Anatomia e Biomecânica Funcional Flashcards
Mecânica*
A parte física que se debruça sobre o estudo da evolução ou a mudança de posição dos corpos em função do tempo.
Assim, inclui o estudo dos sistemas nos quais a posição não muda devido ao facto das forças aturarem sobre eles e produzirem um estado de equilíbrio.
Divisão da Mecânica em 3 partes*
Cinemática
Estática
Dinâmica
Cinemática*
Estuda o movimento sem ocupar-se das causas que o produzem
Dinâmica*
Estuda o movimento e as suas causas ,i.e, as forças.
No ser humano é nos animais , o movimento representa a distribuição das forças nas articulações no tempo e no espaço.
Estática*
Estuda as forças e o seu equilíbrio
Forças internas de compressão*
Peso do Corpo
Forças internas aplicadas*
Músculos
No ser humano e nos animais o movimento representa:*
A distribuição das forças nas articulações através do tempo e do espaço.
Diferentes tipos de força:*
- Forças internas aplicadas (músculos)
- Forças internas de compressão (peso do corpo)
- Forças externas
Balança de Pawels*
É possível calcular a força a que está submetida a coxo-femural na fase de apoio unipodálico da marcha.
O centro de gravidade corporal está ao nível de L4, e o peso corporal pode ser representado por um vector P. esta força cria um momento de rotação sobre a anca que será o produto de P pela distância (dP). Para assegurar o equilíbrio, os músculos abdutores da anca têm que criar um momento oposto que será igual à força dos músculos (M) pela distância (dm).
P . Dp = M . dm
Signo de Trendleburg*
Quando os músculos não são capazes de causar força 3x o peso do corpo, a pelve inclina-se para o lado oposto
Como se determina a área de secção do músculo?*
A área de secção determina-se por um corte perpendicular ao eixo das fibras.
Do que depende a força de um músculo?*
A força do músculo depende, entre outras coisas, da sua área de secção (área transversal fisiológica) variável entre os diferentes músculos.
Qual o músculo mais potente do corpo humano?*
O glúteo maior porque têm a maior área transversal fisiológica
Músculos de Força*
Músculos com as fibras inclinadas
Músculos de velocidade*
Músculos com fibras pouco inclinadas e de trajeto grande
Tipos de tendões:*
Tendões com bainhas sinoviais (Os que a têm encontram-se em zonas de fricção elevada , como na face palmar da mão, dos dedos ou do carpo)
Tendões sem bainhas sinoviais (Os que não têm bainha encontram-se em locais com baixa fricção)
Constituição da bainha sinovial:*
Esta bainha está formada por uma bainha fibrosa e por uma bainha sinovial que produz líquido sinovial para facilitar o deslizamento do tendão.
2 fatores principais que influem na tensão imposta sobre um tendão durante a sua atividade:*
A intensidade da contração muscular.
O tamanho do tendão em relação com o tamanho do músculo.
A tensão que suporta o tendão ↑ com a contração muscular. Em contração máxima do músculo a tensão é elevada, mas pode aumentar ainda mais se o músculo se distende rapidamente. Por exemplo, numa dorsiflexão rápida da tibiotársica, que não permite o relaxamento reflexo do tricípete sural (inibição recíproca), ↑ a tensão do tendão de aquiles.
A força imposta sobre o tendão nestas circunstâncias pode exceder o ponto crítico – ruptura.
Alavanca humana*
Alavancas músculo-osso, o osso actua como uma alavanca ( barra rígida) que roda em torno de um
eixo ou fulcro (articulação) impulsionado por uma força (contração de um ou mais músculos), movendo, então, uma carga ( segmento corporal e, possivelmente, um peso adicional).
Quais são as trÊs classes de alavancas humanas, e quais as características de cada uma*
1ª classe – o ponto de apoio está localizado entre a força aplicada e a carga (como na utilização de uma alavanca).
2ª e 3ª classes - esse ponto está numa das extremidades da alavanca.
Na alavanca de 2ª classe, a carga está entre o ponto de apoio e a força (como num carrinho de mão).
Na alavanca de 3ª classe, a força está entre o ponto de apoio e a carga.
A lei das alavancas diz que a força multiplicada pelo comprimento do braço da força (distância entre a força e apoio) é igual à carga multiplicada pelo comprimento do braço da carga (distância entre a carga e o apoio).
FP * bp = FR * br
Tipos de alavanca:*
Interfixa - I (equilíbrio)
Inter Resistente - II ( vantagem mecânica/força)
Interpotente - III ( Desvantagem mecânica/velocidade)
Tipos de contração múscular*
•Isométrica •Isotónica : - Concêntrica - Excêntrica •Isocinética : - Concêntrica - Excêntrica
Contração isométrica*
O termo isométrico significa “comprimento” (métrico) “igual ou constante” (iso).
Assim, uma contração isométrica é aquela em que é
desenvolvida tensão, mas sem qualquer alteração no
ângulo articular e com alteração mínima no comprimento muscular.
Contração isotónica*
O termo isotónico significa “tensão” (tónico)
“igual ou constante” (iso). O exercício isotónico é idealmente aquele que produz a mesma tensão durante o encurtamento para superar uma resistência.
Na realidade, uma contração isotónica é aquela em que os músculos se contraem enquanto levantam uma resistência constante e a tensão muscular varia um pouco pela ADM total, devido a alterações no comprimento do músculo, no ângulo de tração ao ser movida a alavanca óssea e na distância horizontal
da resistência ao eixo articular do movimento.
Sistemas do Movimento Humano*
Sistema Nervoso
Sistema Articular
Sistema Muscular
Tipos de referências anatómicas*
Superior/ Inferior; Proximal/ Distal; Anterior/ Posterior; Medial/ Lateral; Contralateral/ Ipsilateral;
Planos de movimento*
Sagital
Frontal
Transversal
Plano Sagital*
Divide o nosso corpo em lado direito e lado esquerdo;
Movimentos no plano sagital:
-Flexão/ Extensão;
-Dorsiflexão/ Flexão Plantar
Plano Frontal*
Divide o nosso corpo em Anterior e Posterior (Frente, Atrás); Movimentos no plano frontal: -Abdução/ Abdução; -Flexão lateral; -Inversão/ Eversão
Transversal*
Divide o nosso corpo em Superior e Inferior; Movimentos no plano transversal: -Rotação Interna/ Rotação Externa; -Adução Horizontal/ Abdução horizontal; -Pronação/ Supinação
Movimentos da escápula / Pseudoarticulação Escápulo Torácica*
Elevação/ Depressão;
Protração (Abdução)/ Retração (Adução);
Rotação Interna/ Rotação Externa.
Exemplos de exercícios nos diferentes planos*
Plano Sagital: • Biceps Curl • Triceps Pushdown • Squat • Front Lunge • Calf Raise • Andar • Correr • Salto vertical • Subir escadas
Plano Frontal:
• Side lateral Raise
• Side Lunge
• Side Shuffle
Plano Transverse: • Rotação do tronco • Atirar • Golf • Usar um taco para bater uma bola
Mais da Balança de Pawels*
A distância dp é 3 X maior do que a distância
dm (anatomia), pelo que, para manter o
equilíbrio, a força M tem que ser ser 3 X a
força P.
Quando os músculos não são capazes de
causar uma força 3 X o peso do corpo, a pelve
inclina-se para o lado oposto (signo de
Trendlenburg).
A força através da anca será a soma das forças
M e P. Isto é, a cada passo que damos
exercemos uma força através da anca igual a 4
X o peso do nosso corpo.
Mecânica do complexo músculo-tendão-osso*
A função dos tendões passa por, através das suas inserções no osso ou na fáscia , transmitir-lhes a força de contração muscular para produzir um movimento (distribuição das forças nas articulações através do tempo e do espaço).
A arquitetura muscular própria do músculo confere-lhe características especiais para a força ou rapidez de contração.
Divisão dos músculos em 3 grandes grupos*
Com fibras paralelas ao eixo de tração
Com fibras inclinadas ao eixo de tração
Músculos com múltiplos ângulos de tração
Direção das fibras em diferentes músculos*
Bicípite braquial (reta)
Vasto lateral (inclinadas)
Glúteo médio (inclinadas)
Diferença de fibras retas e inclinadas*
Dentre as fibras inclinadas cada uma delas tem menor potencia que uma fibra reta (porque o seu vector é mais curto), mas numa secção transversal cabem muitas mais fibras (efeito de empacotamento). Ao existir um > nº de fibras numa mesma secção, o
músculo tem maior potência.
Uma fibra inclinada de forma isolada tem menos força que uma reta.
Com a inclinação as fibras juntam-se levando a um maior nº de fibras para uma mesma secção transversal, pelo que a força é superior
Quadrícepete e gémeos*
Na extremidade inferior o quadricípete e os gémeos são músculos de força ( fibras inclinadas) e os isquio-tibiais e o tibial anterior são de velocidade (trajeto grande, fibras pouco inclinadas).
Onde se encontram os tendões sem bainhas sinovial e com*
Os que não têm bainha encontram-se em locais com baixa fricção.
Os que a têm encontram-se em zonas de fricção elevada , como na face palmar da mão, dos dedos ou do carpo.
Constituição da Articulação do Joelho*
Constituída pelo fémur, a tíbia e a rótula. A articulação do joelho pode ser dividida em duas articulações secundárias:
-Articulação constituída pelo fémur e pela rótula: articulação fémuro-rotuliana – trocleartrose
•Articulação constituída pelo fémur e pela tíbia designada por articulação fémuro-tibial ( apresenta ainda dois meniscos interarticulares) – bicondilartrose
Classificação: Trócleo-bicôndilo-meniscartrose
Que tipo de articulação é o joelho*
O joelho é sobretudo uma articulação de um grau de liberdade – flexão-extensão. O joelho trabalha essencialmente em compressão, sob a ação da gravidade.
Acessoriamente, a articulação do joelho comporta um 2º grau de liberdade: a rotação sobre o eixo longitudinal da perna, que só aparece quando o joelho
está fletido.
O joelho tem 6 graus de amplitude de movimento em 3 eixos geométricos.
Através de cada um deles (longitudinal, ântero-posterior e médio-lateral) a tíbia pode sofrer movimentos de translação ou rotação relativamente ao fémur.
Quais são os seis pares de movimento da articulação do joelho*
Os seis pares de movimento: flexão-extensão, varo-valgo, rotação interna-externa, compressão-distração, deslocamento ântero-posterior e deslocamento médio-lateral.
O 1º grau de liberdade é condicionado pelo eixo transversal , em torno do qual se efetuam os movimentos de flexão-extensão, no plano sagital. Este eixo, passa através da origem do ligamento medial e lateral e acima do ponto de cruzamento dos ligamentos cruzados.
O eixo da diáfise femural não está situado exatamente no prolongamento do eixo da diáfise tibial; ele forma com este último, um ângulo obtuso de 170-175º: é o valgo fisiológico do joelho.
Tipos de joelho*
Joelho Normal
Joelho Varo
Joelho Valgo
Elementos estabilizadores passivos* ( joelho)
O ligamentos cruzados não são somente cruzados entre eles, mas também com o ligamento lateral homólogo. Assim, LCAE cruza-se com LLE e o
LCPI cruza-se com o LLI. Desta forma, existe uma alternância regular na obliquidade dos quatro ligamentos, de fora para dentro ou vice-versa.
Globalmente, os ligamentos cruzados asseguram a estabilidade antero-posterior do joelho e permitem os movimentos de flexo-extensão enquanto mantêm o contacto entre as superfícies articulares.
Função dos ligamentos cruzados*
Os movimentos de flexo-extensão ao nível do joelho implicam necessariamente a combinação de rolamento e deslizamento entre as superfícies articulares. Neste capítulo, a função dos ligamentos cruzados é limitar o deslizamento.
São os cruzados que atraem os côndilos e os fazem deslizar sobre as glenoides no sentido inverso ao do seu rolamento:
1. Durante a flexão, o LCAE é solicitado e atrai o côndilo para a frente. Poder-se-á dizer então que, durante a flexão, O LCAE é responsável pelo
deslizamento do côndilo para a frente associado ao rolamento para trás;
2. Durante a extensão, o LCPI é solicitado e atrai o côndilo para trás. Poder-se-á dizer então que, durante a extensão, O LCPI é responsável pelo deslizamento do côndilo para trás associado ao rolamento para a frente;
Alguns estudos indicam que, no que diz respeito à estabilidade rotatória do joelho em flexão, uma traumatismo em valgo-rotação externa no joelho fletido implica sucessivamente e e seguindo uma força crescente:*
- Uma ruptura do terço anterior da cápsula
- Uma ruptura do ligamento LLI
- Uma ruptura do LCAE
- Uma desinserção do menisco interno
Articulação coxo-Femural*
Articulação entre: * Fémur * Ilíaco Movimento: * Multiaxial * Marcada coaptação
Ligamentos da Anca*
Ligamento Redondo Cabeça do fémur Cápsula articular Ligamento transverso do acetábulo Cavidade cotiloideia
Ligamentos da anca (anterior)*
Ligamento ílio-fémural
Ligamento pubo-fémural
Bursa ílio-pectínia
Ligamentos da anca (posterior)*
Ligamento ílio-fémural
Ligamento ísquio-fémural
Movimentos: Flexão (anca)*
Amplitude: * 1200 – “AMA” Músculos: * Psoas-Ilíaco * Bicipete crural * Costureiro * Pectineo
Músculos: Flexão (anca)*
Costureiro (tendão)
Bicipete crural (tendão)
Pectíneo
Psoas-Ilíaco*
Principal responsável pela: * Flexão em carga * R. Interna descarga * R. Externa Origens: * T12 – L1,2,3,4 * Fossa Ilíaca Inserção: * Post. ao Peq. Troc
Movimentos : Extensão (Psoas)*
Amplitude: * 10-300 Músculos: * Grande glúteo * Médio glúteo * Hamstrings
Músculo: Extensão (Psoas)*
Grande glúteo Médio glúteo (coberto) Hamstrings * Semi membranoso * Semi tendinoso * Bicípete crural
Movimento: Rotação Externa (Psoas)*
Amplitude: * 450 Músculos: * Grande glúteo * Médio glúteo (F Pos) * Piramidal * Quadrado crural
Músculos: Rotação Externa ( Psoas)*
Grande glúteo
Médio glúteo
Piramidal
Quadrado crural
Movimento: Rotação Interna (Psoas)*
Amplitude: * 30-400 Músculos: * T. F. L * medio glúteo Pequeno gluteo
Músculos: Rotação Interna (Psoas)*
T. F. Lata
Fáscia Ílio-Tíbial
Grande glúteo
T.F Lata & Fascia Ílio-Tibial*
Principal responsável pela: * R. Interna * Flexão do joelho Origens: * Crista Ilíaca Inserção: * Tuberosidade exter, Tíbia Fraco abdutor mas ajuda na flexão da Anca ? Tem um efeito estabilizador no Joelho. Normalmente encurtado e tenso pode ser Confundido com encurtamento do Ilío-psoas
Movimento: Adução*
Amplitude: * 300 Músculos: * Grande adutor * Médio adutor * Pequeno adutor * Recto interno
Músculos: Adução* (anca)
Grande adutor
Médio adutor
Pequeno adutor
Recto interno (cortado)
Movimentos: Abdução*
Amplitude: * 450 Músculos: * Médio glúteo * Pequeno glúteo * T. F. L.
Músculos: Abdução* ( inferior)
Médio glúteo
Pequeno glúteo
T. F. L.
Como fazer a avaliação da articulação da anca*
- Postura
- Caminhar
- ERA (alteração do eixo de rotação)
- Comprimento e força dos músculos
- Funcional
Avaliação Prática da articulação da anca*
1* ERA – Em D.D. palpação do GT e com a flexão da perna até aos 600 observar o movimento do GT
Mov. Correcto – manutenção da posição do GT
Mov. Incorrecto – alteração da posição do GT
2* Teste da contractura do Recto femural – Em D.D no final da mesa deixar cair uma das pernas fora da mesa e puxar o Joelho contrário ao peito, observar a perna fora da mesa.
3* Teste do Piramidal – Em D.V. colocar o joelho a 900 e deixar ir para rot. ext
Mov. Correcto – entre 45 a 600 de rot.
Mov. Incorrecto – menos de 450 encurtado
mais de 600 longo e capsula art. estirada
4* Teste para os Hamstrings (SLR) – Em D.D. avaliar a
amplitude de movimento sem báscula da pélvis
Mov. Correcto – 80 – 90º sem alteração da pélvis
Mov. Incorrecto – Alterações abaixo ou acima dessa
5* Teste do Gluteo– Em D.V. colocar o joelho a 900 e pedir a elevação do joelho
Mov. Correcto – 1º recrutar o gluteo
Mov. Incorrecto – 1º recrutar os hasmstrings
6* Teste do Psoas – Em D.D. Pedir a coaptação do Psoas
Mov. Correcto – 1º recrutar o psoas
Mov. Incorrecto – 1º recrutar o quadrado lombar
Constituição da cintura Pélvica ou Pelvis*
Articulação entre: * Sacro e Ilíacos * Ilíacos entre sí Movimento: * Nutação / Contranutação * Deslizamento
Função da Cintura Pélvica*
- Proporciona uma base estável a partir da qual os músculos da coluna e dos membros inferiores podem criar um ponto de apoio para o movimento.
- Proporciona inserção a 35 músculos.
- Transmite e absorve forças entre a coluna, o tronco e os membros inferiores.
- Protege os órgãos pélvicos
- Desempenha um papel na gravidez (aumenta o diâmetro pélvico)
Composição da Pélvis*
• Forma a base do tronco e constitui o suporte do abdómen e
a união entre os MMII e o tronco.
• Trata-se de um anel ósteo-articular fechado.
• Composto por três peças ósseas e três articulações.
• 2 Ilíacos pares e simétricos
• Sacro impar e simétrico
• 2 Articulações sacroilíacas que
unem o sacro a cada 1 do ilíacos
• A sínfise púbica que une ambos
os ossos ilíacos anteriormente
Arquitetura da Pélvis*
• Considerada um conjunto transmite forças entre a coluna vertebral e os MMII.
• O peso que a 5ª vértebra lombar suporta reparte-se em duas partes
iguais em direção às asas do sacro descendo depois até à cavidade cotilóideia, que é o ponto que recebe a resistência do chão transmitida
pelo colo do fémur e pela cabeça femoral; parte dessa resistência é anulada pela resistência oposta ao nível da sínfise púbica.
• O sacro não se encaixa como uma cunha – a sua secção transversal mostra que é mais largo adiante do que atrás (Miralles R., 1998; os ligamentos são determinantes para a estabilidade intrínseca
• A cintura pélvica é um sistema anelar, fechado e hiperestático
Sacro*
• A porção mais espessa do osso é superior e a face
côncava é anterior, com uma forma triangular de
base superior.
• Quando existe diástese dos dois púbis (lesão),
permite a separação das superfícies ilíacas das
articulações sacroilíacas e, como nesse caso o sacro
não está fixo, pode deslocar-se para a frente.
• Apresenta um canal que contribui para a
constituição do canal vertebral e que assegura a
proteção da cauda equina.
Composição do Sacro*
• Apresenta importantes relevos ósseos para receber músculos da coluna e dos MMSS.
Função do Cóccix*
Apresenta importantes relevos ósseos
para receber músculos da cintura pélvica.
BiomecÂnica da Pelve*
A pelve é o elo de ligação entre a coluna e os membros inferiores. O movimento da pelve causa o movimento das articulações dos quadris e da coluna lombar. A musculatura do quadril causa o movimento pélvico por meio da acção reversa. Os músculos flexores do quadril causam uma inclinação pélvica anterior; os músculos extensores do quadril, uma inclinação pélvica posterior, e os músculos abdutores e adutores causam uma inclinação pélvica lateral.
Os músculos rotadores causam a rotação pélvica. Para
prevenir a movimentação pélvica excessiva quando o fémur se move na articulação do quadril, a pelve precisa ser estabilizada pelos músculos abdominais, multifido e quadrado lombar.
Biomecânica da inclinação pélvica anterior ( Anteroversão)*
•As espinhas ilíacas antero-superiores da pelve movem-se nas direções anterior e inferior e, desse modo, se aproximam da face anterior do fémur à medida que a pelve roda para frente em torno do eixo transverso das articulações do quadril. Isso resulta em flexão do quadril e aumento da extensão lombar da coluna. -Os músculos que causam esse movimento são os flexores do quadril (Iliopsoas, Reto femoral, Sartório e Tensor da Fáscia Lata) e extensores da coluna.
Biomecânica da inclinação Pélvica posterior ( retroversão)*
•As espinhas ilíacas póstero-superiores da pelve movem-se posteriormente e inferiormente, aproximando-se assim da face posterior do fémur à medida que a pelve roda para trás em torno do eixo das articulações dos quadris. Isso resulta em extensão do quadril e flexão da coluna lombar.
-Os músculos que causam esse movimento são os
extensores do quadril (Reto do abdome e oblíquos externo e interno, Glúteo máximo, Glúteo médio, Isquiotibiais) e flexores do tronco
Biomecânica do Sacro*
O sacro também realiza movimento de nutação e contra-nutação, no plano sagital, sendo movimentos involuntários que não dependem da acção muscular.
Nutação é a inclinação anterior do sacro, de modo que a base se move para frente e o ápice se move para trás.
Contra-nutação a base sacral se move posteriormente e superiormente enquanto o ápice movimenta-se para frente e para baixo (é um retorno à posição neutra inicial)
Mobilidade Sacro-Ilíaca*
• Desacordo na literatura quanto ao grau de mobilidade.
• Os estudos variam, mas segundo Kapandji a articulação sacroilíaca está dotada de mobilidade que corresponde a um grau extremo de adaptação à marcha bípede.
• A sua amplitude não é muito grande e é variável segundo circunstâncias e indivíduos.
• Sínfise púbica
–1-3mm cisalhamento sup./inf.
Movimentos Sacro-Ilíaca*
• Nutação – o sacro gira e o vértice do sacro e a extremidade do cóccix deslocam-se para trás.
• O movimento é limitado pela tensão dos ligamentos
sacrocíaticos.
• Contranutação – o sacro verticaliza-se e o vértice do sacro e a extremidade inferior do cóccix deslocam-se para a frente.
• O movimento é limitado pela tensão dos ligamentos
sacroilíacos.
• Posição estável para transferência de carga óptima =
nutação sacra e rotação ilíaca posterior.
Estabilizadores sacro-ilíaca*
- Ligamentos – Sendo esta articulação submetida a forças de compressão e de resistência é mantida na posição por um grande numero de estruturas ligamentares.
- Músculos – É uma referência como origem e inserção de músculos, sendo por isso em equilíbrio mantida tanto na estática como na dinâmica.
- Forma da articulação – A forma como a articulação está desenhada confere-lhe por si estabilidade e resistência.
Estabilidade do sacro-ilíaca*
• Form closure:
A contribuição da estrutura da articulação para a estabilidade (passiva)
•Force closure:
A contribuição das forças que agem sobre a articulação para a estabilidade (dinâmica)
• Form closure - “Uma situação estável com superfícies
articulares justas, em que não são necessárias forças externas para manter o estado do sistema”.
• Sistema ligamentoso; osteoarticular.
Form Closure*
• Form closure :
• Anel Pélvico.
• Forma cuneiforme do sacro.
• Superfície articular não linear (em forma de hélice / em forma de L).
• Superfície cartilagínea sagrada vs ilíaca (elevado
coeficiente de fricção na superfície ilíaca).
• Cristas / Chanfraduras interligadas de superfície.
• Sistema ligamentar resistente.
Force Closure*
• Force closure :
• São necessárias forças adicionais para manter a
articulação no seu lugar.
• Factores que aumentam as forças de compressão
laterais sobre a articulação, aumentando assim a
compressão da articulação, o coeficiente de fricção e a
capacidade da articulação de resistir à força de
cisalhamento/de translação.
• Músculos/fáscia/ligamentos.
• Force closure :
• Unidade interna :
– pavimento pélvico (Avery 2000)
– transverso do abdómen / multifidus / diafragma /
(Hodges 1999)
• Unidade externa :
– sistema ou banda longitudinal profundo/a
– bandas oblíquas anterior e posterior
– sistema ou banda lateral (Vleeming,1997 Snijders, Lee
Músculos da Estabilidade das unidades externas*
- Banda Oblíqua Posterior • Grande Dorsal • Fáscia TL (Toracolombar) • Grande Glúteo • Glúteo Médio
-Banda Oblíqua Anterior • Oblíquo externo • Adutores • Banda Oblíqua Lateral • Médio glúteo • Pequeno glúteo Estabiliza a pélvis na cabeça do fémur durante actividades sustentadas apenas por uma perna
-Banda Longitudinal • Erector da coluna • Camada profunda da Fáscia TL • Ligamentos sacro ilíacos • Bícipete femural
Sacroilíaca, Pode causar dor ?*
• Prevalência: 15% dos doentes com lombalgia (estudos de injectáveis).
• A ASI (Articulação Sacro-Iliaca) é a principal fonte de dor em 30% dos doentes com dor abaixo de L5/S1 (1994).
• Laslett (1997) 3,5-6,5% dos doentes com lombalgia têm a ASI como geradora da dor.
• A disfunção da ASI (trauma, gravidez, movimentos
repetitivos) é um factor que contribui para a dor em outras estruturas.
Sarcoilíaca, Padroes de referencia de dor*
• Inferior a EIPS (Espinha Ilíaca Postero-Superior) (Fortin1994) • Dor na virilha • Referência a nádega/coxa • Pode ser inferior ao joelho • “Pernas pesadas” • Dor abdominal
Comportamento dos sintomas de dor da Sarcoilíaca*
-Agravamento • Má distribuição do peso • Apoio numa só perna • Voltar na cama • Mudar de posição de sentado para de pé
-Alívio
• Correcta distribuição do peso
• Flexão da coluna
• Sentado com bascúla posterior
-Mecanismos de lesão • Queda em escadas • Queda sobre os gluteos • Pancada lateral na pélvis • Gravidez recente
Diferenciação da Coluna Vertebral vs Articulação Sacroilíaca*
- Coluna lombar
• Dor sobre as EIPS (Espinha Iliaca postero-superior)
• Elevação da perna passiva (em extensão)
• Posição sentada afundada
• Bom controlo da flexão da
coluna lombar
-Articulação Sacroilíaca • Dor na interlinha articular • Elevação da perna activa (em extensão) • Posição sentada direita • Vénia do empregado
Funções da coluna vertebral
- Permitir movimentos entre os seus elementos (unidades funcionais)
- Suportar pesos (resistência e elasticidade)
- Proteger a medula e raízes nervosas
Curvaturas da coluna vertebral
- Lordose cervical
- Cifose torácica
- Lordose lombar
- Cifose sacroccigenea
Estrutura da coluna vertebral
• Composta por 33 vertebras, divididas em 5 segmentos: • Cervical – 7 vertebras • .Toracica – 12 vertebras • Lombar – 5 vertebras • Sagrada – 4 vertebras fundidas • Coccigeneas – 4 vertebras fundidas O formato das vertebras vai variando conforme a sua localização.
Vertebra Típica
Uma vértebra típica é constituída de um corpo, um arco e processos vertebrais.
O corpo da vertebra típica
É a parte anterior da vértebra. Consiste basicamente de
uma massa cilíndrica de osso esponjoso, mas as bordas das superfícies superiores e inferiores são compostas de osso compacto. Variam consideravelmente de tamanho e exibem
facetas articulares para as costelas no segmento torácico. O corpo está separado dos corpos das vértebras acima e abaixo pelo disco intervertebral. É o elemento vertebral que suporta carga.
O arco da vertebra tépica
Fica em posição posterior ao corpo. É composto dos
pedículos direito e esquerdo e das lâminas direita e
esquerda. Juntamente com a face posterior do corpo
vertebral, forma as paredes do foramen vertebral que
envolve e protege a medula. O conjunto dos foramens
vertebrais em toda a extensão da coluna forma o canal
vertebral.
Processos vertebrais da vertebra típica
São pontas ósseas que partem das lâminas. Variam de
tamanho, forma e direção nas várias regiões da coluna
vertebral:
1.Processo espinhoso: parte posteriormente de cada arco vertebral.
2.Processo transverso: parte lateralmente da junção dos pedículos com as lâminas.
3.Processos articulares: possuem facetas articulares
superior e inferior, para articulação com as vértebras acima e abaixo.
O corpo vertebral apresenta uma zona de fragilidade
a stress anteriormente e uma zona de grande
resistência posteriormente e ao nivel dos pediculos.
Disco interverbal
São estruturas elásticos que formam as articulações
fibrocartilagíneas (SINFISES) entre os corpos vertebrais
adjacentes (exceto entre a primeira e segunda vertebras).
Composto tipicamente por um núcleo pulposo circundado por um anel fibroso e que tem um comportamento
viscoelastico.
No anel fibroso podem ser identificadas duas porções.
A porção externa é constituída de 10 a 12 lamelas concêntricas de fibras colágenas, dispostas em forma de espiral. Aguenta bem forças de compressão,
mas menos as de cizalhamento.
A porção interna forma um denso envelope (fibrocartilagem) esferoidal ao redor
do núcleo pulposo, com cerca de 1 mm.
O núcleo pulposo, que ocupa o centro do disco, é branco, brilhante e semigelatinoso. É altamente plástico e comporta-se como um fluido.
O seu papel é distribuir igualmente e em todas as direcções as pressões que se lhe são impostas. No seu interior não existem vasos nem nervos.
A carga é suportada em 25% pelo anel fibroso e 75% pelo nucleo.
Durante o dia a quantidade de liquidos modifica-se, repercutindo-se na resistência da coluna vertebral.
Com o avançar da idade, todo o disco tende a ficar fibrocartilagíneo, adelgaçando-se e sofrendo fissuras.
A contracção simultânea dos musculos pode aumentar por si só em 200% a carga exercida.
A que se deve a estabilidade da coluna
A estabilização da coluna deve-se a três subsistemas:
Passivo – coluna osteoarticular
Ativo – músculos
Controlo neural de feedback – informação localizada nos ligamentos, tendões, músculos e articulações em conjugação com o controlo neural central.
Estabilização Passiva
Anterior e posteriormente ao pilar anterior situam-se ligamentos:
Longitudinal anterior
Posterior
Longitudinal
Situam-se entre a base do craneo e o sacro.
O anterior une dois ou até 3 corpos vertebrais e o posterior é continuo. A resistência do anterior é o dobro do posterior.
Ao nivel do pilar posterior existem os ligamentos:
- Supraespinhoso (une um processo espinhoso ao outro)
- Interespinhoso (recobre posteriormente todos os processos espinhosos)
- Intertransverso (é mais uma aponevrose perfurada)
- Amarelo (une laminas, por dentro e fora do arco) muito elástico, pode ajudar no retorno passivo à extensão depois de uma flexão.
Ao nível da lombosagrada a lordose é acentuada e o espaço entre as apofises espinhosas é tão reduzido que o ligamento supraespinhoso descreve uma curva lordótica.
Surgem duas vantagens:
• o braço da alavanca é muito maior
em relação ao eixo do movimento e
reduz a pressão nodisco.
• quando o ligamento entra em tensão
ajuda a endireitar as vertebras L3-S2 pois faz força nas apofises espinhosas de L4 e L5. Esta força de cizalhamento posterior ajuda a compensar a força produzida pelo levantamento de um peso.
Estabilização ativa
Existem 4 grupos funcionais de músculos:
I. Extensores
II. Flexores
III. Flexores laterais
IV. Rotadores
Para que aconteça um movimento é necessário o sinergismo do músculo oposto.
Para a flexão são antagonistas os extensores, enquanto os flexores laterais e os rotadores ajudam a que o movimento se faça exclusivamente nessa direção.
Grupo dos Extensores
Situam-se posteriormente às apófises transversas, são também denominados erectores da coluna.
Camada superficial:
D Musculos espinhais
D Musculos longuissimos
D Ilio-costal
Camada intermédia: D Multifidos (seguram ate 3 niveis vertebrais)
Camada profunda:
D Pequenos músculos que seguram apenas um nível vertebral.
Grupo dos Flexores
Grupo extrinseco => iliotorácico (abdominais): D Recto anterior D Obliquo externo D Oblíquo interno
Grupo intrinseco => femoroespinal:
D Psoas
D Iliaco
Grupo da Flexão Lateral
A FLEXÃO LATERAL não é um movimento puro pois engloba sempre rotação.
Obtém-se a partir da contração dos músculos
D Oblíquos abdominais
D Transverso do abdomen
D Quadrado lombar.
Nota: A contração unilateral do quadrado lombar
produz uma flexão lateral juntamente com flexão
e o seu relaxamento uma extensão.
Grupo de Rotação
Produz-se pela contração unilateral dos músculos que tenham fibras obliquas (a maioria dos flexores e extensores).
A pressão abdominal pode ajudar a suportar a coluna.
A manobra de Valsalva diminui a compressão longitudinal ao nível dos discos e retirando cerca de 55% dos músculos espinhais.
Amplitude de movimentos da coluna
- Flexão (limitada pelos ligamentos supra e intraespinhoso)
- Extensão (limitada pelo ligamento longitudinal anterior)
- Lateralização ou Inclinação lateral (limitada pelo ligamento amarelo, ligamentos intertransversos e capsula articular)
- Rotações (limitada pela capsula articular)
Apesar do movimento entre cada vertebra ser diminuto a soma de todas produz grandes amplitudes!
Rotação: ao nivel das lombares 5º, dorsal 35º, cervical 50º totalizando 90º
Variações anatómicas das vértebras
As variações mais comumente observadas são:
• 1. Uma costela articula-se com a sétima vértebra cervical.
• 2. A 12.ª costela torácica apresentar tamanho reduzido ou aumentado, podendo haver uma pequena costela lombar.
• 3. A 5.ª vértebra lombar está parcial ou totalmente incorporada ao sacro (sacralização de L5).
• 4. O primeiro segmento sacral está parcial ou totalmente separado do sacro (lombarização de S1).
• 5. Aumento de tamanho dos processos transversos de L4 ou L5 (megaapófises);
• 6. Segmentação parcial do segmento sacral inferior.
• 7. Incorporação ao sacro do segmento superior do cóccix.
Feixes
A orientação das facetas articulares
não é sempre a mesma ao longo da
coluna.
A cervical permite todo o tipo de
movimentos.
A toracica permite rotações e
lateralização (pouca flexão/extensão)
A lombar permite rotações, excepto
em L4-L5 onde há mais flexão/extensão e lateralizações.
A musculatura postural está sempre activa em posição
ortoestatismo e a sua atividade é minima quando existe um alinhamento correto dos segmentos. O centro de gravidade da parte superior do corpo passa anteriormente à coluna vertebral.
Em 75% dos indivíduos está ao nível de L4.
A linha de gravidade passa assim anteriormente ao feixe transversal de movimento em todos os níveis da coluna, fazendo com que o momento que se produz de deslocamento anterior deva
ser compensado por forças exercidas pelos ligamentos e músculos da coluna.
No entanto, quando a linha de gravidade passa atras da coluna são os abdominais que estão encarregues de compensar essa tendência à deslocação.
Complexo Articular do Ombro
A cintura escapular é o conjunto de estruturas que conectam a extremidade superior do tórax e permitem movimento em relação a este. Engloba as articulações: -Esternocostoclavicular, -Pseudoarticulação escapulotorácica -Acromioclavicular, -Glenoumeral.
Movimento do complexo articular do ombro
Abdução – 180º
Adução:
Com ligeira flexão - 30º
Com ligeria hiperextensão - nula
Flexão – 180º
Hiperextensão – 50
Abdução horizontal – 30º
Adução horizontal – 140
Rotação lateral – 80º
Rotação medial – 30º;95º
Articulação Esternoclavicular
É uma efipiartrose (em sela)
O menisco funciona como um ligamento e limita a
mobilidade biaxial, deixando-a ter um 3º grau de
movimento: a rotação da clavícula.
Eixos do movimento:
1. Rotação da clavícula sobre o seu eixo
2. Sentido vertical entre clavícula emenisco
3. Sentido antero-posterior entre menisco e esterno
Pseudoarticulação Escapulatória
Não existe nenhum tipo de união ossea ou ligamentar
entre a omoplata e a caixa torácica.
O musculo serreado maior e subescapular deslizam um sobre o outro durante os movimentos da omoplata.
A posição da omoplata e da sua cavidade glenoide vão contribuir para o aumento da mobilidade do ombro.
Pode-se considerar a relação de para cada 3º de
mobilidade ombro 2º são da glenoumeral e 1º da
escapulotoracica.
O movimento de 60º da escapulotoracica deve-se a
mobilidade de 20º da acromioclavicular e 40º da
esternoclavicular.
Articulação Gleunomeral
É uma enartrose (esferóide) e a que tem maior
liberdade de movimento do corpo.
Estrutura óssea da gleunomeral
A cavidade glenoide é 3 a 4 vezes maior que a cabeça do úmero.
Eixos de Movimento da Gleunomeral
- Eixo transversal (flexão/extensão)
- Eixo anteroposterior (abdução/adução)
- Eixo de antero/retropulsão
- Eixo longitudinal (rotação)
Estabilização ( Ombro)
Depende de
- Tamanho adequado da cavidade glenóide em relação à cabeça umeral;
- Integridade da capsula e dos ligamentos;
- Funcionalidade da musculatura (26musculos).
Estabilização Passiva
Com o braço pendente não existe nenhuma ativação
muscular para sustentar a cabeça do úmero.
A capsula articular (com pressão negativa) engloba toda a articulação e anteriormente é reforçada pelos ligamentos glenoumerais superior, médio e inferior.
Superiormente é reforçada pelo ligamento coracoumeral(se seccionado surge rotação externa).
Tendões dos músculos da coifa dos rotadores:
Subescapular
Supraespinhoso
Infraespinhoso
Redondo menor
Ligamento umeraltransverso
Estabilização Ativa
É sobretudo garantida pelo:
Trapézio (fibras superiores)
Coifa dos rotadores (ao contraírem levam a cabeça do úmero para baixo e comprimem a cavidade glenoide durante a elevação)
Bicipete (a porção longa é intracapsular apesar de extrasinovial e faz coaptação da cabeça) (a porção curta bloqueia a omoplata)
Outros músculos:
Deltoide
Grande peitoral
Tendão do mm. coracobraquial
Movimentos do complexo articular do ombro e os musculos que o realizam
Abdução: • Deltoide • Supraespinhoso • Sub-escapular • Infraespinhoso • Bicipete
Rotação interna : • Grande dorsal • Redondo maior • Subescapular • Grande peitoral • Fibras anteriores do deltoide
Rotação externa :
• Infraespinhoso
• Redondo menor
• Fibras posteriores do deltóide
Adução: • Rombóides • Redondo maior • Tricípite Braquial • Grande dorsal
Flexão: • Fascículos claviculares do deltoide • Coracobraquial • Fasciculo superior do grande peitoral • Trapézio (acima 120º) • Serreado anterior (acima 120º)
Extensão: • Redondo maior • Redondo menor • Fasciculo espinhoso dos rombóides • Fascículo médio do trapézio • Fasciculo posterior do deltóide • Grande dorsal
Durante os primeiros 60º de elevação do braço produz-se rolamento e/ou translação descendente da cabeça do úmero e só a partir dai existe uma rotação pura.
Adução com rotação externa do braço.
altura de máxima congruência entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoide, ficando as estruturas
temporariamente bloqueadas. Nesta altura a inserções
da capsula e os ligamentos estão o mais tensos possível
=> maior estabilidade da articulação.
Posição Funcional do Ombro
Flexão 45º
Abdução 60º
Rotação interna 30 a 40
Este alinhamento corresponde também ao eixo do cone de circundução.
Estabilidade estática
Dado pelos ligamentos/articulações
Estabildiade dinâmica
Dada pelos músculos
Circundação do ombro/Paradoxo de Codeman
Só é possível à pronosupinação do antebraço
Form Closure
A contribuição da estrutura da articulação para a estabilidade (passiva)
Force Closure
A contribuição das forças que agem sobre a articulação para a estabilidade (dinâmica)
Nutação e Contra-nutação
Nutação é a inclinação anterior do sacro, de modo que a base se move para frente e o ápice se move para trás.
Contra-nutação a base sacral se move posteriormente e superiormente enquanto o ápice movimenta-se para frente e para baixo (é um retorno à posição neutra inicial)