Biometria para catarata Flashcards
Dr. Harold Ridley (2a guerra mundial)
Lesões oculares causadas pelos estilhaços de plástico acrílico oriundos da cobertura da cabine de pilotagem, em agentes da Força Aérea Real, não causavam reação inflamatória ou rejeição, como ocorria com os estilhaços de vidro.
- Primeira lente intraocular artificial do mundo, utilizando o material plástico feito de polimetilmetacrilato chamado Perspex (1950- Londres)
Aumento da acurácia dos resultados da Cirurgia de Catarata.
O desenvolvimento de instrumentos de biometria que medem o comprimento axial com maior exatidão e o uso de fórmulas matemáticas mais precisas para o cálculo do posicionamento adequado da lente intraocular
- modificação de 1 mm na posição da lente intraocular geralmente tende a causar mudança de 1 dioptria na refração ocular final.
Fórmulas 1a geração
Fórmula Teórica
Fyodorov e colaboradores, em 1967.
-Aplicava a fórmula de vergência, com os dados do comprimento axial e da ceratometria baseados nos conceitos da geometria óptica do modelo de olho esquemático de Gullstrand para obter o poder dióptrico da lente intraocular.
Fórmulas 1a geração
Fórmula de Binkhorst
Mais popular da 1a geração - - baseada na teoria do som
utilizados os valores da curvatura da córnea, do comprimento axial, da profundidade da câmara anterior estimada pós-operatória e dos índices de refração do humor aquoso e do vítreo.
Fórmula de Regressão de 1a geração - SRK (Sanders, Retzlaff fe Kraff)
Para o cálculo desta fórmula, eram necessários os valores da curvatura da córnea, do comprimento axial e de um novo valor chamado constante-A, que era específica para cada tipo de lente, para se estimar o valor da profundidade da câmara anterior pós-operatória.
Fórmulas de 2a geração
Fórmula Hoffer - 1982
Hoffer demonstrou que havia relação direta entre a posição da lente intraocular e o tamanho axial,
Defeito Fórmula Empírica SRK (1a geração)
- HIPOESTIMAVA poder dióptrico em olhos que necessitavam lentes muito positivas
- HIPERESTIMAVA o poder em olhos que necessitavam lentes menos positivas
Fórmula Empírica SRK II (2a geração)
- Ajustava a constante A de acordo com o comprimento axial
- Aumenta constante A para olhos curtos
- Diminui a constante A para olhos longos
Principal diferença das Fórmulas de 3a geração
Maneira de se estimar a clássica “profundidade da câmara anterior estimada pós-operatória”, cuja nomenclatura foi modificada para “Posição Estimada da Lente”(Estimated Lens Position - ELP)
Evolução das Fórmulas
Estimated Lens Position - ELP
- Fórmulas de 1a geração: ELP = valor constante de 4mm para os todos tipos de lente
- Fórmulas de 2a geração - ELP = variava com o tamanho do olho
- Fórmulas de 3a geração = ELP varia não apenas com o tamanho do olho, mas também pela curvatura da córnea (profundidade da câmara anterior é mais profunda na córnea mais curva e mais rasa na córnea mais plana)
Fórmula Holladay I
a pioneira da Fórmulas Teóricas Modernas de 3a Geração
Utilizados os dados da refração pós-operatória, do poder dióptrico da lente implantada e das medidas pré-operatórias da córnea e do comprimento axial, para calcular a distância prevista da córnea ao plano da íris, e adicionava a distância da íris ao plano da lente
fator sF (Surgeon Factor), determinada por Holladay
Distância entre a íris e o plano da lente
Específico para cada lente
Fórmulas de 4a geração
profundidade da câmara anterior pós-operatória (ELP) não depende da profundidade da câmara anterior pré-operatória, mas sim, da localização da lente intraocular, que terá poderes refrativos distintos se localizada na câmara anterior, no sulco ou no saco capsular.
-Também foi observado que o ELP varia também com a configuração da lente intraocular e com a localização do centro óptico da lente.
Fórmula Holladay II (4a geração - 1996)
são utilizados 7 parâmetros para predizer o fator do cirurgião (sF) relacionado à posição efetiva da lente pós-operatória: além dos valores do comprimento axial e da curvatura da córnea, são usadas as medidas da profundidade da câmara anterior pré-operatória, do diâmetro horizontal corneal (branco-à-branco), da espessura do cristalino, do erro refrativo e a idade do paciente, para calcular um fator de escalonamento estimado, que multiplica a constante ACD específica da lente.
Fórmula Haigis - 4a geração (1999)
três constantes para predizer a posição efetiva da lente pós-operatória, baseadas nas características do olho e da lente.
- a posição efetiva da lente depende da constante a0 específica de cada lente, da constante a1 ligada à medida da profundidade da câmara anterior pré-operatória, da constante a2 ligada à medida do comprimento axial pré-operatório, da profundidade da câmara anterior que corresponde à distância do ápice da córnea até a superfície anterior da lente e do comprimento axial.