Cap. 5 (A): Anatomia Macro - Tronco Encefálico Flashcards
Tronco encefálico (TE) - localização
Entre medula e diencéfalo
Ventralmente ao cerebelo
Quantos são os pares de nervos cranianos e quantos fazem conexões com o TE
12 pares, 10 fazem conexão com TE
TE - Divisão
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
BULBO - Limites sup e inf
- Limite sup (cranial): sulco bulbo-pontino (sulco horizontal visível no contorno ventral do órgão)
- Limite inferior (caudal): forma magno do occipital
BULBO - Sulcos
- O bulbo é percorrido longitudinalmente por sulcos (contínuos com os sulcos da medula) que delimitam áreas
BULBO - Pirâmide
Eminência alongada formada pelo trato corticoespinhal
Dividida pela fissura mediana anterior na área ventral
Decussação das pirâmides na parte caudal do bulbo
BULBO - Olivas
Eminência oval na área lateral do bulbo
Situa-se entre sulcos lateral anterior e lateral posterior
Abriga uma grande massa de substância cinzenta = Núcleo olivar inferior
BULBO - N. hipoglosso (XII)
Emerge ventralmente à oliva, do sulco lateral anterior
BULBO - N. glossofarígeo (IX), vago (X) e acessório (XI)
Do sulco lateral posterior
- emergem filamentos que formarão o IX e X, além de fibras da raiz craniana (ou bulbar) do XI (a raiz espinhal vem da medula)
Como o bulbo participa do IV ventrículo
Metade caudal do bulbo (porção fechada do bulbo) é percorrida por um estreito canal (continuação direta do canal central da medula) → esse canal se abre para formar o IV ventrículo (o assoalho do IV ventrículo é constituído pela metade rostral - ou porção aberta do bulbo)
O Sulco mediano posterior termina a meia altura do bulbo (seus lábios se afastam para formar os limites laterais do IV ventrículo
BULBO - Área posterior do bulbo
- Situada entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior (é área que continua com o funículo posterior da medula). Se divide em:
> Fascículo GRÁCIL (medial) - fibras ascendentes que terminam no nucléo grácil (cinzento) -> terminam no aparecimento do tubérculo grácil
> Fascículo CUNEIFORME - fibras ascendentes que terminam no núcleo cuneiforme (cinzento) -> terminam no aparecimento do tubérculo cuneiforme
PONTE - localização
Localiza-se ventralmente ao cerebelo, repousa sobre parte basilar do occipital e dorso da sela túrcica do esfenoide
PONTE - Pedúnculo cerebelar médio
resultado da convergência de fibras transversas que percorrem toda a base da ponte. Essas fibras convergem e formam, de cada lado, o pedúnculo cerebelar médio que penetra o hemisfério cerebelar correspondente.
PONTE - N. trigêmio (V)
emerge entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio (emerge por duas raízes → a maior é sensitiva e a menor é a motora)
PONTE - Sulco basilar
percorre longitudinalmente a superfície ventral da ponte
Abriga a artéria Basilar
PONTE - Sulco bulbo-pontino
separa a parte ventral do bulbo da ponte, de onde emergem o VI, VII e VIII pares.
PONTE - N. abducente (VI)
emerge entre a ponte e a pirâmide do bulbo
PONTE - N. facial (VII)
Nervo facial (VII) → emerge medialmente ao VIII
Nervo intermédio (raiz sensitiva do VII par) → emerge entre VII e VIII
PONTE - N. vestibulococlear (VIII)
- Vestibulo-coclear (VIII) - emerge lateralmente (próximo a um pequeno lóbulo do cerebelo, o flóculo)
PONTE - Como participa do IV ventrículo
Parte dorsal da ponte → assoalha do IV ventrículoI
IV VENTRÍCULO - localização
A cavidade do rombencéfalo tem forma losângica e é denominada quarto ventrículo
situado entre o bulbo e a ponte (ventralmente) e o cerebelo (dorsalmente).
caudalmente - continua com o canal central do bulbo
cranialmente - continua com o aqueduto cerebral (comunica IV com III ventrículo)
IV ventrículo - recessos laterais
Recessos laterais → expansões laterais da cavidade do IV ventrículo (esses recessos se comunicam com o espaço subaracnóide por meio das aberturas laterais do IV ventrículo = forames de Luschka) - líquor circula para espaço subaracnoideo
IV Ventrículo - Forma de Magendie
Forma de Magendie (abertura mediana do IV ventrículo) - líquor circula para espaço subaracnoideo
Forames do assoalho
Assoalho do IV ventrículo - formato e o que forma o assoalho
Assoalho tem forma losângica - formado pela parte dorsal da ponte e pela porção aberta do bulbo
Assoalho do IV ventrículo - limites
Limite infero-lateral → pedúnculos cerebelares inferiores e tubérculos do núcleo grácil e cuneiforme.
Limite súpero-lateral → pedúnculos cerebelares superiores (feixes de fibras que saem de cada hemisfério cerebelar e penetram no mesencéfalo)
Assoalho do IV ventrículo - Sulco mediano
Sulco mediano → percorre todo o assoalho do IV; de cada lado do sulco mediano temos a eminência medial (limitada lateralmente pelo sulco limitante)
Assoalho do IV ventrículo - Sulco limitante
Sulco limitante → separa núcleos motores (medialmente) dos núcleos sensitivos (lateralmente)
Assoalho do IV ventrículo - Fóvea superior e inferior
Fóvea superior e inferior → depressões resultantes do alargamento do sulco limitante
Assoalho do IV ventrículo - Colículo facial
Colículo facial → dilatação da eminência medial de cada lado. São fibras do nervo facial que contornam o núcleo do nervo abducente.
Assoalho do IV ventrículo - trígonos do nervo hipoglosso (núcleo do hipoglosso) e trígono do vago (núcleo do vago)
Trígono do nervo hipoglosso (Núcleo do hipoglosso) → localizado na parte caudal da eminência medial de cada lado, é uma área triangular de vértice inferior.
Trígono do vago (núcleo dorsal do vago) → lateralmente ao trígono do hipoglosso e caudalmente a fóvea inferior.
Assoalho do IV ventrículo - área postrema e funículo separans
Área postrema → região relacionada com mecanismo do vômito desencadeado por estímulos químicos
Funículus separans → separa o trígono do vago da área postrema
Assoalho do IV ventrículo - Área vestibular
Área vestibular → lateral ao sulco limitante, estendendo-se de cada lado em direção aos recessos laterais. Área triangular que corresponde aos núcleos vestibulares do nervo vestíbulo-coclear.
Assoalho do IV ventrículo - Estrias medulares do IV ventrículo
Estrias medulares do IV ventrículo - cruzam transversalmente a área vestibular, em direção ao sulco mediano. Fibras nervosas.
Assoalho do IV ventrículo - Lócus-ceruleus
Lócus-ceruleus → estende-se da fóvea superior em direção ao aqueduto cerebral, lateralmente a eminência medial. Onde se localizam neurônios mais ricos em noradrenalina do encéfalo.
Teto do IV ventrículo - metade cranial e metade caudal
- metade cranial - véu medular superior = fina lâmina de substância branca. Se estende entre os dois pedúnculos cerebelares superiores
- metade caudal - tela coróide
Teto do IV ventrículo - plexos coroides
Plexo coroide do IV ventrículo → projeções irregulares e vascularizadas, que se invaginam na cavidade ventricular. Emitidas pela tela coroide. Produzem LCR.
MESENCÉFALO - teto do mesencéfalo
Teto do mesencéfalo → localizado dorsalmente ao aqueduto.
MESENCÉFALO - Pedúnculos cerebrais
localizados ventralmente ao teto. Esses pedúnculos se dividem em uma parte dorsal (o tegmento - formado por celulas) e outra ventral (a base do pedúnculo - formado por fibras longitudinais).
MESENCÉFALO - Substância negra
Substância negra → separa tegmento da base. Formado por neurônios que contém melanina.
MESENCÉFALO - Quais estruturas externas dermarcam a divisão entre base e tegmento
Sulco lateral do mesencéfalo e sulco medial do pedúnculo cerebral
MESENCÉFALO - N. oculomotor (III)
Emerge do sulco medial
Teto do MESENCÉFALO - Colículo INF e via
colículo inferior → se liga ao corpo geniculado medial pelo braço do colículo inferior - VIA AUDITIVA
Teto do MESENCÉFALO - Colículo SUP e via
colículo superior → se liga ao corpo geniculado lateral pelo braço do colículo superior - VIA ÓPTICA
Teto do MESENCÉFALO = N. troclear (IV)
Colículos superiores e inferiores - quatro eminências na vista dorsal. Caudalmente a cada colículo inferior emerge o Nervo troclear (IV par) (único par que emerge dorsalmente. Porém, contorna mesencéfalo para surgir ventralmente entre ponte e mesencéfalo)
Pedúnculos cerebrais
Ventralmente, dois grandes feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte, divergindo cranialmente para penetrar no cérebro.
Fossa interpenduncular
delimitada pelos pedúnculos, limitada anteriormente por duas eminências do diencéfalo (os corpos mamilares)
Substância perfurada posterior
fundo da fossa interpenduncular apresenta pequenos orifícios para a passagem de vasos.
N. oculomotor (III)
Emerge do sulco longitudinal situado na face medial do pedúnculo (sulco medial do pedúnculo)
