ANIMAIS PEÇONHENTOS Flashcards

1
Q

Acidentes ofídicos - Botrópico
Espécie : Bothrops jararaca

QUADRO CLÍNICO

A

Local ( dor intensa , bolhas , sinais flogisticos local ) ; Hemorragias ( mais causas hemorrágicas ) ; hipotensão e choque

Ação do veneno : Proteolítica , coagulante e hemorrágica

Zonas rurais e periferias ; ambientes úmidos ; com proliferação de roedores

Primeiro mais prevalente

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Q

Acidentes ofídicos - Botrópico
Espécie : Bothrops jararaca

EXAMES COMPLEMENTARES

A

Tempo de coagulação , hemograma ( neutrofilia ) , VHS , EAS ( proteinúria , hematúria e leucocitúria ) , ELISA ( diferencia surucucu da jararaca )

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Q

Acidentes ofídicos - Botrópico
Espécie : Bothrops jararaca

TRATAMENTO

A

Amoxicilina — Clavulanato + SMZ — TMP VO 10 dias ( abscesso — Morgarella morganii , anaeróbios , enterobactérias e côcos gram positivos da pele ) ; Segmento afetado elevado ; Avaliar tempo de coagulação ; Limpeza e desabridamento ( caso necrose ) ; HV ; Internação ; Soro antibotrópico IV ; analgesia ; Profilaxia para tétano se necessário . * Tratamento das complicações

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4
Q

Acidentes ofídicos> Crotálico
Espécie : Crotalus durissus ( cascavel )

QUADRO CLÍNICO

A

local da picada sem dor ou leve , pode haver parestesia, mialgia generalizada ( miólise — > rabdomiólise ) ; fácies miastenica ; visão turva ; oligúria , urina vermelha ou marrom ( mioglobinúria — > pode evoluir para IRA )

Ação do veneno : neurotóxica e miotóxica e ação coagulante

encontradas em campos abertos , áreas secas , arenosas e pedregosas e raramente na faixa litorânea ; Resende

segundo mais prevalente

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5
Q

Acidentes ofídicos> Crotálico
Espécie : Crotalus durissus ( cascavel )

EXAMES COMPLEMENTARES

A

CK , LDH , aldolase , TGO , TGP elevados ; ureia , creatinina , sódio , potássio e cálcio ( hipocalcemia ) , tempo de coagulação aumentado , leucocitose com neutrofilia ; EAS ( proteinúria , mioglobinúria sem hematúria

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6
Q

Acidentes ofídicos> Crotálico
Espécie : Crotalus durissus ( cascavel )

TRATAMENTO

A

Internação , segmento afetado elevado , limpeza da ferida , HV ( prevenir IRA ) , ANALGESIA ; Soro anticrotálico IV ( 5 amp leve ; 10 mod .; 20 grave ) ; profilaxia para tétano

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7
Q

Acidentesofídicos -> Laquético

QUADRO CLÍNICO

A

dor e edema, que podem progredir para todo o membro, vesículoa e bolha, manifestações
hemorrágicas em local da picada; hipotensão, tonturas, escurecimento da visão, bradicardia, cólicas abdominais e
diarreia

Espécie: Lachesis muta (surucucu)

Epidemiologia: amazônia; veneno semelhante ao da jararaca (maior quantidade de veneno pelo tamanho)

Ação do veneno: Coagulante, proteolítico, neeurotóxico (estimulação vagal) e hemorrágico

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8
Q

Acidentesofídicos -> Laquético

EXAMES COMPLEMENTARES

A

CK, LDH, aldolase, TGO, TGP elevados; ureia, creatinina, sódio, potássio e cálcio
(hipocalcemia), tempo de coagulação aumentado, leucocitose com neutrofilia; EAS (proteinúria, mioglobinúria sem
hematúria)

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9
Q

Acidentesofídicos -> Laquético

TRATAMENTO

A

Internação, segmento afetado elevado, limpeza da ferida, HV (prevenir IRA), ANALGESIA; Soro antilaquético
IV; profilaxia para tétano

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10
Q

Acidentesofídicos -> Elapídico

QUADRO CLÍNICO

A

Ação do veneno: Neurotóxica
Quadro clínico: Vômitos, fraqueza muscular progressiva, ptose palpebral, oftalmoplegia, fácies miastênica

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11
Q

Acidentesofídicos -> Elapídico

EXAMES COMPLEMENTARES

A

CK, LDH, aldolase, TGO, TGP elevados; ureia, creatinina, sódio, potássio e cálcio
(hipocalcemia), tempo de coagulação aumentado, leucocitose com neutrofilia; EAS (proteinúria, mioglobinúria sem
hematúria)

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12
Q

Acidentesofídicos -> Elapídico

TRATAMENTO

A

Internação, segmento afetado elevado, limpeza da ferida, HV (prevenir IRA), ANALGESIA; Soro antielapídico
IV; profilaxia para tétano
Tempo de coagulação antes do soro

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13
Q

Acidentes ofídicos

PROFILAXIA

A

Botas de cano alto; Luvas; Terreno limpo, sem fresta nas portas; Profilaxia para ratos

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14
Q

Acidentes escorpiônicos

QUADRO CLÍNICO

A

Características: São Paulo e Minas gerais mais incidência; aumento em outras regiões

Ação do veneno: efeitos simpáticos ou parassimpáticos
Quadro clínico: T. serrulatus mais grave; dor local, parestesia; estímulo simpático (midríase, sudorese, taquicardia,
taquipneia, arritmia, vasconstrição periférica, broncodilatação, ansiedade, tremores, aumento da glicemia, ácido lático,
consumo de O2, queda de K+); estímulo parassimpático (miose, aumento de secreçoes lacrimal, pancreática, nasal,
salivar e brônquica, bradicardia, parada vagal, vasodilatação periférica, broncoconstrição, aumento de secreção,
aumento da peristalse, priapismo, tremores e contrações, maior produção de adrenalina e noradrenalina

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15
Q

Acidentes escorpiônicos

EXAMES COMPLEMENATRES

A

ECG (bradi, taqui, extrassístoles ventriculares, inversão de T, onda U presente, infra/supra ST),
ECOTT, RX TX, glicemia, amilasemia, hipocalemia, hiponatremia, CPK elevado em caso grave, hemograma, ELISA para T.
serrulatus

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16
Q

Acidentes escorpiônicos´

TRATAMENTO E PREVENÇÃO

A

Tratamento: Lidocáina 2% sem vasoconstritor local, correção hidroeletrolítica, Soto antiescorpiônico ou antiaracnídeo
(mod ou grave) dose única EV.

Prevenção: Não andar descalço, verificar calçados, guadar lixo em recipientes fechados

17
Q

Acidentes por aranha

TIPOS

A

spécie: Lycosa (tarântula), Phoneutria (armadeira), Loxosceles (marrom) e Latrodectus (viúva negra).
Características: Lycosa inofensiva

18
Q

Acidentes por aranha - Espécie: Loxosceles (marrom)

QUADRO CLÍNICO

A

Espécie: Loxosceles (marrom)
Características: Picada indolor, grave (evolui para amputação); 1cm de corpo; agressivas quando acoadas
Quadro clínico: dor, edema endurado e eritema no local da picada pouco valorizados; sintomas acentuam em até 72h;
dor em queiação, lesões hemorrágicas focais, mecladas com áreas pálidas (palca mamórea); escara;forma
cutâneovisceral: anemia, icterícia em 24h -> petéquias e equimoses (CIVD)

19
Q

Acidentes por aranha - Espécie: Loxosceles (marrom)

TRATAMENTO

A

Leve: Loxosceles identificado, lesão característica, sem comprometimento do estado geral e laboratorial ->
sintomático + acompanhamento por 72h;
Moderado: Com ou sem identificação, lesão característica, rash cutâneo, petéquias, sem alterações laboratoriais
sugestivas de hemólise -> Soro antiaracnídeo IV (SAAr 5amp) + prednisona
Grave: Lesão característica, alteração de estado geral (anemia aguda, icterícia), evolução rápida, laboratório
indicando hemólise -> Soro antiaracnídeo IV (SAAr 10amp) + prednisona

20
Q

Acidentes por aranha - Espécie: Latrodectus (viúva negra)

QUADRO CLÍNICO

A

dor imediata, forte intensidade que irradia até raiz do membro, edema, eritema e sudorese local
(escorpião 1 orifício, aranha 2); alteração sistêmica rara (crianças), Vômitos, sudorese, HAS, priaprismo, bradicardia,
hipotensão, arritmias, IC, EAP, convulsões e coma; Contratura facial, trismo dos masseteres

21
Q

Acidentes por aranha - Espécie: Latrodectus (viúva negra)

TRATAMENTO

A

Leve: Dor, edema e sudorese locais, dor em em MMII, parestesia em MM, tremores e contraturas -> Sintomáticos +
observação
Moderado: Sintomas do leve mais: dor abdominal, sudorese generalizada, ansiedade/agitação, mialgia, dificuldade
ao deambular, cefaleia, tontura, hipertemia -> Sintomático + Soro antilatrodectus (SALatr IM 1amp)
Grave: Todos acima mais: taqui/bradicardia, HAS, Taqui/dispneia, náuseas e vômitos, priapismo, retenção urinária,
fácies latrodectísmica -> Sintomático + Soro antilatrodectus (SALatr IM 2 amp

22
Q

Acidentes por aranha - Espécie: Phoneutria (armadeira)

QUADRO CLÍNICO E TRATAMENTO

A

Leve: Dor local -> Observação até 6h
Moderado: Dor local intensa associada a sudorese, vômito ocasionais, agitação, HAS -> Internação + SAAr IV
(crianças 2-4 amp)
Grave: Sintomas anteriores além de uma ou mais manifestações (sudorese profusa, sialorreia, vômitos frequentes,
hipertonia muscular, priapismo, choque, edema pulmonar agudo -> UTI + SAAr IV (5-10 amp)