Anatomia e Biomecânica Funcional Flashcards

1
Q

Mecânica*

A

A parte física que se debruça sobre o estudo da evolução ou a mudança de posição dos corpos em função do tempo.
Assim, inclui o estudo dos sistemas nos quais a posição não muda devido ao facto das forças aturarem sobre eles e produzirem um estado de equilíbrio.

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2
Q

Divisão da Mecânica em 3 partes*

A

Cinemática
Estática
Dinâmica

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3
Q

Cinemática*

A

Estuda o movimento sem ocupar-se das causas que o produzem

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4
Q

Dinâmica*

A

Estuda o movimento e as suas causas ,i.e, as forças.

No ser humano é nos animais , o movimento representa a distribuição das forças nas articulações no tempo e no espaço.

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5
Q

Estática*

A

Estuda as forças e o seu equilíbrio

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6
Q

Forças internas de compressão*

A

Peso do Corpo

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7
Q

Forças internas aplicadas*

A

Músculos

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8
Q

No ser humano e nos animais o movimento representa:*

A

A distribuição das forças nas articulações através do tempo e do espaço.

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9
Q

Diferentes tipos de força:*

A
  • Forças internas aplicadas (músculos)
  • Forças internas de compressão (peso do corpo)
  • Forças externas
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10
Q

Balança de Pawels*

A

É possível calcular a força a que está submetida a coxo-femural na fase de apoio unipodálico da marcha.
O centro de gravidade corporal está ao nível de L4, e o peso corporal pode ser representado por um vector P. esta força cria um momento de rotação sobre a anca que será o produto de P pela distância (dP). Para assegurar o equilíbrio, os músculos abdutores da anca têm que criar um momento oposto que será igual à força dos músculos (M) pela distância (dm).
P . Dp = M . dm

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11
Q

Signo de Trendleburg*

A

Quando os músculos não são capazes de causar força 3x o peso do corpo, a pelve inclina-se para o lado oposto

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12
Q

Como se determina a área de secção do músculo?*

A

A área de secção determina-se por um corte perpendicular ao eixo das fibras.

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13
Q

Do que depende a força de um músculo?*

A

A força do músculo depende, entre outras coisas, da sua área de secção (área transversal fisiológica) variável entre os diferentes músculos.

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14
Q

Qual o músculo mais potente do corpo humano?*

A

O glúteo maior porque têm a maior área transversal fisiológica

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15
Q

Músculos de Força*

A

Músculos com as fibras inclinadas

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16
Q

Músculos de velocidade*

A

Músculos com fibras pouco inclinadas e de trajeto grande

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17
Q

Tipos de tendões:*

A

Tendões com bainhas sinoviais (Os que a têm encontram-se em zonas de fricção elevada , como na face palmar da mão, dos dedos ou do carpo)

Tendões sem bainhas sinoviais (Os que não têm bainha encontram-se em locais com baixa fricção)

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18
Q

Constituição da bainha sinovial:*

A

Esta bainha está formada por uma bainha fibrosa e por uma bainha sinovial que produz líquido sinovial para facilitar o deslizamento do tendão.

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19
Q

2 fatores principais que influem na tensão imposta sobre um tendão durante a sua atividade:*

A

A intensidade da contração muscular.
O tamanho do tendão em relação com o tamanho do músculo.

A tensão que suporta o tendão ↑ com a contração muscular. Em contração máxima do músculo a tensão é elevada, mas pode aumentar ainda mais se o músculo se distende rapidamente. Por exemplo, numa dorsiflexão rápida da tibiotársica, que não permite o relaxamento reflexo do tricípete sural (inibição recíproca), ↑ a tensão do tendão de aquiles.
A força imposta sobre o tendão nestas circunstâncias pode exceder o ponto crítico – ruptura.

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20
Q

Alavanca humana*

A

Alavancas músculo-osso, o osso actua como uma alavanca ( barra rígida) que roda em torno de um
eixo ou fulcro (articulação) impulsionado por uma força (contração de um ou mais músculos), movendo, então, uma carga ( segmento corporal e, possivelmente, um peso adicional).

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21
Q

Quais são as trÊs classes de alavancas humanas, e quais as características de cada uma*

A

1ª classe – o ponto de apoio está localizado entre a força aplicada e a carga (como na utilização de uma alavanca).
2ª e 3ª classes - esse ponto está numa das extremidades da alavanca.
Na alavanca de 2ª classe, a carga está entre o ponto de apoio e a força (como num carrinho de mão).
Na alavanca de 3ª classe, a força está entre o ponto de apoio e a carga.

A lei das alavancas diz que a força multiplicada pelo comprimento do braço da força (distância entre a força e apoio) é igual à carga multiplicada pelo comprimento do braço da carga (distância entre a carga e o apoio).
FP * bp = FR * br

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22
Q

Tipos de alavanca:*

A

Interfixa - I (equilíbrio)
Inter Resistente - II ( vantagem mecânica/força)
Interpotente - III ( Desvantagem mecânica/velocidade)

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23
Q

Tipos de contração múscular*

A
•Isométrica
•Isotónica :
- Concêntrica
- Excêntrica
•Isocinética :
- Concêntrica
- Excêntrica
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24
Q

Contração isométrica*

A

O termo isométrico significa “comprimento” (métrico) “igual ou constante” (iso).
Assim, uma contração isométrica é aquela em que é
desenvolvida tensão, mas sem qualquer alteração no
ângulo articular e com alteração mínima no comprimento muscular.

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25
Q

Contração isotónica*

A

O termo isotónico significa “tensão” (tónico)
“igual ou constante” (iso). O exercício isotónico é idealmente aquele que produz a mesma tensão durante o encurtamento para superar uma resistência.
Na realidade, uma contração isotónica é aquela em que os músculos se contraem enquanto levantam uma resistência constante e a tensão muscular varia um pouco pela ADM total, devido a alterações no comprimento do músculo, no ângulo de tração ao ser movida a alavanca óssea e na distância horizontal
da resistência ao eixo articular do movimento.

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26
Q

Sistemas do Movimento Humano*

A

Sistema Nervoso
Sistema Articular
Sistema Muscular

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27
Q

Tipos de referências anatómicas*

A
Superior/ Inferior;
Proximal/ Distal;
Anterior/ Posterior;
Medial/ Lateral;
Contralateral/ Ipsilateral;
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28
Q

Planos de movimento*

A

Sagital
Frontal
Transversal

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29
Q

Plano Sagital*

A

Divide o nosso corpo em lado direito e lado esquerdo;
Movimentos no plano sagital:
-Flexão/ Extensão;
-Dorsiflexão/ Flexão Plantar

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30
Q

Plano Frontal*

A
Divide o nosso corpo em Anterior e Posterior (Frente, Atrás);
Movimentos no plano frontal:
-Abdução/ Abdução;
-Flexão lateral;
-Inversão/ Eversão
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31
Q

Transversal*

A
Divide o nosso corpo em Superior e Inferior;
Movimentos no plano transversal:
-Rotação Interna/ Rotação Externa;
-Adução Horizontal/ Abdução horizontal;
-Pronação/ Supinação
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32
Q

Movimentos da escápula / Pseudoarticulação Escápulo Torácica*

A

Elevação/ Depressão;
Protração (Abdução)/ Retração (Adução);
Rotação Interna/ Rotação Externa.

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33
Q

Exemplos de exercícios nos diferentes planos*

A
Plano Sagital:
• Biceps Curl
• Triceps Pushdown
• Squat
• Front Lunge
• Calf Raise
• Andar
• Correr
• Salto vertical 
• Subir escadas 

Plano Frontal:
• Side lateral Raise
• Side Lunge
• Side Shuffle

Plano Transverse:
• Rotação do tronco
• Atirar
• Golf
• Usar um taco para bater uma bola
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34
Q

Mais da Balança de Pawels*

A

A distância dp é 3 X maior do que a distância
dm (anatomia), pelo que, para manter o
equilíbrio, a força M tem que ser ser 3 X a
força P.

Quando os músculos não são capazes de
causar uma força 3 X o peso do corpo, a pelve
inclina-se para o lado oposto (signo de
Trendlenburg).

A força através da anca será a soma das forças
M e P. Isto é, a cada passo que damos
exercemos uma força através da anca igual a 4
X o peso do nosso corpo.

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35
Q

Mecânica do complexo músculo-tendão-osso*

A

A função dos tendões passa por, através das suas inserções no osso ou na fáscia , transmitir-lhes a força de contração muscular para produzir um movimento (distribuição das forças nas articulações através do tempo e do espaço).
A arquitetura muscular própria do músculo confere-lhe características especiais para a força ou rapidez de contração.

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36
Q

Divisão dos músculos em 3 grandes grupos*

A

Com fibras paralelas ao eixo de tração
Com fibras inclinadas ao eixo de tração
Músculos com múltiplos ângulos de tração

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37
Q

Direção das fibras em diferentes músculos*

A

Bicípite braquial (reta)
Vasto lateral (inclinadas)
Glúteo médio (inclinadas)

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38
Q

Diferença de fibras retas e inclinadas*

A

Dentre as fibras inclinadas cada uma delas tem menor potencia que uma fibra reta (porque o seu vector é mais curto), mas numa secção transversal cabem muitas mais fibras (efeito de empacotamento). Ao existir um > nº de fibras numa mesma secção, o
músculo tem maior potência.

Uma fibra inclinada de forma isolada tem menos força que uma reta.
Com a inclinação as fibras juntam-se levando a um maior nº de fibras para uma mesma secção transversal, pelo que a força é superior

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39
Q

Quadrícepete e gémeos*

A

Na extremidade inferior o quadricípete e os gémeos são músculos de força ( fibras inclinadas) e os isquio-tibiais e o tibial anterior são de velocidade (trajeto grande, fibras pouco inclinadas).

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40
Q

Onde se encontram os tendões sem bainhas sinovial e com*

A

Os que não têm bainha encontram-se em locais com baixa fricção.
Os que a têm encontram-se em zonas de fricção elevada , como na face palmar da mão, dos dedos ou do carpo.

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41
Q

Constituição da Articulação do Joelho*

A

Constituída pelo fémur, a tíbia e a rótula. A articulação do joelho pode ser dividida em duas articulações secundárias:
-Articulação constituída pelo fémur e pela rótula: articulação fémuro-rotuliana – trocleartrose
•Articulação constituída pelo fémur e pela tíbia designada por articulação fémuro-tibial ( apresenta ainda dois meniscos interarticulares) – bicondilartrose

Classificação: Trócleo-bicôndilo-meniscartrose

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42
Q

Que tipo de articulação é o joelho*

A

O joelho é sobretudo uma articulação de um grau de liberdade – flexão-extensão. O joelho trabalha essencialmente em compressão, sob a ação da gravidade.
Acessoriamente, a articulação do joelho comporta um 2º grau de liberdade: a rotação sobre o eixo longitudinal da perna, que só aparece quando o joelho
está fletido.
O joelho tem 6 graus de amplitude de movimento em 3 eixos geométricos.
Através de cada um deles (longitudinal, ântero-posterior e médio-lateral) a tíbia pode sofrer movimentos de translação ou rotação relativamente ao fémur.

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43
Q

Quais são os seis pares de movimento da articulação do joelho*

A

Os seis pares de movimento: flexão-extensão, varo-valgo, rotação interna-externa, compressão-distração, deslocamento ântero-posterior e deslocamento médio-lateral.
O 1º grau de liberdade é condicionado pelo eixo transversal , em torno do qual se efetuam os movimentos de flexão-extensão, no plano sagital. Este eixo, passa através da origem do ligamento medial e lateral e acima do ponto de cruzamento dos ligamentos cruzados.
O eixo da diáfise femural não está situado exatamente no prolongamento do eixo da diáfise tibial; ele forma com este último, um ângulo obtuso de 170-175º: é o valgo fisiológico do joelho.

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44
Q

Tipos de joelho*

A

Joelho Normal
Joelho Varo
Joelho Valgo

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45
Q

Elementos estabilizadores passivos* ( joelho)

A

O ligamentos cruzados não são somente cruzados entre eles, mas também com o ligamento lateral homólogo. Assim, LCAE cruza-se com LLE e o
LCPI cruza-se com o LLI. Desta forma, existe uma alternância regular na obliquidade dos quatro ligamentos, de fora para dentro ou vice-versa.

Globalmente, os ligamentos cruzados asseguram a estabilidade antero-posterior do joelho e permitem os movimentos de flexo-extensão enquanto mantêm o contacto entre as superfícies articulares.

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46
Q

Função dos ligamentos cruzados*

A

Os movimentos de flexo-extensão ao nível do joelho implicam necessariamente a combinação de rolamento e deslizamento entre as superfícies articulares. Neste capítulo, a função dos ligamentos cruzados é limitar o deslizamento.
São os cruzados que atraem os côndilos e os fazem deslizar sobre as glenoides no sentido inverso ao do seu rolamento:
1. Durante a flexão, o LCAE é solicitado e atrai o côndilo para a frente. Poder-se-á dizer então que, durante a flexão, O LCAE é responsável pelo
deslizamento do côndilo para a frente associado ao rolamento para trás;
2. Durante a extensão, o LCPI é solicitado e atrai o côndilo para trás. Poder-se-á dizer então que, durante a extensão, O LCPI é responsável pelo deslizamento do côndilo para trás associado ao rolamento para a frente;

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47
Q

Alguns estudos indicam que, no que diz respeito à estabilidade rotatória do joelho em flexão, uma traumatismo em valgo-rotação externa no joelho fletido implica sucessivamente e e seguindo uma força crescente:*

A
  • Uma ruptura do terço anterior da cápsula
  • Uma ruptura do ligamento LLI
  • Uma ruptura do LCAE
  • Uma desinserção do menisco interno
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48
Q

Articulação coxo-Femural*

A
Articulação entre:
* Fémur
* Ilíaco
Movimento:
* Multiaxial
* Marcada coaptação
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49
Q

Ligamentos da Anca*

A
Ligamento Redondo
Cabeça do fémur
Cápsula articular
Ligamento transverso do acetábulo
Cavidade cotiloideia
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50
Q

Ligamentos da anca (anterior)*

A

Ligamento ílio-fémural
Ligamento pubo-fémural
Bursa ílio-pectínia

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51
Q

Ligamentos da anca (posterior)*

A

Ligamento ílio-fémural

Ligamento ísquio-fémural

52
Q

Movimentos: Flexão (anca)*

A
Amplitude:
* 1200 – “AMA”
Músculos:
* Psoas-Ilíaco
* Bicipete crural
* Costureiro
* Pectineo
53
Q

Músculos: Flexão (anca)*

A

Costureiro (tendão)
Bicipete crural (tendão)
Pectíneo

54
Q

Psoas-Ilíaco*

A
Principal responsável pela:
* Flexão
em carga * R. Interna
descarga * R. Externa
Origens:
* T12 – L1,2,3,4
* Fossa Ilíaca
Inserção:
* Post. ao Peq. Troc
55
Q

Movimentos : Extensão (Psoas)*

A
Amplitude:
* 10-300
Músculos:
* Grande glúteo
* Médio glúteo
* Hamstrings
56
Q

Músculo: Extensão (Psoas)*

A
Grande glúteo
Médio glúteo (coberto)
Hamstrings
* Semi membranoso
* Semi tendinoso
* Bicípete crural
57
Q

Movimento: Rotação Externa (Psoas)*

A
Amplitude:
* 450
Músculos:
* Grande glúteo
* Médio glúteo (F Pos)
* Piramidal
* Quadrado crural
58
Q

Músculos: Rotação Externa ( Psoas)*

A

Grande glúteo
Médio glúteo
Piramidal
Quadrado crural

59
Q

Movimento: Rotação Interna (Psoas)*

A
Amplitude:
* 30-400
Músculos:
* T. F. L
* medio glúteo
Pequeno gluteo
60
Q

Músculos: Rotação Interna (Psoas)*

A

T. F. Lata
Fáscia Ílio-Tíbial
Grande glúteo

61
Q

T.F Lata & Fascia Ílio-Tibial*

A
Principal responsável pela:
* R. Interna
* Flexão do joelho
Origens:
* Crista Ilíaca
Inserção:
* Tuberosidade exter, Tíbia
Fraco abdutor mas ajuda na flexão da Anca ?
Tem um efeito estabilizador no Joelho.
Normalmente encurtado e tenso pode ser
Confundido com encurtamento do Ilío-psoas
62
Q

Movimento: Adução*

A
Amplitude:
* 300
Músculos:
* Grande adutor
* Médio adutor
* Pequeno adutor
* Recto interno
63
Q

Músculos: Adução* (anca)

A

Grande adutor
Médio adutor
Pequeno adutor
Recto interno (cortado)

64
Q

Movimentos: Abdução*

A
Amplitude:
* 450
Músculos:
* Médio glúteo
* Pequeno glúteo
* T. F. L.
65
Q

Músculos: Abdução* ( inferior)

A

Médio glúteo
Pequeno glúteo
T. F. L.

66
Q

Como fazer a avaliação da articulação da anca*

A
  • Postura
  • Caminhar
  • ERA (alteração do eixo de rotação)
  • Comprimento e força dos músculos
  • Funcional
67
Q

Avaliação Prática da articulação da anca*

A

1* ERA – Em D.D. palpação do GT e com a flexão da perna até aos 600 observar o movimento do GT
Mov. Correcto – manutenção da posição do GT
Mov. Incorrecto – alteração da posição do GT
2* Teste da contractura do Recto femural – Em D.D no final da mesa deixar cair uma das pernas fora da mesa e puxar o Joelho contrário ao peito, observar a perna fora da mesa.
3* Teste do Piramidal – Em D.V. colocar o joelho a 900 e deixar ir para rot. ext
Mov. Correcto – entre 45 a 600 de rot.
Mov. Incorrecto – menos de 450 encurtado
mais de 600 longo e capsula art. estirada
4* Teste para os Hamstrings (SLR) – Em D.D. avaliar a
amplitude de movimento sem báscula da pélvis
Mov. Correcto – 80 – 90º sem alteração da pélvis
Mov. Incorrecto – Alterações abaixo ou acima dessa
5* Teste do Gluteo– Em D.V. colocar o joelho a 900 e pedir a elevação do joelho
Mov. Correcto – 1º recrutar o gluteo
Mov. Incorrecto – 1º recrutar os hasmstrings
6* Teste do Psoas – Em D.D. Pedir a coaptação do Psoas
Mov. Correcto – 1º recrutar o psoas
Mov. Incorrecto – 1º recrutar o quadrado lombar

68
Q

Constituição da cintura Pélvica ou Pelvis*

A
Articulação entre:
* Sacro e Ilíacos
* Ilíacos entre sí
Movimento:
* Nutação / Contranutação
* Deslizamento
69
Q

Função da Cintura Pélvica*

A
  • Proporciona uma base estável a partir da qual os músculos da coluna e dos membros inferiores podem criar um ponto de apoio para o movimento.
  • Proporciona inserção a 35 músculos.
  • Transmite e absorve forças entre a coluna, o tronco e os membros inferiores.
  • Protege os órgãos pélvicos
  • Desempenha um papel na gravidez (aumenta o diâmetro pélvico)
70
Q

Composição da Pélvis*

A

• Forma a base do tronco e constitui o suporte do abdómen e
a união entre os MMII e o tronco.
• Trata-se de um anel ósteo-articular fechado.
• Composto por três peças ósseas e três articulações.
• 2 Ilíacos pares e simétricos
• Sacro impar e simétrico
• 2 Articulações sacroilíacas que
unem o sacro a cada 1 do ilíacos
• A sínfise púbica que une ambos
os ossos ilíacos anteriormente

71
Q

Arquitetura da Pélvis*

A

• Considerada um conjunto transmite forças entre a coluna vertebral e os MMII.
• O peso que a 5ª vértebra lombar suporta reparte-se em duas partes
iguais em direção às asas do sacro descendo depois até à cavidade cotilóideia, que é o ponto que recebe a resistência do chão transmitida
pelo colo do fémur e pela cabeça femoral; parte dessa resistência é anulada pela resistência oposta ao nível da sínfise púbica.
• O sacro não se encaixa como uma cunha – a sua secção transversal mostra que é mais largo adiante do que atrás (Miralles R., 1998; os ligamentos são determinantes para a estabilidade intrínseca
• A cintura pélvica é um sistema anelar, fechado e hiperestático

72
Q

Sacro*

A

• A porção mais espessa do osso é superior e a face
côncava é anterior, com uma forma triangular de
base superior.
• Quando existe diástese dos dois púbis (lesão),
permite a separação das superfícies ilíacas das
articulações sacroilíacas e, como nesse caso o sacro
não está fixo, pode deslocar-se para a frente.
• Apresenta um canal que contribui para a
constituição do canal vertebral e que assegura a
proteção da cauda equina.

73
Q

Composição do Sacro*

A

• Apresenta importantes relevos ósseos para receber músculos da coluna e dos MMSS.

74
Q

Função do Cóccix*

A

Apresenta importantes relevos ósseos

para receber músculos da cintura pélvica.

75
Q

BiomecÂnica da Pelve*

A

A pelve é o elo de ligação entre a coluna e os membros inferiores. O movimento da pelve causa o movimento das articulações dos quadris e da coluna lombar. A musculatura do quadril causa o movimento pélvico por meio da acção reversa. Os músculos flexores do quadril causam uma inclinação pélvica anterior; os músculos extensores do quadril, uma inclinação pélvica posterior, e os músculos abdutores e adutores causam uma inclinação pélvica lateral.
Os músculos rotadores causam a rotação pélvica. Para
prevenir a movimentação pélvica excessiva quando o fémur se move na articulação do quadril, a pelve precisa ser estabilizada pelos músculos abdominais, multifido e quadrado lombar.

76
Q

Biomecânica da inclinação pélvica anterior ( Anteroversão)*

A
•As espinhas ilíacas antero-superiores da pelve movem-se nas direções anterior e inferior e, desse modo, se 
aproximam da face anterior do fémur à medida que a pelve roda para frente em torno do eixo transverso das articulações do quadril. Isso resulta em flexão do quadril e aumento da extensão lombar da coluna.
-Os músculos que causam esse movimento são os flexores 
do quadril (Iliopsoas, Reto femoral, Sartório e Tensor da  Fáscia Lata) e extensores da coluna.
77
Q

Biomecânica da inclinação Pélvica posterior ( retroversão)*

A

•As espinhas ilíacas póstero-superiores da pelve movem-se posteriormente e inferiormente, aproximando-se assim da face posterior do fémur à medida que a pelve roda para trás em torno do eixo das articulações dos quadris. Isso resulta em extensão do quadril e flexão da coluna lombar.
-Os músculos que causam esse movimento são os
extensores do quadril (Reto do abdome e oblíquos externo e interno, Glúteo máximo, Glúteo médio, Isquiotibiais) e flexores do tronco

78
Q

Biomecânica do Sacro*

A

O sacro também realiza movimento de nutação e contra-nutação, no plano sagital, sendo movimentos involuntários que não dependem da acção muscular.
Nutação é a inclinação anterior do sacro, de modo que a base se move para frente e o ápice se move para trás.
Contra-nutação a base sacral se move posteriormente e superiormente enquanto o ápice movimenta-se para frente e para baixo (é um retorno à posição neutra inicial)

79
Q

Mobilidade Sacro-Ilíaca*

A

• Desacordo na literatura quanto ao grau de mobilidade.
• Os estudos variam, mas segundo Kapandji a articulação sacroilíaca está dotada de mobilidade que corresponde a um grau extremo de adaptação à marcha bípede.
• A sua amplitude não é muito grande e é variável segundo circunstâncias e indivíduos.
• Sínfise púbica
–1-3mm cisalhamento sup./inf.

80
Q

Movimentos Sacro-Ilíaca*

A

• Nutação – o sacro gira e o vértice do sacro e a extremidade do cóccix deslocam-se para trás.
• O movimento é limitado pela tensão dos ligamentos
sacrocíaticos.
• Contranutação – o sacro verticaliza-se e o vértice do sacro e a extremidade inferior do cóccix deslocam-se para a frente.
• O movimento é limitado pela tensão dos ligamentos
sacroilíacos.
• Posição estável para transferência de carga óptima =
nutação sacra e rotação ilíaca posterior.

81
Q

Estabilizadores sacro-ilíaca*

A
  • Ligamentos – Sendo esta articulação submetida a forças de compressão e de resistência é mantida na posição por um grande numero de estruturas ligamentares.
  • Músculos – É uma referência como origem e inserção de músculos, sendo por isso em equilíbrio mantida tanto na estática como na dinâmica.
  • Forma da articulação – A forma como a articulação está desenhada confere-lhe por si estabilidade e resistência.
82
Q

Estabilidade do sacro-ilíaca*

A

• Form closure:
A contribuição da estrutura da articulação para a estabilidade (passiva)
•Force closure:
A contribuição das forças que agem sobre a articulação para a estabilidade (dinâmica)
• Form closure - “Uma situação estável com superfícies
articulares justas, em que não são necessárias forças externas para manter o estado do sistema”.
• Sistema ligamentoso; osteoarticular.

83
Q

Form Closure*

A

• Form closure :
• Anel Pélvico.
• Forma cuneiforme do sacro.
• Superfície articular não linear (em forma de hélice / em forma de L).
• Superfície cartilagínea sagrada vs ilíaca (elevado
coeficiente de fricção na superfície ilíaca).
• Cristas / Chanfraduras interligadas de superfície.
• Sistema ligamentar resistente.

84
Q

Force Closure*

A

• Force closure :
• São necessárias forças adicionais para manter a
articulação no seu lugar.
• Factores que aumentam as forças de compressão
laterais sobre a articulação, aumentando assim a
compressão da articulação, o coeficiente de fricção e a
capacidade da articulação de resistir à força de
cisalhamento/de translação.
• Músculos/fáscia/ligamentos.

• Force closure :
• Unidade interna :
– pavimento pélvico (Avery 2000)
– transverso do abdómen / multifidus / diafragma /
(Hodges 1999)
• Unidade externa :
– sistema ou banda longitudinal profundo/a
– bandas oblíquas anterior e posterior
– sistema ou banda lateral (Vleeming,1997 Snijders, Lee

85
Q

Músculos da Estabilidade das unidades externas*

A
- Banda Oblíqua Posterior
• Grande Dorsal
• Fáscia TL (Toracolombar)
• Grande Glúteo
• Glúteo Médio
-Banda Oblíqua Anterior
• Oblíquo externo
• Adutores
• Banda Oblíqua Lateral
• Médio glúteo
• Pequeno glúteo
Estabiliza a pélvis na cabeça do 
fémur durante actividades sustentadas 
apenas por uma perna
-Banda Longitudinal
• Erector da coluna
• Camada profunda da Fáscia TL
• Ligamentos sacro ilíacos
• Bícipete femural
86
Q

Sacroilíaca, Pode causar dor ?*

A

• Prevalência: 15% dos doentes com lombalgia (estudos de injectáveis).
• A ASI (Articulação Sacro-Iliaca) é a principal fonte de dor em 30% dos doentes com dor abaixo de L5/S1 (1994).
• Laslett (1997) 3,5-6,5% dos doentes com lombalgia têm a ASI como geradora da dor.
• A disfunção da ASI (trauma, gravidez, movimentos
repetitivos) é um factor que contribui para a dor em outras estruturas.

87
Q

Sarcoilíaca, Padroes de referencia de dor*

A
• Inferior a EIPS (Espinha Ilíaca Postero-Superior)
(Fortin1994)
• Dor na virilha
• Referência a nádega/coxa
• Pode ser inferior ao joelho
• “Pernas pesadas”
• Dor abdominal
88
Q

Comportamento dos sintomas de dor da Sarcoilíaca*

A
-Agravamento
• Má distribuição do peso
• Apoio numa só perna
• Voltar na cama
• Mudar de posição de sentado para de pé

-Alívio
• Correcta distribuição do peso
• Flexão da coluna
• Sentado com bascúla posterior

-Mecanismos de lesão 
• Queda em escadas
• Queda sobre os gluteos
• Pancada lateral na pélvis
• Gravidez recente
89
Q

Diferenciação da Coluna Vertebral vs Articulação Sacroilíaca*

A
  • Coluna lombar
    • Dor sobre as EIPS (Espinha Iliaca postero-superior)
    • Elevação da perna passiva (em extensão)
    • Posição sentada afundada
    • Bom controlo da flexão da
    coluna lombar
-Articulação Sacroilíaca
• Dor na interlinha articular
• Elevação da perna activa (em extensão)
• Posição sentada direita
• Vénia do empregado
90
Q

Funções da coluna vertebral

A
  • Permitir movimentos entre os seus elementos (unidades funcionais)
  • Suportar pesos (resistência e elasticidade)
  • Proteger a medula e raízes nervosas
91
Q

Curvaturas da coluna vertebral

A
  • Lordose cervical
  • Cifose torácica
  • Lordose lombar
  • Cifose sacroccigenea
92
Q

Estrutura da coluna vertebral

A
• Composta por 33 vertebras, divididas em 5 
segmentos:
• Cervical – 7 vertebras
• .Toracica – 12 vertebras
• Lombar – 5 vertebras
• Sagrada – 4 vertebras fundidas
• Coccigeneas – 4 vertebras fundidas
O formato das vertebras vai variando conforme a sua 
localização.
93
Q

Vertebra Típica

A

Uma vértebra típica é constituída de um corpo, um arco e processos vertebrais.

94
Q

O corpo da vertebra típica

A

É a parte anterior da vértebra. Consiste basicamente de
uma massa cilíndrica de osso esponjoso, mas as bordas das superfícies superiores e inferiores são compostas de osso compacto. Variam consideravelmente de tamanho e exibem
facetas articulares para as costelas no segmento torácico. O corpo está separado dos corpos das vértebras acima e abaixo pelo disco intervertebral. É o elemento vertebral que suporta carga.

95
Q

O arco da vertebra tépica

A

Fica em posição posterior ao corpo. É composto dos
pedículos direito e esquerdo e das lâminas direita e
esquerda. Juntamente com a face posterior do corpo
vertebral, forma as paredes do foramen vertebral que
envolve e protege a medula. O conjunto dos foramens
vertebrais em toda a extensão da coluna forma o canal
vertebral.

96
Q

Processos vertebrais da vertebra típica

A

São pontas ósseas que partem das lâminas. Variam de
tamanho, forma e direção nas várias regiões da coluna
vertebral:
1.Processo espinhoso: parte posteriormente de cada arco vertebral.
2.Processo transverso: parte lateralmente da junção dos pedículos com as lâminas.
3.Processos articulares: possuem facetas articulares
superior e inferior, para articulação com as vértebras acima e abaixo.
O corpo vertebral apresenta uma zona de fragilidade
a stress anteriormente e uma zona de grande
resistência posteriormente e ao nivel dos pediculos.

97
Q

Disco interverbal

A

São estruturas elásticos que formam as articulações
fibrocartilagíneas (SINFISES) entre os corpos vertebrais
adjacentes (exceto entre a primeira e segunda vertebras).
Composto tipicamente por um núcleo pulposo circundado por um anel fibroso e que tem um comportamento
viscoelastico.
No anel fibroso podem ser identificadas duas porções.
A porção externa é constituída de 10 a 12 lamelas concêntricas de fibras colágenas, dispostas em forma de espiral. Aguenta bem forças de compressão,
mas menos as de cizalhamento.
A porção interna forma um denso envelope (fibrocartilagem) esferoidal ao redor
do núcleo pulposo, com cerca de 1 mm.
O núcleo pulposo, que ocupa o centro do disco, é branco, brilhante e semigelatinoso. É altamente plástico e comporta-se como um fluido.
O seu papel é distribuir igualmente e em todas as direcções as pressões que se lhe são impostas. No seu interior não existem vasos nem nervos.
A carga é suportada em 25% pelo anel fibroso e 75% pelo nucleo.
Durante o dia a quantidade de liquidos modifica-se, repercutindo-se na resistência da coluna vertebral.
Com o avançar da idade, todo o disco tende a ficar fibrocartilagíneo, adelgaçando-se e sofrendo fissuras.
A contracção simultânea dos musculos pode aumentar por si só em 200% a carga exercida.

98
Q

A que se deve a estabilidade da coluna

A

A estabilização da coluna deve-se a três subsistemas:
Passivo – coluna osteoarticular
Ativo – músculos
Controlo neural de feedback – informação localizada nos ligamentos, tendões, músculos e articulações em conjugação com o controlo neural central.

99
Q

Estabilização Passiva

A

Anterior e posteriormente ao pilar anterior situam-se ligamentos:
Longitudinal anterior
Posterior
Longitudinal
Situam-se entre a base do craneo e o sacro.
O anterior une dois ou até 3 corpos vertebrais e o posterior é continuo. A resistência do anterior é o dobro do posterior.

Ao nivel do pilar posterior existem os ligamentos:

  • Supraespinhoso (une um processo espinhoso ao outro)
  • Interespinhoso (recobre posteriormente todos os processos espinhosos)
  • Intertransverso (é mais uma aponevrose perfurada)
  • Amarelo (une laminas, por dentro e fora do arco) muito elástico, pode ajudar no retorno passivo à extensão depois de uma flexão.

Ao nível da lombosagrada a lordose é acentuada e o espaço entre as apofises espinhosas é tão reduzido que o ligamento supraespinhoso descreve uma curva lordótica.
Surgem duas vantagens:
• o braço da alavanca é muito maior
em relação ao eixo do movimento e
reduz a pressão nodisco.
• quando o ligamento entra em tensão
ajuda a endireitar as vertebras L3-S2 pois faz força nas apofises espinhosas de L4 e L5. Esta força de cizalhamento posterior ajuda a compensar a força produzida pelo levantamento de um peso.

100
Q

Estabilização ativa

A

Existem 4 grupos funcionais de músculos:
I. Extensores
II. Flexores
III. Flexores laterais
IV. Rotadores
Para que aconteça um movimento é necessário o sinergismo do músculo oposto.
Para a flexão são antagonistas os extensores, enquanto os flexores laterais e os rotadores ajudam a que o movimento se faça exclusivamente nessa direção.

101
Q

Grupo dos Extensores

A

Situam-se posteriormente às apófises transversas, são também denominados erectores da coluna.

Camada superficial:
D Musculos espinhais
D Musculos longuissimos
D Ilio-costal

Camada intermédia:
D Multifidos (seguram ate 3 niveis vertebrais)

Camada profunda:
D Pequenos músculos que seguram apenas um nível vertebral.

102
Q

Grupo dos Flexores

A
Grupo extrinseco => iliotorácico 
(abdominais):
D Recto anterior 
D Obliquo externo 
D Oblíquo interno

Grupo intrinseco => femoroespinal:
D Psoas
D Iliaco

103
Q

Grupo da Flexão Lateral

A

A FLEXÃO LATERAL não é um movimento puro pois engloba sempre rotação.
Obtém-se a partir da contração dos músculos
D Oblíquos abdominais
D Transverso do abdomen
D Quadrado lombar.

Nota: A contração unilateral do quadrado lombar
produz uma flexão lateral juntamente com flexão
e o seu relaxamento uma extensão.

104
Q

Grupo de Rotação

A

Produz-se pela contração unilateral dos músculos que tenham fibras obliquas (a maioria dos flexores e extensores).
A pressão abdominal pode ajudar a suportar a coluna.
A manobra de Valsalva diminui a compressão longitudinal ao nível dos discos e retirando cerca de 55% dos músculos espinhais.

105
Q

Amplitude de movimentos da coluna

A
  • Flexão (limitada pelos ligamentos supra e intraespinhoso)
  • Extensão (limitada pelo ligamento longitudinal anterior)
  • Lateralização ou Inclinação lateral (limitada pelo ligamento amarelo, ligamentos intertransversos e capsula articular)
  • Rotações (limitada pela capsula articular)

Apesar do movimento entre cada vertebra ser diminuto a soma de todas produz grandes amplitudes!

Rotação: ao nivel das lombares 5º, dorsal 35º, cervical 50º totalizando 90º

106
Q

Variações anatómicas das vértebras

A

As variações mais comumente observadas são:
• 1. Uma costela articula-se com a sétima vértebra cervical.
• 2. A 12.ª costela torácica apresentar tamanho reduzido ou aumentado, podendo haver uma pequena costela lombar.
• 3. A 5.ª vértebra lombar está parcial ou totalmente incorporada ao sacro (sacralização de L5).
• 4. O primeiro segmento sacral está parcial ou totalmente separado do sacro (lombarização de S1).
• 5. Aumento de tamanho dos processos transversos de L4 ou L5 (megaapófises);
• 6. Segmentação parcial do segmento sacral inferior.
• 7. Incorporação ao sacro do segmento superior do cóccix.

107
Q

Feixes

A

A orientação das facetas articulares
não é sempre a mesma ao longo da
coluna.

A cervical permite todo o tipo de
movimentos.

A toracica permite rotações e
lateralização (pouca flexão/extensão)

A lombar permite rotações, excepto
em L4-L5 onde há mais flexão/extensão e lateralizações.

A musculatura postural está sempre activa em posição
ortoestatismo e a sua atividade é minima quando existe um alinhamento correto dos segmentos. O centro de gravidade da parte superior do corpo passa anteriormente à coluna vertebral.
Em 75% dos indivíduos está ao nível de L4.
A linha de gravidade passa assim anteriormente ao feixe transversal de movimento em todos os níveis da coluna, fazendo com que o momento que se produz de deslocamento anterior deva
ser compensado por forças exercidas pelos ligamentos e músculos da coluna.
No entanto, quando a linha de gravidade passa atras da coluna são os abdominais que estão encarregues de compensar essa tendência à deslocação.

108
Q

Complexo Articular do Ombro

A
A cintura escapular é o conjunto de estruturas que 
conectam a extremidade superior do tórax e permitem 
movimento em relação a este.
Engloba as articulações:
-Esternocostoclavicular,
-Pseudoarticulação escapulotorácica 
-Acromioclavicular,
-Glenoumeral.
109
Q

Movimento do complexo articular do ombro

A

Abdução – 180º

Adução:
Com ligeira flexão - 30º
Com ligeria hiperextensão - nula

Flexão – 180º
Hiperextensão – 50

Abdução horizontal – 30º
Adução horizontal – 140

Rotação lateral – 80º
Rotação medial – 30º;95º

110
Q

Articulação Esternoclavicular

A

É uma efipiartrose (em sela)
O menisco funciona como um ligamento e limita a
mobilidade biaxial, deixando-a ter um 3º grau de
movimento: a rotação da clavícula.
Eixos do movimento:
1. Rotação da clavícula sobre o seu eixo
2. Sentido vertical entre clavícula emenisco
3. Sentido antero-posterior entre menisco e esterno

111
Q

Pseudoarticulação Escapulatória

A

Não existe nenhum tipo de união ossea ou ligamentar
entre a omoplata e a caixa torácica.
O musculo serreado maior e subescapular deslizam um sobre o outro durante os movimentos da omoplata.
A posição da omoplata e da sua cavidade glenoide vão contribuir para o aumento da mobilidade do ombro.
Pode-se considerar a relação de para cada 3º de
mobilidade ombro 2º são da glenoumeral e 1º da
escapulotoracica.
O movimento de 60º da escapulotoracica deve-se a
mobilidade de 20º da acromioclavicular e 40º da
esternoclavicular.

112
Q

Articulação Gleunomeral

A

É uma enartrose (esferóide) e a que tem maior

liberdade de movimento do corpo.

113
Q

Estrutura óssea da gleunomeral

A

A cavidade glenoide é 3 a 4 vezes maior que a cabeça do úmero.

114
Q

Eixos de Movimento da Gleunomeral

A
  1. Eixo transversal (flexão/extensão)
  2. Eixo anteroposterior (abdução/adução)
  3. Eixo de antero/retropulsão
  4. Eixo longitudinal (rotação)
115
Q

Estabilização ( Ombro)

A

Depende de

  • Tamanho adequado da cavidade glenóide em relação à cabeça umeral;
  • Integridade da capsula e dos ligamentos;
  • Funcionalidade da musculatura (26musculos).
116
Q

Estabilização Passiva

A

Com o braço pendente não existe nenhuma ativação
muscular para sustentar a cabeça do úmero.
A capsula articular (com pressão negativa) engloba toda a articulação e anteriormente é reforçada pelos ligamentos glenoumerais superior, médio e inferior.
Superiormente é reforçada pelo ligamento coracoumeral(se seccionado surge rotação externa).
Tendões dos músculos da coifa dos rotadores:
Subescapular
Supraespinhoso
Infraespinhoso
Redondo menor
Ligamento umeraltransverso

117
Q

Estabilização Ativa

A

É sobretudo garantida pelo:
Trapézio (fibras superiores)
Coifa dos rotadores (ao contraírem levam a cabeça do úmero para baixo e comprimem a cavidade glenoide durante a elevação)
Bicipete (a porção longa é intracapsular apesar de extrasinovial e faz coaptação da cabeça) (a porção curta bloqueia a omoplata)

Outros músculos:
Deltoide
Grande peitoral
Tendão do mm. coracobraquial

118
Q

Movimentos do complexo articular do ombro e os musculos que o realizam

A
Abdução:
• Deltoide
• Supraespinhoso
• Sub-escapular
• Infraespinhoso
• Bicipete
Rotação interna :
• Grande dorsal
• Redondo maior
• Subescapular
• Grande peitoral
• Fibras anteriores do deltoide

Rotação externa :
• Infraespinhoso
• Redondo menor
• Fibras posteriores do deltóide

Adução:
• Rombóides
• Redondo maior
• Tricípite Braquial
• Grande dorsal
Flexão:
• Fascículos claviculares do deltoide
• Coracobraquial
• Fasciculo superior do grande peitoral
• Trapézio (acima 120º)
• Serreado anterior (acima 120º)
Extensão:
• Redondo maior
• Redondo menor
• Fasciculo espinhoso dos rombóides
• Fascículo médio do trapézio
• Fasciculo posterior do deltóide
• Grande dorsal

Durante os primeiros 60º de elevação do braço produz-se rolamento e/ou translação descendente da cabeça do úmero e só a partir dai existe uma rotação pura.
Adução com rotação externa do braço.
altura de máxima congruência entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoide, ficando as estruturas
temporariamente bloqueadas. Nesta altura a inserções
da capsula e os ligamentos estão o mais tensos possível
=> maior estabilidade da articulação.

119
Q

Posição Funcional do Ombro

A

Flexão 45º
Abdução 60º
Rotação interna 30 a 40

Este alinhamento corresponde também ao eixo do cone de circundução.

120
Q

Estabilidade estática

A

Dado pelos ligamentos/articulações

121
Q

Estabildiade dinâmica

A

Dada pelos músculos

122
Q

Circundação do ombro/Paradoxo de Codeman

A

Só é possível à pronosupinação do antebraço

123
Q

Form Closure

A

A contribuição da estrutura da articulação para a estabilidade (passiva)

124
Q

Force Closure

A

A contribuição das forças que agem sobre a articulação para a estabilidade (dinâmica)

125
Q

Nutação e Contra-nutação

A

Nutação é a inclinação anterior do sacro, de modo que a base se move para frente e o ápice se move para trás.
Contra-nutação a base sacral se move posteriormente e superiormente enquanto o ápice movimenta-se para frente e para baixo (é um retorno à posição neutra inicial)