Aula 8 - Processamento do RNA

Question 1

O pré-mRNA é muito instável e as modificações que sofre permitem:

Answer 1

• Proteção contra endo e exonucleases
• Maior estabilidade
• Favorecer o transporte para fora do núcleo
• Atuam como sinal de integridade – tradução

Question 2

Quais são as etapas do Processamento pós-transcrição?

Answer 2

 “Capping” (encapsulamento) – 5’cap
 Poliadenilação – cauda poli-A
 “Splicing” (corte dos exões)

Question 3

Quando se inicia o “Capping”?

Answer 3

Inicia-se ainda antes da transcrição ter
terminado

Question 4

Quando é que a molécula de pré-mRNA é convertida numa molécula madura?

Answer 4

A molécula de pré-mRNA só é convertida numa molécula madura após o corte dos intrões.

Question 5

O que é o Splicing do pré–mRNA?

Answer 5

Processamento por excisão de intrões através da ação de endonucleases específicas.

Question 6

Onde ocorre o Splicing?

Answer 6

O splicing ocorre no interior do núcleo, seguindo-se o exporte para o citoplasma.

Question 7

Quais são os Sistemas de splicing? Caracteriza-os.

Answer 7

• Spliceossoma (complexo de proteínas e ribonucleoproteínas).
• Autocatalítico (auto-splicing) para intrões de RNA em organelos e bactérias.
• Splicing enzimático em tRNAs.

Question 8

Qual o mecanismo mais utilizado para processar o pré-mRNA no núcleo?

Answer 8

Mecanismo envolvendo o Spliceossoma

Question 9

Quais são as etapas do mecanismo de splicing?

Answer 9

1. Ataque nucleofílico do grupo OH de uma adenina do local de ramificação, ao grupo P que está a estabelecer a ligação no inicio do intrão.
2. Quebra na zona 5’ do intrão e formação da estrutura em laço.
3. Ataque nucleofílico do grupo OH gerado em 3’ do exão1
   ao grupo P da zona 5’do exão2
4. Libertação do intrão e ligação dos exões.

Question 10

O spliceossoma é formado por:

Answer 10

5 snRNPs e
proteínas específicas (U1, U2… U6).

Question 11

Porquê que o splicing de intrões do tipo I e II não necessita de snRNPs ou de um spliceossoma?

Answer 11

Porque o próprio pré-mRNA atua como auto-catalisador, ocorrendo auto-splicing.

Question 12

Em que RNAs é mais comum a ocorrência de auto-splicing?

Answer 12

É comum em RNA de organelos de eucariotas e bactérias

Question 13

O que são proteínas SR?

Answer 13

São proteínas que se ligam a sequências específicas (exonic splicing enhancers – ESE) no interior do exão e recrutam os diferentes intervenientes do processo de splicing

Question 14

Caracteriza o splicing alternativo

Answer 14

 Permite a produção de diferentes proteínas a partir de um único gene.
 É uma vantagem dos eucariotas face ao procariotas.
 São formados diferentes mRNA’s, devido ao distinto processamento, consoante o tipo de célula onde o gene está a ser expresso.
 Regulado por proteínas específicas (ESE, ISE, ISS, ESS).
 É um sistema muito utilizado por vírus.

Question 15

O que é o RNA editing?

Answer 15

 Mudança na informação genética a nível do mRNA.
 Promovido por enzimas específicas, que fazem “emendas” no RNA.

Question 16

Exemplos de mudanças que podem ocorrer no RNA editing e o que podem originar

Answer 16

Adição ou delecção de bases:
- pode originar a alteração do quadro de leitura
- pode gerar codões de iniciação - podem surgir codões STOP

Question 17

O que são as Apolipoproteínas B

Answer 17

Exemplo de edição do RNA que ocorre em
células de mamíferos:
- devido à alteração de uma base, geram-se proteínas diferentes no fígado e no intestino
- no intestino a mudança gera um codão stop, tendo a proteína cerca de metade dos aminoácidos

Question 18

O que se dá a seguir ao splicing?

Answer 18

Após o splicing o mRNA é exportado do núcleo, para que no citoplasma possa chegar aos ribossomas.

Question 19

Qual o papel das proteínas REF?

Answer 19

 associam-se aos locais de splicing na altura em que está presente o spliceossoma
 após ocorrer o splicing estas proteínas permanecem ligadas à junção exão1-exão2
 interagem com a proteínas transportadora TAP/Mex, que promove o exporte do mRNA através de um poro do núcleo.