Cirurgia Geral 1 Flashcards

1
Q

Anestésicos locais bloqueiam os canais de _____

A

Sódio

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2
Q

Qual é a natureza química dos anestésicos locias?

A

Bases Fracas (Aminoamida e aminoésteres)

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3
Q

Qual característica química define a potência do anestésico local?

A

A solubilidade lipídica

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4
Q

Contraindicação do uso de AL com vasodilatador?

A

Utilizado em extremidades (necrose)

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5
Q

Ordem de efeitos toxícos da lidocaína (dose-dependente)

A

Analgesia > SNC (delírio) > Convulsão > SCV (depressão cardiovascular)

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6
Q

Dose de lidocaína (com e sem vaso)

A

5 e 7 mg/Kg

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7
Q

Dose de bupivacaína (com e sem vaso)

A

2,5 e 3 mg/Kg

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8
Q

Complicação da raquianestesia (subaracnóidea). São 2:

A

Hipotensão arterial, cefaleia pós-punção,

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9
Q

Contraindicação da raquianestesia:

A

Hipovolemia e HIC

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10
Q

Na anestesia peridural, a absorção do anestésico é:

A

Elevada, comparada com a raquianestesia

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11
Q

Tempo recomendado de jejum pré-operatório

A

8h

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12
Q

Nome da Escala para avaliação do risco cirúrgico:

A

ASA

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13
Q

Descrição dos pacientes ASA I, II, III, IV, V e VI

A

I: pcte normal; II: doença sist. branda controlada
III: dç sistema limitante mas ñ incapacitante
IV: dç cronica incapacitante que ameaça a vida
V: Moribundo
VI: doador de órgãos/morte cerebral

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14
Q

Escala para avaliação de via aérea difícil e suas características

A

Mallampati I: tudo + tonsilas
II: palato mole, pilares, uvula visíveis
III: palato mole e base da úvula visíveis
IV: Palato mole parcialmente visível

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15
Q

Melhor técnica para verificar ventilação na intubação

A

Capnografia

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16
Q

Qual o hipnótico mais utilizado e seu principal efeito colateral?

A

Propofol - diminuição de pré carga cardíaca (não recomendado para cardíacos)

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17
Q

Hipnótico recomendado para cardiopatas e pacientes hemodinamicamente instáveis?

A

Etomidato

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18
Q

Principais bloqueadores neuromusculares

A

succinilcolina (curta duração) e rocurônio (duração intermediária)

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19
Q

Principal efeito adverso do halotano?

A

Depressão cardíaca

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20
Q

Escala para avaliar recuperação pós-anestésica?

A

Alderete e Kroulik

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21
Q

Íon envolvido na hipertermia malígna?

A

Cálcio intracelular

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22
Q

Droga administrada no paciente com hipertermia maligna:

A

Dantroleno sódico IV 2,5 mg/kg

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23
Q

Lado mais adequado para realizar punção de acesso venoso central

A

Lado D, pois no E fica o ducto torácico

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24
Q

Complicação mais comum do acesso venoso subclávio?

A

Pneumotórax

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25
Q

Indicação principal para cricotireoidostomia? E quais suas exceçoes?

A

Trauma e urgência.

Trauma de laringe e em crianças não deve ser feito

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26
Q

Única indicação de traqueostomia de emergência?

A

Trauma de laringe

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27
Q

Como é feita a análise do líquido do derrame pleural?

A

Critérios de Light.
(1) ptn liq pleural/ ptn sérica > 0,5
(2) ldl liq pleural / ldl sérico >0,6
Leucócitos…

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28
Q

Principais causas de derrame pleural exsudativo?

A

Neoplasias, infecções, tb, cardio e colagenoses

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29
Q

Principais causas de derrame pleural transudativo?

A

ICC, embolia pulmonar, cirrose hepática

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30
Q

Principal indicação radiológica para punção de derrame pleural?

A

Laurell > 10mm de altura

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31
Q

Característica radiológica patognomônica de derrame pleural?

A

Parábola de Demoiseau

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32
Q

Quais tipos de derrames pleurais existem e qual deve ser drenado?

A

Trans e exsudato. Somente o EXSUDATO pode ser drenado. TRANSUDATO NÃO SE DRENA.

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33
Q

Volume máximo para paracentese e principal dano acima do limite?

A

6L e hipovolemia

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34
Q

Lado que deve ser realizado a paracentese?

A

Lado E

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35
Q

Como é feita a análise do líquido peritoneal?

A

Índice GASA: albumina soro - albumína liq ascítico
>= 1,1 = ascite por hipertensão portal (transudato)
<= 1,1 = não HP (peritonite, carcinomatose, tb) exsudato

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36
Q

Indicações para o lavado peritoneal?

A

Trauma e vítimas instáveis com suspeita de hemoperitônio.

Lembrar que o lavado tem baixa especificidade.

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37
Q

Qual solução se deve utilizar para assepsia e antissepsia de mucosas? (“embrocação”)

A

Solução aquosa de clorexidina

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38
Q

Clorexidina é tóxica para:

A

Olhos e ouvido. Oto e oftalmotóxica

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39
Q

Para que serve a tentacânula?

A

Auxiliar no corte cirúrgico

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40
Q

Como é feita a organização da mesa cirúrgica? (por quadrantes)

A

Síntese —- Especial

Diérese —– Hemostasia

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41
Q

Posição do cirurgião em procedimentos (1) abdome superior e (2) procedimento pélvico

A

(1) direito

(2) esquerdo (para alcançar as alças intestinais)

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42
Q

Como é feita a absorção dos fios sintéticos e naturais?

A

Sintéticos: hidrólise

Naturais: fagocitose (infecção)

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43
Q

Qual tipo de fio tem mais probabilidade de infecção?

A

Fios multifilamentares

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44
Q

Quais tipos mais comuns de fios absorvíveis?

A

Catgut, Vicryl e PDS

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45
Q

Quais tipos mais comuns de fios INabsorvíveis?

A

Nylon, polipropileno, poliéster

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46
Q

Quais as características do fio Prolene?

A

monofilamentar, não absorvível, de polipropileno

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47
Q

Qual fio não absorvível perde 20% da tensão em 1 ano?

A

Nylon

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48
Q

Qual tipo de fio deve-se usar em pele e em mucosas?

A

Pele: inabsorvível
Mucosa: absorvível

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49
Q

Quando deve ser feita a profilaxia para tétano?

A

Tabela… No geral, ferimentos sujos com paciente com dose incerta ou menos de 3 doses de vacina há menos de 5 anos

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50
Q

Quais são as 3 fases da cicatrização?

A

hemostasia/inflamação, proliferação/fibroplasia e maturação/remodelação

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51
Q

Qual a principal célula da cicatrização?

A

Macrófago!!

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52
Q

Qual a primeira célula presente na cicatrização?

A

Neutrófilos (plaquetas são o primeiro elemento)

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53
Q

Quais são as interleucinas pró e anti-inflamatórias?

A

DISK-INTERLEUCINA!
0800 1268, aberto somente até 4:10
1,2,6,8 - pró infla
4,10: anti-infla

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54
Q

Qual é o primeiro tipo de colágeno que é depositado na ferida no processo de cicatrização e qual é o segundo tipo que é depositado?

A

Primeiro colágeno tipo III (imaturo e bruto) depois é substituído por colágeno tipo I (+resistente e organizado).

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55
Q

Qual é a principal célula presente na fase de maturação da cicatrização?

A

Fibroblasto

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56
Q

O que é uma cicatriz de segunda intenção?

A

Ferida de espessura total da pele é deixada a fechar-se sem coaptação das bordas

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57
Q

Quais são as características do quelóide?

A

Predisposto geneticamente, extremamente doloroso e pruriginoso, mais comum em negros e orientais

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58
Q

Qual a principal diferença entre retalho e enxerto?

A

Retalho contém vascularização e pedículo vascular!!

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59
Q

O que é um angiossomo?

A

Utilizado para avaliar retalhos, corresponde a unidade de pele e tecidos adjacentes irrigado por uma artéria e veias conhecidas da área de origem. +-40 deles no corpo.

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60
Q

O que são retalhos axiais?

A

Possuem vaso sanguíneo predominante, conhecido como fonte de irrigação.

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61
Q

Indicações de expansores de pele para retalho

A

Pele adjacente em boas condições

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62
Q

Origem embriológica da epiderme e da derme

A

epiderme: ectoderma derme: mesoderma

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63
Q

Indicação de enxerto de pele total

A

Mais indicado em RNs.Área articular e de dobras (menor retração secundária)

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64
Q

Qual é a definição de SIRS, SEPSE e Choque Séptico?

A

SIRS: FC > 90, FR > 20, Tax >38 ou <36, Leuco >12k ou bastões >10%
SEPSE: SIRS + processo infeccioso
CHOQUE SÉPTICO: sepse + hipotensão/necessidade de drogas vasoativas

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65
Q

Até quanto tempo é considerado infecção cirúrgica, segundo a ANVISA?

A

30 dias após o ato cirúrgico ou 90 dia em procedimento envolvendo proteses

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66
Q

Qual a diferença entre furúnculo e carbúnculo?

A

Furúnculo: lesão única -> Somente ressecar

Carbúnculo: disseca subcutâneo e múltiplas lesões -> Atb e ressecar

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67
Q

O que é hidradenite supurativa?

A

Infecção das glândulas sudoríparas apócrinas da região da axila, virilha e períneo. Causada pelo Staphylo

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68
Q

Qual a diferença de erisipela e celulite?

A

Erisipela é infecção mais superficial da pele, determinando descolamento da epiderme com formação de bolhas. A celulite é não supurativa comum do tecido conjuntivo, produzindo hiperemia e edema e hipersensibilidade no local. Causados pelo Staphylo

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69
Q

Quais são os agentes causadores da fasciite necrosante?

A

Strepto, Staphylo e aeróbios e anaeróbios gram neg que agem em sinergismo.

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70
Q

O que é Gangrena de Fournier?

A

Fasceíte necrotizante do períneo

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71
Q

Quais são as 3 principais causas de infecção no pós-operatório?

A
  1. Abcesso de parede
  2. ITU
  3. Inf. respiratória/pneumonia
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72
Q

Quando se deve utilizar antibiótico profilático nas cirurgias?

A

Cirurgias 1 potencialmente contaminadas; contaminadas; infectadas e CIRURGIA COM PRÓTESES!

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73
Q

Quais são os 3 pilares do tratamento infeccioso nas cirurgias?

A
  1. Retirar foco infeccioso
  2. Debridar tecido desvitalizado
  3. Impedir que o foco se refaça
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74
Q

2 Critérios para avaliação de via aérea difícil?

A

LEMON
Look externally – olhe o paciente. Microstomia, queimadura ou trauma de face, macroglossia são alguns exemplos de dificuldades que podem ser previstas.
Evaluate o 3-3-2: três dedos de abertura oral, três para distância mento-hioide e dois dedos para base da língua-cartilagem tireoide.
Mallampati: com o paciente sentado, peça para abrir a boca e avalie se é possível ver palato, úvula e/ou orofaringe. Quanto melhor a visualização, mais fácil para intubar.
Obstrução: há sinais de obstrução? Esteja atento especialmente para estridor, rouquidão e disfagia.
Neck mobility: mobilidade do pescoço. Colar cervical, irradiação e artrose são “inimigos” do posicionamento e visualização da glote.
Cormack-Lehane: é utilizada para descrever o grau de visualização glótica sob laringoscopia direta

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75
Q

Qual é o valor de referência de RNI?

A

entre 0,8 e 1,0.

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76
Q

Quais são os 3 critérios do qSOFA?

A

FR >= 22 ipm
PAS <= 100 mmHg
Alteração do nível de consciência

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77
Q

Quais são os 4 critérios da SIRS?

A

FC > 90
Tax >38 ou <36°
FR > 20 ou PaCO2 < 32mmHg
LT < 4000 ou > 12000

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78
Q

Em até quanto tempo após o ato cirúrgico uma infecção é considerada cirúrgica?

A

Até 30 dias após o ato cirúrgico e 90 dias em cirurgias envolvendo próteses.

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79
Q

Qual a diferença entre furúnculo e carbúnculo? Quais seus AE? Qual deles deve ser tratado?

A

Furúnculo: lesão única - tto: drenagem
Carbúnculo: múltiplas lesões - tto: excisão + atb

Ambos são abcessos cutâneos e o agente causal é o Staphylococcus

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80
Q

O que é a hidradenite supurativa?

A

Infecção das Glândulas Sudoríparas apócrinas das axilas, virilha e períneo. Resultam em abscesso crônico. Causa pelo Staphylococcus.

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81
Q

Diferenças entre erisipela e celulite:

A
  1. Erisipela infeção superficial da pela, descolamento da epiderme com formação de bolhas. Os limites são mais nítidos comparado aos da celulite e há maior vermelhidão da pele.
  2. Celulite é uma infecção não supurativa comum do tecido conjuntivo. Causada por Staphylo e Strepto.
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82
Q

O que é a fasciite necrosante?

Quais são os AEs?

A

Infecção bacteriana rapidamente progressiva, na qual vários micro-organismos invadem os planos fasciais, causando trombose vascular e necrose tecidual.
Causado pelo strepto, staphylo e anaeróbios gram neg, que atuam em sinergismo.

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83
Q

O que é a grangrena de Fournier?

A

Fasciite necrosante do períneo e da parede abdominal

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84
Q

Quais são as 3 principais causas de infecção no pós-operatório?

A
  1. Abcesso de parede
  2. ITU pós-cirúrgico
  3. Infecção respiratória
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85
Q

Em quais tipos de cirurgia deve-se utilizar antibióticoterapia profilática? (4 casos)

A
  1. Cirurgias potencialmente contaminadas
  2. Cirurgias contaminadas
  3. Cirurgia infectada
  4. Cirurgia com próteses
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86
Q

Defina os critérios ASA de I a VI

A

I: paciente hígido
II: Doença sistêmica branda
III: Doença sistêmica limitante, mas não incapacitante (DM descompensado com lesão de OA)
IV: Doença incapacitante que constitui ameaça à vida
V: Paciente moribundo
IV: doador de órgãos (morte cerebral)

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87
Q

Qual é o nome da escala de risco cardiológico para cirurgias não cardíacas?

A

Critérios/Escala de Goldman

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88
Q

Em quanto tempo antes da cirurgia deve-se suspender a metformina?

A

48h antes da cirurgia

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89
Q

Qual é o nível de PA diastólica contraindica uma cirurgia eletiva?

A

diastólica > 110mmHg

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90
Q

Qual é o melhor índice laboratorial para se avaliar o estado nutricional agudo e o que pode influenciar alterações nele?

A

Albumina, fortemente influenciada pelo estado de hidratação do paciente (diluição)

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91
Q

Qual escala deve ser utilizada para avaliação da reserva funcional hepática em hepatopatas? E quais são os critérios que ela analisa?

A

Escala de Child-Pugh

Critérios: Albumina, BT, encefalopatia, ascite e INR

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92
Q

Quais exames pré-op se deve solicitar para um paciente <40a sem comorbidades?

A

Nenhum!

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93
Q

Quais exames pré-op se deve solicitar para um paciente <50a sem comorbidades?

A

Ht/Hb

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94
Q
  1. Quais exames pré-op se deve solicitar para um paciente de 51 a 60 anos sem comorbidades?
  2. E para paciente de 61 a 75 anos?
  3. E para paciente >75?
A
  1. Ht, Hb e ECG
  2. Ht, Hb, ECG + glicemia
  3. Todos acima + Rx
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95
Q

Quanto tempo antes da cirurgia deve-se suspender o ácido acetilsalicílico?

A

De sete a dez dias antes da cirurgia. Se o paciente já tiver tido evento trombótico, suspender somente o clopidogrel

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96
Q

Quanto tempo antes da cirurgia deve-se suspender os anticoagulantes orais?

A

No caso dos cumarínicos, recomenda-se a suspensão prévia por 5 dias, afim de atingir RNI < 1,5 ou menos

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97
Q

Em um quadro de estenose pilórica ocorre ________ (alcalose ou acidose) metabólica hipo_______. Devendo ser reposto o íon ________ através da hidratação com o íon ________.

A

Alcalose metabólica hipoclorêmica.
Deve ser reposto o potássio pela hidratação com sódio, desfazendo a acidúria paradoxal causada pela ativação do SRAA, que retém Na+ e depleta H+ e K+.
(Há redução de cloro e desidratação pelos intensos vômitos).
O Na+ freia a perda de K+.
Sistema RAA: retém Na+ e depleta H+ e K+.

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98
Q

Qual é a maior recomendação para utilizar-se dietas paraenterais?

A

Quando não se pode utilizar o tubo digestivo.

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99
Q

Qual é a complicação mais comum da nutrição parenteral?

A

Hiperglicemia

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100
Q

Quais são as condições clínicas que são consideradas risco alto para TEP e TVP?

A

Idade > 40 anos, duração cirúrgica > 60 minutos + fator de risco adicional: TVP ou TEP prévio, tumor extenso

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101
Q

Quais são as principais causas de febre no pós-operatório?

A

24h - Atelectasia pulmonar
48h - Flebite
72 - ITU
Até o quinto dia: Inf. da ferida operatória

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102
Q

Qual a função do D-dímero no DX da embolia pulmonar?

A

Excluir embolia pulmonar quando norma, chegando a 100% de VPN.

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103
Q

O que é deiscência da ferida cirurgica?

A

Rompimento das suturas cirúrgicas

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104
Q

Causa mais comum de febre após o quarto dia de pós-operatório?

A

Infecção da ferida cirúrgica, devido aos germes entéricos ou estáfilococos.

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105
Q

Definição de Síndrome compartimental abdominal e valor normar de Pressão intra-abdominal

A

PIA > 12 mmHg
Normal: 5-7 mmHg
Valores >25mmHg têm indicação de lapa descompressiva

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106
Q

O que são úlceras de Cushing?

A

Úlceras estomacais de stress nos politraumatizados

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107
Q

O que são úlceras de Curling?

A

Úlceras estomacais de stress nos grande queimados

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108
Q

Principal contraindicação das cirurgias videolaparoscópicas?

A

Instabilidade Hemodinâmica

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109
Q

Descreva o sinal de Kehr

A

Dor referida na região infra escapular. O sinal de Kehr no ombro esquerdo é um sinal clássico de ruptura de baço.

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110
Q

Qual tipo de hérnia abdominal é mais comum em todos os sexos?

A

Hérnia inguinal indireta do lado direito

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111
Q

Como é a prevalência de hérnia femoral? Qual hérnia é mais comum nas mulheres?

A

Hérnia Femoral: mulheres > homens

Hérnia mais comum nas mulheres: inguinal!

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112
Q

Quando e como é feito o tratamento das hérnias umbilicais em crianças e adultos?

A

Crianças:

1) anel < 1,5cm pode fechar espontaneamente até os 6 anos (até 96%)
2) Hérnias > 1,5cm devem ser operadas e as que persistirem após 6 ano de vida.
3) Concomitância entre umbilical e inguinal devem ser operadas ao mesmo tempo (15% dos casos)

Adultos

1) Hérnias pequenas e assintomáticas não devem ser operadas
2) Hérnias maiores, sintomáticas, já encarceradas, com sofrimento de pele devem ser operadas
3) Uso de telas é aconselhável para defeitos >2cm

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113
Q

Qual é o conteúdo do canal inguinal nos homens?

A

O funículo espermático.
Composto por: Ramo genial do nervo genitofemoral; Artéria testicular; Veias do plexo pampiliforme; Ducto deferente; Músculo cremáster

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114
Q

Qual é o conteúdo do canal inguinal nas mulhres?

A

Ligamento redondo

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115
Q

Qual é o defeito anatômico que acontece nas crianças e pode levar à hérnias inguinais indiretas?

A

Persistência do conduto peritoneovaginal

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116
Q

Principal diferença entre hérnias diretas e indiretas

A

Direta: fraqueza da parede posterior do canal (Fáscia transversalis)
Indireta: conteúdo herniário dentro do canal inguinal

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117
Q

Quais são as classificações de Nyhus para hérnias?

I, II, IIIA IIIB IIIC, IV

A

I: Hérnia indireta, com anel inguinal interno sem dilatação (crianças)
II: Hérnia indireta, com anel inguinal interno dilatado (indireta pura do adulto)
IIIA: Hérnia direta
IIIB: hérnia mista
IIIC: hérnia femoral
IV: hérnias recidivadas
A: direta B: indireta C: femoral D: mista

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118
Q

Quais são os limites do canal inguinal?

A

Anterior: aponeurose do m. oblíquo externo
Posterior: fáscia transversalis
Superior: tendão conjunto, fibras arqueadas do oblíquo interno e transverso
Inferior: ligamento inguinal

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119
Q

Descreva a Manobra de Landivar e suas indicações

A

Preta diagnóstico diferencial para hérnia direta e indireta. O examinador coloca a ponta do dedo sobre a região inguinal e pede-se ao paciente para repetir o valsalva. Uma protusão que passa de uma posição lateral para medial contra a ponta do dedo é mais compatível com uma hérnia indireta. Já uma protusão que avança contra o dedo de uma posição lateral para medial é mais compatível com uma hérnia direta.

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120
Q

Qual é a técnica padrão ouro para herniplastia inguinal com telas?

A

Técnica de Lichtenstein

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121
Q

Quais são as principais técnicas de hernioplastia inguinal com tensão?

A
1 Bassini (altas recidiva)
2 Shouldice (fechamento com 4 suturas: indicada para hérnia bilateral e melhor técnica sem telas)
3 Stoppa: via extraperitoneal, com tela, boa para bilaterais e com recidiva.
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122
Q

Principal técnica cirúrgica para correção de hérnia femoral?

A

McVay

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123
Q

Principais fatores de risco para hérnias incisionais?

A

Os mesmos da deiscências:

1. infecção, desnutrição, estados de imunossupressão, aumento da pressão intra-abdominal, etc

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124
Q

Descreva a hérnia de Richter

A

quando há pinçamento da parede lateral antimesentérica da alça, podendo haver estrangulamento e até perfuração da víscera herniada sem obstrução prévia

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125
Q

Descreva hérnia de Littré

A

quando há um divertículo de Meckel no conteúdo herniário

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126
Q

Descreva hérnia de Amyand

A

quando, na hérnia inguinal, o APÊNDICE CECAL faz parte do conteúdo herniado e há o quadro de apendicite aguda

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127
Q

Qual o sinal propedêutico mais comum das hérnias do obturador?

A

Sinal de Howship-Romberg, que consiste na dor na face medial da coxa por compressão do nervo obturatório

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128
Q

Descreva o sinal de Blumberg

A

Descompressão dolorosa no ponto de McBurney

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129
Q

Sinal de Rovsing

A

palpação do quadrante inferior direito causa dor no quadrando esquerdo (deslocamento de gás)

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130
Q

Como é feito o diagnóstico da apendicite aguda e qual é o quadro clínico comum?

A

Diagnóstico clínico!

Quadro de dor abdominal inicialmente periumbilical que migra para a Fossa ilíaca direita.

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131
Q

Descreva o sinal de Lennander

A

Dissociação entre temperatura retal e axiliar > 1º C

132
Q

Sinal do Obturador

A

Dor durante a rotação interna passiva da coxa direita flexionada

133
Q

Sinal do Psoas

A

Dor na flexão ativa da coxa direita contra uma resistência ou dor na extensão passiva desta, com o paciente deitado em decúbito lateral esquerdo

134
Q

Critérios da escala de alvarado ou “Mantrels” na Apendicite Aguda

A
Migração da dor
Anorexia
Naúsea/vômitos
Dor de parede no QID
Dor à palpação
Elevação da temperatura
Leucocitose (2 pontos)
Desvio à esquerda

> 7 pontos risco alto para apendicite aguda

135
Q

Melhor exame para diagnóstico de apendicite aguda?

A

TC

136
Q

Grupo de maior epidemiologia para colecistite aguda

A

4fs: female, fat, forty (>40anos) e Fertility (multípara)
Obs: mulheres têm mais cálculos devido á progesterona

137
Q

Descreva o Sinal de Murphy

A

consiste em comprimir o HD e solicitar que o paciente inspire profundamente. Na vigência de colecistite, a irritação peritoneal fará o paciente cessar a respiração

138
Q

Quais são os critérios laboratoriais para dx de colecistite aguda?

A

Elevação do PC e leucograma com desvio à E

139
Q

Melhor exame de imagem para avaliação da vesícula biliar

A

USG

140
Q

Colecistite acalculosa: fator de risco e melhor exame de imagem

A

FR: pacientes gravemente enfermos e;ou com nutrição paraenteral
Melhor exame: cintilografia

141
Q

Síndrome de Mirrizi (na colelitíase)

A

consiste na obstrução seja do ducto hepático comum ou do colédoco, secundária à compressão extrínseca devido à impactação de cálculos no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula

142
Q

Definição de íleo biliar

A

Obstrução intestinal por cálculo biliar grande. A passagem desse cálculo é consequência de uma fístula entre a vesícula e o intestino

143
Q

Definição de colangite biliar

A

quadro infeccioso que tem como foco a via biliar e que necessita de presença de bactérias no trato biliar e obstrução parcial ou incompleta

144
Q

Qual é a tríade de Charcot?

A

Febre + icterícia + dor abdominal no HD

Quadro clínico clássico de colangite

145
Q

Qual é a pêntade de Reynolds?

A

Tríade de Charcot: febre, icterícia e dor no HD

+ HIPOTENSÃO arterial e confusão mental

146
Q

Doença de diverticulose para diverticulite

A

Diverticulose: presença de divertículos ( >75% em pacientes > 80a, 60% sigmóide)
Diverticulite: divertículos + proc. inflamatórios

147
Q

Quais são os 4 critérios da classificação de Hinchey para diverticulite aguda e seus respectivos tratamentos?

A

I: abcesso pericólico (internar + ATB)
II: peritonite localizada (drenagem percutânea)
III: peritonite purulenta generalizada (cirúrgico)
IV: peritonite fecal (Cirurgia de Hartmann –> returada do segmento de cólon e posterior reconstrução)

148
Q

Quadro clínico da diverticulite e melhor exame de imagem?

A

“apendicite do lado E”
TC
COLONOSCOPIA NÃO FAZ DX

149
Q

Principais 2 causas de pancreatite aguda?

A
  1. Litíase biliar (40-70%)
  2. Alcoólica(25-35%) (alterações no esfinc. de Oddi)
  3. Hipertrigliceridemia (>1000mg/dL)
  4. Medicamentosa
  5. Neoplasia
150
Q

Causa mais comum de pancreatite aguda em crianças

A

Trauma abdominal fechado

151
Q

Quadro clínico mais sugestivo de pancreatite aguda e o seu principal tto?

A

Dor no abdome superior + vômitos
Pode ter dor com irradiação para o dorso

TTO: jejum, hidratação e analgesia intravenosa.
(IBP + antieméticos tb são muito usados!)
ATB: pancreatite severa e necrótica
Necrosectomia cirúrgica: necrose infectada

152
Q

Quais são os dois sinais sugestivos de hemorragia retroperitoneal?

A

Grey-Turner: equimoses nos flancos

Cullen: equimose periumbilical

153
Q

Posição antálgica na pancreatite?

A

Atitude genupeitoral ou prece maometana

154
Q

3 critérios DX da pancreatite aguda?

A

O DX é feito com pelo menos 2 dois 3 critérios:

  1. História clínica
    2, Elevação da lipase/amilase 3x acima do normal
  2. Sinais radiológicos
155
Q

Principal exame para avaliação de pancreatite aguda?

A

TC com constraste

Usg tb é muito utilizada

156
Q

Quais são os fatores indicativos de mal prognóstico na pancreatite aguda?

A

PCR>150

(!!!!) amilase/lipase NÃÃÃÃO TÊM valor prognóstico!!!

157
Q

Critérios para avaliação de pancreatite aguda?

A
Critérios de Ranson ( >=3 alta mortalidade)
Admissão:
1. >55 anos
2. LT > 16000
3. Glicemia> 200mg
4.LDH > 350
5. TGO>250
158
Q

Principal clínica de abdome agudo perfurativo e suas principais etiologias

A

Dor súbita e intensa, de início bem determinado.

Úlcera peptica perfurada, uso de AINEs

159
Q

Sinal de Jobert

A

som timpânico à percussão devido à perda da macicez hepática do HD pela interposição gasosa

160
Q

Sinal de Rigler (no Rx de Abdome)

A

No rx de abdome: visualização da parede gástica ou intestinal pela presença de pneumoperitôneo

161
Q

Principal clínica de abdome agudo obstrutivo e suas principais etiologias

A

Dor abdominal, geralmente em cólica, vômitos e história de parada de eliminação de fezes e flatos

Etiologias:
Bridas ou aderências pós-op
Hérnias de parede
Tumores
Volvos
Em crianças: hérnias estranguladas (Meckel)

Exames de imagem: RX, tc…
USG ajuda pouco pela presença de gases!

162
Q

Síndrome de Ogilve

A

condição clínica com sinais, sintomas e aparência radiológica de dilatação acentuada do cólon sem causa mecânica e pode complicar com rompimento da parede do cólon e sepse abdominal. O tratamento na maioria das vezes é cirúrgico.
Comum após cirurgias pélvicas ou ortopédicas

163
Q

O que são volvos de cólon e seu principal achado radiológico?

A

Torção de segmento de cólon sobre seu eixo mesentérico causando obstrução intestinal
Sinal de grão de café

164
Q

Principais causas de abdome agudo hemorrágico?

A

Gravidez ectópica rota e rotura de aneurisma de aorta abdominal

165
Q

Classificação de choque hemorrágico (I a IV)

A

I: até 750mL de perda, abaixo de 15%

II: 750-1500mL de perda, 15-30%

III: 1500-2000mL, pulso aumentado, PA reduzida, FR aumentada, diurése e glasgow rebaixados –> reposição volêmica

IV: >2000mL, >40%, pulso muito aumentado. PA e diurese e Glasgow reduzidos, FR aumentada —> protocolo de reposição maciça

166
Q

Principais causas de abdome agudo vascular e seu quadro clínico

A

Embolia vascular arterial mesentérica, principalmente decorrentes de arritmias.
Clínica: angina abdominal pós-prandial, náusea, vômitos, parada de eliminação de fezes e gases, RHA reduzidos, distensão abdominal e fezes sanguinolentas

167
Q

Principal quadro clínico de HDA? Principal exame diagnóstico?

A

hematêmese podendo ser acompanhado de melena. Endoscopia digestiva alta, que também é terapêutica

168
Q

Síndrome de Mallory-Weiss

A

consiste em laceração não penetrante das mucosas do esôfago distal e do estômago proximal, causada por vômitos, ânsia ou soluços.

169
Q

Classificação de Forest para HDA não varicosa

A
IA: Sangramento em Jato
IB Sangramento em babação
IIA: coto vascular visível
IIB: coágulo aderido vermelho
IIC: coagulo branco ou fundo de hematina
III: Lesão cicatrizada, sem sinais de sangramento
170
Q

Tratamento da HDA varicosa?

A

Medicamentoso: terlipressina, octreotida (análogo somatostatina) e somatostatina.
(NÃO SE USA ESSES EM HDA não varicosa)

Cirúrgico: hemostasia endoscópica, escleroterapia e obliteração com cianoacrilato

171
Q

Principais causas de HDA varicosa?

A

Hipertensão portal/Cirrose hepática

172
Q

Quando deve-se utilizar o balão de Sengstaken-Blakemore?

A

Nos casos de HDA varicosa com sangramento persistente durante as medidas iniciais

173
Q

Clínica e causas mais comuns de hemorragia digestiva baixa?

A

hematoquezia(sangue+fezes), enterorragia (apenas sangue) e melena.

Doença diverticular, angiodisplasias.
Meckel em crianças…

174
Q

Principais exames de imagens na HD baixa?

A

EDA deve ser sempre utilizado!
Colonoscopia é o mais importante na urgência!
Enema opaco é de questionável utilidade

Arteriografia: sangramentos de até 0,5mL/min
Cintolografia com Tc99m: sangram. de 0,1mL/min

175
Q

Indicação de cirurgia para pacientes com hemorragia digestiva baixa?

A

Sangramentos continuados e que receberam mais de 4 a 6 unidades de concentrados de hemácias nas primeiras 24h de admissão.

176
Q

Em que consiste o tratamento neoadjuvante na oncologia?

A

Uso da quimio/rádio antes da cirurgia, afim de reduzir o tamanho do tumor.

177
Q

Três tipos de ca mais comum nos homens e nas mulheres?

A

Homens: próstata, VAS, cólon/reto
Mulheres: mama, cólon/reto, colo do útero, pulmão

178
Q

Diretrizes de rastreio de ca de mama

A

Início aos 50 anos. Caso normal, intervalo de 2 anos.

Entre 40 e 50 anos não há consenso.

179
Q

Diretrizes de rastreio de papanicolau

A

Mulheres sexualmente ativas, anualmente. Após dois exames consecutivos normais, pode ser feito a cada 3 anos.

180
Q

Diretrizes de rastreio de ca de próstata

A

PSA e toque a partir dos 50 anos

181
Q

Diretrizes de rastreio de ca de próstata

A

Sangue oculto nas fezes > 50 anos.

Iniciar 10 anos antes caso idade de dx familiar

182
Q

Qual é a principal função dos marcadores tumorais (PSA, CA-125…)

A

Segmento terapêutico!

Não são recomendados para DX

183
Q

Principais drogas utilizadas no tto de efeitos colaterais intestinais por Radio/quimio?

A

Ondansetrona, dexametasona, antiemético, metoclopramida, bzd

184
Q

Neutropenia febril

A

Febre + neutrófilos < 1500 + Tax >= 37,8

Grave: neutrófilos < 500

185
Q

Locais mais frequentes de sarcomas de partes moles

A

Extremidades do corpo e em volta de órgãos, como retroperitônio

186
Q

2 tipos mais frequente de sarcoma de partes moles?

A

Leiomiossarcoma (útero e TGI)

Lipossarcoma

187
Q

Como é feito o estadiamento dos sarcomas de partes moles?

A
TNM+G  (grau histológico de malignidade)
G1 bem diferenciado
G2 moderadamente diferenciado
G3 pouco diferenciado
G4 Indiferenciado
188
Q

Principal sítio de metástase de sarcomas de partes moles?

A

Pulmões! (por predomínio de disseminação hematogênica).

Obs: carcinomas, que têm predomínio de disseminação linfática, dão mais metástases para o fígado)

189
Q

Clínica e principais tumores que causam hipercalcemia?

Tratamento?

A

Letargia, fraqueza muscular, confusão, anorexia, arritmias…

Mieloma múltiplo, mama, pulmão, rim

TTO: hidratação vigorosa + diuréticos de alça. Pode usar bisfosfonatos

190
Q

Características da síndrome de lise tumoral

A

HIPOcalcemia, HIPERfosfatemia, hipercalemia, hiperurecemia

191
Q

Tratamento da neutropenia febril

A

Baixo risco: Cipro + clavulin ou ceftazidima (IV)
Alto risco: cefepima, ceftazidima

Vanco: associação com catéteres

192
Q

Defina a síndrome da veia cava superior

A

grupo de sintomas e sinais da diminuição do fluxo sanguíneo da veia cava superior em direção ao átrio direito.

193
Q

Qual é o método de triagem utilizado na fase pré-hospitalar e em quais parâmetros clínicos ele considera?

A

Método START (Simple Triage and Rapid Treatment)
Utiliza como parâmetros: capacidade de locomoção, respiração (>30 irpm ou <30irpm), enchimento capilar (>2 ou <2s) e nível de consciência.

194
Q

Dose de Ringer lactato na ressuscitção volêmica no trauma?

A

1L para adultos e 20 ml/kg nas crianças

195
Q

Mnemônico MIST no atendimento pré-hospitalar?

A

M: mecanismo do trauma
I: injúrias encontradas ou suspeitadas
S: sinais e sintomas
T: trauma realizado durante o transporte de ambulância

196
Q

Mnemônico do atendimento secundário ao trauma?

A

AMPLA: alergias, medicamentos, passado médico e prenhez, Líquidos e sólidos ingeridos, Ambiente do trauma

197
Q

Clínica do trauma de laringe e sua propedêutica

A

Tríade: rouquidão, enfisema subcutâneo e fratura palpável, sendo uma lesão rara.
CD: traqueostomia de emergência

198
Q

Doses de sedativos e BNM utilizados na IOT por sequência rápida

A

Sedativo: etomidato 0,3mg/kg ou midazolan 0,1 a 0,2mg/kg
BNM: succinilcolina 1 a 2mg/kg

199
Q

Tratamento do pneumotórax hipertensivo e pneumotórax aberto

A

Toracocentese no 5 EI, na linha hemiaxilar do lado lesado

Curativo com 3 pontas

200
Q

Tríade de Beck?

A

Tamponamento pericárdico:

  1. Hipofonese de bulhas
  2. Estase jugular
  3. Pulso paradoxal
201
Q

Zona de Ziedler: suas delimitações e função

A

Limite superior 2 EI, inferior: 10 EI, linha paraesternal D e linha axilar anterior E.
Zona importante pela alta epidemiologia de trauma de miocárdio

202
Q

Qual é o sinal mais precoce do choque?

Qual é o segundo sinal mais precoce?

A

Taquicardia! (adultos >100bpm, púbere >120, pré-escolar >140 e lactentes >160bpm)

Depois é queda de pressão de pulso

O terceiro é hipotensão

203
Q

Qual é o tipo de choque que se deve administrar DVA de imediato?

A

Choque neurogênico (por perda do tônus muscular simpático)

204
Q

Qual é uma medida importante para auxiliar no combate ao choque hipovolêmico nos traumatizados no ambiente pré-hospitalar?

A

Ácido tranexâmico IV, 1g dentro das primeiras 3 horas de trauma

205
Q

Indicação de transfusão sanguínea em pacientes traumatizados?

A

perda >30% do volume sanguíneo total

206
Q

Principal complicação da hemotransfusão maciça e como tratá-la?

A

Hipocalcemia

Tto: gluconato de cálcio 30mg/kg ou cloreto de cálcio 10mg/mL

207
Q

Condutas a serem tomadas/exames de imagem no pcte vítima de trauma abdominal?

A
  1. RX simples: pouca utilidade/indica pneumoperitôneo
  2. Lavado peritoneal diagnóstico: pcte instável, muito sensível para dx de hemorragia intraperitoneal.
  3. USG FAST
  4. TC: para pctes estáveis
  5. Laparotomia exploradora
208
Q

Tríade letal do politraumatismo?

A

Acidose metabólica, hipotermia e coagulopatia

209
Q

Indicação de cirurgia de controle de danos?

A

pH < 7,2
Tax < 32º C
Hemotransfusão múltipla (>10 bolsas)

210
Q

Características da hemobilia? Tríade de …?

A

Tríade de Sandblom: icterícia, dor abdominal e hematêmese), geralmente ocorre após o trauma hepático e a conduta mais adequada é a embolização por arteriografia.

211
Q

Sinal clínico de sangramento retroperitoneal?

A

hematoma escrotal, equimoses em flancos e periumbilical

212
Q

Condutas no trauma pélvico (zona III)

A

As lesões não devem ser abordadas de forma cirúrgica e devem ser conduzidas com arteriografia diagnóstica e terapêutica

213
Q

O hematoma extradural/epidural tem forma de ___________ no RX e geralmente possui sangramento de origem _____________

A

RX: Forma de lente biconvexa

Sangramento arterial

214
Q

O hematoma subdural tem forma de ___________ no RX e geralmente possui sangramento de origem _____________

A

RX: forma côncava/lua cheia
Sangramento venoso
(mais comum que o epidural)

215
Q

Condutas nos TCE’s

A
TCE leve (ECG 13 a 15): tomografia SEM contraste, preferencialmente
TCE moderado (ECG 9 a 12): TC obrigratória
TCE grave (ECG <8): TC, VA definitiva, pCO2 entre 25 e 35 mmHg
216
Q

Como é feito o diagnóstico de choque medular?

A

Ausência do reflexo bulbocavernoso

217
Q

Classificação das lesões ósseas e condutas

A

Gustillo:
I: exposta, limpa, exposição < 1 cm
TTO: cefalos 1ª

II: fratura exposta > 1cm, sem danos de partes moles ou avulsões
III: fratura segmentar, danos excessivos de partes moles ou amputação traumática ?
TTO: genta + clinda por 14d
-Quando a ferida é contaminada, preconiza-se (ATLS) pela piperacilina-tazobactan

218
Q

Características e sintomas da síndrome compartimental

A

Ocorre quando a pressão no compartimento ósseo-fascial do músculo aumenta a ponto de impedir o retorno venoso, produzindo isquemia e necrose.

O primeiro sintoma é dor!

Pensar nessa síndrome: fraturas de tíbia e antebraço, lesões imobilizadoras com curativos ou aparelhos gessados apertados.

TTO: fasciotomia descompressiva

Sinais neurológicos e vasculares são mais tardios

219
Q

Sinal clínico na rabdomiólise/sd do esmagamento?

A

Urina escura ou em cor de âmbar = mioglobinúria

220
Q

Sedativo mais indicado nas crianças e sua dose

A

Preconiza-se o etomidato 0,1mg/Kg ao invés do midazolan 0,1mg/kg

221
Q

Indicações de infusões intraósseas

A

Crianças menores de 6 anos caso não haja possibilidade de punção venosa periférica

222
Q

Definição de queimaduras de I, II e III grau

A

I: apenas epiderme, não há bolhas
II: derme, edema, dor, bolhas
III: INdolor, necessita de enxerto

223
Q

Nome das úlceras gástricas dos queimados?

A

Úlceras de Curling

224
Q

Sinais de lesão térmica das VA

A

Escarro carbonáceo, queimaduras de face e tórax

CD: VA definitiva

225
Q

Indicação de escarotomia

A

Queimaduras torácicas e abdominais de terceiro grau que impedem a expansão respiratória, gerando distúrbio de ventilação.
Como é feito: Linhas de incisão em H

226
Q

Como é feita a hidratação no queimado?

A

Fórmula de Parkland?
2-4mL de cristalóide x peso (kg) x SCQ
Deve-se infundir metade do volume nas primeiras 8 horas e a outra nas 16h seguintes

227
Q

Definição e Conduta nas queimaduras elétricas

A

Queimadura elétrica verdadeira é aquela com portas de entrada e de saída da corrente, e a lesão profunda é causada pela passagem desta.
Ocorre-se a lesão renal com mioglobinúria.
CD: hiper-hidratação 4mL/kg/%

228
Q

Tipos de queimaduras químicas mais grave?

A

Por álcalis, em segundo, por ácidos

229
Q

Zona mais comum de trauma cervical e condutas

A
Zona II (zona cervical propriamente dita)
Paciente instável: cervicotomia exploradora
Paciente estável:
1) hematoma em expansão; enfisema subcutâneo; hemorragia difusa; piora neurológica; exames positivos --> cervicotomia exploradora
2) arteriografia, EDA, TC e broncoscopia: tto conservador
230
Q

Regra dos 6 P’s do trauma vascular?

A

Pain, parestesy, palidez, paralisia, poiquilotermia, ausência de Pulso distal à lesão

231
Q

Qual é o valor de pressão diastólica que se deve considerar hipotensão em idosos >65 anos?

A

<110mmHg

232
Q

Parâmetro clínicos para identificar possível VA difícil?

A
Classificação de Mallampati (I a IV)
Distância tireoide-mento
Distância interincisivos
Distância esterno-mento
Cormack e Lehane -> laringoscopia
--Avalia o quanto a glote é visualizada durante o procedimento
233
Q

Quais os dois tipos de insuficiência respiratória?

A

I: hipoxêmica = paO2 < 60
Causas: não cardiogênicas, cardiogênicas, dcs com preenchimento alveolar, colapso alveolar

II: hipercápnica = paCO2 > 50
Lesões do centro respiratório, dçs neuromusculares, distúrbios do tórax e vísceras, obstrução das VA

234
Q

Como diferenciar os dois tipos de insuficiência respiratória?

A

Parâmetro: Gradiente alveoloarterial P(A-a)O2, que normalmente é <10

235
Q

Qual utilidade da relação PAO2/FiO2?

A

Pode indicar falência do sistema respiratório, assim como SDRA.

236
Q

Ácido básico: valores normais de pH, pCO2, HCO3, Cl

A
pH: 7,4
pCO2: 40
HCO3: 24
BE: 0
Cl: 100
237
Q

Cálculo de Ânion-Gap

A

AG = Na - (Cl + HCO3)
VR: 8 ~ 12
Aumentado > 12

238
Q

Quando repor bicarbonato na acidose metabólica?

A

Ac. metabólica com anion-gap aumentado

239
Q

Tríade da morte no choque:

A

Hipotensão, acidose e hipotermia

240
Q

Exemplos de coloides e cristaloides mais utilizados

A

Cristaloides: Ringer lactato, soro fisiológico
Coloides: albumina

241
Q

Principal efeito adverso da transfusão sanguínea maciça?

A

Hipocalcemia (devido ao nitrato presente na bolsa)

242
Q

Critérios q-SOFA

A
  1. ECG < 15
  2. FR >= 22
  3. PA <= 100
243
Q

Quais são os critérios do escore de Wells para DX de TVP?

A
TVP ou TEP prévios
Frequência cardíaca > 100
Cirurgia recente ou imobilização
Sinais clínicos de TVP
Hemoptise
Câncer
244
Q

Sequência da Irrigação intrarrenal?

A
A. renal
Aa. Segmentares
Aa. lobares
Aa. interlobares
Aa. arqueadas
Aa. interlobulares
Arteríolas aferentes
245
Q

Quais são os 3 pontos de estreitamento dos ureteres?

A
  1. Junção ureteropélvica
  2. Cruzamento de vasos ilíacos
  3. Junção ureterovescial
246
Q

Principal limitação da USG no DX de cálculo ureteral?

A

Limitação em cálculos nos ureter médio

247
Q

Principais indicações da urografia excretora e da uretrocistografia retrógrada?

A

Urografia: analisar anatomia e função das vias excretoras

Uretrocistografia retrógrada: morfologia de uretra e bexiga

248
Q

Principal bactéria que aumenta o pH urinário e causa cálculos coraliformes?

A

Proteus mirabilis

249
Q

Valor de glicose séria que precede a glicosúria

A

180 mg/dL

250
Q

Quando deve-se tratar bacteriúria assintomática?

A

Gestantes e antes de procedimentos urológicos invasivos

251
Q

Como é definida infecção urinária recorrente?

A

> 3 episódios em 12 meses e >2 ep. em 6 meses

252
Q

Clínica da pielonefrite e principal AE

A

Febre, em geral >38 com calafrios, taquicardia e Giordano positivo, dor costovertebrasl, naúseas e vômitos
AE mais comum: E. coli

253
Q

Principais ATB para cistite não complicada em mulheres:

A

Fosfomicina 3g único

Nitrofurantoína 100mg 6/6 por 5 dias

254
Q

TTO da cistite na gestação

A

Fosfomicina trometamol 3g dose única

Nitrofurantoína 100mg a cada 6h 5 dias, contraindicada >37 sem gestação

255
Q

Principais ATB utilizados na pielonefrite não complicada

A

Cipro, Levo, ceftriaxone, aminoglicosídeo

256
Q

ATB utilizado em pacientes com sonda vesical

A

Se suspeita de P. aeruginosa, usar ceftazidima

257
Q

Principal antifúngico na candidíase

A

fluconazol 200mg/d, por 7-14 dias

258
Q

Principal composição dos cálculos urinários?

A
Cálcio (82%)
Outros cristais (estruvita, ácido [urico, cistina...)
259
Q

Medicações que podem produzir cálculos renais radiotransparentes?

A

Triantereno e o indinavir (ambos utilizados no tto do HIV)

260
Q

Principais alterações bioquímicas nos formadores de cálculos renais?

A

Hipercalciúria (hiperparatireoidismo)
Hiperuricosúria (gota)
Hiperoxalúria (autossômico)

261
Q

Principal associação de ITU com Proteus

A

ITU de repetição, pH urinário alcalino e cálculo coraliforme

262
Q

Principal medida dietética para combater cálculo renal?

A

Restrição de sódio

não é recomendada a restrição de cálcio

263
Q

Principais exames de imagem utilizados na litíase urinária?

A

Ouro: TC

pode ser utilizado: rx, usg e urografia excretora

264
Q

Conduta na litíase urinária de acordo com o tamanho do cálculo?

A

Até 4mm: tto conservador (até 90% saí espontaneamente) (pode usar tansilosina)

Até 6mm: 20% sai de forma espontânea
O tempo permitido para saída é de 4 a 6 semanas

265
Q

Condutas para cálculos renais?

A

Cálculos menores que 6mm: grande chance de serem eliminados espontâneamente

Cálculos de até 15mm podem ser tratados de forma conservadora se o pcte concordar

> 15mm devem ser tratados

LECO: cálculos de até 20mm
Nos >1,5cm utilizar duplo-J

Nefrolitotripsia percutânea: cálculos maiores que 20mm

266
Q

Quando não é indicado o LECO na litíase urinária?

A

Ureter médio (sobreposição de alças intestinais)

267
Q

Principais causas de retenção urinária e tto de urgência?

A

Etiologias: válvula de uretra posterior, fimose, prostatite aguada, HBP e ca de próstata. retenção pós-parto na mulher
Tto: cateterismo evacuador e cistostomia suprapúbica

268
Q

Tto do priapismo isquêmico?

A

Analgesia
Gelo
Punção e esvaziamento seguidos ou não de lavagem dos corpos cavernosos (soro ou drogas agonistas alfa-adrenérgicas)
Correção cirúrgica (Al-Ghorab)

269
Q

Principais causas de escroto agudo e suas etiologias?

A

Orquite pós-parotidite (caxumba); orquiepididimite aguda
tto: repouso, gelo, analgésicos, aines e atb (cipro 10-14 dias)

Torção testicular: defeitos anatômicos, dor súbita e grande intensidade
Dx: US com dopple - tto: cirurgico (orquipexia ou orquiectomia)

270
Q

Sinal de Angell e Prehn na torção testicular

A

Sinal de Angell: paciente em pé e testículo contralateral horizontalizado
Sinal de Prehn: piora ou manutenção da dor com elevação do testiculo na torção testicular e melhora na orquiepididimite

271
Q

Classificação do trauma renal da American sociation of trauma I a V

A

I: contusão subcapsular
II: hematoma perirrenal não expansivo
III: laceração do córtex maior que 1cm sem rotura do sistema coletor ou extravasamento urinário
IV: laceração maior que 1cm atingindo o córtex e sistema coletor
V: várias lacerações do grau IV ou avulsão renal

Principal tto: conservador (90%) ou nefrectomia

272
Q

Quais são as 3 zonas do retroperitônio?

A

zona 1: vasos centrais Zona 2: inclui rins e suprarrenais zona 3: vasos pélvicos

273
Q

Trauma ureteral: causas, dx e tratamento

A

Causas: iatrogênica no intraoperatório ou lesão externa - raro: trauma fechado
DX: ouro: pielografia retrógrada - ou tc
tto: duplo-j prolongado, ureteroureterostomia e transurete-roureterotomia

274
Q

Regiões da uretra masculina e seus traumas

A

Uretra anterior: peniana e bulbar = queda a cavaleiro
Uretra posterior: membranosa e prostática = fraturas de bacia
Dx do trauma: uretrografia retrógrada

275
Q

Classificação de Bosniak para cistos renais na TC

A

I: cistos sem septos e vaginações
II: cistos com septos finos
III: calcificações grosseiras
IV: lesões com septo de parede

III e IV: tto cirúrgico, vigilância ativa em alguns casos

276
Q

Principais regiões prostáticas onde ocorre a HPB e o ca de próstata

A

ca: zona periférica (toque)
HPB: zona de transição

277
Q

Principais questões IPSS para avaliar LUTS:

A
  1. esvaziamento incompleto
  2. Frequência
  3. Intermitência
  4. Urgência
  5. Jato fraco
  6. esforço miccional
  7. Noctúria
278
Q

Valores normais de PSA

A

normal < 2,5 para homens <60 anos

e até 4 para os demais

279
Q

Observação e acompanhamento na HPB

A

Acompanhamento anual

MEV: reduzir ingesta hídrica a noite, evitar bebidas diuréticas, rever medicações

280
Q

Principais classes de medicações utilizada na HPB e seus representantes

A
  1. Blockers alfa-adrenérgicos
    - - tansilosina, doxazosina
    - -CI: IR pós renal, síncope/hipotensão postural
  2. Inibidores da 5-alfaredutase (converte testosterona em DHT)
    - -Utilizar em próstatas >40g
    - -Finasterida
    - -EA: disfunção sexual
  3. terapia combinada
    - -dutasterida-tansulosina
  4. IPDE-5
    - -Tadalafila
281
Q

Ressecção transuretral da próstata

Indicações e complicações

A

Indicações: resíduo crescente >60mL; fluxo <10mL/min; cálculo vesical, hemat[uria, retenção…

Complicações: hemorragia intraoperatória, disfunção erétil, incontinência urinária

282
Q

Principais contra-indicações para os IPDE-5?

A

pacientes com hpp de IAM, AVC ou arritmia com risco de vida nos últimos 6 meses
Paciente com hipotensão de repouso, PA < 90x50
Pacientes com angina instável ou ICC

Não se deve utilizar os IPDE-5 em pacientes em uso de nitroglicerina ou outros nitratos orgânicos

283
Q

Principal causa de bexiga neurogênica e seu tratamento

A
Hiperatividade detrusora (contração involuntária na fase de enchimento)
-- Geralmente causadas por AVC, Parkinson...
Tto: antimuscarínicos: oxibutinina, solifenacida, darifenacina e tolterodina, ou aplicação de botox intravesical
284
Q

Quais são os dois tipos de incontinência urinária e seus tratamentos?

A

I.U de esforço: medicamentos(antimuscarínicos ou b3 agonistas), fisioterapia e cirurgia
I.U de emergência: fazer estudo urodinâmico

285
Q

Duas principais causas de obstrução urinária em pediatria?

A

Obstrução de JUP e Válvula de uretra posterior

286
Q

Quando se opera fimose em RN’s?

A

Considerar postectomia em fimoses persistentes até os 3 anos de idade.
Quando opera com <3 anos: balanopostatites recorrentes e ITUS

287
Q

Quando se deve operar RN’s com hipospádia e criptorquidia?

A

Hipospádia: melhor após 1 ano de idade

Criptorquidia: se não descer até os 6 meses, pensar em tratar.

288
Q

Câncer renal:

  1. Tipo histológico mais comum
  2. Fatores de risco
  3. Tríade clássica
  4. TTO
A
  1. carcinoma de células renais
    (com vários tipos celulares: [1] células claras: 75% e mais agressivo), papilar, células cromófobas 5% menos agressivo, ducto coletor.
    sarcoma… tumor de Wilms
  2. tabagismo, HAS, obesidade, uso crônico de diuréticos tiazídicos e furosemida. 2x mais em homens.
  3. Hematúria, massa palpável e dor no flanco
  4. Responde mal à QT, terapias alvo e nefrec
289
Q

Ca de próstata:

1. Fatores de Risco

A

HFam e raça negra

290
Q

Faixa etária para rastreio de Ca de próstata

A

50 anos, anualmente’

45 para pacientes com fatores de risco

291
Q

Valor de referência de PSA

até 50 anos e acima de 70 anos

A

Até 2,5 ng/mL (até 50 anos)
Até 6,5 ng/mL (acima de 70 anos)

aumento normal de até 0,75ng/mL/ano

292
Q

Tipo histológico mais comum de ca de próstata e sua graduação histológica

A

Adenocarcinoma acinar

Sistema de Gleason: 1 a 5 (em desuso)
Sendo a soma de dois números (x + x), sendo menor sobrevida > 6 (3+3)

e classificação da ISUP (International society of urological pathology)

293
Q

Principais órgãos acometidos pelas metástases do ca de próstata?

A
(Linfonodos do grupo obturador da cadeia ilíaca externa)
Óssos
Pulmão
Fígado
e rins (tardiamente)
294
Q

Quadro clássico de câncer de bexiga e principal tipo histológico

A

Hematúria + tabagismo + homem 50 anos

Histologia: Carcinoma de células transicionais

295
Q

Exame padrão ouro para dx de ca de bexiga?

Principais ttos?

A

Cistoscopia

Cistoscopia + ressecção transureteral

1) tumor superficial: observação e tto intravesical (instilação vesical de BCG)
2) Tumor invasivo localizado: cistectomia
3) Invasivo e metastático: quimio + cistec

296
Q

Ca de testículo

1) epidemiologia
2) clínica
3) histologia
4) TTO

A

1) homens jovens 15-35 anos
2) lesão indolor, endurecida e com crescimento progressivo - exame clínico + USG
3) Seminoma (~50%) e carcinoma embrionário (~30%¨)

4) Orquiectoma radical via inguinal com ligadura alta dos elementos do cordão + radio/quimio
+ linfadenec retroperitoneal

297
Q

Quais são as causas mais comuns de obstrução arterial aguda?

A
  1. Embolia arterial - cardiogênica, aneurismas, ateroembolismo
  2. Trombose arterial - placa aterosclerótica e dissecção arterial (trauma)
298
Q

Quais são os 6 P’s do trauma vascular/obstrução vascular aguda?

A
Pulseless
Pallor
Pain
Paresthesia
Paralysis
Poikilothermia
299
Q

Definição e principal causa de embolia arterial

A

Embolia: progressão pela corrente sanguínea de trombos, fragmentos de placas ateromatosas, células tumorais, gases ou corpos estranhos que podem gerar oclusão parcial ou total numa artéria distante de seu ponto de origem. (difere da trombose que é formada no local)

Principal causa: cardíaca (arritmias e lesões valvares)

300
Q

Definição de trombose arterial e principais locais de acometimento

A

Formação do trombo no local da artéria, originado por alterações endoteliais e alterações da hemostasia

Principais locais: artéria femoral, bifurcação da a. poplítea, bifurcação da a. ilíaca comum e aorta distal.
Obs: muito rara acontecer nos MMSS

301
Q

Classificação das isquemias arteriais e suas respectivas condutas

A

Classificação de Rutherford que avalia enchimento capilar, empastamento, sensibilidade, doppler arterial, doppler venoso.

Classe 1: viável/sem ameaça imediata

Classe 2A: risco marginal - tto clínico com hidratação, analgesia, anticoagulação com heparina venosa

Classe 2B: risco imediato - revascularização imediata por embolectomia ou enxertos de revascularização em tromboses

Classe 3: inviável - amputação

302
Q

Principais características clínicas da Síndrome da Reperfusão ou Sd mionefropática metabólica

A

Acidose metabólica, HIPERPOTASSEMIA (decorrente da morte celular e da liberação do íon), depressão miocárdica, insuf respiratória e renal aguda

DX: rigidez muscular, oligúria, acidose metabólica e elevação de enzimas, especialmente da CPK

303
Q

Principal fator de risco para obstrução arterial crônica de MMII

A

Tabagismo e hiperlipidemia

304
Q

Quadro clínico da claudicação intermitente

A

Dor em aperto ou sensação de cãibra, acometendo a musculatura isquêmica, melhorando com repouso.

305
Q

Medicações que todos os pacientes com doença arterial obstrutivas devem fazer uso?

A

Antiagregantes: AAS, clopidogrel e ticlopidina

Estatinas: atorvastatina, sinvastatina

Cilostazol: alivia sintomas, vasodilatador e antiagregante

306
Q

Quadro clínico da insuficiência cerebrovascular e dos ataques isquêmicos transitórios

A

Amaurose fugaz homolateral, hemianopsia homolateral, cefaleia, sonolência, deterioração mental, sensação de fraqueza e cansaço

307
Q

Principal exame para dx de síndrome cerebrovascular e/ou ataque isquêmico transitório?
Qual o principal tratamento?

A

Doppler de carótidas

TTO: cirúrgico se obstrução >50%

308
Q

Principal quadro clínico da insuficiência venosa crônica?

A

Sensação de peso ou desconforto nos MMII, que pioram em pé ou sentada, PIOR ao final do dia, e diminuem com os pés elevados e ao deambular

Presença de varizes, telangiectasias e dermatite ocre em mmii

309
Q

Principais tratamentos para a insuficiência venosa crônica?

A

Uso de meias de compressão, exercícios físicos, perda de peso e elevar os mmii.

Sintomáticos: flebotômicos: castanha da índia, diosmina + hesperidina

Escleroterapia com polidocanol (espuma)

Cirúrgico

310
Q

Principais etiologia dos aneurismas

A

ateriosclerose, deficiência enzimática como elastases, aneurismas inflamatórios ou micóticos, congênitos.

Fatores de risco: tabagismo, homem, hfam +

311
Q

Aneurisma de aorta abdominal

  1. quadro clínico
  2. exames radiológicos
  3. tto
A
  1. muitos assintomáticos. Quando há sintomas, dor abdominal, massa palpável e hipotensão
  2. US ou TC - diâmetro transverso > 3cm
  3. cirúrgico >3,5cm
312
Q

Aneurisma toracoabdominal - clínica

A

Raro e associado à sds genéticas

Inespecífica: dor vaga no tórax, dor torácica, disfagia, rouquidão, hemoptise, embolização de trombos

313
Q

Dissecação de aorta

  1. etiologia
  2. clínica
  3. dx
A
  1. arteriosclerose, HAS, doenças do tecido conjuntivo, trauma e iatrogenia
  2. DOR + síncope, ICC, HAS, neurológicas
  3. Exames de imagem + dissociação da PA nos dois membros
    ECG para dd de IAM
314
Q

Quadro clínico da TVP:

A

Dor, edema, empastamento muscular, dilatação de veias superficiais e cianose

315
Q

Sinal de Homans na TVP

A

Dorsiflexão passiva do pé, com a perna estendida. Se o paciente queixar dor na panturrilha, o sinal é positivo

316
Q

Função do D-Dímero na TVP

A

Se o D-dim for positivo, o pcte deverá seguir na investigação com outro exame. Se for negativo, exclui a TVP.
Alta sensibilidade e baixa especificidade (alto valor preditivo negativo)

317
Q

TTO da TVP

A

Analgésicos e anti-inflamatórios
Heparina
Antagonistas da vitaK: varfarina
Filtro de veia cava

318
Q

Fisiopatologia da TVP: tríade de …

A

Tríade de Virchow

  1. Lesão endotelial: cirurgias, traumas, punção central
  2. Hipercoagulabilidade: gestação/puerpério, pós-op, estrogênios, neoplasias, trombofilias
  3. Hipercoagulabilidade: imobilizações, paralisias, gestação, anestesia geral, obesidade
319
Q

Hemangiomas

DX e tto

A

Tumores vasculares benignos muito comuns na infâncias que costumam resolver até os 5 anos.

TTO: betabloqueadores, corticoides, cirurgia

320
Q

Sinal de Steammer no linfedema:

A

Espessamento cutâneo da base do segundo pododáctilo: aspecto clínico específico de linfedema

321
Q

Síndrome do quebra-nozes

DX, clínica e etiologia

A

Compressão da veia renal esquerda pela A. mesentérica superior
Causa hematúria, dor lombar e varizes pélvicas
DX: US com doppler

322
Q

Síndrome de Wilkie, Sd da AMS

A

Compressão da terceira porção do duodeno pela mesentérica superior
Causa disfagia pós-prandial/inespecíficos, nause, perda de peso…

323
Q

Sd do desfiladeiro torácico - clínica

A

Compressão das estruturas do desfiladeiro, como plexo braquial artéria e veia subclávia

Clínica: dor, parestesias, trombose, isquemia, aneurisma

324
Q

Hipertensão renovascular

DX e clínica

A

Causada pela estenose da artéria renal ou dos seus ramos
Causas mais comuns: aterosclerose e depóis displasia fibromuscular
Clínica: hipertensão em jovens
DX: US

325
Q

Isquemia mesentérica - etiologia, clínica e tto

A

Causa principalmente pela aterosclerose
Dor acentuada no pós-prandial
Pode evoluir para infarto intestinal