Ciência Geográfica- As correntes do Pensamento Geográfico Flashcards
Geografia
Tradicional ou Positivista
Determinismo }
Possibilismo } Natureza, descritiva, aparência
Regional }
Geografia Renovada
Nova Geografia ou Quantitativa } Uso de números
Geografia Marxista
Crítica} Social, dialética, discursiva, questionadora
Segundo Ratzel os grupos humanos, ao crescer, tendem (poderiam) a alargar os seus territórios, tendo o direito de ocupar territórios vizinhos.Isto é, uma nação com um desenvolvimento nível de desenvolvimento mais elevado poderia apropria-se dos recurso naturais de outras nações com nível desenvolvimento menos elevado,por exemplo, as nações industrializadas européia poderiam se apropriar do recursos naturais dos países africanos e asiáticos como ocorreu no período do chamado IMPERIALISMO.
Determinismo.
O mentor das ideias possibilistas foi Paul Vidal de La Blanche, que focalizou a relação homem/meio, tendo como pano de fundo o confronto entre França e Alemanha. O Possibilismo proliferou por entre a intelectualidade francesa da época, tendo um papel fundamental na consolidação da sociedade burguesa francesa. Seu objetivo era abolir qualquer ideia determinista, e por meio da objetividade e neutralidade buscava legitimar as doutrinas da ordem.
Possibilismo.
Método Regional
O método era comparar regiões, segundo critério de similaridade e de diferenciação.
Momento histórico, que se formou e se consolidou esta corrente foi muito marcada pela a situação sócio-econômica que vivia o mundo no pós-Segunda Guerra. O cenário de destruição fez com que os geógrafos buscassem novas formulações para superar a crise econômica capitalista. Esta corrente efetua uma crítica a geografia tradicional pela sua insuficiência da análise tradicional. “Os números servem para o Estado interferir na realidade”. Caracterizada pelo uso de métodos matemático-estatísticos, essa nova geografia desenvolveu-se principalmente nas décadas de 1960 e 70. Na essência buscava a substituição do trabalho de campo pelos experimentos laboratoriais, com muitas mensurações, dados estatísticos, gráficos e tabelas bastante sofisticadas. Foi uma corrente excludente, pouco democrática, já que boa parte desses dados era obtida por sensores e material sofisticado. A própria denominação Teorética, denominação dada a uma vertente dessa corrente, dava a ideia do rompimento com os trabalhos empíricos. A estatística era o principal caminho para se chegar à comprovação de hipóteses e esclarecimentos de fenômenos geográficos.
Nova Geografia ou Geografia Quantitativa.
A corrente crítica ou radical da Geografia desenvolveu, no Brasil, uma trajetória notável do ponto de vista da abordagem acadêmica, ao desvendar processos que nutriram o debate político em delicado momento nacional. Este artigo objetiva discorrer sobre essa corrente, abordando suas origens em diferentes países, concepções, base metodológica, objeto de análise e sua evolução, particularmente no Brasil. Considerando posicionamentos díspares em relação à sua trajetória e produção teórica contemporâneos, procura fazer uma breve leitura de seu significado e importância para a ciência geográfica no Brasil, diante de tantas correntes cujos seguidores postulam a hegemonia no âmbito da análise na geografia.
Geografia crítica.