CCP Flashcards

1
Q

O que é Hiperparatireoidismo e quais seus sintomas

A

Condição causada pelo aumento do PTH, sendo diagnosticado clinicamente e laboratorialmente (PTH e Ca2+ aumentados). Acomete mais mulheres na sexta década (menopausadas).

Sintomas: astenia, cansaço, fraturas ósseas, tumor marrom nos ossos, confusão mental

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2
Q

O PTH possui meia vida…

A

curta

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3
Q

Descreva as neoplasias endócrinas múltiplas

A

TIPO I (síndrome de Wermer): 3P’s: tumor de hipófise, paratireoide e pâncreas
TIPO IIA: células C da tireoide (carcinoma medular), feocromocitoma, paratireoide
HPT neonatal severa
Familiar
Hiperplasia severa

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4
Q

Qual é o tratamento da HPT primária?

A

Cintilografia para guiar a cirurgia, podendo ser uma paratireoidectomia total com reimplante ou parcial. Retira-se a glândula e depois se faz PTH intra operatório

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5
Q

Por que fazemos o PTHIO? E o que espera-se encontrar?

A

Fazemos para termos certeza de que todas as paratireoides aumentadas foram retiradas. Esperamos que haja 50% de queda no nível de PTH.

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6
Q

Explique a origem embriológica das paratireoides e relacione com seu posicionamento

A

As paratireoides superiores advém do quarto arco branquial e por isso ficam junto à tireoide.
As paratireoides inferiores advém do terceiro arco branquial e podem estar em diversos lugares (inclusive mediastino)

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7
Q

O que acontece com as glândulas afetadas e as não afetadas na paratireoide?

A

As primeiras deixam de responder às concentrações de cálcio e vitamina D no sangue. As últimas deixam de atuar, hibernando.

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8
Q

O que devemos fazer em um caso de hiperplasia das paratireoides?

A

paratireoidectomia total com reimplante ou subtotal

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9
Q

O que é HPT secundário?

A

aumento do PTH por uma causa sistêmica, normalmente em Insuficiência Renal Crônica, em que não há absorção de Cálcio. baixos níveis de cálcio levam a um aumento da atividade de todas as paratireoides. Encontramos nos exames baixo nível de cálcio e alto nível de PTH

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10
Q

O que é HPT terciário?

A

Decorre de um HPT secundário em que foi feito um transplante renal. As paratireoides deixam de responder às concentrações de Cálcio e Vit D e produzem excessivamente PTH.

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11
Q

A traqueostomia é utilizada em que casos?

A

Urgência: obstrução de vias aéreas superiores, que pode ocorrer por um CEC de laringe, infecções, trauma e hemorragia.
Eletiva: para não ter uma ventilação mecânica prolongada ou para proteção pós-cirúrgica

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12
Q

Quais os benefícios de uma traqueo eletiva?

A

Ao impedirmos a ventilação mecânica prolongada, diminuímos o trauma laríngeo e a sedação. É bom por impedir aspiração em doenças neurológicas

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13
Q

Quais são os objetivos da traqueo?

A

obstrução na VAS; Mecanismo para ventilação mecânica sob pressão positiva. Evitar EOT por período prolongado. Diminuir espaço morto; - Proteger VAS de aspiração (especialmente em doenças neurológicas);

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14
Q

Quando é um momento precoce para indicar a traqueo?

A

Precoce - menos de 7 a 10 dias

Tardio - 8 a 21 dias

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15
Q

Quais são os métodos da traqueo?

A

Percutânea, aberta no leito e aberta em centro cirúrgico

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16
Q

Qual é a técnica da traqueo?

A

Paciente anestesiado em posição supina e pescoço em extensão, incisão vertical, incisão entre segundo e terceiro anel da laringe (se tiver CEC, um pouco mais acima).

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17
Q

Contraindicações para se realizar a traqueo percutânea

A

pacientes obesos, cirurgia cervical prévia, pescoço taurino, distúrbio de coagulação, trauma cervical, infecção cervical, bócio, urgência e PEF >20mmH2O.

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18
Q

Complicações tardias da traqueo

A

fistula traqueoesofágica, estenose de traqueia, fístula traqueotronco braquiocefálico

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19
Q

Complicações precoces da traqueo

A

infecção e hemorragia, enfisema subcutâneo, fístula traqueoesofágica

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20
Q

Tipo mais frequente de câncer de laringe

A

carcinoma epidermoide de células escamosas

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21
Q

Locais de acometimento e queixas do câncer de laringe

A

supraglótico: odinofagia, disfagia (+ metástases)
glótico: comprometimento da voz/disfonia
infraglótico: dispneia

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22
Q

Quais exames são necessários para câncer de laringe? E qual o tratamento?

A

laringoscopia direta e indireta, RNM, PET-CT, BIÓPSIA (OBRIGATÓRIA), TC, Nasofibrolaringoscopia, análise de voz
Tratamento: multimodal, cirúrgico, podendo ser laringoscopia parcial ou total. Preservar órgãos com radio e quimio.

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23
Q

Complicações para laringectomia no tratamento de câncer de laringe

A

Disfonia, fístulas, hipotireoidismo, lesão do nervo cranial, ombro caído por lesão do n acessório, disfagia.

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24
Q

Defina abscesso cervical

A

Infecção profunda no pescoço

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25
Quais as causas de abcesso cervical
Faringoamigdalite bacteriana, infecção de dente, infecção de vias aéreas superiores, infecção de glândulas cervicais, necrose de linfonodos metastáticos, cistos branquiais e tireoglosso.
26
Quando o pus atinge o espaço .... é importante começar o tratamento, pois ele começa a se dispersar e pode atingir .....
parafaríngeo.... o espaço perigoso/retrofaríngeo, atingindo até o diafragma
27
Diagnóstico de abcesso cervical
febre, abaulamento cervical, dor de garganta, dor, calor, rubor, tumor, mole a palpação, trismo, torcicolo, enfisema, não responde a 48h de atb
28
Exame ideal para diagnosticar abcesso cervical
TC
29
Tratamentos para abcesso cervical
Sem sepse e abcesso localizado: anestesia local com lavagem da região e atb, com retorno em 48H Com sepse: INTERNAÇÃO E CIRURGIA. ATB na veia (cefalosporina), corticoide, monitorar via aérea e cardio.
30
Defina Angina de Ludwig
decorrente de uma inflamação dentária, é uma infecção que acomete a região submandibular, podendo dar edema de língua e obstrução da via aérea
31
Complicações de abcesso cervical
MEDIASTINITE e trombose da Jugular Interna
32
Diagnosticar SEPSE/SIRS
tem que ter 2 dos 4: aumento da frequência cardíaca, aumento da frequência respiratória, febre, leucopenia ou leucocitose
33
Quais os procedimentos de uma cirurgia para abcesso cervical
Primeiro, verificar a via aérea. Depois realizar monitoramento cardíaco, lavagem abundante da região com soro fisiológico, ressecar tecido desvitalizado e coletar material para cultura e antibiograma
34
Defina esvaziamento cervical
procedimento em que ocorre retirada de tecido acometido ou potencialmente acometido da região de determinada cadeia linfonodal
35
Quais as complicações do esvaziamento cervical
ombro caído por lesão do n acessório principalmente
36
Diagnóstico de esvaziamento cervical
Estadiamento linfonodal, US, PAAF, TC. | Fumantes, etilistas, disfagia, disfonia, odinofagia, dispneia.
37
Tipos de esvaziamento cervical
Pode ser RADICAL clássico e ampliado, em que se retira a cadeia cervical, jugular interna, n acessório, ECM e modificado (em que se poupa estruturas nobres). Pode ser SELETIVO, em que se retira apenas as cadeias linfonodais normalmente afetadas por neoplasia primária. RADIOTERAPIA após a cirurgia.
38
Prognóstico no esvaziamento cervical
O mau prognóstico é associado com metástase ganglionar (devendo-se fazer RT), bilateral, extracapsular, tamanho, níveis distantes, padrão histológico. Bom prognóstico: plasmocitose, padrão linfocitário no centro germinativo.
39
Aspectos importantes na identificação de tumores de pescoço
Tamanho, padrão de crescimento, sintomas de doenças sistêmicas, idade (em crianças, mais inflamatório; em adultos, mais neoplásico), tabagismo, etilismo, AVALIAR AS MUCOSAS
40
Exames para tumor de pescoço
RM e TC (conteúdo, localização, sítio primário), sorologia e hemograma (identificar doenças sistêmicas), PAAF (diferenciar CEC de linfoma)
41
Quais são os tumores de pescoço congênitos
Cisto branquial, cisto do ducto tireoglosso, higroma cístico, hemangioma, torcicolo congênito
42
Quais são os tumores de pescoço inflamatório
viral (EBV, CMV, adeno, HIV) bacteriana (S aureus, toxo, tuberculose) parasitária Não infecciosos: kawasaki
43
Quais são os tumores de pescoço neoplásicos
``` metástase de CEC linfoma nódulo tireoidiano neoplasia de glândula salivar paraganglioma lipoma cistos dermoides ```
44
Tipos de tumores de pescoço
Se dividem em congênitos, inflamatórios e neoplásicos
45
Consequências da respiração oral
Apneia, ronco, hipertensão pulmonar, AVC, mordida cruzada, pectus escavatum, hiperlordose, palato em ogiva, lábios entreabertos e hipertônicos, diástase dentária, sorriso gengival
46
Causas da respiração oral e suas diferentes apresentações
Hipertrofia da amídgala e da adenoide Rinite: espirro, prurido, obstrução, coriza. Atresia das coana: RN Hipertrofia da concha nasal: obstrução em báscula, uso crônico de constritor Desvio de septo nasal: obstrução fixa Pólipo: obstrução com coriza escura, sinusite de repetição, asma Nasoangiofibroma juvenil: epistaxe unilateral
47
Diferencie rinite alérgica da não alérgica
A não alérgica costuma ser viral. Podemos diferenciar por meio de uma dosagem de IgE, uma vez que na rinite alérgica há um pico de liberação de IgE, por ativação de mastócitos.
48
Defina a Faringoamigdalite
é uma infecção viral ou bacteriana que leva a febre, odinofagia, mal estar e linfadenopatia. afeta as amígdalas podendo gerar lesões.
49
Como diferenciar a faringoamigdalite
teste rápido de SBHGA. A cultura seria o padrão ouro, mas é caro e mais demorado.
50
Tratamento da faringoamigdalite
Em viral, apenas tratamento sintomático. Bacteriano, damos antibiótico (importante para prevenir a febre reumática) - cefalosporina, não utilizamos derivados de sulfa, corticoide apenas quando tiver muita dor. Não se usa corticoide para infecções virais.
51
Tipo bacteriano mais frequente que causa a faringoamigdalite
SBHGA - Streptococcus B hemolítico do grupo A
52
Qual é o principal agente causador da faringoamigdalite
vírus
53
Qual a importância de se tratar com atb a faringoamigdalite
Faringoamigdalites bacterianas podem levar à febre reumática e abaulamento por complicações supurativas
54
Tipos de lesões na faringoamigdalite
eritematosa, eritematopultácea, pseudomembranosa, ulcerativa superficial, ulcerativa profunda
55
Quais achados no exame de imagem de pescoço que caracterizam malignidade
Bordas mais borradas, com heterogeneidade, obliteram gordura e tecidos adjacentes, degeneração cística, necrose e hemorragia, calcificação, deslocamento de vasos.
56
Fatores de risco para câncer de boca
Homem, >50 anos, HPV, AIDS, tabagismo, etilismo, trauma, exposição ao sol, falta de higiene
57
Fatores que caracterizam uma lesão maligna na boca
eritroplasia, não doem no início e começam a doer depois, não curam.
58
Complicações do câncer de boca
odinofagia, disfagia, disfonia, abaulamentos, perdas dentárias, trismo
59
DD de câncer de boca
tuberculose, candidíase, mono, AIDS, líquen plano, herpes, paracoco.
60
A neoplasia de glândulas salivares é mais frequente na....., porém é mais maligna na....... E a maioria é benigna ou maligna?
mais frequente na parótida mais maligna na sublingual A maioria das neoplasias das glândulas é benigna.
61
Cite as lesões neoplásicas benignas e malignas
Benignas: tumor de Warthin, adenoma pleomórfico (parótida) Malignas: carcinoma mucoepidermoide e carcinoma adenoide cístico (glândulas salivares)
62
Complicações da cirurgia de glândulas salivares
lesão do nervo facial e suor gustativo
63
Cite as patologias inflamatórias de cavidade oral
afta, herpes, cândida, paracoco
64
Cite as patologias fibrosas proliferativas da cavidade oral
Fibroma, granuloma piogênico e lipoma
65
Lesões cancerizáveis de cavidade oral
leucoplasia, eritroplasia, quelite actínica -> podem evoluir para CEC
66
Cite neoplasias dos seios paranasais
Benignas: papiloma sinonasal, angiofibroma nasofaríngeo, adenoma pleomórfico Malignas: carcinoma espinocelular, adenocarcinoma, carcinoma adenoide cístico, carcinoma mucoepidermoide, linfoma
67
Cite patologia de faringe
faringite, resfriado, herpes, bactéria, pólipo, tuberculose, paracoco
68
Principal diagnóstico diferencial para câncer de boca
paracoco
69
Patologias de laringe
laringite, epiglotite aguda, fumo, álcool, tuberculose, pólipos e nódulos de cordas vocais, papiloma, CEC
70
Diferencie a voz do homem e da mulher
a frequência de vibração da mulher é maior que na do homem. A proporção glótica na mulher é menor do que no homem.
71
Paralisia de cordas vocais: por quê e tipos
ocorre por paralização de um ou mais músculos intrínsecos da laringe, por interrupção da inervação. podem ser unilaterais do laríngeo recorrente (voz soprosa, engasgos, tosse) e bilateral (tireoidectomia total, voz com estridor)
72
O que é calo?
Nódulo de corda vocal, ocorre em pessoas que usam a voz profissionalmente, mulheres e meninos, voz rouca e soprosa. Aparecem protuberâncias bilaterais pequenas
73
O que é pólipo vocal?
Protuberâncias unilaterais, exofíticas, pedunculadas e de tamanho variado
74
O que é edema de Reinke?
é um edema bilateral que ocorre nas pregas vocais, mais frequente em tabagistas mulheres acima de 40 anos. Ocorre descolamento de epitélio e pode levar a degeneração polipoide. Tratar com fono e parar de fumar. Cirurgia com dreno lateral.
75
O que é cisto intracordal?
Cisto unilateral que decorre de inflamação e infecção. Causa rouquidão e tem tratamento cirúrgico
76
O que é granuloma vocal?
mais causada por intubação orotraqueal, é um granuloma que dá sensação de corpo estranho, pigarro e tosse. Tem como tratamento a retirada do estímulo causador e pode ser prevenido com toxina botulínica
77
Quais são os procedimentos após uma laringectomia parcial?
Buscam deixar o resto da laringe funcional para respirar e para a fonação. Avalia as queixas e a voz, realizar cordectomia com laser do Co2. Pode também fazer cirurgia supraglótica, com bom prognóstico
78
Quais técnicas fonoaudiológicas podem ser utilizadas após laringectomia total e quais suas características?
VOZ TRAQUEOESOFÁGICA (padrão ouro): válvula unidirecional permite que o ar pulmonar passe e ajude a voz a ser produzida no segmento faringoesofágico. Voz esofágica: mais barata, voz sai soprosa e rouca e pausada Laringe eletrônica: cara, aparelho com membrana vibrátil, voz mecânica