Brasil Colônia Flashcards
O desenho retrata a fazenda de São Joaquim da Grama com a casa-grande, a senzala e outros edificios representativos de uma estrutura arquitetônica característica do período escravocrata no Brasil. Esta organização do espaço representa uma
A) estratégia econômica e espacial para manter os escravos próximos do plantio.
B) tática preventiva para evitar roubos e agressões por escravos fugidos.
C) forma de organização social que fomentou o patriarcalismo e a miscigenação.
D) maneira de evitar o contato direto entre os escravos e seus senhores.
E) particularidade das fazendas de café das regiões Sul e Sudeste do país.
C) forma de organização social que fomentou o patriarcalismo e a miscigenação.
Todos os anos, multidões de portugueses e de estrangeiros saem nas frotas para ir às minas. Das cidades, vilas, plantações e do interior do Brasil vêm brancos, mestiços e negros juntamente com muitos amerindios contratados pelos paulistas. A mistura é de pessoas de todos os tipos e condições; homens e mulheres; moços e velhos; pobres e ricos; fidalgos e povo; leigos, clérigos e religiosos de diferentes ordens, muitos dos quais não têm casa nem convento no Brasil.
BOXER, C. O império marítimo português: 1435-1825.
A qual aspecto da vida no Brasil colonial o autor se refere?
A) A imposição de um credo exclusivo.
B) A alteração dos fluxos populacionais.
C) A fragilização do poder da Metrópole.
D) Ao desregramento da ordem social.
E) Ao antilusitanismo das camadas populares.
B) A alteração dos fluxos populacionais.
Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do Brasil Colonial. A palavra tropeiro vem de “tropa” que, no passado, se refería ao conjunto de homens que transportava gado e mercadoria. Por volta do século XVIII, muita coisa era levada de um lugar a outro no lombo de mulas. O tropeirismo acabou associado à atividade mineradora, cujo auge foi a exploração de ouro em Minas Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração de pedras preciosas também atraiu grandes contingentes populacionais para as novas áreas e, por isso, era cada vez mais necessário dispor de alimentos e produtos básicos. A alimentação dos tropeiros era constituída por toucinho, feijão preto, farinha, pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto caustico espremido). Nos pousos, os tropeiros comiam feijão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho, que era servido com farofa e couve picada. O feijão tropeiro é um dos pratos típicos da cozinha mineira e recebe esse nome porque era preparado pelos cozinheiros das tropas que conduziam o gado.
A criação do feijão tropeiro na culinária brasileira está relacionada à
A) atividade comercial exercida pelos homens que trabalhavam nas minas.
B) atividade culinária exercida pelos moradores cozinheiros que viviam nas regiões das minas.
C) atividade mercantil exercida pelos homens que transportavam gado e mercadoria.
D) atividade agropecuária exercida pelos tropeiros que necessitavam dispor de alimentos.
E) atividade mineradora exercida pelos tropeiros no auge da exploração do ouro.
C) atividade mercantil exercida pelos homens que transportavam gado e mercadoria.
É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império a mais remota e insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para comemorar o dia que o tirou dentre as nações dependentes para colocá-lo entre as nações soberanas, e entregou-lhe os seus destinos, que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho.
GAZETA DE NOTÍCIAS. 7. 1883.
As festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso calendário desde os anos imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 1822. Essa comemoração está diretamente relacionada com
A) a construção e a manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional.
B) o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou logo após 1822.
C) os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a abolição da escravidão.
D) o apoio popular às medidas tornadas pelo governo imperial para a expulsão de estrangeiros do país.
E) a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à transferência da Corte para o Rio de Janeiro.
A) a construção e a manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional.
O alfaiate pardo João de Deus, que, na altura em que foi preso, não tinha mais do que 80 réis e olto filhos, declarava que “Todos os brasileiros se fizessem franceses, para viverem em igualdade e abundância”.
MAXWELL, K. Condicionalismos da independência do Brasil. SILVA, M. N. (org.) O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.
O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contexto da crise do sistema colonial, esse movimento se diferenciou dos demais movimentos libertários ocorridos no Brasil por
A) defender a igualdade econômica, extinguindo a propriedade, conforme proposto nos movimentos liberais da França napoleonica.
B) introduzir no Brasil o pensamento e o ideário liberal que moveram os revolucionários ingleses na luta contra o absolutismo monárquico.
C) propor a instalação de um regime nos moldes da república dos Estados Unidos, sem alterar ordem socioeconómica escravista e latifundiária.
D) apresentar um caráter elitista burguês, uma vez que sofrera influência direta da Revolução Francesa, propondo o sistema censitário de votação.
E) defender um governo democrático que garantisse a participação política das camadas populares, influenciado pelo ideário da Revolução Francesa.
E) defender um governo democrático que garantisse a participação política das camadas populares, influenciado pelo ideário da Revolução Francesa.
Tiradentes era alguém com todas as características e ressentimentos de um revolucionário. Além do mais, ele se apresentava para o martírio ao proclamar sua responsabilidade exclusiva pela inconfidência. Era óbvia a sedução que o enforcamento do alferes representava para o governo português: pouca gente levaria a sério um movimento chefiado por um simples Tiradentes (e as autoridades lusas, depois de outubro de 1790, invariavelmente se referiam ao alferes por seu apelido de Tiradentes).
MAXWELL, Kenneth. A devassa da devassa - A Inconfidência Mineira: Brasil e Portugal 1750-1808. São Paulo: Paz e Terra, 1995. p. 216.
O texto de Kenneth Maxwell, ao se referir a Tiradentes, nos remete à Inconfidência Mineira. Sobre a Inconfidência Mineira, é correto afirmar que
A) o fracasso do movimento deveu-se, entre outros, à precária organização do movimento e à falta de coesão efetiva entre os conspiradores.
B) a conjuração resultou em reuniões nas quais se travaram debates políticos e filosóficos sem que com isso resultasse em proposta de revolta.
C) a ausência de princípios iluministas, como os de liberdade e igualdade jurídica, deu ao movimento um caráter verdadeiramente revolucionário.
D) o êxito da conspiração deu-se em função de ser formada, principalmente, pelas camadas médias e urbanas e dos grupos pobres da população.
E) as ideias do despotismo ilustrado deram origem a um movimento conspiratório e libertário no processo de ruptura política do país.
A) o fracasso do movimento deveu-se, entre outros, à precária organização do movimento e à falta de coesão efetiva entre os conspiradores.
Doenças, acidentes, deserções, combates com os indios iam dizimando paulatinamente a tropa. […] Num dos momentos mais difíceis da aventura, o filho bastardo de Fernão, José Pais, compreendeu que a única maneira de retornar à casa seria matando o obstinado líder da bandeira. Mas Fernão descobriu a conspiração e quem morreu - enforcado à vista do Arraial - foi José. E com ele seus companheiros de conjura.
Assinale a alternativa que apresenta afirmação correta sobre as bandeiras que penetraram o Sertão brasileiro no século XVII.
A) O caráter nômade e provisório das bandeiras impediu que elas iniciassem a fixação de população no interior.
B) A adversidade da natureza impediu que os bandeirantes dessem início a qualquer tipo de atividade de subsistência.
C) Os índios encontrados pelo caminho eram exterminados, quando impediam a captura de mão de obra negra e escrava.
D) Os bandeirantes paulistas, soltos no Sertão bravio, muitas vezes usurpavam do rei o poder que este lhes delegara.
D) Os bandeirantes paulistas, soltos no Sertão bravio, muitas vezes usurpavam do rei o poder que este lhes delegara.