Anatomia e Fisiologia Flashcards
Cada ramo lobar divide-se em ramos segmentares. As vias aéreas continuam a se dividir por mais … gerações, dependendo de sua posição no interior
do pulmão.
À medida que a ramificação avança, a quantidade de cartilagem contida dentro da parede continua a diminuir. O ponto em que a cartilagem está totalmente
ausente da parede das vias aéreas é denominado …– e é a via aérea final, antes de atingir a unidade funcional do pulmão conhecida como…
5 a 25
bronquíolo terminal
ácino
Qual é a fonte de sangue sistêmico oxigenado que fornece a nutrição para os tecidos dos brônquios, a pleura visceral e a vasculatura pulmonar?
Circulação brônquica - proveniente da aorta e das artérias intercostais
A pressão intrapleural, que é usada como um substituto para a pressão intratorácica, por convenção, é de aproximadamente … na expiração final
Quando o diafragma e os músculos intercostais se contraem e a inspiração ocorre, o volume intratorácico aumenta, gerando uma nova pressão intrapleural de aproximadamente …
-5 cm de água (H2O)
-8 a -9 cm de H2O
Qual a definição de complacência pulmonar? Qual o valor normal? Como calcular?
A Complacência é definida como a variação de volume pulmonar para cada unidade de variação na pressão transpulmonar (C = ∆V/∆P)
A complacência pulmonar normal é de 150 a 200 mL/cm de H2O.
Complacencia Pulmão = Alteração no volume pulmonar / Alteração na pressão transpulmonar
Qual o valor normal da complacência torácica? Como calcular?
A complacência torácica normalmente é de 100 mL/cm de H2O e é definida como:
Complacência da Parede pulmonar = Alteração no volume pulmonar / Alteração na pressão transtorácica
Qual o valor normal da complacência total? Como calcular?
A complacência total é a combinação das complacências da parede torácica e pulmonar e normalmente é de 100 mL/cm de H2O. Ela é definida matematicamente como:
1/CT = (1/CPulmão) + (1/CParede pulmonar)
A resistência a um fluxo gasoso, no caso de um fluxo … …, está diretamente relacionado à viscosidade do gá, não tendo influência de sua densidade. No caso de um fluxo …, a resistência está diretamente relacionada à densidade do gás.
linear
turbulento
O bulbo contém os centros de controle de ventilação mais básicos, o grupo respiratório dorsal (GRD) e o grupo respiratório ventral (GRV). O … estabelece
uma frequência ventilatória ao estimular ritmicamente a inspiração. O …, por outro lado, coordena a expiração.
GRD
GEV
- O GRD estimula a inspiração, que é seguida por um
sinal pelo GRV para extinguir a estimulação do GRD, cessando o esforço inspiratório ativo e permitindo a expiração passiva. Sem o GRV, a atividade do GRD resulta em um padrão respiratório irregular caracterizado por esforços inspiratórios máximos e
crises de apneia. Desse modo, o GRD e o GRV funcionam juntos, resultando em uma
ventilação rítmica
Os centros respiratórios pontinos, o centro apnêustico e o centro respiratório pneumotáxico comunicam-se com centros respiratórios no bulbo para alterar o padrão e a frequência de ventilação.
O centro … envia sinais para o GRD para prolongar a inspiração, enquanto a função do centro … é limitar a inspiração.
apnêustico
pneumotáxico
- Com o aumento da estimulação, o centro pneumotáxico também aumentará a frequência ventilatória, além de diminuir o volume inspiratório. Dessa forma, os centros respiratórios pontinos são capazes de alterar a ventilação
Os quimiorreceptores centrais estão localizados no … e transmitem informações sobre as necessidades de ventilação por meio do …
Apesar de não ser diretamente detectado, o … tem um efeito potente sobre os quimiorreceptores centrais pela conversão para íons de … que alteram o …
bulbo
pH
dióxido de carbono
hidrogênio
pH
Os quimiorreceptores do … enviam sinais para os centros respiratórios baseados no teor de oxigênio e dióxido de carbono a partir da periferia. Esses
quimiorreceptores periféricos são encontrados na … e comunicam-se com os centros respiratórios pelo …
corpo carotídeo
bifurcação da artéria carótida comum
nervo glossofaríngeo aferente
Os quimiorreceptores do corpo aórtico, encontrados ao redor do arco aórtico, também enviam sinais sobre a pressão parcial de oxigênio por meio do … Isso leva a mudanças principalmente na …, com efeitos mínimos sobre a ventilação
nervo vago
circulação
A maioria dos adultos é capaz de prender a respiração por 1 minuto, atingindo níveis de PaCO2 de … e níveis de PaO2 de …
Se uma pessoa inala oxigênio suplementar, minimizando os sinais ventilatórios dos quimiorreceptores periféricos, a ventilação não ocorre até que os níveis de PaCO2 alcancem 60 mmHg, ou em … minutos.
A hiperventilação com oxigênio suplementar pode deprimir a PaCO2 para 20 mmHg, permitindo prender a respiração por aproximadamente … minutos
50 mmHg
65 mmHg
2 a 3
5
No que se refere à curva de resposta ventilatória ao dióxido de carbono, a resposta da ventilação é aumentada com … e diminuída com …
hipoxemia e acidose metabólica
depressores respiratórios como opioides e barbitúricos
Com níveis de PaCO2 acima de 80 mmHg,
o CO2 age como um …
depressor ventilatório e hipnótico
Um nível baixo de dióxido de carbono …
provoca supressão do impulso ventilatório, vasoconstrição cerebral e baixa concentração plasmática do íon cálcio, secundárias à alcalose
A afinidade do oxigênio pela hemoglobina é diminuída por …
Acidose
Elevação de temperatura
Níveis aumentados de 2,3-difosfoglicerato (um subproduto do metabolismo das hemácias, o que auxilia a hemoglobina parcialmente desoxigenada
a liberar mais oxigênio)
Descreva o efeito Bohr
diminuição da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio em ambientes com elevação de dióxido de carbono ou acidose
Descreva o efeito Haldane
A Hb desoxigenada tem maior capacidade de trasnporta CO2
“é a capacidade da hemoglobina desoxigenada de transportar o dióxido de carbono, facilitando a formação de bicarbonato e atuando como um tampão de íons hidrogênio formados e como composto carbamino”
Descreva a dinâmica da pressão alveolar
relativa (PA), pressão arterial pulmonar (Pa) e pressão venosa pulmonar (PV) nas 3 diferentes regiões do pulmão
Zona 1 (ápice) PA > Pa > Pv
A pressão arterial pulmonar é suficientemente baixa para que a pressão alveolar resulte em compressão
capilar pulmonar, limitando a perfusão
Zona 2 (intermédia) Pa > PA > Pv
Essa zona compreende a maior parte do pulmão, permitindo a harmonização entre perfusão e ventilação
Zona 3 (base) Pa > Pv > PA
Assim como a perfusão, a ventilação é maior em áreas dependentes de gravidade
V ou F
V
A ventilação e a perfusão dos alvéolos aumentam na base quando comparadas com o ápice, taxa de aumento é relativamente uniforme.
V ou F
F
A ventilação e a perfusão dos alvéolos aumentam na base quando comparadas com o ápice, mas a taxa de aumento é maior para perfusão do que para ventilação, com progressão para a base do pulmão
Quem compõe o espaço morto anatômico?
É a porção de ventilação de estruturas que são incapazes de intercâmbio de gás, tais
como faringe, traqueia e grandes vias aéreas
O espaço morto alveolar, um espaço morto relativo por definição, compreende a ventilação para os alvéolos com exposição da perfusão aquém do ideal
V ou F
F
O espaço morto alveolar, que pode ser
tanto absoluto quanto relativo, compreende a ventilação para os alvéolos com exposição da perfusão aquém do ideal
Como é denominado o shunt relativo?
mistura venosa
Como o organismo tenta se defender do shunt pulmonar? E do espaço morto?
A vasoconstrição pulmonar hipóxica diminui o shunt por meio da redução da perfusão de áreas pulmonares com ventilação deficiente.
A broncoconstrição pulmonar hipocápnica diminui a ventilação do espaço morto, reduzindo a ventilação em regiões pulmonares com perfusão deficiente
O que é a capacidade residual funcional? Quais volumes à compõem?
A capacidade residual funcional (CRF) é a quantidade de ar que permanece nos pulmões na expiração final após uma respiração normal.
É a combinação do volume residual e do
volume de reserva expiratório
Que condições reduzem o CRF? Quais as implicações clínicas de sua redução?
Há várias razões para a CRF estar reduzida. As condições que afetam o parênquima pulmonar diretamente são edema pulmonar, atelectasia, fibrose pulmonar e lesão pulmonar aguda. As causas mecânicas ou funcionais incluem derrame pleural,
postura (deitar-se simplesmente diminui a CRF em 10%), gravidez, obesidade (decorrente de uma diminuição na complacência da parede torácica) e síndrome compartimental abdominal. A fraqueza muscular ventilatória também é uma causa funcional
As reduções na CRF podem resultar em um
período muito mais curto de tempo para hipoxemia arterial durante a apneia
O que é a capacidade vital?
Quais valores normais?
é a quantidade máxima de ar que pode ser expelida dos pulmões após a inspiração e expiração máximas
60 a 70 mL/kg
Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva estão predispostos a ter as vias aéreas mais reativas, o que pode potencialmente causar broncoconstrição e sibilância significativa. Que medidas o anestesista pode tomar para evitar tais alterações?
Que ajustes precisam ser feitos na VM?
Deve-se considerar a administração de broncodilatadores pré-operatórios e uma dose de corticosteroides intravenosos.
O paciente também deve estar em anestesia relativamente profunda antes da instrumentação das vias aéreas para ajudar a diminuir a chance de broncoespasmo; opioides e lidocaína antes da intubação também são úteis.
Durante a ventilação mecânica, é aconselhável evitar altas frequências respiratórias para evitar o aprisionamento de gases e permitir um maior tempo de expiração. Isso requer também que o volume corrente selecionado seja maior. Se for prevista
extubação traqueal ao final do procedimento, deve-se tomar cuidados para evitar broncoespasmo e o consequente aumento da resistência das vias aéreas. Uma estratégia útil é extubar o paciente em anestesia profunda, utilizando ventilação com máscara para o
desperta
Cite particularidades da anestesia para pacientes com distúrbios pulmonares restritivos
É comum a dessaturação rápida durante a apneia pela redução da CRF.
Esses pacientes também vão necessitar de volumes correntes menores e podem ter picos elevados de pressão inspiratória durante a ventilação mecânica devido à complacência pulmonar reduzida.
Provavelmente vão necessitar de frequências respiratórias mais altas. Deve-se tomar cuidado durante a ventilação mecânica para não permitir que a pressão inspiratória se torne demasiado elevada em um esforço para evitar o barotrauma
Qual a principal alteração da mecânica respiratório no pós operatório?
A principal alteração na mecânica pulmonar pós-operatória é um distúrbio restritivo.
Isso ocorre em quase todos os pacientes, e, como resultado, os pacientes tendem a ter respiração mais rápida e mais superficial. Com qualquer tipo de cirurgia sob anestesia geral, a CRF não retorna ao seu nível pré-operatório por até uma semana, eventualmente
até mesmo durante algumas semanas para as cirurgias envolvendo esternotomia
Duas complicações pós-operatórias significativas especificamente relacionadas ao sistema respiratório são a atelectasia e a pneumonia. A incidência dessas duas complicações está relacionada com o local da cirurgia. Cirurgias abdominais superiores abertas têm uma taxa muito superior; as cirurgias do baixo ventre e torácica têm uma taxa ligeiramente mais baixa do que a cirurgia abdominal superior e todas as outras
cirurgias periféricas apresentam risco menor
V ou F
V