ATLS Capitulo 1 Flashcards

Manejo inicial

1
Q

Quais os elementos do primeiro atendimento? - 8

A
  1. Preparacao
  2. Triagem
  3. ABCDE com ressuscitação imediata de lesões com risco à vida
  4. Adicionais à primeir avaliação
  5. Verificar necessidade de transferencia
  6. Avaliação secundária
  7. Monitorizacao e reavaliação contínua
  8. Cuidados definitivos
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2
Q

Quando devemos repetir a avalição primária e secundaria?

A

Sempre.
Fazer avaliação frequentemente para identificar qualquer alteração no estado do paciente e fazer a intervenção necessária.

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3
Q

Preparação
Quais as fases quando ao local? - 2

A
  1. Pré-hospitalar
  2. Hospitalar
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4
Q

Preparação
Qual a enfase do atendimento pré-hospitalar? - 5

A
  1. Manutenção de via aérea
  2. Controle de sangramento externo e choque
  3. Imobilização
  4. Transporte para centro de trauma
  5. Obter informações
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5
Q

Preparação
Quais informações devemos coletar no pré-hospitalar? - 3

A

Informações que são importantes para o atendimento hospitalar
1. Cinematica e mecanica
2. Historia da lesão
3. Histórico do paciente

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6
Q

Preparação
Quais os preparativos necessários na fase hospitalar? - 5

A
  1. Sala para ressuscitação disponível
  2. Equipamento de ventilação organado, funcionando, testado e estrategicamente localizado
  3. Protocolo para acionar assistencia adicional, se necessario
  4. Acordos e protocolos de transferencia estabelecidos e operantes
  5. Uso de precaução padrao
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7
Q

Esquemas de triagem em campo
Qual a primeiro ponto de corte?

A

Medida de sinais vitais e nivel de consciencia
1. Escala de como Glasgow
2. PA sistolica
3. FR

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8
Q

Esquemas de triagem em campo
Sinais de gravidade

A
  1. Glasgow <=13
  2. PA sistolica < 90
  3. FR <10 ou > 29 ou necessidade de suporte ventilatorio
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9
Q

Esquemas de triagem em campo
Paciente com Glasgo 13 e/ou PA sistolica 89 e ou FR 9 ou 30.
O que fazer?

A

Transportar para centro de trauma, de preferencia com maior capacidade

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10
Q

Esquemas de triagem em campo
Paciente com sinais vitais sem sinais de risco. Qual o proximo passo?

A

Verificar a anatomia da lesao.

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11
Q

Esquemas de triagem em campo
Quais lesoes sao consideradas com maior risco? - 8

A
  1. Lesoes penetrantes em cabeca, pescoco, torso e extremidade proximal
  2. Instabilidade ou deformidade toracica
  3. Duas ou mais fraturas proximais de ossos longos
  4. Extremidades esmagadas, perda de tecido em luva ou sem pulso
  5. Amputacao proximal
  6. Fraturas pelvicas
  7. Fraturas de cranio abertas ou com depressao
  8. Paralisia
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12
Q

Esquemas de triagem em campo

Paciente com sinais vitais sem sinais de risco. Com lesao de risco.
O que fazer?

A

Transpostar para centro de trauma, dependendo da lesao não é necessário ser de maior complexidade.

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13
Q

Esquemas de triagem em campo
Paciente com sinais vitais sem sinais de risco. Sem lesão de risco.

Qual o próximo passo?

A

Verificar o mecanismo da lesão e se há evidencia de impacto de alta energia

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14
Q

Esquemas de triagem em campo

Quais são as lesoes com potencial de ser um impacto com alta energia? - 4

A
  1. Quedas:
    - Adultos: >6 metros ou 2 andares
    - Criancas: >3 metros ou 2-3 vezes a altura da crianca
  2. Acidentes de automoveis
    - Afundamento, incluindo o teto, de > 30cm ou > 45cm em qualquer lado
    - Ejeção parcial ou completa do veículo
    - Morte de outro passageiro
    - Telemetria mostrando impacto de alto risco
  3. Veículo x pedestre/ciclista
    - Atropelado ou com impacto de alto risco, > 30km/h
  4. Acidente de motocicleta
    - > 30km/h
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15
Q

Esquemas de triagem em campo

Paciente com sinais vitais sem sinais de risco. Sem lesão de risco.
Com lesao de alto impacto.

O que fazer?

A

Transpostar para centro de trauma, dependendo da lesao não é necessário ser de maior complexidade.

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16
Q

Esquemas de triagem em campo

Paciente com sinais vitais sem sinais de risco. Sem lesão de risco.
Sem lesão de alta energia.

Qual o próximo passo?

A

Verificar se pacientes tem caracteristicas especiais

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17
Q

Esquemas de triagem em campo

Quis sao os pacientes com características especiais? - 6

A
  1. Idosos
    - O risco aumenta depois dos 55 anos
    - Em > 65 anos, PA sistolica < 110 pode indicar choque
    - Mesmo de baixo impacto pode levar a lesoes sérias
  2. Criancas
    - Triagem deve ser feita preferencialmente em centros com pediatria
  3. Uso de anticoagulantes ou doenças de coagulanção
    - Pacientes com lesoes na cabeca podem deteriorar rapidamente
  4. Queimaduras
    - Se nao houver outro mecanismo, encaminhar para centro de quemados
    - Se houver, encaminhar para centro de trauma
  5. Gravidez com > 20 semanas
  6. De acordo com o julgamento do atendente
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18
Q

Esquemas de triagem em campo

Paciente com sinais vitais sem sinais de risco. Sem lesão de risco.
Sem lesão de alta energia.

Paciente idoso, crianca, em uso de antigoagulantes, queimadura, gavidez > 20s ou outro.

Como proceder?

A

Transpostar para centro com capacidade de atender esses pacientes.

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19
Q

Esquemas de triagem em campo

Paciente com sinais vitais sem sinais de risco. Sem lesão de risco.
Sem lesão de alta energia.
Paciente sem características especiais.
Qual o proximo passo?

A

Transporta de acordo com o protocolo.

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20
Q

Triagem
Qual o objetivo?

A

Classificar os pacientes para definir a prioridade de atendimento.

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21
Q

Triagem
Quais os criterios geralmente utilizados?

A
  1. Gravidade das lesoes
  2. Sobrevivencia
  3. Disponibilidade de recursos
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22
Q

Triagem
Quando houverem multiplas vitimas, quem tem prioridade?

A

Pacientes com lesoes que colocam a vida em risco e com lesoes muiltiplas.

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23
Q

Triagem
Cuidado que deve ser tomado na tranferencia de acidentes com multiplas vitimas.

A

Cuidar para nao enviar um numero de pacientes superior a capacidade do centro de trauma.

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24
Q

Triagem
Acidentes com grande numero de vitimas. O que é?

A

Quando o numero de vitimas supera a capacidade do sistema.

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25
Q

Triagem
Quais criterios usar em acidentes em massa?

A

Priorizar a capacidade de sobrevivencia da vitma e as que necessitaram de um menor nuro de equipamentos e recursos.

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26
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea

ABCDE do trauma
A

A

AIRWAY
Manutencao de vias aéreas e restricao cervical

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27
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea

ABCDE do trauma
B

A

Breathing
Respiracao e ventilacao

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28
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea

ABCDE do trauma
C

A

Circulacao e controle hemorragico

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29
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea

ABCDE do trauma
D

A

Disability
Avaliacao neurologica

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30
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea

ABCDE do trauma
E

A

Exposicao e controle do ambiente

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31
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea

ABCDE do trauma
Perguntei nome e o que aconteceu. O que devo observar?

A

Se consegue responder de forma clara e coerente, se a respiracao não esta severamente comprometida, se esta com nivel rebaixado de consciencia

Avalia ABCD em 10 segundos.

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32
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea

ABCDE do trauma
Qual o objetivo?

A

Identificar e manejar as condicoes que tenham maior risco a vida do paciente.

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33
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
Via aérea
O que verificar?

A

OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
1. Objetos estranhos
2. Lesões e fraturas faciais, mandibular, traqueal, laringea
3. Sangue ou secrecoes nas vias aereas

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34
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
Via aérea
Objetivo

A

Manter vias aereas pervias

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35
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
A - Via aérea
Paciente falando

A

Baixa probabilidade de obstrucao iminente, mas deve ser reavaliado frequentemente

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36
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
Via aérea
Pacintem com Glasgow < 8

A

Geralmente precisa de via aérea definitiva

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37
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
B - Respiração
O que avalia?

A

Se as trocas gasosas estao acontecendo e se estão sendo efetivas.
Funcionalidade pulmonar

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38
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
B - Respiração
Como avaliar?

A
  1. Inspecionar torax e abdomen - observar movimentos
  2. Ausculta
  3. Percussao do torax
  4. Distençao da jugular
  5. Posicao da traqueia
  6. Oxímetro
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39
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
B - Respiração
Condicoes que podem dificultar a ventilacao

A
  1. Pneumotorax hipertensico
  2. Hemotorax
  3. Pneumotorax aberto
  4. Lesoes traqueais ou bronquicas

Devem ser identificadas rapidamente e geralmente precisam de intervencao.

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40
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
B - Respiração
Quando e qual suporte?

A

Geralmente todos os pacientes com lesoes vao receber algum suporte

  1. IOT - em casos determinado
  2. Mascara com reservatorio - quando não houver necessidade de IOT
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41
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
B - Respiração
Qual o risco da IOT em paciente com pneumotorax?

A

Pode transformar ele em pneumotorax hipertensivo ao colocar ventilacao com prossao positiva

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42
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
C - Circulação
3 pontos principais de problema

A
  1. Volume de sangue
  2. Funcionamento cardiaco
  3. Sangramento
43
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
C - Circulação
Qual a segunda principal causa de choque?

A

Hemorragia

Ao excluir pneumotorax, a causa é hemorragia ate que se prove o contrario.

1o Pneumotorax

44
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
C - Circulação
Quais os pontos clinicos que devem ser considerados?

A
  1. Nivel de consciencia
  2. Perfusao
  3. Pulso
45
Q

Como o nivel de consciencia é influenciado pela hemorragia?

A

Pela diminuicao do volume circulante a perfusao cerebral pode estar muito diminuida e resultar em alteracoes do nivel de consciencia

46
Q

Perfusao - quais as caracteristicas clinicas na hemorragia?

A

Rosco de coloracao acinzentada e extremidades palidas

47
Q

Avaliacao de pulsos em pacientes com hemorragia / hipovolemia

A

Pulso acelerado e erratico sao sinais de hipovolemia
Pulsos centrais devem ser avaliados para ver a qualidade, frequencia e regularidade

Ausencia de pulsos centrais - ressuscutacao imediata

48
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
C - Circulação
Conduta nos ferimentos com sangramentos externos

A
  1. Identificar a fonte
  2. Fazer pressao sobre a ferida
  3. Torniqueta quando a pressao nao for suficiente
49
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
C - Circulação
Quais os locais de sangramento interno?

A
  1. Torax
  2. Abdome
  3. Pelve
  4. Retroperitoneal
  5. Ossos longos
50
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
C - Circulação
Como podemos identificar sangramento interno?

A
  1. Inspecao
  2. Eco
51
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
C - Circulação
Geralmente como é o tratamento definitivo na hemorravia interna?

A

Cirurgico

52
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
C - Circulação
Conduta em pacientes com suspeita / diagnostico de hemorragia

A
  1. Dois acessos venoses perifericos e calibrosos
  2. Ressuscitação volemica com cristaloides aquecidos - 1L inicial em adultos
  3. Hemoderivados se for necessario
  4. Controle paliativo e definitivo do sangramento
  5. Considerar a adminisrtração de acido tranexamico
53
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
C - Circulação
Quais as alternativas ao acesso periferico?

A
  1. Acesso venoso central
  2. Intraosseo
  3. Disseccao venosa
54
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
D - Neuro
Rebaixamento do nivel de consciencia quais as possiveis causas?

A
  1. Diminuicao da oxigenacao/perfusao
  2. Lesao cerebral direta
  3. Outros: hipoglicemia, alcool, narcoticos e outtras drogas - sempre por exclusao
55
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
D - Neuro
Lesoes cerebrais tem sinais e sintomas imediatos?

A

Nem sempre, por esse motivo sempre se deve fazer a reavaliacao desses pacientes com frequeencia

56
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
E - Exposicao / controle do ambiente
O que é e por que fazer a exposicao?

A

Tirar a roupa do paciente, geralmente cortando para poder avaliar todo o corpo em busca de sinais e sintomas ou de lesoes ainda nao vistas

57
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
E - Exposicao / controle do ambiente
Qual o principal risco no controle do ambiente?

A

Hipotermia

58
Q

Avaliação primaria com ressuscitacao simultanea
E - Exposicao / controle do ambiente
Como evitar a hipotermia em pacientes de trauma?

A
  1. Fluidos aquecidos
  2. Cobertores aquecidos
  3. Ambiente aquecido
59
Q

Adicionais a primeira avaliacao
Quais sao as medidas adicionais?

A
  1. Monitorizacao
  2. Cateres
  3. Exames
60
Q

Adicionais a primeira avaliacao
Como fazer a monitorizacao?

A
  1. ECG
  2. Oximetria de pulso
  3. Monitoramento de CO2
  4. Taxa ventilatoria
  5. ABG
61
Q

Adicionais a primeira avaliacao
Cateteres - quais?

A
  1. Cateter vesical
  2. Cateter gastrico
62
Q

Adicionais a primeira avaliacao
Exames uteis

A
  1. Lactato
  2. RX
  3. FAST
  4. DPL
63
Q

Adicionais a primeira avaliacao
Quais parametros podem ser utilizados para verificar adequacao da ressuscitacao volemica?

A
  1. FC
  2. PA
  3. Pulso
  4. Taxa ventilatoria
  5. Nivels na gasometria arterial
  6. Temperatura
  7. Debito urinario
64
Q

Adicionais a primeira avaliacao
O que o ECG pode ver?

A

Disrritimias - taquicardia, FA, contracoes ventriculares prematuras, mudancas no segmento ST

65
Q

Adicionais a primeira avaliacao
Quando o cateter vesical esta contra indicado?

A

Quando houver suspeita de lesao uretral

66
Q

Adicionais a primeira avaliacao
Cateter gastrico
Vantagens

A
  1. Diminuir distensao do estomago
  2. Diminuir o risco de aspiracao
  3. Verificar hemorragia gastrointestinal
67
Q

Adicionais a primeira avaliacao
Cateter gastrico
Desvantagens

A
  1. Vomito na introducao do tubo
  2. So é efetivo se a tecnica esta correta
  3. Se houver alguma suspeita de lesao ou fratura facial, inserir tubo oralmente
68
Q

Adicionais a primeira avaliacao
Quando atrasar a realizacao do RX?

A

Quando houver necessidade de ressuscitacao ou quando o paciente precisa ser transferido para unidade de maior complexidade

69
Q

Adicionais a primeira avaliacao
Quais incidencias do RX?

A
  1. AP torax
  2. AP pelvico
70
Q

Adicionais a primeira avaliacao
Informacoes que o FAST, DPL podem nos dar?

A
  1. Sangramento intraabdominal
  2. Pneumotorax
  3. Hemotorax
71
Q

Transferencia
V ou F
O paciente so deve ser transferido apos ter o diagnostico estabelecido

A

Falso, nao se deve atrasar a transferencia. So devem ser feitos testes que vao ajudar na sobrevida do paciente no momento.

72
Q

Populacoes especiais
Qual a importancia de identificar tais pacientes no trauma?

A
  1. Trasnferencia adequada
  2. Idoso alem de serem mais suscetiveis, podemo ter respostas diferentes e comobirdade adicionais, como doencas cardiacas, pulmonares, diabetes, ICC, coagulopatias.
    Essas comorbidades impactam no desfecho.
  3. Obesos podem ter a leitura de testes como o FAST, DPL e TC dificultados
  4. Atletas podem ter sinais de choque mais tarde por causa do otimo condicionamento
73
Q

Avaliacao secundaria
No que consiste? - 2

A

Historia medica
Exame fisico completo

74
Q

Avaliacao secundaria
Quais as principais perguntas a serem feitas na historia?

A
  1. O que aconteceu? Eventos relacionados ao trauma / Mecanismo do trauma, se possivel
  2. Alergias
  3. Medicacoes
  4. Comorbidades
  5. Gravidez
  6. Ultima refeicao
75
Q

Avaliacao secundaria
Qual a importancia de saber qual o mecanismo do trauma?

A

Algumas lesoes podem estar presentes em cada tipo de trauma, dependendo do mecanismo, da direcao e da quantidade de energia associada

76
Q

Avaliacao secundaria
Impacto frontal em automovel.
Suspeitar de quais lesoes?

A
  1. Espinha cervical
  2. Lesao no torax anterior
  3. Contusao miocardica
  4. Pneumotorax
  5. Ruptura de aorta
  6. Ruptura de baço ou figado
  7. Fratura ou luxacao de quadril ou joelho
  8. Traumatismo craniano
  9. Fratura facial
77
Q

Avaliacao secundaria
Impacto lateral em automovel
Suspeitar de quais lesoes?

A
  1. Entorse contralateral no pescoco
  2. Traumatismo craniano
  3. Fratura da coluna cervical
  4. Instabilidade toracica lateral
  5. Pneumotorax
  6. Ruptura de aorta
  7. Ruptura diafragma
  8. Ruptura de figado, baco e/ou rim
  9. Fratura de pelvis e acetabulo
78
Q

Avaliacao secundaria
Impacto posterior em automovel
Suspeitar de quais lesoes?

A
  1. Lesao da espinha cervical
  2. Traumatismo craniano
  3. Lesoes dos tecidos moles do pescoco
79
Q

Avaliacao secundaria
Ejeção do veículo
Suspeitar de quais lesoes?

A

Aumenta o risco de todo o tipo de lesao

80
Q

Avaliacao secundaria
Automovel x pedetra
Suspeitar de quais lesoes?

A
  1. Traumatismo craniano
  2. Ruptura de aorta
  3. Lesoes abdominais internas
  4. Fratura de pelvis e membros inferiores
81
Q

Avaliacao secundaria
Quedas
Suspeitar de quais lesoes?

A
  1. Traumatismo craniano
  2. Lesoes na espinha axial
  3. Lesoes abdominais internas
  4. Fratura de pelvis e acetabulo
  5. Fratura de extrmidades de membor inferiores bilateral
82
Q

Avaliacao secundaria
Lesoes penetrantes no torax anterior
Suspeitar de quais lesoes?

A
  1. Tamponamento cardiaco
  2. Hemotorax
  3. Pneumotorax
  4. Hemopneumotorax
83
Q

Avaliacao secundaria
Lesoes penetrantes toraco-abdominais esquerdas
Suspeitar de quais lesoes?

A
  1. Lesoes a esquerda de diafragma, baco
  2. Hemopneumotorax
84
Q

Avaliacao secundaria
Lesoes penetrantes Abdominais
Suspeitar de quais lesoes?

A

Lesao de visceras

85
Q

Avaliacao secundaria
Lesoes penetrantes por arma de fogo em tronco
Suspeitar de quais lesoes?

A
  1. Alta possibilidade de lesoes
  2. A trajetoria e a saida ou nao do projetil podem ajudar a prever as lesoes
86
Q

Avaliacao secundaria
Lesoes penetrantes por armas de fogo em extremidades
Suspeitar de quais lesoes?

A
  1. Lesoes neurovasculares
  2. Fraturas
  3. Sindrome compartimental
87
Q

Avaliacao secundaria
Quemaduras termicas
Suspeitar de quais lesoes?

A

Escara circunferencial em extremidade ou torax
Trauma oculto

88
Q

Avaliacao secundaria
Quemaduras eletricas
Suspeitar de quais lesoes?

A
  1. Arritmias
  2. Mionecrose
  3. Sindrome compartimental
89
Q

Avaliacao secundaria
Quemaduras com inalacao
Suspeitar de quais lesoes?

A
  1. Envenenamento por monoxido e carbono
  2. Edema de via aerea superior
  3. Edema pulmonar
90
Q

Avaliacao secundaria
Causas de trauma contundente

A
  1. Acidente de automovel - usava cinto? Deformacoes no compartimento? Air-bag? Impacto direto? Ejecao?
  2. Quedas
  3. Transportes, recreacionais, ocupacionais
  4. Violencia interpessoal
91
Q

Avaliacao secundaria
O que é importante considerar em ferimentos por arma de fogo?

A

Velocidade, calibre, caminho do projetil, distancia

92
Q

Avaliacao secundaria
O que devemos saber?

A

Se houve exposicao a quimicos, toxinas ou radiacao

93
Q

Avaliacao secundaria
Qual a importancia de saber se houve exposicao a determinados agentes?

A
  1. Podem levar a disfuncao em orgaos como pulmao, coracao
  2. Podem ser um risco para os profissiinais de saude
94
Q

Avaliação secundária
Avaliação ocular

A
  1. Acuidade visual
  2. Pupilas
    3, Hemorragia de conjuntivas
  3. Lesões penetrantes
  4. Uso de lentes de contato
  5. Aprisionamento ocular - testar mobilidade
95
Q

Avaliação secundária
Exame físico
Quais os princiapais locais a serem investigados

A
  1. Cabeça
  2. Maxilofacial
  3. Espinha cervical e pescoço
  4. Tórax
  5. Abdome
  6. Pélvis
  7. Períneo e órgãos genitais
  8. Sistema músculo esquelético
  9. Sistema neurológico
96
Q

Avaliação secundária
Quais os principais riscos das lesões maxilofaciais?

A
  1. Edema
  2. Fratura do cribforme - nao usar sonda nasal
  3. Oclusão por sangramento
97
Q

Avaliação secundária
Quando suspeitar de lesão cervical?

A

SEMPRE!
Até que se prove o contrario, sempre pode ter.

98
Q

Avaliação secundária
V ou F
A ausência de sinais de lesão neurológica indicam a ausência de lesões cervicais

A

FALSO
Isso nao exclui lesão cervical. Supor que tem ate que se prove o contrario

99
Q

Avaliação secundária
Exames para avaliação da coluna ceervicaa

A
  1. RX
  2. TC - melhor
100
Q

Avaliação secundária
Como deve ser feita a avaliação do tórax?

A
  1. Avaliar anterior e posterior
  2. Palpa ao incluindo clavículas e costelas e d esterno
  3. Ausculta
  4. Percussão
  5. Imagem - RX
101
Q

Avaliação secundária
Bulhas hipocondríacas e diminuição da pressão de pulso, percussão hiperressonante

A

Suspeitar de tamponamento cardíaco

102
Q

Avaliação secundária
Sinais de fratura pélvica

A
  1. Equimose em crista ilíaca, púbis, lábios ou escroto
  2. Dor a palpacao
  3. Pulsos perifericos com sinais de lesao vascular
103
Q

Avaliação secundária
Riscos e dificuldades das lesões musculoesqueléticas

A
  1. Hemorragia
  2. Podem ser difíceis de identificar em pacientes com trauma craniano em na medula espinhal
  3. Síndrome compartimentar