Casos Clínicos sobre o Sistema Respiratório Flashcards

1
Q

fraturas do nariz?

A

resultam em deformação da nariz, geralmente resulta em epixtase e em fraturas mais graves, ruptura dos ossos e cartilagens e deslocamento do nariz.
Em caso de golpe direto pode resultar em ruptura da lamina cribriforme do etmoides

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2
Q

Desvio do septo nasal?

A

é comum mais de 96% da população tem desvio de septo nasal. Fatores que podem desencadear como o tocotraumatismo e também por fraturas na infância. As vezes o desvio é tão acentuado que o septo nasal toca a parede lateral que toca a parede lateral da cavidade nasal e não raro é causa obstrução respiratório ou exacerba o roco, pode ser feito por cirurgia chamada de septoplastia

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3
Q

rinite?

A

Há edema e inflamação da mucosa nasal (rinite) durante infecções respiratórias altas graves e reações alérgicas ( polinose - alergias a pólens)
Edema da mucosa é imediato em face de sua vascularização. As infecções podem passar para outras regiões
- Fossa anterior do crânio através da lamina cribriforme
- Parte nasal da faringe e tecidos moles retrofaringeos
- Orelhas média através da tuba auditiva (faringotimpanica) , que une cavidade timpânica à parte nasal da faringe (nasofaringe)
- seios paranasais
- aparelho lacrimal e conjuntiva

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4
Q

epistaxis?

A

hemorragia nasal, causada por traumatismo. Hemorragia que provém de uma área no terço anterior do nariz (AREA DE KIESSELBACH)
Também associada a infecções e hipertensão arterial. A perda de sangue pelo nariz decorre da ruptura de artérias, pode ser por introdução de objetos no nariz, rompendo veias no vestíbulos

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5
Q

sinusite?

A

Como os seios paranasais são contínuos com as cavidades nasais através de óstios que se abrem neles, a infecção pode disseminar-se das cavidades nasais, causando inflamação e edema da mucosa dos seios paranasais (sinusite) e
dor local. Às vezes há inflamação de vários seios (pansinusite), e o edema da mucosa pode obstruir uma ou mais aberturas dos seios para as cavidades nasais

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6
Q

Infecção das células etmoidais

A

Em caso de obstrução à drenagem nasal, as infecções das células etmoidais podem se propagar através da frágil parede medial da órbita. As infecções graves que têm essa origem podem causar cegueira, pois algumas células
etmoidais posteriores situam-se próximo do canal óptico, que dá passagem ao nervo óptico e à artéria oftálmica. A disseminação de infecção dessas células também poderia afetar a bainha de dura-máter do nervo óptico, causando neurite óptica

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7
Q

Infecção dos seios maxilares

A

Os seios maxilares são os mais frequentemente infectados, provavelmente porque seus óstios costumam ser pequenos e estão situados em posição alta nas paredes superomediais (Figura 7.108). A congestão da mucosa do
seio costuma causar obstrução dos óstios maxilares. Em face da localização alta dos óstios, na posição de cabeça ereta a drenagem dos seios só é possível quando eles estão cheios. Como os óstios dos seios direito e esquerdo situam-se nas regiões mediais (i. e., estão voltados um para o outro), quando a pessoa está em decúbito lateral só há drenagem do seio superior (p. ex., o seio direito na posição de decúbito lateral esquerdo). Um resfriado ou alergia de ambos os seios pode resultar em noites rolando de um lado para outro na tentativa de drenar os seios maxilares. Um seio maxilar pode ser canulado e drenado introduzindo-se uma cânula pelas narinas e através do óstio maxilar até o seio

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8
Q

Relação entre os dentes e o seio maxilar

A

A proximidade entre os três dentes molares maxilares e o assoalho do seio maxilar pode causar graves problemas. Durante a retirada de um dente molar, pode haver fratura de uma raiz do dente. Se não forem usados métodos
apropriados de retirada, um fragmento da raiz pode ser levado para cima e entrar no seio maxilar. Assim, pode ser criada uma comunicação entre a cavidade oral e o seio maxilar e haver uma infecção. Como os nervos alveolares superiores
(ramos do nervo maxilar) suprem os dentes maxilares e a mucosa dos seios maxilares, a inflamação da túnica mucosa do seio é frequentemente acompanhada por sensação de dor de dente (dentes molares)

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9
Q

Transiluminação dos seios

A

A transiluminação dos seios maxilares é realizada em uma sala escura. Um feixe de luz forte é concentrado na boca do paciente sobre um lado do palato duro ou firmemente contra a bochecha (Figura B7.41A). A luz atravessa o seio
maxilar e apresenta-se como uma luminescência fosca, em forma de meia-lua, inferior à órbita. Se um seio contiver excesso de líquido, massa ou espessamento da mucosa, a luminescência diminui. Os seios frontais também podem ser
transiluminados dirigindo-se a luz em sentido superior sob a face medial do supercílio, o que normalmente produz um brilho superior à órbita. Em face da grande variação no desenvolvimento dos seios, o padrão e a extensão da
iluminação do seio diferem de uma pessoa para outra

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10
Q

paralisia do músculo platisma

A

resulta na lesão do musculo facial, causando surgimento de pregas frouxas na pele do pescoço.

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11
Q

Artéria tireóidea ima

A

em cerca de 10% das pessoas, uma pequena artéria tireóidea ima ímpar origina-se do tronco braquicefalico; pode originar-se tanto da aorta como das artérias carótida comum direita, subclávia ou torácica interna (mamaria na clínica). Essa pequena artéria ima ascende na face anterior da traqueia até o istmo da glândula tireoide e envia ramos para as duas estruturas. A possível existência dessa artéria tem de ser considerada ao se realizarem procedimentos na linha mediana do pescoço inferior ao istmo, em ração do sangramento

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12
Q

cistos no ducto tireoglosso

A

desenvolvimento da glândula tireoide começa no assoalho da faringe embrionária, no local indicado por uma pequena depressão, o forame cego, no dorso da língua depois do nascimento. Em seguida, a glândula em desenvolvimento migra da língua para o pescoço, passando anteriormente ao hioide e às cartilagem tireóideas até chegar à posição final anterolateral à parte superior da traqueia. Durante essa migração, tireoide esta fixado ao forame cego pelo ducto tireoglosso em qualquer ponto ao longo do trajeto de descida. O cisto geralmente situa-se no pescoço, perto ou inferiormente ao hioide, e forma uma protrusão na parte anterior do pescoço. Pode ser necessária excisão cirúrgica. A maioria dos cistos do ducto tireoglosso está situada no pescoço, perto ou logo abaixo do corpo do hióide

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13
Q

tireoide ectópica

A

na formação embrionária pode ocorrer uma alteração desse tecido levando a tireoide formar-se em uma extremidade distal pode não chegar em uma posição definitiva no pescoço. localizando-se em baixo do hioide ou logo abaixo. A pessoa pode ser inserida a uma Tireoidectómica total, ficando dependente de medicação tireoidiana

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14
Q

tireoide acessória

A

aparecer ao longo do trajeto embrionário do ducto tireoglosso (timo, inf. à tireoide ou no tórax) pode ser ativa mas o seu tamanho não e suficiente para manter a função normal

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15
Q

aumento da tireoide

A

pode ocorrer por falta de iodo, denominado de bócio. A tireoide aumentada pode comprimir algumas estruturas como a traqueia, esôfago e os nervos laríngeos recorrentes

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16
Q

tireoidectómica

A

Às vezes a excisão de um tumor maligno da glândula tireoide, ou outro procedimento cirúrgico, exige a retirada parcial ou total da glândula (hemitireoidectomia ou tireoidectomia). No tratamento cirúrgico do hipertireoidismo, geralmente é preservada a parte posterior de cada lobo da glândula tireoide aumentada, um procedimento denominado tireoidectomia quase total, para proteger os nervos laríngeos recorrente e superior e poupar as glândulas paratireoides. A hemorragia pós-operatória depois da cirurgia da glândula tireoide pode comprimir a traqueia, dificultando a respiração. O sangue acumula-se na cápsula fibrosa da glândula

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17
Q

Lesão dos nervos laríngeos recorrentes

A
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18
Q

fraturas do esqueleto da laringe

A

. As fraturas da laringe produzem hemorragia e edema da tela submucosa, obstrução respiratória, rouquidão e, às vezes, incapacidade temporária de falar

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19
Q

laringoscopia

A

A laringoscopia é o procedimento usado para examinar o interior da laringe. O exame visual pode ser feito por laringoscopia indireta com uso de um espelho laríngeo (Figura B8.11A). A parte anterior da língua é delicadamente puxada da cavidade oral para minimizar a cobertura da epiglote e do ádito da laringe pela parte posterior da língua. Como a rima do vestíbulo é maior do que a rima da glote durante a respiração normal, as pregas vestibulares e pregas vocais são visíveis durante um exame laringoscópio (Figura B8.11B). A laringe também pode ser examinada por laringoscopia direta, usando-se um instrumento endoscópico tubular, um laringoscópio. O laringoscópio é um tubo ou endoscópio de fibra óptica flexível, equipado com iluminação elétrica, para examinar ou operar o interior da laringe através da boca. As pregas vestibulares normalmente são rosadas, ao passo que as pregas vocais são branco-peroladas.

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20
Q

manobra de valsalva

A

A manobra de Valsalva é uma técnica em que se prende a respiração, segurando o nariz com os dedos e, em seguida, é necessário forçar a saída de ar, fazendo pressão. Esta manobra é muito utilizada em situações em que o ouvido fica tampado, pois facilita a saída de ar pelos ouvidos aliviando a sensação de estar entupido e também pode ser aplicada para ajudar a reverter problemas do coração, como taquicardia ventricular, por exemplo, pois auxilia no relaxamento no coração auxiliando a regular os batimentos cardíacos.

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21
Q

em caso de aspiração de corpos estranhos

A

Um corpo estranho, como um pedaço de carne, pode ser aspirado acidentalmente através do ádito da laringe para o vestíbulo da laringe, onde fica aprisionado acima das pregas vestibulares. Quando um objeto estranho entra no vestíbulo da laringe, há espasmo dos músculos laríngeos e tensão das pregas vocais

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22
Q

traqueostomia

A

A incisão transversal da pele do pescoço e da parede anterior da traqueia, traqueostomia, estabelece uma via respiratória em pacientes com obstrução das vias respiratórias superiores ou insuficiência respiratória (Figura B8.13). Os músculos infra-hióideos são retraídos lateralmente, e o istmo da glândula tireoide é dividido ou retraído superiormente. É feita uma abertura na traqueia, entre o primeiro e o segundo anéis traqueais ou através do segundo, do terceiro e do quarto anéis. Em seguida, um tubo de traqueostomia é introduzido na traqueia e fixado. Para evitar complicações durante a traqueostomia, são importantes as seguintes relações anatômicas

  • as veias tireoideas originam-se de um plexo venoso na tireoide e descem anteriormente à traqueia
  • Uma pequena artéria tireóidea ima é encontrada em cerca de 10% das pessoas; ascende a partir do tronco braquicefalico ou do arco da aorta até o istmo da glândula tireoide
  • Pode-se encontrar a veia braquiocefálicas, o arco venoso jugular e a pleura, sobretudo em lactentes e crianças
  • O timo cobre a parte inferior da traqueia em lactentes e crianças
  • A traqueia é pequena, móvel e mole em lactentes, o que facilita a secção da parede posterior e a lesão do esôfago.
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23
Q

lesão dos nervos laríngeos

A
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24
Q

bloqueio do nervo laríngeo superior

A

muitas vezes o bloqueio do nervo laríngeo superior é feito com intubação endotraqueal no paciente consciente. Essa técnica é usada para endoscopia proral, ecocardiográfica transesofágica e procedimento laríngeos e esofágicos. A agulha é introduzida no ponto médio entre a cartilagem tireóidea e o hioide 1 a 5cm anterior ao corno maior do hioide. A agulha atravessa a membrana tíreo-hiódea, e o anestésico banha o nervo laríngeo interno, o maior ramo terminal do nervo laríngeo superior. Há anestesia da mucosa laríngea superior às pregas vocais, o que inclui a face superior dessas pregas

25
Q

câncer da laringe

A

A incidência de câncer da laringe é alta em indivíduos que fumam cigarros ou mascam tabaco. A maioria das pessoas tem rouquidão persistente, não raro associada a otalgia (dor de ouvido) e disfagia (dificuldade em engolir). O aumento de linfonodos pré-traqueais ou paratraqueais é um sinal de câncer. A laringectomia (retirada da laringe) pode ser realizada em casos graves de câncer da laringe. A reabilitação vocal pode ser feita pelo uso de eletrolaringe, prótese traqueoesofágica, ou fala esofágica (regurgitação de ar ingerido).

26
Q

alterações da laringe relacionadas com a idade

A
  • 3 anos de idade crescimento
  • 12 anos pouco crescimento
  • Testosterona em homens, reforça o tamanho da laringe
27
Q
A

Tom da voz de eunucos, homens cujos testículos não se desenvolveram ou foram retirados, nao se tornam mais grave sem a administração de hormônios masculinos.

28
Q

osficação das cartilagens da laringe

A

com o avanço da idade elas vão se ossificando por volta dos 25 anos de idade, aos 65 anos as cartilagens são visíveis em radiografias

29
Q

corpos estranhos na parte laríngea da faringe

A

quando o alimento atravessa a parte da laringe da faringe, entra nos recesso piriformes, objetos pontiagudos podem se alojar nesses recessos, e podendo perfurar a mucosa e lesar o nervo laríngeo interno. Durante a retirada do objetos os nervos laríngeos interno e superior, podem ser lesados. A lesão desses nervos pode resultar em anestesia da mucosa laríngea até as pregas vocais. São retirados por um procedimento denominado faringocospia

30
Q

A

embora seja rara, uma fistula pode seguir do recesso piriforme até a tireoide, tornando-se um possível local de tireoidite (inflamação da tireoide). Aparentemente, a fístula desenvolve-se a partir de um remanescente do ducto tireoglosso que adere à parte laríngea da farínge em desenvolvimento

31
Q

adenoidite?

A

A inflamação das tonsilas faríngeas é denominada adenoidite. Esse distúrbio pode obstruir a passagem de ar das cavidades nasais através dos cóanos para a parte nasal da faringe e exigir a respiração bucal. A infecção das tonsilas faríngeas aumentadas pode disseminar-se para as tonsilas tubárias, causando edema e fechamento das tubas auditivas. O comprometimento da audição pode resultar de obstrução nasal e da obstrução das tubas auditivas. A propagação da infecção da parte nasal da faringe para a orelha média causa otite média (infecção da orelha média), o que pode acarretar surdez temporária ou permanente. Por vezes as tonsilas palatinas e faríngeas são removidas na mesma cirurgia (tonsilectomia e adenoidectomia).

32
Q

câncer do esôfago

A

A queixa inicial mais comum do câncer do esôfago é a disfagia (dificuldade para deglutir), que geralmente só é reconhecida quando há redução de 30 a 50% do lúmen. A esofagoscopia é o exame que costuma revelar esses cânceres. A dor à deglutição em alguns pacientes sugere extensão do tumor para os tecidos periesofágicos. O aumento dos linfonodos cervicais profundos inferiores também sugere câncer de esôfago. A compressão dos nervos laríngeos recorrentes por um tumor esofágico causa rouquidão

33
Q

fratura das costelas

A

A parte mais fraca de uma costela é a região imediatamente anterior ao seu ângulo; entretanto, um golpe direto pode causar fratura em qualquer ponto, e a extremidade fraturada pode lesar órgãos internos como o pulmão e/ou baço. As fraturas das costelas inferiores podem lacerar o diafragma e acarretar hérnia diafragmática (ver Capítulo 2). As fraturas das costelas são dolorosas porque as partes fraturadas se movem quando a pessoa respira, tosse, ri e espirra.

34
Q

lesão da cúpula da pleura e do ápice do pulmão

A

em razão da inclinação para baixo do primeiro par de costelas e da abertura superior do tórax que elas formam, a cúpula da pleura e o ápice do pulmão projetam-se através dessa abertura para o pescoço, posteriormente às fixações inferiores dos músculos esternocleidomastóideos. Consequentemente, os pulmões e os sacos pleurais podem ser lesados nas feridas da base do pescoço que provocam pneumotórax, a presença de ar na cavidade pleural. A cúpula da pleura é um pouco mais alta em lactantes e crianças pequenas, porque seus pescoços são mais curtos; sendo assim; é muito vulnerável à lesão nos primeiros anos de vida

35
Q

colapso pulmonar

A

se a distensão não for mantida, a elasticidade inerente causa o colapso do órgão. Pulmões permanecem distendidos mesmo com as vias áreas abertas, porque a pleura visceral adere à superfície interna das paredes torácicas (pleura parietal) em virtude da tensão superficial do líquido pleural. A retração elástica dos pulmões faz com que a pressão nas cavidades pleurais caia a níveis subatmosféricos, NORMAL da P é de 2 mmHg e 8mmHg. Se houver alguma ferida penetrante na parede torácica, o ar é sugado para a cavidade pleural em decorrência da pressão negativa. A tesão que causa a aderência da pleura visceral e parietal, assim esse espaço da pleura parietal se enche de ar e há o colapso do pulmão, com expulsão da maior parte do ar por causa da elasticidade inerente (retração elástica)

36
Q

hemorragia e entrada de ar em que pleura acontece isso?

A

na pleura parietal, onde normalmente não há essas estruturas denominadas

37
Q
A
38
Q

Pneumotórax, hidrotórax e hemotórax

A

entrada de ar na cavidade (pneumotórax), resultante de uma ferida penetrante de pleura parietal por um projétil de arma de fogo, por exemplo, ou por ruptura de uma lesão pulmonar para a cavidade pleural (fistula broncopleural). O acumulo substancial de líquido na cavidade pleural (hidrotórax) pode ser consequencia de derrame pleural (passagem de líquido para a cavidade pleural) Em uma ferida no tórax, também pode haver entrada de sangue na cavidade pleural (hemotórax)

39
Q

toracocentese

A

Às vezes é necessário introduzir uma agulha hipodérmica na cavidade pleural, através de um espaço intercostal (toracocentese), para colher uma amostra de líquido ou para retirar sangue ou pus. Para evitar lesão do nervo e dos vasos intercostais, a agulha é introduzida superiormente à costela, em posição suficientemente alta para evitar os ramos colaterais. A agulha atravessa os músculos intercostais e a parte costal da pleura parietal, entrando na cavidade pleural. Quando o paciente está em posição ortostática, há acúmulo de líquido intrapleural no recesso costodiafragmático. A introdução da agulha no 9o espaço intercostal na linha axilar média durante a expiração evita a margem inferior do pulmão. A agulha deve ser angulada para cima, a fim de evitar a penetração no lado profundo do recesso (uma fina camada da parte diafragmática da pleura parietal e diafragma sobre o fígado).

40
Q

inserção de tubo torácico

A

Grandes volumes de ar, sangue, líquido seroso, pus ou qualquer associação dessas substâncias na cavidade pleural costumam ser removidas por inserção de tubo torácico. É feita uma incisão curta no 5o ou 6o espaço intercostal na linha axilar média (situada aproximadamente no nível da papila mamária). O tubo pode ser direcionado superiormente (em direção à cúpula da pleura para retirada de ar ou inferiormente (em direção ao recesso costodiafragmático) para drenagem de líquido. A extremidade extracorpórea do tubo (i. e., a extremidade situada fora do corpo) é conectada a um sistema de drenagem subaquático, em geral com sucção controlada, para evitar que o ar seja sugado de volta para a cavidade pleural. A retirada do ar permite a reinsuflação de um pulmão colapsado. A persistência do líquido pode levar ao surgimento de um revestimento fibroso resistente do pulmão, que prejudica a expansão se não for removido (decorticação pulmonar).

41
Q

trauma por colocar o tubo torácico de maneira errada?

A

pneumotórax, hemotórax, hidrotórax

42
Q

Pleurectomia e pleurodese

A

A pleurectomia e a pleurodese são realizadas para evitar atelectasia secundária espontânea recorrente (colapso pulmonar espontâneo) causada por pneumotórax crônico ou derrame maligno resultante de doença pulmonar.

43
Q

Toracoscopia

A

A toracoscopia é um procedimento diagnóstico e, às vezes, terapêutico, no qual a cavidade pleural é examinada com um toracoscópio. São feitas pequenas incisões na cavidade pleural através de um espaço intercostal. Além da observação, podem ser feitas biópsias e alguns distúrbios torácicos podem ser tratados (p. ex., ruptura de aderências ou remoção de placas)

44
Q

o que são as placas no pulmão?

A

cavidade com pus, rodeada de um tecido inflamado e causada por uma infecção.

45
Q

pleurite (pleurisia)

A
  • inflamação das pleura, causando aderência da pleura parietal e visceral
  • detectável no estetoscópio, produz um som igual al esfregar umas mechas de cabelos entre os dedos.
  • aguda: caracterizada por dor aguda, perfurante (durante esforços)
  • principalmente quando a frequência e a profundidade da respiração atuam
45
Q

viações nos lobos do pulmão

A
  • fissuras podem ser vistas ou ser incompletas
  • pode conter de ter mais uma fissura ou ausência
  • lobo esquerdo poder não ter a lingula
  • lobo ázigo, mais comum no lado direito, é um lobo acessório, situa-se superiormente ao hilo do pulmão, aloja o arco da veia ázigo, podendo apresentar uma bifurcação do ápice
46
Q

carbono e irritante, como o pulmão apresenta essa aparência depois de inalação desses produtos?

A
  • saudáveis; cor rosa-claro
  • urbanos e agrícolas: manchados e mais obscuros
  • fumantes: mais manchada e também mais obscuros
  • a linfa dos pulmões tem “células de poeira” (fagócitos) especiais que removem o carbono das superfícies de troca gasosa e o depositam no tecido conectivo “inativo”, que sustenta o pulmão, ou nos linfonodos que recebem a linfa dos pulmões
47
Q

lugares para a percussão

A

A ausculta avalia o fluxo de ar através da árvore traqueobronquial para os lobos do pulmão. A percussão ajuda a estabelecer se os tecidos subjacentes estão cheios de ar (som ressonante), cheios de líquido (som surdo) ou se são sólidos (som maciço). O conhecimento da anatomia normal, sobretudo da projeção dos pulmões e das partes superpostas por osso (p. ex., a escápula) com músculos associados, permite ao examinador saber onde devem ser esperados ruídos maciços e ressonantes . A ausculta e a percussão do tórax sempre devem incluir a raiz do pescoço, onde estão localizados os ápices dos pulmões. Quando os profissionais de saúde referem-se à “ausculta da base do pulmão”, geralmente não estão se referindo à sua face diafragmática ou base anatômica, mas sim à parte anteroposterior do lobo inferior. Para auscultar essa área, o profissional apoia o estetoscópio na parede posterior do tórax no nível da vértebra torácica X.

48
Q

em caso de aspirações de corpos estranhos

A

Como o brônquio principal direito é mais largo, mais curto e mais vertical do que o brônquio principal esquerdo, é mais provável que corpos estranhos aspirados ou alimentos entrem e se alojem nele ou em um de seus ramos. Um possível risco enfrentado por dentistas é um corpo estranho aspirado, como um pedaço de dente ou material de obturação, que tende a entrar no brônquio principal direito. Para criar um ambiente estéril e evitar aspiração de objetos estranhos, alguns dentistas inserem um campo de borracha fina na cavidade oral antes de alguns procedimentos.

49
Q

se a carina se apresenta alterada

A

Se os linfonodos traqueobronquiais situados no ângulo entre os brônquios principais estiverem aumentados devido às metástases de um carcinoma broncogênico, por exemplo, a carina apresenta-se distorcida, alargada posteriormente e imóve

50
Q

atelectasia segmentar

A

O bloqueio de um brônquio segmentar (Figura 1.35E, p. ex., por um objeto aspirado) impede a chegada de ar ao segmento broncopulmonar que supre. O ar no segmento bloqueado é absorvido gradualmente pelo sangue e há colapso do segmento. O colapso segmentar não requer compensação do espaço na cavidade pleural porque há expansão dos segmentos adjacentes para compensar a redução de volume do segmento colapsado.

51
Q

embolia pulmonar

A
  • Quando um grande êmbolo oclui uma artéria pulmonar, o paciente sofre angústia respiratória aguda decorrente da grande diminuição da oxigenação sanguínea ocasionada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo através do pulmão
  • Muitas vezes, as pessoas fisicamente ativas têm circulação colateral — aporte sanguíneo acessório indireto — que se desenvolve ainda mais em caso de EP, de modo que o infarto não é provável, ou pelo menos não é tão devastador
    *
52
Q

Drenagem linfática e aderências pleurais

A

Se houver aderência da pleura parietal à pleura visceral (aderência pleural), os vasos linfáticos no pulmão e na pleura visceral podem anastomosar-se aos vasos linfáticos parietais que drenam para os linfonodos axilares. A existência de partículas de carbono nesses linfonodos é um indício provável de aderência pleural.

53
Q

Hemoptise

A

A expectoração de sangue ou escarro tingido de sangue proveniente dos pulmões ou da árvore traqueobronquial é causada por hemorragia brônquica ou pulmonar. Em cerca de 95% dos casos, a hemorragia provém de ramos das artérias bronquiais. As causas mais comuns são bronquite (inflamação dos brônquios), câncer de pulmão, pneumonia, bronquiectasia, embolia pulmonar e tuberculose.

54
Q

carcinoma broncogênico

A
  • causa principal pelo cigarro; provoca tosse produtiva ou persistente. (expectoração de sangue)
55
Q

cancer e relação ao nervo frenico

A

O acometimento de um nervo frênico por câncer de pulmão pode resultar em paralisia de metade do diafragma (hemidiafragma)

56
Q

câncer em relação com o nervo laríngeo

A

Em vista da íntima relação entre o nervo laríngeo recorrente e o ápice do pulmão (Figura 1.33C), esse nervo pode ser acometido nos cânceres do ápice pulmonar. Em geral, esse acometimento acarreta rouquidão, devido à paralisia de uma prega (corda) vocal, porque o nervo laríngeo recorrente supre todos os músculos da laringe, com exceção de um.

57
Q

dor pleural

A

A pleura visceral é insensível à dor porque não recebe nervos associados à sensibilidade geral. A pleura H parietal (sobretudo a parte costal) é extremamente sensível à dor. A pleura parietal recebe muitos ramos dos nervos intercostais e frênicos. A irritação da pleura parietal pode causar dor local ou dor referida projetada nos dermátomos supridos pelos mesmos gânglios sensitivos de nervo espinal (raiz posterior) e segmentos da medula espinal. A irritação da parte costal e da área periférica da parte diafragmática da pleura parietal resulta em dor local e dor referida nos dermátomos das paredes torácica e abdominal. A irritação da parte mediastinal e da área central da parte diafragmática da pleura parietal resulta em dor referida na raiz do pescoço e no ombro (dermátomos C3–C5).