Apostila JV Flashcards

1
Q

Tomia:

A

Seccionar/ Cortar

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2
Q

Rafia:

A

Suturar

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3
Q

Plastia:

A

Restaurar a anatomia, refazer

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4
Q

Lise:

A

Separar

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5
Q

Dese:

A

Pregar, juntar

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6
Q

Redução:

A

Restaurar a anatomia ou colocar uma estrutura no lugar

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7
Q

Redução Cruenta/ Aberta

A

Visualização de sangue

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8
Q

Redução Incruenta:

A

Fechada, se sangue, pele integra

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9
Q

Redução Anatômica:

A

restaurar completamente a anatomia. No caso de fratura intraarticular e luxações esse tipo de redução é mandatória.

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10
Q

Síntese:

A

Refazer o osso, seja por redução aberta ou fechada

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11
Q

Politrauma:

A

Existência de mais de um trauma e paciente corre risco de morte.

Paciente com fratura de fêmur exposta já é considerado politraumatizado e fratura de fêmur em adultos exige conduta cirúrgica.

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12
Q

Emergência:

A

Toda condição em que se não forem tomadas as condutas adequadas, o paciente evolui com óbito ou fica com sequelas em 24 h, não se pode esperar por exames pré-operatórios, jejum ou planejamento cirúrgico.

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13
Q

Urgência:

A

Existe risco de vida, mas as condutas podem aguardar por mais de 24 horas. Nestes casos pode se aguardar o jejum, exames e fazer o planejamento adequado.

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14
Q

Flexão:

A

Movimento de aproximação das extremidades de um membro ou de um segmento do membro.

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15
Q

Extensão:

A

Movimento oposto ao anterior.

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16
Q

Abdução:

A

Afastamento de um membro ou de seu segmento de linha mediana.

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17
Q

Adução:

A

Aproximação de um membro ou de seu segmento da linha mediana.

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18
Q

Eversão:

A

Planta do pé se distancia do plano mediano.

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19
Q

Inversão:

A

Planta do pé se aproxima do plano mediano.

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20
Q

Pronação:

A

Rotação interna do antebraço. 1º dedo está voltado medialmente.

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21
Q

Supinação:

A

Rotação externa do antebraço na direção oposta e é orientada para a superfície posterior de corpo. É o ponto de referência para a posição anatômica.

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22
Q

Pé Plano:

A

Sem nenhuma cava - o pé plano designa a ausência ou o abatimento da curvatura plantar normal.

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23
Q

Pé Cavo:

A

Quando o pé encurta, pois há um aumento da curvatura do arco interno do pé ou do arco longitudinal medial.

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24
Q

Pé equino:

A

Quando a pessoa fica na ponta do pé - postura ou deformidade do pé caracterizada pelo apoio no antepé, com o calcanhar elevado do solo.

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25
Q

Valgo:

A

Desvio angular em que o vértice aproxima-se da linha mediana.

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26
Q

Varo:

A

Desvio angular em que o vértice afasta-se da linha mediana.

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27
Q

A criança nasce com as pernas como?

A

Pernas arqueadas - geno varo - e a medida que vai crescendo esta deformidade vai diminuindo até se transformar em 5° de valgo.

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28
Q

ABCDE do Trauma:

A

A (airways) – vias aéreas com controle da coluna cervical;
B (breathing) – respiração e ventilação;
C (circulation) – circulação com controle da hemorragia;
D (disability) – estado neurológico;
E (exposure) – exposição e controle da temperatura.

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29
Q

Tipos de Trauma:

A

1) Contusão
2) Entorse
3) Luxação
4) Fratura

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30
Q

Contusão:

A

Lesão traumática exercida por força direta sobre uma região do organismo por agente contundente na qual a pele resiste e não perde sua continuidade.

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31
Q

Sinais de contusão:

A
  1. Equimose: contusão superficial com lesão de capilares ao nível cutâneo e subcutâneo, com infiltração sanguínea na derme e epiderme.
  2. Hematoma: contusão com ruptura de um vaso de maior calibre e o consequente acúmulo localizado de sangue no subcutâneo.
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32
Q

Entorse:

A

Movimento violento, com estiramento ou ruptura de ligamentos de uma articulação. Sendo considerado um trauma indireto torcional, sendo mais comum no tornozelo.

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33
Q

Luxação (é uma emergência):

A

É o deslocamento da extremidade de um osso para fora de sua articulação. Perda do contato entre as superfícies articulares, podendo ser de natureza traumática, congênita ou patológica.

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34
Q

Tipos de luxação:

A

Fechadas: não houve contato com o meio externo.

Expostas: houve contato com o meio externo.

Sub-luxações: perda da congruência articular em até 99%.

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35
Q

Luxação Traumática:

A

Quando o mecanismo determinante for um traumatismo direto ou indireto. É aguda.

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36
Q

Articulação mais provável de luxação

A

Articulação escapuloumeral

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37
Q

Luxação recidivante:

A

Quando existirem mais de três episódios de luxação.

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38
Q

Luxação inveterada:

A

Quando nunca foi tratada.

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39
Q

Luxação habitual:

A

Quando o próprio paciente luxa e reduz espontaneamente. Indolor.

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40
Q

Fratura:

A

Lesão traumática associada à perda da solução de continuidade do osso. É a perda de continuidade da estrutura óssea. As forças deformantes atingem o osso por meio de traumatismos e a fratura ocorre no local de aplicação da força (traumatismo direto) ou à distância dele (traumatismo indireto)

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41
Q

O que é periósteo? Função:

A

Membrana densa e fibrosa que cobre os ossos, exceto em regiões onde há cartilagem (ex: articulação).

Função: nutrição e auxílio na regeneração óssea. Rico em vasos sanguíneos, fibras nervosas que células que ajudam na cicatrização e crescimento dos ossos.

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42
Q

Foco de fratura:

A

Extremidades fraturados, hematoma fraturados e periósteo.

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43
Q

Classificação de fratura:

A

1.Quanto ao isolamento do foco de fratura.
2. Quanto ao traço da fratura.
3. Quanto à localização do traço de fratura.
4. Quanto ao desvio da fratura.
5. Patológicas.
6. Fratura por stress

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44
Q

Quanto ao isolamento do foco de fratura:

A
  • Fechada - não há comunicação do foco com o meio externo;
  • Exposta - o foco de fratura comunica-se com o meio externo através de lesão em diferentes graus das partes moles.
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45
Q

1.1 Classificação de Gustillo e Anderson para as fraturas expostas:

A

TIPO I – puntiforme, pouca lesão, potencialmente contaminada;

TIPO II – ferimento de 1 a10cm, lesão moderada de partes moles, potencialmente contaminada;

TIPO IIIA – ferimento >10cm, contaminada, grande lesão de partes moles, com cobertura óssea;

TIPO IIIB – sem cobertura do osso;

TIPO IIIC – lesão vascular associada.

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46
Q

Quanto ao traço da fratura:

A
  • Completa - rompe de um lado ao outro, completando toda a circunferência do osso / incompleta - lesão parcial do arcabouço ósseo;
  • Simples – um único traço de fratura / cominuída ou cominutiva – vários fragmentos ósseos.
  • Transversa / oblíqua / espiralada – depende do tipo da força que impacta o osso.
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47
Q

Quanto à localização do traço de fratura:

A
  • Diafisárias;
  • Metafisárias;
  • Epifisárias
  • Fisárias ou da placa de crescimento;
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48
Q

Diafisárias:

A

A diáfise (parte mais longa e central do osso), pode ser dividida em três partes iguais: estando a fratura localizada no terço médio, proximal ou distal;

49
Q

Metafisárias;

A

Metáfise (região transacional entre a diáfise (corpo do osso) e a epífise).

50
Q

Epifisárias:

A

– Epífise ( extremidade do osso. Contem cartilagem de crescimento (placa epifisária) podem ser intra-articulares ou extra-articulares, afetando ou não a cartilagem de crescimento quando ocorrem em crianças;

  • Fisárias ou da placa de crescimento;
51
Q

Quanto ao desvio da fratura:

A

Os fragmentos ósseos podem se desviar em decorrência da ação da própria força lesiva inicial, pela ação muscular ou pela força da gravidade.

52
Q

Tipos de desvio de fratura:

A
  • Alinhadas: os fragmentos ósseos estão no lugar; não precisam de redução.
  • Desviadas: o osso saiu do lugar e necessita de redução.
53
Q

Patológicas:

A

Ocorrem em um osso que foi previamente enfraquecido por um processo patológico. As causas podem ser sistêmicas como osteoporose senil, hiperparatireoidismo, osteogênese imperfecta, ou locais, como cistos, tumores ou infecções.

54
Q

Fratura por stress:

A

Surgem em decorrência de pequenos traumatismos ou esforços aplicados ciclicamente no osso. Está muito relacionada com atividades esportivas ou profissionais como a fratura do terço proximal da tíbia na bailarina ou nos soldados.

O que caracteriza a fratura por stress é dor atípica de caráter progressivo.

55
Q

Traumas extra articulares:

A

Distensões – as fibras distendidas retornam à sua posição original após relaxamento.

Estiramentos – as fibras estiradas não retornam à sua posição original.

Rupturas – ocorre lesão das fibras que precisam de cicatrização para se recuperar ou até mesmo de cirurgia.

56
Q

Síndrome Compartimental:

A

Com o traumatismo, surge edema e aumento de volume, gerando aumento da pressão intracompartimental. Esse aumento da pressão gera inicialmente, compressão venosa e a seguir compressão arterial, resultando em isquemia de todo o compartimento.

57
Q

Compartimentos:

A

São espaços fechados, que contém músculos, vasos e nervos, que são delimitados por paredes pouco elásticas (osso, membrana interóssea e fáscia) nos membros.

58
Q

Classificação quanto à etiologia e a reversibilidade:

A
  • Aguda – é a forma mais grave. Geralmente está relacionada aos traumatismos das extremidades.

-Crônica – relacionada a exercícios físicos intensos que elevam a pressão intracompartimental suficientemente para produzir isquemia, dor e às vezes alterações neurológicas que se resolvem ao repouso.

59
Q

Tipos de Síndromes Compartimental Agudas:

A

Contratura isquêmica de Volkmann;
Síndrome do tibial anterior;
Hipertensão da panturrilha;
Gangrena da marcha.

60
Q

Contratura Isquêmica de Volkmann:

A

complicação grave da síndrome compartimental, mais comum no antebraço. Ela ocorre quando há uma lesão vascular que leva à redução do fluxo sanguíneo para os músculos, causando necrose muscular e nervosa. Com o tempo, os músculos do compartimento afetado enrijecem e encurtam, levando à deformidade e perda da função. É comum após fraturas do úmero ou lesões graves no cotovelo.

61
Q

Síndrome do tibial anterior:

A

Síndrome compartimental anterior da perna, essa condição ocorre quando o compartimento anterior da perna, que contém o músculo tibial anterior, sofre aumento de pressão. Isso pode acontecer após traumas ou exercícios excessivos, especialmente em atividades de impacto, como corrida. Se não tratada rapidamente, pode levar à necrose dos tecidos.

62
Q

Hipertensão da panturrilha:

A

hipertensão compartimental da panturrilha é causada por um aumento de pressão no compartimento posterior da perna, que inclui os músculos gastrocnêmio e sóleo. Esse aumento pode ocorrer devido a trauma, lesões repetitivas ou exercícios intensos, e resulta em dor, inchaço e perda de função da panturrilha. O aumento da pressão compromete o fluxo sanguíneo, podendo levar a isquemia e danos permanentes.

63
Q

Gangrena da marcha:

A

A gangrena da marcha é uma condição causada por necrose isquêmica nos músculos da perna, frequentemente associada a caminhadas longas ou atividades físicas intensas, especialmente em pessoas não condicionadas. Esse esforço excessivo pode causar microlesões e inchaço nos músculos da perna, comprometendo a circulação e levando à necrose tecidual.

64
Q

Tipos de Síndromes Compartimentais Crônicas:

A

Isquemia do exercício; miopatia do exercício; síndrome compartimental recorrente.

65
Q

Isquemia do exercício:

A

Os músculos não recebem oxigênio suficiente durante a atividade física intensa, levando a uma dor muscular aguda e perda de função momentânea. Essa condição está frequentemente associada ao esforço repetitivo e pode ser causada por uma má circulação nos vasos que irrigam os músculos em uso.

66
Q

Miopatia do exercício:

A

Condição na qual há lesão ou fadiga excessiva dos músculos devido à atividade física, podendo estar associada a distúrbios metabólicos ou genéticos que afetam a função muscular.

Na doença de McArdle (miopatia genética), os pacientes não conseguem metabolizar adequadamente o glicogênio muscular durante o exercício, resultando em dor, câimbras e até rabdomiólise (quebra de tecido muscular) em casos graves.

67
Q

Síndrome compartimental recorrente:

A

Ocorre quando a pressão em um compartimento muscular aumenta periodicamente durante atividades físicas, causando dor e outros sintomas de isquemia temporária. Essa condição afeta especialmente atletas e pessoas que praticam atividades repetitivas e de alto impacto, como corredores. Com o aumento do fluxo sanguíneo e a expansão muscular durante o exercício, a pressão no compartimento pode ultrapassar o limite seguro, levando a dor intensa e até perda de função momentânea.

68
Q

Ex. Físico de Sd. Compartimental:

A

5Ps: Pain, Palidez, Parestesia, Paralisia e Pulso ausente

69
Q

Causas Sd. Compartimental:

A

Edemas, sangramentos, traumas, cirurgias, exercício, imobilizações, lesões expansivas, infusões.

70
Q

Diagnóstico Sd. Compartimental:

A

É eminentemente clínico. O paciente se queixa de uma dor muito maior que a esperada para aquele momento da fratura, associda a aumento da consistência da musculatura local e dificuldade de realizar movimentos.

Outro método: medida da pressão intracompartimental, que se estiver com 10mmHg acima da PA diastólica, faz o diagnóstico.

71
Q

Tratamento Sd. Compartimental:

A

Fasciotomia – procedimento cirúrgico em que se incisa a fáscia a fim de aliviar a pressão intracompartimental.

72
Q

Complicações Sd. Compartimental:

A

Insuficiência venosa crônica; necrose; rabdomiólise.

73
Q

Rabdomiólise:

A

Destruição muscular, com liberação de seus componentes celulares na circulação; estes, ao serem filtrados no glomérulo, podem levar à disfunção renal.

O FDA considera rabdomiólise quando ocorre dano secundário em algum órgão (tipicamente insuficiência renal) associado a elevação das enzimas musculares.

74
Q

Embolia Gordurosa:

A

Fraturas de ossos longos causam embolia.

Como a medula encontrada nesses ossos é a amarela, composta por gordura líquida, por gradiente de pressão, essa gordura ganha a corrente sanguínea.

75
Q

Sinais Clínicos Sd. da Embolia gordurosa:

A

Obnubilação- confusão mental- dispneia- taquicardia

76
Q

Fraturas mais suscetíveis a fazerem Sd. da Embolia gordurosa:

A

Politraumatizado- fêmur- tíbia- bacia.

Qualquer fratura pode desenvolver a síndrome, visto que todas embolizam.

77
Q

Fisiopatologia TEP por fratura:

A

A síndrome da embolia gordurosa pode evoluir para trombo embolismo pulmonar, quando além da embolia de gordura liquida, devido à estase sanguínea capilar ao nível dos alvéolos pulmonares, formam-se também trombos, piorando o prognóstico respiratório do paciente.Pode ser maciça, quando atinge os dois pulmões ou localizada, quando ocorre apenas em um lobo de um pulmão. O paciente apresenta dor torácica, alem dos sintomas da embolia. O D-dímero estará positivo.

78
Q

Embolo # Trombo

A

Trombo (coágulo de sangue), que depois se desprende e viaja pela corrente sanguínea até se alojar nas artérias dos pulmões.

Embolo: obstrução de uma artéria pulmonar por um êmbolo (que pode ser um trombo ou, outros materiais como gordura, ar ou fragmentos de tumor).
Esse bloqueio impede a circulação adequada de sangue nos pulmões, reduzindo a oxigenação e potencialmente causando problemas graves, como falta de ar, dor torácica e até morte súbita.

O termo “tromboembolismo” combina “trombo” (formação do coágulo) e “êmbolo” (deslocamento do coágulo).

79
Q

Sintomas TVP por fratura:

A

Sintomas são localizados, causando dor local, empastamento da musculatura, edema e rigidez local. Trombos podem se soltar e causar sintomas relativos ao órgão alvo.

80
Q

Tratamento preventivo Sd. da embolia gordurosa, TEP e TVP:

A

Heparina de baixo peso molecular em todos os casos de risco.

81
Q

Heparina # Warfarina

A

Heparina: Funciona ativando a antitrombina, uma proteína que inibe vários fatores de coagulação (como a trombina), evitando que o sangue coagule rapidamente. Ação rápida, usada para anticoagulação imediata e de curto prazo, administrada por injeção.

Warfarina: Inibe a vitamina K, que é essencial para a ativação de vários fatores de coagulação. Isso diminui a produção desses fatores no fígado e impede a formação de novos coágulos. Ação lenta e prolongada, usada para anticoagulação crônica, administrada por via oral.

82
Q

Indicação para amputação:

A
  • Critérios de Messe igual ou > 7, indica-se amputação.
  • Necessidade de termo de Consentimento assinada pelo paciente ou responsável legal.
83
Q

Tendões:

A

São cordões fibrosos que constituem as extremidades dos músculos esqueléticos, fixando-os aos ossos. São constituídos de fibroblastos maduros, denominados tenócitos, envolvidos numa matriz de colágeno, mucopolissacarídeos e glicoproteínas.

84
Q

Tendinite:

A

Inflamação do tendão, sem atingir a bainha sinovial. Qualquer tendão pode sofrer uma tendinite, mas existem algumas mais frequentes.

85
Q

Tenossinovite:

A

Entidade bem definida, com aumento de volume e reação inflamatória ao redor dos tendões. O tendão se inflama juntamente com sua bainha sinovial, causando um quadro de dor, limitação, edema e crepitação. Pode ocorrer em qualquer tendão, tanto nos extensores quanto flexores.

Este termo deve ser reservado para uso quando há certeza dessas alterações

86
Q

Causas tenossinovite:

A

Excesso de movimento, gravidez, menopausa, diabetes, lúpus, gota.

87
Q

Tendinite de De Quervain:

A

Inflamação da bainha do abdutor longo e extensor curto do polegar, no primeiro compartimento dorsal do punho, acometendo mais frequentemente as mulheres na faixa etária entre 30 e 50 anos. Essa doença está associada principalmente a trauma crônico secundário e sobrecarga das atividades diárias das mãos e punho, podendo também ser causada por outros fatores.

88
Q

Tendinite mais comum:

A

Tendinite de De Quervain

89
Q

Teste de Filkestein positivo:

A

Flexão completa do polegar até a palma, seguida pelo desvio ulnar do punho causando dor.

Da o diagnóstico de tendinite de De Quervain.
Exame complementar: USG

90
Q

Tendinose:

A

Doença degenerativa crônica, a qual não apresentará células inflamatórias.

91
Q

Epicondilite Lateral (cotovelo do tenista):

A

É uma afecção degenerativa que compromete os tendões extensores originários do epicôndilo lateral (especialmente do extensor radial curto do carpo), com extensão pouco frequente à articulação. Ocorrem microrroturas que desencadeiam reação inflamatória.

92
Q

Epicondilite Medial (cotovelo de golfista) :

A

Degeneração do tendão resultante de microtraumas repetitivos, apoptose celular e morte celular autofágica. Tendinose dos Flexores.

93
Q

Teste de Cozen:

A

O paciente é solicitado a manter o braço em posição de extensão com o cotovelo levemente fletido.

O examinador coloca uma mão no cotovelo do paciente e a outra na parte de cima do punho.

Pede-se ao paciente para fazer extensão do punho contra a resistência do examinador.

Se houver dor na região do epicôndilo lateral do cotovelo, o teste é considerado positivo, indicando possível epicondilite lateral.

94
Q

Teste de Mill:

A

O paciente flete o cotovelo e o punho.

Em seguida, o examinador solicita ao paciente que estenda o braço enquanto o punho permanece em flexão.

Essa posição alonga os extensores do antebraço, incluindo o extensor radial curto do carpo, que é frequentemente afetado na epicondilite lateral.

Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo lateral ao alongar, o teste é positivo, sugerindo epicondilite lateral.

95
Q

Tratamento Epicondilite:

A

Modificações na atividade, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), uso de órteses, procedimentos fisioterápicos, gelo, estimulação elétrica ou mesmo infiltrações.

96
Q

Dedo em Gatilho

A

É uma tendinite, condição que afeta os tendões flexores da mão e do polegar. O dedo em gatilho limita o movimento do dedo da mão, o dedo fica travado, não se consegue esticar. Forma um nódulo no tendão (nódulo sinovial), ao nível da articulação metacarpofalangiana, que não deixa o tendão se movimentar pela polia. Resultando em dor ao encarcerar o tendão e o paciente exercer força para soltá-lo durante a flexão e extensão do dedo. Muito comum em diabéticos.

97
Q

Tratamento Dedo em Gatilho:

A

Cirúrgico: incisão da polia e não se retira o nódulo, pois enfraquece o tendão.

98
Q

Tendinite da Pata de Ganso:

A

A pata de ganso ou pata anserina é composta pela inserção dos tendões dos músculos sartório, grácil e semitendíneo. São músculos primariamente flexores do joelho e têm uma influência secundária na rotação interna da tíbia, protegendo o joelho contra rotação e também contra um estresse valgo.

99
Q

Diagnóstico Tendinite da Pata de Ganso:

A

Baseado nos sintomas, que são marcados por dor na face medial do joelho ao subir e descer escadas, sensibilidade à palpação e digitopressão na área de inserção e ocasionalmente edema local.

100
Q

Tratamento Tendinite da Pata de Ganso:

A

Reforço muscular, gelo e AINE.

101
Q

Confundidos com Tendinite mas NÃO são:

A
  • Doença Ocupacional Relativa ao Trabalho – é difícil encontrar uma “lesão” pura.
  • Síndrome miofascial – dor muscular em pontos sensíveis, com “nó” muscular.
  • Fibromialgia – dor muscular generalizada e crônica com 18 pontos localizados de dor, bem descritos na literatura, com alterações de humor e sono, considerada de exclusão.
  • Doenças ocupacionais – doenças relacionadas ao trabalho.
102
Q

Diagnóstico das tendinopatias:

A

Anamnese, exame físico, USG e em alguns casos RNM, quando na tendinite de ombro ou do joelho o tratamento será cirúrgico, pode pedir RNM para programar a cirurgia.

103
Q

Sd. da Pedrada:

A

Ruptura do tendão Calcâneo. O paciente acha que recebeu uma pedrada na panturrilha.

Na maioria das rupturas espontâneas de qualquer tendão, o paciente está acometido de tendinite crônica.

104
Q

Ruptura:

A

Quando ocorre a tendinite, as células são trocadas por fibroblastos. A fibrose diminui a capacidade de resistência ao trauma e o tendão se rompe abruptamente com algum trauma, geralmente em jogos de futebol.

As rupturas podem ser totais ou parciais.

105
Q

Tratamento Rupturas:

A

Rupturas parciais com gesso, mas como é muito tempo de uso de gesso, 60 a 90 dias, é melhor para o paciente fazer logo o tratamento cirúrgico com tenorrafia.

106
Q

Fascite Plantar - Esporão de Calcâneo

A

Tensão excessiva e repetitiva sobre a fáscia plantar pode causar inflamação e/ou degeneração desta fáscia.Indivíduos com pé planos e obesos são mais predispostos a essa doença.

107
Q

Sinais Clínicos de Fascite Plantar:

A

Dor localizada na região do calcâneo ou ao longo de toda a fáscia plantar até sua inserção, principalmente aos primeiros passos do dia e após longos períodos sem apoiar os pés no chão. Caminhadas prolongadas e longos períodos em pé também podem ser desconfortáveis para estes pacientes.

108
Q

Tratamento Fascite Plantar:

A

Alongamento da panturrilha e do pé afetado, alem do uso de palmilhas.

109
Q

Esporão de Calcâneo:

A

É uma calcificação da inserção da fáscia plantar.

110
Q

Sd. Dolorosas do Ombro:

A

Sinais e sintomas que levam ao desconforto na articulação do ombro. O paciente pode apresentar quadro de: dor, limitação, crepitação, calor, rubor, edema e rigidez. São causas de absenteísmo, faltar ao trabalho devido à dor.

111
Q

Exame Físico Sd. Dolorosas do Ombro:

A

Exame físico: inspeção, palpação e testes de Neer, Patte, Jobe, Gerber e Hawkins.

112
Q

Testes de Neer:

A

O examinador estabiliza a escápula do paciente com uma mão enquanto eleva passivamente o braço do paciente com o polegar para baixo em flexão. Se o movimento provoca dor na frente ou na lateral do ombro, o teste é considerado positivo.

Avaliar o impacto subacromial, que pode indicar tendinite do supraespinhal ou bursite subacromial.

113
Q

Teste de Patte:

A

O paciente eleva o braço a 90 graus no plano escapular (posição do cotovelo flexionado a 90 graus). O examinador aplica uma força contra a rotação externa, e o paciente tenta resistir. Dor ou fraqueza durante o movimento indicam lesão ou inflamação do infraespinhal.

Avaliar a força e integridade do músculo infraespinhal, um dos músculos do manguito rotador.

114
Q

Teste de Jobe:

A

O paciente eleva os braços a 90 graus no plano escapular com os polegares apontados para baixo. O examinador aplica uma força para baixo nos braços e o paciente tenta resistir. Dor ou fraqueza indicam uma possível lesão no tendão do supraespinhal.

Avaliar lesão ou tendinopatia do músculo supraespinhal.

115
Q

Teste de Geber:

A

O paciente coloca a mão atrás das costas, com a parte dorsal da mão na região lombar, e tenta empurrar a mão para longe das costas. Se o paciente não conseguir afastar a mão ou apresentar dor ao fazê-lo, o teste é positivo para lesão do subescapular.

Avaliar lesão do músculo subescapular.

116
Q

Teste de Hawkins - Kennedy:

A

O examinador eleva o braço do paciente a 90 graus de flexão com o cotovelo flexionado a 90 graus e então realiza rotação interna forçada do ombro. Dor durante a rotação interna sugere um impacto subacromial positivo.

Avaliar impacto subacromial, especialmente compressão do tendão do supraespinhal.

117
Q

Exames Complementares Sd. Dolorosas do Ombro:

A

RX (lesão óssea), USG (lesão de partes moles), RNM (caso não se diagnostique com RX e USG);

118
Q

Tratamento Sd. Dolorosas do Ombro:

A

AINE, miorrelaxante, gelo, infiltração com cuidado, pois o corticoide tem efeito lesivo quando utilizado diretamente sobre os tendões e deve ser usado com cautela, ortotripsia, fisioterapia, hidroterapia, acupuntura, manipulação e quando não melhora, cirurgia.