Biologia Flashcards

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1
Q

População

A

É um conjunto de indivíduos da mesma espécie vivendo em um determinado local.

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2
Q

Nicho ecológico

A

É a característica cotidiana (hábito) de um ser vivo, uma função ou trabalho. Aquilo que classifica aquele ser como A ou B.

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3
Q

Nível trófico

A

É a posição ocupada da cadeia alimentar

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4
Q

Comunidade = Biocenose = Biota

A

Conjunto de várias populações diferentes que vivem juntas em uma área.

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5
Q

Hábitat

A

Local de moradia de uma espécie.

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6
Q

Fator biótico

A

São os seres vivos de uma determinada localidade. Tudo o que é vivo em um ambiente. Junção de comunidades.

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7
Q

Ecobiose

A

Interação dos seres vivos com o ambiente.

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8
Q

Alelobiose

A

Interação entre seres vivos

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9
Q

Fatores abióticos

A

Componentes não vivos de um ambiente que interagem com os seres vivos

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10
Q

Ecossistema

A

Lugar de interação entre os fatores bióticos e abióticos.

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11
Q

Bioma

A

Grandes espaços que possuem características climáticas e vegetais muito semelhantes.

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12
Q

Ecótono

A

Região de transição ambiental. Onde é possível identificar características de biomas diferentes em um mesmo espaço.

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13
Q

Biosfera

A

Junção de todos os ecossistemas. Hidrosfera + atmosfera + litosfera

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14
Q

Cadeia alimentar

A

Relação de alimentação e troca de energia entre os organismos vivos de um ecossistema.

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15
Q

Qual a função dos fatores abióticos?

A

Influenciar a distribuição e a abundância dos seres vivos.

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16
Q

Quais são os fatores abióticos físicos?

A

Luminosidade, temperatura, solo e umidade.

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17
Q

Quais são os fatores abióticos químicos?

A

Água, oxigênio, salinidade, pH, nutrientes do solo.

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18
Q

Organismo termofílico

A

Gosta de viver em locais com temperaturas elevadas.

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19
Q

Organismo estenoalino

A

Não suportam grandes variações de salinidade.

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20
Q

Organismo eurialino

A

Suportam grandes variações de salinidade. Controlam a quantidade de água e sal.

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21
Q

Etapas do método científico

A

• Observação (parte de uma indução, generalização que impulsiona a criação de uma teoria).
• Levantamento de problemas (questionamentos).
• Hipótese.
• Dedução (se minha hipótese estiver certa…)
• Experimentação.
• Conclusão

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22
Q

Princípio de Gause

A

É uma exclusão competitiva. Espécies que competem pelo mesmo recurso não podem coexistir. O que gera morte, migração ou mudança de hábitos.

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23
Q

Densidade populacional

A

É a quantidade de indivíduos em um mesmo mesmo. Se dá pela seguinte fórmula: Dp= nº de indivíduos/ área ou volume.

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24
Q

Fatores reguladores da densidade

A

Territorialidade, fatores fisiológicos, predação, resíduos tóxicos, doenças, competição.

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25
Q

Potencial biótico

A

É a capacidade máxima de uma espécie reproduzir. Hipotético, em circunstâncias tidas como ideais.

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26
Q

Resistência do meio

A

Fatores que regulam a seleção natural e impedem que as populações se desenvolvam conforme seu potencial biótico. Quanto maior a densidade, maior a resistência. Primeiro aumenta a mortalidade e reduz a natalidade, depois, ocorre equilíbrio entre natalidade e mortalidade.

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27
Q

Capacidade de suporte

A

Número máximo de indivíduos que o ambiente pode suportar. Se o número se excede, a mortalidade aumenta, já que não tem recurso para todos.

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28
Q

Teia alimentar

A

Junção de várias cadeias, onde um mesmo animal ocupa diferentes locais nas cadeias.

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29
Q

Produtores

A

Transformam a energia luminosa proveniente do sol em energia consumível, normalmente por meio de fotossíntese (ou quimiossíntese), a energia transformada em açúcar.

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30
Q

Consumidores

A

Podem ser primários (herbívoros), secundários (carnívoros ou onívoros), terciários…
Não conseguem produzir seu próprio alimento, por isso são heterótrofos.

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31
Q

Decompositores

A

Fazem reciclagem de matéria morta, se alimentam de uma parte e as demais vão para o solo. São fungos e bactérias.
A matéria orgânica é cíclica, pois essas que vão para o solo, nutrem as plantas.

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32
Q

PPL - Produtividade Primária Líquida

A

É a quantidade de energia passada para os níveis tróficos. O que não é consumido, pois uma parte perde nas fezes, outra usa para si e outra vai para o próximo nível. A energia é unidirecional.

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33
Q

Bioacumulação

A

É o acúmulo de compostos químicos nos organismos de uma cadeia. Quanto maior o nível trófico, maior a quantidade de toxinas.

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34
Q

Eficiência ecológica

A

Porcentagem de energia transferida de um nível trófico para outro.

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35
Q

Pirâmide Ecológica Numérica

A

É a quantidade de animais em cada nível trófico se uma cadeia alimentar. Ela pode ser invertida, desde que um único ser vivo grande alimente um grande número de animais pequenos. Ex: uma árvore alimentando 700 lagartas.

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36
Q

Pirâmide Alimentar de Biomassa

A

É a quantidade se matéria orgânica em cada nível trófico, o peso sem a água. Traz o número e a unidade. Pode ser invertida quando uma quantidade menor de biomassa alimenta uma maior. Normalmente, o metabolismo da biomassa menor, nesse caso, é acelerado e quando uma parte é retirada, rapidamente a população repõe o que foi perdido. Como uma regeneração.

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37
Q

Pirâmide Ecológica de Energia

A

É a quantidade de energia em cada nível trófico, quanto mais alto o nível, menor a quantidade de energia e, por isso, não é invertida.

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38
Q

PPB - Produtividade Primária Bruta

A

É a quantidade total de energia luminosa convertida em química, consumível.

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39
Q

Sociedades

A

Indivíduos de uma mesma espécie colaborando uns para com os outros. Onde ocorre divisões do trabalho, mas são separados fisicamente.

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40
Q

Colônias

A

Indivíduos de uma mesma espécie colaborando uns para com os outros. Ficam unidos e ocupam funções bem semelhantes.

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41
Q

Competição

A

(-/-)
É a disputa entre indivíduos de uma mesma espécie por recursos, onde ambos saem prejudicados, pois mesmo o indivíduo que ganha a competição, perde energia.

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42
Q

Canibalismo

A

(-/+)
Um indivíduo de uma mesma espécie mata o outro para se alimentar.

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43
Q

Protocooperação

A

(+/+)
Acontece com indivíduos de diferentes espécies e ambos são favorecidos. Não é obrigatória.

44
Q

Mutualismo

A

(+/+)
Acontece com indivíduos de diferentes espécies e ambos são favorecidos. É obrigatória, pois um indivíduo vai depender do outro.

45
Q

Comensalismo

A

(+/0)
Acontece com indivíduos de diferentes espécies, um se dá bem e o outro não é prejudicado nem favorecido.

46
Q

Inquilinismo

A

(+/0)
Acontece com indivíduos de diferentes espécies, uma espécie vive sobre ou dentro da outra sem causar prejuízos.

47
Q

Predação

A

(+/-)
Acontece com indivíduos de diferentes espécies e apenas um é favorecido. Um organismo (predador), para se alimentar, mata o outro (presa).

48
Q

Herbivorismo

A

Ocorre com indivíduos de diferentes espécies e apenas um é favorecido. Um animal se alimenta de uma planta, podendo ou não matá-la.

49
Q

Amensalismo

A

(0/-)
A existência de um indivíduo de uma espécie prejudica o indivíduo de uma outra espécie. Ex: pisoteamento.

50
Q

Antibiose

A

(-/+)
Ocorre entre espécies diferentes. Um produz uma toxina para prejudicar o outro, para impedir crescimento e ficar com recursos.

51
Q

Parasistismo

A

(-/+)
Ocorre entre animais de diferentes espécies. Um (parasita) obtém alimento às custas do outro (hospedeiro).

52
Q

Simbiose

A

Ocorre entre diferentes espécies. É uma relação íntima entre as espécies, com grande dependência.

53
Q

Camuflagem

A

Um animal imita as cores (homocrômica) ou formas (homotípica) semelhantes ao ambiente em que vive para não ser visto.

54
Q

Mimetismo

A

Um animal imita o outro afim de predar mais fácil ou se proteger dos predadores.
• Aposematismo: adaptação de uma espécie para apresentar cores de advertência e parecer intragável.
• Mimetismo batesiano: uma espécie palatável imita uma impalatável que normalmente é perigosa.
• Mimetismo mulleriano: uma espécie venenosa imita outra também venenosa, para educar mais fácil os predadores.

55
Q

Ciclos biogeoquímicos

A

Circulação dos elementos químicos pelos seres vivos e os ambientes físicos da Terra. Por meio dos decompositores.

56
Q

Ciclo da Água (pequeno e grande)

A

Existe o ciclo pequeno (engloba apenas a evaporação da água de rios, lagos e mares, bem como seu retorno à superfície através da precipitação) e grande (é aquele que envolve a utilização de água pelos seres vivos e seu retorno através de processos como transpiração e respiração).

57
Q

Ciclo do Carbono

A

O carbono é constituinte de macromoléculas dos seres vivos, grande parte é dissolvida nos oceanos, além de utilizado pelas plantas na fotossíntese. Uma parte do carbono consumido é absorvido pelos decompositores nas fezes de seres vivos. O carbono é devolvido para a atmosfera na respiração celular, o restante somente quando o ser vivo morrer. Essa quantidade de carbono pode ser aumentada pela queima de combustíveis fósseis.
Detalhe: os vulcões mandam mais gás carbônico para a atmosfera.

58
Q

Ciclo do Oxigênio

A

O oxigênio é liberado pela fotossíntese (feita pelas plantas e fitoplânctons) na quebra do H2O e presença do CO2. Além disso, é usado na combustão, que libera CO2, usado também pelos fungos e bactérias na decomposição, também liberando CO2. Consumido na respiração celular (o liberado na fotossíntese).

59
Q

Ciclo do Nitrogênio

A

O nitrogênio é usado pelas bactérias que fazem quimiossíntese e transformam em algo consumível pelas plantas.
1. Fixação - nitrogênio convertido em amônia (NH3), que é tóxica e liberada no solo.
2. Nitrificação
2.1. Nitrosação - as nitrosomonas (bactérias) capturam a amônia e eliminam nitrito (NO2-).
2.2. Nitratação - as nitrobacter oxidam nitrito e eliminam nitrato (NO3-) que é solúvel em água e as plantas podem usar.
3. Desnitrificação - as pseudomonas liberam nitrogênio gasoso.

*Decomposição da matéria orgânica: nitrogênio sofre amonificação - amônio (NH4+), que não precisa passar passar pelos processos e é facilmente absorvido pela planta para produzir moléculas e ter mais nutrientes.

60
Q

Ciclo do fósforo

A

O fósforo atua na formação dos ácidos nucleicos, atp, fosfolipídios, ossos.
Ele não é encontrado gasoso, mas sim em rochas sedimentares que sofrem decomposição e passam para o solo íon fosfato PO4-3, solúvel em água. Nesse momento pode ocorrer duas coisas:
1- Ciclos geológico (lento): o fósforo vai para os rios, podendo sedimentar e formar rochas novamente.
2- Ciclo do tempo ecológico (rápido): a planta absorve o fósforo e passa para os demais seres vivos na cadeia alimentar. Quando morrem, os decompositores levam o fósforo ao solo novamente.

Impactos ambientais gerados pelo fósforo:
• fertilizante em excesso, que do solo vai para rios e mares, causando eutrofização. O mesmo ocorre com as fezes de um animal que comeu ração com fósforo em excesso.

61
Q

Sucessão Ecológica

A

É um processo de colonização gradativa por seres vivos em um espaço.
• Primária: ocorre em ambientes estéreis que não haviam sido habitados.
1. Ecese: fase inicial- chegada dos pioneiros (liquens, gramíneas (se reproduzem rápido e criam condições favoráveis para outros seres vivos.). A produtividade primária líquida é elevada, há energia sobrando.
2. Sere: fase intermediária, ocorre rápidas mudanças, novos seres vivos (plantas maiores) passam a substituir os pioneiros.
3. Clímax: é o nível máximo de desenvolvimento, quando a comunidade se estabiliza. Características: mudanças mínimas, aumento da biomassa, produção se iguala ao consumo (produtividade bruta aumenta e a líquida diminui), maior biodiversidade (a quantidade de nichos ecológicos aumenta).

• Secundária: é a recolonização de um ligar que já abrigou seres vivos antes, passa pelas mesmas etapas, mas ocorre mais rápido. Em locais de queimada, abandono…

62
Q

Bioma: Tundra

A

• Altas latitudes.
• Temperatura baixa (-50°C).
• Vegetação rasteira: pequena, muito líquen, se reproduzem no verão (2-3 meses), momento em que a temperatura fica em 10°C.
• Permafrost: solo congelado, a vegetação cresce na superfície, ocorre seca fisiológica, pois a água congela e a vegetação e animais precisam se adaptar.

63
Q

Bioma: Taiga

A

• Também conhecida como floresta de coníferas.
• Pouca chuva.
• Verão dura cerca de 4 meses com temperatura de 20°C.
• Vegetação arbórea com folhas estreitas e finas para não perder água.

64
Q

Bioma: Floresta Temperada

A

• Latitudes médias e um pouquinho no sul.
• Vegetação estratificada (variada, diferentes tamanhos).
• Floresta descídua (árvores perdem folhas).
• Fauna mais exuberante.
• Índice maior de chuva.
• Clima temperado (com estações definidas, inverno 0° e verão 30°).
• Afetada pela urbanização.

65
Q

Bioma: Savana

A

• Próxima da região equatorial e sub-equatorial.
• Vegetação pouco exuberante, adaptada ao fogo:
- Arbóreo: pequenas árvores.
- Herbáceas: gramíneas (grandes herbívoros mamíferos e seus predadores migram para fugir da seca).
• Quente o ano todo.
• Ameaçada pela agricultura e pecuária.

66
Q

Bioma: Campos - Pradaria

A

• Várias regiões.
• Vegetação herbácea (alta produtividade pelas gramíneas).
• Solos férteis e profundos (afetados pela agricultura e pecuária).
• Invernos úmidos (frio -10°C) e verões secos (quente 30°C).

67
Q

Leucoplastos

A

Não têm pigmentos. São responsáveis por armazenar amido, quando em grande presença: amiloplasto.

68
Q

Cromoplastos

A

Tem pigmento, normalmente vermelho e amarelo (carotenóides). Servem para dar cor e absorver comprimentos de luz azul e violeta. Funcionam como fotoprotetores.

69
Q

Cloroplasto

A

Tem pigmento verde, faz fotossíntese e síntese de proteínas.
Sua estrutura:
• Estroma: parte líquida onde ficam enzimas, DNA, RNA, ribossomos;
• Tilacóide: onde fica a clorofila, estrutura achatada que fica empilhada com outras e foram o granum;
• Membrana interna e externa com composição lipoprotéica;
• Lúmen.
Tem origem endossimbiótica, se multiplicam por duplicação e podem se transformar em outros plastos.

70
Q

Clorofila

A

Pigmento verde do cloroplasto e se divide em:
• Clorofila a: é a principal, presente em quase todos (exceto sulfobactérias que possuem bacterioclorofila). Tranforma energia luminosa em química.
• Clorofila b: não faz transformação energética, mas absorve energia luminosa e transfere para a clorofila a, funcionando como um pigmento acessório (assim como os carotenóides).

71
Q

Fotossíntese

A

É a produção de açúcar por meio de reações químicas realizadas com o auxílio da emergia luminosa. É feita por seres autótroficos.
1- Absorve energia luminosa;
2- Transforma em energia química;
3- Formação de ATP e NADPH (faz acepção de elétrons);
4- transformação de CO2 em carboidrato.

72
Q

Fase Clara (Fotossíntese)

A

Etapa fotoquímica, onde absorção e transformação da energia.
Se divide em fotólise da água (quebra da molécula de água) e fotofosforilação (pode ser cíclica ou acíclica).
Ocorre nos tilacoides, é na membrana dele que estão os fotossistemas: captura energia luminosa, devido a presença de clorofila a e b e carotenoides (formam o complexo de antena, que captura os fótons). O centro de reação recebe a energia luminosa que o complexo de antena absorveu. Fotossistema 1 e 2 se diferenciam pelas diferentes proteínas presentes, influenciando o comprimento de onda absorvido.

• Fotofosforilação acíclica (chamada assim porque além de utilizar energia luminosa, os elétrons não voltam para o fotossistema de origem): tem a participação dos dois fotossistemas. A energia luminosa é absorvida pelo complexo de antena e enviada para o centro de reação, onde tem duas clorofilas a que ficam energizadas e cada uma perde 1 elétron. Com isso, elas fazem fotólise da água que foi absorvida pela raiz para ficar com os elétrons dela, a água quebra e libera hidrogênio, oxigênio (forma o O2) e elétrons. Tudo isso no fotossistema 2 (serve para produzir ATP).
Reação: 2 H2O + Luz —> O2 + 4H+ + 4 elétrons.
Os elétrons perdidos pela clorofila são capturados pela molécula plastoquinona, que transporta eles para a cadeia de citocromos, depois vão para a plastocianina (tudo isso é uma cadeia transportadora de elétrons) enquanto isso os elétrons liberam energia, usada para bombear prótons de hidrogênio para dentro do tilacoide que saem pela enzima ATP sintase, produzindo energia que formará ATP (energia química).
No fotossistema 1 (serve para produzir NADPH) há recepção, absorção e envio de energia luminosa, clorofilas excitam e perdem elétrons que são capturados por ferredoxina e transportados para o NADP que ao se unir com hidrogênio forma o NADPH.

• Fosforilação cíclica (fotossíntese mais simples e só forma ATP): só é feita pelo fotossistema 1, que se diferencia do outro modo porque os elétrons perdidos são devolvidos para a clorofila pela plastocianina.

73
Q

Fase Escura (Fotossíntese)

A

Etapa química, não utiliza diretamente a energia luminosa, ocorre a formação dos carboidratos a partir do CO2 .
Nos vegetais, esse processo ocorre no estroma. Nas bactérias, ocorre no citosol.
• Ciclo de Calvin (Ciclo das pentoses): participação da enzima rubisco, ela possibilita a formação de 3 moléculas com 6 carbonos. Também produz um pouco de água.
1. Fixação do carbono: pega 3 moléculas de CO2 (é todo utilizado, inclusise os oxigênios, por isso nós não consumimos o que vem dele, e sim o que vem da água quebrada), cada uma é adicionada em uma molécula de ribulose 1,5 - bifosfato. As moléculas de 6 carbonos formadas são muito instáveis, essas moléculas quebram e formam 6 moléculas com 3 carbonos.
2. Redução: o ATP proveniente da fase clara da fotossíntese adicionam fosfato nas seis moléculas, formando novas moléculas. Os NADPH entram no ciclo e doam elétrons para essas moléculas, originando moléculas novas de Gliceraldeído - 3- fosfato!!!!!!!!!!!! O G3P é um açúcar de três carbonos, das seis moléculas formadas, uma sai do ciclo, as demais continuam o ciclo entrando na última fase com 15 carbonos que nunca saem do ciclo (regeneração). Essas moléculas regeneram a ribulose para começar um novo ciclo. A molécula que saiu é um açúcar G3P do ciclo está carregando 3 carbonos.
Esse G3P é capaz de produzir diversas moléculas orgânicas (aminoácidos, lipídeos, ácidos nucléicos, apesar do gasto energético para produzi-lo, vale a pena.

Essa etapa química devolve matéria prima para a etapa fotoquímica.

Fotossíntese acaba.

Depois disso, o G3P pode sair do cloroplasto e formar sacarose no citosol da célula. Ou permanecer no cloroplasto e virar amido que servirá de reserva.

74
Q

Plantas C3

A

São mais adaptadas a ambientes onde a luminosidade e temperatura são mais moderadas. Ex: trigo, soja, rosa…
Tem como primeiro como primeira molécula orgânica um composto de 3 carbonos.
Em dias muito quentes elas fecham os estômatos para de entrar CO2 para o ciclo de calvin e para de enviar oxigênio para a atmosfera. Com isso, a rubisco faz o ciclo apenas com o oxigênio, o que gera um açúcar com 2 carbonos ao invés de 3.
• Fotorrespiração: Ocorre na presença da luz, consome oxigênio e produz gás carbônico, gastando muito ATP. Reduz eficiência da planta.

75
Q

Plantas C4

A

São plantas que armazenam CO2 para usar quando os estômatos fecham. Ex: milho…
• Anatomia da folha e processo de armazenamento:
O CO2 entra na célula do mesófilo e é ligado ao PEP (com 3 carbonos), isso ocorre graças a enzima PEP-carboxilase, formando oxalacetato (4 carbonos) que se transforma em malato.
Quando o estômato fecha, o malato é enviado para as células da bainha do feixe, sofrendo descarboxilação, perdendo carbono na forma de CO2 e os 3 carbonos viram piruvato que volta para a célula do mesófilo para repetir o processo. O CO2 vai para o ciclo de calvin, produzindo açúcar e enviando para o tecido vascular.
Perdem menos água que a C3 e ganham vantagem por isso.

76
Q

Plantas MAC/ CAM

A

Metabolismo ácido das classulaceas (MAC)
Têm capacidade de armazenar água. Gostam de locais áridos. Abrem os estômatos a noite e fecham de dia.
Durante a noite estocam CO2 semelhante às plantas C4 (porém a fixação no CO2 ocorre ambas as vezes na célula do mesófilo) e durante o dia consome esse estoque.

77
Q

Ponto de Compensação Luminosa

A

Estágio em que toda a quantidade de CO2 que está sendo produzido na mitocôndria através da respiração celular, está sendo consumido no cloroplasto através da fotossíntese.
Resp. Celular = Fotossíntese

Antes de chegar nesse ponto, há CO2 sobrando, que é enviado para a atmosfera através dos estômatos. Fotossíntese mais baixa que respiração.

Depois desse ponto, há O2 sobrando, que é enviado para a atmosfera. E CO2 em falta, aendo sendo retirado da atmosfera para fazer fotossíntese. É nesse momento que a planta cresce.

Plantas com alto ponto de compensação costumam estar em ambientes mais quentes e com mais incidência luminosa (heliófilas). Assim como se for um baixo ponto, é uma planta de sombra (umbrófila).

78
Q

Fatores Limitantes da Fotossíntese

A

• Intensidade Luminosa: é diretamente proporcional à fotossíntese até um certo ponto (ponto de saturação luminosa), depois disso, não adianta mais luz, pois a taxa de fotossíntese irá permanecer igual. Se houver um excesso de luz, ocorre fotoinibição crônica (os fotossistemas são danificados e perde a capacidade de fazer fotossíntese).

• Comprimentos de onda: se for azul e vermelho, mais fotossíntese. Se for verde, menos.

• Concentração de CO2: aumenta diretamente proporcional com a fotossíntese até um determinado ponto. Após isso, a taxa fica constante, pois não tem mais ribulose e rubisco disponível para fazer o Ciclo de Calvin e fixar o carbono.

• Temperatura: afeta diretamente a velocidade das reações químicas da fotossíntese e o funcionamento das enzimas. Aumenta proporcionalmente até um determinado ponto, depois dele a taxa de fotossíntese cai, pois as enzimas começam a ser desnaturadas e perdem suas funções.

79
Q

Bioma: Deserto

A

Região de latitude 30°, muito calor, pouca chuva e, devido a isso, baixa umidade do ar.
As temperaturas ficam entre 50 °C e 70 °C, enquanto à noite chega a -10 °C, devido aos ausência do regulador térmico: a água.
As plantas são adaptadas, normalmente xerófilas, elas possuem reprodução rápida, armazenamento de água, menos folhas, raízes profundas e ficam distantes umas das outras para reduzir a competição. Costumam ser arbustos e possuem sementes pacientes.
Os animais também são adaptados e retiram água do ambiente para sobreviver, possuem hábitos noturnos e fezes ressecadas para evitar a perda de água.

80
Q

Bioma: Floresta Tropical

A

Ela se encontra nas regiões equatorial e sub-equatorial. Possui clima quente e úmido, gerando alta produtividade das plantas e grande biodiversidade.
O solo desse bioma é pobre em nutrientes porque a chuva lava, então eles precisam ser absorvidos logo e devido a isso as raízes das plantas são mais externas.
A vegetação possui um extrato variado, as plantas são perenefólias que possuem folhas o ano todo, além de folhas largas (latifoliadas) para absorver mais luz, há também as epífitas, que pela escassez de luz no solo elas se agarram a outras pra conseguir luz.

81
Q

Biomas Br: Pantanal

A

É um bioma de clima tropical: quente e úmido, com temperaturas médias de 20°C, se localiza em planície e tem vegetação alagada devido ao solo impermeável.
Possui grande biodiversidade devido ao solo e a água ricos em nutrientes.

82
Q

Biomas Br: Pampa

A

É um bioma de clima subtropical com temperaturas médias de 18 °C, se localiza no Brasil na região do Rio Grande do Sul.
Possui um solo fértil com vegetação campestre de herbáceas e arbustos, muito ameaçado pela agricultura.

83
Q

Bioma Br: Caatinga

A

É uma mistura de savana e estepe, com clima quente e seco, temperatura de 27°C, se localizando nas regiões nordeste e norte.
Possui um solo pedregoso e por isso uma vegetação adaptada. Plantas xerófitas e caducifólias que perdem as folhas na seca.
Possui pouca ou nenhuma chuva. Os animais possuem variação alimentar maior e um alto grau de endemismo, ou seja, espécies próprias da região.

84
Q

Biomas Br: Mata Atlântica

A

É um bioma da região litoral, entre Rio Grande do Norte e do sul. Tem clima tropical muito úmido, com o solo raso e pouco fértil, mas com muita matéria orgânica que forma húmus que as plantas usam para se desenvolver.
Possui três extratos de plantas e algumas não tem muito acesso a luz. É uma região de hotspot com alta biodiversidade correndo risco.
Bioma típico de morros.

85
Q

Bioma Br: Cerrado

A

É a savana do Brasil, se encontra no Planalto Central brasileiro, tem clima tropical com cerca de 23 °C. A chuva é mediana e é o bioma considerado o berço das águas, a caixa d’água do Brasil.
O solo é pobre e ácido, rico em alumínio. As plantas não são muito grandes, são espaçadas, com galhos retorcidos e casca grossa. É uma área de hotspot, ameaçada pelo desmatamento.

86
Q

Bioma Br: Amazônia

A

É um bioma de planície e é o maior do Brasil. Possui clima equatorial com altas temperaturas e umidade. Além de uma variedade de extratos. No período de chuvas os rios sobem e alagam as florestas, gerando várzeas e igapós.
Apesar do solo pobre, há o húmus que fortalece as plantas que utilizam ele para se desenvolver. É uma bioma de grande biodiversidade e ameaçado pelo desmatamento.

87
Q

Bioma Br: Restinga

A

Possui vegetação do litoral com praia e solos arenosos que retém pouca água, além de uma fauna variada, a vegetação protege e regula os animais das áreas povoadas.

88
Q

Bioma Br: Manguezal

A

É um ambiente de transição em clima quente e úmido, é um lugar rico com solo movediço, salobro e com baixo nível de oxigênio. Tem uma vegetação adaptada com o caule emaranhado e raízes pneumatóforas.

89
Q

Bioma Br: Floresta Araucária

A

É um bioma da região Sul do Brasil, possui três andares de vegetação. É um bioma de locais úmidos. altos e frios. Possui um solo fértil e grande biodiversidade.

90
Q

Bioma Br: Mata dos Cocais

A

É o bioma da região do Maranhão e Piauí, possui solo raso. úmido e encharcado. É uma região de transição entre catinga e Amazônia, possui muita chuva e um clima quente.

91
Q

Ecossistemas de água doce

A

O conjunto desses ecossistemas é conhecido como Limnociclo, eles dependem da luz solar, porque quanto mais luz, mais fotossíntese, mais energia que resultam em mais vida. Justamente por isso a biodiversidade é maior na superfície. Eles dependem muito do ambiente ao redor, porque ele pode promover nutrientes e sustentar os seres vivos. Os lagos e lagoas são ecossistemas de água doce de água parada e, por isso, eles possuem grande biodiversidade devido às plantas e fitoplânctons, garantindo a abundância de produtores. Já os rios, riachos e corredeiras são águas em movimentos e mais oxigenadas, mas pela baixa quantidade de fitoplâncton, a produtividade cai e a biodiversidade também.
As hidrelétricas diminuem os movimentos dos rios e propicia o crescimento de algas grandes que barram passagem de luz, impedindo a fotossíntese e, por isso, a geração de oxigênio, causando eutrofização que leva ã morte dos organismos que precisavam do oxigênio. Além de barrarem o transporte nutrientes para o oceano.

92
Q

Ecossistemas marinhos

A

Eles compõem 75% da terra e a maior parte das chuvas são formadas neles. Eles regulam o clima devido a absorção de CO2 e o padrão dos ventos. São ecossistemas estáveis em temperatura e salinidade. Qualquer perturbação causa grandes impactos.

93
Q

Nucléolo

A

Região formada por RNA ribossomal, que ajuda a produzir as subunidades do ribossomo.

94
Q

Ribossomos

A

Serve para a síntese de proteínas. É uma organela não membranosa e é a única encontrada nas células procariontes.
Pode ser encontrado no citosol ou aderido à parede externa do retículo endoplasmático rugoso.

95
Q

Retículo Endoplasmático Rugoso

A

Serve para produzir proteínas (graças aos ribossomos) e transportam essa proteína.

96
Q

Retículo Liso

A

Não possui ribossomos aderidos. Faz síntese de lipídios e ajuda a eliminar substâncias tóxicas: desintoxicação da célula.

97
Q

Complexo de Golgi

A

Correios da célula:
Recebe, armazena, empacota (coloca numa vesícula de secreção) e envia substâncias produzidas pelos retículos.
Ajuda a formar o lisossomo e sintetizar polissacarídeos.

98
Q

Lisossomo

A

É cheio de enzimas digestivas. Faz a digestão intracelular.
Quebram macromoléculas usando hidrolise.

99
Q

Centríolo

A

Auxiliam na divisão celular e ajuda a formar cílios e flagelos

100
Q

Mitocôndria

A

Organelas que possuem dupla membrana e material genético próprio.
Tem como função a respiração celular para a produção de energia.

Além da produção de energia, essas organelas são responsáveis, juntamente ao retículo endoplasmático liso, pela regulação da concentração de alguns íons no citoplasma das células.

101
Q

Célula procarionte

A

Célula mais simples. Organismos: bacteria e archea
- não possui núcleo, nem carioteca.
- o DNA está no citoplasma.
- não possui organelas membranosas.
- presença de ribossomos (menores que na eucarionte).
- não tem citoesqueleto.
- flagelo formado por flagelina.

102
Q

Célula eucarionte

A

Organismos: protozoários, algas, fungos, plantas e animais.
Novidade: compartimentos internos, surgidos da invaginação.
- possui núcleo e carioteca.
- presença de organelas: mitocôndria, retículos, complexo de golgi, centríolo, lisossomo, peroxissomo, plastos.
- flagelo formado por tubulina (centríolo).
- possui citoesqueleto.

103
Q

Membrana plasmática

A

Reveste a célula. Controla entrada e saída de substâncias. Dupla camada de fosfolipídios.
Composta por lipídio (fosfolipídio), proteína (muda de posição várias vezes) e carboidrato

104
Q

Célula animal

A
  • lisossomo (só tem na animal).
  • centríolo (raramente encontrado na vegetal).
105
Q

Célula vegetal

A

Possui formato diferente devido a presença de parede celular (formada por celulose). Essa parede enrijece a célula e dificulta passagem de substâncias, por isso há os plasmodesmos: passagem que liga os citoplasmas das células.
- cloroplasto (fazer fotossíntese).
- vacúolo (pode fazer função de lisossomo, armazenar água - controle osmótico).