Aula 8 - Questões nucleares Flashcards
• Diferencie: programa nuclear x posse de armas
nucleares.
Programa nuclear: Qualquer país que tenha usinas nucleares para gerar energia, desenvolva pesquisas na área tem um programa nuclear.
- Pode ser civil: programa de desenvolvimento de outras áreas
- Pode ser militar: desenvolvimento de armas
• Qual o país que mais depende de energia nuclear no mundo?
A Ucrânia um dos maiores usuários de energia nuclear do planeta.
Em termos de geração, é o 7º país mais dependente
Além da Ucrância, a França também é um dos maiores usuários de energia nuclear do planeta.
- Gera cerca de 70-75% de sua energia de forma nuclear. Não depende do gás Russo. Indenpendência energética.
Maiores geradores: EUA FRANÇA CHINA RUSSIA COREIA DO SUL
• Por que o acidente de Fukushima ainda causa
polêmica?
Fukushima, 2011, Japão
• Terremoto e tsunami cortaram a energia da usina e
danificaram os sistemas secundários: resfriamento em
colapso.
• Reatores explodiram.
• 2013: detecção de contaminação na água do mar.
• 2021: polêmica do descarte da água usada no resfriamento, um milhão de metros cúbicos.
• Quais países possuem bombas nucleares?
- EUA
- Reino Unido
- França
- Rússia
- China
- Israel
- Coreia do Norte
- Índia
- Paquistão
• Como se detecta um teste nuclear?
Se são feitos ao ar livre, podem ser detectados por satélites e sensores de monitoramento de partículas radioativas no ar (espalhados pelo mundo desde a Guerra Fria).
Uma explosão secreta também pode ser detectada por sismógrafos (aparelhos que detectam terremotos, explosões vulcânicas).
Um teste nuclear começa com um grande tremor (a
explosão) que depois diminui gradualmente.
Um terremoto começa mais fraco (atrito entre as placas por exemplo), aumenta sua intensidade, mantém a intensidade alta por um tempo maior e depois diminui.
• Qual a situação atual do programa nuclear iraniano?
O Irã ainda não possui armas atômicas, mas segue
desenvolvendo seu programa.
• Relacione a questão da Caxemira e os temores de
um conflito nuclear entre Índia e Paquistão.
A partilha dos territórios britânicos em 1947 gerou os países aqui em discussão, Índia e Paquistão. A Caxemira era até 1947 um principado, uma unidade autônoma, e coube ao seu dirigente, Hari Singh, decidir se a região integraria o Paquistão, a Índia ou se ficaria independente.
Singh era hindu, mas a maioria da população era muçulmana (75%). Diante da demora de Singh em decidir, uma revolta da população muçulmana levou o governante a buscar ajuda da Índia, integrando sua região à Índia.
Grupos locais com apoio do Paquistão não aceitaram a
anexação à Índia e a questão se tornou um conflito armado que dividiu a região (que se mantém até hoje).
Em 1962 houve também um pequeno conflito entre China e Índia, que levou a China a conquistar uma pequena parte da Caxemira (Aksai Chin).
Recentemente o governo indiano de Narendra Modi tem buscado uma pauta mais nacionalista, associando ser indiano com ser hindu.
A Caxemira novamente foi palco dessa disputa, a relativa autonomia da região foi revogada, gerando
revoltas do lado indiano. O Paquistão acusa a Índia de
perseguir muçulmanos.
O temor é que um conflito localizado como este acabe
levando os dois países a um choque de proporções maiores e ao uso de seus arsenais nucleares.
• Qual a posição histórica da China quanto ao
programa nuclear norte-coreano?
Com o fim da Guerra Fria (1991) e o crescimento chinês, o governo local buscou acelerar a faceta militar de seu
programa nuclear. Analistas entendem essa medida como uma questão de preservação: o bloco socialista desapareceu e mesmo a China, agora potência, passa por várias transformações. O apoio chinês ainda existe, mas não se sabe por quanto tempo.
A China protege a Coreia do Norte no CSNU como forma de ter vantagens. Usa Coreia do Norte como
moeda de troca. Ou seja, usa sua posição privilegiada na relação com a Coreia do Norte para obter vantagens em troca de pressionar a Coreia do Norte.
• A Coreia do Norte tem capacidade de atacar seus
inimigos de forma nuclear?
EUA e Coreia do Norte usam um ao outro como combustível para angariar apoio interno. Os
dois tratam a ameaça do outro como fator de unidade e apoio aos governos, ou tratam a negociação como trunfo diplomático