablação com Iodo

156
Q

Marcador e diagnóstico do CA medular de tireoide

A

Marcador: Calcitonina (origem nas células C ou Parafoliculares)
Diag: PAAF

157
Q

Definição de Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 2

A

NEM 2A: CMT + feocrom + Hiperparatireoidismo

NEM 2B: CMT + feocrom + neuromas

158
Q

Quando pesquisar proto oncogene RET em CMT

A

Pesquisar em parentes de 1 grau

Se +: tireoidectomia profilática

159
Q

Tratamento e seguimento do Carcinoma medular de tireoide

A

Tireoidectomia + linfadenectomia

Seguimento: dosar calcitonina

160
Q

Características do carcinoma anaplasico (indiferenciado) de tireoide

A
Pior prognóstico 
Mais raro e agressivo 
Idoso, deficiência de Iodo
Diag: PAAF
Tto: Traqueostomia + QT/RT (paliativo)
161
Q

Características do carcinoma de células de HURTHLE (tireoide)

A

Variante MAIS agressiva e MENOS diferenciada do FOLICULAR

Tto: tireoidectomia total + linfadenectomia

162
Q

Conduta em um nódulo de tireoide

A

Dosar TSH
- suprimido: cintilografia: nódulo quente (adenoma tóxico- cirurgia ou iodo radioativo) / nódulo frio = conduz igual TSH normal;

  • normal: USG: se < 1cm: acompanhar/ se > 1cm ou suspeito: PAAF
163
Q

Características de um nódulo suspeito de tireoide

A
< 30a ou > 60a
Irradiação prévia 
História familiar
Rouquidão
Crescimento 
USG: Chammas IV e V
164
Q

Análise da PAFF de tireoide pela classificação Bethesda

A
1 insatisfatório: repetir PAAF 
2 benigno: seguimento 
3 atipia indeter.: repetir PAAF
4 folicular: cirurgia + genética 
5 suspeito: cirurgia + genética 
6 maligno: cirurgia
165
Q

Rastreio do CA de próstata

A

Não é consenso!
Toque retal + PSA
> 50a ou risco (negro, HFam > 45a)

166
Q

Quando indicar biópsia transretal para próstata

A
Toque alterado
PSA > 4 (se < 60a: > 2,5)
PSA entre 2,5 - 4 se:
-vel > 0,75/ ano
- densidade > 15 (PSA/ peso próstata)
- fração livre < 25%
167
Q

Tratamento do CA de próstata na doença localizada

A

Prostatectomia radical
Radioterapia
Vigilância ativa (PSA < 10 e Gleason < 6)

168
Q

Escore de Gleason para CA de próstata

A
Somar 2 histologias mais frequentes na biópsia;
Tipo 1 (Mais diferenciado)
Tipo 5 (Indiferenciado)

Gleason < 6: diferenciado (baixo risco)
Gleason 7: intermediário (médio risco)
Gleason 8-10: indiferenciado (alto risco)

169
Q

Tratamento do CA de próstata na doença metastática

A

Privação androgênica (castração):

  • cirúrgica: orquiectomia bilateral
  • química: análogos de GnRH (Leuprolide, Goserelina)
170
Q

Fator de risco para CA de bexiga e principal sintoma

A

TABAGISMO, homem, > 40a, exposição a hidrocarbonetos (pintor, frentista, sapateiro)

Clínica: HEMATÚRIA (hematúria + > 40a = investigação)

171
Q

Diagnóstico do CA de bexiga

A

Citologia (baixa sensibilidade, alta especificidade)
+
Cistoscopia com biópsia (deve retirar o músculo adjacente)

172
Q

Tratamento do CA de bexiga superficial (sem invasão da camada muscular- T1N0M0)

A

Ressecção transuretral da Bx

Adjuvancia com BCG intra-vesical se: após 4s recorrência, grande, multifocais, T1

173
Q

Tratamento do CA de bexiga invasivo (T2 - invade camada muscular)

A

1: QT neo (3 ciclos)
2: Cirurgia RADICAL (cistectomia)
3: QT adjuvante (3 ciclos)

Se metástase: tentar remissão completa da lesão com QT +- ressecção da doença residual

174
Q

Fatores de risco para CA de esôfago (escamoso e adenocarcinoma)

A

Escamoso: tabagismo, etilismo, acalasia, estenose cáustica, tilose. (CA mais comum, mais proximal).

Adenocarcinoma: DRGE (Barrett), obesidade. (CA mais distal)

175
Q

Exames para avaliação do TNM no CA de esôfago

A

T: USG endoscópico +/- broncoscopia (na suspeita de T4b)

N: USG endoscópico com PAAF + TC de tórax

M: TC de tórax e abdômen

176
Q

Tratamento CA de esôfago

A

T1a: mucosectomia EDA

Padrão: QT/RT neo + esofagectomia

T4b ou metástase: Paliativo

177
Q

Sinais possíveis de se encontrar no CA de estômago

A

Linf. Virchow: Supraclavicular E

Linf. Irish: axilar E

S. Sister Mary-Joseph: nódulo umbilical

S. Blumer: implante em fundo de saco

178
Q

Classificação de Borrmann (macro) para CA de estômago

A

I: polipoide (não ulcerado)

II: ulcerado (borda nítida)

III: ulceroinfiltrativo (borda não nítida)

IV: infiltrante (LINITE PLÁSTICA)

179
Q

Classificação de Lauren (micro) para CA de estômago

A

INTESTINAL: homem, esporádico, idoso, gastrite atrófica, diferenciado, bom prognóstico

DIFUSO: mulher, hereditário, jovem, sangue tipo A, indiferenciado, mau prognóstico

180
Q

Presença de células em anel de sinete, pensar em…

A

CA de estômago, especificamente no tipo DIFUSO de Lauren

181
Q

Definição de CA gástrico PRECOCE e INICIAL

A

Precoce: T1- acomete mucosa e submucosa

Inicial: T1a - acomete somente mucosa

182
Q

Exames para se avaliar o TNM no CA de estômago

A

T: USG endoscópico

N: USG endoscópico com PAAF + TC de abdome (sempre retirar mais de 15 linfonodos)

M: TC de tórax e abdômen + LAPAROSCOPIA (avaliar implante peritoneal)

183
Q

Tratamento CA de estômago

A

Inicial (T1a): mucosectomia EDA - não ulcerado, tipo intestinal, < 2cm, sem linfonodos.

Padrão (T1b): Gastrectomia + Linfa D2 (Proximal: Total, Distal: Subtotal)

Avançado (M1): paliativo

184
Q

História natural de um CA colorretal

A

Adenoma -> Carcinoma

Mutação no gene APC - mutação adquirida em 80%

185
Q

Características da Polipose Adenomatosa Familiar

A

Pólipos adenomatosos
> 100
APC mutante hereditário
100% de risco de CA colorretal

186
Q

Definição de Síndrome de Gardner

A

PAF + dentes supranumerários + osteomas + tu desmoides

187
Q

Definição de Síndrome de Turcot

A

PAF + tumores de SNC

188
Q

Critérios de Amsterdã para Síndrome de Lynch

A
  1. CA < 50a
  2. > 3 familiares (1 de 1grau)
  3. 2 gerações

S. Não Polipoide Hereditária
Não há mutação no gene APC
Lynch 1: CA colorretal
Lynch 2: colorretal + outros (pâncreas, endométrio, ovário)

189
Q

Características da Síndrome de Peutz-Jeghers

A

Pólipos HAMARTOMATOSOS
baixo risco de CA colorretal
Presença de manchas MELANÓTICAS em pele e mucosa
Pode levar a pólipos de delgado com intussuscepção, melena, anemia

190
Q

Clínica de CA colorretal de acordo com o local de acometimento

A

Cólon D: melena, anemia, massa palpável

Cólon E: alteração do hábito intestinal

Reto: hematoquezia, fezes em fita

191
Q

Marcador laboratorial para CA colorretal

A

CEA

Não é diagnóstico, é acompanhamento

192
Q

Rastreamento para CA colorretal

A

> 50a: colonoscopia
HFam: >40a (ou 10a antes)

Lynch I ou II: >20a
PAF: 10a (pode ser retoscopia)

Paciente sindromico: fazer colectomia total

193
Q

Tratamento de CA colorretal, restrito ao cólon

A

Colectomia + linfadenectomia

Pode fazer QT adjuvante

NÃO fazer RT!!

194
Q

Tratamento de CA colorretal, restrito ao reto

A

Avaliar Tu por USG transretal
T1: excisão endoscópica (alto) ou local (baixo)

Padrão (>T2): SEMPRE QT/RT neoadjuvante +:
> 5cm do ânus: RAB + excisão do mesorreto (anastomose coloanal +/- ostomia de proteção)

< 5cm do ânus: R abdominoperineal (Cir de Miles) + excisão total do mesorreto (colostomia definitiva)

195
Q

Tratamento para CA de pâncreas

A

Cirurgia curativa = sem metástase + sem invasão vascular (Tronco celíaco ou A mesentérica superior)

Cabeça: Whipple
Corpo: pancreatectomia distal + esplenectomia

196
Q

Diagnóstico de Tumor de fígado

A

TC dinâmica trifásica

Captação periférica e wash out: principais características

197
Q

Características do hemangioma de fígado

A
Tu de fígado mais comum
Mulher jovem
Kasabach-Merritt
Benigno 
Fase arterial: captação periférica
Sem wash out
Fígado normal
Conduta: conservadora
198
Q

Características da Hiperplasia Nodular Focal de fígado

A
2 tumor mais comum
Mulher jovem
Benigno 
TC: presença de cicatriz central
Fígado normal
Conduta: conservadora
199
Q

Características do Adenoma de Fígado

A
Mulher adulta 
Associado a ACO e anabolizantes 
Risco de ruptura ou malignização 
Fase arterial: hipercaptação rápida 
WASH OUT
Fígado normal
Conduta: > 5cm- cirurgia/ < 5cm: suspender ACO
200
Q

Características dos tumores metastáticos de fígado

A

Tu MALIGNO de fígado mais comum

Geralmente são múltiplos nódulos HIPOcaptantes. (Exceto rim, mama, melanoma- HIPER)

Tto: paliativo
Exceto se metástase de CA colorretal e localizada em apenas 1 segmento = metastasectomia

201
Q

Características na TC de um hepatocarcinoma

A

Tu maligno PRIMÁRIO mais comum de fígado

TC: hipercaptação na fase arterial + WASH OUT + fígado cirrotico

202
Q

Marcador laboratorial de Hepatocarcinoma

A

Alfafetoproteína > 400

203
Q

Tratamento para hepatocarcinoma

A

Se ressecável + Child A: Hepatectomia

NÃO: avaliar Critérios de Milão (lesão única < 5cm ou até 3 lesões < 3cm).
Preenche critérios = transplante
Não = paliação (SORAFENIB, ablação, quimioembolização)

204
Q

Sinais de artrose interfalangeanas

A

Nódulos de Heberden: interfalangeana distal

Nódulos de Bouchard: interfalangeana proximal

205
Q

Clínica das hérnias de disco cervicais

A

C5: dor - ombro e face anterior do braço/ fraqueza em deltoide e bíceps/ reflexo bíceptal

C6: dor face lateral do braço e antebraço/ franqueza bíceps e braquiorradial/ reflexo supinador

C7: dor posterior do braço e antebraço/ fraqueza de tríceps/ reflexo tríceptal

206
Q

Clínica das hérnias de disco lombares

A

L4: dor face anterior da coxa e perna/ fraqueza quadríceps/ reflexo patelar

L5: dor face lateral da coxa e perna/ fraqueza dorsiflexão pé/ sem reflexo

S1: dor face posterior da coxa e perna/ fraqueza flexão plantar/ reflexo aquileu

207
Q

Quando indicar cirurgia nas hérnias de disco

A

Refratariedade ao tratamento clínico
Fraqueza
Sd da cauda equina

208
Q

Manifestação extra-articular mais comum da espondilite anquilosante

A

Uveíte anterior

209
Q

Laboratório da espondilite anquilosante e tratamento

A

HLAB27 +/ FR e Anti-CCP -

Tto: parar de fumar, AINE, anti-TNF (infliximab)
Baixa resposta a corticoide

210
Q

O que é proteína de Bence-Jones

A

Lesão renal por cadeia leve de imunoglobulina no MIELOMA MÚLTIPLO

211
Q

Principal doença que proporciona o surgimento de Amiloidose primária

A

Mieloma múltiplo

Macroglossia, ICC, sd nefrótica

212
Q

Laboratório característico do mieloma múltiplo

A

Anemia normo normo
Hipercalcemia
VHS aumentado
Hemácias em ROULEAUX

213
Q

Definição de mieloma INDOLENTE

A

> 10% de plasmócito e componente M, mas sem clínica (CAROL)

214
Q

Definição de mieloma NÃO SECRETOR

A

> 10% de plasmócito e clínica (CAROL), mas sem componente M

215
Q

Principal marcador para estadiamento de mieloma múltiplo

A

B2-Microglobulina (principal fator prognóstico) - não dá diagnóstico é para acompanhamento

216
Q

Quando será necessário intervenção urológica para nefrolitíase

A

Cálculo > 1cm (10mm), sintomas refratários, recorrentes, obstrução com IR, cálculo coraliforme

217
Q

Intervenções urológicas ELETIVAS na nefrolitíase

A

Litotripsia extracorporea: proximal, < 2cm, densidade < 1000UH, < 10cm da pele

Nefrolitotomia Percutânea: proximal, > 2cm, densidade > 1000UH, coraliformes

Ureteroscopia: ureter médio, distal

218
Q

Definição e conduta em caso de nefrolitíase complicada

A

Associada a pielonefrite ou IR obstrutiva

Desobstrução imediata: Nefrostomia percutânea ou cateter duplo J

219
Q

Tratamento crônico para nefrolitíase

A

Oxalato de cálcio: restrição de Na e proteínas (NÃO cálcio)/ tiazidicos

Estruvita: tratar infecção/ ac aceto-hidroxânico (inibidor de urease)

Ac Úrico: dieta com restrição de purinas/ citrato de potássio (alcalinizar urina)/ alopurinol

220
Q

Quando é preconizado fazer uma cricotireoidostomia por punção

A

Em crianças < 12a ou no sufoco (não conseguir IOT)

Não é VA definitiva e já risco de carbonarcose

221
Q

Como se usar o ácido tranexâmico no trauma

A

1 dose nas primeiras 3h + reforço em 8h

222
Q

Contraindicações de passagem de sonda vesical no trauma

A

Sangue no meato uretral, retenção urinária, hematoma perineal, fratura de pelve

Nesses casos = uretrocistografia retrógrada

223
Q

Conduta imediata e conduta definitiva no pneumotórax hipertensivo

A

Imediata: toracocentese de alívio (punção)

Definitiva: drenagem em selo d’água

224
Q

Quando drenar pneumotórax e não melhorar, pensar em quê

A

Lesão de grande via aérea
Dx: broncoscopia
Cd imediata: IOT seletiva/ 2 dreno
Cd definitiva: toracotomia

225
Q

Conduta imediata e definitiva no pneumotórax aberto

A

Imediata: curativo em 3 pontas
Definitiva: drenagem em selo d’água

  • pneumotórax simples = Não drenar ( só se transporte aéreo ou VM)
226
Q

Conduta em tórax instável e contusão pulmonar

A

Conservadora
Analgesia e O2

IOT + VM se hipoxemia

227
Q

Características e conduta no hemotorax

A

Murmúrio reduzido, macicez, jugular colabada

Cd: drenagem em selo d’água

Se hemotorax maciço = toracotomia

228
Q

Quando indicar toracotomia de reanimação

A

PCR pós trauma de tórax + presença de sinais de vida

229
Q

Tratamento do tamponamento cardíaco

A

Definitivo: toracotomia + reparo da lesão

Temporário: pericardiocentese

230
Q

Achados no RX de lesão de aorta e tratamento

A

Alargamento mediastinal, perda do contorno aórtico

Tto: tratar primeiro as outras lesões!! Toracotomia com reparo vascular

231
Q

Lesões mais comuns em trauma de abdômen

A

Contuso: baço
Penetrante arma de fogo: delgado
Penetrante arma branca: fígado

  • sinal do cinto de segurança = lesão de delgado ou mesentério
232
Q

Quando indicar videolaparoscopia no trauma

A

Sempre que lesão da transição toracoabdominal ou no diafragma

Exige estabilidade hemodinâmica

233
Q

Quando indicar laparoscopia de imediato no trauma abdominal

A

Penetrante: choque, peritonite, evisceração

Contuso: peritonite, retro/pneumoperitônio

234
Q

Definição de Síndrome compartimental abdominal e tratamento

A

PIA > 21 + disfunção orgânica

PIA < 25: conservador (cirurgia se refratário)

PIA > 25: descompressão cirúrgica

235
Q

Tipo de sangramento e conduta na fratura de pelve em livro aberto

A

Sangramento VENOSO

Cd: amarrar a pelve ao nível do trocanter maior ou fixação externa

236
Q

Após uma fixação externa numa fratura da pelve, se continuar sangrando, pensar em que

A

Sangramento ARTERIAL

Fazer arteriografia + embolização ou cirurgia packing pré-peritoneal

237
Q

Definição de escala de Glasgow P

A

Glasgow - reação pupilar

2 reagentes: - 0
1 reagente: - 1
Nenhuma reagente: - 2

238
Q

Solicitação de exames pré-operatórios de acordo somente com a idade

A

< 45: nada
45-54: ECG para homem
55-70: ECG + hemograma
> 70: ECG + hemograma + eletrólitos + glicemia + função renal

É necessário outros exames na dependência de patologias de base

239
Q

Critérios avaliados no Índice de Risco Cardíaco Revisado (Escore de Lee)

A
Coronariopatia 
ICC
DRC (Cr > 2)
DM com insulina 
Dç cerebrovascular
Tipo de cirurgia: torácica, abdominal, vascular suprainguinal
240
Q

Indicações de cirurgia conforme Escore de Lee

A

< 2 = Cirurgia
> 2 = Capacidade funcional > 4 METs = Cirurgia

> 2: Capacidade funcional < 4 METs = teste cardíaco não invasivo

241
Q

Classificação ASA

A

1: saudável
2: Dç sistêmica sem limitações
3: limita, não incapacita
4: limita e incapacita
5: moribundo
6: morte encefálica

242
Q

Medicações que posso manter antes da cirurgia

A

Anti-hipertensivo
Corticoide (+ hidrocortisona EV)
Insulina NPH (metade da dose)

243
Q

Medicações que devo suspender antes de cirurgia

A

Antiagregante (7-10d): se coronariopatia manter AAS

Varfarina (4-5d): operar se RNI < 1,5, substituir por HNF (6h),HBPM (24h)

Novos anticoagulantes (2-3d)

Antidiabético oral (no dia): clorpropramida (48h), metformina (24-48h)

244
Q

Profilaxia de TVP/ TEP conforme Escore de Caprini

A

Muito baixo (0pt): deambulação precoce

Baixo (1-2pt): compressor pneumático

Moderado (3-4pt): heparina OU compressor

Alto (>5pt): Heparina + Compressor

245
Q

Principais complicações da ferida operatória

A

Seroma: linfa - tto: compressão ou aspiração

Hematoma: sangue e coágulo - tto: reabrir

Deiscência aponeurótica: serohematico (água de salmão) - tto: reoperar

Infecção de sítio cirúrgico

246
Q

Características da hipertermia maligna

A

Hereditária
Exposição a anestésico inalatorio, succinilcolina
Hipermetabolismo muscular
Tto: DANTROLENE

247
Q

Indicações de cirurgia eletiva no aneurisma de aorta abdominal

A
Diâmetro > 5,5cm
Crescimento > 0,5cm/6m ou > 1cm/1ano
Sintomático 
Complicações: infecção, embolização 
Formação sacular
248
Q

Tratamento da obstrução arterial aguda de MMII

A

Trombose: arteriografia + trombolítico

Êmbolo: arteriotomia + embolectomia

Rigidez irreversível: amputação

249
Q

Tipos e tratamentos da hemorroida interna

A

1: sem prolapso = dieta
2: redução espontânea = ligadura
3: redução manual = ligadura ou cirurgia
4: irredutível = cirurgia

250
Q

Tratamento da hemorroida externa

A

< 72h: excisão

> 72h: banho de assento

251
Q

Características da fissura anal aguda

A
Dor ao evacuar
Pouco sangue
< 6sem
Dieta com fibras
Pomadas (diltiazem, lidocaína)
252
Q

Características da fissura anal crônica

A
Dor ao evacuar
Plicoma 
Esbranquiçada 
> 6sem
Tto clínico: pomadas
Tto cirúrgico: esfincterotomia lateral interna
253
Q

Conduta em abscessos anorretais

A

Drenagem imediata

254
Q

Regra de Goodsall-Salmon para fístulas anais

A

Orifício externo Anterior: Retilíneo

Orifício externo Posterior: Curvilíneo

255
Q

Tratamento para o carcinoma epidermoide de canal anal

A

Esquema Nigro (QT + RT)

Na falha cirurgia de Miles

256
Q

Único hormônio orexigeno do TGI

A

Grelina

257
Q

Indicações de cirurgia bariátrica

A

IMC > 40

IMC > 35 + comorbidades

IMC > 30 + DM2 grave

Ter mais de 2 anos de terapia clínica

258
Q

Características da técnica de Sleeve para cirurgia bariátrica

A

Restritiva
Gastrectomia vertical
Complicações: DRGE, Fístula de His

259
Q

Características do Bypass Gástrico na cirurgia bariátrica

A

Misto restritivo
Pounch gástrico + Y Roux
Complicações: deiscência de anastomose, hérnia de Petersen, deficiência de Fe, B12, B1

260
Q

Quando escolher a técnica de Sleeve ou Bypass Gástrico na cirurgia bariátrica

A

Sleeve: se deficiência nutricional prévia

Bypass Gástrico: se DRGE ou DM2

261
Q

Tratamento da intoxicação por cianeto

A

O2 a 100%
Hidroxocobalamina
Tiossulfato de sódio

262
Q

Regra dos 9 ou Método de Wallace para superfície corporal queimada

A
Cabeça: 9
Braços: 9
Tronco: 36
Pernas: 18
Mão, pé, genital: 1
263
Q

Fórmula de Parkland para reposição volemica em grande queimado

A

4 x Peso(KG) x SCQ

50% em 8h + 50% 16h

Não fazer coloide nas 1as 24h

264
Q

Fórmula do ATLS para reposição volemica em grande queimado

A

2 x Peso(Kg) x SCQ

Se < 14a: 3 x …

265
Q

Conduta na profilaxia de Raiva após um acidente leve (superficial, pequeno, tronco) + animal não suspeito

A

Observar por 10 dias
Se sadio = interromper

Se sintoma, sumiço, morte = vacina 4 doses (0,3,7,14)

266
Q

Conduta na profilaxia de Raiva após um acidente leve + animal suspeito

A

Vacina 2 doses + observar 10d

Se sadio = interromper

Se sintoma = completar 4 doses

267
Q

Conduta na profilaxia de Raiva após um acidente grave (cabeça, face, mão, pé) + animal não suspeito

A

Vacina 2 doses + observar 10d

Se sadio = interromper

Se sintoma = completar vacinação + SORO

268
Q

Conduta na profilaxia de Raiva após um acidente grave + animal suspeito

A

Vacinação completa + SORO

269
Q

Conduta na profilaxia do tétano após ferida de baixo risco + vacinação incompleta

A

Vacina dT

270
Q

Conduta na profilaxia do tétano após ferida de baixo risco + vacinação completa

A

Vacinar se última dose da dT > 10 anos

271
Q

Conduta na profilaxia do tétano após ferida de alto risco + vacinação incompleta

A

Vacina dT + SORO

272
Q

Conduta na profilaxia do tétano após ferida de alto risco + vacinação completa

A

Vacinar se última dose de dT > 5a

  • SORO se: imunodeprimido, idosos, desnutrição grave