AV1 Flashcards

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1
Q

Importância da monitoração anestésica

A

Identificar complicações
Segurança anestésica;
Fazer comparações subsequentes;

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Q

Cite os dois tipos de técnicas de monitoração anestésica

A

Não invasivas
Invasivas

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3
Q

Cite as vantagens e desvantagens da técnica não invasiva de monitoração anestésica

A

Vantagens: Simples, baratas, informativas e isentas de complicações

Desvantagens: pouca acurácia;

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4
Q

Cite as vantagens e desvantagens das técnicas invasivas de monitoração anestésica

A

Vantagens: Alta acurácia, medidas diretas, pouca interferência;

Desvantagens: Risco de complicações, alto custo, precisa de conhecimento e habilidade;

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5
Q

O que se monitora no SNC ?

A

Planos de Guedel;
Reflexos;
Profundidade anestésica;
Relaxamento da musculatura;

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6
Q

O que se monitora no sistema cardiovascular e como ?

A

FC;
Ritmo cardíaco;
PA (medida de forma invasiva e não invasiva)

Estetoscópio (simples/esofágica)

Eletrocardiografia
(Atividade elétrica do coração, distúrbios eletrolíticos, oxigenação adequada);

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7
Q

Porque se deve tomar conta da pressão arterial do paciente na monitoração anestésica ?

A

Principal parâmetro - primeira alteração a aparecer;

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8
Q

Quanto deve ser a PAM ?

A

Acima de 70 mmHg;

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9
Q

Cite um método invasivo de medir pressão arterial e suas vantagens e desvantagens

A

Canulação arterial;

V: Confiabilidade, medições contínuas, hemogasometria arterial;

D: Acesso arterial, contaminação, hemorragia, habilidade e treinamento;

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10
Q

Cite os três métodos de aferição de PAM não invasivos e suas vantagens e desvantagens

A

TPC, palpação de pulso femoral (Qualitativos) Doppler, Doppler Oscilométrico (quantitativos);

V: Não requer acesso arterial;

D: Valores não fidedignos

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11
Q

Quais são os métodos não invasivos de monitoramento do sistema respiratório ?

A

FR;
Padrão respiratório;
Oximetria de pulso;
Capnometria;
Ventilometria;

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12
Q

Como se mede a FR e amplitude respiratória ?

A

Movimentos por minuto
Expansão torácica;
Balão reservatório;

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13
Q

Como se classifica o padrão respiratório (3)

A

Tóraco-abdominal;
Abdominal
Agônica

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14
Q

O que se mede e o que é a oximetria de pulso (SpO2) ?

A

Saturação da hemoglobina - % de hemoglobina saturada por oxigênio;

Frequência de pulso - tem que bater com frequência cardíaca;

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15
Q

Como deve ser e como é o funcionamento do sensor na oximetria de pulso ?

A

Colocado sobre leito vascular pulsátil (artéria);
Emissor/receptor de luz infravermelha;
Hemoglobina oxigenada absorve a luz;

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16
Q

O que mede a capnometria (EtCo2) ?

A

Concentração alveolar de CO2;

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17
Q

Como é o traçado capnométrico (EtCO2);

A

Uma subida do traçado é uma expiração, tem uma pausa, depois a inspiração que é um traço descendo, pausa e começa tudo outra vez;

Fase I: Linha de fase inspiratória
Fase II: traço ascendente expiratório;
Fase III: Platô expiratório
Fase IV: Traço descendente inspiratório

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18
Q

O que mede a Ventilometria ?

A

Parâmetros respiratórios

Volume minuto = Volume corrente x FR;

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19
Q

Quais são os métodos invasivos de se fazer monitoração do sistema respiratório ?

A

Avaliação de hemogasometria

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20
Q
A
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21
Q

Quem são os responsáveis pela termorregulação, o que o anestesia deve ter em mente para avaliar a temperatura ?

A

Hipotálamo, superficie da pele e medula espinhal;

Conhecer a temperatura normal da espécie;

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22
Q

O que faz a hipertermia e a hipotermia ?

A

Hipertermia faz aumento do metabolismo

Hipotermia faz redução do metabolismo;

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23
Q

Qual a temperatura aceitável para os animais ?

A

36,5 °C
Devemos sempre prevenir a hipotermia;

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24
Q

Qual a importância de se monitorar a temperatura ?

A

Manutenção de funções vitais;
Recuperação prolongada
Interfere na CAM, aumentando-a ou diminuindo-a;

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25
Q

Como se pode fazer a prevenção da hipotermia ?

A

Luvas aquecidas, colchão térmico (tomar cuidado para não queimar, aumenta por pressão) ideal é o colchão de ar;

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26
Q

Definição de anestésicos gerais intravenosos

A

Fármacos que promovem depressão dose dependente do SNC com perda da capacidade de percepção e resposta a qualquer tipo de estímulos;

Tem inconsciência, perda de percepção, relaxamento muscular, não tem efeito analgésico - deve associar;

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27
Q

Mecanismos de ação da AGIV

A

Inibição da condução nervosa
Estimulo da transmissão gabanérgica (neurotransmissor inibidor - influi cloreto para dentro do axônio inverte polaridade - impede transmissão)

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28
Q

Qual a diferença da dissociativa para a geral ?

A

Na dissociativa tem bloqueio de transmissão mas não tem inconsciência;

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29
Q

O que se bloqueia na anestesia local ?

A

Transmissão;

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30
Q

O que gera a anestesia geral IV?

A

Sedação e anestesia;

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31
Q

Como deve ser feita a administração de anestésicos gerais intravenosos e porque ?

A

Intravenosos, pois podem causar inflamação e necrose de tecidos extravasculares;

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32
Q

O que deve ser feito obrigatoriamente em anestesia geral para prevenir apneia ?

A

Deve-se intubar; pois aritenoide pode fechar;

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33
Q

Porque o propofol só é usado para indução anestésica ou se for fazer geral intravenosa tem que colocar em infusão contínua ou ficar dando bólus ?

A

Só dura 10-15 minutos, portanto só é o tempo de intubar para fazer intubação ou deixar na infusão;

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34
Q

O que deve ser feito caso eu desejar fazer uma anestesia geral intravenosa ?

A

Deve-se fazer a manutenção anestésica com infusão contínua ou bólus intermitente;

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35
Q

Como deveria ser o fármaco geral para AGIV ?

A

Hidrossolúvel;
Longo prazo de validade;
Estável em calor e luz;
Pouco volume para ser feito;
Ampla margem de segurança;
Duração curta;
Isento de efeitos cumulativos;
Analgesia adequada;
Rápida metabolização e eliminação;
Bom relaxamento muscular;
Sem alteração de padrões cardiovasculares e respiratórios;

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36
Q

Citar os dois tipos de anestésicos gerais intravenosos

A

Barbitúricos - Tiopental e pentobarbital (Anestesia geral barbitúrica)

Alquifenóis: Propofol e Imidazólicos: Etomidato (Anestesia geral não barbitúrica)

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37
Q

Como é a classificação segundo a duração da ação da anestesia geral barbitúrica ?

A

Ultra-curta (15 a 30 min) - Tiopental;

Curta (60 a 120 min) - Pentobarbital –> Eutanásia;

Longa (Acima de 2h) –> Fenobarbital;

A curta e longa não são usadas hoje na medicina veterinária;

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38
Q

Mecanismo de ação da Anestesia Geral Barbitúrica

A

Depressão do SNC por estímulo de receptores GABAa com influxo de cloreto, gerando hiperpolarização pós-sináptica;
Diminuição da velocidade de dissociação do GABA

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39
Q

Efeitos do Tiopental no SNC

A

Rápido equilíbrio e indução anestésica

Sonolência e sedação até anestesia e coma;

Dura de 5 a 15min com aplicação única;

Sofre redistribuição para tecidos menos perfundidos como os músculos;

Pode causar eutanásia com overdose;

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40
Q

Efeitos do Tiopental no sistema hemodinâmico

A

Depressão cardiovascular dose dependente;

Diminuição do DC;
Inotropismo (-)
Diminuição de PA;
Taquicardia reflexa
Sensibilização do miocárdio a ação de catecolaminas predispondo a arritmias;

Não usar em animais cardiopatas, septicêmicos, hipotensos e idosos;

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41
Q

Efeitos do Tiopental no Sistema Respiratório

A

Depressão respiratória dose-dependente;

Diminuição de Vt e FR;

Depressão dos quimioreceptores

Aumento de secreção salivar que deve ser levada em conta na aplicação de MPA que também gera aumento de salivação;

Pode gerar apneia caso seja dose elevada e aplicado muito rápido; 1/3 feito rápido e o restante tem que se dosar o efeito que se deseja;

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42
Q

O que acontece se administrar BDZ com tiopental

A

Dose do tiopental cai;

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43
Q

Passos para intubação do animal em casos de apneia

A

Aguardar 30 segundos para confirmar;

Tracionar a língua

Estímulo doloroso no animal;

Intubação;

Ventilação;

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44
Q

Quanto da sonda endotraqueal se insere na traqueia ?

A

Apenas até a marcação em preto;

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45
Q

Quais são as características farmacocinéticas do Tiopental;

A

Muita lipossolubilidade;
Rápida redistribuição para tecidos;
Quanto mais paciente obeso mais demora acordar por conta do reservatório contido na gordura que é liberado tardiamente

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46
Q

O que acontece na administração de Tiopental em pacientes com acidose metabólica

A

Potência aumentada pela baixa disponibilidade de proteínas plasmáticas, o que em animal hígido é algo que o tiopental tem tropismo - consequentemente paciente demora mais para acordar;

Em pacientes com hipoproteinemia, como na acidose metabólica ou respiratória, há mais fármaco livre para atravessar a barreira hematoencefálica, consequentemente temos potencialização da anestesia geral e mais demora para o paciente retornar da anestesia;

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47
Q

Usar Tiopental em longas anestesias é recomendado ?

A

Não, pois o fármaco fica retido em tecidos de alta solubilidade e baixo fluxo sanguíneo (gorduras) dificultando sua eliminação; alta lipossolubilidade gerando um alto efeito acumulativo;

Quando se aplica doses intermitentes temos que mais aumenta o período de recuperação, em uma quarta dose, o período hábil é de 70 minutos, mas o período de recuperação pode durar até 3 horas;

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48
Q

Quais são as aplicações clínicas do Tiopental ?

A

Pequenas intervenções, que durem menos de 30 minutos;

Limpeza periodontal, retirada de pinos, extrações dentárias, exploração da boca, exames dolorosos ou desconfortáveis; raio-x para DCF, exames para DDI;

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49
Q

Como deve obrigatoriamente ser a administração do Tiopental

A

IV obrigatoriamente;

De preferencia com MPA que diminui sua dose;

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50
Q

Características gerais do propofol

A

Ampolas de vidro ou frascos-ampola;
Branco;
Sem conservantes;
Contém óleo de soja, glicerol e fosfato de ovo –> Possibilita crescimento bacteriano

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51
Q

Qual o tempo máximo de uso da ampola de Propofol depois de aberta ?

A

6 horas;

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52
Q

Efeitos do Propofol no SNC

A

Rápida perda de consciência - 20 a 60 segundos;
Depressão dose-dependente;
Efeitos sedativos e hipnóticos;
Redução da pressão intracraniana;

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53
Q

Efeitos do propofol na hemodinâmica

A

Inotropismo (-)
Vasodilatação arterial e venosa
Redução do DC e PA
Bradicardia
Depressão é semelhante ao do Tiopental mas tem a exceção de não gerar arritmias e taquicardia; o propofol deprime mas não causa arritmias;

Posso usar em cardiopatas !!!

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54
Q

Porque devo usar dose mais baixa de propofol em gatos ?

A

Possui anel aromático, consequentemente o gato vai ter problemas para metabolizar e excretar;

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55
Q

Características farmacocinéticas do propofol

A

Rápida redistribuição;
Elevada taxa de biotransformação
Rápida diminuição da concentração no compartimento central
Concentrações séricas baixam para níveis sub-hipnóticos o que leva a uma rápida recuperação (20 - 30 minutos)
Não apresenta efeito cumulativo; não acumula em gordura; pode ser usado em cirurgias longas;

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56
Q

Características farmacocinéticas do propofol em gatos

A

Habilidade reduzida em conjugar fenóis pela deficiência da glucoroniltransferase;
Seu uso repetitivo pode oxidar hemácias e formar corpúsculos de Heinz o que predispõe a anorexia e diarreia e recuperação prolongada;

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57
Q

Citar as outras 3 características do Propofol

A

Não causa danos teciduais;
Recuperação sem excitação;
Miorrelaxamento;

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58
Q

Usos clínicos do propofol

A

Indução anestésica, inclusive de pacientes especiais e manutenção anestésica em cirurgias longas;

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59
Q

Características gerais do etomidato

A

Causa mioclonias;
Ausência de analgesia;
Dor a injeção;
Náuseas e vômitos;
Efeitos podem ser minimizados com sedativos ou opioides;

Rápido período de latência (30 SEG)
Curta duração (5 - 10min)
Usado para indução anestésica;

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60
Q

Características hemodinâmicas e respiratórias do Etomidato

A

Mínima depressão
Não arritmogênico
Não deprime os baroreceptores

Pode usar em cardiopatas, politraumatizados, choque hipovolêmico;

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61
Q

Características farmacocinéticas do Etomidato

A

Biotransformação hepática, distribuição rápida, alta lipossolubilidade, ausência de efeito cumulativo;

Não recomendado em infusão contínua pois causa supressão da adrenocortical;

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62
Q

Como é o plano anestésico da AGIN ?

A

Tem depressão do SNC controlada, manutenção do plano com a liberação de mais ou menos anestésico e necessita de profissionais treinados que saibam usar o equipamento;

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63
Q

Como é a recuperação anestésica da AGIN ?

A

Depende da taxa de biotransformação e de eliminação do fármaco;

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64
Q

Como seria o anestésico inalatório ideal ?

A

Indução e recuperação rápidas.
Sem irritação de vias aéreas;
sem depressão cardiovascular e arritmias;
biotransformação rápida;
sem efeitos adversos renais e hepáticos;
Estável e sem conservantes;
Administração e segurança
Custo baixo
Camada de ozônio não agredida;

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65
Q

Quais são os 5 principais anestésicos inalatórios ?

A

Halotano, enfluorano, isoflurano, sevoflurano, desflurano

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66
Q

Quais os principais anestésicos inalátorios na veterinária ?

A

Sevoflurano e isoflurano

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67
Q

O que é o coeficiente de solubilidade sangue: gás ?

A

Concentração do anestésico em dois meios após alcançado o equilíbrio das pressões, no caso aqui os dois meios são o sangue e o gás;

Indica a solubilidade do anestésico no sangue o que influencia a velocidade de indução e recuperação do paciente de maneira proporcional;

Quanto maior o coeficiente sangue: gás mais demora para ficar anestesiado e mais demora para acordar;

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68
Q

Qual a ordem de velocidade de indução do mais lento para o mais rápido nos anestésicos inalatórios ?

A

Halotano (2,4), Enfluorano (1,9), Isofluorano (1,2), Sevofluorano (0,67), Desfluorano (0,42);

Desfluorano é o que induz mais rápido de todos, depois vem o sevo e depois o iso;

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69
Q

O que é a CAM?

A

Concentração alveolar mínima

Quantidade de anestésico necessário no interior dos alvéolos para que 50% dos pacientes não apresente resposta a estímulos dolorosos;

Unidade: V%

Utilizada para comparar potência;

Quanto maior menos potente é o anestésico;

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70
Q

Qual a ordem de potência dos anestésicos em relação a CAM ?

A

Oxido nitroso (188); Desfluorano (7,7), Sevofluorano (2,36), Isofluorano (1,28); Halotano (0,87);

O desflurando é o menos potente e mais potente é o sevo e depois o iso;

O Sevoflurano é mais caro pois acorda mais fácil mas gasta muito sevoflurano;

Quanto maior o valor de CAM menos potente é o anestésico;

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71
Q

Citar o mecanismo de ação dos anestésicos inalatórios

A

Impedem transmissão neuronal em várias áreas do SNC;

Intensificam os inibidores (GABA) ou deprimem excitatórios;

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72
Q

Qual anestésico é mais instável, o iso ou o sevo ?

A

Sevo;

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73
Q

Características gerais do Isoflurano

A

Indução e recuperação mais rápida (Coeficiente de solubilidade de 1,46)

Odor forte e pungente

Cor roxa;

Indução por máscara requer sedação por conta do odor;

Potência relativamente alta com CAM de 1,2% a 1,3%

Menos potente que Halotano

Uso em cesarianas

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74
Q

Efeitos do isofluorano no sistema cardiovascular

A

Hipotensão dose-dependente;
Redução da resistência vascular sistêmica;
Quanto mais CAM mais hipotensão;
Para manutenção do DC em condições clínicas deve-se usar no máximo 2 CAM (manutenção do inotropismo);

Sem ação arritmogênica

Preserva função de baroreceptores;

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75
Q

Efeitos do isofluorano no sistema respirátorio

A

Redução de FR e Amplitude dose-dependente;

Gera secreção e apneia em filhotes

Odor pungente –> Recusam máscara;

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76
Q

Efeitos do Isofluorano no SNC

A

Depressão dose-dependente;

Aumento de fluxo sanguíneo;

Aumento da Pressão Intracraniana;

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77
Q

Efeitos do Isofluorano em fígado e rins

A

Boa eliminação renal;

Biotransformação apenas de 0,25% no fígado

Eliminação inalterada pelos pulmões;

Extremamente bom para nefropatas e hepatopatas;

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78
Q

Qual a CAM do Sevoflurano e o que isso indica ?

A

2,36%

Potência baixa;

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79
Q

Diferença entre Iso e Sevo em relação a cheiro

A

Sevo não tem cheiro ! Bom para indução na máscara;

Cor amarela no sevo e roxa no iso;

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80
Q

Potência e indução do Sevo

A

Acorda e induz rápido mas tem baixa potência;E

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81
Q

Efeitos do Sevo no sistema cardiovascular e respirátorio

A

Dose dependentes;

Semelhantes ao isofluorano;

Dá melhor suporte hemodinâmico e ventilatório que o halotano;

Lembrar que o Sevo dorme mais rápido e acorda mais rápido;

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82
Q

Ações do Sevo no SNC

A

Rápida depressão dose dependente

Baixo coeficiente de solubilidade

Precisa de intensa monitoração

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83
Q

Ações do Sevo em fígado e rins

A

Fluxo sanguineo hepatico fica inalterado

Renal é ligeiramente reduzido

Metabolismo hepático de 5%

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84
Q

Qual é mais barato iso ou sevo ?

A

Iso;

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85
Q

Iso ou Sevo tem efeitos compensatórios mais rápidos

A

Mais rápidos no ISO;

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86
Q

Qual deles tem menor escala de efeitos indesejáveis e quem tem melhor estabilidade hemodinâmica?

A

Isofluorano

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87
Q

Em qual anestesia somente posso usar os planos de Guedel ?

A

Apenas na anestesia geral;

88
Q

O que devemos tomar cuidado com uso de vasoativos quando falamos de Planos de Guedel ?

A

Vasoativos como atropina e adrenalina tem efeito midriático

89
Q

O que deve levar em consideração para avaliar os planos de Guedel com a aplicação rápida de medicamentos ?

A

Quanto mais rápido se aplica o fármaco mais rápido aprofunda o paciente;

90
Q

Quais os fatores que influenciam os planos de Guedel ?

A

Estado do paciente (Debilitados, subnutridos, obesos) - induzem mais rápido, entram em planos profundos mais rápidos e tem maior risco de intoxicação;

Faixa etária (Animais idosos e neonatos) - Tem baixa metabolização e mais propensos a alterações hemodinâmicas;

Tipo de intervenção (Estruturas envolvidas por conta da sensibilidade dolorosa) - Ortopedia, Oncologia, Abdômen tem a ter mais estímulos dolorosos, sendo assim os animais ao sofrerem esse estímulo tendem a superficializar;

91
Q

Quais são os reflexos oculopalpebrais ?

A

Palpebral, corneano e pupilar

92
Q

O que acontece caso os sinais oculopalpebrais estejam positivos ?

A

Indicam superficialização do plano anestésico;

93
Q

O que deve levar em consideração no reflexo corneal do cavalo ?

A

Cavalo sempre apresenta reflexo corneal positivo mesmo em plano anestésico cirúrgico;

94
Q

Porque é difícil fazer a mensuração do reflexo pupilar ?

A

Pois o olho em anestesia geral rotaciona o que torna difícil pelo posicionamento do animal;

95
Q

O que pode haver de interferência farmacológica nos reflexos oculopalpebrais ?

A

Adrenalina e atropina causam midríase

Barbitúricos causam miose puntiforme;

96
Q

O que indica e como se faz o reflexo interdigital ?

A

Pinçar região interdigital fazendo estímulo doloroso;

Quando animal está profundo e não puxa o animal está em plano cirúrgico;

97
Q

O que é o reflexo laringotraqueal ?

A

Permissibilidade ou não da intubação, reflexo de deglutição, de tosse e etc.;

98
Q

O que são e como podem ser medidos os reflexos cardíacos ?

A

Observação de FC e ECG

99
Q

O que deve se levar em consideração dos fármacos administrados nos reflexos cardíacos ?

A

Depressão do centro vasomotor é dose-dependente;

Animal profundo = Bradicardia;

100
Q

O que deve se observar nos reflexos respiratórios ?

A

Amplitude da respiração

Frequência respiratória

Em animal profundo a amplitude aumenta e a frequência diminui;

101
Q

Cite os padrões respiratórios desde o animal acordado até a possível morte na anestesia

A

Respiração toracoabdominal - bloqueio dos músculos intercostais - Respiração abdominocostal (indica plano anestésico ideal) - respiração abdominal superficial - respiração diafragmática (começa os sinais de saturação baixa, hipotensão e etc) - respiração laringotraqueal (Agônica) - Morte

102
Q

Cite todos os estágios e planos de Guedel

A

Estágio I
Estágio II
Estágio III - 1° plano, 2° plano, 3° plano e 4° plano
Estágio IV

103
Q

Como é o estágio I de Guedel ?

A

Início da analgesia e perda da consciência;

Liberação de Noradrenalina;

Taquicardia;

Midríase;

Desorientação;

Respiração irregular e apneica (em humanos pede-se para respirar mais tranquilo)

104
Q

Como é o estágio II de Guedel ?

A

Não é bom;

Delírio e excitação

Perda da consciência;

Liberação de centros altos do SNC causando incoordenação e hiperreflexia;

Hiperalgesia

Tosse/vômito

Taquipneia e Hiperventilação

Temos que pular com o uso de MPA;

Ideal é ir do I para o III;

Raças lupinas são mais predispostas ao delírio;

105
Q

O que temos no Estágio III de Guedel ?

A

Perda total da consciência

Depressão progressiva do SNC

Anestesia cirúrgica

Dividido em 4 planos;

106
Q

O que temos no 1° plano do Estágio III de Guedel ?

A

Início dos planos cirúrgicos;

Normalização da respiração;

Miose com estímulo luminoso;

Presença de reflexos interdigital, laringotraqueal e oculares;

Tônus muscular presente

Início da rotação do bulbo do olho;

107
Q

O que temos no 2° plano de Guedel ?

A

Rotação ou centralização do bulbo do olho

Respiração abdominocostal;

Baixa de frequência e do volume por minuto;

Reflexos diminuídos, interdigital ausente e palpebral pode estar presente só um pouco no gato, piscando muito devagar;

Miose;

Baixa de FC, PA, tônus muscular;

108
Q

O que temos no 3° plano do Estágio III de Guedel ?

A

Centralização do bulbo do olho;

Respiração abdominal;

Baixa excessiva da amplitude respiratória;

Ausência de todos os reflexos;

Início de midríase;

Baixa excessiva de FC e PA

Relaxamento da musculatura abdominal;

109
Q

O que temos no 4° plano do Estágio III

A

Centralização do bulbo do olho;

Olho seco pra caramba;

Respiração diafragmática

Volume corrente extremamente diminuído

Cianose e apneia

Midríase irresponsiva

Depressão cardiovascular intensa

Início da depressão bulbar;

Relaxamento de musculatura;

110
Q

O que são os fármacos anestésicos locais ?

A

Grupo de fármacos que bloqueiam reversivelmente a propagação de potenciais de ação ao longo dos axônios

Anestesiam uma região do corpo apenas

Ação é reversível

Há recuperação completa da função nervosa

Não há dano estrutural as células ou fibras;

111
Q

O que temos no Estágio IV de Guedel ?

A

Estágio mais crítico

Colapso cardiovascular

Colapso respiratório

Respiração agônica

Hipotermia

Choque bulbar

112
Q

Quais são as etapas da dessensibilização ?

A

Primeiro desaparece a Dor, depois o frio, calor, toque e por último pressão

113
Q

Como ocorre a ressensibilização ?

A

Pressão volta primeiro, depois o toque, calor, frio e por último a dor;

114
Q

Indicações da anestesia local

A

Mais econômica;
Não requer equipamentos
Elimina riscos de aspiração
Mínima depressão do organismo
Rápida recuperação
Anestesia balanceada
Analgesia pós operatória;
Pacientes de risco;
Diminuição do estresse cirúrgico
Diminuição diminuída entre mortalidade e mortalidade que anestesia geral;

115
Q

Precisa haver jejum em anestesia local ?

A

Não;

116
Q

Quais as contra-indicações

A

Inflamação no local de aplicação
Reação alérgica prévia;

117
Q

Qual tecido não deve ser anestesiado localmente ?

A

Tecido inflamado;

118
Q

Quais são as características químicas dos anestésicos gerais e quais suas estruturas químicas ?

A

São bases fracas e pouco solúveis;
São instáveis
Sempre associados com um sal (Cloridrato)

Radical lipofílico
Cadeia intermediária
Radical hidrofílico

119
Q

Quais são os dois tipos de fármacos anestésicos locais ?

A

Ésteres e Amidas

120
Q

Cite os anestésicos locais ésteres

A

Cocaína
Procaína
Cloroprocaína
Tetracaína

121
Q

Cite os anestésicos locais amidas

A

Lidocaína
Mepivacaína
Bupivacaína
Ropivacaína
Etidocaína

122
Q

As amidas são mais usadas pois são menos lipofílicas e os ésteres são usados mais em que ?

A

Em colírios, por conta de sua rápida ação;

123
Q

Citar mecanismo de ação dos anestésicos locais

A

Impedem geração e condução de impulsos nervosos na membrana nervosa

Bloqueiam canais de sódio na parte interna da membra celular;

Somente a forma não ionizada (lipossolúvel) tem poder de penetração

124
Q

Como pode ser a disposição dos canais de sódio e em qual deles o anestésico local vai agir;

A

Aberto, repouso e fechado

Age na fase de repouso pois não tem carga, é um ambiente neutro;

125
Q

Quais são os fatores que influenciam os anestésicos locais

A

Solubilidade lipídica (quanto mais solúvel mais potente)

Ligação proteica (prolongamento da ação)

pkA (é o pH onde 50% do fármaco está na sua forma ionizada e 50% na forma não ionizada) - quem penetra é a forma não ionizada então depende do pkA; quanto mais moléculas não ionizadas mais dura e mais potente é a anestesia;

126
Q

Como é a farmacocinética dos AL ?

A

Atravessam membrana do nervo por difusão

Dependem de gradiente de concentração e da lipossolubilidade do fármaco, do pH do meio e da concentração do fármaco próximo ao nervo;

Bloqueio dos canais de sódio para não ter impulso elétrico;

127
Q

Como é a biotransformação e excreção dos AL ?

A

Os aminoestéres são hidrolisados no sangue pela pseudocolinesterase plasmática e podem gerar o PABA que pode gerar anafilaxia;

As aminoamidas sofrem biotransformação hepática

Ambos sofrem excreção renal

128
Q

Anestésicos locais tem risco ?

A

Sim ! Matam, são muito tóxicos;

Todo anestésico local é neurotóxico e cardiotóxico;

Nunca atingir a dose máxima;

129
Q

Qual a ordem de alterações que se nota quando há intoxicação por AL ?

A

Começa com fotofobia, hidrofobia, distúrbios opticos e auditivos, inconsciência, convulsões, coma, depressão respiratoria e depleção cardiaca;

Tomar cuidado com lido com vaso e adrenalina;

130
Q

Quais são os pontos de se utilizar a lidocaína com vasocontrição ?

A

Adrenalina

Aumenta absorção sistêmica;

Efeitos tóxicos são menores;

Evitar em extremidades com circulações terminais

Pode gerar edema ou necrose por hipóxia tecidual

Causa retardo na cicatrização

Não vai usar em pele para suturar pois vai ter isquemia e não vai cicatrizar;

131
Q

Aspectos clínicos do Cloridrato de Lidocaína

A

Potência e ação moderadas;

Alto poder de penetração;

Pouco eficaz topicamente;

Ação antiarritmogênica quando é sem vaso;

Moderada toxicidade;

132
Q

Posso usar lidocaína para tatuagem ?

A

Não, pois não atua topicamente, somente se houver ferida aberta;

Bom para usar em ferida no abdômen –> não limpar com compressa em seguida;

133
Q

Aspectos clínicos do Cloridrato de Bupivacaína

A

4x mais potente que lidocaína;

Longa duração;

Não recomendada em anestesias tópicas e intravenosas;

Elevada toxicidade;

134
Q

Aspectos clínicos da Ropivacaina

A

Longa duração

Potência discretamente menor que Bupivacaína;

Cardiotoxicidade menor

Efeito bifásico vascular, em alta concentração causa vasodilatação, em baixa concentração causa vasoconstrição;

135
Q

O efeito tóxico dos anestésicos locais é dose-dependente ?

A

Sim !

136
Q

Quais são os nervos a serem bloqueados na anestesia locorregional para odontologia ?

A

N. maxilar
N. infraorbitário;
N. nasopalatino;
N. mentoniano;
N. mandibular;

137
Q

Como é o bloqueio do nervo maxilar ?

A

Inerva pálpebra inferior, mucosa nasal, dentes e lábios superiores, narina, algumas glândulas nasais, lacrimais e palatinas;

Gera o n. zigomático, n. pterigopalatino, n. alveolar maxilar caudal, n. infraorbitário;

Localizar borda ventral do processo zigomático e ramo da mandíbula;

Anestesia a maxila, lábio superior, todos os dentes superiores e narina;

Pode ser feito intraoralmente;

138
Q

Anestesia local do nervo infraorbitário

A

É um ramo do maxilar;

Inerva o lábio superior, o teto da cavidade nasal e os dentes superiores;

Localizar a borda dorsal do processo zigomático, gengiva do canino superior, dorsalmente ao 3° pré-molar;

Anestesia os incisivos superiores e os pré-molares;

139
Q

Bloqueio do nervo mandibular

A

Ramo do trigêmeo;

Pode ser feito intraoral ou extraoral;

Parte mais caudal do corpo da manbíbula;

Anestesia toda a arcada dentária inferior;

140
Q

Anestesia do nervo mentoniano

A

Inerva todos os incisivos interiores e a mandíbula rostral; do primeiro pré-molar para frente;

Se localiza na altura do primeiro pré-molar;

141
Q

Quais são os bloqueios utilizados para oftamologia

A

Bloqueio retrobulbar e peribulbar;

Bloqueiam o nervo oftálmico, o lacrimal e o zigomático;

142
Q

Bloqueio retrobulbar

A

Acinesia do bulbo ocular (paralisia)

Insere-se a agulha no canto lateral do olho; margear o bulbo do olho, toca o assoalho da órbita e muda a direção;

Também chamado de intraconal;

143
Q

Bloqueio peribulbar

A

é extraconal;

Anestesico ao redor do bulbo ocular;

Dá imobilização do bulbo;

Unica (de preferência na margem ventral) ou dupla punção;

Em anestesia geral o olho tende a rotacionar no entanto se realizar o bloqueio o olho tende a centralizar - melhor acesso cirúrgico;

Não se reposiciona agulha;

Extraconal tem maior espalhamento do anestesico, o intraconal o anestesico tem que passar por difusão entre as células dos músculos extrínsecos oculares;

Mais seguro;

Pode ser feito duas punções;

Melhor fazer na margem ventral pois tem menos vasos calibrosos;

144
Q

Quais as abordagens que podem ser feitas para o bloqueio do plexo braquial ?

A

Via axilar - precisa de eletroestimulador ou US;

Via paravertebral - precisa de eletroestimulador ou US

Via subescapular - mais simples e barata;

Sempre deve ser feita uma dissociativa primeiro pois geralmente são traumatismos -> muita e intensa dor;

145
Q

Aspectos gerais do acesso subescapular do bloqueio de plexo braquial

A

Anestesia porção distal da articulação Escapuloumeral;

Analgesia pós operatória de longa duração

Muito boa para dor torturante e amputação - mesmo se for amputar acima da escápula deve ser feito pois ajuda na dor do membro fantasma; para amputação deve-se associar com o bloqueio eretor da espinha;

Menor risco

Em pacientes obesos é perigoso pois tende a se acumular muita gordura na região axilar, o que pode gerar impregnação do anestésico na gordura, ele não vai para o nervo, não vai bloquear e ainda vai demorar muito a passar o efeito.

Encostar a ponta da agulha na primeira costela;

Bupivacaína;

Latência de 10 a 45 minutos;

10 horas de analgesia

Caso agulha perfure o tórax –> pneumotórax hipertensivo por isso sempre puncionar com agulha acoplada a seringa com anestésico;

146
Q

Quais são os nervos que obrigatoriamente eu tenho que pegar no bloqueio do plexo braquial ?

A

N. radial (extensores)
N. Ulnar (flexores)
N. Mediano (flexores)
N. musculocutâneo (bíceps)

Em medicina avançada tem como bloquear apenas um nervo por exemplo, em casos que animal arrasta a mão suspeita de avulsão mas se tem reflexo de flexão por exemplo quer dizer que foi só o radial;

147
Q

Qual o espaço para se fazer anestesia epidural em cães ?

A

L7 a S1 - Espaço interarcual lombosacral

148
Q

Até onde a medula de um cão chega ?

A

L6 a L7 por isso é mais seguro fazer a punção no espaço lombosacro;

149
Q

Quais são as estruturas que vai se perfurando na epidural;

A

Pele, SC, musculatura, ligamento espinhoso, ligamento flavo (faz o check)

150
Q

Quais os testes usados para saber se o acesso chegou ao espaço epidural ?

A

Teste de Dogliotti - Empurrar o êmbolo deve ser fácil;

Teste de Guttierrez - Suga a gota (vácuo)

Teste da bolha –> Bolha na seringa não se achata; pode também ir inserindo a agulha observando o copo do equipo, se começar a pingar é por que chegou no espaço epidural;

151
Q

O que se anestesia na epidural primeiramente ?

A

Ambos os membros (bilateral);
Só se bloqueia um membro só quando faz bloqueio de isquiático e femoral;

Além disso a se depender da dose aplicada pode se anestesiar cavidade abdominal;

152
Q

Diferenças da RAQ anestesia para a anestesia epidural

A

epidural não sai liquor, raq sai;

Epidural é no espaço epidural, RAQ é no espaço subaracnóideo;

Raq é possível anestesiar somente um membro, ela pode ser seletiva (hiperbárica, isobárica, hipobárica)

153
Q

De que depende a dose do anestésico na epidural ?

A

Depende do tipo de cirurgia e da extensão que eu quero meu bloqueio;

Quanto maior o volume mais estruturas craniais vai pegar;

Depende da quantidade de anestesico e até onde ele chega, quando maior o volume maior o tanto que jogou lá, faz na OVH mesmo que a cadela fique sem andar pode-se fazer nesses casos também o bloqueio quadrado lombar;

154
Q

Contra indicações da Epidural

A

Infecção no local da punção;
Hipovolemia;
Distúrbios de coagulação;
Doenças degenerativas centrais ou periféricas;
Anormalidades anatômicas que possam dificultar a técnica;

155
Q

Porque não posso pegar tudo de anestesico local caso eu queria pegar as estruturas para fazer uma OVH ?

A

Pois o AL é muito tóxico, então para chegar para uma OVH precisa de 3,6 ml, só que isso é muito próximo da dose tóxica, então eu até posso usar, mas o ideal é que dilua em soro e também pegue um pouco de analgésico, de preferência um opioide (fentanil);

156
Q

Local para punção epidural em cão

A

L7 a S1 - Espaço lombosacroE

157
Q

Espaço para punção no gato

A

S4 a Cc1

158
Q

Qual a melhor agulha para fazer punção de epidural ?

A

Agulha de Tuohy, pois tem ponta não cortante e bizel curto; não fura meninge;

As agulhas comuns tem ponta cortante, são muito grossas e bizel longo;

Se não tiver a de Tuohy preconiza-se um mandril de cateter pois tem bizel mais curto;

159
Q

Posso usar dermátomos como referência para epidural ?

A

Não, pois não são neurótomos;

160
Q

Quais são as principais complicações da epidural ?

A

Traumatismo medular iatrogênico
Irritação, inflamação e fibrose;
Infecção (Meningites)
Doses elevadas podem causar depressão respirátoria;
Hipotensão por bloqueio simpático;
Intoxicação;

161
Q

Quais são as anestesias locais para Mastectomia ?

A

Infiltrativa;
Tumescência;

162
Q

Qual é a anestesia local para OQT

A

Intratesticular, no cordão, infiltrativa pré-escrotal, infiltrativa escrotal;

Simples e práticas

Pouco arriscado;

Lidocaína !

Bloquear sempre a linha de incisão e os dois testículos e sempre fazer mais na linha de incisão;

163
Q

O que é o Splash-block usado na OVH ?

A

Derramar anestesico no abdômen;

Ajuda mas não é suficiente para impedir nocicepção;

Derramar após achar os ovários;

Pode usar bupi, ropi ou lido;

164
Q

O que é o tap-block ?

A

Bloqueio da parede do abdômen.

Geralmente se faz e associa com infiltrativa no pedículo;

165
Q

Onde deve-se ser feito de preferência a infiltrativa nos pedículos ?

A

Nos pedículos direito e esquerdo mas também na incisão da cérvix;

166
Q

Aspectos clínicos da anestesia tumescente para mastectomia;

A

Maior área de bloqueio;

Analgesia trans e pós-operatória

Previne infecções;

Diminui muito o sangramento;

Menor trauma cirúrgico

Procedimento ambulatorial;

Deixa muito gel mas é muito bom pela diminuição do sangramento;

Muito boa mas é ruim para mastectomia pois se for feita com material perfurocortante espalha o cancêr

167
Q

Passos para fazer a anestesia tumescente

A

Ringer lactato 210 ml

Lidocaína 2% sem vaso 40ml

Adrenalina;

168
Q

Qual o material que deve ser sempre preconizado para se fazer a anestesia tumescente ?

A

Cânula de Klein;

169
Q

O cirurgião deve sempre retirar todo o gel durante a anestesia tumescente ?

A

Não, tem que ficar um pouco do gel pois ajuda na analgesia pós-operatória;

Lembrar que sempre deve ser feita uma anestesia dissociativa antes;

170
Q

Bloqueio dos nervos intercostais

A

Feito para fraturas, traumatismos de parede costal, lesões pleurais leves, toracocentese, analgesia pós-toracotomia;

Borda caudal da última costela;

NÃO FAZER MUITO DORSAL POR CONTA DO FORAME INTERVERTEBRAL;

Realizar o bloqueio duas costelas craniais e duas caudais ao ponto de lesão;

171
Q

Indicações da anestesia dissociativa

A

Biopsia, castração de gato macho, contenção de animais

Nunca para cirurgias de cavidade;

172
Q

O que a anestesia dissociativa não tem que caso tivesse ela seria uma anestesia geral ?

A

Sedação e hipnose;

173
Q

O que é anestesia geral e como diferencia de dissociativa ?

A

Geral: desligar o disjuntor;

Dissociativa não tem inconsciência;

Dissociativa: Desvincula o fluxo de informações para o córtex sensitivo;

Atua em nível de córtex bagunçando as informações;

Tem analgesia pois atua em medula

Dissociativa faz ausência de percepção; não sufiente em cirurgias mais invasivas;

Pode ter convulsão;

Fármacos alucinógenos;

174
Q

Onde os anestésicos dissociativos atuam e como atuam ?

A

Centros cerebrais alterando o fluxo de informações para o córtex sensitivo;

Região da medula espinhal ou do tronco cerebral;

Córtex cerebral fazendo ausência de percepção, depressão/desorganização e gerando as vezes efeitos epileptiformes;

175
Q

Mecanismos de ação dos anestésicos dissociativos

A

Antagonismo não competitivo com NMDA impedindo a ligação do glutamato (excitatório);

Ação opioide questionável

Atua em receptores monoaminérgicos (serotonina e noradrenalina) impedindo sua recaptação;

Receptores muscarínicos gerando sintomas anticolínergicos causando delirium, broncodilatação e efeitos simpatomiméticos;

176
Q

Farmacodinâmica dos anestésicos dissociativos

A

Gera efeito cataléptico (não responde a estímulos) ficando todo rígido (ideal corrigir com midazolam);

Aumenta fluxo sanguíneo cerebral, aumenta vasodilatação cerebral, aumenta PA que aumenta a Pressão intracraniana;

Controle da PIC pode ser feito com ventilação controlada, Eucapnia e TIOPENTAL COM BDZ;

177
Q

Como é a recuperação anestésica da anestesia dissociativa ?

A

Comportamento anormal (Delirium)

Ataxia, hiperflexia, sensibilidade ao toque, aumento da atividade motora;

Agressividade pode ocorrer;

Resolução em até horas;
Pedaladas;

Se delirou na MPA vai voltar delirando;

Dissociativa é boa para queimaduras e dores crônicas;

178
Q

Com que deve-se associar a cetamina ?

A

Relaxante muscular (BDZ)

Analgesia (Opioide)

Xilazina é boa também ;

179
Q

Aspectos gerais da cetamina;

A

pH ácido - doi para aplicar
Funciona bem via oral (gatos selvagens)
Dose dura 45 minutos;
Aplicou tem direito a 3 meias doses (repiques)
Quanto mais doses mais demora para acordar;
Solúvel em água
Inodora;
Curto período de ação
Curto período de recuperação
Mínimos efeitos psicomiméticos indesejáveis
Ampla janela terapêutica (Difícil de intoxicar)
Efeitos depressores em SNC
Pode ser feita IM, IV, VO, intranasal e retal;
Alta biodisponibilidade - atravessa fácil barreiras orgânicas - não usar em gestantes (mata os fetos)
Latência de 0,5 a 5 min;

180
Q

Metabolismo e excreção da cetamina

A

Metabolismo hepático - gera a norcetamina e excreção hepática em cães é eliminação renal na forma inativa;

Em gatos é excreção inalterada na urina da norcetamina –> então em gato obstruído é reabsorvida e pode gerar morte;

Tomar cuidado com hepatopatas e nefropatas;

181
Q

Efeitos da cetamina no SNC

A

Padrões epileptiformes no EEG - evitar em pacientes convulsivos;

Não altera o limiar e pode ser neuroprotetora e anticonvulsivante em doses baixas;

182
Q

Qual o tipo de dor que a cetamina é indicada ?

A

Dor somática;

183
Q

Efeitos da cetamina no sistema cardiovascular

A

Inotropismo negativo;
Aumento de PA
Aumento de FC
Aumento de DC
Aumento do trabalho cardíaco
Aumento da necessidade de oxigênio pelo miocárdio

Tomar cuidado com cardiopatas;

Inibe a recaptação de noradrenalina;

184
Q

Efeitos da cetamina no sistema respiratorio

A

Não provoca depressão
Respiração apneustica (lona pausa após inspiração) e expiração curta;

Broncodilatação

Indicada para quem tem asma e DPOC;

Faz manutenção de reflexos protetores;

Aumento da salivação;

Aumento das secreções traqueobrônquicas;

Risco de entupimento de sonda;

185
Q

Efeitos da cetamina em fetos/neonatos

A

Atravessa barreira placentária e vai para circulação fetal, pode causar depressão de reflexos neurológicos e morte

186
Q

Detalhes do uso de cetamina em gatos

A

Efeito sedativo é maior;
Pode ser feito só IM, IV e VO

187
Q

Qual melhor associação para fazer dissociativa ?

A

Dexmedetomidina + opioide + cetamina;

188
Q

Quais os aspectos ruins de se fazer a cetamina, xilazina e atropina ?

A

Primeiro gera aumento de FC e pós carga, trabalho cardíaco e O2 mas diminui o volume de ejeção, o débito cardíaco, perfusão coronária;

189
Q

O que é hiperalgesia ?

A

Sensibilidade aumentada frente a um estímulo que causa dor; comum de acontecer em tecidos inflamados;

190
Q

O que é alodinia ?

A

Sensibilidade aumentada frente a um estímulo que não causaria dor; comum em dor crônica

191
Q

O que é a dor do membro fantasma ?

A

Dor crônica do paciente amputado; tende a se automutilar;

192
Q

O que são nociceptores ?

A

Entendem a dor, então é quem responde a pressão, temperaturas, impulsos elétricos e etc.

193
Q

Porque não é correto falar que animal está sentindo dor em anestesia geral caso se mexa ?

A

Pois está inconsciente;

194
Q

O que é a nocicepção

A

Processo neural de codificar estímulos nocivos;
Pode gerar estímulos motores como reflexo de retirada
e principalmente elevação da PA;

195
Q

Defina os tipos de fibras aferentes

A

Fibra C: Amielinizada, lenta, respondem a diferentes intensidades de estímulos; limirar de temperatura alto - só sente queimar acima de 45°C , dá sensibilidade de impacto;

A : primeira dor
C: Segunda dor

Alfa delta mielinizada (tipo I e II) – nocivas, extremamente rápidas,

Abeta mielinizada : rapida, estímulos não nocivos;

196
Q

Quais fibras tem a especificidade de fazer retirada imediata do membro ?

A

Fibras A mielinizadas Tipo I e IIQu

197
Q

Qual fibra está relacionada com sensação de ardência

A

Fibra C: Lenta, amielinizada;

198
Q

Quais são os 4 estágios do caminho da dor

A

Transdução –> mecânico em elétrico;
Transmissão;
Modulação –> interneurônio (decide se vai ser reflexo simples ou não)
Percepção;

Anestesista atua em todos esses lugares;

O ideal é atuar em tudo;

199
Q

O que é dor aguda ?

A

Resposta a dano tecidual
Duração de dias ou semanas
24 horas depois da cirurgia é o mais intenso;
Recuperação só se da com a cicatrização;
Alteração do comportamento devido a dor
Intensidade de leve a severa;
Chega a 0;

200
Q

O que é a dor crônica ?

A

Quando persiste por mais de 3 meses;
Osteoartrite;
Doença inflamatória ou degenerativa
Lesão em nervos;
Persistente a vida toda
Altera qualidade de vida;
Pouco provável que se torne aguda;
Nunca chega a 0 somente muda de intensidade;
Estimulos emocionais –> aumento da dor crônica

201
Q

O que é a dor nociceptiva ?

A

Dor que salva as vidas;
Pode ser inflamátoria, que é a dor aguda pós operatória, sua intensidade e duração são proporcionais ao dano e podem ser persistentes como no caso de osteoartrites;

202
Q

O que é a dor neuropática ?

A

Lesão em nervos
Dor do membro fantasma - inflamação do coto (fio desencapado);

203
Q

O que é a dor oncológica ?

A

Doença e depende também do tratamento
Pode ser dor relacionada a quimio ou radioterapia
Quanto maior o tumor mais dor tem o bicho;

204
Q

Porque devemos tratar a dor ?

A

Pois a dor libera catecolaminas que vão atuar liberando cortisol, esse cortisol atua na gliconeogênese alterando metabolismo de insulina e glucagon o que vai causar aumento do metabolismo, gerando catabolismo e caquexia;

Catecolaminas aumentam arritmias cardíacas pelo acúmulo de O2;

Dor aumenta a liberação de TNF que altera a permeabilidade endotelial, favorecendo distúrbios da coagulação, ficando o paciente mais passível de doenças tromboembólicas;

A dor aumenta a estimulação simpática, podendo aumentar chances de shunts gastrointestinais, diminuindo a motilidade e integridade da mucosa podendo gerar crescimento bacteriano, síndrome da má absorção, alterações eletrolíticas e sepse;

Dor pode gerar ativação do sistema RenAngAldo fazendo retenção de fluidos e aumento da PA, diminuindo a perfusão renal;

A cirurgia gera dor e a dor também ajuda a reduzir o número de células NK, favorecendo metástases; tumores crescem fazendo uso da via da Cox2 e quando tem inflamação essa via aumenta;

205
Q

Quais são os sinais de dor do paciente ?

A

Comunicação proprietário
Mudança de personalidade
Movimentação
Postura
Apetite
Sede
Lambedura focal
Sialorreia
Disfagia
Vocalização
Alterações em defecação e micção;

206
Q

Quando considero o paciente com dor na escala de avaliação ?

A

Quando a pontuação atinge mais de 30%

207
Q

Em qual dor age e como agem os AINEs ?

A

Dor nociceptiva como a inflamatória
Agem pela inibição da COX
Alvo é COX2 pela liberação de prostaglandina E2;

208
Q

Onde atuam e como atuam os opioides ?

A

Receptores pré e pós sinápticos
Nos centros superiores e na medula espinhal
Tem ação periférica também;

Possuem alguns efeitos colaterais como vômito, diarreia, constipação intestinal e sedação;

209
Q

Porque o remifentanil é diferente do fentanil ?

A

Ele não decai durante a infusão; não tem efeito cumulativo; parou o medicamento parou o efeito;

210
Q

Como é a escala analgésica (escada)

A

Dor leve a moderada -> Não opioides e adjuvantes analgésicos

Dor moderada a severa –> Opioides fracos, alguns opioodes severos e adjuvantes analgésicos

Dor severa: Opioides fortes, alguns fracos e adjuvantes;

211
Q

Aspectos clínicos do Tramadol para controle de dor

A

Ação central
40% Opioide e 60% antidepressivo
fraca ligação em receptor mi
Inibe recaptação de serotonina e norepinefrina;
Deve ser associado com dipirona com ou sem AINE, usado na dor moderada a intensa, melhora a qualidade de vida;

212
Q

Além do tramadol o que mais podem ser usados como analgesia ?

A

N-metil-D-aspartato

Anticonvulsivantes principalmente para dor crônica e neuropática (gabapentina)

Antidepressivos tricíclicos principalmente para dor crônica neuropática, junto com a comida, e após a 15 dias iniciar o desmame; realizar sempre ECG pois tem risco de bloqueio atrioventricular;

CORTICOIDES: principalmente para dor nociceptiva e neuropatica, bom para edema inflamatorio, principais são dexa e predinisona;

213
Q

Além do tratamento medicamentoso o que pode ser feito para o controle de dor ?

A

Complementares como acupuntura;
Bandagens/curativos;
Ambiente confortável;
Atenção e presença do proprietário;
Alimentação;
Manejo específico;

214
Q

O que deve ser administrado na dor aguda ?

A

Mais AINE e menos opioide;

215
Q

O que deve ser feito quando tem dor crônica?

A

Menos AINE e Mais opioide;

216
Q
A