Atendimento Inicial Flashcards
Quando suspeitar de lesão uretral?
Sangue no meato uretral
Equimose perineal
Deslocamento cranial da próstata ou próstata não palpável
Qual a indicação da sonda gástrica ?
Reduzir a distensão gástrica
Reduzir o risco de aspiração
Avaliar a presença de hemorragia gastrointestinal alta
Mnemônico para se obter a história no atendimento inicial
A - alergia M - medicamentos de uso P - passado médico / prenhez L - líquidos e alimentos ingeridos A - ambiente e eventos relacionados ao trauma
Como deve ser feita a passagem de caso para a equipe (mnemônico)?
M - mecanismo e tempo do trauma
I - (injúrias) lesões encontradas e suspeitas
S - sinais e sintomas
T - tratamento iniciado
Qual a sequência de prioridades para avaliação de um politraumatizado?
Preparação Triagem Avaliação primária Reanimação Medidas auxiliares à avaliação primária e reanimação Considerar transferência Avaliação secundária Medidas auxiliares Reavaliação Cuidados definitivos
Como deve ser feita a triagem?
Sinais vitais Nível de consciência Anatomia da lesão Mecanismos de trauma Condições especiais do doente
Qual a diferença entre multiplas vítimas e vítimas em massa?
Múltiplas vítimas - o número de doentes e a gravidade das lesões não excedem a capacidade de atendimento do hospital (os doentes com risco de vida iminente e os doentes com traumatismos multissistêmicos serão atendidos primeiro)
Vítimas em massa - o número de doentes e a gravidade das lesões excedem a capacidade de atendimento da instituição e da equipe (os doentes com maiores possibilidades de sobrevida, cujo atendimento implique menor gasto de tempo, de equipamentos, de recursos e de pessoal, serão atendidos primeiro)
Qual o esquema da avaliação inicial?
A Via aérea com proteção da coluna cervical
B Ventilação e respiração
C Circulação com controle da hemorragia
D Disfunção, estado neurológico
E Exposição/controle do ambiente: despir completamente o doente, mas prevenindo a hipotermia
Quais são as medidas auxiliares à avaliação primária?
Monitoração eletrocardiográfica;
Cateterização urinária e gástrica;
Monitorações: frequência respiratória, gasometria, oximetria de pulso e pressão arterial;
Exames radiológicos (tórax e pelve)
VIA AÉREA COM CONTROLE
DA COLUNA CERVICAL
Avaliação
Diagnosticar rapidamente a obstrução da via aérea.
Tratamento
A. Proceder às manobras de elevação da mandíbula ou do mento.
B. Remover corpos estranhos da via aérea.
C. Colocar um tubo orofaríngeo ou nasofaríngeo.
D . Estabelecer uma via aérea definitiva.
1 ) Intubação
2) Cricotireoidostomia cirúrgica
E. Descrever a ventilação da via aérea em jato, assinalando que ela é um procedimento apenas temporário.
VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO
Avaliação
A. Expor o pescoço e o tórax
B. Determinar a frequência e a profundidade dos movimentos respiratórios.
C. Inspecionar e palpar o pescoço e o tórax à procura de desvio da traqueia, de movimentos toracicos anormais uni ou bilaterais, do uso de músculos acessórios e de qualquer sinal de lesão.
D. Percutir o tórax para avaliar presença de macicez ou timpanismo.
E . Auscultar o tórax bilateralmente.
Tratamento
A. Administrar concentrações elevadas de O2.
B. Ventilar com dispositivo de máscara com válvula e balão.
C. Descomprimir pneumotórax hipertensivo.
D. Ocluir pneumotórax aberto.
E. Conectar um monitor de C02 ao tubo endotraqueal.
F. Conectar um oxímetro de pulso ao doente.
CIRCULAÇÃO E CONTROLE DA HEMORRAGIA
Avaliação
A. Identificar fontes de hemorragia externa.
B. Identificar fonte(s) potencial(is) de hemorragia interna.
C. Avaliar pulso.
D. Avaliar a cor da pele.
E. Aferir a pressão arterial, desde que haja tempo para tal.
Tratamento
A. Comprimir diretamente locais de sangramento externo.
B. Considerar a presença de hemorragia interna e a necessidade de intervenção cirúrgica, e obter uma consulta cirúrgica.
C. Inserir dois cateteres endovenosos de grosso calibre.
D. Ao mesmo tempo, coletar sangue para análises químicas e hematológicas, teste de gravidez quando apropriado, tipagem e prova cruzada e gasometria arterial.
E. Iniciar reposição endovenosa vigorosa com solução aquecida de cristaloide e reposição/sanguinea.
F. Prevenir a hipotermia.
DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
Determinar o nível de consciência usando o
escore da GCS.
Avaliar o tamanho e a resposta das pupilas e verificar se são iguais.
Avaliar sinais de lateralização e de lesão medular.
EXPOSIÇÃO/AMBIENTE
Despir completamente o doente, mas prevenir hipotermia.
Defina via aerea definitiva
Via aérea definitiva é definida como um tubo colocado na traqueia com o balonete (balão) insuflado abaixo das cordas vocais, conectado a uma fonte de oxigênio, sob ventilação assistida e com o tubo fixado.
Como avaliar incapacidade e urológica no exame inicial ?
A - alerta
V - resposta a estímulo verbal
D - só responde com dor
N - não responde a qualquer estímulo
OU
Escala de coma de Glasgow ( resposta visual, verbal e motora - 3 a 15 pontos )
Quais são o sinais objetivos de obstrução de via aérea
1 OBSERVE: A presença de agitação sugere hipóxia e o torpor sugere hipercapnia. A cianose (sinal tardio) indica hipoxemia. A oximetria de pulso deve ser usada precocemente. Verifique se há tiragem intercostal e uso de musculatura acessória na ventilação; eles indicam o comprometimento da via aérea/ventilação.
2 OUÇA: Respiração ruidosa indica
obstrução. Roncos, gorgolejos e estridores podem ser manifestação de obstrução parcial da faringe ou da laringe. Rouquidão (disfonia) implica obstrução funcional da laringe.
- PALPE: a traqueia e determine, rapidamente, se ela
está em posição central no pescoço. - COMPORTAMENTO:
Diante de um doente agitado e\ou agressivo,
deve-se pensar que a primeira causa desse
comportamento é a hipóxia e não a intoxicação exogena.
Quais são o sinais objetivos de obstrução de via aérea
1 OBSERVE: A presença de agitação sugere hipóxia e o torpor sugere hipercapnia. A cianose (sinal tardio)
indica hipoxemia. A oximetria de pulso deve ser usada precocemente para identificar hipoxemia. Verifique se há tiragem intercostal e uso de musculatura acessória na ventilação;
eles indicam o comprometimento da via aérea/ventilação.
2 OUÇA: Respiração ruidosa indica
obstrução. Roncos, gorgolejos e estridores podem
ser manifestação de obstrução parcial da faringe ou da laringe. Rouquidão (disfonia) implica obstrução funcional da laringe.
3. PALPE: a traqueia e determine, rapidamente, se ela
está em posição central no pescoço.
4. COMPORTAMENTO:
Diante de um doente agitado e\ou agressivo,
deve-se pensar que a primeira causa desse
comportamento é a hipóxia e não a intoxicação exogena.
Como deve ser realizada a remoção do capacete?
A remoção correta do capacete deve ser realizada por duas pessoas. Enquanto uma pessoa realiza o alinhamento manual de cabeça e pescoço, a outra pessoa “abre” o capacete lateralmente. Em seguida, a segunda pessoa remove o capacete, com cuidado para não ferir o nariz e a região occipital . Uma vez removido o capacete, a primeira pessoa segura a cabeça do doente, enquanto a segunda pessoa assume o controle da coluna cervical .
Como avaliar uma via aérea difícil? (mneumônico)
LEMON
L = (Localize externamente): Procure por características que levem a dificuldades na intubação ou na ventilação.
E = (Examine as distâncias com a regra do 3-3-2): as seguintes relações devem ser observadas.
• A distância entre os dentes incisivos deve ser de pelo menos 3 dedos (3)
• A distância entre o osso hioide e o mento deve ser de pelo menos 3 dedos (3)
• A distância entre a proeminência tireoidea e o assoalho da boca deve ser de pelo menos 2 dedos (2)
M = Mallampati: Classe 1: palato mole, úvula, fauces e pi lares visíveis; Classe 2: palato mole, úvula e fauces
visíveis; Classe 3: palato mole e base da úvula visíveis; Classe 4: a penas pa lato duro visível
O = (Obstrução): Qualquer condição que leve à obstrução da via aérea tornará a laringoscopia e ventilação difíceis. Essas situações incluem epiglotite, abscesso peritonsilar e trauma.
N = (Mobilidade Cervical - No peito encoste o queixo): Ela é avaliada ao solicitar ao doente para flexionar o queixo no peito e, em seguida, estender como se fosse olhar para o teto. Os doentes com colar cervical, obviamente, não podem movimentar o pescoço e são, portanto, mais difíceis de intubar.
Quais são as principais tecnicas para manutenção de via aérea?
Elevação do mento (previne fratura cervical)
Tração da mandibula (cuidado na hiperextensão)
Tubo/cânula orofaringea (não usar em doentes conscientes)
Tubo/cânula nasofaríngea(NÃO usar na suspeita de lesão de placa cribiforme)
EXTRAGLÓTICO
Mácara Laringea e ML que permite a intubação (doentes com via aérea dificil, deve ser substituida pela via aerea definitiva)
Tubo Larígeo (Rt ML)
Tubo esofágico Multilúmen
Quais são os tipos de via aérea definitiva?
- tubo orotraqueal
- tubo nasotraqueal
- via aérea cirúgica (crico ou traqueo)
Quais são os tipos de via aérea definitiva?
- tubo orotraqueal
- tubo nasotraqueal
- via aérea cirúgica (crico ou traqueo)
Quais são os critérios indicam a instalação de uma via aérea definitiva?
Alterações na Via Aérea (A) - Impossibilidade de manter a via aérea permeável de outra forma;
Alterações na Ventilação (B) - Impossibilidade de manter oxigenação adequada com ventilação por dispositivo de máscara com válvula e balão e oxigênio suplementar, e presença de apneia
Alterações na Função Neurológica (D) Presença de traumatismo fechado de crânio que demande ventilação assistida (escala de coma de Glasgow [GCS] menor ou igual a 8), necessidade de proteger a via aérea pelo risco de aspiração de sangue ou vômitos, ou convulsões persistentes;
Qual pontuação de glasgow indica a intubação?
menor oi igual a 8
Quando a intubação nasotraqual é contraindicada?
A intubação nasotraqueal às cegas exige que o doente apresente ventilação espontânea e é contraindicada em doentes em apneia.
Fraturas faciais, do seio frontal, da base do crânio e da placa cribiforme são contraindicações relativas para a intubação nasotraqueal.
Evidência de fratura de nariz, olhos de guaxinim (equimose periorbitária bilateral), sinal de Battle (equimose retroauricular) e extravasamento de líquido cefalorraquidiano (rinorreia ou otorreia) são sinais dessas lesões.
Qual a indicação para via aérea cirurgica?
Quando a via aérea estiver obstruída por edema de glote, fratura de laringe ou hemorragia orofaríngea grave ou quando o tubo endotraqueal não puder ser posicionado entre as cordas vocais, deve-se proceder à abordagem cirúrgica da via aérea (cricotireoidostomia ou traqueostomia).
Qual é mais indicada crioco ou traqueo? e pq?
A cricotireoidostomia cirúrgica é preferível à traqueostomia para a maioria dos doentes que necessitam de uma via aérea cirúrgica porque ela é mais fácil de ser realizada, apresenta menor hemorragia associada e requer menos tempo para sua execução do que uma traqueostomia de emergência.
Defina CHOQUE
uma anormalidade do sistema circulatório, que resulta em perfusão orgânica e tecidual inadequadas
Quais são os tipos de choque?
Choque hipovolemico (hemorragia mais comum); cardiogênico; obstrutivo (pneumotorax, tamponamento); neurogênico (lesão extensa na coluna espinhal - vasodilatação); séptico.
Qual o sinal mais precoce do choque?
taquicardia
Como reconhecer o paciente chocado?
Os sinais mais precoces de perda de volume sanguíneo, na maioria dos adultos, são a taquicardia e a vasoconstrição cutânea. Assim, todo paciente traumatizado que está frio e taquicárdico está em choque.
Quais são as causas do choque cardiogênico?
A disfunção miocárdica pode ocorrer por contusão miocárdica (não é incomum no trauma fechado do tórax com desaceleração brusca), tamponamento cardíaco (mais comum no ferimento penetrante de tórax), por embolia gasosa, ou, mais raramente por infarto agudo do miocárdio associado ao trauma.
Qual quadro clinico sugere tamponamento cardíaco?
Taquicardia, bulhas abafadas, veias do pescoço dilatadas e ingurgitadas com hipotensão que não responde à reposição volêmica.O pneumotórax hipertensivo pode simular o tamponamento cardíaco.