CAR - 1 Flashcards
Ritmo sinusal
Onda P positiva em D1 e aVF, com a mesma morfologia, sempre seguida de complexo QRS
Intervalo PR
120 - 200 ms
Intervalo QT
Até 440 ms
QRS alargado
> 120 ms
Padronização ECG
N = 25 mm/s e 10mm/mV
Como calcular FC no ECG
1500 / Quantidade de quadradinhos entre R - R
Algoritmo diagnóstico taquiarritmias
- Ritmo é sinusal? Taquisinusal -> Se não…
- Existe onda P? Atrial -> Se não…
- Existe onda F de Flutter? Flutter atrial -> Se não…
- QRS alargado? TV -> Se não…
- Ritmo regular? TSV -> Se não… FA
Diferencie taquicardia atrial unifocal e multifocal
Na unifocal a onda P tem sempre a mesma morfologia, mantendo um ritmo regular. O contrário ocorre na multifocal
Qual a melhor derivação para enxergar a onda P?
D2
Características do flutter atrial
(5)
- Ondas F
- Arritmia “matemática” 2:1
- Ritmo regular
- FC de 150 BPM
- Serrilhado em dentes de serra
Melhor derivação para procurar um flutter
D2
Características da taquicardia ventricular
(3)
- Onda P ausente
- QRS alargado
- Pode ser sustentada ou não sustentada (mono ou polimórfica)
TV é considerada sustentada se…
Durar mais que 30 segundos ou se houver sinais de instabilidade hemodinâmica
Diferencie TV polimórfica de TV monomórfica
TV Monomórfica: QRS com mesma morfologia e duração.
TV Polimórfica: QRS com morfologias e durações variadas.
Torsade de pointes é um tipo especial de que arritmia?
Taquicardia ventricular polimórfica
Como predizer um Torsade de pointes?
Intervalo QT alongado quando em ritmo sinusal
Características da Taquicardia Supra Ventricular
(3)
- QRS estreito
- Onda P ausente
- Ritmo regular
Qual a principal diferença da TSV para a FA?
Ritmo cardíaco (irregular na FA)
Fisiopatologia da FA
Circuitos de microreentrada
Causas de FA
- Estruturais = EM, HAS…
- Reversíveis = Tireotoxicose, álcool, pós-operatório
- Isolada = idiopática
Classificação da FA em relação ao tempo
Paroxística (< 7 dias)
Persistente (> 7 dias)
Longa duração (> 1 ano)
Permanente (Decisão médico)
Clínica da FA
Palpitações, síncopes, dispneia, tontura…
Principal complicação da FA
Trombose
Por que a FA gera um estado pró-trombótico?
Estase atrial devido ao débito cardíaco ineficiente
ABC no tratamento da FA
- Anticoagulação
- Better symptoms
- Comorbidades
Quais pacientes portadores de FA possuem alto risco tromboembólico e necessidade de coagulação?
- FA de etiologia valvar
- CHA2DS2VASC > 2 (ou > 3 se sexo feminino)
Critérios do CHA2DS2VASC
- Insuficiência cardíaca +1
- Hipertensão arterial +1
- Idade (age) > 75 anos +2
- Diabetes Mellitus +1
- Stroke (TEP ou AVC) +2
- Doença vascular prévia +1
- Sexo feminino +1
Quais os critérios que mais pontuam no score CHA2DS2VASC?
“Idade > 75 anos” e “Stroke”
Droga de escolha para anticoagulação na FA
Rivaroxabana*
*Se FA valvar ou ClCR < 30, utilizar warfarina
Sinais de instabilidade nas arritmias
(4)
- Queda de PA
- Dor torácica
- Síncopes
- Congestão pulmonar
Manejo do paciente instável com FA
Cardioversão elétrica (100 - 200 J)
Manejo do paciente estável com FA
Controlar ritmo (Cardioversão) ou frequência
Que drogas considerar para controle da FC no manejo de taquiarritmias (Ex: FA)
- Beta-Bloqueadores
- Antagonistas de Canal de Cálcio
- Digitálicos (2ª linha)
Droga de escolha para cardioversão química da FA e quando ela pode ser utilizada
Amiodarona… A cardioversão química pode ser utilizada em pacientes com FA sem sinais de instabilidade
A anticoagulação pré-reversão da FA deve ser realizada sempre que…
FA > 48 horas ou de duração indeterminada
Passo a passo para cardioversão da FA em paciente estável
(3)
- Anticoagulação pré por 3 - 4 semanas
- Cardioversão elétrica ou química
- Anticoagulação pós por 3 - 4 semanas ou para sempre
Flutter ocorre por mecanismo de (macroreentrada/microreentrada), enquanto a FA ocorre por (macroreentrada/microreentrada).
Macro e micro, respectivamente
Características do Flutter Atrial
- Ritmo regular
- Ondas F
- Proporção de 2:1
(V ou F) A cardioversão apresenta boa resposta para o tratamento do Flutter atrial
Verdadeiro
(V ou F) Diferentemente da FA, não é necessário realizar anticoagulação nos casos de flutter atrial
Falso
Carga utilizada na cardioversão elétrica de Flutter atrial
50 - 100 J
A taquicardia supraventricular pode ocorrer por dois mecanismos:
- Reentrada nodal (70%)
- Reentrada atrioventricular por via acessória (30%)
Sobre a condução cardíaca, diferencie via alfa de via beta no nodo AV
Via alfa = rápida condução e longa refratariedade
Via Beta = longa condução e rápida refratariedade
Síndrome de Wolf-Parkinson-White
Via acessória + Taquiarritmia
Como saber se o paciente tem via acessória?
Síndrome de pré-excitação ventrilcular = Intervalo PR curto + QRS em delta
Tratamento de paciente estável com Taquicardia Supraventricular
- Tentar manobras vagais (Valsalva e compressão carotídea)
- Adenosina 6 mg IV em bolus
- Repetir mais 12 mg se não reverter
Tratamento de paciente instável com Taquicardia Supraventricular
Cardioversão elétrica (50 - 100 J)
Existe tratamento específico para pessoas que nascem com uma via acessória de condução?
Sim, ablação por cateter
Taquicardia ventricular pode ser considerada Sustentada se…
Dura mais que 30 segundos ou apresenta sinais de instabilidade
Conduta nos casos de taquicardia ventricular não sustentada
Se cardiopata = Holter 24h + EEF
Se não cardiopata = Betabloqueador ou Antagonista de canal de cálcio
Ritmos de parada chocáveis
TV ou FV
Se paciente está com pulso e TV sustentada, como proceder?
Cardioversão elétrica (50 - 100 J)
Em relação à morfologia do complexo QRS, a TV pode ser de dois tipos:
Monomórfica ou polimórfica
Em que situações paciente com TV é candidato a CDI?
Se FE < 40% ou instabilidade hemodinâmica
Característica do ritmo de base em Torsade de pointes
QT alongado
Conduta nos casos de taquiarritmia Torsade de pointes
Se instável = Desfibrilar
Se estável = MgSO4 1-2 g IV
Quando está indicado o tratamento da bradicardia sinusal e qual a droga de escolha?
Em sintomáticos, com atropina (1 mg a cada 3 minutos - máximo de 3 mg)
Por que atropina não é uma boa droga para arritmias infra-hissianas?
Porque o a inervação do sistema nervoso parassimpático se limita à região supra-hissiana.
Como identificar um Bloqueio Atrioventricular no ECG?
Bradicardia com intervalo PR alongado ou com onda P não seguida de QRS
Classifique os tipos de Bloqueios Atrioventricular
1º Grau = PR longo
2º Grau Mobitz I = Fenômeno de Wenckebach
2º Grau Mobitz II = Bloqueia do nada
3º Grau (BAVT) = Dissociação total entre P e QRS
Droga de escolha no tratamento de BAV 2º Grau Mobitz I
Atropina
Os BAV de 2º grau Mobitz II e 3º grau possuem prognóstico…
Mais reservado
Tratamento de BAVT
Marca-passo definitivo ou provisório
Quando suspeitar de bloqueio de ramo?
- Inversão do segmento ST
- QRS prolongado precedido de onda P
O ramo esquerdo do sistema condutor cardíaco se divide em dois fascículos…
Anterossuperior e posteroinferior
O que se visualiza em V1 no BRD?
“Orelha de coelho”
O que se visualiza em V6 no BRD?
QRS com S bem alargado (> 40 ms)
O que se visualiza em V1 no BRE?
“Sorvete”
O que se visualiza em V6 no BRE?
R pura
Em que doença encontra-se o achado de BRD + HBAE?
Doença de Chagas
Hemibloqueio Anterior Esquerdo
Desvio do eixo elétrico para esquerda
Hemibloqueio Posterior Esquerdo
Desvio do eixo elétrico para direita
Defina um hemibloqueio de ramo, especificando seus achados no ECG
Um hemibloqueio apresenta QRS de duração normal, mas o eixo elétrico encontra-se desviado
Diagnóstico de parada cardíaca
Irresponsividade + cessação da respiração + ausência de pulso central
Primeira atitude diante de uma PCR
Chamar ajuda e iniciar BLS
Diante de uma PCR qual sequência deve ser seguida no BLS?
C-A-B-D*
*A-B-C-D se casos de asfixia ou afogamento
Como devem ser as compressões torácicas no RCP
- Devem afundar 5-6 cm
- 30 compressões para 2 ventilações (1 ciclo)
3.100-120 compressões por minuto - Trocar socorristas a cada 5 ciclos
Que carga usar na desfibrilação em ritmo de parada?
Se monofásico = 360 J
Se bifásico = 200 J
O que fazer logo após o primeiro choque em contexto de PCR?
Imediatamente retomar as compressões (30:2) e, depois de 5 ciclos, checar ritmo
Quando iniciar o uso de drogas numa RCP?
Após o segundo choque (início do ACLS)
Ao conseguir uma via aérea definitiva numa RCP, o que muda?
Ventilações 8 - 10x por minuto e a troca de socorristas acontece a cada 2 minutos
Drogas utilizadas na RCP em ritmos chocáveis
Adrenalina e amiodarona
Como utilizar a amiodarona em ritmos chocáveis
1ª dose = 300 mg
2ª dose = 150 mg
3ª dose = não se faz (segue com adrenalina)
Protocolo da Linha Reta em RCP (CA GA DA)
- Checar CAbos
- Aumentar GAnho do monitor
- Checar ritmo em duas derivações
Para que utilizar o Protocolo da Linha Reta no contexto de RCP?
Para diagnosticar corretamente a assistolia (muitas vezes confundida com FV fina)
Causas reversíveis de parada cadíaca
(5H 5T)
- Hipovolemia
- Hipo/hipercalemia
- Hipotermia
- H+ (Acidose)
- Hipóxia
- Tensão no tórax (pneumotórax)
- Toxina
- Trombose coronariana (IAM)
- Tamponamento cardíaco
- TEP
Cuidados pós-reanimação cardiopulmonar
- SatO2 entre 92 - 96% com menor FiO2 possível
- PAS > 100 ou PAM > 65 mmHg
- Hipotermia relativa (32 - 36ºC)*
*Controverso
Principal causa de IC sistólica
DAC
Principal causa de IC diastólica
HAS
Que tipo de hipertrofia predomina na IC sistólica e qual o ruído associado a ela?
Hipertrofia excêntrica… B3
Que tipo de hipertrofia predomina na IC diastólica e qual o ruído associado a ela?
Concêntrica… B4
Classifique a IC com base na fração de ejeção?
Reduzida = abaixo de 40%
Levemente reduzida = entre 40 - 50%
Preservada = acima de 50%
Fisiopatologia da ICFER
Dano ao miocárdio -> queda do DC -> ativação do SRAA e liberação de catecolaminas -> congestão e remodelamento cardíaco
Principal causa de Insuficiência Cardíaca Direta
Insuficiência cadíaca esquerda
Clínica da IC direita
Turgência jugular, refluxo hepatojugular, ascite, edema MMII, hepatoesplenomegalia, derrame pleural…
Clínica IC esquerda
Dispneia paroxística noturna, ortopneia, tosse seca, estertores…
Como fechar diagnóstico clínico de IC?
Utilizando os critérios de Framingham -> Se 2 critérios maiores ou 2 menores + 1 maior = Diagnóstico
Quais são os critérios maiores de Framingham?
(8)
- EAP
- DPN
- B3
- Estertores em bases
- TJ
- Cardiomegalia no RX
- PVC > 16 mmHg
- Perda de mais de 4.5 kg com diurético
Quais são os critérios menores de Framingham?
(7)
- Tosse noturna
- Dispneia aos esforços
- Hepatomegalia
- Derrame pleural
- Edema maleolar bilateral
- Redução da capacidade funcional
- FC > 120 bpm
Quais exames solicitar diante de suspeita de IC?
(5)
- ECG
- Lab (Hb, Ht, Cr e Ur, glicemia, lipidograma, ionograma, TSH e T4)
- ECO-TT
- BNP e NT-pró-BNP
- Rx de Tórax
O que indica um BNP > 35 ou NT-pró-BNP > 125?
Sobrecarga de câmaras cardíacas -> aponta causa cardíaca de hipertensão pulmonar
Como é a sensibilidade e a especificidade do BNP para diagnóstico de IC?
Alta sensibilidade e baixa especificidade
Classificação funcional de NYHA
NYHA I = Atividades usuais não causam dispneia
NYHA II = Atividades usuais causam dispneia
NYHA III = Qualquer atividade causa dispneia
NYHA IV = Sintomas em repouso
Medicamentos que aumentam sobrevida na ICFER
- Betabloqueador (Cardiosseletivos)
- Espironolactona
- iECA ou BRA (ou Sacubitril-Valsartana)
- iSGLT2
Qual a classe do Sacubitril-Valsartana?
Inibidor da neprisilina + BRA
O que acontece com o BNP durante o uso de Sacubitril-Valsartana?
Aumenta
Contraindicações para uso de iECA
(3)
- K > 5.5
- ClCr < 20
- Cr > 3.5
Principais efeitos colaterais do iECA
(2)
- Tosse crônica
- Angioedema
Contraindicações para uso de Espironolactona
(3)
- K > 5
- ClCr < 30
- Cr > 2.5
Como a espironolactona age?
Antagonista da aldosterona
Quais betabloqueadores podem ser utilizados na terapêutica da ICFER?
(3)
- Succinato de metoprolol
- Carvedilol
- Bisoprolol
Existe alguma ordem específica de quando iniciar as drogas no tratamento da ICFER?
Sim. O betabloqueador deve ser iniciado fora da crise. Primeiro, tenta-se o iECA… Se Função renal OK, parte-se para espironolactona
Tratamento da ICFEP
(3)
- Controlar comorbidades
- iSGLT2 parecem ter bons resultados
- Furosemida se congestão
Quando usar nitrato+hidralazina na ICFER
(2)
- Paciente em tratamento clínico otimizado com 4 drogas, mas refratário (NYHA III ou IV)
- Contraindicações renais a iECA ou BRA
Quando usar ivabradina na ICFER
Paciente otimizado com betabloqueador, ritmo sinusal e FC > 70 bpm
(V ou F) Os digitálicos não aumentam sobrevida na terapêutica da ICFER
Verdadeiro
Por que se evita utilizar digitálicos na terapêutica da ICFER?
Risco de intoxicação
Efeitos adversos dos digitálicos
(3)
- Xantopsia
- Cardiotoxicidade
- Náusea
Como identificar impregnação por digitálicos no ECG?
Sinal da “pá de pedreiro” no segmento QT
Classifique a ICFER em seus estágios evolutivos
Grupo A: só fatores de risco, sem sintomas
Grupo B: alterações estruturais +, sem sintomas
Grupo C: sintomáticos
Grupo D: doença avançada
Tratamento do grupo A de ICFER
Tratar fatores de risco
Tratamento do grupo B de ICFER
iECA + Betabloqueador
Tratamento do Grupo C de ICFER
As 4 drogas redutoras de mortalidade + furosemida
Tratamento do grupo D de ICFER
Associar drogas de 2ª linha e/ou dispositivos
Se o paciente é NYHA IV, a despeito do tto clínico otimizado para ICFER, qual a indicação?
Transplante cardíaco
Indicações de CDI para ICFER
(3)
- FE < 35% e NYHA II ou III a despeito do tto clínico otimizado
- IC não isquêmica
- Cardiopatia isquêmica > 40 dias do IAM
Caracterize o perfil hemodinâmico A na IC descompensada
Quente e seco (compensado)
Caracterize o perfil hemodinâmico B na IC descompensada
Quente e úmido (mais comum)
Caracterize o perfil hemodinâmico C na IC descompensada
Frio e úmido (choque)
Caracterize o perfil hemodinâmico L na IC descompensada
Frio e seco (iatrogênico)
Conduta na IC descompensada perfil L
Hidratação
Conduta na IC descompensada perfil B
Secar paciente (Diuréticos)
O nitrato é melhor na redução da …-carga, enquanto o nitroprussiato de sódio é melhor para reduzir a …-carga
pré/ pós
(V ou F) O betabloqueador deve ser sempre suspendido quando IC descompensa.
Falso… Tentar manter, suspender se descompensação grave
Congestão pulmonar na Rx
(3)
- Inversão da trama vascular
- Linhas B de Kerley
- Consolições mais centrais
(V ou F) Opioides devem ser evitados no manejo da descompensação da IC
Verdadeiro
Principal causa de Doença Arterial Coronariana
Aterosclerose das coronárias
Fatores de risco para aterosclerose das coronárias (5)
- Idade avançada
- HAS
- Tabagismo
- Obesidade
- Dislipidemia
Caracterize a angina estável
- Dor retroesternal com duração < 10 minutos
- Associada aos esforços
- Melhora com repouso ou nitrato
- Evolução progressiva
Em que contexto clínico utilizamos a escala CCS?
Na classificação de gravidade da angina estável
Explique a classificação CCS para doença coronariana
CCS I = dor aos grandes esforços
CCS II = dor aos moderados esforços
CCS III = dor nas atividades cotidianas
CCS IV = aos mínimos esforços
Qual o primeiro exame a ser solicitado numa investigação de síndrome coronariana crônica?
Teste ergométrico*
*Se paciente suportar ou não tiver ECG de base alterado
Quais são os testes não invasivos provocativos utilizados na investigação da síndrome coronariana crônica
- Ergométrico
- Cx miocárdica
- Eco ou RM com dobutamina
Sobre a propedêutica da síndrome coronariana crônica, diferencie os testes anatômicos dos provocativos
Os provocativos envolvem estimular o coração para detectar alterações funcionais… Enquanto isso, os anatômicos são relacionados a alterações estruturais, estáticas…
Na cintilografia cardíaca, utiliza-se o…
Dipiridamol
Quando está contraindicado o exame ergométrico na propedêutica da síndrome coronariana crônica?
(2)
- ECG de base alterado
- Incapacidade de realizar exercícios
Quais os exames anatômicos não invasivos na propedêutica da síndrome coronariana crônica?
Angio-TC ou Angio-RM de coronárias
O dipiridamol está contraindicado em casos de…
Asma e DPOC
Exame padrão ouro no diagnóstico da Síndrome Coronariana
Arteriografia
Quando está indicada a arteriografia na propedêutica da síndrome coronariana crônica?
- Critérios de risco nos exames não invasivos
- Refratariedade ao tto clínico otimizado
- Sintomas de ICC
- Incerteza no diagnóstico
Síndrome Coronariana Crônica confirmada no ergométrico se…
Infra de ST > 1 mm
Critérios de risco nos testes não invasivos da propedêutica da Síndrome coronariana crônica (6)
- Infra de ST > 2 mm ou duração > 5 minutos
- TV sustentada
- PA baixa
- Morte súbita abortada
- BR avançados
- Área isquêmica > 10% (cx miocárdica)
O tratamento da Síndrome Coronariana Crônica tem dois componentes
- Farmacológico
- Não farmacológico
Quais medicamentos são utilizados no tratamento da síndrome coronariana crônica?
- Antiagregante plaquetário
- Estatina de alta potência
- Beta bloqueador
- iECA
*Nitrato de SOS
(V ou F) A estatina de alta potência só precisa ser prescrita para síndrome coronariana crônica se lipidograma alterado
Falso
(V ou F) AAS (ou clopidogrel) e estatinas de alta potência estabilizam a placa de ateroma
Verdadeiro
Indicações de terapia invasiva na Síndrome Coronariana Crônica
- Lesões de alto risco
- Refratariedade ao tto clínico otimizado
O que quer dizer um Syntax score abaixo de 22?
Indicação de Stents em detrimento da Revascularização no cateterismo cardíaco
(V ou F) Os stents cardíacos costumam ser recomendados em lesões de mais alto risco
Falso… Normalmente se coloca stents em lesões de menor risco ou em pacientes com maior risco cirúrgico.
O que indica um Syntax Score > 33?
Indicação de Revascularização em detrimento de Stents no cateterismo cardíaco
Sinal de Levine
Punho cerrado sobre o tórax… Sinal indica dor precordial isquêmica
Caracterize a angina instável
(4)
- Dor retroesternal em aperto
- Duração > 10 minutos
- Não melhora com repouso ou nitrato
- Muitas vezes, não associada a esforço físico
Equivalentes anginosos são mais comuns em…
(2)
Idosos e diabéticos
Equivalentes anginosos
- Confusão mental
- Síncopes
- Náuseas
- Vômitos
Abordagem inicial do paciente com Síndrome coronariana aguda (SCA)
- ECG em até 10 minutos (seriar de 30/30 minutos)
- Colher troponina e repetir 1h depois*
Se troponina US, caso troponina convencional, repetir em 3h
No contexto de SCA sem supra, indicações de CAT imediato
(5)
- EAP
- Instabilidade hemodinâmica
- PCR
- Arritmia ventricular
- Refratriedade
Defina CAT imediato
Cateterismo cardíaco realizado dentro das primeiras 2h
Defina CAT precoce
Cateterismo cardíaco realizado dentro das primeiras 24h
Defina CAT retardado
Cateterismo cardíaco realizado dentro das primeiras 72h
Indicações de CAT precoce na SCA sem supra
(3)
- Curva de troponina positiva
- Alteração dinâmica do segmento ST-T
- Escore de Grace > 140
Indicações de CAT retardado na SCA sem supra
(5)
- Diabéticos
- Insuficiência Renal
- FEVE < 40%
- Revascularização prévia
- Escore de Grace = 109 - 140
Quando fornecer O2 na SCA?
Quando SatO2 < 90% ou dispneia
Contraindicações ao uso de nitrato SL na emergência da SCA
(3)
- Hipotenso
- Uso de inibidores de PDE-5 24h antes
- Infarto de VD
Quando utilizar morfina e benzodiazepínicos na SCA?
Benzodiazepínicos = se ansiedade
Morfina = se dor refratária
Tratamento farmacológico da SCA sem supra
(5)
- Anticoagulação com enoxaparina
- AAS + Clopidogrel
- Estatina de alta potência
- iECA (assim que estável)
- Betabloqueador (se estiver sem sinais de IC)
O que ocorre no traçado do ECG no infarto com supra de ST em fase subaguda (após 12h)?
(2)
- Evolução em abóboda do segmento ST
- Onda Q patológica
Melhor derivação para enxergar parede cardíaca anterior
V1 - V4
Melhor derivação para enxergar parede cardíaca inferior
D2, D3 e aVF
Melhor derivação para enxergar parede cardíaca lateral
D1, aVL, V5 e V6
Qual artéria cardíaca responsável pelo território da parede anterior?
ADA
Qual artéria cardíaca responsável pelo território da parede lateral?
CX
Qual artéria cardíaca responsável pelo território da parede inferior?
CX (30% da população)
CD (70% da população)
Que cuidado deve ser tomado a mais quando houver IAM de parede inferior?
Pesquisar V3R e V4R para investigar possível infarto de VD
O que é típico do infarto de VD?
Pode cursar junto com IAM de parede inferior, devido à vascularização comum (CD). Sua clínica envolve hipotensão, sinais de congestão sistêmicos, mas pulmões limpos.
Diagnósticos diferenciais do IAM com Supra de ST
- Pericardite aguda
- Síndrome de Takotsubo
- Angina de Prizmental
Qual o principal achado ECG que permite diferenciar o IAM com supra e pericardite aguda
O supra na pericardite é difuso, poupando tipicamente V1 e aVR
Como se apresenta, normalmente, a dor torácica na pericardite?
Dor pleurítica
Qual o tratamento da pericardite aguda?
AINEs e colchicina
Como suspeitar de Síndrome do Takotsubo?
(3)
- Mulher > 50 anos
- História de estresse emocional
- Muito supra para pouca troponina
Explique porque a Síndrome de Takotsubo tem esse nome
No ecocardiograma, nota-se uma dilatação segmentar de VE que lembra uma armadilha de polvo, sem obstrução coronariana
Como suspeitar de angina de Prizmental?
(2)
- Homem tabagista
- Quadro logo é revertido após Nitrato SL
Medicação de escolha na angina de Prizmental
Antagonistas de canal de cálcio (evitar BB)
Indicação de terapia reperfusional em IAM com Supra de ST
Delta T de 12 horas ou 12 - 24 horas se ainda houver isquemia ativa
Qual é a terapia reperfusional preferencial no IAM com Supra de ST?
Angioplastia (cateterismo)
Quando a trombólise está indicada como terapia reperfusional no IAM com Supra de ST?
Se não for possível realizar o CAT em menos de 90 minutos (ou 120 minutos se precisar transferir)
Qual o tempo porta-agulha para trombólise no IAM com Supra de ST?
30 minutos
Quando se deve fazer angioplastia independente do delta T no IAM com Supra de ST?
Choque cardiogênico ou IC grave
Contraindicações absolutas a trombólise no IAM com Supra de ST
(6)
- Dissecção de Aorta
- Sangramento ativo
- Má formação AV
- Tumor no SNC
- AVEH prévio
- AVEI ou TCE há menos de 3 meses
Exame de escolha para avaliar complicações mecânicas pós-IAM
ECO
Rotura do músculo papilar está mais relacionada ao infarto de que parede cardíaca?
Inferior
Clínica da rotura do músculo papilar
(3)
“Insuficiência Mitral Aguda”
1. Sopro SS em foco mitral com irradiação para axila
2. EAP
3. Choque cardiogênico
Tratamento da rotura de músculo papilar
Estabilização clínica + Cirurgia de urgência
Rotura de septo interventricular normalmente está associada a necrose de que parede cardíaca
Anterior
O que ocorre quando há necrose do septo interventricular?
Sangue flui de VE para VD -> Falência biventricular
Clínica da rotura do septo interventricular
IC esquerda + IC direita
Rotura da parede livre do VE normalmente cursa com…
Morte súbita -> tamponamento cardíaco
O aneurisma ventricular pode aparecer como complicação do…
IAM de parede anterior
Como fazer diagnóstico de aneurisma de VE?
Rx de tórax + supra de ST persistente 2 semanas após IAM
*A clínica pode ser de ICFER, arritmia, assintomático…
Tratamento do aneurisma de VE
iECA
*Aneurismectomia se angina, IC refratária ou TV sustentada
Defina pericardite epistenocárdica
Inflamação do pericárdio 1-2 semanas após o IAM
Cerca de 20% dos pacientes pós-IAM desenvolvem um quadro de pericardite … 1 - 2 semanas após o evento
epistenocárdica
Clínica da pericardite epistenocárdica
(3)
- Dor dependente de ventilação e posição
- Atrito pericárdico
- ECG de pericardite
ECG de pericardite
- Supra difuso poupando V1 e aVR
- Infra de PR
Síndrome de Dressler
Pericardite que se desenvolve 2 - 6 semanas após IAM
Tratamento da pericardite epistenocárdica
AAS 1g 6/6 +/- Colchicina
Achados da Síndrome de Dressler
(5)
- Mialgia
- Febre
- Leucocitose
- VHS aumentado
- Dor pleurítica
Tratamento da Síndrome de Dressler
AAS 1g 6/6 +/- Colchicina
OBS: Após 4 semanas do IAM pode-se associar AINEs e CTC
HAS mascarada
No consultório não flagra a HAS
Defina MAPA
Monitorização ambulatorial da PA
Defina MRPA
Monitorização residencial da PA
Segundo MS, como fechar diagnóstico de HAS?
- Média de 2 consultas > 140/90 mmHg
- Medida isolada > 180/ 110 mmHg ou LOA
- MRPA ou MAPA média > 130/80 mmHg
- Durante o sono > 120/70 mmHg ou Durante vigília 135/85 mmHg
PA ótima
PAS < 120 e PAD < 80 mmHG
Pré-HAS
PAS 130 - 139 ou PAD 85 - 90 mmHg
HAS estágio I
PAS 140 - 159 ou PAD 90 - 99 mmHg
HAS estágio II
PAS 160 - 179 ou PAD 100 - 109 mmHg
HAS estágio III
PAS > 180 ou PAD > 110 mmHg
Classificação de Keith-Wegener
Acometimento retiniano na HAS
1. Estreitamento arteriolar
2. Cruzamento AV patológico
3. Hemorragia e exsudato
4. Papiledema
Quais graus de acometimento retiniano são mais típicos na crises hipertensiva (Classificação de Keith-Wegener)?
III (hemorragia) e IV (edema de papila)
Exames complementares na investigação de HAS primária
- ECG
- Lab: Hemograma, ionograma, Ur e Cr, AU, lipidograma, glicemia
- Urina
- Pesquisar LOA
Alvo terapêutico para paciente HAS
- PA < 140/90 mmHg
- Se diabético, LOA + ou 3 fatores de risco para DCV -> PA < 130/80 mmHg
Alvo terapêutico de PA para pacientes diabéticos e hipertensos
PA < 130/80 mmHg
Alvo terapêutico de HAS em paciente com alto risco cardiovascular
PA < 130/80 mmHg
Alvo terapêutico de HAS em idoso frágil
PA < 160/90 mmHg
Como é o tratamento de paciente pré-hipertenso?
Mudança de estilo de vida
Mudanças de estilo de vida como tratamento não farmacológico da HAS
(3)
- Exercício físico (150 min/semana)
- Dieta DASH baixa em sódio (< 2g/dia)
- Perda de peso
Drogas de 1ª linha para HAS
(4)
- iECA
- BRA
- Antagonistas de canal de cálcio
- Tiazídicos
Quando pode ser uma boa opção o uso de tiazídicos no tratamento da HAS?
(2)
- Associar a iECA ou BRA se refratário
- Idoso, negro com osteoporose
Efeitos colaterais dos tiazídicos
(7)
- Hipovolemia
- Hipocalemia
- Hipomagnesemia
- Hiponatremia
- Hiperuricemia
- Hiperglicemia
- Hiperlipidemia
Contraindicação ao uso de tiazídicos
Gota
Contraindicações renais a iECA ou BRA
(3)
- K > 5.5
- Cr > 3
- Estenose bilateral das artérias renais
Qual o perfil de paciente mais adequado para os antagonista de canal de cálcio na HAS?
Idosos negros
Antagonista de canal de cálcio diidropiridínico
Nifedipino
Antagonista de canal de cálcio não-diidropiridínico
Verapamil
Drogas de 2ª linha para tratamento da HAS
(6)
- Betabloqueador
- Hidralazina
- Metildopa
- Alisquireno
- Prazosin
- Clonidina
Drogas utilizadas no tratamento de HAS na gestante
Metildopa e hidralazina (emergência)
Quando pensar em usar Prazosin na terapêutica da HAS?
Quando associada a HPB
Mecanismo de ação do Alisquireno
Inibidor da renina
Causas secundárias de HAS secundária
(5)
- Hiperaldosteronismo
- Feocromocitoma
- Doença renal parenquimatosa
- Apneia do sono
- Coarctação de aorta
Como está a renina sérica no hiperaldosteronismo secundário?
Aumentada
Causa de hiperaldosteronismo primário
Adenoma ou hiperplasia de adrenal
Causa de hiperaldosteronismo secundário
Estenose de artétia renal
Tratamento da estenose de artéria renal
- Se unilateral = iECA ou BRA
- Se bilateral = Angioplastia
Relação aldosterona/renina no hiperaldosteronismo primário
> 30 (renina baixa)
Crise hipertensiva
Aumento súbito da PA, normalmente acima de 180/120 mmHg
Diferencie emergência de urgência hipertensiva
Emergência = lesão de órgão alvo
Urgência = sem lesão de órgão alvo
Meta terapêutica na urgência hipertensiva
PA < 160/100 dentro de 24 - 48h
Meta terapêutica na emergência hipertensiva
(2)
- Reduzir PA 20 - 25% na 1ª hora
- PA < 160/100 dentro de 2 - 6h
Droga de escolha na Emergência Hipertensiva
Nitroprussiato de sódio*
*NTG se IAM/ BB se Dissecção
Droga de escolha na Urgência Hipertensiva
Captopril
Principal causa de estenose mitral
Febre reumática
Sopro na estenose mitral
Ruflar diastólico (sopro diastólico em foco mitral, com irradiação para axilas, com reforço sistólico)
Características semiológicas da estenose mitral
- Ruflar diastólico
- Hiperfonese de B1
- Estalido de abertura
Sobrecarga de átrio esquerdo no ECG
- Onda p bífida ou alongada em D2
- Índice de Morris em V1
Sobrecarga de átrio esquerdo no Rx
- Sinal da bailarina
- Aumento do 4º arco
- Duplo contorno
Exame de escolha para classificar gravidade de doença valvar cardíaca
Eco
Quando operar Estenose Mitral?
Quando doença grave
Estenose mitral grave
Área valvar < 1.5 cm2
Quando optar pela valvoplastia para correção de estenose mitral?
Se valva não tão desgastada
(V ou F) Betabloqueadores podem ser utilizados para controle de FC na estenose mitral
Verdadeiro
Causas de estenose aórtica
- Degenerativa
- Valva bicúspide
- Febre Reumática
Características semiológicas da estenose aórtica
(4)
- Pulso tardus e parvus
- Sopro mesodiastólico com irradiação para carótidas
- B4
- Tríade clássica -> Dor torácica, síncope e dispneia
Qual sintoma da estenose aórtica denota maior gravidade da doença
Dispneia
Sobrecarga do VE no ECG
- QRS aumentado em V5 e V6
- Inversão da onda T assimétrica (padrão Strain)
Estenose aórtica grave
Área valvar < 1 cm2
(V ou F) Betabloqueadores podem ser utilizados para controle de FC na estenose aórtica
Falso… Melhor evitar para não baixar demais o débito
Quando é recomendado o tratamento de TAVI nas doenças valvares
Pacientes de alto risco cirúrgico… Procedimento menos invasivo, mas pouco disponível
Causas de Insuficiência Mitral
(2)
- Aguda: endocardite, IAM, febre reumática
- Crônica: prolapso de valva mitral
Características semiológicas da insuficiência mitral
(3)
- Sopro holossistólico com irradiação para axila
- Ictus desviado
- B3
Insuficiência mitral grave
FE de regurgitação > 50%
(V ou F) Em geral, as valvas atrioventriculares toleram procedimentos menos invasivos (tipo “reparo”) que as semilunares
Verdadeiro
Características semiológicas da Insuficiência Aórtica
(6)
- Pulso matelo d’água
- Dança das carótidas
- B3
- Desvio do Ictus
- Sopro protodiastólico em foco aórtico com irradiação para carótidas
- PA divergente
Condição associada ao sinal de Musset
Cabeça pulsando na Insuficiência Aórtica
Condição associada ao sinal de Quincke
Pulsação do leito ungeal na Insuficiência Aórtica
Condição associada ao sinal de Muller
Pulsação da úvula na Insuficiência Aórtica
Insuficiência Aórtica grave
Fração regurgitante > 50%
Hipertensão pulmonar
Pressão pulmonar média > 20 - 25 mmHg
Tipos de Hipertensão Pulmonar
(5)
- Tipo I: “Primária”
- Tipo II: Doença cardíaca esquerda
- Tipo III: Hipoxemia ou doença pulmonar
- Tipo IV: Doença trombótica ou embolia crônica
- Tipo V: Miscelânea
Causas de Hipertensão Pulmonar Tipo I
(5)
- Idiopática
- Colagenoses
- HIV
- Medicamentos
- Hipertensão portal
Causas de Hipertensão Pulmonar Tipo II
Doenças atrial, ventricular ou valvar esquerda
Causas de Hipertensão Pulmonar Tipo III
(3)
- DPOC
- PIDs
- Doenças do sono
Causas de Hipertensão Pulmonar Tipo IV
(4)
- TEP
- Gravidez
- Neoplasia
- Parasitas
Causas de Hipertensão Pulmonar Tipo V
(3)
- Sarcoidose
- Doenças hematológicas
- Compressão extrínseca
Achados de Hipertensão Pulmonar no ECG
(4)
- Onda P pulmonale em D2
- Desvio do eixo elétrico para direita (extremo)
- R+ amplo em V1
- S- amplo em V6
Achados de Hipertensão Pulmonar no Rx
(3)
- Abaulamento do 2º arco
- Sinais de sobrecarga de VD
- Dilatação da artéria pulmonar
Exame padrão-ouro para diagnóstico de Hipertensão Pulmonar
Cateterismo com Swan Ganz
Exame não invasivo para estimar pressão da artéria pulmonar
ECO
Além do diagnóstico de Hipertensão Pulmonar, que outras informações o cateterismo Swan Ganz pode fornecer?
- Pressão de oclusão da artéria pulmonar (diferenciar causas pré e pós capilares)
- Teste de reatividade (prever resposta ao tratamento clínico)
Como classificamos a Hipertensão Pulmonar com a PoAP > 15 mmHg?
HP pós capilar
Qual tipo de Hipertensão pulmonar cursa, preferencialmente como pós-capilar?
Tipo II
O TEP crônico está associado a que tipo de Hipertensão Pulmonar?
Tipo IV
Como funciona teste de reatividade no cateterismo Swan Ganz?
Se pressão pulmonar média reduzir 10 mmHG, haverá boa resposta aos vasodilatadores (nifedipino, diltiazem…); Caso TR -, tentar sildenafila, ambrisentam, epoprostenol…
Epoprostenol
Análogo da Prostaciclina
Ambrisentan
Antagonista da endotelina
Sildenafila
Inibidor da PDE-5
Dor torácica na pericardite
Dor precordial caracteristicamente pleurítica, com melhora ao inclinar para frente ou em prece maometana
Ausculta na pericardite aguda
Atrito pericárdico
Causas de pericardite aguda
(6)
- Viral (Coxsackie B, CMV, HIV, Echovirus)
- Bacteriana (TB, fungos)
- Metabólica (uremia, hipotireoidismo)
- Pós-IAM
- Trauma
- Neoplasias, colagenoses, actínica (RT)
Triade de Beck
Hipofonese de bulhas + TJ + Hipotensão (tamponamento cardíaco)
Tratamento da pericardite aguda
- AINE (AAS ou Ibuprofeno) até melhora sintomática
- Colchicina até 3 meses para evitar recorrência
- CTC se refratário ou contraindicado AINE
Critérios para internar paciente com Pericardite Aguda
(6)
- Instabilidade hemodinâmica
- Troponina +
- Febre
- Derrame pericárdico extenso
- Imunossupressão
- Uso de anticoagulante
ECG do tamponamento cardíaco
Baixa voltagem
Conduta em caso de tamponamento cardíaco
Pericardiocentese guiada
Pulso paradoxal
Queda da da PAS em10 mmHg ou mais durante inspiração
Situação em que pode-se achar pulso paradoxal
Tamponamento cardíaco ou pericardite constrictiva
Causa mais comum de pericardite constrictiva
TB
Explique a fisiopatologia da pericardite constrictiva
Fibrose crônica no saco pericárdico -> Enrijecimento dos folhetos -> Motilidade cardíaca prejudicada -> Baixo DC
Tratamento definitivo da pericardite constrictiva
Pericardiectomia + tratar causa base
Clínica da Pericardite Constrictiva
Quadro de IC crônica, com sintomas de VE e de VD
Melhor exame para investigação de tamponamento cardíaco e pericardite constrictiva
ECO
Por que a Cardiomiopatida Dilatada não gera sintomas logo em sua fase inicial?
Mecanismos compensatórios de Frank Starling
Causas mais importantes de Cardiomiopatida Dilatada
(5)
- Idiopática
- Infecção (notadamente Chagas)
- Desnutrição (notadamente B1)
- Toxina (notadamente álcool)
- Periparto
Clínica da Cardiomiopatia Dilatada?
Clínica de IC esqueda e direita
Complicações da Cardiomiopatia Dilatada
(3)
- Arritmias
- Regurgitação
- Fenômenos tromboembólicos
Como se encontra o BNP na Cardiomiopatia Dilatada
Aumentado
(V ou F) A biópsia endomiocárdica está indicada nos casos de Cardiomiopatia Dilatada
Falso… Se for idiopático só acha fibrose, não costuma mudar conduta, etc
Principais causas de IC em ordem decrescente
(3)
- Isquêmica
- Hipertensiva
- Cardiomiopatia Dilatada
História natural da Cardiomiopatia Dilatada primária (idiopática)
Normalmente em homens, negros e jovens; Caráter autoimune; Melhora espontânea em apenas 25% dos casos
(V ou F) A Cardiomiopatia Dilatada pode ser de etiologia primária ou secundária
Verdadeiro
Explique a fisiopatologia da Cardiomiopatia Dilatada alcoólica
Consumo excessivo de álcool + predisposição genética (deficiência da álcool-desidrogenase) -> toxicidade direta do álcool (reversível) -> morte de miócitos + fibrose (irreversível)
Qual vitamina é importante repor também no tratamento da Cardiomiopatia Dilatada alcoólica?
Tiamina B1
Características do acometimento cardíaco na Cardiomiopatia Dilatada chagásica
(3)
- Preferência por acometimento de VD
- Aneurisma apical em dedo de luva
- Trombos murais
Achado no ECG típico de Cardiomiopatia Dilatada Chagásica
HBAE + BRD
Fator de risco para desenvolver Cardiomiopatia Dilatada Periparto
ICFER prévia
Em que momento costuma aparecer a Cardiomiopatia Dilatada Periparto
Poucos dias depois do parto, mas pode ocorrer pouco antes ou até 6 meses depois
Prognóstico da Cardiomiopatia Dilatada Periparto
50 - 60% recuperam sua função cardíaca
Como se apresenta a Cardiomiopatia Dilatada Periparto?
Com uma clínica de IC aguda
Que cuidados devemos ter ao tratar a gestante com Cardiomiopatia Dilatada Periparto?
- Não usar iECA ou BRA
- Hidralazina + nitrato
- Cautela com diuréticos
- Betabloqueadores
O que fazer no momento do cateterismo cardíaco, diante de suspeita de Cardiomiopatia de estresse
Ventriculografia -> Dilatação segmentar de VE
Anticoagulação em Cardiomiopatia de Estresse
Se trombo presente ou FE < 30% com baixo risco de sangramento
Outro nome para Cardiomiopatia de Estresse
Síndrome do Takotsubo ou Síndrome do coração partido
Prognóstico da Cardiomiopatia por Estresse
Bom… Normalmente recuperação em 1 - 4 semanas
Prognóstico da Cardiomiopatia por Estresse
Bom… Normalmente recuperação em 1 - 4 semanas
Como se apresenta clinicamente a Cardiomiopatia Restritiva?
ICFEP
As causas de Cardiomiopatia Restritiva podem ser divididas em… (2)
Infiltrativas e não infiltrativas
Causas infiltrativas de Cardiomiopatia Restritiva
- Amiloidose
- Sarcoidose
- Hemocromatose
- Endocardiomiopatia eosinofílica de Loefler
Causas não infiltrativas da Cardiomiopatia restritiva
- Endocardiomiofibrose tropical
- Idiopática
Por que Cardiomiopatia Restritiva tem esse nome?
Cardiomiopatia = defeito/ disfunção do miocárdio
Restritiva = restringe volume plasmático, preservando FE
Em que grupo costuma aparecer a Cardiomiopatia Restritiva idiopática?
Mulheres jovens
Como funciona a transmissão genética da Cardiomiopatia Hipertrófica?
Herança autossômica dominante
Fisiopatologia da Cardiomiopatia Hipertrófica
Hipertrofia do septo + movimento anterior da valva mitral + movimento mediossistólico do septo -> Obstrução subaórtica dinâmica e regurgitação mitral
Isquemia por aumento de demanda + Disfunção diastólica por diminuição da complacência
Rastreio de Cardiomiopatia Hipertrófica em pacientes com parentes de 1º grau acometidos
Eco anual entre 12 - 20 anos
Exame mais sensível na detecção de áreas de fibrose e hipertrofia cardíaca
Ressonância Magnética
Exame físico cardiovascular de cardiomiopatia hipertrófica
- Sopro sistólico que aumenta com Valsalva e diminui com cócoras ou handgrip
- B4
- Ictus tópico e propulsivo
Principal droga no tratamento da Cardiomiopatia Hipertrófica
Betabloqueador
Que drogas evitar em pacientes com Cardiomiopatia Hipertrófica?
(3)
- Nitrato
- Digitálicos
- Diuréticos
Em sujeitos refratários ao tratamento de cardiomiopatia hipertrófica, em que alternativas podemos pensar?
- Embolização alcoólica
- Ventriculomiectomia
*Raros
Indivíduos portadores de Cardiomiopatia Hipertrófica estão sujeitos a desenvolverem…
Taquiarritmias ventriculares