Bioquímica P3 Flashcards
Hepatócitos
Secretam angiotensinogênio
Rins
Secretam renina, que atuará quebrando o angiotensinogênio em angiotensina
ECA - enzima conversora de angiotensina
Órgão secretor e função
Secretada pelas células epiteliais renais e células endoteliais.
Transforma angiotensina 1 em angiotensina 2 e cliva a bradicinina
Neurônios que vão para a neurohipófise
Vasopressina e ocitocina
Neurônios que vão para a adeno-hipófise
Tropinas (atuam sobre outras glândulas estimulando suas secreções)
Ação da corticotropina
Estimula o córtex adrenal a liberar cortisol, corticosterona e adosterona, preparando o organismo para o estresse
Fatores de liberação hipotalâmicos
Liberados estimulados por neurônios hipotalâmicos.
Tipos: corticotropina, tirotropina, somatotropina e prolactina.
Tirotropina
Atua sobre a tireoide estimulando a liberação de T3 e T4
Somatotropina
Atua sobre fígado e ossos
Prolactina
Atua sobre as glândulas mamárias
Qual o estímulo dos neurônios do hipotálamo?
Infecções, hemorragias, HIPOGLICEMIA, dor e medo
Síntese e armazenamento dos esteróides
Secretados na forma ativa e liberados imediatamente
Síntese e armazenamento das catecolaminas
Sintetizados na forma ativa, armazenados em vesículas e secretados em resposta a um estímulo
Síntese e armazenamento dos peptídeos
Sintetizados na forma inativa, processados para chegar à forma ativa, armazenados em vesículas e secretados em resposta a um estímulo
Síntese e armazenamento das tirosinas
Sintetizadas a partir de um precursor tiroglobulina e secretados por estímulo do hormônio TSH
Síntese da insulina
Sintetizada a partir da prépróinsulina > proinsulina > insulina, liberando peptídeo C, que possui função hormonal
Onde ocorre a ativação da angiotensina
No sangue pela renina
Receptores de angiotensina
Receptor MAS R: promove vasodilatação e apoptose
Receptor angiotensina I no rim e coração: vasoconstrição, reabsorção de sódio e fluído e hipertrofia
Receptor angiotensina I no cérebro: liberação de vasopressina e controle central da pressão arterial
Função exócrina do pâncreas
Produção de bicarbonato e produção de enzimas envolvidas na digestão
Função endócrina do pâncreas
Produção de hormônios nas ilhotas pancreáticas
Como ocorre a regulação da secreção de insulina por glicose
A glicose vai para a glicólise e gera ATP, CO2 e H2O. O aumento da concentração de ATP intracelular inibe os canais de potássio sensíveis ao ATP, causando uma despolarização da célula. Os canais de cálcio são abertos para o interior da célula e o aumento do cálcio intracelular ocasiona a abertura dos canais de cálcio do reticulo. Ocorre o estímulo da liberação de vesículas que contém a insulina. A insulina, então, chega ao sangue e atua nos tecidos alvo
Os canais de potássio podem ser estimulados e inibidos por quais substâncias?
Estimulados por ADP e PiP2, impedindo a secreção de insulina.
Inibidos por tolbutamida/sulfonilureias.
Qual o efeito da hipoglicemia sobre a liberação da insulina?
Ocorre a hiperpolarização da célula beta, impedindo a secreção de insulina. E despolarização da célula alfa, liberando glucagon.
Diabetes tipo 1
Destruição auto-imune das células b-pancreáticas. O paciente urina em excesso e possui glicosúria. Deve haver administração de insulina e dieta controlada
Diabetes tipo 2
Desenvolvida em indivíduos adultos obesos;
O pâncreas é saturado pois os receptores de insulina são dessensibilizados;
Ocorre cetoacidose/acidose metabólica pelo excesso de corpos cetônicos, pois a glicose em excesso é destinada à glicólise, gerando o piruvato que é descarboxilado e gera a acetil-coa, que será utilizada para a cetogênese;
Aumento da sede pois é necessário diluir a glicose e os corpos cetônicos;
Diabetes insípidus
Ocasionada pela deficiência do hormônio antidiurético/vasopressina ou pela insensibilidade dos rins a este hormônio
Por que ocorre a resistência à insulina no músculo?
Um indivíduo em sobrepeso irá gerar um maior armazenamento de triacilglicerol, o que torna o adipócito maior. Os adipócitos irão produzir MCP1, o que irá atrair os macrófagos para o adipócito para degradar o triacilglicerol, gerando um acúmulo de ácidos graxos. Os ácidos graxos em excesso vão para o músculo para serem degradados, mas uma parte é armazenada em triacilglicerol, o que irá interferir na movimentação dos transportadores GLUT4 para a membrana da célula muscular e impedirá a captação de glicose, conferindo a resistência à insulina.
Biguaninas/metforminas
Aumenta a captação de glicose pelo músculo e reduz a produção de glicose pelo fígado
Receptores de grelina e insulina
Hipófise: liberação de hormônio do crescimento
Hipotálamo: estímulo do apetite
Função e ausência da leptina
Função: reduz a fome, sendo produzida no adiposo e atua no hipotálamo.
Estimula os neurônios anorexigênicos e inibe os orexigênicos
Atua no tecido adiposo estimulando a termogênese e a beta-oxidação por desacoplamento, logo, os combustíveis são oxidados de forma desenfreada
Ausência: pode causar obesidade e diabetes melitus 2
Como ocorre a termogênese pela leptina?
A leptina estimula a liberação da noraepinefrina atuando no núcleo arqueado do hipotálamo. A noraepinefrina desencadeia a fosforilação da PKA e a degradação da perilipina, ocasionando a degradação do triacilglicerol pela lipase hormônio sensível.
PKA ativa um fator de transcrição que codifica a proteína desacopladora, que é direcionada para a mitocôndria e permite a passagem do próton por um poro, sem ser pela ATP sintase, ocorrendo a liberação da energia na forma de calor.
Ativação da AMPK
Exercício, que gera AMP no músculo em balanço energético negativo;
Jejum prolongado, que diminui o tamanho do tecido adiposo e aumenta os níveis de adiponectina para compensar e estimular a ingestão, o que estimula a AMPK.
Grelina;
Adiponectina;
Inibição da AMPK
Leptina
Tiroxina
Insulina
O que ocorre quando o tecido adiposo se retrai ou aumenta?
Diminuição: libera adiponectina para estimular o apetite
Aumento: libera leptina para inibir o apetite
Papel da AMPK
Estimula a beta-oxidação de ácidos graxos, captação e consumo de glicose no coração;
Estimula o aumento da biogênese mitocondrial no músculo;
Diminuição da lipólise na tentativa de preservar o tecido adiposo.
Inibe a secreção de insulina no pâncreas;
Inibe a síntese de AG, lipólise e colesterogenese
Neurônios orexigênicos
irão estimular a se alimentar mais e metabolizar menos, fazer menos termogênese
Neurônios anorexigênicos
irão estimular para se alimentar menos e metabolizar mais por meio da termogênese
Características dos hormônios lipossolúveis
Proteínas receptoras no núcleo ou no citosol;
Resposta lenta pois necessita da síntese de enzimas;
Derivados do colesterol;
Circulam associados a proteínas transportadoras;
Formam complexo hormônio-receptor
Características dos hormônios hidrossolúveis
Não necessitam de proteínas transportadoras;
Receptores na membrana plasmática;
Ativam segundos mensageiros e cascatas de quinases e fosfatases;
Possui resposta rápida
Mecanismos de sinalização intercelular de hormônios hidrossolúveis
Dependente de contato: células próximas
Parácrina: à célula libera os hormônios em células alvo muito próximas
Sináptica: neurônio com neurotransmissores
Endócrina: o hormônio é levado por meio da corrente sanguínea até à célula alvo distante
Características da transdução de sinais
Especificidade, amplificação, adaptação/dessensibilização, integração e modularidade
Estímulo da glicogenólise hepática por epinefrina
A epinefrina irá se ligar a um receptor b-adrenérgico, gerando a ativação da Gs, que irá quebrar o ATP em AMPc. o AMPc ativará a PKA, que por sua vez, irá fosforilar a fosforilase quinase b. A FKB irá fosforilar e ativar a glicogênio fosforilase, que quebrará o glicogênio gerando a glicose.
PKA > FKB > glicogênio fosforilase > glicogenolise
Tipos transdutores de sinais
Acoplado à proteína G: ativa a proteína G que ativa segundos mensageiros, como PKA, fatores de transcrição e canais iônicos
Receptor tirosina quinase: fosforilação de proteínas em resíduos de tirosinas, promovendo a modulação de atividades de fatores de transcrição
Receptor guanilil-ciclase: ao ser ativado, quebra o GTP em GMPc, capaz de ativar segundos mensageiros
Canais iônicos/receptores ionotrópicos: neurotransmissores abrem e fecham os canais, possibilitando a entrada de íons
Receptores de adesão (integrinas): mudam a conformação de proteínas que interagem com o citoesqueleto, sendo importante para o reconhecimento celular
Receptores nucleares: para receptores lipossolúveis, o complexo interage com o DNA modulando a expressão de genes
Receptores monoméricos tipo I (citosólico) por hormônios lipossolúveis
Importantes receptores para cortisol, progesterona e estrogênio.
O hormônio irá entrar na célula alvo e se associa no citosol ao complexo receptor-Hsp70. O Hsp70 é dissociado e o complexo hormônio-receptor forma um dímero, capaz de atravessar a membrana nuclear. O complexo se associa ao DNA e recruta uma proteína coativadora que ativará os fatores de transcrição. Os fatores recrutam a polimerase 2 para iniciar a transcrição. O RNA mensageiro passa para o citosol e gera a proteína que responderá ao hormônio.
Receptores monoméricos tipo II (nuclear) para hormônios lipossolúveis
Importantes receptores para hormônios tireoideanos e ácido retinóico.
O hormônio encontra o seu receptor dentro do núcleo formando um receptor heterodimérico que fica associado ao DNA e a um corepressor, o que impede a ativação do gene. Ao se ligar ao receptor, o hormônio diminui a afinidade do receptor pelo corepressor. O dímero receptor-hormônio se associa a uma proteína coativadora, que promove a ativação dos fatores de transcrição. Os fatores irão recrutar a polimerase 2 para iniciar a transcrição. O RNAm vai para o citosol e gera uma proteína que leva à resposta ao hormônio.