Anatomia e Fisiologia Flashcards

1
Q

Cada ramo lobar divide-se em ramos segmentares. As vias aéreas continuam a se dividir por mais … gerações, dependendo de sua posição no interior
do pulmão.
À medida que a ramificação avança, a quantidade de cartilagem contida dentro da parede continua a diminuir. O ponto em que a cartilagem está totalmente
ausente da parede das vias aéreas é denominado …– e é a via aérea final, antes de atingir a unidade funcional do pulmão conhecida como…

A

5 a 25

bronquíolo terminal

ácino

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2
Q

Qual é a fonte de sangue sistêmico oxigenado que fornece a nutrição para os tecidos dos brônquios, a pleura visceral e a vasculatura pulmonar?

A

Circulação brônquica - proveniente da aorta e das artérias intercostais

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3
Q

A pressão intrapleural, que é usada como um substituto para a pressão intratorácica, por convenção, é de aproximadamente … na expiração final

Quando o diafragma e os músculos intercostais se contraem e a inspiração ocorre, o volume intratorácico aumenta, gerando uma nova pressão intrapleural de aproximadamente …

A

-5 cm de água (H2O)

-8 a -9 cm de H2O

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4
Q

Qual a definição de complacência pulmonar? Qual o valor normal? Como calcular?

A

A Complacência é definida como a variação de volume pulmonar para cada unidade de variação na pressão transpulmonar (C = ∆V/∆P)

A complacência pulmonar normal é de 150 a 200 mL/cm de H2O.

Complacencia Pulmão = Alteração no volume pulmonar / Alteração na pressão transpulmonar

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5
Q

Qual o valor normal da complacência torácica? Como calcular?

A

A complacência torácica normalmente é de 100 mL/cm de H2O e é definida como:

Complacência da Parede pulmonar = Alteração no volume pulmonar / Alteração na pressão transtorácica

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6
Q

Qual o valor normal da complacência total? Como calcular?

A

A complacência total é a combinação das complacências da parede torácica e pulmonar e normalmente é de 100 mL/cm de H2O. Ela é definida matematicamente como:
1/CT = (1/CPulmão) + (1/CParede pulmonar)

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7
Q

A resistência a um fluxo gasoso, no caso de um fluxo … …, está diretamente relacionado à viscosidade do gá, não tendo influência de sua densidade. No caso de um fluxo …, a resistência está diretamente relacionada à densidade do gás.

A

linear

turbulento

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8
Q

O bulbo contém os centros de controle de ventilação mais básicos, o grupo respiratório dorsal (GRD) e o grupo respiratório ventral (GRV). O … estabelece
uma frequência ventilatória ao estimular ritmicamente a inspiração. O …, por outro lado, coordena a expiração.

A

GRD

GEV

  • O GRD estimula a inspiração, que é seguida por um
    sinal pelo GRV para extinguir a estimulação do GRD, cessando o esforço inspiratório ativo e permitindo a expiração passiva. Sem o GRV, a atividade do GRD resulta em um padrão respiratório irregular caracterizado por esforços inspiratórios máximos e
    crises de apneia. Desse modo, o GRD e o GRV funcionam juntos, resultando em uma
    ventilação rítmica
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9
Q

Os centros respiratórios pontinos, o centro apnêustico e o centro respiratório pneumotáxico comunicam-se com centros respiratórios no bulbo para alterar o padrão e a frequência de ventilação.

O centro … envia sinais para o GRD para prolongar a inspiração, enquanto a função do centro … é limitar a inspiração.

A

apnêustico

pneumotáxico

  • Com o aumento da estimulação, o centro pneumotáxico também aumentará a frequência ventilatória, além de diminuir o volume inspiratório. Dessa forma, os centros respiratórios pontinos são capazes de alterar a ventilação
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10
Q

Os quimiorreceptores centrais estão localizados no … e transmitem informações sobre as necessidades de ventilação por meio do …

Apesar de não ser diretamente detectado, o … tem um efeito potente sobre os quimiorreceptores centrais pela conversão para íons de … que alteram o …

A

bulbo

pH

dióxido de carbono

hidrogênio

pH

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11
Q

Os quimiorreceptores do … enviam sinais para os centros respiratórios baseados no teor de oxigênio e dióxido de carbono a partir da periferia. Esses
quimiorreceptores periféricos são encontrados na … e comunicam-se com os centros respiratórios pelo …

A

corpo carotídeo

bifurcação da artéria carótida comum

nervo glossofaríngeo aferente

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12
Q

Os quimiorreceptores do corpo aórtico, encontrados ao redor do arco aórtico, também enviam sinais sobre a pressão parcial de oxigênio por meio do … Isso leva a mudanças principalmente na …, com efeitos mínimos sobre a ventilação

A

nervo vago

circulação

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13
Q

A maioria dos adultos é capaz de prender a respiração por 1 minuto, atingindo níveis de PaCO2 de … e níveis de PaO2 de …

Se uma pessoa inala oxigênio suplementar, minimizando os sinais ventilatórios dos quimiorreceptores periféricos, a ventilação não ocorre até que os níveis de PaCO2 alcancem 60 mmHg, ou em … minutos.

A hiperventilação com oxigênio suplementar pode deprimir a PaCO2 para 20 mmHg, permitindo prender a respiração por aproximadamente … minutos

A

50 mmHg

65 mmHg

2 a 3

5

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14
Q

No que se refere à curva de resposta ventilatória ao dióxido de carbono, a resposta da ventilação é aumentada com … e diminuída com …

A

hipoxemia e acidose metabólica

depressores respiratórios como opioides e barbitúricos

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15
Q

Com níveis de PaCO2 acima de 80 mmHg,
o CO2 age como um …

A

depressor ventilatório e hipnótico

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16
Q

Um nível baixo de dióxido de carbono …

A

provoca supressão do impulso ventilatório, vasoconstrição cerebral e baixa concentração plasmática do íon cálcio, secundárias à alcalose

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17
Q

A afinidade do oxigênio pela hemoglobina é diminuída por …

A

Acidose

Elevação de temperatura

Níveis aumentados de 2,3-difosfoglicerato (um subproduto do metabolismo das hemácias, o que auxilia a hemoglobina parcialmente desoxigenada
a liberar mais oxigênio)

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18
Q

Descreva o efeito Bohr

A

diminuição da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio em ambientes com elevação de dióxido de carbono ou acidose

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19
Q

Descreva o efeito Haldane

A

A Hb desoxigenada tem maior capacidade de trasnporta CO2

“é a capacidade da hemoglobina desoxigenada de transportar o dióxido de carbono, facilitando a formação de bicarbonato e atuando como um tampão de íons hidrogênio formados e como composto carbamino”

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20
Q

Descreva a dinâmica da pressão alveolar
relativa (PA), pressão arterial pulmonar (Pa) e pressão venosa pulmonar (PV) nas 3 diferentes regiões do pulmão

A

Zona 1 (ápice) PA > Pa > Pv
A pressão arterial pulmonar é suficientemente baixa para que a pressão alveolar resulte em compressão
capilar pulmonar, limitando a perfusão

Zona 2 (intermédia) Pa > PA > Pv
Essa zona compreende a maior parte do pulmão, permitindo a harmonização entre perfusão e ventilação

Zona 3 (base) Pa > Pv > PA

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21
Q

Assim como a perfusão, a ventilação é maior em áreas dependentes de gravidade
V ou F

A

V

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22
Q

A ventilação e a perfusão dos alvéolos aumentam na base quando comparadas com o ápice, taxa de aumento é relativamente uniforme.

V ou F

A

F
A ventilação e a perfusão dos alvéolos aumentam na base quando comparadas com o ápice, mas a taxa de aumento é maior para perfusão do que para ventilação, com progressão para a base do pulmão

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23
Q

Quem compõe o espaço morto anatômico?

A

É a porção de ventilação de estruturas que são incapazes de intercâmbio de gás, tais
como faringe, traqueia e grandes vias aéreas

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24
Q

O espaço morto alveolar, um espaço morto relativo por definição, compreende a ventilação para os alvéolos com exposição da perfusão aquém do ideal

V ou F

A

F

O espaço morto alveolar, que pode ser
tanto absoluto quanto relativo, compreende a ventilação para os alvéolos com exposição da perfusão aquém do ideal

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25
Como é denominado o shunt relativo?
mistura venosa
26
Como o organismo tenta se defender do shunt pulmonar? E do espaço morto?
A vasoconstrição pulmonar hipóxica diminui o shunt por meio da redução da perfusão de áreas pulmonares com ventilação deficiente. A broncoconstrição pulmonar hipocápnica diminui a ventilação do espaço morto, reduzindo a ventilação em regiões pulmonares com perfusão deficiente
27
O que é a capacidade residual funcional? Quais volumes à compõem?
A capacidade residual funcional (CRF) é a quantidade de ar que permanece nos pulmões na expiração final após uma respiração normal. É a combinação do volume residual e do volume de reserva expiratório
28
Que condições reduzem o CRF? Quais as implicações clínicas de sua redução?
Há várias razões para a CRF estar reduzida. As condições que afetam o parênquima pulmonar diretamente são edema pulmonar, atelectasia, fibrose pulmonar e lesão pulmonar aguda. As causas mecânicas ou funcionais incluem derrame pleural, postura (deitar-se simplesmente diminui a CRF em 10%), gravidez, obesidade (decorrente de uma diminuição na complacência da parede torácica) e síndrome compartimental abdominal. A fraqueza muscular ventilatória também é uma causa funcional As reduções na CRF podem resultar em um período muito mais curto de tempo para hipoxemia arterial durante a apneia
29
O que é a capacidade vital? Quais valores normais?
é a quantidade máxima de ar que pode ser expelida dos pulmões após a inspiração e expiração máximas 60 a 70 mL/kg
30
Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva estão predispostos a ter as vias aéreas mais reativas, o que pode potencialmente causar broncoconstrição e sibilância significativa. Que medidas o anestesista pode tomar para evitar tais alterações? Que ajustes precisam ser feitos na VM?
Deve-se considerar a administração de broncodilatadores pré-operatórios e uma dose de corticosteroides intravenosos. O paciente também deve estar em anestesia relativamente profunda antes da instrumentação das vias aéreas para ajudar a diminuir a chance de broncoespasmo; opioides e lidocaína antes da intubação também são úteis. Durante a ventilação mecânica, é aconselhável evitar altas frequências respiratórias para evitar o aprisionamento de gases e permitir um maior tempo de expiração. Isso requer também que o volume corrente selecionado seja maior. Se for prevista extubação traqueal ao final do procedimento, deve-se tomar cuidados para evitar broncoespasmo e o consequente aumento da resistência das vias aéreas. Uma estratégia útil é extubar o paciente em anestesia profunda, utilizando ventilação com máscara para o desperta
31
Cite particularidades da anestesia para pacientes com distúrbios pulmonares restritivos
É comum a dessaturação rápida durante a apneia pela redução da CRF. Esses pacientes também vão necessitar de volumes correntes menores e podem ter picos elevados de pressão inspiratória durante a ventilação mecânica devido à complacência pulmonar reduzida. Provavelmente vão necessitar de frequências respiratórias mais altas. Deve-se tomar cuidado durante a ventilação mecânica para não permitir que a pressão inspiratória se torne demasiado elevada em um esforço para evitar o barotrauma
32
Qual a principal alteração da mecânica respiratório no pós operatório?
A principal alteração na mecânica pulmonar pós-operatória é um distúrbio restritivo. Isso ocorre em quase todos os pacientes, e, como resultado, os pacientes tendem a ter respiração mais rápida e mais superficial. Com qualquer tipo de cirurgia sob anestesia geral, a CRF não retorna ao seu nível pré-operatório por até uma semana, eventualmente até mesmo durante algumas semanas para as cirurgias envolvendo esternotomia
33
Duas complicações pós-operatórias significativas especificamente relacionadas ao sistema respiratório são a atelectasia e a pneumonia. A incidência dessas duas complicações está relacionada com o local da cirurgia. Cirurgias abdominais superiores abertas têm uma taxa muito superior; as cirurgias do baixo ventre e torácica têm uma taxa ligeiramente mais baixa do que a cirurgia abdominal superior e todas as outras cirurgias periféricas apresentam risco menor V ou F
V
34
Descreva o reflexo de Bainbridge
O reflexo de Bainbridge, também chamado de reflexo atrial, é um aumento na frequência cardíaca devido a um aumento na pressão venosa central. O aumento do volume sanguíneo é detectado por receptores de estiramento ( receptores cardíacos) localizados em ambos os lados dos átrios nas junções venoatriais.
35
Descreva o reflexo oculocardíaco
O reflexo oculocardíaco (OCR), também conhecido como reflexo de Aschner ou reflexo trigeminovagal (TVR), foi descrito pela primeira vez em 1908 como uma redução da frequência cardíaca secundária à pressão direta exercida sobre o globo ocular. É definida por uma diminuição da frequência cardíaca em mais de 20% após a pressão do globo ou tração dos músculos extraoculares. O reflexo mais comumente resulta em bradicardia sinusal. No entanto, também tem uma associação relatada com redução da pressão arterial, arritmia, assistolia e até parada cardíaca. Este reflexo tem sido mais notadamente representado durante procedimentos oftalmológicos, mais especificamente durante cirurgias de estrabismo; no entanto, também pode ser ativado por trauma facial, bloqueios nervosos anestésicos regionais e estimulação mecânica
36
Como a PaO2 e o pH afetam a frequência cardíaca?
Baixos PaO2 e pH → aumento da ventilação e tônus do SNP → diminuição da frequência cardíaca e inotropismo
37
Qual órgão do corpo tem o maior coeficiente de extração de oxigênio?
O coração (70%); Em condições normais a saturação venosa de oxigênio do sangue no seio coronário (30%) é mais baixa do que no átrio direito (70%)
38
Descreva o fenômeno de Bowditch ou efeito escada
No músculo cardíaco isolado, a tensão contrátil aumenta com a frequência de estimulação devido a um aumento no conteúdo de cálcio intracelular. Resulta em tensão contrátil máxima em frequências de 150 a 180 contrações por segundo
39
No músculo cardíaco isolado, a pré-carga se refere ao ... A aplicação de força (pré-carga) ao músculo em repouso estira o músculo até o comprimento desejado e resulta em aumentos na tensão de repouso, na velocidade inicial de contração e na tensão contrátil de pico. Essa relação entre pré-carga e desempenho contrátil é chamada de relação de ...
comprimento do sarcômero imediatamente antes da contração Frank-Starling
40
Qual lei relaciona a pressão do VE (p) e a tensão da parede (σ) na equação [p = 2σh)/r], onde r é o raio da esfera e h é a espessura da parede de VE?
Lei de laplace
41
O comprometimento do relaxamento do VE resulta em um tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) ...
prolongado
42
Durante a diástole, ocorrem dois padrões de fluxo distintos nesse local: um pico E precoce associado com um enchimento inicial do VE e um pico tardio A correspondendo a uma contração do AE. Quando o relaxamento do VE é prolongado, o tempo de desaceleração da onda E é ..., a velocidade da onda A está ...e a razão entre essas duas velocidades de fluxo ... À medida que a função diastólica piora e as pressões do AE aumentam, as velocidades da onda E aumentam, primeiro para uma razão E/A ..., depois para razões ...
prolongado aumentada diminui (E/A < 1) na faixa normal (E/A > 1) mais elevadas (E/A > 2)
43
As pressões arteriais sistêmicas excedem as pressões arteriais pulmonares devido a diferentes estruturas anatômicas e capacidades de bombeamento do VD e VE, impedância vascular significativamente mais baixa da circulação pulmonar comparada com a circulação sistêmica e débitos cardíacos ..., seguindo a mecânica dos fluidos análoga à Lei de ...
quase idênticos em ambas as circulações Ohm (pressão = fluxo x resistência).
44
Em relação aos barorreceptores, a alça aferente do reflexo é iniciada por receptores de estiramento sensíveis à pressão no..., que enviam informações sensoriais para o centro vasomotor medular por meio do ... A alça aferente do reflexo inclui duas respostas possíveis: (a) a pressão arterial elevada resulta em tônus do ... aumentado e tônus do ... reduzido, que modificam a frequência cardíaca para baixo nos nós SA e AV e reduzem a contratilidade miocárdica e a vasoconstrição arteriolar para diminuir o débito cardíaco e a pressão arterial; (b) a pressão arterial baixa resulta em maior tráfego no SNS em vários níveis da cadeia simpática para modificar a frequência cardíaca para cima no nó SA e aumentar a contratilidade ventricular para melhorar o débito cardíaco, bem como um aumento na vasoconstrição arteriolar para aumentar rapidamente a pressão arterial.
seio carotídeo e no arco aórtico nervo glossofaríngeo e do nervo vago SNP vagal SNS
45
A água corporal total constitui aproximadamente ... do peso corporal (42L em uma pessoa de 70 kg), com ... no espaço intracelular e ... no espaço extracelular. O volume plasmático responde por ... do volume extracelular, e o volume de hemácias (2L) é parte do volume intracelular; portanto, o volume sanguíneo é 5 litros em uma pessoa de 70 kg. O volume sanguíneo é distribuído de forma não uniforme na árvore circulatória, com aproximadamente ... no sistema venoso sistêmico, no sistema arterial sistêmico, 10% na circulação pulmonar e o restante no coração e na microcirculação sistêmica
60% 40% (28L) - intra 20% (14L)- extra um quinto (3L) - vol plasm 65% - sist venoso siste 15% - sist art sist
46
Os esfíncteres précapilares, assim como as arteríolas, tem a capacidade de se contrair e reduzir o fluxo sanguíneo, sem, contudo, cessá-lo V ou F
F Os esfíncteres précapilares podem ocluir completamente o lúmen do vaso e dirigir o fluxo para longe de leitos capilares selecionados (p. ex., desvio do sangue para longe da circulação cutânea em ambientes frios).
47
Qual é o único nervo craniano cuja informação chega ao córtex cerebral sem passar pelo tálamo?
Olfatório
48
Qual o único órgão que recebe inervação direta das fibras pré-sinápticas do SNA simpático?
Suprarrenais
49
As duas subdivisões do SNP são a saída parassimpática cranial, que começa no tronco cerebral e sai do SNC com os nervos ..., e a saída parassimpática sacral, que começa na porção sacral da medula espinal ... e sai pelas raízes anteriores do nervo espinal sacral e dos nervos esplâncnicos pélvicos
III, VII, IX e X S2-4
50
No ..., as fibras pré-sinápticas são longas e as fibras pós-sinápticas são curtas. No ..., ocorre o oposto
SNP SNS
51
A transmissão pré-ganglionar tanto do SNS como do SNP envolve a secreção de ... Porém, no nível efetor, o SNS libera predominantemente ..., com poucas exceções nos terminais nervosos vasculares simpáticos (glândulas sudoríparas, suprarreinais). No nível efetor, o SNP libera ...
acetilcolina (ACh) noradrenalina ACh
52
A ACh, diferentemente de outros mediadores, não pode ser reciclada. Portanto, ela precisa ser constantemente produzida no terminal pré-sináptico. Esse processo químico é catalisado pela ... e inclui a acetilação da colina pela ... A liberação de ACh depende da liberação de cálcio (Ca2) a partir do espaço intersticial. A rápida recuperação para a linha basal é essencial para uma regulação adequada da função de um órgão efetor. Assim, a ACh precisa ser rapidamente removida da fenda sináptica por meio de hidrólise pelas ..., encontradas ao nível dos neurônios na junção neuromuscular. Essas enzimas hidrolisam a ACh e outros fármacos, tais como anestésicos locais do tipo éster e succinilcolina e outros
acetilcolina transferase acetil coenzima A colinesterases plasmáticas (acetilcolinesterase e pseudocolinesterase)
53
Existem três mecanismos possíveis para a inativação da noradrenalina. A noradrenalina é removida da fenda sináptica por ...
(a) recaptação nos terminais pré-sinápticos (mecanismo preponderante) (b) absorção extraneuronal por meio de células efetoras (c) difusão
54
. A noradrenalina e a adrenalina, removidas por captação extraneuronal são metabolizadas pela ..., formando um produto final, o ..., que é eliminado pela urina. Assim, as catecolaminas endógenas são inativadas principalmente pela recaptação na sinapse. O fígado e os rins metabolizam principalmente as catecolaminas exógenas, e esse mecanismo confere uma duração de ação mais prolongada
monoaminoxidase (MAO) e catecol-O-metiltransferase (COMT) ácido vanilmandélico
55
Os receptores colinérgicos ... estão localizados nos terminais pós-ganglionares do SNP dentro do músculo cardíaco e liso
muscarínicos
56
Os receptores muscarínicos são subclassificados em cinco subgrupos, de modo que ... estão localizados principalmente no SNC e estão envolvidos em processos complexos tais como ativação da memória, atenção e analgesia. Os receptores ... são encontrados nos gânglios autonômicos e nas células parietais do estômago. Os receptores M2 estão localizados principalmente no ..., e os receptores M3 são encontrados em ... O receptor M4 é encontrado no SNC e inibe a adenosina 3’,5’-monofosfato cíclica (AMPc). O receptor M5 regula o Ca2 intracelular como uma via sinalizadora.
M1, M4 e M5 M1 coração músculos lisos
57
Os receptores ... estão localizados na junção sináptica dos gânglios do SNS e do SNP, sendo a nicotina em baixas doses ... e, em altas doses, ...
nicotínicos estimulatória inibitória
58
Os receptores Alfa 2 pré-sinápticos atuam como ... na fenda sináptica, portanto modulam o fluxo parassimpático, resultando na.... Os receptores Alfa 2 pós-sinápticos são responsáveis pela ...
inibidores da liberação de noradrenalina diminuição da frequência cardíaca, do inotropismo, do débito cardíaco e em vasodilatação vasoconstrição, agregação plaquetária, inibição da liberação de insulina e motilidade intestinal, bem como pela liberação do hormônio antidiurético.
59
Classicamente, os receptores ... estão localizados no músculo liso dos vasos periféricos, artérias coronárias, pele, útero, mucosa intestinal e leito esplâncnico. O efeito nos vasos é a vasoconstrição, enquanto no trato intestinal o efeito é de relaxamento
Alfa 1
60
Os receptores ... estão presentes principalmente no miocárdio, nó sinoatrial e sistema de condução ventricular. Os receptores ... predominam no músculo liso dos vasos sanguíneos, pele, músculos e mesentério e na árvore brônquica.
Beta 1 Beta 2
61
Os receptores dopaminérgicos são encontrados no SNC, nos vasos sanguíneos e nos nervos simpáticos pós-ganglionares. São divididos em diversas subcategorias, sendo clinicamente importantes as dos receptores DA1 e DA2. O DA1 é apenas ..., e seu efeito é principalmente ... DA2 é pré e pós-sináptico. O DA2 pré-sináptico é similar ao ... e, assim, inibe a liberação de noradrenalina, induzindo a vasodilatação, enquanto o DA2 pós-sináptico é similar ao ..., induzindo a vasoconstrição.
pós-sináptico vasodilatador Alfa 2 pré-sináptico Alfa 2 pós-sináptico
62
A autorregulação do fluxo sanguíneo renal e da taxa de filtração glomerular são intimamente relacionadas. Em seres humanos normais, o fluxo sanguíneo renal é mantido quase constante em uma faixa de ... de pressão arterial média. Há três mecanismos pelos quais o fluxo sanguíneo renal e, logo, a taxa de filtração glomerular são regulados:
70 a 120 mmHg resposta miogênica, retroalimentação tubuloglomerular e estimulação do sistema nervoso simpático.
63
A farmacocinética dos anestésicos voláteis não é dependente da função renal, da ligação proteica ou do volume de distribuição. Contudo, o íon ... liberado durante o metabolismo do ... foi atribuído à nefrotoxicidade em pacientes que tiveram longa exposição a esses agentes
fluoreto metoxiflurano e possivelmente enflurano
64
Muitos anestésicos são ligados a proteínas em graus variáveis, e, em consequência, a fração livre está aumentada na DRC. Entre os agentes de indução, o ... é o que se liga mais extensamente às proteínas e, portanto, é o mais afetado na DRT. A ... são menos afetados
tiopental cetamina e o etomidato
65
O ... não é afetado pela doença renal terminal porque é transformado rapidamente pelo fígado em metabólitos inativos, que são, então, excretados pelos rins.
propofol
66
Os narcóticos de ação ... são preferíveis na doença renal terminal, e o ... parecem seguros. O ..., contudo, foi relatado como causa de narcose prolongada
ultrarrápida fentanil e o remifentanil sufentanil
67
Os relaxantes musculares de ação ... são preferíveis em pacientes com doença renal, e os dois agentes ..., que são metabolizados por degradação não enzimática espontânea, são os fármacos de escolha. Todavia, esses dois fármacos têm um metabólito tóxico, a ..., que pode se acumular durante a infusão do fármaco original.
curta atracúrio e cisatracúrio laudanosina
68
O metabolismo hepático da droga ocorre por meio de dois sistemas de enzimas, seja isoladamente, seja em combinação. As enzimas de fase 1 geralmente alteram os grupos funcionais existentes para tornar a molécula mais ..., aumentando, assim, sua ... As enzimas de fase 1 consistem na classe de enzimas do ... que hidrolisam, oxidam ou reduzem o composto original. As enzimas de fase 2 agem primariamente para ..., assim aumentando ainda mais sua hidrofilicidade
polar solubilidade em água citocromo P450 (superfamília CYP) conjugar os compostos polares
69
Caracteriza a reação de hipersensibilidade do tipo I
Reação de hipersensibilidade do tipo imediato (anafilaxia) com liberação de mediadores químicos pelos mastócitos e basófilos em resposta à ligação dos anticorpos da classe IgE às superfícies dessas células
70
Caracteriza a reação de hipersensibilidade do tipo II
mediada por anticorpos da classe IgG ou IgM dirigidos contra antígenos localizados nas superfícies das células estranhas (p. ex., reações de incompatibilidade ABO)
71
Caracteriza a reação de hipersensibilidade do tipo III
complexos antígeno-anticorpo formam complexos insolúveis que se depositam na microcirculação (p. ex., pós-infecção estreptocócica)
72
Caracteriza a reação de hipersensibilidade do tipo IV
reação de hipersensibilidade tardia mediada pela imunidade celular (p. ex., rejeição de tecidos, reação à tuberculina)
73
Cite os mediadores químicos da anafilaxia
Histamina Mediadores peptídicos Fator quimiotáxico para eosinófilos Fator quimiotáxico para neutrófilos Metabólitos do ácido araquidônico (leucotrienos e prostaglandinas são sintetizados após a ativação dos mastócitos a partir do metabolismo do ácido araquidônico dos fosfolipídeos das membranas celulares) Cininas Fator de ativação das plaquetas Triptase
74
Manejo inicial da anafilaxia intraoperatória
- Interromper a administração do antígeno. - Manter as vias aéreas superiores e administrar oxigênio a 100%. - Interromper a administração de todos os anestésicos. - Iniciar expansão do volume intravascular (2 a 4 L de solução cristaloide ou coloide se houver hipotensão). - Administrar epinefrina (5 a 10 mg IV se houver hipotensão e titular a dose conforme a necessidade; 0,1 a 1,0 mg IV se houver colapso cardiovascular).
75
Manejo secundário da anafilaxia intraoperatória
- Anti-histamínicos (0,5 a 1,0 mg/kg de difenidramina IV) - Infusões de catecolaminas (doses iniciais: epinefrina, 4 a 8 mg/min; norepinefrina, 4 a 8 mg/min; isoproterenol, 0,5 a 1,0 mg/min em infusão contínua e com doses tituladas com base nos efeitos obtidos) - Albuterol (4 a 8 puffs por inalador dosimetrado) - Corticoides (cortisol, 250 a 1.000 mg; metilprednisolona, 1 a 2 g, principalmente quando há suspeita de ativação do complemento) - Bicarbonato - Avaliação das vias aéreas antes da extubação - Hipotensão refratária (vasopressina para tratar choque refratário por vasodilatação, dose de 0,01 U/min)
76
Qual doença resulta em incidência maior de alergia ao ao látex?
Espinha bífida
77
Pacientes alérgicos a quais frutas tem maior probabilidade de serem também alérgicos ao látex?
mamão, figo, banana, abacate, kiwi e melão
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Existe a possibilidade de ocorrer sensibilidade cruzada entre os relaxantes musculares, tendo em vista a semelhança entre seus sítios ativos (molécula de ...)
amônio quaternário
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Qual o distúrbio ácidobasico mais comum no paciente em estado crítico?
Alcalose Metabólica
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Descreva o cálculo do anion gap corrigido
AGc = AG + 2,5 x (4 – [albumina])
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Quais substâncias endógenas participam da regulação do volume do LEC?
- Aldosterona - ADH - Peptídio natriuretico atrial
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Descreva valores médios aproxima dos para as perdas de água pelo TGI, imperceptíveis e renais em um adulto
TGI (100 a 200 ml/dia) Insensíveis (500 a 1000 ml/dia) Renais (1000 ml/dia)
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Por que a hipernatremia súbita pode resultar em hemorragia subaracnóidea, trombose venosa cerebral e hematoma subdural?
Devido à distinção é possível ruptura dos vasos cerebrais em consequência à desidratação cerebral que acompanha a hipernatremia
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Qual o distúrbio do magnésio potencializa os efeitos dos BNMs?
A hipermagnesemia antagoniza a liberação e o efeito da acetilcolina na JNM, potencializando o efeito dos BNMs não despolarizantes