Arritmias , Síncope e PCR Flashcards
Bloqueio de Ramo
Achado no ECG
Alargamento do QRS
Bloqueio de Ramo
Esquerdo, achados no ECG
- rS em V1
- Torre de xadrez da R em V6
Bloqueio de Ramo
Direito, no ECG
- rsR’ em V1 (orelha de coelho)
- Onda S alargada e empastada em V6
ECG
Cálculo da FC (2)
- Se RR regular: 300/n° de quadradões
- Se RR irregular: Quantidade de QRS x 6 (D2 longo)
Taquiarritmias
Taquicardia com onda p sinusal (positiva em D1, D2 e aVF e precede QRS)
Taquicardia sinusal
Taquiarritmias
Taquicardia com onda p não sinusal com morfologia única
Taquicardia atrial unifocal
Taquiarritmias
Taquicardia atrial multifocal, lembrar de (doença)
DPOC Descompensado
Taquiarritmias
Taquicardia com onda F
Flutter atrial
Taquiarritmias
V OU F: Flutter atrial é uma taquiarritmia com onda F e RR regular
Falso
Pode ser irregular
Taquiarritmias
Taquiarritmias sem onda p, com QRS estreito e RR regular
Taqui supra
Taquiarritmias
Taquuicardia sem onda p, com QRS estreito e RR irregular
FA
Taquiarritmias
O que pensar em uma FA no paciente com QRS alargado?
FA + bloqueio de ramo
Taquiarritmias
Taquicardia sem onda p, sem onda f, com QRS alargado
TV
Taquiarritmias
2 tipos de TV
- Monomórfica
- Polimórfica (Torsades de Pointes)
Taquiarritmias
Critérios de instabilidade (4)
- Dor torácica
- Desmaio
- Dispneia
- Diminuição da PA
4 Ds súbitos
Taquiarritmias
Conduta nas taquis com instabilidade (3)
CVE sincronizada
1. 50-100 J no Flutter ou TSV
2. 100 J na TV com pulso
3. 120-200 J na FA
Taquiarritmias
Excessao nas taquis com instabilidade no último ACLS
Na TSV: considerar adenosina antes da CVE
Taquicardia Atrial Multifocal
Principal causa
DPOC
Taquicardia Atrial Multifocal
Tratamento (2)
- Tratar causa base
- Se instabilidade: verapamil ou beta bloq
Flutter Atrial
Fisiopato
Macroreentrada no istmo cavo-tricuspídeo em sentido anti-horário
Flutter Atrial
Tratamento
CVE 50-100 J
Taquicardia supraventricular
Fisiopato
Circuito de reentrada nodal no NAV
Taquicardia supraventricular
Achados específicos no ECG (2)
- Pseudo-S em inferiores (D2, D3 e aVF)
- Pseudo-R em V1
Pequena onda após o QRS pelo estímulo invertido da reentrada nodal
Taquicardi supraventricular
Epidemiologia
- Mulher jovem
- Desencadeado por drogas
Taquicardia supraventricular
Clínica (2)
- Palpitações
- Abuso de cafeína, álcool, anfetamina
Taquicardia supraventricular
Conduta
- Manobras vagais
- Adenosina EV em flush 6 mg, não resolveu, mais 2 doses de 12 mg (dividir pela metade se acesso central)
Taquicardi supraventricular
Tratamento no ambulatório (3)
- Betabloqueador
ou - Verapamil
Refratário: propafenona, sotalol, ablação cirúrgica
Wolff-Parkinson-White
no ECG (2)
- Onda delta
- pR curto
Wolff-Parkinson-White
Tratamento
Ablação cirúrgica
Fibrilação Atrial
Fisiopatologia
Múltiplas microreentradas no átrio
Foco na inserção das veias pulmonares (mais comum)
Fibrilação Atrial
Holiday Heart Syndrome
Libação alcoólica, que leva a liberação de acetaldeído, que causa FA
Fibrilação Atrial
Classificação pela FC (2)
- Alta resposta (> 100)
- Baixa resposta (< 60)
Fibrilação Atrial
Classificação temporal (4)
- Paroxística (< 7 dias)
- Persistente curta (< 1 ano)
- Persistente long (>= 1 ano)
- Permanente (optado por manter em FA)
Fibrilação Atrial
Classificação anatômica (2)
- Não valvar
- Valvar (associada a estenose)
Fibrilação Atrial
Classificação ACC + AHA 2023
Estágio 1: Apenas Fatores de Risco
Estágio 2: Evidência estrutural ou elétrica que leva a FA (por exemplo: AE aumentado no ECOTT)
Estágio 3a: FA Paroxística (< 7 dias)
Estágio 3b: Persistente (> 7 dias)
Estágio 3c: Persistente de longa duração (>= 1 ano)
Estágio 3d: FA após ablação (persiste após o procedimento)
Estágio 4: Permanente
Fibrilação Atrial
Tratamento ambulatorial (Tripé)
- Anticoagulação crônica
- Controle dos fatores de risco
- Controle da arritmia (ritmo ou frequência)