Cardiologia arritmias/ICC Flashcards

1
Q

Classificação evolutiva ICC (4)

A

A: somente fatores de risco (Ameaça);
B: doente assintomático (doente mas “de Boa”);
C: IC sintomática (“Cintomática”);
D: IC refratária (a mais “Desastrosa”).

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2
Q

Classificação NYHA para o estágio C? (4)

A

I: sem dispneia às atividades usuais, ou apenas com grandes esforços (> 6 METs);
II: dispneia às atividades usuais/médios esforços (4-6 METs);
III: dispneia às atividades leves (< 4 METs);
IV: dispneia em repouso.

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3
Q

ICFER sistólica

Tratamento estágio A/B/C/D

A

A: Controlar os fatores de risco.
B:IECA + betabloqueador.
C: Avaliar o NYHA. (Minimo IECA E BB)
D:Avaliar o NYHA.

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4
Q

ICFER sistólica

Contraindicações ao IECA/BRA-II? (4)
Qual alternativa? (2)

A

Cr > 3;
K+ > 5,5;
Estenose bilateral da artéria renal;
Rim único.

Hidralazina + nitrato.

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5
Q

ICFER sistólica

Betabloqueadores que reduzem a mortalidade? (3)

A

Metoprolol (succinato);
Carverdilol;
Bisoprolol.

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6
Q

ICFER sistólica

Os betabloqueadores devem ser iniciados somente com…

A

paciente compensado.

Possível piora sintomática inicial; tratar com diurético, se necessário.

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7
Q

ICFER sistólica

Medicamentos que reduzem a mortalidade? (4+3)

A

ABCD HIS

1) Aldactone (espironolactona).
2) Beta-bloqueador;
3) Conversora de angiotensina (IECA/BRA-II);
4) Dapaglifozina + empaglifozina;
5) Hidralazina + nitrato;
6) Ivabradina;
7) Sacubitril + valsartan (LCZ696).

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8
Q

ICFER sistólica

Fármacos em NYHA II (4-6 METs)?

A

Acrescentar FAD

Furosemida (se sintomático);
Aldactone (não usar se Cr > 2 / K+ > 5);
Digital (se sintomas persistentes).

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9
Q

Quais medicamentos indicar para todos os portadores de IC, mesmo assintomáticos?

A

Betabloqueador + IECA/BRA.

(próximo passo → espironolactona)

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10
Q

ICFER sistólica

Conduta, se QRS > 120-150ms ou FE < 35%?

A

Ressincronização ventricular (marca-passo).

(FE < 30% → CRT-D - ressincronização com desfibrilação)

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11
Q

ICFER sistólica

Conduta, se FC > 70 bpm mesmo em uso de BB?

A

Acrescentar ivabradina.

(inibidor de corrente IF do NSA)

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12
Q

ICFEP diastólica

Manejo? (3)

A

1 Congestão: diuréticos em baixas doses;
2 Controlar fatores que prejudicam o relaxamento miocárdico (PA, FC, coronariopatia, FA);
3 Não utilizar digitálicos (sem benefícios e aumenta intoxicação - contraindicação formal).

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13
Q

IC

Indicações do CDI (cardiodesfibrilador implantável)? (2)

A

CARDIOPATA ISQUÊMICO/ MS ABORTADA/ TV

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14
Q

IC perfis clínicos descompensados

Perfil A? Tratamento?

A

1) Quente e Seco

2) Investigar etiologia da descompensação (ex.: TEP, anemia).

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15
Q

IC perfis clínicos descompensados

Perfil B? Tratamento?

A

1) Quente e úmido

2) Vasodilatador + diurético (↓pré e pós-carga, ↓congestão).

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16
Q

IC perfis clínicos descompensados

Perfil C? Tratamento?

A

1) Frio e úmido

2) Dobutamina ± noradrenalina (suspender betabloqueadores se muito grave).

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17
Q

IC perfis clínicos descompensados

Perfil D? Tratamento?

A

1) Frio e seco
2)
Hidratação venosa cautelosa ± dobutamina.
(hiperhidratação pode converter para o grupo C)

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18
Q

Cardiomiopatia hipertrófica

Semiologia típica do sopro?

A

Sopro sistólico que piora com valsalva e melhora com o agachamento.

Estenose subaórtica pela hipertrofia do septo cardíaco: ↓sangue → paredes colabadas → ↑sopro.

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19
Q

Cardiomiopatia hipertrófica

Clínica? (3)

A

1) Síncope;
2) Dispneia aos esforços;
3) Morte súbita.
(semelhança com a estenose aórtica)

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20
Q

Cardiomiopatia hipertrófica

Tratamento? (2)

A

1) Controlar PA e FC para melhorar o enchimento cardíaco (BCC, BB);
2) Evitar nitrato, digital ou diurético.

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21
Q

Como tratar a IC diastólica descompensada? (2)

A

Diureticoterapia cautelosa E controle da FC.

(sem inotrópicos)

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22
Q

Sindrome de Ortner

A

Rouquidão secundária à compressão do nervo laríngeo recorrente por um átrio esquerdo muito aumentado (“síndrome cardiovocal”).

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23
Q

A bulha típica da IC sistólica é a ____ (B3/B4), e da IC diastólica ____ (B3/B4).

A

B3; B4.

“di4stólic4”

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24
Q

Mediadores envolvidos no remodelamento cardíaco? (4)

A

NORAAA 2

↑NORadrenalina;
↑Aldosterona;
↑ADH;
↑Angiotensina II.

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25
Como diferenciar a dispneia de origem pulmonar da cardiogênica na emergência?
BNP > 100; NT-proBNP > 300. Se baixos descarta etiologia cardíaca. (96% de valor preditivo negativo)
26
Os _____ (hipos/hipers) K, Mg, Ca são causas de alargamento do intervalo QT.
Hipos. (↓eletrólitos → ↑intervalo QT)
27
Tratamento do torsades de pointes? (2)
Sulfato de Mg + desfibrilação.
28
Tratamento do QT longo + BAVT?
Marca-passo.
29
Síndrome do QT longo Causas? (4)
1) Congênito; 2) Fármacos (macrolídeos, cloroquina, antipsicóticos, antiarrítmicos); 3) Inseticida; 4) “Hipos” (K, Mg, Ca).
30
Algoritmo diagnóstico para as taquiarritmias? (5)
1) FC: Frequência Cardíaca → existe taquicardia? 2) P: Existe onda P? 3) F: Existe onda F de Flutter? 4) Largo: QRS alargado ou estreito? 5) RI: RR Regular ou Irregular?
31
Taquiarritmias Ritmos de parada chocáveis? (2)
1) Fibrilação Ventricular (FV); 2) Taquicardia Ventricular sem pulso (TV).
32
Taquicardia ventricular sustentada (TVS)
Duração > 30 segundos OU com instabilidade hemodinâmica.
33
PR alargado + RR irregular, pensar em…
Fibrilação atrial (FA):
34
Qual a bulha dependente da contração atrial estará ausente na FA?
B4. “B ‘quÁTRIO’ (B4)”
35
Sinais de instabilidade nas arritmias? (4)
1) Congestão pulmonar; 2) Dor torácica; 3) ↓PA; 4) Síncope.
36
Fibrilação atrial Conduta no paciente instável?
Cardioversão 120-200 J (choque sincronizado).
37
Fibrilação atrial Conduta no paciente estável? (3)
Controle da FC → anticoagulação (se candidato) → controle do ritmo (se necessário).
38
Fibrilação atrial Como controlar a frequência cardíaca? (3)
1) Betabloqueador; 2) BCC cardiosseletivos (verapamil/diltiazem); 3) Digitais (somente se ICFER).
39
Fibrilação atrial Quando a reversão normalmente está indicada? (3)
1) Idade < 65 anos; 2) Primeiros episódios; 3) Sintomáticos.
40
Fibrilação atrial Anticoagulantes de primeira linha? (2)
“Novos anticoagulantes”: Rivaroxabana; Apixabana.
41
Fibrilação atrial Quando anticoagular com Warfarin?
Doença valvar OU clearance de creatinina < 15.
42
Fibrilação atrial Quando anticoagular antes da reversão? (3)
1) FA > 48h; 2) FA de duração indeterminada; 3) Alto risco para tromboembolismo.
43
Fibrilação atrial A anticoagulação pré-reversão pode ser omitida se…
Ecocardiograma transesofágico sem trombos.
44
Fibrilação atrial Duração da anticoagulação pré-reversão? Pós-reversão?
1) Pré: 3 a 4 semanas. 2) Pós: 4 semanas (ad eternum se alto risco de recorrência, ex.: IC).
45
Fibrilação atrial Quando anticoagular independente do CHA2DS2VASc? (2)
“FA valvar”: Estenose mitral moderada-grave OU prótese valvar.
46
Fibrilação atrial Escore para risco embólico na FA não-valvar? (8)
CHA2DS2VASc Congestive (IC, IVE); HAS; A2ge (idade > 75) - 2 pontos; Diabetes; S2troke (AVE, AIT, embolia) - 2 pontos; Vascular disease; Age: 65-74 anos; Sexo feminino.
47
CHA2DS2VASc = 1 ou 2 pontos O que fazer?
Considerar anticoagulação. (não é obrigatória)
48
V ou F? O flutter atrial deve sempre ser revertido, diferentemente da FA que pode-se não reverter.
Verdadeiro. (a reversão não reduz mortalidade na FA)
49
Flutter atrial Conduta? (3)
Controlar FC → iniciar anticoagulação → reverter (sempre) -> Cardioversão 50-100 J.
50
Taquicardia supraventricular (TSV) Tratamento, se instável?
Cardioversão (50-100 J).
51
Taquicardia supraventricular (TSV) Primeiro tratamento, se estável? E se refratário?
Manobra vagal. (valsalva, compressão de seio carotídeo, bolsa gelada em face) Adenosina, IV, 6 mg em bolus. (repetir uma vez com 12 mg, se necessário)
52
TV monomórfica sustentada (TVMS) Tratamento agudo? (2) (estável x instável)
1) Estável: procainamida, amiodarona, sotalol. Se intoxicação por cocaína → bicarbonato de sódio; 2) Instável: cardioversão elétrica com 100 J.
53
TV monomórfica sustentada (TVMS) Quando indicar CDI?
Instabilidade hemodinâmica OU FE < 30-40%.
54
Torsades de Pointes (TV polimórfica) Tratamento? (3)
1) Sulfato de magnésio (estabilizar membrana “arritmia diferente”); 2) Desfibrilação, se instabilidade hemodinâmica; 3) Marca-passo e isoproterenol (se bradicardia).
55
Bradiarritmias Tipos de escape? (3)
1) Atrial (ritmo idioatrial); 2) Juncional (ritmo idiojuncional); 3) Ventricular (ritmo idioventricular). -> s/ onda P + FC <40 + QRS alargado Obs: avaliar QRS para diferenciar
56
Bradiarritmias Tratamento dos ritmos idioatrial e idiojuncional?
Se sintomático → atropina. (idioventricular não responde à atropina)
57
Bradiarritmias Tratamento do ritmo idioventricular?
Marca-passo. (maligno)
58
BAV benigno Conduta? (3) (assintomático, sintomático e refratário)
1) Assintomático: suspensão de drogas cardiosupressoras + controle da vagotonia; 2) Sintomático: atropina; 3) Refrátario: marca-passo provisório ou definitivo.
59
BAV benigno Quais são? (2) Diferenciar pelo ECG todas
Os que têm o número 1: BAV 1º grau; BAV 2º grau Mobitz 1;
60
BAV maligno Conduta?
Marca-passo.