Anatomia 1 Generalidades Flashcards
De pé
Posição ortostática
Deitado de costas
Decúbito dorsal
Antimeria
O plano mediano divide o corpo em segmentos, antímeros direito e esquerdo, que possuem simetria bilateral. Assimetria funcional e morfológica.
Paquimeria
Princípio pelo qual o segmento axial do corpo é constituído por dois tubos: Ventral (visceral), dorsal (neural)
Metameria
Superposição de segmentos semelhantes (metâmeros), mais evidente na fase embrionária
Estratimeria
Princípio pelo qual o corpo humano é constituído de estratos que se superpõem
Esqueleto - definição
Conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo do animal
Funções do esqueleto
Locomoção
Proteção de órgãos do corpo, como coração, pulmão, sistema nervoso central
Produção de células sanguíneas
Armazenamento de cálcio e fósforo
Divisões do esqueleto
Axial: cabeça, pescoço e tronco
Apendicular: membros ( superiores e inferiores)
Cinturas ósseas
Ligam os esqueletos axial e apendicular
Escapular ou torácica: escápula e clavícula
Pélvica: ossos do quadril
Número de ossos
Adulto: 206
Diminuem com a idade, soldadura de ossos nos idosos e junção de partes no recém-nascido
Ossos do quadril no feto
Íleo, Pube e Ísqueo
Sinostose
Soldadura dos ossos do crânio em idosos
Ossificação do tecido conjuntivo fibroso.
Ossos sesamóides
Desenvolvem-se na substância de certos tendões (intratendíneos) ou cápsulas fibrosas que revestem as articulações (peri-articulares).
Ex: patela (intratendíneo)
Classificação dos ossos - forma
Longo Laminar Curto Irregular Pneumático Sesamóides
Osso longo
O comprimento predomina sobre a largura e a espessura
Epífise e diáfise (canal medular).
Disco epifisário: crescimento longitudinal
Ex: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, falanges
Osso laminar
Comprimento e a largura se sobrepõem à espessura
Ex: frontal, escápula, quadril,…
Osso curto
A largura, o comprimento e a espessura se equivalem
Carpo, Tarso,…
Osso irregular
Sua forma não é semelhante a nenhuma forma geométrica usual
Ex: vértebras, frontal, maxilar, occipital,…
Osso pneumático
Possuem uma ou mais cavidades revestidas de mucosa e que contém ar.
Ex: frontal, maxilar, temporal, etmóide, esfenóide, …
Tipos de substância óssea
Compacta: lâminas ósseas firmemente unidas face a face
Esponjosa: lâminas ósseas afastadas, formando lacunas que se interligam e contêm medula óssea.
Elementos descritivos da superfície dos ossos
Saliências
Depressões
Aberturas
Periósteo
Fina membrana conjuntiva que envolve os ossos, exceto nas articulações.
Camada profunda: osteogênica, crescimento dos ossos em espessura.
Junturas
Articulações
Conexão existente entre quaisquer partes rígidas do esqueleto, quer seja osso, quer seja cartilagem.
Junturas: classificação
Fibrosas
Cartilaginosas
Sinoviais
Junturas fibrosas: classificação
Suturas (planas, escamosas(bisel), serreadas(denteadas))
Sindesmoses
Fontanela
Partes do crânio do recém-nascido que são formadas por grande quantidade de tecido conjuntivo fibroso.
Cavalgamento
Superposição dos ossos do feto na hora do nascimento, diminui o volume cranial.
Sincondroses
Junturas cartilaginosa, hialina
Sincondrose esfeno-occipital
Sínfise
Juntura cartilaginosa fibrosa
Sínfise pubiana (porção púbica do osso do quadril)
Discos intervertebrais
Junturas sinoviais
Cápsula articular
Cavidade articular
Líquido sinovial
Superfície articular
Partes que entram em contato na articulação
Cartilagem hialina
Avascular
Sem inervação
Cápsula articular
Membrana fibrosa e membrana sinovial Limita o movimento da articulação Impede movimentos indesejáveis Une os ossos Ligamentos capsulares, fortalecer a junção
Membrana sinovial
Reveste internamente as junturas fibrosas
Ricamente inervada e vascularizada
Discos e meniscos
Fibro-cartilagem
Absorver impacto
Interpostos entre as superfícies articulares
Meniscos: meia lua, joelho
Discos intra-articulares: esternoclavicular, temperomandibular
Movimentos das articulações
Angular: flexão e extensão
Adução e abdução
Rotação
Circundução
Movimento angular
Flexão: Diminuição do ângulo nas articulações
Extensão: aumento
Eixo latero-lateral (transverso)
Plano sagital
Flexão dorsal
Flexão do pé
Flexão plantar
Extensão do pé
Aduçao e abdução
Em relação ao plano mediano
Adução aproxima e abdução afasta
Eixo ântero-posterior ou sagital
Plano frontal
Adução
Aproxima do plano mediano
Abdução
Afasta do plano mediano
Rotação
eixo longitudinal (supero-inferior, crânio-caudal)
Circundução
movimento simultâneos
flexão, extensão, abdução, adução, rotação
Classificação funcional das junturas
mono-axiais: cotovelo (flexão e extensão)
di-axiais: punho (flexão, extensão, abdução e adução)
tri-axiais: quadril e ombro
Classificação morfológica das junturas
Plana Gínglimo Trocóide Condilar Em Sela Esferóide
Juntura Plana
superfícies planas
permitem deslizamento
sacro-ilíaca
Juntura tipo Gínglimo
Flexão e extensão
cotovelo, entre as falanges
Juntura Trocóide
Cilíndrica
rotação
rádio-ulnar
Condilar
forma elíptica
bi-axial
rádio-cárpica
Em sela
concavidade em um sentido e convexidade em outro
carpo-metacárpica do polegar (trapézio do carpo com I osso do metacarpo)
Esferóide
superfícies em forma de semiesferas
úmero-escapular
fêmur e osso do quadril
Juntura sinovial simples
dois ossos
tempero-mandibular
ombro
Juntura sinovial composta
mais de dois ossos
cotovelo
deambulação
ato de caminhar
Sindesmoses
juntura fibrosa, fora do crânio
tíbia e fíbula, partes distais
Pronação
rotação medial do antebraço
Supinação
rotação lateral do antebraço
Anquilose
perda da mobilidade de uma articulação
Variedade muscular
Músculo estriado esquelético: voluntário, pelo menos uma extremidade está presa a um osso
Músculo liso visceral
Músculo Cardíaco
Porção média do músculo
ventre muscular
fibras musculares
contração
Extremidade dos músculos
fixação a ossos ou outras estruturas (cartilagem, cápsulas articulares, septos intermusculares, derma, tendão de outros músculos)
tecido conjuntivo denso modelado, pouco extensível, esbranquiçado
Tendões e aponeuroses
Tendões
extremidades musculares
cilíndricas ou de fita
tec. conjuntivo denso modelado
Aponeuroses
extremidade de músculo
forma laminar
Fáscia muscular
tecido conjuntivo que reveste os músculos
contenção: aumenta a eficiência da contração
deslizamento
fixação do músculo aos ossos
Septos intermusculares
Provêm da fáscia muscular
compartimentação e fixação
Trabalho de um músculo
é igual à potência vezes a amplitude do músculo
Potência muscular
relacionada com a quantidade de fibras
Amplitude muscular
relacionada com o grau de encurtamento do músculo
Músculo longo
fibras paralelas
o comprimento predomina
Braquial
Músculo largo
fibras paralelas
o comprimento e a largura se equivalem
Peitoral maior
Músculo peniforme
fibras obliquas
Peniformes
unipenados: presos somente me uma borda do tendão. M. extensor longo dos dedos dos pés.
bipenado: presos em duas bordas do tendão. Músculo Reto da coxa.
Músculo quanto à origem
bíceps, tríceps, quadríceps
Músculo quanto à inserção
bicaudados e policaudados (M. extensor longo dos dedos dos pés)
Músculo quanto ao ventre muscular
digástrico: m. digástrico
poligástrico: m. reto do abdome
Músculo quanto à ação
flexor, extensor, adutor, abdutor, rotatór medial, rotator lateral, supinador, pronador, flexor plantar, flexor dorsal.
Coordenação motora
mesmo nos movimentos mais simples ocorre a participação de vários músculos, tanto de forma voluntária quanto involuntária
Músculo - origem
extremidade fixada ao osso que se mantém fixo no movimento.
Ponto fixo
Músculo - Inserção
extremidade fixada ao osso que se movimenta.
Ponto móvel.
Músculo agonista
agente principal da execução do movimento
Músculo antagonista
aquele que oferece oposição à ação do agonista
regula a rapidez e a potência do agonista
Músculo sinergista
impede algum movimento indesejado
Músculo fixador ou estabilizador
estabiliza as diversas partes do corpo durante o movimento
Inervação e irrigação muscular
ricamente vascularizado e inervado
os nervos e os vasos penetram sempre pelo lado mais profundo do músculo.
Divisão do sistema nervoso
SNC - encéfalo e medula espinal
SNP - nervos (cranianos e espinhais), gânglios e terminações nervosas
Meninges
Revestem o sistema nervoso central
Proteção
Dura-máter, espaço subdural, aracnóide, espaço subaracnóide, pia-máter.
SNC - Vesículas primordiais
O SNC se origina do tubo neural, em cuja extremidade cranial encontramos as vesículas primordiais:
Prosencéfalo
Mesencéfalo
Rombencéfalo
Prosencéfalo
Dilata-se e forma o Telencéfalo e o Diencéfalo, irão formar o cérebro.
A luz dilata-se e forma os ventrículos laterais
Rombencéfalo
Dilata-se em:
Metencéfalo
Mielencéfalo
Metencéfalo
forma a ponte e o cerebelo
Mielencéfalo
forma o bulbo
Tronco encefálico
Mesencéfalo, ponte e bulbo
Ventrículos encefálicos
Telencéfalo: Ventrículo lateral direito e esquerdo Forame interventricular Diencéfalo: III ventrículo Aqueduto cerebral, no mesencéfalo Ponte e bulbo(???): IV ventrículo
Forame interventricular
comunica os ventrículos laterais direito e esquerdo (telencéfalo) com o III ventrículo (diencéfalo)
Aqueduto cerebral
comunica o terceiro ventrículo com o IV ventrículo
Fica na região posterior do mesencéfalo.
Liquor cérebro-espinhal
Produzido nos Plexos Corióides (teto dos ventrículos laterais e assoalho do III e do IV ventrículo)
Proteção
Espaço subdural(???), espaço subaracnóide e ventrículos.
Líquido pobre em proteínas.
SNC
Sistema nervoso central
encéfalo: cérebro, cerebelo e tronco encefálico
medula espinhal
Cérebro - lobos
Frontal, parietal, temporal, occipital
Giros cerebrais
circunvoluções determinas pelos sulcos
Subs. branca
fibras nervosas mielínicas
Subs. cinza
corpos de neurônios
Subs. cinza no cérebro
Córtex cerebral e núcleos da base
Subs. cinza no cerebelo
Córtex cerebelar e núcleos centrais
Subs. cinza na medula
está disposta de forma central, formando um H
Coluna anterior, coluna posterior, subs. intermédia lateral direita e esquerda, subs. intermédia central, coluna lateral (em parte da medula)
Subs. cinza no tronco encefálico
Similar ao da medula espinhal, mas de forma fragmentada
Núcleos: acúmulo de corpos de neurônios que possuem similaridade estrutural e funcional
Sistema Nervoso Periférico
Nervos: sensitivos (aferentes) e motores (eferentes)
Gãnglios
Terminações nervosas
Nervos
fibras nervosas, esbranquiçadas, unidas por tecido conjuntivo
Terminações nervosas
nas extremidades de fibras sensitivas e motoras.
Gânglios
agrupamento, fora do SNC, de corpos neuronais que se assemelham na estrutura e na função.
Nervos cranianos na sequência
1 - Olfativo 2 - Optico 3 - oculomotor 4 - Troclear 5 - Trigêmeo 6 - Abducente 7 - Facial 8 - Vestíbulo-coclear 9 - glossofaríngeo 10 - Vago 11 - acessório 12 - hipoglosso
Nervo olfativo
sensitivo, olfação, inicia nas terminações nervosas da mucosa nasal
Nervo óptico
sensitivo, percepção visual, inicia nas terminações nervosas da retina
Nervos oculomotor, troclear e abducente
motores, movimentação dos olhos.
O oculomotor também controla os músculos intrínsecos dos olhos: músculo esfíncter da íris e músculo ciliar (forma da lente)
Nervo trigêmeo
misto, mas predominantemente sensitivo
sensibilidade somática de quase toda a cabeça
músculos da mastigação
Nervo Vago
inervação de todas as vísceras do tórax e da maioria do abdômen.
Nervo vestíbulo-coclear
sensitivo
coclear - audição
vestibular - equilíbrio
Nervo acessório
musculatura esquelética
parte dele se acola ao Vago (X) e é com ele distribuído.
Nervo hipoglosso
movimentação da lingua.
Nervos espinhais
31 pares: cervicais (8), torácicos, lombares, sacrais e coccígeos.
Formação do nervos espinhal
Raíz ventral (motora, eferente) + raíz dorsal (sensitiva, eferente)
Após a fusão e formação do tronco do nervo, ocorre a divisão em ramos, um dorsal e outro ventral.
Raíz ventral do nervo espinhal
motora, eferente
os corpos celulares estão na coluna anterior da massa cinzenta
Raíz dorsal
sensitiva, aferente
os corpos celulares estão nos gânglios sensitivos da raíz dorsal.
Ramos ventral do nervo espinhal
maior calibre, inervação dos membros e da porção ântero-lateral do tronco
Ramo dorsal do nervo espinhal
menor calibre
inervação da pele e músculos do dorso
Formação dos plexos braquiais
Os ramos ventrais que inervam a região cervical e lombo-sacral se entremeiam, formando plexos nervosos, dos quais emergem nervos terminais.
Plexo braquial
C5, C6, C7, C8 e T1
Neurônios motores primários
servem de ponte entre o SNC e os músculos
Os corpos celulares estão nos núcleos motores do tronco encefálico e na coluna anterior da massa cinzenta da medula.
Septos da dura-máter
foice do cérebro, tenda do cerebelo e foice do cerebelo.
Corpo caloso
Comissura que forma o assoalho da fenda longitudinal do cérebro
Comissura
fibras que unem um hemisfério encefálico a outro
Pedúnculos cerebrais
massa de tecido nervoso que une o cérebro às demais estruturas
Fórnice, fornix
tracto arqueado de fibras, embaixo do corpo caloso
Septo pelúcido
lâmina delgada que se extende do fórnice ao corpo caloso. O ventrículo lateral está lateralmente ao septo pelúcido.
Diencéfalo
tálamo - sulco hipotalâmico - e hipotálamo
Hipófise - localização
localiza-se na parte mais inferior do hipotálamo.
Divisão funcional do Sistema Nervoso
Somático: SN da vida de relação
Visceral: SN da vida vegetativa
Sistema nervoso somático - fibras
aferentes - informação dos receptores, sensorial
eferentes - controlam a musculatura esquelética, terminam em placas motoras
Sistema nervoso visceral - fibras
aferentes - sensorial, informação das vísceras
eferentes - terminam em glândulas, músculos liso e músculo cardíaco (Sistema Nervoso Autônomo)
Sistema nervoso visceral aferente
- trazem informações dos visceroceptores, no caso dos nervos espinhais, os impulsos passam pelos gânglios sensitivos
- sensibilidade mais difusa que a somática
- não consciente.
Viesceroceptores - seio Carotídeo
sensíveis à pressão arterial
Visceroceptores - glomo (corpo) carotídeo
sensível à variações da taxa de oxigênio no sangue
Sistema Nervoso Somático Eferente
- voluntário
- somente 1 neurônio (neurônio motor somático) liga o SNC ao órgão efetuador
- controla músculos estriados esqueléticos
- terminam em placas motoras
- corpo do neurônio motor na coluna anterior da massa cinzenta da medula
Sistema Nervoso Visceral Eferente - autônomo
- involuntário
- 2 neurônios ligam o SNC ao órgão efetuador (1 no SNC e outro no gânglio) (pré e pós-ganglionares, respectivamente)
- controla glândulas, músculo liso e músculo cardíaco
- não termina em placa motora
Organização do sistema nervoso autônomo
- neurônios pré-ganglionares
- gânglios
- neurônios pós-ganglionares
Neurônios pré-ganglionares
- bainha de mielina e de neurilema (células de Schwann não compactadas)
- corpos celulares no tronco encefálico, de T1 a L2 e em S2, S3, S4
- na porção torácico-lombar os neurônios se agrupam para formar a coluna lateral da massa cinzenta da medula
Neurônios pós-ganglionares
- não possuem bainha de mielina, fibras de Remak
- corpos celulares nos gânglios, envoltos pelos Anfícitos (células neurogliais)
- multipolar
Bainha de neurilema
- formada por células de Schwann não compactadas
- encontrada em neurônios pós-ganglionares do SNA
Anfícitos
célula neuroglial que envolve o corpo dos neurônios nos gânglios do sistema autônomo
Sistema Nervoso Autônomo Simpático
- corpos celulares na região torácico-lombar (T1 a L2)
- Neurônios pós-ganglionares em gânglios localizados próximos do SNC (gânglios para e pré-vertebrais)
- fibras Pré pequenas e Pós longas
- Fibras pré são colinérgicas e pós são adrenérgicas (noradrenalina, exceto as que inervam as gll. sudoríparas)
- a ação do simpático é mais difusa
Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático
- corpos celulares no tronco cerebral e em S2, S3, S4
- cranio-sacral
- neurônios pós-ganglionares em gânglios próximos às viscerais
- fibras Pré longas e Pós curtas
- fibras pré e pós são colinérgicas (acetilcolina)
- a ação do parassimpático é mais local
Drogas simpatomiméticas
imitam os efeitos do simpático
adrenaline e noradrenalina
Drogas parassimpátomiméticas
imitam os efeitos do sistema parassimpático
simpático no órgãos genitais
ejaculação
parassimpático nos órgãos genitais
ereção
órgãos controlados somente pelo SNA simpático
- gll. salivares
- músculos eretores do pelo
- corpo pineal
Tronco simpático
- duas cadeias verticais de gânglios unidos pelos ramos interganglionares
- uma de cada lado do corpo
- começam na base do crânio e terminam na região sacral, onde se fundem no gânglio ímpar
Tronco simpático - Quantidade de gânglios
- cervical: 3 (superior, médio e inferior)
- o gânglio inferior pode se fundir como 1º torácico e formar o gânglio estrelado
- torácica: de 10 a 12
- lombar: de 3 a 5
- sacral: de 4 a 5
gânglio ímpar
- faz parte do tronco simpático
- região sacral, onde se unem as cadeias do tronco
gânglio estrelado
- tronco simpático
- união do gânglio cervical inferior com o 1º torácico
Nervos esplâncnicos
- tronco simpático
- originam-se a partir de T5, trajeto descendente, atravessam o diafragma
- Nervos esplâncnicos maior, menor e imo
- formados por fibras pré-ganglionares e fibras viscerais aferentes
- terminam nos gânglios pré-vertebrais
Gânglios pré-vertebrais
- localizam-se anteriormente à coluna vertebral e à aorta, próximos à origem dos ramos dessa artéria.
- Celíacos, aórtico-renais, mesentério-inferior e mesentério-superior.
Ramos comunicantes
- ligam a medula ou nervo espinhal ao tronco simpático
Ramos comunicantes brancos
- fibras pré-ganglionares, mielínicas
- ligam a medula ao tronco simpático
Ramos comunicantes cinzas
- ligam os nervos espinhais aos tronco simpático
- fibras pós-ganglionares, amielínicas
Filetes nervosos
- saem do tronco simpático e especialmente dos gânglios pré-vertebrais
- formam plexos
- aderem-se à adventícia das artérias e iram inervar a região irrigada por elas.
Nevo Carotídeo Interno
- filetes nervosos saem do polo cranial do gânglio cervical superior (tronco simpático) e formam o plexo carotídeo interno que irá formar o nervo carotídeo interno
Nervos Cardíacos Cervicais
- nervos isolados, não acompanham artérias
- formam-se dos gânglios cervicais (superior, médio e inferior)
- nervos cardíacos cervicais superior, médio e inferior
- junto com os nervos cardíacos cervicais do vago (superior e inferior) formam a principal base do plexo cardíaco.
Simpático - localização dos neurônios pré-ganglionares
- estão agrupados, formando a coluna lateral da massa cinzenta da medula
Simpático - trajeto das fibras pré-ganglionares
- deixam a medula pela coluna anterior da massa cinzenta
- seguem os nervos espinhais correspondentes, mas ao nível do tronco os abandonam
- irão constituir os ramos comunicantes brancos, que seguem para o tronco simpático.
Simpático - destino das fibras pré-ganglionares
- gânglios para-vertebrais do mesmo nível
- gânglios para-vertebrais de nível diferente (seguem pelos ramos interganglionares)
- gânglios pré-vetebrais (nervos esplâncnicos)
Simpático - localização dos neurônios pós-ganglionares
- gânglios para-vertebrais
- gânglios pré-vertebrais (celíaco, aórtico-renal, mesentérico superior e mesentérico inferior)
Simpático - trajeto das fibras pós-ganglionares
- acompanham nervos espinhais, chegam neles por meio de ramos cinzentos
- acompanham arterias. Podem formar filetes nervosos, que formam plexos, como o plexo carotídeo interno
- nevo independente, como os cardíacos cervicais do simpático (superior, médio e inferior)
Parassimpático - parte craniana
- núcleos no tronco encefálico
- as fibras pré-ganglionares acompanham os nervos cranianos óculomotor (III), facial (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X)
- gânglios: ciliar, submandibular, ótico, pterigopalatino e vários outros próximos às vísceras
Gânglios do parassimpático na região cranial
- ciliar
- pterigopalatino
- ótico
- submandibular
- vários outros próximos das vísceras
Parassimpático - parte sacral
- neurônios na regia sacral em S2, S3 e S4
- as fibras pré acompanham os nervos sacrais, abandonando-os ao nível do tronco
- formam os nervos esplâncnicos pélvicos (eretores)
Plexos viscerais
- cavidades torácica, lombar e pélvica
- fibras pré (poucas) e pós do simpático
- fibras pré e pós do parassimpático
- gânglios pré-vertebrais e gânglios parassimpáticos
- fibras viscerais aferentes
Plexos viscerais da cavidade torácica
- cardíaco
- pulmonar
- esofágico
Plexo cardíaco
- nervos cardíacos cervicais do simpático (superior, médio e inferior)
- nervos cardíacos cervicais do vago (superior e inferior)
- nervos cardíacos torácicos do vago e do simpático
- gânglios parassimpáticos
- plexos internos : subepicárdicos e subendocárdicos
- regular o ritmo cardíaco
Plexos da cavidade abdominal
Plexo celíaco e plexos secundários pares e ímpares
Plexo celíaco - posição
- encontra-se na parte inferior da região epigástrica, adiante da aorta e dos pilares do diafragma
- aí se encontram os gânglios pré-vertebrais celíaco, aórtico-renal e mesentérico superior
Plexo celíaco - formação
- nervos esplâncnicos maior e menor (T5 a T12)
- tronco vagal anterior e posterior (provenientes do plexo esofágico, possuem fibras do vago)
Plexos viscerais secundários pares
- renal
- supra-renal
- testicular
Plexos viscerais secundários ímpares
- hepático
- esplênico
- gástrico
- pancreático
- mesentérico superior
- mesentérico inferior
- aórtico-abdominal
Plexos da cavidade pélvica
- Hipogástrico superior e inferior (pélvico, direito e esquerdo)
- formando principalmente pelos nervos esplâncnicos pélvicos
Inervação da bexiga - fibras aferentes
- simpáticas: nervos hipogástrico superior e plexo hipogástrico superior (T10 a L2)
- parassimpáticas: nervos esplâncnicos pélvicos
Arco reflexo da micção
- aferentes: fibras que chegam na região sacral
- eferentes : nervos esplâncnicos pélvicos, que irão formar o plexo pélvico
- fibras pós-ganglionares irão controlar a musculatura lisa da bexiga:
m. detrusor - contração
m. esfíncter da bexiga: relaxamento
Sistema circulatório - definição
- sistema fechado de vasos, onde circulam humores (sangue e linfa)
- transporte de nutrientes, excretas, gases e células de defesa.
Sistema circulatório - divisão
- sistema sanguífero (artérias, veia e capilares)
- sistema linfático (capilares, vasos e troncos linfáticos, linfonodos e tonsilas)
- órgãos hemopoiéticos (medula óssea vermelha, baço e timo)
Endocárdio
- endotélio
- é contínuo com o endotélio dos vasos que entram e saem do coração
Miocárdio
- tecido muscular estriado cardíaco
Epicárdio
- lâmina visceral do pericárdio seroso
Faces do coração
- diafragmática
- pulmonar
- esternocostal
Coração - situação
- localiza-se na cavidade torácica, acima do diafragma, onde repousa, no espaço entre os sacos pleurais, o mediastino
- maior parte à esquerda
- obliquo, forma +-40° com plano mediano
- base medial e ápice lateral
Coração - septos
- átrio-ventricular
- inter-atrial
- inter-ventricular
Septo átrio-ventricular
- eixo horizontal
- divide o coração nas porções superior e inferior
- possui dois óstios átrio-ventriculares, direito e esquerdo
Septo inter-atrial
- divide a porção superior do coração em duas câmeras: átrio direito e átrio esquerdo (possuem as Aurículas, apêndices )
- na porção inferior situa-se o nó átrio-ventricular, de onde parte o feixe inter-ventricular
Septo inter-ventricular
- divide a porção inferior do coração nos ventrículos direito e esquerdo
- na porção mais superior o feixe átrio-ventricular se divide em dois ramos, direito e esquerdo.
Valvas átrio-ventriculares
- são lâminas delgadas, formadas de tecido conjuntivo denso e revestidas por endocárdio.
- Apresentam subdivisões denominadas cúspides ou válvulas
- tri-cúspide (direito) e mitral (esquerdo)
Músculos papilares
- projeções do miocárdio nas paredes internas dos ventrículos
- as válvulas átrio-ventriculares se prendem a esses músculos pelos condões tendíneos
cordões tendíneos
prendem as válvulas átrio-ventriculures aos músculos papilares dos ventrículos.
Vasos da base
- átrio direito: veias cavas superior e inferior
- átrio esquerdo: veias pulmonares (4)
- ventrículo direito: tronco pulmonar (2 artérias pulmonares)
- ventrículo esquerdo: aorta (arco aórtico)
Valvas do tronco pulmonar e da aorta
- lâminas de tecido conjuntivo denso envoltas por endotélio.
- formadas, cada uma, por três válvulas em forma de bolso, cujo fundo está voltado para dentro do ventrículo.
Esqueleto cardíaco
- massa contínua de tecido conjuntivo fibroso que envolve as valvas átrio-ventriculares e arteriais.
Pericárdio
- saco fibro-seroso que envolve o coração
- separa o coração de outras estruturas presentes no mediastino
- limita a expansão do coração durante a diástole ventricular
Camadas do pericárdio
- Pericárdio fibroso (externo)
- Pericárdio seroso (interno)
Lâminas do pericárdio seroso
- lâmina parietal: em contato como pericárdio fibroso
- lâmina visceral: em contato com o miocárdio, é o epicárdio.
Cavidade do pericárdio
- cavidade virtual, cheia de líquido, entre as lâminas visceral e parietal do pericárdio seroso.
Automatismo cardíaco
- o coração, mesmo fora do corpo, continua a contrair-se ritmicamente.
Ritmo cardíaco - simpático e parassimpático
- simpático: nervos cardíacos cervicais do simpático (superior, médio e inferior), estimula.
- parassimpático: nervos cardíacos cervicais do vago, inibe.
Trajeto do impulso nervoso no coração
- Nó sinoatrial
- músculo cardíaco
- nó átrio-ventricular (porção inferior do septo inter-atrial)
- feixe átrio-ventricular (divide-se na porção superior do septo inter-ventricular)
Pequena circulação
- Pulmonar
- ventrículo direito - tronco pulmonar - artérias pulmonares - pulmão - veias pulmonares - átrio esquerdo
Grande circulação
- Sistêmica
- ventrículo esquerdo - aorta - tecidos - veias cava inferior e superior - átrio direito
Circulação colateral
- é comum a presença de anastomoses entre veias e artérias, mas o fluxo nelas é pequeno.
- caso ocorra obstrução, total ou parcial, o fluxo nessas comunicações pode aumentar e a irrigação da região é reestabelecida.
Circulação porta
- uma veia se interpõe entre duas redes capilares sem passar por um órgão intermediário
- sistema porta-hepático
Artérias
- vasos cilíndricos e elásticos, nos quais o sangue circula centrifugamente em relação ao coração.
- paredes espessas
- calibre: grande (7), médio (2,5 a 7), pequeno (0,5 a 2,5) e arteríola (<0,5)
Artéria - ramo terminal
- quando emite um ramo, normalmente uma bifurcação, o ramo principal da artéria deixa de existir
- ex: a arteria se divide, ao nível do cotovelo, no ramos ulnar e radial.
Artéria - ramo colateral
- ao emitir um ramo o tronco principal da artéria continua existindo.
Artéria - ramo recorrente
- é um ramo colateral, mas que faz um ângulo obtuso com o tronco principal da artéria
- o fluxo sanguíneo nesses ramos possui sentido oposto ao do tronco principal.
Artérias - situação
- superficiais e profundas (maior calibre e mais numerosas)
- possuem filia pelos ossos e fobia pela pele
- ao nível das junturas se encontram nas faces de flexão, protegidas contra trações.
Veias satélites
- 1 ou duas veias que acompanham as artérias profundas.
Feixe vásculo-nervoso
- artéria, veia e nervo
Artérias profundas com trajetos superficiais - auscultação
- a. radial
- a. femoral
- a. dorsal do pé
- a. temporal superficial
Artérias - nomenclatura
- situação: braquial
- direção: artéria circunflexa da escápula
- órgão irrigado: a. renal
- peça óssea contigua: a. femoral