Casos Clínicos sobre o Sistema Respiratório Flashcards
fraturas do nariz?
resultam em deformação da nariz, geralmente resulta em epixtase e em fraturas mais graves, ruptura dos ossos e cartilagens e deslocamento do nariz.
Em caso de golpe direto pode resultar em ruptura da lamina cribriforme do etmoides
Desvio do septo nasal?
é comum mais de 96% da população tem desvio de septo nasal. Fatores que podem desencadear como o tocotraumatismo e também por fraturas na infância. As vezes o desvio é tão acentuado que o septo nasal toca a parede lateral que toca a parede lateral da cavidade nasal e não raro é causa obstrução respiratório ou exacerba o roco, pode ser feito por cirurgia chamada de septoplastia
rinite?
Há edema e inflamação da mucosa nasal (rinite) durante infecções respiratórias altas graves e reações alérgicas ( polinose - alergias a pólens)
Edema da mucosa é imediato em face de sua vascularização. As infecções podem passar para outras regiões
- Fossa anterior do crânio através da lamina cribriforme
- Parte nasal da faringe e tecidos moles retrofaringeos
- Orelhas média através da tuba auditiva (faringotimpanica) , que une cavidade timpânica à parte nasal da faringe (nasofaringe)
- seios paranasais
- aparelho lacrimal e conjuntiva
epistaxis?
hemorragia nasal, causada por traumatismo. Hemorragia que provém de uma área no terço anterior do nariz (AREA DE KIESSELBACH)
Também associada a infecções e hipertensão arterial. A perda de sangue pelo nariz decorre da ruptura de artérias, pode ser por introdução de objetos no nariz, rompendo veias no vestíbulos
sinusite?
Como os seios paranasais são contínuos com as cavidades nasais através de óstios que se abrem neles, a infecção pode disseminar-se das cavidades nasais, causando inflamação e edema da mucosa dos seios paranasais (sinusite) e
dor local. Às vezes há inflamação de vários seios (pansinusite), e o edema da mucosa pode obstruir uma ou mais aberturas dos seios para as cavidades nasais
Infecção das células etmoidais
Em caso de obstrução à drenagem nasal, as infecções das células etmoidais podem se propagar através da frágil parede medial da órbita. As infecções graves que têm essa origem podem causar cegueira, pois algumas células
etmoidais posteriores situam-se próximo do canal óptico, que dá passagem ao nervo óptico e à artéria oftálmica. A disseminação de infecção dessas células também poderia afetar a bainha de dura-máter do nervo óptico, causando neurite óptica
Infecção dos seios maxilares
Os seios maxilares são os mais frequentemente infectados, provavelmente porque seus óstios costumam ser pequenos e estão situados em posição alta nas paredes superomediais (Figura 7.108). A congestão da mucosa do
seio costuma causar obstrução dos óstios maxilares. Em face da localização alta dos óstios, na posição de cabeça ereta a drenagem dos seios só é possível quando eles estão cheios. Como os óstios dos seios direito e esquerdo situam-se nas regiões mediais (i. e., estão voltados um para o outro), quando a pessoa está em decúbito lateral só há drenagem do seio superior (p. ex., o seio direito na posição de decúbito lateral esquerdo). Um resfriado ou alergia de ambos os seios pode resultar em noites rolando de um lado para outro na tentativa de drenar os seios maxilares. Um seio maxilar pode ser canulado e drenado introduzindo-se uma cânula pelas narinas e através do óstio maxilar até o seio
Relação entre os dentes e o seio maxilar
A proximidade entre os três dentes molares maxilares e o assoalho do seio maxilar pode causar graves problemas. Durante a retirada de um dente molar, pode haver fratura de uma raiz do dente. Se não forem usados métodos
apropriados de retirada, um fragmento da raiz pode ser levado para cima e entrar no seio maxilar. Assim, pode ser criada uma comunicação entre a cavidade oral e o seio maxilar e haver uma infecção. Como os nervos alveolares superiores
(ramos do nervo maxilar) suprem os dentes maxilares e a mucosa dos seios maxilares, a inflamação da túnica mucosa do seio é frequentemente acompanhada por sensação de dor de dente (dentes molares)
Transiluminação dos seios
A transiluminação dos seios maxilares é realizada em uma sala escura. Um feixe de luz forte é concentrado na boca do paciente sobre um lado do palato duro ou firmemente contra a bochecha (Figura B7.41A). A luz atravessa o seio
maxilar e apresenta-se como uma luminescência fosca, em forma de meia-lua, inferior à órbita. Se um seio contiver excesso de líquido, massa ou espessamento da mucosa, a luminescência diminui. Os seios frontais também podem ser
transiluminados dirigindo-se a luz em sentido superior sob a face medial do supercílio, o que normalmente produz um brilho superior à órbita. Em face da grande variação no desenvolvimento dos seios, o padrão e a extensão da
iluminação do seio diferem de uma pessoa para outra
paralisia do músculo platisma
resulta na lesão do musculo facial, causando surgimento de pregas frouxas na pele do pescoço.
Artéria tireóidea ima
em cerca de 10% das pessoas, uma pequena artéria tireóidea ima ímpar origina-se do tronco braquicefalico; pode originar-se tanto da aorta como das artérias carótida comum direita, subclávia ou torácica interna (mamaria na clínica). Essa pequena artéria ima ascende na face anterior da traqueia até o istmo da glândula tireoide e envia ramos para as duas estruturas. A possível existência dessa artéria tem de ser considerada ao se realizarem procedimentos na linha mediana do pescoço inferior ao istmo, em ração do sangramento
cistos no ducto tireoglosso
desenvolvimento da glândula tireoide começa no assoalho da faringe embrionária, no local indicado por uma pequena depressão, o forame cego, no dorso da língua depois do nascimento. Em seguida, a glândula em desenvolvimento migra da língua para o pescoço, passando anteriormente ao hioide e às cartilagem tireóideas até chegar à posição final anterolateral à parte superior da traqueia. Durante essa migração, tireoide esta fixado ao forame cego pelo ducto tireoglosso em qualquer ponto ao longo do trajeto de descida. O cisto geralmente situa-se no pescoço, perto ou inferiormente ao hioide, e forma uma protrusão na parte anterior do pescoço. Pode ser necessária excisão cirúrgica. A maioria dos cistos do ducto tireoglosso está situada no pescoço, perto ou logo abaixo do corpo do hióide
tireoide ectópica
na formação embrionária pode ocorrer uma alteração desse tecido levando a tireoide formar-se em uma extremidade distal pode não chegar em uma posição definitiva no pescoço. localizando-se em baixo do hioide ou logo abaixo. A pessoa pode ser inserida a uma Tireoidectómica total, ficando dependente de medicação tireoidiana
tireoide acessória
aparecer ao longo do trajeto embrionário do ducto tireoglosso (timo, inf. à tireoide ou no tórax) pode ser ativa mas o seu tamanho não e suficiente para manter a função normal
aumento da tireoide
pode ocorrer por falta de iodo, denominado de bócio. A tireoide aumentada pode comprimir algumas estruturas como a traqueia, esôfago e os nervos laríngeos recorrentes
tireoidectómica
Às vezes a excisão de um tumor maligno da glândula tireoide, ou outro procedimento cirúrgico, exige a retirada parcial ou total da glândula (hemitireoidectomia ou tireoidectomia). No tratamento cirúrgico do hipertireoidismo, geralmente é preservada a parte posterior de cada lobo da glândula tireoide aumentada, um procedimento denominado tireoidectomia quase total, para proteger os nervos laríngeos recorrente e superior e poupar as glândulas paratireoides. A hemorragia pós-operatória depois da cirurgia da glândula tireoide pode comprimir a traqueia, dificultando a respiração. O sangue acumula-se na cápsula fibrosa da glândula
Lesão dos nervos laríngeos recorrentes
fraturas do esqueleto da laringe
. As fraturas da laringe produzem hemorragia e edema da tela submucosa, obstrução respiratória, rouquidão e, às vezes, incapacidade temporária de falar
laringoscopia
A laringoscopia é o procedimento usado para examinar o interior da laringe. O exame visual pode ser feito por laringoscopia indireta com uso de um espelho laríngeo (Figura B8.11A). A parte anterior da língua é delicadamente puxada da cavidade oral para minimizar a cobertura da epiglote e do ádito da laringe pela parte posterior da língua. Como a rima do vestíbulo é maior do que a rima da glote durante a respiração normal, as pregas vestibulares e pregas vocais são visíveis durante um exame laringoscópio (Figura B8.11B). A laringe também pode ser examinada por laringoscopia direta, usando-se um instrumento endoscópico tubular, um laringoscópio. O laringoscópio é um tubo ou endoscópio de fibra óptica flexível, equipado com iluminação elétrica, para examinar ou operar o interior da laringe através da boca. As pregas vestibulares normalmente são rosadas, ao passo que as pregas vocais são branco-peroladas.
manobra de valsalva
A manobra de Valsalva é uma técnica em que se prende a respiração, segurando o nariz com os dedos e, em seguida, é necessário forçar a saída de ar, fazendo pressão. Esta manobra é muito utilizada em situações em que o ouvido fica tampado, pois facilita a saída de ar pelos ouvidos aliviando a sensação de estar entupido e também pode ser aplicada para ajudar a reverter problemas do coração, como taquicardia ventricular, por exemplo, pois auxilia no relaxamento no coração auxiliando a regular os batimentos cardíacos.
em caso de aspiração de corpos estranhos
Um corpo estranho, como um pedaço de carne, pode ser aspirado acidentalmente através do ádito da laringe para o vestíbulo da laringe, onde fica aprisionado acima das pregas vestibulares. Quando um objeto estranho entra no vestíbulo da laringe, há espasmo dos músculos laríngeos e tensão das pregas vocais
traqueostomia
A incisão transversal da pele do pescoço e da parede anterior da traqueia, traqueostomia, estabelece uma via respiratória em pacientes com obstrução das vias respiratórias superiores ou insuficiência respiratória (Figura B8.13). Os músculos infra-hióideos são retraídos lateralmente, e o istmo da glândula tireoide é dividido ou retraído superiormente. É feita uma abertura na traqueia, entre o primeiro e o segundo anéis traqueais ou através do segundo, do terceiro e do quarto anéis. Em seguida, um tubo de traqueostomia é introduzido na traqueia e fixado. Para evitar complicações durante a traqueostomia, são importantes as seguintes relações anatômicas
- as veias tireoideas originam-se de um plexo venoso na tireoide e descem anteriormente à traqueia
- Uma pequena artéria tireóidea ima é encontrada em cerca de 10% das pessoas; ascende a partir do tronco braquicefalico ou do arco da aorta até o istmo da glândula tireoide
- Pode-se encontrar a veia braquiocefálicas, o arco venoso jugular e a pleura, sobretudo em lactentes e crianças
- O timo cobre a parte inferior da traqueia em lactentes e crianças
- A traqueia é pequena, móvel e mole em lactentes, o que facilita a secção da parede posterior e a lesão do esôfago.
lesão dos nervos laríngeos