Aula 2 Trauma, abdome e TCE, 19/01 Flashcards

1
Q

Órgãos mais lesionados:

A

Lesão por arma branca: Pega fígado

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Q

Investigação:

A

TC com contraste é ótima, mas NÃO pode se instabilidade hemodinâmica
TC identifica até retroperitônio
TC não vê bem lesão diafragmática e nem órgão oco

Lavado peritonial: Ótimo para avaliar presença de sangue

USG: FAST: Dentro da sala de trauma, antes do cateter vesical

Videolaparoscopia: Indicação: lesões penetrantes na região de transição toracoabdominal

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3
Q

Como fazer LPD?

A

Incisão e passa cateter: aspira 1. Se vier 10 mL de sangue ou resto alimentar, pode dizer que é positivo
Se der negativo: Jogar solução cristaloide aquecida (1l no adulto e 10ml por quilo na criança) e deixar por 5 minutos
Critérios para lavado positivo: hemácia>100 000
Leucócito > 500
Amilase > 175
Presença de bile

OBS: Se gestante ou fratura de pelve, fazer lavado aberto, passar cateter por visualização direta

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4
Q

Onde fazer o FAST:

A

1-Subxifoide: Vê basicamente o coração, logo procura tamponamento pericárdico
2-Hepatorrenal
3-Esplenorrenal
4-Supra-púbica: Vê a bexiga
Fast estendido? Pleura, PTX e HTX: no pneumotórax, a linha pleural não desliza

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5
Q

Protocolo rush:

A

Acrescenta janelas diferentes no FAST, sendo paraesternal e apical, além de um para aorta. Da pra descer e procurar gravidez.

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6
Q

Quando é indicado laparotomia?

A

Quando for abdome cirúrgico: Nessas ocasiões, para tudo e faz laparotomia.
Quando é:
Se penetrante: é cirúrgico quando paciente tem choque, peritonite ou evisceração

Se é contuso, quando é cirúrgico? Quando tem peritonite ou (retro)pneumoperitônio ( mostrou ar abaixo do diafragma, ar envolta do rim (da pra ver na TC)…)

Quando não é cirúrgico, pode ser que precise de laparotomia:
Quando penetrante: Se for por arma de fogo, na grande maioria (98%), tem indicação de laparotomia
Se for arma branca, depende, só 50% tem indicação de laparotomia

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7
Q

Arma branca:

A

Perguntar, abdome é cirúrgico? Se sim, laparotomia
Se não é cirúrgico, exploração digital da ferida.
Ao fazer exploração da ferida, se não violou peritônio, avalia antitetânica sutura e tchau
Se ao fazer exploração digital da ferida e violar a cavidade peritonial ou for algo duvidoso (paciente muito obeso por exemplo): interna por 24h
submetendo a exame físico seriado e hemograma de 8 em 8h
Observar nessas 24h, caso não tiver alteração, pode dar alta
Se tiver alteração nas 24h, provavelmente tem que operar, mas sebiston coloca que pode considerar Lavado ou TC
OBS:
A alteração pode ser no exame físico ou no hemograma
Alteração no exame físico: Peritonite ou instabilidade hemodinâmica
Alteração no hemograma: Leucocitose ou Queda de hemoglobina maior que 3g/dL

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8
Q

Trauma contuso não cirúrgico:

A

Como está a hemodinâmica do paciente?
Se estável, indica-se TC. Entretanto, paciente pode ficar instável durante a TC. Faz-se o FAST antes para ter ideia se tem muito risco e aí pede pra fazer rápido
Fez a TC: Mostra lesão de fígado ou baço por exemplo: Faz laparotomia? Depende do grau da lesão, a TC mostra o grau da lesão

Se paciente está instável: Descobrir: É ou não um paciente politrauma?
SE NÃO for politrauma: Só tem lesão em abdome: fazer laparotomia
SE Politraumatizado: Para fazer laparotomia tem que provar que a instabilidade é abdominal, como prova? Lavado peritoial ou FAST: se provar que o sangue é na barriga, LAPAROTOMIA

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9
Q

Conduta conservadora:

A

Não faz laparotomia, mas tem várias outras coisas
Exige: Não é abdome cirúrgico
Tem que estar estável hemodinamicamente
Requer um hospital com estrutura para atender uma eventual intervenção imediata (cirurgião, TC, angiografia)

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10
Q

Paciente com hálito etílico

A

Pode falsear sinais de peritonite

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11
Q

Transição toracoabdominal:

A

Linha mamilar e vai descendo no rebordo costal: região TA anterior
Posterior: Ponta das escápulas para baixo, até o final do rebordo
FAz laparoscopia exploratória para ver se há lesão em diafragma

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12
Q

Se hérnia diafragmática:

A

Preferir laparotomia, pois pode encontrar mais lesão

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13
Q

Órgão mais acometido no trauma abdominal:

A

“batida na barriga” lesa baço

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14
Q

Quadro clínico lesão de baço:

A

Sinal de KEHR: dor referida no ombro

Na realidade, esse sinal é de hemoperitônio…

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15
Q

Opera lesão no baço?

A

Se paciente tá estável, lesão grau I, II, II, com assistência de angioembolização ( por meio de arteriografia?), não opera, apenas conduta conservadora

Quando operar: Opera baço se lesão Grau 4
Lesão grau 4: 1/4 de desvascularização do baço
Lesão grau 5: Baço pulverizado ou lesão gravíssima do hilo

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16
Q

Quais cirurgias da para fazer no baço?

A

Rafia
Esplenectomia parcial ou total: mais comumente usada pois só opera graus mais avançados
Deixar dreno? só se tiver lesão pancreática associada

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17
Q

O que fazer para evitar sepse no esplenectomizado?

A

Vacinar contra pneumococo, haemophilos e meningococo

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18
Q

Lesão de fígado:

A

Se estável hemodinamicamente, conduta conservadora, mesmo que lesão severa
Parece que angioembolização é a alternativa conservadora cirurgia
Tem que manter estável

Quando opera lesão de fígado?
Paciente com instabilidade hemodinâmica
Quando grau VI, que é avulsão hepática

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19
Q

Tipos de cirurgia Hepáticas:

A

Se não tiver angioembolização, e for lesão simples, pode usar hemostáticos tópicos e rafia

Geralmente é mais grave, aí tem que fazer ressecção segmentar, respeitando os segmentos de cuinoad

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20
Q

Fígado:

A

“Sangramento fica brotando do fígado”, “uma sangramento difuso”, o que fazer?
Compressa e o resto do clássico hemostático
Não resolveu? Manobra de PRINGLE:
Clampeamento do ligamento hepatoduodenal:
Nisso estamos clampeando da artéria hepática e veia porta e colédoco.
Logo, se parar, ou era porta ou artéria hepática
Se não parou de sangrar, ou é lesão de cava inferior (nesse caso é complicado), retro hepática ou de veias hepáticas

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21
Q

Duodeno:

A

Qual lesão?
Laceração?
Contusão?
Se laceração, cortou uma estrutura oca, logo vaza ar no retropneumoperitônio
SE contusão, lesão gera hematoma duodenal que podem obstruir TGI

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22
Q

Quadro de laceração duodenal:

A

Retropneumoperitônio: pode dissecar retroperitônio.
Escoliose antálgica
Dor lombar irradiando até região escrotal ou grandes lábio
Crepitação ao Toque retal
Radiologia: Ar delineando rim

Conduta: Laparotomia

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23
Q

Contusão duodenal

A

Forma um hematoma na parede do duodeno, reduzindo a luz
Mola em espiral ou empilhamento de moedas
Melhor exame: TC:duodeno com parede espessada
Obstrução gástrica: náuseas e vômitos
Distensão gástrica
Conduta:se evoluir com distensão gástrica—cateter
Hematoma demora entre 1 e 3 semanas para resolver
Tem que dar nutrição parenteral total por 1 semana a 10 dias, quando costuma melhorar, se não melhorar em 2 semanas, laparotomia

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24
Q

Pâncreas:

A

Conduta: lesão pancrática de qualquer tamanho tem indicação de manejo cirúrgico
Se NÃO tem lesão de ducto pancreático principal: Reparo+DRENAGEM
Se TEM lesão de ducto:
Se é em corpo e cauda (ou seja, à esquerda da mesentérica superior): nesse caso, pancreatectomia distal+drenagem
Se é na cabeça (à direita da mesentérica superior): como fica colado no duodeno, se for simples, pode fazer só reparo para preservar duodeno
Se for na cabeça e grave, duodenopancreatectomia
+ DRENO

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25
Q

Intestino delgado:

A

Sinal do sinto de segurança: Marca traumática do sinto de segurança: nesse caso, pensar em lesão de delgado.
Se marca + líquido peritonial: cirurgia

Tipos de cirurgia: Rafia 1: Caso lesão tem < de 50% da circunferência da luz do delgado
Ressecção + anastomose: se > 50%

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26
Q

Intestino grosso:

A

Lesão <50%: rafia 1
Lesão>50%: ressecção + anastomose
Local mais comum de lesão no intestino grosso: Transverso

O grosso é uma área que as fezes pressionam mais a parede, o que poderia atrapalhar cicatrização

Pode-se fazer colostomia antes da sutura, especialmente se instável hemodinamicamente, se recebeu de 4 a 6 concentrados de hemácias, se operação demorou mais que 4 a 6h pra acontecer/peritonite)

Se muito grave, pode fazer controle de dano ( quando não há tempo de fazer anastomose ou colostomia)

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27
Q

Reto:

A

Fezes prontas, com bastante pressão sobre a sutura.

Se for na porção distal do reto, tem que fazer colostomia de proteção.

Coloca dreno na região pré sacra?
Quando reto distal, com lesão na face lateral ou posterior, drenagem pré-sacra(há controvérsias)

28
Q

Exemplo do empalamento:

A
1 pergunta é se é abdome cirúrgico
Sedação e tentativa de retirar
Anestesia(raqui) e tentativa de retirada
Se não retirou, laparotomia
Se retirou mas faltou pedaço, laparotomia
29
Q

Trauma de uretra:

A
Anatomia: Masculina sofre mais
Dividida em uretra postrior e antrior
Anterior: segmento peniano, bulbar
Posterior: membranoso e prostático
Dependendo do mecanismo da lesão, pode ter mais comumente mais lesão em uma ou outra porção

Uretra posterior, mecanismo de lesão: Geralmente Fratura e luxação de pelve

Uretra anterior:
Bulbar: Queda a cavaleira
Peniana: Trauma penetrante, mordedura por animais e fratura de corpos cavernosos

30
Q

Quadro clínico trauma de uretra:

A
Sangue no meato/introito vaginal
Uretrorragia
Equimose perineal e de bolsa escrotal
Bexigoma
Fratura instável de pelve merece atenção
31
Q

Como investigar se há lesão de uretra?

A

Uretrografia retrógrada (lembrar que paciente com equimose perineal, pode não ter lesão de uretra, mas só uma fratura pélvica

32
Q

SE tiver lesão uretral:

A

Não passar cateter, fazer cistotomia

33
Q

Trauma de bexiga:

A

Intraperitoneal, mecanismo de lesão: num trauma contuso: Aumento súbito da pressão intra-abdominal. Exemplo: bexiga cheia quando acidente de carro.

Extraperitonial: mecanismo de lesão: Fraturas e luxações de pelve

Quadro clínico:
Hematúria macroscópica
Dor e distensão abdominal "bexigoma" 
Incapacidade de urinar
Fratura de pelve

Investigação:
Cistografia retrógrada:
Intra peritoneal: não da pra identificar a cúpula da bexiga, mistura na imagem com alças intestinais ( nesse caso é intraperitonial)

Quando vê a cúpula, é extraperitoneal, não mistura como na intra peritoneal

34
Q

Caso trauma de bexiga intraperitoneal:

A

Laparotomia com rafia da lesão.

Na lesão de colo vesical ou fragmentos ósseos na parede vesical ou aprisionamento da parede também faz a laparotomia

35
Q

Caso trauma de bexiga extraperitoneal:

A

Cateterismo vesical por 14 dias

36
Q

Manobra de pringle:

A

Clampeamento de ligamento hepatoduodenal

37
Q

Contusão de Duodeno à radiografia:

A

Mola em espiral ou empilhamento de moeda

38
Q

Sinal do sinto de segurança pensar em que?

A

Intestino delgado

39
Q

Local mais comum de lesão no intestino grosso:

A

Transverso

40
Q

Hematoma retroperitoneal:

A

Retroperitônio é dividido em zona 1 (aorta e cava), zona 2 (Rins e adrenais), uma de cada lado e zona 3 (Sangramento da fratura de pelve, da vasculatura pélvica)

Conduta depende de se é contuso ou penetrante

41
Q

Zona 1

A

Se contuso, explorar

Se penetrante explorar

42
Q

Zona 2

A

Se contuso, não explora, a não ser que seja expandindo

Se penetrante explora

43
Q

Zona 3

A

Se contuso, não explora, exceto se expandindo ou exsanguinando

Se penetrante explora

44
Q

Síndrome compartimental abdominal:

A

Pressão intra abdominal (PIA)normal: 5 a 7 mmHg
Hipertensão intra abdominal: acima de 12
Síndrome só ocorre no grau III ou IV que é acima de 21

Definição: PIA>21 + lesão de órgãos
(OBS: Pressão de perfusão(PAM-PIA) < 60)

Ver slide resumo

45
Q

Se síndrome compartimental grau III:

A

Conduta: posição supina
Reposição volêmica cuidadosa
Drenagem de coleções intra abdominais, paracentese
Se paciente não melhora ou abdome tenso, insuf. repiratorio/renal ou TCE grave ou PIC elevada: Realizar descompressão(bolsa de bogotá)

46
Q

Se síndrome compartimental grau IV:

A

Descompressão

47
Q

O que é bolsa de bogotá?

A

Bolsa que deixa no paciente com síndrome compartimental

48
Q

Cirurgia para controle de dano:

A

Evita tríade mortal: Hipotermia, coagulopatia e acidose
Fazer cirurgia inicial breve
Cuidar de dano vascular e eventualmente nem faz reconstituição de trânsito(vai ficar em dieta zero)
Reanimar paciente na UTI (lá ele vai ser preparado para cirurgia)
Depois trás para uma reanimação planejada

Em resumo, evita-se que o paciente morra de hemorragia e prepara ele para a cirurgia na vera

49
Q

Qual problema de deixar barriga aberta no paciente com hemorragia:

A

Hipotermia, coagulopatia e acidose

50
Q

Pescoço:

A

Zona I
Zona II: Costuma pegar vaso, mas pode pegar via aérea
Zona III

51
Q

Indicação de exploração cirurgica do pescoço:

A

Sinais vasculares: Choque, hematoma em expansão ou redução de pulso
Sinais de trato aéreo ou digestivo: Enfisema subcutâneo, disfagia e odinofagia, estridor ou rouquidão
Sinais neurológicos: Déficits lateralizados, alteração de consciência e lesão de plexo braquial

52
Q

Lesão de Le fort:

A

Tipo I: junção dentoalveolar
Tipo II: Linha de fratura transversa ao maxilar e nasal
Tipo III: parece com a 2 mas vai para trás
OBS: fratura não é o mais importante, via aérea por exemplo é melhor

53
Q

Escala de coma de glasgow:

A

Decorar

54
Q

E o GLASGOW P?

A
1-Cálculo do glasgow
2-Avaliar resposta pupilar
Duas pupilas reativas: perde nada
Uma pupila não reativas: perde um ponto
Duas pupilas não reativas: perde 2 pontos
55
Q

Choque neurogênico e choque medular:

A

Ambos há trauma medular
O medular é uma pancada na medula
O neurogênico é com pressão baixa, hemodinâmico, perde-se a aferência para os vasos, ocorrendo vasodilatação, dependendo (se for lesão baixa) pode perder até aferência para coração e então nesse caso, frequência cardíaca normal ou baixa

56
Q

Fratura de base de crânio:

A

Sinal de battle: Equimose atrás das orelhas
Sinal do guaxinim: Equimose bilateral nos olhos
Hemotímpano
Rinorreia, otorreia

57
Q

O que nunca fazer se fratura de base de crânio?

A

NUNCA passar nada pela via naso!!

58
Q

Lesões cerebrais:

A

Difusa: Concussão cerebral
Lesão axonal difusa

Focal: Hematoma subdural
Hematoma extra ou epidural

59
Q

Concussão:

A

Concussão: Fisiopatologia: Desaceleração súbita, “relativa a nocaute”, córtex colide contra calota craniana. Pode ter lesão na ida e na volta do córtex
Quando isso acontece é como se fosse curto ciruito: PERDA TEMPORÁRIA (classicamente segundos a poucos minutos, mas pode ir até 6h) de função neurológica
Pode evoluir para amnésia, confusão mental e convulsão

Conduta? Não permitir que ocorra outra

TC: normal no geral

60
Q

LAD:

A

Desaceleração + cisalhamento
É quando tem giro, no geral
Clínica: perda imediata e duradoura da consciência (>6h)
Pode reverter ou não

TC: normal no geral

Conduta: Suporte, pois pode reverter

61
Q

Como diferenciar LAD de concussão:

A

Glasgow na LAD costuma ser mais baixo acompanhado de uma TC inocente

62
Q

Toda concussão tem indicação de TC?

A

Se glasgow < 15 após 2h
Amnésia de 30 minutos ou mais
Fratura de crânio
2 episódios de vômito ou mais
Idade superior a 65 anos
Mecanismo perigoso ( ejetado de veículo, atropelamento, queda maior que 1 metro ou mais que 5 degraus
Pede porque quer saber se tem algo como um hematoma

63
Q

Anatomia:

A

Calota craniana
Dura mater (existe espaço acima da dura, o epidural)
Artéria meningea média passa no espaço epidural
Aracnoide tem o espaço subdural acima, onde passam as veias ponte
Espaço subaracnoide circula o liquor, logo, sangramento nele mistura com líquor

64
Q

Se sangramento epidural sangramento arterial se subdural venoso, correto?

A

Sim

65
Q

Hematoma subdural:

A

Mais comum
Vaso: veias ponte, que são vasos delgados.

Fator de risco: Atrofia cortical e isso estica a veia ponte, deixando mais sensível, o idoso tem a veia ponte mais esticada

Sangramento acompanha calota, sangramento em crescente
Clínica: progressiva
TC: imagem hiperdensa crescente

Indica cirurgia quando desvio da linha média maior que 5 mm

66
Q

Hematoma epidural:

A

Mais raro
Artéria meníngea média
Fator de risco: ela é mais surperficial ao nível de temporal, sendo o fator de risco trauma grave no lado da cabeça (nesse caso tem concussão também,logo, desmaia na hora, acorda e apaga de novo por desvio de linha média)
TC: imagem hiperdensa biconvexa
Clínica: Desmaia, acorda e depois desmaia de novo e morre (intervalo lúcido)

OBS: a dura tem alguns pontos de fixação da dura na calota, logo imagem biconvexa

67
Q

Tríade clássica da embolia gordurosa:

A

ISR, petéquia, redução do nível de consciencia