Bioquímica P3 Flashcards

1
Q

Hepatócitos

A

Secretam angiotensinogênio

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2
Q

Rins

A

Secretam renina, que atuará quebrando o angiotensinogênio em angiotensina

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3
Q

ECA - enzima conversora de angiotensina

Órgão secretor e função

A

Secretada pelas células epiteliais renais e células endoteliais.
Transforma angiotensina 1 em angiotensina 2 e cliva a bradicinina

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4
Q

Neurônios que vão para a neurohipófise

A

Vasopressina e ocitocina

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5
Q

Neurônios que vão para a adeno-hipófise

A

Tropinas (atuam sobre outras glândulas estimulando suas secreções)

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6
Q

Ação da corticotropina

A

Estimula o córtex adrenal a liberar cortisol, corticosterona e adosterona, preparando o organismo para o estresse

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7
Q

Fatores de liberação hipotalâmicos

A

Liberados estimulados por neurônios hipotalâmicos.

Tipos: corticotropina, tirotropina, somatotropina e prolactina.

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8
Q

Tirotropina

A

Atua sobre a tireoide estimulando a liberação de T3 e T4

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9
Q

Somatotropina

A

Atua sobre fígado e ossos

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10
Q

Prolactina

A

Atua sobre as glândulas mamárias

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11
Q

Qual o estímulo dos neurônios do hipotálamo?

A

Infecções, hemorragias, HIPOGLICEMIA, dor e medo

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12
Q

Síntese e armazenamento dos esteróides

A

Secretados na forma ativa e liberados imediatamente

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13
Q

Síntese e armazenamento das catecolaminas

A

Sintetizados na forma ativa, armazenados em vesículas e secretados em resposta a um estímulo

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14
Q

Síntese e armazenamento dos peptídeos

A

Sintetizados na forma inativa, processados para chegar à forma ativa, armazenados em vesículas e secretados em resposta a um estímulo

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15
Q

Síntese e armazenamento das tirosinas

A

Sintetizadas a partir de um precursor tiroglobulina e secretados por estímulo do hormônio TSH

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16
Q

Síntese da insulina

A

Sintetizada a partir da prépróinsulina > proinsulina > insulina, liberando peptídeo C, que possui função hormonal

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17
Q

Onde ocorre a ativação da angiotensina

A

No sangue pela renina

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18
Q

Receptores de angiotensina

A

Receptor MAS R: promove vasodilatação e apoptose

Receptor angiotensina I no rim e coração: vasoconstrição, reabsorção de sódio e fluído e hipertrofia

Receptor angiotensina I no cérebro: liberação de vasopressina e controle central da pressão arterial

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19
Q

Função exócrina do pâncreas

A

Produção de bicarbonato e produção de enzimas envolvidas na digestão

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20
Q

Função endócrina do pâncreas

A

Produção de hormônios nas ilhotas pancreáticas

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21
Q

Como ocorre a regulação da secreção de insulina por glicose

A

A glicose vai para a glicólise e gera ATP, CO2 e H2O. O aumento da concentração de ATP intracelular inibe os canais de potássio sensíveis ao ATP, causando uma despolarização da célula. Os canais de cálcio são abertos para o interior da célula e o aumento do cálcio intracelular ocasiona a abertura dos canais de cálcio do reticulo. Ocorre o estímulo da liberação de vesículas que contém a insulina. A insulina, então, chega ao sangue e atua nos tecidos alvo

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22
Q

Os canais de potássio podem ser estimulados e inibidos por quais substâncias?

A

Estimulados por ADP e PiP2, impedindo a secreção de insulina.

Inibidos por tolbutamida/sulfonilureias.

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23
Q

Qual o efeito da hipoglicemia sobre a liberação da insulina?

A

Ocorre a hiperpolarização da célula beta, impedindo a secreção de insulina. E despolarização da célula alfa, liberando glucagon.

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24
Q

Diabetes tipo 1

A

Destruição auto-imune das células b-pancreáticas. O paciente urina em excesso e possui glicosúria. Deve haver administração de insulina e dieta controlada

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25
Q

Diabetes tipo 2

A

Desenvolvida em indivíduos adultos obesos;

O pâncreas é saturado pois os receptores de insulina são dessensibilizados;

Ocorre cetoacidose/acidose metabólica pelo excesso de corpos cetônicos, pois a glicose em excesso é destinada à glicólise, gerando o piruvato que é descarboxilado e gera a acetil-coa, que será utilizada para a cetogênese;

Aumento da sede pois é necessário diluir a glicose e os corpos cetônicos;

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26
Q

Diabetes insípidus

A

Ocasionada pela deficiência do hormônio antidiurético/vasopressina ou pela insensibilidade dos rins a este hormônio

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27
Q

Por que ocorre a resistência à insulina no músculo?

A

Um indivíduo em sobrepeso irá gerar um maior armazenamento de triacilglicerol, o que torna o adipócito maior. Os adipócitos irão produzir MCP1, o que irá atrair os macrófagos para o adipócito para degradar o triacilglicerol, gerando um acúmulo de ácidos graxos. Os ácidos graxos em excesso vão para o músculo para serem degradados, mas uma parte é armazenada em triacilglicerol, o que irá interferir na movimentação dos transportadores GLUT4 para a membrana da célula muscular e impedirá a captação de glicose, conferindo a resistência à insulina.

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28
Q

Biguaninas/metforminas

A

Aumenta a captação de glicose pelo músculo e reduz a produção de glicose pelo fígado

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29
Q

Receptores de grelina e insulina

A

Hipófise: liberação de hormônio do crescimento

Hipotálamo: estímulo do apetite

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30
Q

Função e ausência da leptina

A

Função: reduz a fome, sendo produzida no adiposo e atua no hipotálamo.

Estimula os neurônios anorexigênicos e inibe os orexigênicos

Atua no tecido adiposo estimulando a termogênese e a beta-oxidação por desacoplamento, logo, os combustíveis são oxidados de forma desenfreada

Ausência: pode causar obesidade e diabetes melitus 2

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31
Q

Como ocorre a termogênese pela leptina?

A

A leptina estimula a liberação da noraepinefrina atuando no núcleo arqueado do hipotálamo. A noraepinefrina desencadeia a fosforilação da PKA e a degradação da perilipina, ocasionando a degradação do triacilglicerol pela lipase hormônio sensível.

PKA ativa um fator de transcrição que codifica a proteína desacopladora, que é direcionada para a mitocôndria e permite a passagem do próton por um poro, sem ser pela ATP sintase, ocorrendo a liberação da energia na forma de calor.

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32
Q

Ativação da AMPK

A

Exercício, que gera AMP no músculo em balanço energético negativo;

Jejum prolongado, que diminui o tamanho do tecido adiposo e aumenta os níveis de adiponectina para compensar e estimular a ingestão, o que estimula a AMPK.

Grelina;

Adiponectina;

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33
Q

Inibição da AMPK

A

Leptina
Tiroxina
Insulina

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34
Q

O que ocorre quando o tecido adiposo se retrai ou aumenta?

A

Diminuição: libera adiponectina para estimular o apetite

Aumento: libera leptina para inibir o apetite

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35
Q

Papel da AMPK

A

Estimula a beta-oxidação de ácidos graxos, captação e consumo de glicose no coração;

Estimula o aumento da biogênese mitocondrial no músculo;

Diminuição da lipólise na tentativa de preservar o tecido adiposo.

Inibe a secreção de insulina no pâncreas;

Inibe a síntese de AG, lipólise e colesterogenese

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36
Q

Neurônios orexigênicos

A

irão estimular a se alimentar mais e metabolizar menos, fazer menos termogênese

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37
Q

Neurônios anorexigênicos

A

irão estimular para se alimentar menos e metabolizar mais por meio da termogênese

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38
Q

Características dos hormônios lipossolúveis

A

Proteínas receptoras no núcleo ou no citosol;
Resposta lenta pois necessita da síntese de enzimas;
Derivados do colesterol;
Circulam associados a proteínas transportadoras;
Formam complexo hormônio-receptor

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39
Q

Características dos hormônios hidrossolúveis

A

Não necessitam de proteínas transportadoras;
Receptores na membrana plasmática;
Ativam segundos mensageiros e cascatas de quinases e fosfatases;
Possui resposta rápida

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40
Q

Mecanismos de sinalização intercelular de hormônios hidrossolúveis

A

Dependente de contato: células próximas
Parácrina: à célula libera os hormônios em células alvo muito próximas
Sináptica: neurônio com neurotransmissores
Endócrina: o hormônio é levado por meio da corrente sanguínea até à célula alvo distante

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41
Q

Características da transdução de sinais

A

Especificidade, amplificação, adaptação/dessensibilização, integração e modularidade

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42
Q

Estímulo da glicogenólise hepática por epinefrina

A

A epinefrina irá se ligar a um receptor b-adrenérgico, gerando a ativação da Gs, que irá quebrar o ATP em AMPc. o AMPc ativará a PKA, que por sua vez, irá fosforilar a fosforilase quinase b. A FKB irá fosforilar e ativar a glicogênio fosforilase, que quebrará o glicogênio gerando a glicose.

PKA > FKB > glicogênio fosforilase > glicogenolise

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43
Q

Tipos transdutores de sinais

A

Acoplado à proteína G: ativa a proteína G que ativa segundos mensageiros, como PKA, fatores de transcrição e canais iônicos

Receptor tirosina quinase: fosforilação de proteínas em resíduos de tirosinas, promovendo a modulação de atividades de fatores de transcrição

Receptor guanilil-ciclase: ao ser ativado, quebra o GTP em GMPc, capaz de ativar segundos mensageiros

Canais iônicos/receptores ionotrópicos: neurotransmissores abrem e fecham os canais, possibilitando a entrada de íons

Receptores de adesão (integrinas): mudam a conformação de proteínas que interagem com o citoesqueleto, sendo importante para o reconhecimento celular

Receptores nucleares: para receptores lipossolúveis, o complexo interage com o DNA modulando a expressão de genes

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44
Q

Receptores monoméricos tipo I (citosólico) por hormônios lipossolúveis

A

Importantes receptores para cortisol, progesterona e estrogênio.
O hormônio irá entrar na célula alvo e se associa no citosol ao complexo receptor-Hsp70. O Hsp70 é dissociado e o complexo hormônio-receptor forma um dímero, capaz de atravessar a membrana nuclear. O complexo se associa ao DNA e recruta uma proteína coativadora que ativará os fatores de transcrição. Os fatores recrutam a polimerase 2 para iniciar a transcrição. O RNA mensageiro passa para o citosol e gera a proteína que responderá ao hormônio.

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45
Q

Receptores monoméricos tipo II (nuclear) para hormônios lipossolúveis

A

Importantes receptores para hormônios tireoideanos e ácido retinóico.
O hormônio encontra o seu receptor dentro do núcleo formando um receptor heterodimérico que fica associado ao DNA e a um corepressor, o que impede a ativação do gene. Ao se ligar ao receptor, o hormônio diminui a afinidade do receptor pelo corepressor. O dímero receptor-hormônio se associa a uma proteína coativadora, que promove a ativação dos fatores de transcrição. Os fatores irão recrutar a polimerase 2 para iniciar a transcrição. O RNAm vai para o citosol e gera uma proteína que leva à resposta ao hormônio.

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46
Q

Ação dos receptores acoplados à proteína G

A

Gi: inibe adenililciclase e ativa canais de potássio
Gs: ativa adenililciclase e ativa canais de cálcio
Gq: ativa a fosfolipase C

47
Q

Toxina da cólera

A

Inativa a atividade GTPásica, impedindo a inibição da proteína Gs pela troca do GTP pelo GDP e aumentando os níveis de AMPc. Pode causar diarreia.

48
Q

Toxina pertussis (coqueluche)

A

Bloqueio da atividade GEF (troca de GDP por GTP), impedindo que a proteína Gi se torne ativa. A proteína Gi, portanto, não consegue inibir a adeniliciclase e os níevis de AMPc permanecem elevados.

49
Q

Como é definida a especificidade de proteínas quinases sobre seus alvos?

A

Pelas sequências de aminoácidos, como no caso da PKA, resíduos de serina e trionina

50
Q

Sinalização química por PLC

A

Receptor acoplado à proteína Gq é ativado, o que desencadeia a ativação da PLC. Ela será responsável por quebrar o PiP2 em IP3 e DAG. O IP3 abrirá os canais de cálcio do retículo. O DAG, junto ao ao cálcio, ativará a PKC que irá fosforilar outros alvos.

51
Q

O que acrescenta complexidade à resposta hormonal?

A

A variedade de receptores e alterações na estrutura química de um ligante

52
Q

Cálcio-calmodulina

A

O cálcio pode se associar à calmodulina para promover a ativação e controle de proteínas, como a CAM quinase e fosforilase b-quinase muscular. Irão atuar diminuindo os níveis de cálcio do citosol.

53
Q

Dessensibilização das células-alvo

A
Sequestro do receptor;
Retrorregulação do receptor;
Inativação do receptor; 
Inativação de proteínas sinalizadoras;
Produção de proteínas inibidoras
54
Q

Tipos de complexos modulares de proteínas envolvidos em sinalização celular

A

Pré-formação do complexo de sinalização da proteína suporte;
Associação do complexo de sinalização no receptor ativado;
Associação do complexo sinalização nos sítios de ancoragem dos fosfoinositídeos.

55
Q

Pré-formação do complexo de sinalização na proteína suporte

A

As proteínas sinalizadoras estão inativas e associadas à uma proteína suporte, ancorando as sinalizadoras ao receptor inativo. Ao ser ativado pelo sinal, ocorre a ativação de uma atividade tirosina quinase, que leva à fosforilação sequencial das sinalizadoras intracelulares, propagando o sinal.

56
Q

Associação do complexo de sinalização no receptor ativado

A

A ativação do receptor por um ligante e a autofosforilação em resíduos de tirosina levaria à geração de sítios de ancoramento que seriam reconhecidos por domínios específicos de proteínas sinalizadoras, se associando ao resíduos de fosfotirosina, desencadeando um processo de transmissão de sinal

57
Q

Associação do complexo de sinalização nos sítios de ancoragem de fosfoinositídeos

A

Envolve a fosforilação de fosfolipídeos de membrana, como o PiP2. O receptor é ativado e ocorre a ativação da enzima que irá fosforilar o PiP2, gerando PiP3, servindo como sítio de ancoramento de sinalizadoras na membrana, ativando-as e propagando o sinal

58
Q

Ação da KSR (proteína de ancoragem)

A

É responsável por organizar a cascata de sinalização das MAP quinase, visto que ela serve de ancoramento para a proteína sinalizadora Raf (primeira MAP), responsável por fosforilar a sequência de MAPs

59
Q

Ativação de Ras por RTK

A

A insulina ativa o receptor RTK, que se liga ao IRS1 (proteína de ancoragem). A proteína adaptadora Grb2 se liga ao IRS1. O domínio SH3 da Grb2 se liga a uma proteína de suporte. Outro domínio SH3 se liga à proteína Sos. A proteína Sos irá ativar a Ras-GEF, que trocará o GDP pelo GTP e ativará a proteína Ras. A proteína Ras interage e ativa a Raf, a primeira MAPk, que por sua vez, ativará as outras MAPs por fosforilação, como uma cascata.

60
Q

Sinalização por insulina em receptor tirosina quinase

A

A insulina ativa o receptor RTK, que se liga ao IRS1 (proteína de ancoragem). A proteína adaptadora Grb2 se liga ao IRS1. O domínio SH3 da Grb2 se liga a uma proteína de suporte. Outro domínio SH3 se liga à proteína Sos. A proteína Sos irá ativar a Ras-GEF, que trocará o GDP pelo GTP e ativará a proteína Ras. A proteína Ras interage e ativa a Raf, a primeira MAPk, que por sua vez, ativará as outras MAPs por fosforilação, como uma cascata.
A Erf é ativada, entra no núcleo e promove a fosforilação da proteína Elk1, que se associa ao DNA e a uma proteína SRF. A SRF irá estimular a transcrição da proteína que irá responder aos estímulos ocasionados pela insulina.

61
Q

Efeito mitogênico da insulina

A

Através da via das MAPk, ela promove a transcrição de genes envolvidos na proliferação celular.

62
Q

Efeito metabólico da insulina

A

A insulina, após ativar o RTK, que se liga ao IRS1, IRS1 irá ativar a PKB. A PKB ira impedir a inativação e fosforilação da glicogênio sintase. Assim, a glicogênio sintase não é fosforilada e permanece ativa, promovendo a síntese do glicogênio em células musculares ou hepáticas, respondendo à ação da insulina. Além disso, a PKB, ao fosforilar proteínas do citoesqueleto, estimula a movimentação dos transportadores GLUT4 de glicose por exocitose para a membrana, aumentando a captação de glicose na membrana.

63
Q

ANF e guanilina

A

ANF: secretado por células musculares cardíacas atriais, com função de normalizar a volemia sanguínea e pressão arterial após a distensão excessiva da musculatura cardíaca

Guanilina: secretada por células do cólon, com função de regular o transporte de eletrólitos e água nos epitélios renal e intestinal

64
Q

Via guanilato ciclase

A

Os receptores, ao serem ativados por ligantes, convertem GTP em GMPc, o que ativa uma proteína PKG.
A PKG pode:
Fosforilar canais de cloreto, ativando-os e aumentando a secreção de bicarbonato;
Inibir a reabsorção de sódio no intestino grosso, gerando um aumento de água no epitélio intestinal, o que gera a diarreia;
Relaxar a musculatura por meio da ativação de canais de cálcio do retículo e da membrana, retirando o cálcio do citosol, impedindo que haja a contração muscular e promovendo um efeito vasodilatador.

65
Q

Papel do óxido nítrico

A

A acetilcolina leva à degradação do PIP2 em Ip3 e dag. O ip3 leva à liberação do cálcio do retículo, o que irá ativar a enzima NO sinta-se, que produzirá NO a partir de arginina.
O NO chega à célula muscular e se liga à guanililciclase, ativando-a e gerando GMPc a partir do GTP. O GMPc ativa a PKG.

66
Q

Receptor Jak/STAT

A

O receptor recebe a ligação do ligante e é dimerizado. A JAK promove a transfosforilação dos resíduos de tirosina, que serão reconhecidos pela STAT. A STAT é fosforilada pela JAK ao se aproximar e reconhece outra STAT fosforilada, formando um dímero. O dímero expõe uma sequência de localização nuclear, permitindo a sua entrada no núcleo e ocorrendo a modulação da expressão gênica.

67
Q

Via de sinalização por NF-kb

A

Os ativadores NF-kb podem disparar células do sistema imune ao se ligarem ao receptor, levando à ativação do complexo IKK. O complexo irá fosforilar a proteína Ikb, que está sequestrando o fator NF-kb. O Ikb é então marcado pelas ubiquitinas e destinado à degração pelos proteassomos e o NF-kb está livre para entrar no núcleo, se ligar a um coativador e ao DNA e modular a expressão de genes envolvidos em respostas inflamatórias.

68
Q

Anti-inflamatórios glicocorticóides

A

Anti-inflamatórios glicocorticoides podem aumentar a Ikb, impedindo que o complexo entre no núcleo e estimule a resposta inflamatória; podem competir com o NF-kb com a ligação em coativadores; podem se ligar à subunidade p65 inibindo a sua ativação.

69
Q

Donw-regulation do receptor

A

A célula passa a responder menos a estímulos do receptor b-adrenérgico por ação do receptor de insulina, que estimula a endocidose do receptor b-adrenérgico por associação com proteínas clatrinas.

70
Q

Crosstalk entre vias

A

A insulina pode utilizar um receptor acoplado a proteína G para potencializar o seu efeito, gerando a ativação da via das MAP quinase por meio da fosforilação de resíduos de fosfotirosina.

71
Q

Associação do ferro com proteínas

A

No plasma, com a transferrina

No meio celular, com a ferritina

72
Q

Absorção de ferro orgânico

A

Advindo da carne.
O ferro hemínico entra no enterócito por um transportador de heme na membrana luminal. O heme sofre a remoção do ferro pela hemeoxigenase. O ferro atrevessa a membrana basolateral pelo transportador ferroportina ou pode sofrer oxidação e se associar à apoferritina, formando a ferritina e ferro +3, estocando o ferro no enterócito

73
Q

Absorção do ferro inorgânico

A

Advindo de cereais, legumes e verduras. O ferro só poderia passar pela membrana na sua forma reduzida, por isso, sofre redução pela atividade ferriredutase utilizando o ácido ascórbico como fonte de elétrons. O ferro atravessa a membrana luminal por meio do transportador de metais divalentes. No interior do enterócito, o ferro pode se oxidar e ser armazenado como ferritina, ou pode ser transportado para fora da célula pela ferroportina. A hefaestina ou a ceruloplasmina podem oxidar o ferro para que ele possa se associar à transferrina e ser transportado para os tecidos.

74
Q

Forma férrica ou oxidada

A

Armazenamento

75
Q

Forma ferrosa ou reduzida

A

Transporte através da membrana

76
Q

Fonte de ferro

A

Dieta ou pela fagocitose de hemácias senescentes

77
Q

Influência de íons divalentes na absorção do ferro

A

O cálcio presente no leite, como metais divalente, iria competir com o ferro pelo transportador de metais divalentes para atravessar da membrana luminal para o interior do enterócito.

78
Q

Holoferritina

A

A holoferritina, embora seja intracelular, é um indicador dos níveis de ferro como reserva, pois as células epiteliais sofrem morte e o complexo ferro +3 e ferritina vai para a circulação, como um “marcador de lesão”

79
Q

Reciclagem do ferro de hemácias senescentes

A

As hemácias são fagocitadas pelo macrófago, a hemoglobina é degradada em globina e heme. O ferro é liberado do heme pela ação da hemeoxigenase. O ferro ferroso é transportado para fora do macrófago pela ferroportina e, no plasma, ele é oxidado à forma férrica pela ceruloplasmina e depois se liga à transferrina, formando a holotransferrina.

80
Q

Endocitose da holotransferrina

A

O receptor 1 de transferrina reconhece a holotransferrina, formando um complexo que será endocitado por clatrina, formando uma vesícula. A vesícula perde a clatrina, iniciando um processo de acidificação da vesícula pela entrada de prótons pela bomba de H+. Ocorre a liberação do ferro férrico da transferrina devido à acidificação do meio e ocorre a sua redução pela ferriredutase. O ferro ferroso sai da vesícula pelo transportador DMT1 e é utilizado pela célula. A apotransferrina associada ao receptor é reciclada e a vesícula se funde com a membrana plasmática.

81
Q

Mais ferro 3+ intracelular

A

Redução da captação de ferro pela diminuição do receptor de transferrina Trf1;
Aumento do armazenamento de ferro pelo aumento da síntese de apoferritina.

82
Q

Menos ferro 3+ intracelular

A

Aumento da captação de ferro pelo aumento dos receptores de transferrina
Redução do armazenamento pela diminuição da síntese de apoferritina

83
Q

IRP- proteína de ligação ao ferro (baixos níveis de ferro)

A

Se liga exclusivamente ao RNAm (em níveis de redução de ferro);

Menos ferro intracelular 3 > redução de síntese de apoferritina > reduzir o armazenamento > aumento da síntese de receptor de transferrina > maior captação de ferro;

Ao se ligar ao RNA, ela interage com o ribossomo e impede que o RNAm interaja com o ribossomo, bloqueando a tradução e ocorre a redução da síntese de ferritina;

A IRP se associa ao terminal 3’ não traduzido, protegendo o RNAm da ação de exonucleases que promovem a degradação do RNAm, permitindo a sua tradução e aumentando os níveis do receptor de transferrina.

84
Q

IRP- proteína de ligação ao ferro (altos níveis de ferro)

A

Se liga exclusivamente ao ferro (em altos níveis de ferro);

Maior ferro > maior síntese de apoferritina > mais armazenamento de ferro > diminuição da síntese de receptor de transferrina > menos captação de ferro;

O ferro se liga ao IRP, ficando impossibilitado de se associar ao RNAm. A proteína não se liga ao RNAm, possibilitando a tradução da ferritina;

O IRP não se liga ao terminal 3’, logo, ocorre a degradação pelas exonucleases do RNAm, ocasionando a ausência do receptor de transferrina.

85
Q

Hipoferremia compensatória

A

Quando os níveis de ferro estão elevados, a síntese da hepcidina é aumentada. Ela é responsável por se ligar à ferroportina (transportador enterócito-sangue e macrófago-sangue) e promover a internalização e degradação dela, diminuindo a abosorção de ferro no intestino e a diminuição da liberação de ferro do macrófago, o que leva à hipoferremia compensatória.

86
Q

Hiperferremia compensatória

A

Quando os níveis de ferro plasmático estão baixos, a síntese da hepcidina é diminuida. Logo, ocorrerá maior absorção de ferro no intestino e maior liberação de ferro dos macrófagos, pois a hepcidina não estará internalizando e degradando a ferroportina.

87
Q

Como a infecção aumenta a transcrição do gene da hepcidina?

A

A inflamação ocasiona um aumento dos níveis plasmáticos de IL6, que irá se ligar a um receptor Jak, o qual leva à fosforilação e dimerização do STAT. O dímero, então, pode entrar no núcleo e se associar à região promotora do gene HAMP, aumentando a transcrição do gene da hepcidina.

88
Q

Como a holotransferrina pode levar à ativação da via das MAPk?

A

A holotransferrina se associa ao receptor de transferrina 1, fazendo com que a proteína HFE se dissocie e se associe ao receptor de transferrina 2, o que irá desencadear a via das MAPk. As MAPk ativam um fator de transcrição que se associa ao DNA e promovem a transcrição do gene hepcidina.

89
Q

Anemia ferropriva

A

Anemia ocasionada pela deficiência de ferro, em que há menor produção de hemoglobina. Ocorre o aumento de protoporfirina pois ela não está sendo utilizada para a síntese de heme. Os níveis de receptor de transferrina são aumentados para tentar captar mais ferro. As hemácias são hipocrômicas

90
Q

Sobrecarga de ferro (hemocromatose)

A

Mutação no gene codificante da proteína HFE com perda de função, não havendo a produção da hepicidina e sem internalização do receptor da ferroportina, causando a absorção intestinal;
Mutações nas proteínas hepicidinas, impedindo a interação com a ferroportina;
Mutação no receptor de transferrina 2;
Mutação na hemojuvelina;
Mutação na ferroportina, impedindo a interação com a hepcidina;
Ineficiência da eritropoiese (síndrome da talassemia);
Transfusões repetidas de sangue;
Sobrecarga alimentar de ferro (siderose de bantu)
Hepatites C e alcoólica/problemas renais: hepicidina é produzida pelos hepatócitos, logo, uma deficiência no hepatócito comprometeria a produção de hepicidina;

91
Q

Tratamento para anemia ferropriva

A

Ingestão do ferro junto com ácido ascórbico/vitamina C, devido ao seu poder redutor, promovendo a conversão de Ferro 3+ para Ferro +2. Assim, o ferro, na sua forma reduzida (Fe +2), consegue se associar ao transportador de metais divalentes, atravessando a membrana luminal e promovendo uma maior absorção.

92
Q

Relação entre deficiência de cobre e anemia ferropriva

A

A deficiência de cobre reduziria os níveis de ceruloplasmina e de hefaestina, que seriam necessários à oxidação do ferro 2+ em 3+, para que ele possa se ligar à transferrina, formando a holotransferrina, necessária para a produção de hemoglobinas. Assim, caso o ferro não seja oxidado para se ligar à transferrina, a produção de homoglobinas diminui.

93
Q

Biossíntese de porfirinas (processo resumido)

A

A partir de succinil-coa e glicina, ocorre a formação do ALA, PBG e HMB. O uroporfirinogênio (primeira porfirina) é formado e pode ser convertido em protoporfirina III. A protoporfirina III pode se associar ao ferro e gerar o heme, que por sua vez, se associa a apoproteínas formando a hemeproteínas, como hemoglobina, citocromos e outros.

94
Q

Degradação de hemeproteínas e formação de pigmentos biliares

A

O heme se separa das apoproteínas, perde o ferro e gera a biliverdina. A biliverdinaé convertida em bilirrubina livre, depois em bilirrubina conjugada e, por fim, em uribilinogênio.

95
Q

Porfirinas tipo I x Porfirinas tipo III

A

Tipo 1: reações espontâneas (sem enzima) em que há uma substituição simétrica
Tipo 3: reação catalisada em que há uma substituição assimétrica

96
Q

Em quais tipos celulares ocorre a biossíntese do heme?

A

Ocorre em todos os tipos celulares, mas predomina em eritrócitos imaturos, em que há uma intensa produção de hemoglobina, e em hepatócitos, em que há uma intensa produção de citocromo P450.

97
Q

Biossíntese de porfobilinogênio

A

Na matriz mitocondrial, o succinil-coa reage com a glicina gerando ALA, liberando CoA e CO2. ALA sai da mitocôndria e chega ao citosol, sofrendo condensação gerando o PBG, liberando H2O. O PBG é o primeiro precursor pirrórico e é utilizado para a síntese de outras porfirinas.

98
Q

Plumbismo

A

Intoxicação por chumbo que afeta a enzima ALA-sintase, impedindo a cascata de reações que gera o heme. Logo, esse processo pode levar à anemia.

99
Q

Biossíntese de derivados porfirínicos a partir de porfobilinogênio

A

4 PBG se unem e geram HMB. O HMB, por ciclização espontânea, gera o uroporfirinogênio tipo I. O HMB, por uroporfirinogênio-sintase III, gera o uroporfirinogênio tipo III (predominante em condição normal)

100
Q

Isoformas da ALA sinta-se

A

ALA sintase 1: presente em hepatócitos, sua atividade pode ser induzida por retroinibição

ALA sintase 2: presente em precursoras de hemácias, sua atividade é constitutiva, ou seja, não é inibida por heme.

101
Q

Retroinibição da ALA sintase

A

O heme acumulado se associa a um aporrepressor, inibindo a transcrição do gene da ALA sintase 1em células hepáticas. Dessa forma, ocorre uma redução da síntese de heme.

102
Q

Fármacos de indução ao citocromo P450

A

Fármacos que induzem a síntese da hemeproteína citocromo P450 ocasionam uma demanda por heme, fazendo com que ele deixe de se associar ao aporrepressor e se associe ao citocromo, deixando de inibir a síntese da ALA sintase 1

103
Q

Porfirias

A

Doenças causadas por erros no metabolismo das porfirinas.

Ocasionam uma redução na síntese de heme principalmente nas células hepáticas e precursoras de hemácias, podendo gerar anemia;

Acúmulo de substratos como porfirinogênios, que podem sofrer oxidação espontânea, gerando fotossensibilidade que pode gerar radicais livres;

A formação de radicais livres pode gerar lesão de lisossomos e lesões cutâneas;

104
Q

Catabolismo/degradação do heme

A

A hemeproteína é degradada (ocorre nas células do sistema reticuloendotelial que possuem capacidade de
fagocitar as hemácias senescentes) em globina e heme

105
Q

Urobilina (urina) e estercobilina (fezes)

A

Heme libera o ferro, caindo na circulação para ser utilizado em outras células e CO, gerando biliverdina (primeiro pigmento). Biliverdina se reduz em função da oxidação do NADPH, gerando bilirrubina.
Bilirrubina é pouco solúvel e pode circular no sangue associada à albumina. Bilirrubina no sangue pode direcionar para o fígado, sofrendo glicuronidação, gerando bilirrubina conjugada, tornando-a mais solúvel. A bilirrubina solúvel segue para a vesícula biliar e é liberada no duodeno. As bactérias intestinas convertem bilirrubina em urobilinogênio, que é convertido em parte em estercobilina (coloração marrom das fezes). O urobilinogênio (outra parte) é transportado para o rim e é convertido em urobilina, sendo liberado na urina.

106
Q

2 tipos de bilirrubina

A

Conjugada ou direta: mais solúvel pois se associou à albumina

Livre ou indireta: menos solúvel

107
Q

Icterícia

A

Icterícia: hiperbilirrubinemia causada por insuficiência hepática ou bloqueio da secreção da bile, com consequente extravasamento para o sangue

108
Q

Sequência a partir do heme

A

Heme - biliverdina - bilirrubina - urobilina - estercobilina

109
Q

Icterícia neonatal

A

Icterícia neonatal: hiperbilirrubinemia que pode ser causada pela deficiência da enzima hepática GBT que promove a glicuridação, ocorrendo um acúmulo de bilirrubina livre, gerando a coloração amarelada. A exposição à luz pode converter a bilirrubina em compostos mais solúveis que serão facilmente excretados

110
Q

Conversão do heme em biliverdina

A
Ocorre a partir de hemácias senescentes, preferencialmente em células reticuloendoteliais do fígado, baço e medula óssea. 
O heme (ferro +2) é oxidado e gera heme férrico, e então, ocorre uma redução, gerando heme ferroso
O heme ferroso é reduzido, consumindo oxigênio, liberando ferro 3+ e CO. A biliverdina é gerada e pode ser convertida em bilirrubina.
111
Q

Principais causas da icterícia

A

Pré-hepática: anemias hemolíticas levam ao aumento da bilirrubina livre;

Hepática: doenças hepáticas como hepatite e câncer levam à dificuldade de conjugação, gerando bilirrubina livre;

Pós-hepática: cálculo biliar ou câncer de pâncreas dificulta a saída da bilirrubina conjugada da vesícula biliar, promovendo o retorno da bilirrubina conjugada no sangue;

A produção elevada de bilirrubina por hemólise gera um aumento da bilirrubina livre.

112
Q

Consequência da icterícia neonatal sobre o sistema nervoso

A

A produção elevada de bilirrubina gera uma sobrecarga da capacidade de conjugação hepática, gerando um aumento da bilirrubina livre/indireta. Então, devido à esse acúmulo, ela pode atravessar a barreira hematoencefálica e gerar encefalopatia.

113
Q

Icterícia colúrica

A

Uma lesão hepática ou obstrução dos ductos coletores biliares levaria à incapacidade de excreção, o que ocasionaria um acúmulo de bilirrubina conjugada/direta. A bilirrubina direta acumulada retorna para o sangue, levando à presença de pigmentos na urina