Cap 12 Seção C: Atracar e Desatracar Flashcards

1
Q

Como deve ser a velocidade ao demandar o local de atracação?

A
  • Pouco seguimento, exceto se a veloc da corrente ou a intensidade do vento exigir que o navio tenha maior velocidade.
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2
Q

Como a corrente de proa atua no seguimento? Como deve ser o ângulo de aproximação quando com corrente de proa?

A
  • A corrente de proa diminui o seguimento.
  • A aproximação não deve ser feita com muito ângulo, pois o navio pode ser levado de encontro ao cais com muita violência.
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3
Q

Quais os cabos mais empregados como espias?

A
  • Os cabos de fibra, devido à sua flexibilidade e elasticidade.
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4
Q

Como deve estar a espia em caso de movimentar a máquina com espia passada?

A
  • Ela deve estar dobrada para não sofrer esforço demasiado (Só dobrada, e não dobrada pelo seio).
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5
Q

Como deve estar a espia quando verificando o passo zero de hélices de passo controlado?

A
  • Espia deve estar dobrada.
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6
Q

Como gira o navio ao ter uma espia de proa para terra orientada pelo través? E se houver uma espia na popa?

A
  • O navio gira sobre seu centro de gravidade.
  • A proa entra e a popa afasta do cais. A proa se aproxima mais do que a popa se afasta.
  • O centro de giro transfere-se para ré. Ao ser rondada a espia de proa o navio se aproxima do cais, sem afastar a popa, mas o esforço exigido é maior.
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7
Q

Como deve ser o ângulo e o seguimento da aproximação de um navio de um hélice atracando por BB com maré parada?

A
  • O ângulo deve ser pequeno e o seguimento o menor possível.
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8
Q

Como é a manobra do navio de um hélice atracando por BB com maré parada?

A
  • Ao se aproximar do cais carrega-se o leme a BE e dá-se atrás com a máquina a toda força, o que deve fazer encostar a popa.
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9
Q

Como deve ser a distância para o cais, o seguimento e a manobra de um navio de um hélice atracando por BE paralelamente ao cais?

A
  • Na aproximação paralelamente ao cais o navio deve ter pequeno seguimento e se aproximar a pouca distância do cais.
  • Ao chegar na posição, põe-se o leme a BB e dá-se atrás com máquina a toda força. O navio deve parar no mesmo local.
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10
Q

Se não for possível aproximação paralelamente ao cais, quando navio de um hélice atracando por BE com maré parada, como será a manobra?

A
  • Usa-se o auxílio das espias. Pode-se dar uma espia pela alheta e dar umas palhetadas em marcha AV, com leme a BE. A espia deve estar dobrada pelo seio.
  • Pode-se tentar atracar dando atrás, com uma espia pela bochecha de BE. A popa tende a abrir e o navio não governa bem com marca AR.
  • A atracação será feita com maior segurança largando o ferro de BB, com pequeno seguimento AV.
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11
Q

Como é a manobra, usando o ferro de BB, de um navio de um hélice atracando por BE com maré parada? Como se evita que a popa abra? Se for preciso encostar mais a popa, o que se faz?

A
  • A popa encostará naturalmente ao cais, em seguida se a máquina der atrás, a proa deve guinar para dentro. Para evitar qie a popa abra novamente, dá-se logo um espringue pela alheta, que pode ser auxiliado por um lançante no mesmo cabeço de bordo.
  • Se for preciso encostar mais a popa, pode-se colocar o leme todo a BB e dar umas palhetadas com máquina adiante 2/3. A máquina deve ser logo parada antes do navio tomar qualquer seguimento.
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12
Q

Como é o ângulo de aproximação, o seguimento e a manobra de atracação de navios de dois hélices atracando com maré parada?

A
  • A aproximação se faz com um ângulo de 10 a 20 graus sobre o cais, com seguimento reduzido e com o navio aproado ao ponto onde se deseja que fique o passadiço depois de atracado. A manobra é carregar o leme para fora e dar máuqinas atrás com o hélice do mesmo bordo, logo que possível as espias são dadas para terra, sendo a primeira a de proa.
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13
Q

Como é a manobra de atracação quando com corrente ou vento paralela ao cais pela proa do navio? E quando com vento fresco?

A
  • O navio deve aproar a corrente ou vento, a uma distância razoável do cais e com velocidade tal que possa parar um pouco a vante do lugar de atracação. Ao chegar nessa posição, dá-se para terra um lançante de proa e põe-se o leme para o bordo do cais para encostar a popa. Deixa-se o navio cair com a corrente, aguentado pela espia e se for preciso auxiliado pela máquina.
  • Com vento fresco de proa pocede-se da mesma forma.
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14
Q

Quando houver grande desnível de marés para atracação com corrente ou vento de proa, qual a condição mais favorável para a atrcação?

A
  • É no início da vazante ou da enchente, quando a corrente não é forte.
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15
Q

Como é a manobra de atracação quando há bastante corrente pela proa?

A
  • Deve-se largar o ferro de fora, bem a vante do lugar de atracação, e ao mesmo tempo, dar para terra uma espia pelo bordo de dentro (pode ser um espringue de proa). Solecando a amarra, rondando a espia, e com leme para o bordo adequado, traz-se o navio para o lugar. Assim que possível, passa-se um través pela proa e um espringue pela popa.
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16
Q

Como é a manobra de atracação havendo corrente pela proa muito forte?

A
  • Essa manobra é perigosa para navios grandes, a não ser que se tenha o auxílio de rebocador.
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17
Q

De modo geral o que podemos falar da manobra de atracação com corrente ou vento pela popa?

A
  • Esta manobra é perigosa e deve ser evitada, pois o navio perde o governo com seguimento pequeno e corrente a favor.
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18
Q

Sobre a manobra de atracação com corrente pela popa, qual a recomendação quando há espaço? E se não houver espaço?

A
  • Havendo espaço, é preferível inverter o rumo, largando um ferro ou fazendo um ala e larga de modo a realizar a atracação aproado à corrente.
  • Não havendo espaço para girar, é melhor atracar com rebocador.
19
Q

Quando se pode tentar a manobra de atracação com corrente ou vento de popa e como ela se dará?

A
  • Pode-se tentar a manobra se a corrente não é forte. A aproximação é feita com pouco seguimento, tão próximo quanto possível e paralelamente ao cais. Ao chegar a posição, guina-se um pouco para fora, dá-se rapidamente para terra um lançante pela alheta e dá-se atrás com a máquina. É necessário muito cuidado com a espia.
20
Q

Uma atracação com vento ou corrente de través, produzindo abatimento para dentro, pode se tornar perigosa. O que é recomendado para aumentar a segurança?

A
  • Auxílio do ferro de fora ou de rebocador.
21
Q

Como deve ser a manobra para atracação quando com vento ou corrente produzindo abatimento para dentro?

A
  • A aproximação é feita com pequena inclinação sobre o cais, um pouco afastado para dar desconto ao abatimento. Pouco antes de chegar ao lugar de atracação, o navio dá atrás, para quebrar o seguimento, e conjuga-se a ação do leme e da máquina de modo a manter o navio paralelo ao cais.
22
Q

O que é recomendado para reduzir a força quando o navio encosta atracando com corrente ou vento de través com abatimento para dentro?

A
  • Manter a proa para fora (exceto no caso de umanavio de um hélice atracando por BB) e dando atrás com a máquina ao chegar ao cais.
  • Se o navio tem dois hélices, dá-se atrás com a máquina de dentro, o que, além de endireitar a proa, estabelece um redemoinho entre o cais e o navio, amortecendo o abatimento sobre o cais.
23
Q

Como é a manobra de atracação quando com vento ou corrente com bastante abatimento para fora e atracação na extremidade de um píer ou num cais totalmente safo?

A
  • Vem-se próximo ao cais e paralelo a ele, com boa velocidade. Ao chegar perto do local de atracação, dá-se atrás a toda força (ou a meia força) e as espias de proa e de popa são passadas imediatamente em terra.
24
Q

Como se dá a manobra de atracação com vento ou corrente com abatimento para fora e não há espaço para vir junto ao cais? Quais as diferenças para navios de dois hélices e de um hélice?

A
  • O navio deve se aproximar com pequena inclinação e, logo que possível, dar um lançante pela bochecha, ao mesmo tempo em que o leme é posto para fora.
  • A manobra é um pouco demorada mas para navios de dois hélices não é difícil, com os quais se tenta girar encostando a popa. Navio de um hélice atracando por BB tentará encostar a popa do mesmo modo, dando atrás.
  • Para navios de um hélice atracando por BE a manobra é mais difícil: terá que lançar o ferro de BB, ou agir sobre uma espia pela alheta.
25
Q

Qual auxílio é recomendado para atracação com espaço limitado?

A
  • Auxílio das espias.
26
Q

Como navios grandes atracam em espaço limitado?

A
  • Eles se aproximam paralelamente ao cais, por fora dos navios atracados. Manda-se para terra uma espia de proa e outra de popa. Ronda-se alternadamente essas espias. Se houver vento vindo do cais deve-se entrar primeiramente com a espia de vante. Sem vento do cais, deve-se rondar a espia de popa em primeiro lugar.
27
Q

Como navios médios e menores atracam em espaço limitado?

A
  • Navios médios e menores atracam aproximando a proa do cais para dar uma espia pela bochecha, atrcando com ligeiro seguimento AV, com leme para fora e solecando a espia até onde puder. A máquina ajuda na atracação.
28
Q

Como se dá a atracação de navios médios e menores com vento fresco ou corrente pela proa atracando em espaço limitado?

A
  • Deve atracar largando antes o ferro de fora.
29
Q

Como se dá a atracação de navios médios e menores com corrente ou vento fresco de fora, fazendo o navio abater sobre o cais, em espaço limitado?

A
  • Deve fundear o ferro de fora na proa e também usar um ancorote na popa, ou então manobra-se com rebocador.
30
Q

Como será a manobra de atracação de navios médios e menores com vento ou corrente forte de popa em espaços limitados?

A
  • A atrcação só deve ser tentada com rebocador.
31
Q

Como se dá a desatracação de um navio não havendo vento ou corrente?

A
  • Com o navio amarrado ao cais por somente duas espias, ronda-se a espia de vante e soleca a de ré para afastar a popa do cais o mais que for possível.
32
Q

Como pode ser a desatracação de navios de dois hélices não havendo corrente ou vento?

A
  • Navios de dois hélices podem largar todas as espias e dar atrás com a máquina de dentro. A popa se afastará com facilidade, principalmente se houver muralha no cais. Deve se evitar que a proa encoste ao cais, mesmo havendo defensas, isso pode ser feito dando atrás também com a máquina de fora, ou parando a máquina de dentro logo que a proa se aproxime do cais.
33
Q

Como se dá a desatracação de navios de dois hélices, não havendo vento ou corrente, mas com outro navio na popa?

A
  • Se na popa tiver outro navio, ou obstáculo, largam-se todas as espias, menos o espringue de proa, e dá-se adiante devagar com a máquina de fora.
34
Q

Como se dá a desatracação de navios de um hélice desatracando por BB, não havendo vento ou corrente, mas com outro navio na popa?

A
  • Deve largar todas as espias, menos um espringue de proa. Girar sobre o espringue de proa com máquina adiante devagar, leme todo a BB. Estando safa a popa, larga-se o espringue e dá-se atrás devagar, com leme a BE.
35
Q

Como se dá a desatracação de navios de um hélice desatracando por BE, não havendo vento ou corrente, mas com outro navio na popa?

A
  • Largam-se todas as espias, ou deixa-se um través na bochecha por medida de segurança. Esta espia deve ficar bem folgada, aguentada sob mão, sem interferir com a manobra do navio, que dando atrás devagar deve abrir a popa.
36
Q

Como navios de um hélice desatracam com corrente pela proa?

A
  • Largam-se as espias menos um espringue na popa. A corrente fará a proa abrir e, quando oportuno, começa-se a dar adiante devagar para manter a popa afastada do cais. Logo que esteja a proa safa, larga-se a espia e o navio pode sair dando adiante.
37
Q

Como navios de dois hélices desatracam com corrente pela proa?

A
  • Assim como quando navio de um hélice, largam-se as espias menos um espringue na popa, porém a popa tende a encostar no cais de modo que não se pode dar adiante com a máquina de dentro, com isso deixa-se um través na proa. Abre-se bem a proa, solecando este través como necessário, folgando-se um pouco o espringue de popa. A popa deve se afastar um pouco e neste momento é que se pode dar adiante e largar as espias.
38
Q

Como se dá a desatracação com corrente de popa?

A
  • Essa manobra é simples: largam-se todas as espias, menos o espringue de proa, para deixar abrir a popa. Logo que a popa esteja safa o navio pode sair dando atrás.
39
Q

Como se dá a desatracação com vento ou corrente para fora?

A
  • Deixa-se somente um través a vante e outro a ré. Solecam-se ambos até que o navio fique bem afastado do cais, largam-se as espias e o navio pode sair.
40
Q

Como é a situação de desatracação com vento ou corrente para dentro?

A
  • A manobra é difícil e perigosa e exige rebocadores, ou então se espera que as condições se modifiquem.
41
Q

Como é a desatracação de navios de um hélice com vento ou corrente para dentro?

A
  • O navio de um hélice não se afastará do cais, a não ser que a corrente seja fraca, ou que esteja atracado na extremidade de um cais, ou um píer, quando poderá sair rapidamente dando atrás a toda força.
42
Q

Como se dá a ddesatracação de navios de dois hélices com corrente ou vento para dentro?

A
  • Os navios de dois hélices podem tentar sair abrindo a popa, mas a manobra é demorada. Se o navio tiver largado o ferro de fora, ou se houver alguma amarração fixa para puxá-lo para fora, a manobra é possível.
43
Q

Como diferentes navios demandam um dique, uma doca ou um píer? Qual a melhor condição para a manobra?

A
  • Navios médios, ou maiores, só devem fazer essa manobra com rebocador. Navios de pequeno porte, com grande potência de máquinas, podem entrar numa doca com maré (ou vento) correndo transversalmente à entrada.
  • A melhor condição para a manobra é com maré parada.
44
Q

Como se dá a entrada num dique, píer ou doca de navios de pequeno porte, dotados de grande potência de máquinas?

A

A entrada se faz a toda força, ou a 2/3, dependendo da velocidade da corrente, e em seguida dá-se atrás, antes da popa entrar, para quebrar o seguimento. A aproximação não deve ser de muito longe, pois quanto menos tempo o navio receber a corrente de través, menor será o abatimento relativo. Se o navio tiver que girar, fazê-lo a montante. Os homens com retinidas devem ficar a meia-nau para vante e as espias devem estar prontas.