Anamnese E ex Físico Flashcards

1
Q

Diferença de artrite e artralgia

A

Artrite: dor associada a sinais flogísticos ( dor, calor, rubor, edema e impotência funcional)

Artralgia: dor articular

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Q

Qual a classificação da artrite quanto ao tempo?

A
  • aguda < 2 semanas
  • subaguda 2-6 semanas
  • crônica > 6 semanas
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Q

Qual a sequência de perguntas na investigação de uma artrite (9 pontos)

A
  • Localização (mono, oligo ou poli)
  • Duração
  • Sinais flogísticos
  • Aditiva ou migratória
  • Simétrica ou assimétrica
  • Mecânica ou inflamatória
  • Fator de melhora e piora
  • Envolvimento de bursas, tendões, êntese e ligamentos
  • Sinais e sintomas associados: lesões cutâneas, febre, fadiga, hiporexia, perda de peso, rigidez matinal e despertar noturno
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4
Q

Quais etiologias posso pensar em uma artrite aguda? (6)

A
  • traumas
  • neoplasias
  • artrite séptica
  • FR
  • artrite reativa
  • artrite pós-infecciosa
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Q

Quais etiologias posso pensar em uma artrite crônica (8)

A
  • AR
  • Artrite idiopática juvenil
  • Espondiloartropatias
  • LES
  • Gota
  • Osteoartrite
  • Neoplasia
  • TB articular
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6
Q

Como classifico artrite quanto ao número de articulações acometidas

A
  • mono 1
  • oligo 2-4
  • poli > 4
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7
Q
  1. EX coluna cervical
    O que avalio na inspeção, palpação e movimentação
A
  • Inspeção:
    Lordose cerval, lesões dermatológicas, assimetrias, abaulamentos, cicatrizes
  • Palpação:
    Na palpação das partes moles e do processo espinhoso (C7) procuro dor (trigger points), crepitações, desalinhamento, espasmos musculares
  • Movimentação:
    Rotação cervical, flexão, extensão e lateralização
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8
Q
  1. EX coluna cervical
    Quais manobras especiais podem ser realizadas e porque? (4)
A
  • Manobra de Spurling: compressão raiz cervical -> Radiculopatia cervical
  • Sinal de Lhermite:
    Choque quando estende a extremidade durante flexão do pescoço -> EM
  • Distração cervical: Radiculopatia cervical
  • Sinal de Adson: palpando a a. radial em um pct com queixa de dor em um dos membros devido compressão da a. subclávia, se houver diminuição de pulso, teste + -> Síndrome do desfiladeiro torácico
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9
Q
  1. EX coluna lombar
    O que avalio na inspeção, palpação e movimentação
A
  • Inspeção: Observar se há triângulo de Talhe (sugere escoliose), assimetria, cicatrizes, manchas café com leite, nódulos, tufos pilosos, altura das cristas ilíaicas, cifose, lordose.
  • Palpação: Palpe estruturas e saliências ósseas, como crista
    ilíaca, EIPS, processos espinhosos em busca de dor, além de palpar
    musculatura paravertebral.
  • Movimentação: Peça que o paciente realize movimentos de
    flexão, extensão, rotação e lateralização, observando se há dor ou limitação.
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10
Q
  1. EX coluna lombar
    Quais manobras especiais podem ser realizadas e porque? (6)
A
  • Teste de Laségue : avalia n. ciático, teste + se dor entre 30-70° radiculopatia - O sinal de Lasegue consiste na elevação do membro inferior estendido sobre a bacia, onde acarreta estiramento do nervo ciático. Se houver compressão, ocorre dor no trajeto do referido nervo.
  • Bragard : quando a partir de 30° o pct já sente dor, ai você baixa um pouco e ver se melhora a dor, ai depois você faz uma flexão dorsal do pé, ai a dor que tinha acabado de melhorar piora, se isso, sinal + e reforça sinal de Lasegue.
  • Teste de Schober: Schober modificado (pede para o paciente ficar de costas; pega as duas covinhas nas costas (locais das espinhas ilíacas póstero-superiores) e faz uma linha imaginária entre as duas covinhas com caneta; depois pega uma fita métrica e faz uma
    marcação 10cm acima dessa linha; depois pede para o paciente colocar as mãos no chão sem dobrar o joelho, aí o examinador vai e marca novamente nessa posição, normal > 5cm, se der menos, é porque tem limitação)
  • Sinal de kerning : o sinal de Kernig, é preciso flexionar a coxa e o joelho. Na presença de irritação meníngea, a extensão passiva da perna produz dor.
  • Teste de Brudzinski: sinal de Brudzinski é positivo quando a flexão passiva do pescoço resulta na flexão espontânea dos quadris e
    dos joelhos.
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11
Q
  1. EX ombro
    O que espero observar no ex físico do ombro
A
  • Inspeção: Observar atitude postural, cicatrizes, atrofia muscular, edema, equimose, abulamentos, sinal da Tecla (luxação acrômio-clavicular), sinal da Dragona (luxação glenoumeral), escápula alada (lesão do nervo torácico longo), etc.
  • Palpação: Palpe incisura esternal, articulação esterno-clavicular, clavícula, processo coracoide e articulação acromioclavicular,
    sempre observando se há dor, rubor, calor, edema, equimose, tumefação.
  • Movimentação: Peça ao paciente que realize os movimentos de abdução, adução, elevação ao plano da escápula, flexão, extensão, rotação externa e interna, observando se há dor e limitação.
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12
Q
  1. EX ombro
    Quais manobras especiais do ex do ombro (9)
A
  • Avaliam supraespinhal
    1. Teste do impacto de Neer: examinador atrás do pct com uma mão na escápula e outra no cotovelo, fazendo uma elevação passiva e rápida do membro em pronação, teste + se reclamar dor na região do ombro – significa que o tubérculo maior do úmero está se chocando com alguma estrutura.
  1. Teste de Hawkins: braço e cotovelos fletidos a 90 graus, examinador bota uma mão estabilizando a escápula e outra mão fazendo uma rotação, + se pct referir dor na parte anterior do ombro – significa que tubérculo maior está atrapalhando alguma estrutura.
  2. Teste de Yocum: pct coloca a mão no ombro lateral elevando o braço, + se dor significando que o tubérculo maior está atrapalhando.
  3. Teste de Jobe: pct coloca os braços em rotação externa com polegares p/ baixo, no plano da escápula (cerca de 30 graus p/ frente), examinar coloca mão nos antebraços tentando forçar p/ baixo e o pct resiste a esse movimento, + se reclamar dor no ombro – tendinite
    do supra-espinhal, comum em idosos.
  • Infraespinhal
    1. Teste de Patte: examinador atrás do pct, com uma mão estabilizando escápula, pct com ombro elevado e cotovelo a 90 graus com
    palma da mão virada p/ frente e vc pede p/ ele jogar o braço p/ tras
    como se tivesse fazendo força contra a mão, se ele tive + nesse movimento – tendinite do infra- espinhal.
  • Subescapular
    1. Teste de Gerber: pct coloca dorso da mão na região do dorso e
    pede p/ pct afastar (colocar as mãos nas costas, se mulher, abaixo do
    sutiã), se referir + nesse mov – tendinite do subescapular.
  • Cabeça longa do bíceps
    1. Teste de Yeargson: Avalia dor na cabeça longa do bíceps;
    Execução: Paciente em pé, com flexão do cotovelo e antebraço em posição neutra. Solicitar ao paciente que realize uma rotação
    externa do ombro com supinação da articulação radio – ulnar contra a
    resistência imposta pelo avaliador.
  1. Palm-up test /Speed test: braço supinado, eleva o braço contra resistência do examinador e ao mesmo tempo o examinador palpa
    o sulco onde tá passando o tendão da cabeça longa do bíceps, se + é
    por causa de tendinite da cabeça longa do bíceps.
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13
Q
  1. EX cotovelo
    O que espero avaliar no exame do cotovelo?
A
  • Inspeção: Observar nódulos reumatóides, tofos gotosos, intumescências, cicatrizes.
  • Palpação: Observar se há crepitações, dor ao palpar os epicôndilos medial e lateral, inserção distal do bíceps no rádio, etc.
  • Movimentação: Peça que o paciente faça os movimentos de
    flexão, extensão e pronossupinação, observando se há dor e limitação.
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14
Q
  1. EX cotovelo
    Quais manobras especiais são avaliadas no ex do cotovelo? (2)
A
  • Teste de Cozen: Epicondilite lateral do cotovelo - cotovelo em
    90º de flexão, antebraço em pronação, dorsiflexão/extensão ativa do punho contra resistência.
  • Teste para epicondilite medial: o examinador senta o paciente em uma cadeira, com o antebraço repousando sobre uma mesa e a mão supinada. O paciente tenta levantar o punho flexionando-o enquanto o examinador o segura para baixo. O diagnóstico consiste em
    dor no epicôndilo medial e nos tendões flexores pronados.
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15
Q
  1. EX quadril
    O que espero avaliar no ex do quadril?
A
  • Inspeção: Observar tipo de marcha, desvios posturais, contraturas, cicatrizes, hipotrofias ou hipertrofias, altura das cristas ilíacas,
    assimetria de MMII ( músculos de membros inferiores).
  • Palpação: Palpar EIAS (espinha ilíaca ântero-superior), EIPS
    (espinha iliaca póstero-superior), tubérculos pubianos, trocânter maior
    do fêmur, tuberosidade esquiática, trígono femoral.
  • Movimentação: Com ajuda do examinador o paciente deve fazer os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa e interna, observando se há dor e limitação.
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16
Q
  1. EX quadril
    Quais são as manobras especiais do ex de quadril? (5)
A
  • Teste de Allis : Objetiva determinar limitação da rotação medial do quadril. A manobra consiste na flexão passiva e simultânea do
    quadril e do joelho com o paciente em decúbito dorsal.
  • Teste de Patrick/Fabere: usado para detectar dor no quadril (artrite) ou na sacro-ilíaca (sacrolileíte). O teste é realizado da seguinte forma: o paciente em decúbito dorsal, uma perna fica estendida , e na
    outra perna que será testada o joelho é flexionado a 90 graus, o quadril é abduzido e rodado externamente até o maléolo lateral se apoiar
    no joelho oposto logo acima da patela. Nesta posição o joelho do lado a ser testado é levemente forçado para baixo ; realizando abdução e rotação externa do quadril , se ocorrer dor, o teste é positivo ( o paciente refere a dor do lado da perna que esta sendo testada). Se a localização da dor for na região posterior é mais provável que seja uma sacro-ilieíte , caso a dor seja referida na região anterior é, mais frequentemente, uma lesão na articulação do quadril
  • Teste de Lewis: Paciente em decúbito lateral, de costas para o
    examinador, com o lado dolorido para cima e a perna de cima fletida.
    Faz pressão com a palma das mãos e aparece dor no local da pressão
  • Teste de Mennel: Doente em decúbito com o joelho homolateral
    fletido e trazido junto ao tronco pelas mãos do paciente. O examinador
    apoia uma das mãos nas nádegas do paciente e com a outra aplicada
    no 1/3 inferoanterior da coxa, traciona para trás o membro inferior. Na presença de lesão sacro-ilíaca ocorre dor ao nível da nádega. A mesma manobra deve ser repetida para o lado oposto.
  • Teste de Volkman: Paciente em decúbito dorsal, com as duas
    mãos, procura-se “abrir” as cristas ilíacas, e aparece dor nas sacro-
    -ilíacas.