Apresentação Clínica Flashcards

1
Q

V/F

As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte nos EUA

A

Verdadeiro

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2
Q

Razão de possível morte súbita cardíaca

A

Arritmia associada a aterosclerose coronária.

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3
Q

Causas de disfunção diastólica

A

HTA, doenças infiltrativas (amiloidose, hemocromatose)

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4
Q

V/F

A doença arterial periférica é mais frequente em indivíduos com doença coronária

A

Verdadeiro

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5
Q

Exemplo de doença arterial periférica

A

Aneurismas arteriais, dissecção aortica, doença das carótidas, aterosclerose nos membros inferiores.

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6
Q

V/F

A incidência de FA e HTA aumenta com a idade

A

Verdadeiro

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7
Q

Possível consequência cardíaca de doença valvular

A

Cardiomiopatia

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8
Q

V/F

A dor torácica é um dos sintomas cardinais de doença cardiovascular

A

Verdadeiro

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9
Q

V/F

A angina é mais comum durante a tarde/noite

A

Falso (de manhã)

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10
Q

Locais de irradiação da angina de peito

A

Ombro e braço esquerdo (região lunar), pescoço, maxilar e epigastro.

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11
Q

Causas cardiovasculares de dor torácica

A

Angina, EAM, pericardite, dissecção aortica

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12
Q

Semelhanças e diferenças da dor da angina e EAM

A

Local e radiação igual; angina - 2 a 10 minutos e EAM >30 minutos; angina precipitada por exercício, stress, e de manhã; EAM - não alivia com nitroglicerina.

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13
Q

Dor da pericardite vs. dissecao aortica

A

Pericardite - dor localizada à esquerda do esterno com irradiação para o pescoço e ombro; insidiosa por horas/dias; alivia com agachamento e inclinação para a frente.

Dissecao aortica - dor anterior que irradia para as costas/interscapular; dor muito intensa logo aguda e repentina; sopro de insuficiência aortica e pulso dos membros assimétricos associado a HTA e Marfan

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14
Q

Dor em caso de TEP

A

Muitas vezes ausente; retrosternal ou na zona de enfarte pulmonar; pleuritica/anginosa; repentina (em horas); dispneia com falência ventricular direita

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15
Q

V/F

A dor da hipertensão pulmonar é tipicamente em facada

A

Falso (compressão)

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16
Q

V/F

A dor do pneumotórax é bem localizada

A

Verdadeiro

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17
Q

V/F

A dor do pneumotórax é insidiosa

A

Falso (é abrupta e dura horas)

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18
Q

V/F

A dor do refluxo GE irradia para o braço

A

Falso (para o pescoço)

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19
Q

Duração da dor torácica associada a refluxo GE

A

10 a 60 minutos

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20
Q

V/F

A dor do refluxo GE é agravada no período de jejum

A

Falso (agrava no período pós prandial)

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21
Q

V/F

A dispneia é sempre anormal e patológica

A

Falso (só é patológica em repouso ou esforços físicos mínimos)

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22
Q

V/F

As causas CV de dispneia estão associadas a disfunção ventricular direita principalmente

A

Falso (disfunção ventricular esquerda sistólica ou diastólica)

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23
Q

Outras causas não cardíacas de dispneia

A

TEP; derrame pleural; edema pulmonar não cardiogenico

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24
Q

Dispneia paroxística noturna

A

Dispneia 2-4 horas após adormecer seguida de tosse (redistribuição central do edema)

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25
V/F | A DPN está associada a disfunção ventricular direita
Falso (disfunção ventricular esquerda)
26
Em quanto tempo costuma resolver a DPN ?
15 a 30 minutos.
27
Causas de dispneia súbita
Edema pulmonar rápido por Dcoronaria grave, coartação da aorta, estenose das artérias renais, TEP.
28
V/F | Por vezes em vez de angina, a principal manifestação de DCoronaria é dispneia de esforço
Verdadeiro
29
Definição de palpitações
Sensação subjectiva de batimento cardíaco rápido e forte.
30
Em caso de palpitações, situações importantes a referir na história clínica
Evento precipitante; doenças prévias, como da tiróide e hemorragia; consumo de drogas e álcool e história familiar que influenciam a presença de arritmias
31
A que tipo de distúrbios cardíacos costumam estar associadas as palpitações ?
Arritmias
32
Exemplos de etiologias de palpitações
Batimentos prematuros, Taqui supraventriculares, FA
33
V/F | As arritmias ventriculares estão frequentemente associadas a palpitações
Falso (estão mais associadas a náuseas e síncope)
34
V/F | As taquicardias supra ventriculares costumam ter início e fim abruptos
Verdadeiro
35
Definição de síncope
Perda transitória da consciência por fluxo sanguíneo cerebral inadequado
36
Que 2 tipos de causas se devem diferenciar em caso de síncope ?
Causas cardíacas e neurológicas
37
Características da síncope cardíaca
Súbita; sem prodromo; queda súbita do débito cardíaco; etiologias: taquiarritmias, bloqueio completo de ramo, estenose aortica e mitral, obstrução do trato de saída do VE; resolução rápida; estenose aortica e OTSVE trigger com exercício físico.
38
Síncope neurocardiogenica
Reflexo anormal face à mudança de posição. Neste caso ocorre dilatação dos vasos periféricos e não constrição e diminui a frequência cardíaca, ao contrário do normal. Há prodromo e os sintomas são mais graduais; sintomas - flushing, náuseas, diaforese; a resolução é lenta, gradual e acompanhada de sintomas, como incontinência, cefaleia e fadiga.
39
V/F | O edema associado a Insuficiência cardíaca resulta de aumento das pressões arteriais
Falso (aumento das pressões venosas)
40
V/F | O edema é específico de doença cardíaca
Falso
41
Lado do coração associado a edema periférico e a edema pulmonar
Periférico - direito; Pulmonar - esquerdo
42
V/F | O edema associado a insuficiência cardíaca é bilateral
Verdadeiro
43
V/F | O edema associado a insuficiência cardíaca inicia se mais proximal
Falso (distal)
44
Em que altura do dia é pior o edema associado a insuficiência cardíaca ?
Edema vespertino
45
Causas de anasarca
Síndrome nefrotico, IC grave e cirrose
46
Causas de edema unilateral
Causas locais, como TVP e tromboflebite
47
A presença de edema na face e olhos aponta para que patologia ?
Síndrome nefrotico
48
Causa de edema insidioso
Pericardite constritiva
49
4 sintomas importantes do sistema cardiovascular
Dor torácica; palpitações; síncope; dispneia
50
A partir de que valores de saturação de O2 surge cianose ?
<85%
51
Locais de cianose central
Tronco e mucosas orais e linguais
52
Causas de cianose central
Shunt direito-esquerdo, por defeito septal ou doenças pulmonares
53
Mecanismo da cianose periférica
Vasoconstricao em contexto de baixo débito cardíaco; frio; trombose arterial ou venosa local
54
Causa provável de cianose na infância
Cardiopatia congénita
55
V/F | A tosse pode ser sintoma de insuficiência cardíaca ou doenças das válvulas direitas
Falso (doenças calculares esquerdas)
56
Expetoracao associada à tosse da IC
Expetoracao mucosa rosada
57
Causa da nictúria em IC
Melhoria da perfusão renal em decúbito dorsal, com aumento do débito urinário
58
V/F | Muitos doentes com doenças cardíacas graves são assintomáticos
Verdadeiro
59
V/F | Até um terço dos doentes com EAM podem não reconhecer que o tiveram
Verdadeiro
60
Escala funcional de IC e doença coronária
IC - NYHA | DCoronaria - Canadian CV Society
61
NYHA classe I
Doença cardíaca conhecida sem sintomas
62
NYHA classes II e III
Sintomas e limitação com cada vez menos esforços físicos II - sintomas com atividade normal (limitação ligeira) III - sintomas com atividade menor que a normal (limitação moderada)
63
NYHA classe IV
Sintomas em repouso e limitação marcada
64
Qual a veia que melhor indica a pressão venosa central na aurícula direita ?
Veia jugular interna
65
Como medir o pulso venoso jugular ?
Doente deitado a 45°, cabeça virada para a esquerda, luz na região do pescoço. Distinguir o pulso venoso (colapsavel) do arterial e avaliar o nível do pulso venoso e a morfologia da onda de pulso. Medir a distância vertical face ao ângulo de Louis e somar 5 cm.
66
V/F | Em doentes com suspeita de pulso elevado deve se colocar o doente deitado a um ângulo menor
Falso (ângulo maior)
67
Valores normais de PVJ
5 a 9 cm
68
Causas de pulso venoso jugular aumentado
IC descompensada, doença valvular tricuspide, pericardite e miocardiopatia restritiva.
69
Sinal de Kussmaul
PVJ aumenta com a inspiração
70
V/F | O pulso venoso jugular é bifasico com onda v>a
Falso (a>v)
71
Causa de onda a canhão
Dissociação AV ou bloqueio completo de ramo (contração contra tricuspide fechada)
72
Causa de ausência de ondas a
FA
73
V/F | A onda v ocorre durante a diástole ventricular
Falso (durante a sístole)
74
Causa de aumento da onda v
Regurgitação tricuspide
75
Causa de fusão das ondas c-v
Regurgitação tricuspide
76
Causa de diminuição da onda y
Estenose tricuspide
77
Causas de aumento da descida y e x
Pericardite constritiva (padrão em W)
78
Aumento da x e diminuição da descida y
Tamponamento
79
Quanto tempo se deve estar em repouso antes de medir a PA?
5-10 minutos
80
Quanto se deve insuflar a braçadeira acima do valor de PAS previsto ?
30 mmHg
81
V/F | A PAS é maior nos membros inferiores
Verdadeiro (10 a 20 mmHg)
82
Efeito na coartação da aorta nas PA dos membros
Pressões discrepantes entre os MS e MI
83
Sinal de Hill
PA nos MI >20 mmHg superior a dos MS. Sinal de regurgitação aortica.
84
V/F | Uma braçadeira demasiado grande sobrestima a PA
Falso (subestima)
85
Causa da incisura dicrótica
Fecho da válvula aortica
86
V/F | Os pulsos mais distais, periféricos, têm menor pico sistólico
Falso (maior pico sistólico)
87
Causas de aumento da amplitude do pulso
Anemia; tirotoxicose; gravidez —> estados de alto de débito
88
Causa do pulso de Corrigan
Insuficiência aortica
89
Causas de diminuição da amplitude do pulso
IC; estenose mitral; estenose aortica; taquicardia; hipovolemia
90
Pulso parvus et tardus
Estenose aortica (pico atrasado e diminuído)
91
Pulso bisferiens
2 picos sistólicos; regurgitação aortica e cardiomiopatia hipertrófica (onda refletida da periferia)
92
Causa de pulso alternans
Disfunção sistolica esquerda grave
93
Pulso paradoxal
Descida da PAS >20 com a inspiração; presente em tamponamento, pericardite constritiva, TEP, DPOC
94
Sinal de aneurisma da aorta
Aorta abdominal palpável abaixo do umbigo
95
Sinal de Broadbent
Pericardite constritiva; retração sistolica no apex
96
Causa de retração na região paraesternal esquerda (referente ao ventrículo direito)
Hipertrofia ventricular esquerda
97
Impulso apical na miocardiopatia dilatada
Impulso breve e aumentado; lateralizado
98
Impulso apical na miocardiopatia hipertrófica
Impulso aumentado e sustido; pulsos duplos e triplos
99
Em que fase do ciclo respiratório ocorre desdobramento de S2 ?
Inspiração (aumento do retorno venoso no coração direito)
100
V/F | O S3 está por vezes presente em idosos e o S4 fisiológico ocorre em jovens
Falso (S3 - jovens; S4 - idosos)
101
Sopros inocentes
Sopros precoces na sístole, de baixa intensidade e breves. Podem estar presentes em crianças e jovens adultos
102
Sopros fisiológicos
Sopros de alto débito não inocentes, associados a anemia, febre, doença tiroideia e gravidez
103
V/F | Todos os sopros diastólicos são patológicos
Verdadeiro
104
V/F | A taquicardia acentua o S1
Verdadeiro
105
Causas de grande variação entre batimentos de S1
FA, dissociação AV, bloqueio de ramo.
106
Efeito da estenose mitral na intensidade de S1
Ligeira - aumenta S1 | Grave - diminui S1
107
Causas de desdobramento de S1
Atraso no encerramento da tricuspide por Bloqueio de ramo direito e anomalia de ebstein
108
Desdobramento fixo vs persistente vs paradoxal de S2
Persistente - aumento do desdobramento com variação com a respiração Fixo - aumento do desdobramento sem influência da respiração Paradoxal - aumento do desdobramento com a expiração e S2 único com a inspiração
109
Causas de aumento e de diminuição de S1
Aumento - estenose mitral ligeira, PR curto | Diminuição - estenose mitral grave, regurgitacao mitral, disfunção esquerda
110
Causas de aumento e diminuição de A2
Aumento - HTA, dilatação da aorta, coartação da aorta | Diminuição - estenose aortica e regurgitação
111
Causas de aumento e diminuição de P2
Aumento - hipertensão pulmonar | Diminuição - estenose pulmonar
112
Causas de desdobramento de S2 largo com variação respiratória
Bloqueio de ramo direito, estenose pulmonar, embolia pulmonar
113
Causas de desdobramento fixo de S2
Defeito do septo auricular, disfunção ventricular direita
114
Causas de desdobramento paradoxal de S2
Bloqueio deram esquerdo, estenose aortica, miocardiopatia hipertrófica
115
Em que local é melhor ouvido o S3 ?
Apex
116
Que tipo de manobras semiológicas acentuam o S3
Manobras que aumentam o retorno venoso
117
V/F | Na FA, o S4 está tipicamente presente
Falso
118
Situações clínicas em que está presente S4
Miocardiopatia hipertrófica e EAM
119
Ruídos de ejeção
Sons no início da sístole das válvulas aortica e pulmonar, por abertura valvular anormal. Exemplo : válvula aortica bicuspide e estenose pulmonar congénita. Frequentemente associados aos respectivos sopros de estenose
120
Diferença entre ruído e click de ejeção
Ruído - início da sístole | Click - fim da sístole
121
A que está associado o click de ejeção
Prolapso da válvula mitral, seguido de sopro de regurgitação mitral
122
Efeito do aumento do retorno venoso por manobras no click
O click torna se mais tardio na sístole.
123
Características do ruído de abertura
No início da diástole, por abertura valvular mitral ou tricuspide anormal. Associado a estenose mitral reumática
124
Relação do intervalo entre S2 e o ruído de abertura e a gravidade da estenose mitral
Quanto menor o intervalo mais grave e a estenose mitral (mais pressão na Aesquerda)
125
Fases da manobra de Valsalva
Fase I - aumento da PA Fase II - diminuição da PA e do Retorno venoso (Clinicamente, consideram se os efeitos da fase II)
126
Efeitos da fase II da manobra de valsalva na auscultação
Diminuição do sopro de miocardiopatia hipertrófica --> estendes dinâmicas
127
Efeitos fisiológicos do agachamento
Aumento do retorno; aumento da resistência vascular periférica
128
Efeito do agachamento no sopro de miocardiopatia hipertrofica
Diminui
129
Efeito do agachamento no sopro de estenose aortica e regurgitação mitral
Aumenta
130
V/F | A maior intensidade de um sopro está sempre relacionada com patologia mais grave
Falso (por vezes, a ausência de sopro pode indicar patologia muito grave, na qual o fluxo já está comprometido)
131
Causas de sopros sistólicos de ejeção (meso; crescendo-decrescendo)
Estenose aortica; miocardiopatia hipertrófica; aumento de fluxo - sopros funcionais
132
Causas de sopros holossistolicos
Regurgitação mitral; defeito do septo ventricular
133
Causas de sopro telessistolico
Prolapso mitral - com click
134
De que são acompanhados os sopros mesodiastolicos ?
Ruído de abertura
135
Causas de sopros diastolicos precoces e mesodiastolicos
Precoces - regurgitação aortica | Mesodiastolicos - estenose mitral; aumento do fluxo AV (defeito do septo auricular)
136
Sopro de Austin-flint
Insuficiência aortica crónica grave que causa fecho prematuro da mitral, com rodado mesodiastolicos
137
Como acentuar o atrito pericárdico ?
Ouvir o bordo external esquerdo com o doente inclinado para a frente e no final da expiração
138
V/F | O murmúrio venoso está quase sempre presente em crianças
Verdadeiro
139
V/F | As válvulas protésicas são menores que as originais e por isso tem sopro associado
Verdadeiro