Câncer de Pulmão e TEP Flashcards
Tipo histológico de câncer de pulmão mais prevalente no Brasil:
Adenocarcinoma.
Qual o tipo histológico do câncer de pulmão mais comum em mulheres e não tabagistas?
Adenocarcinoma.
Com qual exame é feito o rastreamento do câncer de pulmão?
Tomografia computadorizada anualmente, com baixa dosagem.
A quem está indicado o rastreamento do câncer de pulmão?
Adultos de 50 a 80 anos com história de tabagismo de pelo menos 20 maços/ano e que atualmente fumam ou pararam de fumar nos últimos 15 anos.
Quais os principais sítios de metástase no câncer de pulmão?
Osso, fígado, adrenais e sistema nervoso central.
Tipos histológicos de câncer de pulmão com localização central:
Epidermoide e pequenas células.
Tipos histológicos de câncer de pulmão com localização periférica:
Adenocarcinoma e grandes células.
Suspeita de câncer de pulmão com localização central. Qual é o exame mais indicado para investigação?
Broncoscopia.
Suspeita de câncer de pulmão com localização periférica. Qual é o exame mais indicado para investigação?
Biópsia percutânea ou videotoracoscopia.
Síndromes paraneoplásicas no câncer de pulmão de pequenas células (oat cell):
SIADH, síndrome de Cushing, síndrome de Eaton-Lambert.
Qual o quadro clínico clássico da síndrome de Pancoast?
Sintomas neurológicos no membro superior (parestesia, atrofia, paresia).
Qual o quadro clínico clássico da síndrome de Horner?
Ptose palpebral, anidrose, miose e enoftalmia unilateral por compressão de gânglio torácico simpático pelo tumor.
Síndrome paraneoplásica comum no câncer pulmonar epidermoide:
Hipercalcemia.
Síndrome paraneoplásica comum no adenocarcinoma pulmonar:
Osteoartropatia hipertrófica.
Tumor de pequenas células NÃO confinado a um hemitórax. Qual o tratamento?
Quimioterapia, podendo ter radioterapia paliativa.
Tumor de pequenas células em apenas um hemitórax. Qual o tratamento?
Radioterapia + quimioterapia.
Síndrome da veia cava superior. Qual o tipo histológico de câncer de pulmão mais comumente envolvido?
Pequenas células.
Principais sintomas na síndrome da veia cava superior:
Edema e pletora facial.
Qual o tipo histológico do câncer de pulmão mais relacionado à síndrome de Pancoast?
Subtipo epidermoide
Quais características indicam benignidade e baixo risco no nódulo solitário de pulmão?
Tamanho estável nos últimos 2 anos;
Calcificações centrais, em alvo, ““em pipoca””;
Contorno regular.
Quais parâmetros de malignidade no nódulo pulmonar solitário?
Alta carga tabágica;
Idade > 35 anos;
Crescimento progressivo (> 2 mm);
Tamanho (> 8 mm ou ≥ 2 cm);
Aspecto irregular, contorno irregular ou espiculado, com calcificação excêntrica.
Alteração mais comum no eletrocardiograma no tromboembolismo pulmonar?
Taquicardia sinusal.
Alteração mais específica no eletrocardiograma no tromboembolismo pulmonar:
Onda S em D1, onda Q em D3 e inversão da onda T em D3 (S1Q3T3).
Qual o exame mais indicado para o diagnóstico definitivo de tromboembolismo pulmonar?
Angiotomografia (angio-TC).
Qual o exame padrão-ouro, porém pouco utilizado no diagnóstico de tromboembolismo pulmonar?
Arteriografia pulmonar.
Qual o quadro clínico mais comum no tromboembolismo pulmonar?
Dispneia e taquipneia.
Qual o exame utilizado na suspeita de trombose venosa profunda?
Ultrassom doppler de membros inferiores.
Qual a diferença no tratamento do tromboembolismo pulmonar de acordo com a hemodinâmica?
Estável hemodinamicamente: anticoagulação plena;
Instáveis hemodinamicamente: trombolíticos
Qual a função do D-dímero no diagnóstico de tromboembolismo pulmonar (TEP)?
Afastar o diagnóstico de TEP em pacientes de baixo risco.
Qual o local de trombose venosa profunda com maior risco de evolução para tromboembolismo pulmonar?
Veias femorais e ilíacas.
Paciente com suspeita de tromboembolismo pulmonar (TEP) com radiografia de tórax normal. Qual a hipótese?
Continua sendo TEP; radiografia normal não exclui o diagnóstico.
Para que é usado o escore de Wells?
Indicador de probabilidade de tromboembolismo pulmonar.
Principais parâmetros (2) do escore de Wells:
Sinais clínicos de trombose venosa profunda;
Diagnóstico alternativo menos provável que embolia pulmonar;
Base do tratamento do TEP:
Anticoagulação.
Em até quanto tempo após o tromboembolismo pulmonar o trombolítico pode ser administrado?
14 dias.
Oito principais fatores de risco para tromboembolismo pulmonar:
(1) Imobilização prolongada
(2) Viagens prolongadas de avião
(3) Cirurgia recente
(4) Câncer
(5) Trombofilias
(6) Uso de anticoncepcionais orais combinados,
(7) Tabagismo
(8) Obesidade
Qual exame complementar deve ser solicitado inicialmente nos pacientes com baixa probabilidade diagnóstica de TEP (Wells ≤ 4)?
D-dímero.
Qual dose terapêutica da heparina não fracionada no tratamento do TEP?
80 U/kg de ataque e 18 U/Kg/h de manutenção - endovenoso.
Qual dose terapêutica da heparina de baixo peso molecular no tratamento do TEP?
1 mg/kg subcutâneo de 12 em 12 horas.
Qual a tríade clássica no TEP?
Dispneia, dor torácica e hemoptise
Raro encontrar nos pacientes com TEP!
Exposição a amianto (fábrica de telhas) + dispneia + fibrose difusa + placas pleurais. Qual o diagnóstico?
Asbestose