Biologia Flashcards
O que foi a teoria do Big Bag
- A teoria do Big Bang é atualmente a mais aceita para explicar a origem do Universo
- A teoria do Big Bang é a explicação mais aceita para a origem do nosso Universo. De acordo com essa hipótese, todos os elementos conhecidos e desconhecidos que estão presentes no espaço vieram de um único ponto de altíssima temperatura e densidade infinita que era chamado então de “átomo primordial”. Há aproximadamente 13,8 bilhões de anos, esse único ponto começou a se inflar, o que decorreu por uma pequena fração de tempo, e “explodiu” logo na sequência, isto é, começou o seu processo de expansão, que continua até o presente.
Teoria da geração espontânea ou abiogênese
Essa teoria afirma que a vida pode originar-se a partir da matéria não viva
Biogênese
A teoria da biogênese defende que um organismo vivo só pode se originar a partir de outro. Em 1862, o cientista Louis Pasteur (1822-1895) realizou um experimento comprovando que, nas condições
atuais, a vida surge sempre de outro organismo vivo, preexistente.
TEORIAS PARA O SURGIMENTO DO PRIMEIRO SER VIVO:
- Panspermia
- Criacionismo
- Evolução química
Panspermia:
Essa teoria sugere que a vida não teve origem na Terra, mas sim em algum outro lugar do universo, como em um planeta distante. A ideia é que microrganismos ou componentes básicos da vida foram transportados através do espaço em meteoritos, cometas ou poeira cósmica, e então chegaram à Terra, onde se desenvolveram e evoluíram.
Criacionismo:
O criacionismo é uma visão que envolve crenças religiosas e sugere que a vida foi criada por um ser supremo ou divino. De acordo com essa perspectiva, o primeiro ser vivo foi criado por uma força sobrenatural, como Deus, de acordo com as narrativas religiosas.
Evolução Química:
Essa teoria é amplamente aceita no meio científico e postula que a vida surgiu gradualmente a partir de moléculas químicas simples presentes na Terra primitiva. Através de reações químicas em ambientes propícios, essas moléculas orgânicas evoluíram para formas mais complexas, eventualmente levando à formação das primeiras células vivas.
FIXISMO E EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS:
- O que é fixismo
- Evidências evolutivas (o que significa cada uma delas: Fósseis; Anatomia e embriologia comparada; Bioquímica e genética molecular; Estruturas Vestigiais; Homologias e Analogias.
Teoria que defendia que os seres vivos existentes atualmente fossem exatamente iguais à época de sua criação. Está diretamente relacionada ao criacionismo.
As evidências, como fósseis, anatomia comparada, embriologia comparada, bioquímica e genética molecular, estruturas vestigiais, homologias e analogias, são de fato argumentos utilizados para suportar a teoria da evolução biológica.
- Fósseis:
Fósseis são restos ou vestígios preservados de seres vivos que viveram no passado. Eles incluem ossos, dentes, conchas e até pegadas. Ao estudar fósseis, os cientistas podem traçar a evolução das espécies ao longo do tempo, observando como as formas de vida mudaram e se adaptaram.
Anatomia e Embriologia Comparada:
Ao comparar as estruturas anatômicas (como órgãos, ossos, músculos) e as fases iniciais de desenvolvimento embrionário entre diferentes espécies, os cientistas podem encontrar semelhanças que sugerem ancestrais comuns. Essas semelhanças indicam relações evolutivas.
Bioquímica e Genética Molecular:
A comparação de moléculas como DNA, RNA e proteínas entre diferentes espécies revela semelhanças e padrões. Quanto mais as sequências genéticas são compartilhadas, maior é a indicação de parentesco evolutivo. As mudanças nessas moléculas ao longo do tempo também fornecem insights sobre a evolução.
Estruturas Vestigiais:
Estruturas vestigiais são órgãos ou características que perderam a sua função original ao longo da evolução. Essas estruturas muitas vezes não têm utilidade na espécie atual, mas podem ter sido úteis para os ancestrais. Exemplos incluem o apêndice humano ou as asas atrofiadas de aves que não voam.
Homologias e Analogias:
Homologias são características estruturais ou moleculares compartilhadas entre diferentes espécies devido a um ancestral comum. Analogias, por outro lado, são características similares que não surgiram de um ancestral comum, mas devido a pressões ambientais semelhantes (convergência evolutiva). Ambas as homologias e analogias podem ajudar a entender relações evolutivas e adaptações.
MECANISMOS EVOLUTIVOS:
- Jean-Baptiste Lamarck: lei do uso e desuso; lei da transmissão dos caracteres adquiridos
- Charles Darwin:
Jean-Baptiste:
- Adiantou a ideia de que as espécies existentes teriam evoluído a partir de outras.
- Os responsáveis pela transformação, ao passar do tempo, dos seres vivos seria o desenvolvimento das estruturas
corpóreas mais utilizadas durante sua vida e a atrofia das estruturas menos utilizadas: lei do uso e desuso. - A explicação para o modo através do qual essa evolução teria ocorrido seria a transmissão, para os descendentes,
de características adquiridas durante a vida dos indivíduos: lei da transmissão dos caracteres adquiridos.
Charles Darwin:
- As espécies não são imutáveis.
- As espécies não se originam de maneira independente, e sim compartilham um ancestral comum.
- O meio atua como um seletor, sujeitando os organismos às mais diversas condições e, assim, determinando a sobrevivência daqueles que se desenvolvem melhor, ou seja, aqueles que são mais aptos a viver naquele determinado ambiente. Para Darwin, o mecanismo de seleção natural era o responsável pela evolução. Esse
assunto foi profundamente estudado e discutido em seu livro A origem das espécies, lançado em 1859.
LAMARCKISMO
Para Lamarck, o mecanismo pelo qual a evolução ocorreria foi explicado por modificações que os indivíduos poderiam sofrer ao longo de seu desenvolvimento para se adaptar às possíveis mudanças ocorridas no ambiente no qual viviam. O pescoço das girafas, segundo o lamarckismo, caracteriza a lei do uso e desuso.
Segundo aquela teoria, girafas que precisam se alimentar em árvores altas iriam gradualmente esticando
seu pescoço, então os descendentes dessas girafas passariam a apresentar a mesma característica (pescoço comprido),definindo a lei da transmissão dos caracteres adquiridos que afirma: as características adquiridas por um
indivíduo, durante seu desenvolvimento, são transmitidas aos seus descendentes.
As leis de Lamarck foram desacreditadas.
DARWINISMO
O Darwinismo está diretamente relacionado às observações feitas por Charles Darwin durante sua viagem ao redor do mundo a bordo do HMS Beagle.
Esses tentilhões das Galápagos desempenharam um papel importante no desenvolvimento da teoria da evolução de Darwin. Ele observou que diferentes ilhas do arquipélago tinham espécies de tentilhões com bicos distintos, cada um adaptado a um tipo específico de alimento disponível na ilha. Por exemplo, em ilhas com sementes maiores e duras, os tentilhões tinham bicos maiores e mais fortes, enquanto em ilhas com sementes menores, os bicos eram mais finos.
Essas observações levaram Darwin a formular a ideia de que as espécies não eram imutáveis, mas podiam mudar ao longo do tempo por meio da seleção natural. A seleção natural é o processo pelo qual características favoráveis em um ambiente específico aumentam a probabilidade de sobrevivência e reprodução de um indivíduo, levando à transmissão dessas características para as gerações futuras.
Os tentilhões das Galápagos foram um exemplo notável de como as pressões seletivas do ambiente podem levar à adaptação e, eventualmente, à formação de novas espécies. As variações nos bicos dos tentilhões mostraram que características específicas poderiam ser vantajosas em diferentes ambientes para a obtenção de comida.
O pescoço das girafas, na visão da seleção natural
De acordo com a teoria da seleção natural, existiam girafas de pescoço curto e girafas de pescoço comprido. Porém, as girafas de pescoço longo tinham maior disponibilidade de alimento, localizado na copa de árvores altas, conseguindo, assim, sobreviver e se reproduzir. Consequentemente, ao passar do tempo, as girafas de pescoço curto desapareceram.
De modo geral, a teoria da seleção natural defende que, durante a história da vida no nosso planeta, existiram
diferentes espécies de seres vivos. Porém, dentre os indivíduos pertencentes a cada espécie ocorrem, naturalmente, variações.
Estas variações podem ser vantajosas ou não. As condições do meio, onde esses indivíduos vivem, atuam selecionando os indivíduos que possuem variações que os tornam mais aptos a sobreviver naquele dado ambiente, ou seja, o meio seleciona os indivíduos mais aptos.
EXEMPLOS DE SELEÇÃO NATURAL:
- Coloração de advertência
- Mimetismo
- Camuflagem
Coloração de Advertência:
A coloração de advertência é um fenômeno em que animais têm cores brilhantes ou padrões distintivos para sinalizar que são venenosos, perigosos ou desagradáveis de alguma forma para predadores. Um exemplo famoso é o das borboletas-monarcas, que têm cores vibrantes para alertar os predadores que elas contêm substâncias tóxicas de suas fontes alimentares.
Mimetismo:
O mimetismo envolve uma espécie que se assemelha a outra espécie para obter vantagens de sobrevivência. Existem dois tipos principais de mimetismo: o Batesiano e o Mülleriano. No mimetismo Batesiano, uma espécie não-venenosa imita a aparência de uma espécie venenosa para evitar ser predada. No mimetismo Mülleriano, duas ou mais espécies venenosas desenvolvem aparências semelhantes para reforçar o aprendizado dos predadores.
Camuflagem:
A camuflagem é a capacidade de uma espécie de se misturar com seu ambiente, tornando-se difícil de ser vista por predadores ou presas. Um exemplo é o bicho-pau, que se parece com galhos ou folhas para se esconder de predadores. Outro exemplo é o camaleão, que pode mudar a cor da sua pele para se adaptar ao ambiente e se esconder dos predadores.
Esses exemplos ilustram como as características favoráveis ou adaptativas podem se tornar mais comuns em uma população ao longo do tempo devido à seleção natural. Quando os indivíduos com essas características sobrevivem e se reproduzem com mais sucesso, suas características são passadas para as gerações subsequentes, levando à evolução de características que ajudam na sobrevivência e reprodução no ambiente específico.
SELEÇÃO SEXUAL
Ela se concentra nas escolhas feitas por indivíduos de uma espécie em relação a parceiros de acasalamento. Ao contrário da seleção natural, que se concentra na adaptação ao ambiente, a seleção sexual lida com a competição entre os indivíduos de uma mesma espécie para atrair parceiros e se reproduzir com sucesso.
SELEÇÃO ARTIFICIAL
A seleção artificial é um processo em que os humanos escolhem quais características querem em plantas ou animais e criam essas características através de cruzamentos controlados. Isso é feito para melhorar a qualidade de alimentos, animais de criação e animais de estimação.
Por exemplo:
Plantas: Agricultores escolhem as melhores plantas para cruzar, de modo que as próximas gerações tenham características desejáveis, como maiores colheitas ou resistência a doenças.
Animais: Na criação de animais, como galinhas ou vacas, os criadores escolhem os animais que produzem mais carne, leite ou ovos, para melhorar a produção.
Animais de Estimação: Criam-se raças específicas de cães ou gatos com características como tamanho, pelagem e temperamento desejados.
SELEÇÃO ARTIFICIAL
SELEÇÃO ARTIFICIAL
NEODARWINISMO