CE 4 Flashcards

1
Q

O botulismo é causado pela ingestão do patógeno Clostridium botulinum, que é um bacilo anaeróbio,
cujos esporos podem estar no solo, água ou trato digestivo de diferentes espécies (CERTO OU ERRADO)

A

Afirmação ERRADA, pois a botulismo é ocasionado pela ingestão da TOXINA produzida pelo Clostridium
botulinum

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2
Q

Atualmente, são conhecidos 7 tipos de neurotoxinas: A, B, C, D, E, F e G. As toxinas são resistentes aos
agentes químicos, ao calor e à dessecação. São rapidamente inativadas pela luz solar. As toxinas C e D causam
o botulismo em bovinos, ovinos, equinos e, esporadicamente, em outras espécies.

A

Afirmação ERRADA, pois as toxinas são relativamente resistentes aos agentes químicos, mas SENSÍVEIS ao
calor e dessecação

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3
Q

. Casos de botulismo tóxico-infeccioso têm sido relatados em equinos e humanos. Nesses casos, o indivíduo
ingere pequenas doses da toxina, que promove estase intestinal, o que possibilitaria um ambiente adequado
para a proliferação de C. botulinum e a produção de toxinas in vivo.

A

Certo

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4
Q

A doença afeta diferentes espécies domésticas e aves silvestres; pode ocorrer pela ingestão de carcaças
contaminadas e está associada à carência de Fósforo

A

Certo

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5
Q

A categoria que mais é acometida pelo botulismo são os gados de corte

A

Errado, a categoria mais acometida são vacas gestantes ou lactantes. Porém o maior prejuízo econômico é em gado de corte

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6
Q

O curso clínico do botulismo é similar em bovinos e equinos. Os sinais clínicos podem aparecer 1-17 dias após a ingestão
do alimento contaminado. Embora a maioria dos casos curse com quadro agudo, a evolução da enfermidade
pode ser superaguda (menos de 24 horas), aguda (1-2 dias), subaguda (3-7 dias), ou crônica (7 dias a 1 mês)

A

Certo

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7
Q

O botulismo caracteriza-se por paralisia flácida parcial ou completa dos músculos da locomoção,
mastigação e deglutição. Os animais apresentam ausência completa do tônus da
musculatura dos membros, havendo paresia flácida de dois ou dos quatro membros

A

ERRADO. Os animais apresentam diminuição, porém nunca ausência completa, do tônus da
musculatura dos membros

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8
Q

O diagnóstico do botulismo pode ser realizado por alterações macroscópicas ou histológicas nos animais necropsiados

A

ERRADO. Não se observam alterações macroscópicas ou histológicas nos animais
necropsiados. Por vezes,
encontram-se pedaços de ossos no rúmen. Esse achado indica apenas osteofagia e não necessariamente
botulismo.

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9
Q

O diagnóstico laboratorial do botulismo pode ser feito, também, pela técnica de microfixação do complemento induzida
pelo aquecimento, que tem demonstrado excelente desempenho no diagnóstico e tipificação da toxina,
quando comparada ao ensaio biológico

A

Certo. O diagnóstico laboratorial pode ser feito, também, pela técnica de microfixação do complemento induzida
pelo aquecimento, que tem demonstrado excelente desempenho no diagnóstico e tipificação da toxina,
quando comparada ao ensaio biológico. Outra técnica de detecção da toxina botulínica é o de ensaio
munoenzimático (ELISA), que pode ser utilizado como um método de triagem rápido, embora possua as
mesmas limitações de sensibilidade que o ensaio biológico em camundongos

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10
Q

O diagnóstico indireto do botulismo que busca demonstrar esporos a partir de cultivos de conteúdo do rúmen, de restos
de cadáveres decompostos e do solo próximo aos mesmos, tem valor diagnóstico, e é um indicador da
existência do microrganismo

A

ERRADO, pois o diagnóstico indireto NÃO TEM VALOR DIAGNÓSTICO.

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11
Q

A rinotraqueíte infecciosa bovina, causada
pelo herpesvírus bovídeo tipo 1 (HVB-1., afeta
apenas bovinos, sendo os bubalinos resistentes à
infecção por esse vírus

A

ERRADO
A rinotraqueíte infecciosa bovina, também conhecida como IBR, é causada pelo herpesvírus bovídeo tipo 1 (HVB-1. e também acomete bubalinos. A sintomatologia apresentada pelos animais infectados varia em função da quantidade de vírus inoculado na primeira infecção e do status imunológico do animal.

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12
Q

As toxinas A B C D E F G do botulismo causam doenças em quais seres vivos?

A

ABEF: Humanos
CD: bovinos, ovinos, equinos
C: aves domésticas e silvestres

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13
Q

A principal característica do botulismo é atuar na junções neuromusculares causando:

A

O bloqueio da liberação da acetilcolina, provocando o principal sinal clínico que é a paralisia flácida

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14
Q

Por que o botulismo é mais comum no verão?

A

Crescimento exuberante das pastagens, que crescem com deficiência de fósforo, levando baixa do mineral no animal, ocasionando a osteofagia

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15
Q

Os animais podem ser infectados pelo botulismo ao se banharem em aguas estagnadas e contaminadas mesmo sem ingerirem a água?

A

Certo.
As toxinas do botulismo podem ser absorvidas pela pele e mucosas oral, nasal, vaginal ou
prepucial.

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16
Q

Não existe vacina para combater o botulismo.

A

ERRADO.
A vacinação é uma ferramenta importante no controle e prevenção do botulismo, especialmente em áreas
com alta incidência da doença. A vacina utilizada deve ter eficácia comprovada e pode ser administrada a
partir dos 4 meses de idade. A revacinação é necessária dentro de 30-40 dias após a primeira dose.
Pórem sua eficácia pode ser LIMITADA frente a grande ingestão de toxina.

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17
Q

Tratamento de eleição para Botulismo é Penicilina G, intramuscular 2 vezes ao dia, mais soro antibotulínico.

A

ERRADO
O tratamento do botulismo em bovinos é basicamente de suporte, já que não há soros hiperimunes
comerciais disponíveis para tratar a doença

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18
Q

A doença é conhecida, também, como antrax, pústula maligna, carbúnculo bacteriano e febre esplênica.
Foi descrita inicialmente em herbívoros domésticos e selvagens. Posteriormente, verificou-se que afeta,
também, humanos que tiveram contato com animais doentes ou seus produtos.

A

Certo

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19
Q

O Clostridium anthracis é o agente etiológico do carbúnculo hemático. É uma bactéria grande,
arredondada, imóvel, Gram-positiva e formadora de endosporos, que são encontrados com frequência em
amostras do ambiente e em tecidos corpóreos expostos ao oxigênio atmosférico

A

ERRADO.
pois o agente etiológico do carbúnculo hemático é o Bacillus anthracis.

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20
Q

Em cultivos de rotina, o Bacillus anthracis cresce como colônias lisas e com bordas uniformes. As
colônias ampliadas apresentam o padrão clássico de cabeça de medusa na periferia

A

ERRADO
Em cultivos de rotina o B. anthracis cresce como colônias RUGOSAS e com bordas SERRILHADAS. As colônias
ampliadas apresentam o padrão clássico de cabeça de medusa na periferia. Quando cultivadas em meios de
5%-10% de CO2, contendo 0,5% de bicarbonato de sódio, as cepas virulentas produzem uma cápsula de poliD
glutamato que origina a formação de colônias lisas, mucoides e convexas, com bordas contínuas

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21
Q

A infecção pode ocorrer depois da ingestão dos esporos, através da membrana mucosa íntegra ou de
defeitos no epitélio, como nos alvéolos de dentes em erupção ou em lesões causadas por pastos fibrosos

A

Certo

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22
Q

As formas vegetativas de Bacillus anthracis são incapazes de produzir toxinas

A

ERRADA, pois as formas vegetativas de B. anthracis produzem várias toxinas.

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23
Q

O carbúnculo tem distribuição mundial, embora a incidência varie de acordo com o solo, o clima e a
vacinação dos rebanhos. Em climas tropicais ou subtropicais, com alta densidade pluviométrica, o agente
persiste no solo, possibilitando o aparecimento frequente de novos surtos

A

Certo

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24
Q

A morbidade do carbúnculo hemático pode ser alta em todas as espécies de animais de produção. A suscetibilidade parece
menor em ruminantes

A

ERRADA, pois a morbidade pode ser ALTA em todas as espécies de animais de produção. A
suscetibilidade parece MAIOR em ruminantes, seguidos pelos equinos e posteriormente pelos suínos.

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25
Q

Os esporos do agente podem ser encontrados no solo, em pastagens que crescem nos solos infectados,
em farinha de osso, concentrados proteicos, excreções infectadas ou sangue

A

CERTO

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26
Q

O curso da não doença depende do sítio de infecção, nem da suscetibilidade da espécie. O período de
incubação, após a contaminação do animal, provavelmente, seja de 1-2 semanas. A doença pode ocorrer nas
formas hiperaguda, aguda, subaguda e crônica.

A

ERRADA, pois o curso da doença DEPENDE do sítio de infecção e da suscetibilidade da espécie.

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27
Q

Para confirmar o diagnóstico de carbunculo hemático sem realizar a abertura da carcaça, deve-se colher fluido serosanguinolento
ou sangue com seringa estéril. A confirmação se dá pela realização de cultivo e isolamento bacteriano

A

ERRADA, pois a confirmação se dá pela OBSERVAÇÃO das formas características de B. anthracis”
EM ESFREGAÇOS DE SANGUE corados pelo azul de metileno.

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28
Q

Esporos de Bacillus anthracis são resistentes a
tratamentos físicos e frágeis a agentes químicos como cloro 5%.

A

ERRADO.
Os esporos são notoriamente resistentes a diversos
tratamentos físicos e químicos, o que contribui para sua longevidade em produtos de origem animal e no
ambiente, podendo permanecer viáveis por mais de 15 anos no solo e até 50 ou 60 anos

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29
Q

As formas vegetativas de B. anthracis produzem três
principais toxinas que são:

A

fator I (toxina do edema),
fator II (antígeno protetor) e
fator III (toxina letal).
Essas toxinas
não são tóxicas quando administradas separadamente. No entanto, quando atuam em conjunto, têm um
efeito sinérgico.

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30
Q

O carbúnculo hemático só ocorre por via de ingestão do esporo.

A

ERRADO.
Nos animais domésticos a infecção pode ocorrer por ingestão, inalação ou via cutânea. A maioria dos casos
está relacionada com a ingestão de água e comida contaminadas. Infecção por inalação é menos comum,
mas possível através de poeira contaminada.

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31
Q

Carbúnculo hemático pode acometer os humanos, porém não é fatal.

A

ERRADO.
humanos a doença tem três
formas clínicas: cutânea, inalatória e gastrointestinal. Se não tratada, a doença leva a septicemia e morte. Na
forma cutânea há cura, se tratada precocemente. Na forma inalatória, se o tratamento não for imediato, a
morte ocorre em 3-5 dias e na forma gastrintestinal os casos fatais giram em torno de 25-75%

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32
Q

A necropsia é o principal método diagnóstico de carbúnculo hemático, sendo a ausência de rigor mortis o achado mais comum.

A

ERRADO.
Em casos de suspeita de carbúnculo hemático, a necropsia não deve ser realizada devido ao alto risco de
contaminação e disseminação da doença. Quando há septicemia, os achados mais comuns consistem em
ausência de rigor mortis

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33
Q

Para confirmar o diagnóstico sem realizar a abertura da carcaça deve-se coletar fluido serosanguinolento ou
sangue com seringa estéril. A confirmação se dá pela observação das formas características de B. anthracis
em esfregaços de sangue ou fluido corados pelo azul de metileno.

A

CERTO

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34
Q

Quando um surto de carbunculo hemático ocorrer, os cadáveres e descargas devem ser imediatamente destruídos,
preferencialmente sendo queimados. Se a queima não for viável, os cadáveres podem ser enterrados a uma
profundidade mínima de 1 metro.

A

ERRADO.
Quando um surto ocorrer, os cadáveres e descargas devem ser imediatamente destruídos,
preferencialmente sendo queimados. Se a queima não for viável, os cadáveres podem ser enterrados a uma
profundidade mínima de 2 METROS, juntamente com as descargas e o solo adjacente, cobrindo-os com uma
grande quantidade de cal para prevenir a propagação do patógeno

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35
Q

A vacina esporulada avirulenta de Sterne é
amplamente recomendada por sua eficácia imunogênica e segurança contra o carbúnculo hemático. Em bovinos a imunidade se desenvolve
em uma semana e em equinos leva um pouco mais de tempo.

A

CERTO

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36
Q

O Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV) apresenta como estrutura um genoma DNA fita simples com
polaridade positiva, vírus envelopado com 45 nanômetros de diâmetro, aproximadamente.

A

ERRADO.
Afirmação ERRADA, pois o Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV) apresenta como estrutura um genoma RNA.

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37
Q

O Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV) pertence à família Flaviviridae, gênero Pestivirus. Outros
patógenos importantes pertencem a este gênero, como o vírus da peste suína clássica e o vírus da doença da
fronteira dos ovinos, todavia há pouca ou nenhuma correlação antigênica ao vírus da BVD

A

Afirmação ERRADA, pois o Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV) guarda FORTE RELAÇÃO ANTIGÊNICA com o
vírus da peste suína clássica e o vírus da doença da fronteira dos ovinos.

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38
Q

Os isolados podem ser divididos em dois grupos: BVDV-1 e BVDV-2. Os vírus pertencentes ao genótipo 1
abrangem a maioria das cepas de referência e os vírus utilizados em vacinas, além de muitos isolados com
virulência baixa a moderada

A

Certo

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39
Q

A introdução do vírus de diarreia viral bovina nos rebanhos pode ocorrer por introdução de animais PI, por introdução de fêmeas
gestando fetos PI, por introdução de animais durante a infecção aguda e por contato entre animais de
rebanhos vizinhos (parece possuir importância limitada)

A

CERTO

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40
Q

A patogênese da infecção causada pelo vírus da BVD é influenciada por alguns fatores, a condição imunológica e reprodutiva do animal e ocorrência de infecções secundárias, a cepa do vírus não tem tanta importância

A

ERRADO.
A patogênese da infecção causada pelo vírus da BVD é influenciada por alguns fatores, entre eles a cepa do
vírus envolvido, a condição imunológica e reprodutiva do animal e ocorrência de infecções secundárias.

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41
Q

O estabelecimento da infecção persistente (PI) da diarreia viral bovina ocorre quando o feto é infectado no terço final de
gestação

A

Afirmação ERRADA, pois o estabelecimento de infecção persistente ocorre quando o feto é infectado entre
os 40 e 120 dias de gestação; fetos infectados no terço final da gestação tendem a nascer
normais, livres do vírus e soropositivos.

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42
Q

Deve-se suspeitar de infecção pelo BVDV sempre que houver uma ocorrência de perdas embrionárias,
abortos, malformações fetais, nascimento de animais fracos ou morte perinatal

A

CERTO

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43
Q

O diagnóstico definitivo se dá por técnicas laboratoriais, entre elas: sorologia, isolamento viral e detecção
de antígenos. O teste de diagnóstico mais utilizado é o isolamento viral em cultivos celulares identificados
por imunofluorescência (IFA) ou imunoperoxidase (IPX). Todavia, o vírus raramente é isolado de secreções
nasais, fezes, sangue e linfonodos

A

ERRADA, pois o BVDV pode ser isolado de secreções nasais, fezes, sangue e linfonodos.

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44
Q

O teste de RT-PCR para diarreia viral bovina atualmente tem sido muito utilizado por ter boa sensibilidade e especificidade, por ser
rápido, barato e não ser exigente em estruturas. O mesmo tem sido empregado como teste de triagem em
rebanhos leiteiros através de amostras de leite

A

Certo

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45
Q

O teste padrão para a detecção de anticorpos anti-BVDV do biótipo citopático é o ELISA, o qual quantifica
os efeitos inibitórios dos anticorpos durante a replicação do vírus na cultura celular

A

á ERRADA, pois o teste padrão para a detecção de anticorpos anti-BVDV do biótipo citopático
é a soroneutralização.

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46
Q

O principal reservatório da diarreia viral bovina, são os bubalinos.

A

ERRADO. Bezerros PI se constituem nos principais reservatórios e fontes de disseminação. Bubalinos, caprinos, javalis, cervídeos também pode pegar a doença

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47
Q

Como ocorre a doença das mucosas?

A

Ela ocorre quando
um animal PI (portador de BVDV não-citopático – ncp) é superinfectado com um BVDV citopático (cp). No animal que desenvolve doença das mucosas os dois vírus está presenta (não citopático e o citopático)

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48
Q

Animais PI podem ser diagnosticados através da soroneutralização, método mais eficaz na diarreia viral bovina.

A

ERRADO. Os animais PI, devido à sua incapacidade de gerar uma resposta imunológica ao BVDV, normalmente não
possuem anticorpos detectáveis no soro. Por isso, a identificação desses animais deve ser feita através de
ensaios que detectem a presença do vírus ou de antígenos virais diretamente, como RT-PCR e ELISA.

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49
Q

O controle da BVD pode ser realizado tanto por vacinação quanto por estratégias não vacinais. No Brasil, as
vacinas disponíveis são inativadas, com adjuvante oleoso ou hidróxido de alumínio.

A

CERTO

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50
Q

Febre catarral maligna é uma doença viral de bovinos causada por Herpesvírus da subfamília
Gammaherpesvirinae.

51
Q

Febre catarral maligna é conhecida por duas formas geográfica e epidemiologicamente distintas da
enfermidade: a africana (associada ao gnu), causada pelo alcephaline herpesvírus-1 (AHV- 1); e a americana
(associada ao ovino), causada pelo herpesvírus ovino-2 (OHV-2), diagnosticada na Europa e América

52
Q

A febre catarral maligna é uma doença crônica, de morbidade alta e letalidade de 15% a 20%

A

ERRADA, pois a enfermidade apresenta curso agudo com morbidade BAIXA e letalidade de 95%-
100%.

53
Q

O período de incubação da febre catarral maligna varia de 12 a 48 horas

A

ERRADA, pois o período de incubação varia de 2-8 semanas.

54
Q

Os sinais clínicos da forma aguda da febre catarral maligna caracterizam-se por hipertermia, depressão, emagrecimento, lesões
ulcerativas na mucosa oral, focinho e narinas, salivação, corrimento nasal e ocular, que pode ser purulento,
opacidade da córnea, aumento do tamanho dos linfonodos e sinais nervosos como incoordenação,
embotamento, tremores musculares e decúbito

55
Q

As formas agudas de febre catarral maligna, que não têm sido diagnosticadas no Brasil, caracterizam-se, principalmente, por lesões
oculares que podem levar a cegueira; observa-se panoftalmite bilateral e leucoma (opacidade branca e densa
da córnea), que podem levar, ocasionalmente, a perfuração da córnea e prolapso da íris.

A

ERRADA, as formas crônicas NÃO têm sido diagnosticadas no Brasil. Ademais, essa forma de
manifestação caracteriza-se por lesões oculares que podem levar a cegueira; observa-se panoftalmite
bilateral e leucoma (opacidade branca e densa da córnea), que podem levar, ocasionalmente, a perfuração
da córnea e prolapso da íris.

56
Q

As lesões macroscópicas de febre catarral maligna caracterizam-se por hiperemia, hemorragias, crostas e úlceras na mucosa oral e
nasal, faringe, esôfago e traqueia

57
Q

Nas formas mais agudas da febre catarral maligna as lesões podem ser mínimas ou estar ausentes

A

Correto, pois o animal chega a óbito tão rapido que não chegam apresentar lesões

58
Q

O diagnóstico de certeza de febre catarral maligna é feito pela observação de lesões histológicas características em diversos órgãos,
incluindo o sistema nervoso, fígado e rim

59
Q

Laboratorialmente sobre febre catarral maligna, o diagnóstico, tanto da forma Americana como da Africana, pode ser realizado,
também, por PCR ou ELISA competitivo. Todavia, o vírus da forma africana não pode ser cultivado em cultura
de células ou ovos embrionados

A

ERRADA, pois o vírus da forma africana pode ser cultivado em cultura de células ou ovos
embrionados.

60
Q

Como profilaxia a única medida recomendável de febre catarral maligna é a de evitar a introdução de ovinos provenientes de áreas
nas quais ocorre a doença

A

Correto. Não se conhece tratamento ou medidas eficientes de controle. Como profilaxia a única medida
recomendável é a de evitar a introdução de ovinos provenientes de áreas nas quais ocorre a doença

61
Q

Na febre catarral maligna, ovinos e gnus atuam como reservatório da doença, mas também são afetados e podem chegar a óbito

A

ERRADO. Ovinos e o gnu (na África) não são afetados pela doença, mas
são importantes na manutenção e disseminação do vírus. Outras espécies de ruminantes selvagens, como búfalos, cervídeos e o bisão americano, podem ser afetadas.
No Brasil a doença foi diagnosticada em cervídeos. A doença pode afetar, também, suínos e animais de
laboratório.

62
Q

A hidatidose (equinococose) é uma infecção causada pela forma larval do cestoide Echinococcus
granulosus

63
Q

São locais de predileção do parasito da hidatidose o coração, o diafragma e os pulmões

A

ERRADO. Locais de predileção: principalmente fígado e pulmões (hospedeiros intermediários); intestino delgado
(hospedeiro definitivo

64
Q

No ciclo pastoral da hidatidose sempre há envolvimento do cão, que é infectado quando se alimenta de restos de
carcaças de ruminantes que contêm cistos hidáticos.

65
Q

O ciclo selvagem da hidatidose é o mais importante como fonte de infecção humana.

A

ERRADA, pois o ciclo selvagem é o menos importante como fonte de infecção humana

66
Q

A hidatidose em bovinos e ovinos a infecção está associada com sinais clínicos graves. Em humanos, a
infecção pode resultar em angústia respiratória ou distensão abdominal, dependendo se a localizada nos
pulmões ou no fígado.

A

ERRADO. ERRADA, pois, em geral, em bovinos e ovinos a infecção não está associada com sinais clínicos

67
Q

Raramente se suspeita de hidátide como entidade clínica em animais domésticos e o diagnóstico
específico nunca é necessário.

68
Q

Uma droga muito eficaz no tratamento deste tipo de parasita da Hidatidose é a amoxicilina.

A

ERRADA, pois a amoxicilina não possui eficácia contra o parasito.

69
Q

Em seres humanos, os cistos da hidatidose podem ser excisados cirurgicamente, embora as terapias com mebendazol,
albendazol e praziquantel sejam descritas como eficazes.

70
Q

Bovinos e ovinos com hidatidose podem ser tratados com sucesso a partir da administração de prazinquantel.

A

ERRADA, pois, em ovinos e bovinos, não há tratamento.

71
Q

O controle e profilaxia baseia-se no tratamento regular de cães para eliminar os trematódeos adultos e
na prevenção da infecção em cães por meio da inclusão, na sua dieta, de material de origem animal contendo
hidátide.

A

ERRADA, pois uma das medidas de controle e profilaxia baseia-se na exclusão de material de
origem animal contendo hidátide na dieta dos cães.

72
Q

O hospedeiro definitivo de hidatidose é os equinos e bovinos. O humano é um hospedeiro intermediário

A

ERRADO.
Hospedeiros definitivos: cães e muitos canídeos selvagens.
Hospedeiros intermediários: ruminantes domésticos e selvagens, humanos, primatas, suínos e lagomorfos;
equinos e asininos são resistentes.

73
Q

Sobre hidatidose, no ciclo pastoral pode haver ou não o envolvimento do cão, que se infecta ao comer resto de carcaças de ruminantes infectadas com cistos hidáticos
O ciclo selvagem é verificado em ruminantes e canídeos selvagens e envolve predação ou ingestão de cadáver
em putrefação.

A

ERRADO. No ciclo pastoral SEMPRE há envolvimento do cão, que se infecta ao comer restos de carcaças de ruminantes
com cistos hidáticos. O hospedeiro intermediário doméstico é variável, mas o ovino é o principal, sendo o
hospedeiro intermediário natural. Escóleces de ovinos são altamente infectantes para cães.

74
Q

Sobre hidatidose, O ciclo pastoral é a fonte primária de infecção humana; a infecção ocorre pela ingestão acidental de
oncosferas presentes na pelagem de cães ou em vegetais e suplementos contaminados com fezes de cães.

75
Q

A hidatidose nunca causa sinais clínicos em animais.

A

ERRADO.
Geralmente é assintomática em muitos animais domésticos, mas quando as oncosferas se disseminam para outros locais, como rins,
pâncreas, sistema nervoso central (SNC) ou cavidade medular de ossos longos, a pressão exercida pelo cisto
em crescimento pode causar uma ampla gama de sinais clínicos

76
Q

A vacina contra hidatidose é um método de profilaxia, criada com DNA recombinante contra Echinococcus granulosus

A

ERRADO.
Uma vacina com DNA recombinante contra Echinococcus granulosus foi desenvolvida, mas ainda requer
purificação adicional para uso prático e atualmente não está disponível no mercado.

77
Q

A leucose bovina é causada por um vírus RNA tumoral que pertence à família Reoviridae, subfamília
Oncovirinae

A

ERRADO.
A leucose bovina é considerada uma doença infecciosa causada por um vírus RNA tumoral, Vírus da Leucose
Bovina (BLV), que pertence à família Retroviridae, subfamília Oncovirinae.

78
Q

O Vírus da Leucose Bovina (BLV) é inativado por solventes e detergentes lipídicos e pelo calor a uma
temperatura de 56°C durante 30 minutos. No entanto, é mais resistente a raios UV e radiações X do que
outros vírus.

A

Correto
Os retrovírus são inativados por solventes e detergentes lipídicos, tais como álcool, éter e clorofórmio. São
inativados pelo calor a uma temperatura de 56°C durante 30 minutos, inclusive nos líquidos orgânicos. Este
processo elimina totalmente as partículas infecciosas; entretanto, eles são mais resistentes a raios UV e
radiações X do que outros vírus, provavelmente devido ao seu genoma diploide.

79
Q

A leucose enzoótica bovina já foi relatada em diversos países do mundo, mas com aspectos
epidemiológicos distintos entre os rebanhos, sendo mais prevalente na pecuária de corte.

A

ERRADO.
A leucose enzoótica bovina já foi relatada em diversos países do mundo, mas com aspectos epidemiológicos
distintos entre os rebanhos, sendo mais prevalente nos LEITEIROS.

80
Q

A transmissão pela via oral é a principal via de disseminação do Vírus da Leucose Bovina (BLV). O vírus
pode ser transmitido, principalmente, pela ingestão alimentos e água contaminados.

A

ERRADO.
A transmissão horizontal é a principal via de disseminação do BLV. O vírus pode ser transmitido,
principalmente, por exposição direta a fluídos biológicos contaminados com linfócitos infectados,
particularmente sangue.

81
Q

O Vírus da Leucose Bovina (BLV), é eliminado no colostro e leite de vacas infectadas que se constituem
numa fonte de infecção para bezerros recém-nascidos.

A

CORRETO.
O Vírus da Leucose Bovina (BLV) é eliminado no colostro e leite de vacas infectadas que se constituem numa
fonte de infecção para bezerros recém-nascidos. No entanto, bezerros de vacas soropositivas podem
apresentar anticorpos, que permanecem no soro por 4 - 6 meses, sem estarem infectados.

82
Q

A leucose bovina pode desenvolver-se sob duas formas: linfocitose persistente e linfossarcoma em bovinos
adultos. Os tumores são sempre precedidos pela linfocitose.

A

ERRADO.
A doença clínica pode desenvolver-se sob duas formas: linfocitose persistente, devido a um incremento de
linfócitos B; e linfossarcoma em bovinos adultos. O desenvolvimento de tumores não é, necessariamente,
precedido por linfocitose e, nesse caso, a doença apresenta-se como leucose tumoral aleucêmica.

83
Q

A grande maioria dos animais infectados com o BLV (vírus da leucemia bovina) não desenvolve quaisquer sinais clínicos,
permanecendo portadores assintomáticos do vírus.

A

CORRETO.
A grande maioria dos animais infectados com o BLV não desenvolve linfossarcoma, linfocitose persistente ou
qualquer outro sinal clínico, permanecendo portadores assintomáticos do vírus. Esses animais apresentam
uma infecção persistente e podem ser identificados pela presença de anticorpos contra o BLV.

84
Q

A prova de imunogeldifusão em ágar (IGDA), para detectar anticorpos no plasma ou no soro contra a
glicoproteína maior “gp51” do vírus, tem sido adotada pelos órgãos de defesa sanitária de vários países como
teste oficial para diagnosticar a infecção pelo BLV.

85
Q

A principal forma de prevenção da leucose bovina é a vacinação.

A

ERRADO.
Devido à inexistência de vacinas ou de um tratamento efetivo, os programas de controle concentram-se em
medidas que dificultam a disseminação do vírus. As formas de controle da infecção pelo BLV são classificadas
em três diferentes categorias: teste e remoção dos animais reagentes, principalmente, quando o objetivo é a erradicação; segregação do rebanho em animais soropositivos e soronegativos; e, adoção de práticas de
manejo visando reduzir a transmissão horizontal e vertical do vírus

86
Q

As massas tumorais podem ser encontradas em qualquer órgão. Além dos linfonodos, os tecidos mais
frequentemente afetados são o coração, o abomaso, o útero, os rins, os intestinos, as meninges da medula
espinhal e os tecidos retrobulbares do olho.

A

CORRETO
Massas tumorais de aspecto firme e de coloração branca podem ser encontradas em qualquer órgão. Além
dos linfonodos, os tecidos mais frequentemente afetados são o coração, o abomaso, o útero, os rins, os
intestinos, as meninges da medula espinhal e os tecidos retrobulbares do olho. Os linfonodos atingidos estão
aumentados de tamanho e apresentam uma superfície de corte branco-amarelada homogênea, sem
diferenciação entre a região cortical e a medular. Nos demais órgãos o tecido neoplásico, firme e branco,
infiltra as estruturas normais de forma difusa ou como massas tumorais nodulares.

87
Q

O vírus da leucose bovina tem tropismo por linfócitos T CD8+,
monócitos e granulócitos. Mas também pode infectar linfócitos tipo B.

A

ERRADO.
Tem um tropismo específico por linfócitos B, mas também pode infectar linfócitos T CD8+,
monócitos e granulócitos.

88
Q

Bezerros de 3 meses já podem ser diagnosticados com leucose bovina através de testes clínicos.

A

ERRADO.
Os anticorpos colostrais podem ser detectados em bezerros até os seis meses de idade, tornando
os testes sorológicos ineficazes para diagnosticar infecção ativa em animais dessa idade.

89
Q

As espécies mais importantes de Staphylococcus como causadoras de mastites são: S. aureus, S.
intermedius, S. hyicus e S. epidermidis. A maioria das infecções se apresenta na forma aguda.

A

ERRADA
Existem 27 espécies de Staphylococcus recentemente descritas. As mais importantes como causadoras de
mastites são: S. aureus, S. intermedius, S. hyicus e S. epidermidis. As mastites estafilocócicas podem ser
agudas, mas a maioria se apresenta na forma crônica ou subclínica. A alfa toxina do S. aureus pode causar
mastite gangrenosa em vacas no pós-parto.

90
Q

O Streptococcus agalactiae é um patógeno obrigatório da glândula mamária dos bovinos, que pode ser
erradicado do rebanho. Geralmente, causa mastite crônica, endêmica e de grande contagiosidade.

A

Certo
Nas mastites, as espécies mais importantes deste gênero são Streptococcus agalactiae, Streptococcus
dysgalactiae, Streptococcus uberis e Streptococcus bovis.
O S. agalactiae é um patógeno obrigatório da glândula mamária dos bovinos, que pode ser erradicado do
rebanho. A transmissão do agente ocorre através das mãos do ordenhador ou por teteiras contaminadas.
Geralmente, causa mastite crônica, endêmica e de grande contagiosidade.

91
Q

As mastites causadas pelo Actynomyces pyogenes são ditas mastites de verão, por serem transmitidas por
insetos

A

CERTO
As mastites causadas por este agente são ditas mastites de verão, por serem transmitidas por insetos. Estas
mastites são geralmente agudas, com tendência à cronicidade, podendo ocorrer abscedação da glândula
mamária. Em alguns casos pode estar associado a um anaeróbio, Peptococcus indolicus, ocorrendo odor
pútrido na secreção do quarto afetado.

92
Q

As mastites causadas por bactérias Gram-negativas são as mais frequentes e as mais comumente isoladas
do leite são: Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Pseudomonas spp., Pasteurella
spp., Proteus vulgaris e Providencia stuartii.

A

ERRADO
As mastites causadas por bactérias Gram-negativas são MENOS FREQUENTE e as mais comumente isoladas do
leite são: Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Pseudomonas spp., Pasteurella
spp., Proteus vulgaris e Providencia stuartii.

93
Q

As mastites causadas por coliformes são chamadas mastites ambientais e são causadas pela contaminação
do ambiente, sendo que o controle é mais difícil que o das mastites contagiosas, uma vez que depende de
medidas estritas de higiene.

94
Q

Mastites causadas por Mycoplasma podem ser clinicamente severas e frequentemente causam sinais
sistêmicos. Geralmente, acometem somente um quarto e a contagem de leucócitos é muito alta.

A

ERRADO.
Mastites causadas por esse agente podem ser clinicamente severas, mas DIFICILMENTE CAUSAM SINAIS SISTÊMICOS. Geralmente, acometem MAIS DE UM QUARTO e a contagem de leucócitos é muito alta, podendo
atingir mais de 20 milhões de células por ml. Suspeita-se de mastite por Mycoplasma spp. quando o CMT
(California Mastitis Test) é positivo e nenhum agente é isolado em meios de cultivo de rotina

95
Q

O gênero Candida é citado como o mais prevalente nos casos de mastite micótica, sendo Candida albicans
o principal agente isolado.

A

CORRETO
O gênero Candida é citado como o mais prevalente nos casos de mastite micótica. A fonte de infecção destes
fungos reside nos utensílios de ordenha, preparações medicamentosas, instrumentos para introdução
intramamária, mãos do ordenhador e na pele que reveste o teto do animal. O uso indiscriminado de
antibióticos faz com que a flora bacteriana existente no teto seja destruída, permitindo a multiplicação da
levedura.
O principal agente isolado é Candida albicans, seguido de Cryptococcus neoformans, porém outras espécies
têm sido, também, isoladas.

96
Q

Nas mastites subclínicas não se observam alterações na glândula mamária nem no leite. São
diagnosticadas, somente, por cultura bacteriana ou por testes que demonstrem a alta taxa de leucócitos no
leite.

97
Q

Na mastite clínica superaguda observam-se os sinais de inflamação, como calor, dor e endurecimento da
glândula mamária, acompanhados de sintomatologia sistêmica, como febre, depressão e anorexia.

98
Q

Nos casos de mastite crônica não existem sinais sistêmicos, porém sinais externos de
alterações na glândula mamária são visíveis, podendo também ocorrer alterações intermitentes na secreção do leite.

A

ERRADO
Nos casos de mastite crônica não existem sinais sistêmicos e são muito poucos os sinais externos de
alterações na glândula mamária, podendo ocorrer alterações intermitentes na secreção do leite.

99
Q

Os testes mais utilizados para diagnóstico das mastites ao pé da vaca são o CMT ou o Whiteside.

A

CERTO
Os testes mais utilizados para diagnóstico das mastites ao pé da vaca são o CMT ou o Whiteside. Tanto o
detergente utilizado no CMT, quanto o hidróxido de sódio utilizado no teste de Whiteside lisam os leucócitos
e o DNA liberado destes mistura-se ao reagente. O mais utilizado destes testes é o CMT, no qual ao misturar
se o detergente com o leite forma-se um gel cuja viscosidade é proporcional ao número de células; os
resultados são dados em uma escala de 1 a 5 (negativo, suspeito, fracamente positivo, positivo e fortemente
positivo). Os escores de 3, 4 e 5 devem ser considerados positivos para mastite subclínica.

100
Q

A Sequência mais adequada para a ordenha das vacas é a seguinte: a) vacas com mastite clínica; b) vacas
com mastite subclínica; c) vacas curadas; d) vacas que nunca tiveram mastite. As vaquilhonas devem ser
ordenhadas manualmente em último lugar.

A

ERRADO.
A Sequência mais adequada para a ordenha das vacas é a seguinte: a) vaquilhonas; b) vacas que nunca
t
iveram mastite; c) vacas curadas d) vacas com mastite subclínica. As vacas com mastite clínica, em
tratamento, devem ser ordenhadas manualmente em último lugar

101
Q

Nocardia spp. são bactérias do solo, geralmente causam mastite clínica aguda que podem levar a lesões granulomatosas e fístulas

A

ERRADO.
Geralmente causam mastite clínica crônica. Podem ocorrer lesões granulomatosas e fístulas, além de mastite
subclínica em alguns casos. A transmissão para as vacas ocorre principalmente por contaminação da cama,
uma vez que Nocardia spp. são bactérias do solo. Possuem
cheiro característico de terra. Morfologicamente, apresentam-se como bastonetes Gram-positivos,
parcialmente álcool-ácido resistentes. São aeróbios, imóveis, não formam esporos.

102
Q

A mastite é mais comum em vacas jovens em seu primeiro parto.

A

ERRADO.
A doença é mais frequente nas vacas de maior produção, nas mais velhas (7-9 anos) e nas que estão no início
ou no final da lactação.

103
Q

A partir de qual número de contagem de células (CCS) é possivel diagnosticar a vaca com mastite subclinica?

A

Valores superiores a 200.000 células são indicativos de mastite subclínica.

104
Q

O agente etiológico da papilomatose bovina é um Parapoxvirus, da família Poxviridae.

A

ERRADO.
A papilomatose bovina é uma enfermidade transmissível da pele e mucosas caracterizada pelo crescimento
excessivo das células basais, formando tumores conhecidos como “verrugas”. O agente etiológico da
enfermidade é um vírus pertencente à família Papillomaviridae, gênero Papillomavirus.

105
Q

O vírus da papilomatose infecta o animal através da solução de continuidade da pele e se replica nas células basais do
epitélio, provocando crescimento excessivo dessas células, formando as verrugas.

A

CERTO
vírus infecta o animal através da solução de continuidade da pele e se replica nas células basais do epitélio,
provocando crescimento excessivo dessas células, formando as verrugas. Vários trabalhos têm sugerido o
envolvimento do BPV com tumores malignos de pele, e, também, com tumores do trato digestivo, associado
à ingestão de samambaia (Pteridium spp.)

106
Q

A morbidade em um rebanho geralmente é baixa, entretanto, em alguns casos, podem ocorrer surtos com
morbidade alta. A letalidade é baixa.

A

CERTO
A morbidade em um rebanho geralmente é baixa, entretanto, em alguns casos, podem ocorrer surtos com
morbidade alta. A letalidade é baixa e quando ocorre é devido ao enfraquecimento do animal pela presença
de grande número de papilomas ou pela ocorrência de miíases que aparecem quando os papilomas são
extirpados por traumatismos

107
Q

A transmissão de papilomatose ocorre por contato direto com animais infectados através de abrasões da pele, vetores
mecânicos ou por fômites contaminados.

A

CERTO.
A transmissão ocorre por contato direto com animais infectados através de abrasões da pele, vetores
mecânicos ou por fômites contaminados (por exemplo, agulhas, brincadores ou outros aparelhos
contaminados).

108
Q

Os papilomas são encontrados na cabeça, pescoço, ventre, dorso, úbere, mucosa do trato digestivo ou
generalizados.

A

CERTO.
Os papilomas são encontrados na cabeça, pescoço, ventre, dorso, úbere, mucosa do trato digestivo ou
generalizados. Em alguns casos aparecem em pequeno número e em outros tomam grande parte do corpo.

109
Q

Os papilomas cutâneos podem ser classificados segundo o seu aspecto macroscópico em arborescentes, que
apresentam forma de couve-flor, e filamentosos, que apresentam um aspecto filiforme. Os papilomas
digestivos geralmente são achados de matadouro

110
Q

Na maioria dos casos os animais afetados recuperam-se espontaneamente, mas em alguns casos os
papilomas podem persistir até 5-6 meses.

A

CERTO.
Na maioria dos casos os animais afetados recuperam-se espontaneamente, mas em alguns casos os
papilomas podem persistir até 5-6 meses. Casos de persistência por maior tempo, até 18 meses, podem estar
associados à imunodepressão. Nestes casos causam perdas na produção e emagrecimento.

111
Q

Microscopicamente, os papilomas apresentam tecido conjuntivo e hiperplasia do epitélio estratificado
pavimentoso queratinizado.

112
Q

O diagnóstico de rotina da papilomatose é baseado na biópsia para observar as características microscópicas em cortes
histológicos ou para observação das partículas víricas por microscopia eletrônica.

A

ERRADO.
O diagnóstico é feito clinicamente, pois as alterações são características. Pode ser feita biopsia para observar
as características microscópicas em cortes histológicos ou para observação das partículas víricas por
microscopia eletrônica. Porém, essas técnicas NÃO são utilizadas como rotina.

113
Q

O tratamento mais utilizado para papilomatose é a extirpação cirúrgica de alguns ou de todos os papilomas.

A

ERRADO.
Tratamento mais utilizado são as vacinas autógenas obtidas através da inativação de um macerado de
papilomas coletado do animal afetado. Nem sempre os resultados são satisfatórios.
Muitas outras formas de tratamento são descritas com resultados inconsistentes (extirpação cirúrgica de
alguns ou de todos os papilomas, tratamentos medicamentosos locais ou sistêmicos com diversos produtos).

114
Q

De acordo
com a estrutura e composição do RNA existem 6 tipos distintos de papilomavírus bovino (BPV), cada um
associado ao desenvolvimento de tumores em diferentes locais do corpo e com características macro e
microscópicas específicas.

A

CERTO. De acordo
com a estrutura e composição do DNA existem 6 tipos distintos de papilomavírus bovino (BPV), cada um
associado ao desenvolvimento de tumores em diferentes locais do corpo e com características macro e
microscópicas específicas

115
Q

O vírus da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) pertence à família Herpesviridae, subfamília
Alphaherpesvirinae e gênero Varicellovirus.

A

CORRETO.
O vírus da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) pertence à família Herpesviridae, subfamília
Alphaherpesvirinae, possui características biológicas importantes, dentro delas, seu ciclo replicativo curto
(menor que 24 horas), causando infecções latentes anteriormente em gânglios sensoriais e autonômicos. Está
agrupado ao gênero Varicellovirus de acordo com seu DNA fita duplo linear e envelopado.

116
Q

O Herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1), além da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina, também causa a
Vulvovaginite Pustular Infecciosa (IPV) e a Balanopostite Pustular Infecciosa (IPB).

A

CERTO.
Além da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina, a espécie Herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) compreende a
Vulvovaginite Pustular Infecciosa (IPV) e a Balanopostite Pustular Infecciosa (IPB).

117
Q

Os Herpesvírus possuem a capacidade de causar infecção latente, ou seja, uma vez infectado, o
hospedeiro permanece portador do vírus na forma latente. Durante a latência o vírus se replica e o
hospedeiro continua excretando o vírus, embora não apresente sinais clínicos.

A

ERRADO.
Os Herpesvírus possuem a capacidade de causar infecção latente, ou seja, uma vez infectado, o hospedeiro
permanece portador do vírus na forma latente. Durante a latência o vírus NÃO se replica e o hospedeiro NÃO
demonstra sinais clínicos, porém permanece infectado por toda sua vida. Em situações de estresse ou outros
imunossupressores, a infecção latente pode ser REATIVADA e, o hospedeiro volta a re-excretar o vírus
ocorrendo sua disseminação.

118
Q

Os surtos da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina normalmente encontram-se associados a situações de estresse dos animais,
mudanças de manejo que acontecem com o início da vida produtiva e reprodutiva, compra e/ou transporte
para outras propriedades sem controle sanitário, uso de glicocorticoides, entre outros.

119
Q

A infecção pelo vírus BoVH-1 ( Rinotraqueíte Infecciosa Bovina) possui mortalidade alta, chegando próximo de 100%

A

ERRADA.
A infecção pelo vírus BoVH-1 possui morbidade alta, chegando próximo de 100%. A mortalidade pode ser
substancial, menor que 5%, os casos de morte geralmente ocorrem por infecções secundárias.

120
Q

O período de incubação da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina é variável, pode ocorrer de 10 a 20 dias, podendo chegar entre 30 e 60 dias em
rebanhos de corte seguido da introdução de animais infectados ou suscetíveis.

A

ERRADO.
O período de incubação é variável, pode ocorrer de 2 a 6 dias, podendo chegar entre 10 e 20 dias em rebanhos
de corte seguido da introdução de animais infectados ou suscetíveis.

121
Q

Os animais infectados com Rinotraqueíte Infecciosa Bovina podem apresentar a mucosa nasal hiperêmica e com lesões vesiculares a erosivas.
As erosões podem ser transitoriamente recobertas com membranas fibrinosas

A

CERTO.
As manifestações clínicas incluem febre, depressão, anorexia, dispneia, taquipneia, tosse e descargas nasais
serosas, que podem tornar-se mucopurulentas com a progressão da enfermidade e a ocorrência de infecções
bacterianas secundárias. A inflamação local pode levar ao bloqueio das vias respiratórias superiores. Pela
dificuldade respiratória, os animais tendem a forçar a respiração pela boca, levando à salivação abundante.
A mucosa nasal pode se apresentar hiperêmica e com lesões vesiculares a erosivas. As erosões podem ser
transitoriamente recobertas com membranas fibrinosas.

122
Q

Após a penetração na mucosa nasofaríngea ou genital, o vírus da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina realiza uma replicação primária nas células
epiteliais locais, provocando lise celular e levando ao aparecimento dos primeiros sinais clínicos da infecção.

123
Q

A infecção de fêmeas soropositivas gestantes pelo Herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1), com amostras virais de alta virulência pode resultar em
abortos, que ocorrem principalmente no início da gestação

A

ERRADO.
A infecção de fêmeas SORONEGATIVAS gestantes, com amostras virais de alta virulência (BoHV-1.1 ou 1.2a),
pode resultar em abortos, que ocorrem principalmente entre o QUINTO E OITAVO mês da gestação. Os abortos
ocorrem geralmente após um período de incubação de três a seis semanas, durante o qual o vírus alcança o
feto durante a viremia. Até 25% das fêmeas em gestação de um rebanho podem abortar durante um surto,
constituindo-se em uma importante causa de perdas econômicas nas criações de bovinos.

124
Q

A vacinação pode ser uma alternativa para o controle da doença. Embora não impeça a infecção pelo
BoHV-1 e BoHV-5, reduz significativamente a incidência da doença ou minimiza os sintomas e reduz o curso
da enfermidade num possível surto.

A

CORRETA.
As manifestações clínicas da infecção pelo BoHV-1 podem ser controladas e prevenidas através de
procedimentos adequados de manejo e programas de vacinação. A vacinação para IBR/IPV pode ser uma
alternativa para o controle da doença. Embora não impeça a infecção pelo BoHV-1 e BoHV-5, a vacinação
reduz significativamente a incidência da doença ou minimiza os sintomas e reduz o curso da enfermidade
num possível surto.