Atendimento Inicial Flashcards

1
Q

Quando suspeitar de lesão uretral?

A

Sangue no meato uretral
Equimose perineal
Deslocamento cranial da próstata ou próstata não palpável

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2
Q

Qual a indicação da sonda gástrica ?

A

Reduzir a distensão gástrica
Reduzir o risco de aspiração
Avaliar a presença de hemorragia gastrointestinal alta

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3
Q

Mnemônico para se obter a história no atendimento inicial

A
A - alergia
M - medicamentos de uso
P - passado médico / prenhez
L - líquidos e alimentos ingeridos
A - ambiente e eventos relacionados ao trauma
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4
Q

Como deve ser feita a passagem de caso para a equipe (mnemônico)?

A

M - mecanismo e tempo do trauma
I - (injúrias) lesões encontradas e suspeitas
S - sinais e sintomas
T - tratamento iniciado

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5
Q

Qual a sequência de prioridades para avaliação de um politraumatizado?

A
Preparação
Triagem
Avaliação primária 
Reanimação 
Medidas auxiliares à avaliação primária e reanimação
Considerar transferência
Avaliação secundária
Medidas auxiliares
Reavaliação 
Cuidados definitivos
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6
Q

Como deve ser feita a triagem?

A
Sinais vitais
Nível de consciência
Anatomia da lesão
Mecanismos de trauma
Condições especiais do doente
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7
Q

Qual a diferença entre multiplas vítimas e vítimas em massa?

A
Múltiplas vítimas - o número de doentes e a gravidade
das lesões não excedem a capacidade de atendimento
do hospital (os doentes com risco de vida iminente e os doentes com traumatismos multissistêmicos serão atendidos primeiro)

Vítimas em massa - o número de doentes e a gravidade das lesões excedem a capacidade de atendimento da instituição e da equipe (os doentes com maiores possibilidades de sobrevida, cujo atendimento implique menor gasto de tempo, de equipamentos, de recursos e de pessoal, serão atendidos primeiro)

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8
Q

Qual o esquema da avaliação inicial?

A

A Via aérea com proteção da coluna cervical
B Ventilação e respiração
C Circulação com controle da hemorragia
D Disfunção, estado neurológico
E Exposição/controle do ambiente: despir completamente o doente, mas prevenindo a hipotermia

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9
Q

Quais são as medidas auxiliares à avaliação primária?

A

Monitoração eletrocardiográfica;
Cateterização urinária e gástrica;
Monitorações: frequência respiratória, gasometria, oximetria de pulso e pressão arterial;
Exames radiológicos (tórax e pelve)

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10
Q

VIA AÉREA COM CONTROLE

DA COLUNA CERVICAL

A

Avaliação
Diagnosticar rapidamente a obstrução da via aérea.

Tratamento
A. Proceder às manobras de elevação da mandíbula ou do mento.
B. Remover corpos estranhos da via aérea.
C. Colocar um tubo orofaríngeo ou nasofaríngeo.
D . Estabelecer uma via aérea definitiva.
1 ) Intubação
2) Cricotireoidostomia cirúrgica
E. Descrever a ventilação da via aérea em jato, assinalando que ela é um procedimento apenas temporário.

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11
Q

VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO

A

Avaliação
A. Expor o pescoço e o tórax
B. Determinar a frequência e a profundidade dos movimentos respiratórios.
C. Inspecionar e palpar o pescoço e o tórax à procura de desvio da traqueia, de movimentos toracicos anormais uni ou bilaterais, do uso de músculos acessórios e de qualquer sinal de lesão.
D. Percutir o tórax para avaliar presença de macicez ou timpanismo.
E . Auscultar o tórax bilateralmente.

Tratamento
A. Administrar concentrações elevadas de O2.
B. Ventilar com dispositivo de máscara com válvula e balão.
C. Descomprimir pneumotórax hipertensivo.
D. Ocluir pneumotórax aberto.
E. Conectar um monitor de C02 ao tubo endotraqueal.
F. Conectar um oxímetro de pulso ao doente.

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12
Q

CIRCULAÇÃO E CONTROLE DA HEMORRAGIA

A

Avaliação
A. Identificar fontes de hemorragia externa.
B. Identificar fonte(s) potencial(is) de hemorragia interna.
C. Avaliar pulso.
D. Avaliar a cor da pele.
E. Aferir a pressão arterial, desde que haja tempo para tal.

Tratamento
A. Comprimir diretamente locais de sangramento externo.
B. Considerar a presença de hemorragia interna e a necessidade de intervenção cirúrgica, e obter uma consulta cirúrgica.
C. Inserir dois cateteres endovenosos de grosso calibre.
D. Ao mesmo tempo, coletar sangue para análises químicas e hematológicas, teste de gravidez quando apropriado, tipagem e prova cruzada e gasometria arterial.
E. Iniciar reposição endovenosa vigorosa com solução aquecida de cristaloide e reposição/sanguinea.
F. Prevenir a hipotermia.

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13
Q

DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA

A

Determinar o nível de consciência usando o
escore da GCS.
Avaliar o tamanho e a resposta das pupilas e verificar se são iguais.
Avaliar sinais de lateralização e de lesão medular.

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14
Q

EXPOSIÇÃO/AMBIENTE

A

Despir completamente o doente, mas prevenir hipotermia.

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15
Q

Defina via aerea definitiva

A

Via aérea definitiva é definida como um tubo colocado na traqueia com o balonete (balão) insuflado abaixo das cordas vocais, conectado a uma fonte de oxigênio, sob ventilação assistida e com o tubo fixado.

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16
Q

Como avaliar incapacidade e urológica no exame inicial ?

A

A - alerta
V - resposta a estímulo verbal
D - só responde com dor
N - não responde a qualquer estímulo

OU

Escala de coma de Glasgow ( resposta visual, verbal e motora - 3 a 15 pontos )

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17
Q

Quais são o sinais objetivos de obstrução de via aérea

A

1 OBSERVE: A presença de agitação sugere hipóxia e o torpor sugere hipercapnia. A cianose (sinal tardio) indica hipoxemia. A oximetria de pulso deve ser usada precocemente. Verifique se há tiragem intercostal e uso de musculatura acessória na ventilação; eles indicam o comprometimento da via aérea/ventilação.

2 OUÇA: Respiração ruidosa indica
obstrução. Roncos, gorgolejos e estridores podem ser manifestação de obstrução parcial da faringe ou da laringe. Rouquidão (disfonia) implica obstrução funcional da laringe.

  1. PALPE: a traqueia e determine, rapidamente, se ela
    está em posição central no pescoço.
  2. COMPORTAMENTO:
    Diante de um doente agitado e\ou agressivo,
    deve-se pensar que a primeira causa desse
    comportamento é a hipóxia e não a intoxicação exogena.
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18
Q

Quais são o sinais objetivos de obstrução de via aérea

A

1 OBSERVE: A presença de agitação sugere hipóxia e o torpor sugere hipercapnia. A cianose (sinal tardio)
indica hipoxemia. A oximetria de pulso deve ser usada precocemente para identificar hipoxemia. Verifique se há tiragem intercostal e uso de musculatura acessória na ventilação;
eles indicam o comprometimento da via aérea/ventilação.
2 OUÇA: Respiração ruidosa indica
obstrução. Roncos, gorgolejos e estridores podem
ser manifestação de obstrução parcial da faringe ou da laringe. Rouquidão (disfonia) implica obstrução funcional da laringe.
3. PALPE: a traqueia e determine, rapidamente, se ela
está em posição central no pescoço.
4. COMPORTAMENTO:
Diante de um doente agitado e\ou agressivo,
deve-se pensar que a primeira causa desse
comportamento é a hipóxia e não a intoxicação exogena.

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19
Q

Como deve ser realizada a remoção do capacete?

A

A remoção correta do capacete deve ser realizada por duas pessoas. Enquanto uma pessoa realiza o alinhamento manual de cabeça e pescoço, a outra pessoa “abre” o capacete lateralmente. Em seguida, a segunda pessoa remove o capacete, com cuidado para não ferir o nariz e a região occipital . Uma vez removido o capacete, a primeira pessoa segura a cabeça do doente, enquanto a segunda pessoa assume o controle da coluna cervical .

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20
Q

Como avaliar uma via aérea difícil? (mneumônico)

A

LEMON

L = (Localize externamente): Procure por características que levem a dificuldades na intubação ou na ventilação.

E = (Examine as distâncias com a regra do 3-3-2): as seguintes relações devem ser observadas.
• A distância entre os dentes incisivos deve ser de pelo menos 3 dedos (3)
• A distância entre o osso hioide e o mento deve ser de pelo menos 3 dedos (3)
• A distância entre a proeminência tireoidea e o assoalho da boca deve ser de pelo menos 2 dedos (2)

M = Mallampati: Classe 1: palato mole, úvula, fauces e pi lares visíveis; Classe 2: palato mole, úvula e fauces
visíveis; Classe 3: palato mole e base da úvula visíveis; Classe 4: a penas pa lato duro visível

O = (Obstrução): Qualquer condição que leve à obstrução da via aérea tornará a laringoscopia e ventilação difíceis. Essas situações incluem epiglotite, abscesso peritonsilar e trauma.

N = (Mobilidade Cervical - No peito encoste o queixo): Ela é avaliada ao solicitar ao doente para flexionar o queixo no peito e, em seguida, estender como se fosse olhar para o teto. Os doentes com colar cervical, obviamente, não podem movimentar o pescoço e são, portanto, mais difíceis de intubar.

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21
Q

Quais são as principais tecnicas para manutenção de via aérea?

A

Elevação do mento (previne fratura cervical)

Tração da mandibula (cuidado na hiperextensão)

Tubo/cânula orofaringea (não usar em doentes conscientes)

Tubo/cânula nasofaríngea(NÃO usar na suspeita de lesão de placa cribiforme)

EXTRAGLÓTICO

Mácara Laringea e ML que permite a intubação (doentes com via aérea dificil, deve ser substituida pela via aerea definitiva)

Tubo Larígeo (Rt ML)

Tubo esofágico Multilúmen

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22
Q

Quais são os tipos de via aérea definitiva?

A
  • tubo orotraqueal
  • tubo nasotraqueal
  • via aérea cirúgica (crico ou traqueo)
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23
Q

Quais são os tipos de via aérea definitiva?

A
  • tubo orotraqueal
  • tubo nasotraqueal
  • via aérea cirúgica (crico ou traqueo)
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24
Q

Quais são os critérios indicam a instalação de uma via aérea definitiva?

A

Alterações na Via Aérea (A) - Impossibilidade de manter a via aérea permeável de outra forma;

Alterações na Ventilação (B) - Impossibilidade de manter oxigenação adequada com ventilação por dispositivo de máscara com válvula e balão e oxigênio suplementar, e presença de apneia

Alterações na Função Neurológica (D) Presença de traumatismo fechado de crânio que demande ventilação assistida (escala de coma de Glasgow [GCS] menor ou igual a 8), necessidade de proteger a via aérea pelo risco de aspiração de sangue ou vômitos, ou convulsões persistentes;

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25
Q

Qual pontuação de glasgow indica a intubação?

A

menor oi igual a 8

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26
Q

Quando a intubação nasotraqual é contraindicada?

A

A intubação nasotraqueal às cegas exige que o doente apresente ventilação espontânea e é contraindicada em doentes em apneia.

Fraturas faciais, do seio frontal, da base do crânio e da placa cribiforme são contraindicações relativas para a intubação nasotraqueal.
Evidência de fratura de nariz, olhos de guaxinim (equimose periorbitária bilateral), sinal de Battle (equimose retroauricular) e extravasamento de líquido cefalorraquidiano (rinorreia ou otorreia) são sinais dessas lesões.

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27
Q

Qual a indicação para via aérea cirurgica?

A

Quando a via aérea estiver obstruída por edema de glote, fratura de laringe ou hemorragia orofaríngea grave ou quando o tubo endotraqueal não puder ser posicionado entre as cordas vocais, deve-se proceder à abordagem cirúrgica da via aérea (cricotireoidostomia ou traqueostomia).

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28
Q

Qual é mais indicada crioco ou traqueo? e pq?

A

A cricotireoidostomia cirúrgica é preferível à traqueostomia para a maioria dos doentes que necessitam de uma via aérea cirúrgica porque ela é mais fácil de ser realizada, apresenta menor hemorragia associada e requer menos tempo para sua execução do que uma traqueostomia de emergência.

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29
Q

Defina CHOQUE

A

uma anormalidade do sistema circulatório, que resulta em perfusão orgânica e tecidual inadequadas

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30
Q

Quais são os tipos de choque?

A

Choque hipovolemico (hemorragia mais comum); cardiogênico; obstrutivo (pneumotorax, tamponamento); neurogênico (lesão extensa na coluna espinhal - vasodilatação); séptico.

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31
Q

Qual o sinal mais precoce do choque?

A

taquicardia

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32
Q

Como reconhecer o paciente chocado?

A

Os sinais mais precoces de perda de volume sanguíneo, na maioria dos adultos, são a taquicardia e a vasoconstrição cutânea. Assim, todo paciente traumatizado que está frio e taquicárdico está em choque.

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33
Q

Quais são as causas do choque cardiogênico?

A

A disfunção miocárdica pode ocorrer por contusão miocárdica (não é incomum no trauma fechado do tórax com desaceleração brusca), tamponamento cardíaco (mais comum no ferimento penetrante de tórax), por embolia gasosa, ou, mais raramente por infarto agudo do miocárdio associado ao trauma.

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34
Q

Qual quadro clinico sugere tamponamento cardíaco?

A

Taquicardia, bulhas abafadas, veias do pescoço dilatadas e ingurgitadas com hipotensão que não responde à reposição volêmica.O pneumotórax hipertensivo pode simular o tamponamento cardíaco.

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35
Q

O que é pneumotorax hipertensivo?

A

O pneumotórax hipertensivo ocorre quando se forma um mecanismo valvular que permite a entrada de ar no espaço pleural, mas não ocorre sua saída. A pressão intrapleural aumenta progressivamente, causando colapso total do pulmão e desvio do mediastino para o lado oposto com subsequente diminuição do retorno venoso e redução do débito cardíaco.

36
Q

Qual o quadro clínico do penumotorax hipetensivo?

A

A presença de enfisema subcutâneo, a ausência de murmúrio vesicular, o som hiper-timpânico à percussão, o desvio da traquéia e a insuficiência respiratória aguda fazem o diagnóstico e autorizam a descompressão torácica sem esperar a confirmação radiológica.

37
Q

Qual o quadro de choque neurogênico?

A

(hipotensão por perda do tônus simpático)
Caracteriza-se por apresentar hipotensão sem taquicardia e sem vasoconstrição cutânea. Pulso fino não é visto no choque neurogênico, deve ser tratado inicialmente como se estivesse hipovolêmico.

38
Q

Classificação da hemorragia

A

CLASSE I – (perda de ate 15%)Exemplificada pela condição de doador de sangue, pode ocorrer discreta taquicardia
CLASSE II – (Perda de 15 a 30%) Representada pelo choque não complicado, mas no qual a reposição de cristalóide se faz necessária, os sintomas clínicos incluem taquicardia, taquipnéia e diminuição da pressão ou amplitude de pulso
CLASSE III – ( Perda 30 a 40%) É um quadro mais complicado no qual é necessária a reposição de, no mínimo, cristalóides e possivelmente sangue, com presença de taquicardia significativa, taquipnéia, alterações significativas do estado mental e queda da pressão sistólica
CLASSE IV – (Perda superior a 40%) É um evento pré-terminal e, necessita de medidas urgentes para evitar a morte do paciente, o pct apresenta taquicardia acentuada, diminuição significativa da pressão sistólica e da pressão de pulso, débito urinário é desprezível e o nível de consciência está notadamente deprimido, a pele está pálida e fria.

39
Q

Classificação da hemorragia

A

CLASSE I – (perda de ate 15%)Exemplificada pela condição de doador de sangue, pode ocorrer discreta taquicardia
CLASSE II – (Perda de 15 a 30%) Representada pelo choque não complicado, mas no qual a reposição de cristalóide se faz necessária, os sintomas clínicos incluem taquicardia, taquipnéia e diminuição da pressão ou amplitude de pulso
CLASSE III – ( Perda 30 a 40%) É um quadro mais complicado no qual é necessária a reposição de, no mínimo, cristalóides e possivelmente sangue, com presença de taquicardia significativa, taquipnéia, alterações significativas do estado mental e queda da pressão sistólica
CLASSE IV – (Perda superior a 40%) É um evento pré-terminal e, necessita de medidas urgentes para evitar a morte do paciente, o pct apresenta taquicardia acentuada, diminuição significativa da pressão sistólica e da pressão de pulso, débito urinário é desprezível e o nível de consciência está notadamente deprimido, a pele está pálida e fria.

40
Q

Como deve ser feita a reposição volêmica inicial?

A

soluções eletrolíticas isotônicas para promover a expansão intravascular transitória e contribuir para estabilização do volume vascular. A Solução de Ringer lactato é as escolha inicial. A solução salina fisiológica é a segunda escolha.
O volume líquido inicial é administrado tão rapidamente quanto possível. A dose habitual é de um a dois litros no adulto, e de 20 ml/Kg em crianças.

41
Q

Quais são os possiveis padrões de resposta a reposição volêmica?

A

Resposta rápida à reposição volêmica inicial: grupo de doentes responde rapidamente à reposição volêmica inicial rápida, “em bolo”, e permanece estável e hemodinamicamente normal quando a reposição inicial é completada e a velocidade de infusão é reduzida para níveis de manutenção. Para esse pequeno grupo de pacientes não está indicado administração adicional de soros ou a infusão imediata de sangue.

Resposta transitória à reposição volêmica inicial: pacientes, a medida que se reduz a velocidade de infusão, a perfusão periférica piora, indicando que o estado circulatório está deteriorando, o que significa sangramento persistente ou reanimação inadequada. A maioria desses doentes teve perda sangüínea inicial estimada entre 20 a 40% do volume sangüíneo. Nestas condições estão indicados a administração contínua de líquidos e o início de transfusão sangüínea.

Resposta mínima ou ausente à reposição volêmica inicial: A falta de resposta à administração adequada de cristalóides e de sangue indica a necessidade de intervenção cirúrgica para controlar uma grande hemorragia. Em casos raros, uma resposta inadequada pode ser devida à falência de bomba, resultante de contusão miocárdica ou de tamponamento cardíaco. O diagnóstico de choque não hemorrágico deve ser lembrado nesse grupo de pacientes. A monitorização da pressão venosa central ajuda a diferenciar as várias etiologias do choque..

42
Q

Quadro clinico do tétano?

A
DIFICULDADE DE DEGLUTIR
TRISMO = RIGIDEZ DO MASSETER
CONTRATURA MUSCULAR GENERALIZADA
E PROGRESSIVA
LUCIDEZ DO PACIENTE
43
Q

como é realizada a reosição volemica do queimado?

A

Reposição volêmica no queimado

-Volume total: 2 a 4ml x ASC x Peso

44
Q

qual o esquema para prevenção de raiva?

A

o esquema com SORO + VACINA (5 doses 0, 3, 7, 14 e 28 dias).

45
Q

passo a passo da sutura

A
HÁ QUANTO TEMPO ELE OCORREU?
1. CLÁSSICO = 6H
2. UP TO DATE =
A. 18H
B. 24H PARA FACE
  1. ANESTESIA (xilocaina 2%)
  2. LIMPEZA DO FERIMENTO (IRRIGAÇÃO SF)
  3. PINTAR BORDO DA FERIDA COM TÓPICO
  4. COLOCAR CAMPO CIRÚRGICO
  5. PROCEDER A SUTURA
  6. CURATIVO
46
Q

passo a passo da sutura

A
HÁ QUANTO TEMPO ELE OCORREU?
1. CLÁSSICO = 6H
2. UP TO DATE =
A. 18H
B. 24H PARA FACE
  1. ANESTESIA (xilocaina 2%)
  2. LIMPEZA DO FERIMENTO (IRRIGAÇÃO SF)
  3. PINTAR BORDO DA FERIDA COM TÓPICO
  4. COLOCAR CAMPO CIRÚRGICO
  5. PROCEDER A SUTURA
  6. CURATIVO
47
Q

condição: Hemotórax maciço

QC? TTO?

A
  • Desvio da traqueia
  • Veias do pescoço sem distensão
  • Macicez à percussão
  • Ausência de murmúrio vesicular
  • Acesso venoso
  • Reposição volêmica
  • Consulta ao cirurgião/toracotomia
  • Drenagem torácica
48
Q

condição
Tamponamento cardíaco
QC? TTO?

A
  • Distensão de veias do pescoço
  • Abafamento das bulhas cardíacas
  • Ultrassonografia
  • Acesso vernoso
  • Reposição volêmica
  • Toracotomia
  • Pericardiocentese
49
Q

Condição
Hemorragia intra-abdominal
QC? TTO?

A
  • Distensão abdominal
  • Elevação uterina se houver gravidez
  • LPD /ultrassonografia
  • Exame vaginal
  • Acesso venoso
  • Reposição volêmica
  • Consulta ao cirurgião
  • Deslocar o útero da veia cava
50
Q

Condição
Sangramento externo evidente
QC? TTO?

A

• Identificar a fonte de hemorragia
externa evidente

  • Pressão direta
  • Talas de imobilização
  • Fechamento da ferida do couro cabeludo com sangramento ativo
51
Q

Condição:
lesão de órgão
parenquimatoso
QC? TTO?

A
TC
• Hemorragia intra-abdominal
• Perda de sangue contínua potencial
• Realizada somente em doentes
hemodinamicamente normais
  • Reposição de volume
  • Possível transfusão
  • Consulta ao cirurgião
52
Q

Condição
Fratura pélvica
TTO?

A
  • Reposição volêmica
  • Possível transfusão
  • Diminuir o volume da pelve
  • Cinta pélvica
  • Fixador externa
  • Angiografia
  • Tração esquelética
  • Consulta ao ortopedista
53
Q

Condição
Fratura pélvica
TTO?

A
  • Reposição volêmica
  • Possível transfusão
  • Diminuir o volume da pelve
  • Cinta pélvica
  • Fixador externa
  • Angiografia
  • Tração esquelética
  • Consulta ao ortopedista
54
Q

qual a maior causa de morte evitavel? lesao de torax ou lesão intraabdominal?

A

a lesão intra-abdominal não diagnosticada continua sendo causa freqüente de morte evitável em trauma no tronco.

55
Q

diagnostico do pneumotórax hipertensivo

A

insuficiência respiratória, enfisema subcutâneo, desvio de traquéia, turgescência jugular, hipertimpanismo à percussão, murmúrio vesicular ausente a ausculta torácica, hipotensão, taquicardia.

56
Q

diagnostico do pneumotórax hipertensivo

A

insuficiência respiratória, enfisema subcutâneo, desvio de traquéia, turgescência jugular, hipertimpanismo à percussão, murmúrio vesicular ausente a ausculta torácica, hipotensão, taquicardia.

57
Q

defina Pneumotorax Aberto

A

ferimento na parede torácica que tenha, no mínimo, 2/3 do diâmetro da traquéia

58
Q

TTO do pneumotorax aberto

A

clusão do ferimento com um curativo em C, ou seja, fechado em três pontas afim de que, durante a inspiração não haja entrada de ar pelo ferimento, e durante a expiração, o ar presente no espaço pleural saia para o meio ambiente.
Após esse procedimento realiza-se a drenagem torácica e em seguida o fechamento do ferimento da parede torácica.

59
Q

Defina Tórax Instável com Contusão Pulmonar

A

Lesão que ocorre quando um segmento da parede torácica não tem continuidade óssea. Isso ocorre quando da fratura de 2 ou mais costelas com fraturas cominutivas

60
Q

QC Tórax Instável com Contusão Pulmonar

A

restrição respiratória devido a dor provocada pelo trauma

movimento paradoxal durante a respiração

61
Q

Tórax Instável com Contusão Pulmonar

TTo

A

analgesia, oxigenação suplementar e, se necessário, intubação com ventilação positiva, além da drenagem torácica, se necessário.
A reposição volemica deve ser cuidadosa, pois a área de contusão pulmonar, dependendo da extensão, pode levar a um quadro de edema agudo de pulmão

62
Q

Defina hemotorax maciço

A

O acúmulo de sangue e líquidos em um hemitórax pode levar a compressão do pulmão e limitação da ventilação
normal.
È definido quando a drenagem torácica tem volume de 1.500 ml ou mais de sangue, ou quando há drenagem de sangue de 200 ml/h em duas a quatro horas pós drenagem.

63
Q

Diferencie (clinicamente) o penumotorax hipertensivo e o hemotorax maciço

A

Tanto o pneumotórax hipertensivo quanto o hemotórax maciço estão associados à diminuição do murmúrio vesicular na ausculta . A diferenciação no
exame físico é feita pela percussão; o hipertimpanismo confirma um pneumotórax, enquanto a macicez confirma u m hemotórax maciço. Frequentemente a traqueia está desviada no pneumotórax hipertensivo e o hemitórax do lado afetado pode estar hiperexpandido e sem movimento respiratório.

64
Q

Diagnostico de hemotorax maciço

A

Um hemotórax macico é .:>
diagnosticado pela associação de choque com ausência
de murmúrio vesicular e/ou macicez à percussão de um
dos hemitóraces.

65
Q

Diagnostico de hemotorax maciço

A

Um hemotórax macico é .:>
diagnosticado pela associação de choque com ausência
de murmúrio vesicular e/ou macicez à percussão de um
dos hemitóraces.

66
Q

diagnostico do tamponamento cardíaco

A

tríade de Beck, caracterizada por abafamento de bulhas, hipotensão arterial e turgescência jugular
ultrassom (ecocardiograma), afim de se visualizar se há a presença de liquido em saco pericárdico

67
Q

tratamento tamponamento cardíaco

A

pericardiocentese
consultar um cirurgião precocemente para que possa ser realizada a toracotomia de urgência.
todos os doentes com tamponamento
agudo e com pericardiocentese positiva
necessitarão de uma cirurgia para a inspeção do coração
e o reparo da lesão.

68
Q

tratamento tamponamento cardíaco

A

pericardiocentese
consultar um cirurgião precocemente para que possa ser realizada a toracotomia de urgência.
todos os doentes com tamponamento
agudo e com pericardiocentese positiva
necessitarão de uma cirurgia para a inspeção do coração
e o reparo da lesão.

69
Q

Sinais de vida que devem ser buscado em pct com trauma torácico

A

pupilas reativas;
movimentos espontâneos;
ou atividade eletrocardiográfica organizada.

70
Q

As manobras terapêuticas que podem ser efetuadas

durante a toracotomia de reanimação

A
  • Evacuação de sangue contido no saco pericárdico e que está causando tamponamento
  • Controle direto da hemorragia intratorácica exsanguinante
  • Massagem cardíaca aberta
  • Clampeamento da aorta descendente para reduzir as perdas sanguíneas abaixo do diafragma e para aumentar a perfusão do cérebro e do coração
71
Q

quais os orgãos mais afetados no trauma abdominal fechado?

A

baço (40 a 55%);
o fígado (35 a 45%);
e o intestino delgado (5 a 10%).

72
Q

quais os orgãos mais afetados no trauma abdominal por arma branca?

A

fígado (40%);
intestino delgado (30%);
diafragma (20%);
cólon (15%).

73
Q

quais os orgãos mais afetados no trauma abdominal por arma de fogo?

A
intestino delgado (50%);
cólon (40%);
fígado (30%);
estruturas vasculares abdominais (25%).
74
Q

Ferimentos de dispositivos explivos

A

ferimentos penetrantes pelos fragmentos, bem como lesões contusas decorrentes do impacto ou da ejeção do doente após a explosão;
Doentes próximos à fonte da explosão podem apresentar lesões pulmonares e lesões de vísceras ocas relacionadas à sobrepressão da explosão ( onda de choque).

75
Q

Quais achados são sugestivos de fratura pelvica?

A

evidência de ruptura de uretra (próstata deslocada
cranialmente, hematoma escrotal ou sangue no meato
uretral);
discrepância entre o comprimento dos membros;
deformidade rotacional da perna sem fratura óbvia.

instabilidade mecânica do anel pélvico pode ser testada pela manipulação da pelve (Uma leve pressão sobre as
cristas iIíacas de forma medial e descendente pode revelar instabilidade). Este procedimento deve ser realizado apenas uma vez durante o exame físico, pois pode agravar a hemorragia, e deve ser evitado em doentes em choque ou com fratura pélvica óbvia.

76
Q

Contraindicacões relativas para a LPD

A

cirurgias abdominais prévias;
obesidade mórbida;
cirrose avançada;
e coagulopatia preexistente.

77
Q

Acessos da LPD

A

Normalmente: infraumbilical;
Fraturas pelvicas: supraubilical aberta;
Gravidez avançada: acima do fundo uterino;

78
Q

como realizar e analisar o resultado do LPD

A

Se grande quantidade de sangue ( > 10 mL) ou conteúdo gastrointestinal não são aspirados, a lavagem
deve ser efetuada com 1 000 mL de solução cristaloide
isotônica aquecida ( 10 mL/kg em crianças). Após ter certeza de que houve uma mistura adequada de conteúdo peritoneal com o fluido de lavagemo efluente e enviado para o laboratório para análise quantitativa.

O teste é considerado positivo na vigência de mais de 100.000 glóbulos vermelhos por mm3, 500 ou mais glóbulos brancos por mm3, ou detecção de bactérias pela coloração de Gram.

A fácil aspiração de sangue, de conteúdo gastrintestinal, de fibras vegetais ou de
bile, através do cateter, em doentes com anormalidade hemodinâmica, indica laparotomia.

79
Q

indicações para laparotomia em doentes com

ferimentos abdominais penetrantes

A

• Qualquer doente com alterações hemodinâmicas
• Ferimentos por projétil de arma de fogo com
uma trajetória transperitoneal
• Sinais de irritação peritoneal
• Sinais de penetração da fáscia

80
Q

Para quais doentes a laparotomia é indicada ?

A
  • Trauma abdominal fechado com hipotensão e com F AST positivo ou evidência clínica de hemorragia intraperitoneal
  • Trauma abdominal fechado ou penetrante com LPD positiva
  • Hipotensão associada a ferimento penetrante do abdome
  • Ferimentos por projétil de arma de fogo que atravessam a cavidade peritoneal ou o compartimento visceral I vascular do retroperitônio
  • Evisceração
  • Hemorragia do estômago, reto ou trato geniturinário secundário a ferimento penetrante
  • Peritonite
  • Ar livre, ar retroperitoneal ou ruptura do hemidiafragma
  • TC com contraste revelando lesão do trato gastrointestinal, lesão intraperitoneal da bexiga, lesão de pedículo renal ou lesão parenquimatosa grave após trauma fechado ou penetrante
81
Q

envolvimento das vias aéreas apresenta sinais clínicos (queimadura)

A

1) Queimaduras faciais
2) Chamuscamento das vibrissas nasais
3) Escarro carbonado
4) Deposito de Carbono
5) Alterações agudas no orofaringe
6) História de Confusão mental
7) Confinamento no Local do incêndio
8) História de explosão

82
Q

como proceder em caso de suspeita de quimadura de via aérea?

A

área supra-glótica é extremamente suscetível à obstrução como resultado de lesões térmicas
suporte ventilatório com intubação traqueal e transferência precoce para um Centro de Tratamento de queimados (CTQ).

83
Q

como abordar cessar o processo de queimadura quimica?

A

A roupa deve ser removida e a superfície comprometida deve ser enxaguada com grande quantidade de água,

84
Q

Área de Superfície Corporal

A
O corpo de um adulto é dividido em regiões anatômicas que representam 9%, ou múltiplos de 9%, da superfície corporal total.
cabeça 9
mmss 9
mmii 18
tronco 18+18
genital 1
85
Q

Profundidade da Queimadura

A

Queimadura de 1º grau : caracterizada por eritema, dor, ausência de bolhas, raramente necessita de reposição hídrica intra venosa( ex.: queimadura solar).

Queimadura de 2º grau – espessura parcial: caracterizada pela lesão vermelha ou mosqueada com edema e bolhas de aparência lacrimejante com hiper sensibilidade dolorosa até com o ar corrente.

Queimadura de 3º grau- espessura total: lesão de cor escura com aspecto de couro ou translúcida como cera branca, é indolor e geralmente seca.

86
Q

Cuidados com a ferida queimada

A

Cobrir as queimaduras dolorosas (2º grau)
Não romper as bolhas
Não usar agentes anti-sépticos
Não usar água gelada
Não estão indicados antibióticos profiláticos, deve ser reservado para tratamento de infecção secundária.