Aminoácidos, Proteínas E Enzimas Flashcards

1
Q

Qual a principal função das chaperonas

A

Auxílio no dobramento proteico e correção de conformações protéicas erradas

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Q

A estrutura secundária da proteína é estabilizada por qual tipo de força?

A

Ligações de hidrogênio

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3
Q

Qual a estrutura proteica é mantida quando submetemos uma proteína a cerca de 78 graus?

A

Estrutura primária

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4
Q

Na titulação de um aminoácido simples, se o ph < pka, temos uma molécula…

A

Protonada

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5
Q

Como é denominado a ligação entre dois aminoácidos vizinhos?

A

Ligação peptídica

uma ligação covalente que ocorre entre o grupo carboxila (-COOH) de um aminoácido e o grupo amina (-NH2) de outro aminoácido

Durante a formação da ligação peptídica, ocorre a eliminação de uma molécula de água, processo conhecido como desidratação ou reação de condensação.

a ligação peptídica é uma ligação plana e rígida, o que significa que a rotação ocorre ao redor dos átomos adjacentes ao grupo carboxila e ao grupo amina, mas não ao longo da ligação peptídica em si

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6
Q

A sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídicas é qual nível de estrutura da proteína

A

A sequência de aminoácidos em uma cadeia polipeptídica corresponde ao nível primário de estrutura da proteína. O nível primário é a ordem específica dos aminoácidos ao longo da cadeia polipeptídica e é determinado pela informação genética contida no DNA. A sequência de aminoácidos é fundamental para a estrutura e função da proteína, pois determina como a cadeia se dobrará e se ligará a outras moléculas para desempenhar sua função biológica.

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7
Q

Quantos aminoácidos e quantas ligações peptídicas um dipeptídeo apresenta?

A

Como o prefixo já sinaliza, di = dois. Logo, dipeptídeos = dois aminoácidos;

A ligação peptídica ocorre sempre unindo dois aminoácidos;

Portanto, monopeptídeos não apresentam ligações peptídicas, dipeptídeos apresentam 1 ligação peptídica, tripeptídeos apresentam 2 ligações peptídicas e assim por diante.

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8
Q

Aminoácidos hidrofílicos

A

Os aminoácidos hidrofílicos são aqueles que possuem cadeias laterais que contêm átomos de oxigênio ou nitrogênio, o que os torna solúveis em água;

Além disso, alguns desses aminoácidos têm cargas elétricas em pH fisiológico, como é o caso dos aminoácidos ácidos (aspartato e glutamato), que possuem grupos carboxílicos com cargas negativas, e dos aminoácidos básicos (lisina, arginina e histidina), que possuem grupos amina com cargas positivas.

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9
Q

Estrutura primária das proteínas

A

é a sequência de aminoácidos ligada por ligações peptídicas (ligação covalente entre a carboxila de um e a amina de outro)
É estabilizada por pontes de hidrogênio entre os oxigênios da carbonila de uma ligação peptidica com o hidrogênio da outra ligação peptidica

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10
Q

Estrutura secundária da proteína

A

hélice alfa ou folha beta
É uma estrutura tridimensional
Alfa hélice = enovelamento a direita sob um eixo imaginário
Núcleo - ligações peptídicas
Periferia - grupos R
Folha beta - plana e esticada

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11
Q

Estrutura terciária das proteínas

A

união das estruturas secundarias
Estrutura tridimensional das proteínas
Resulta do enrolamento da proteína devido as interações dos grupos R, que direcionam o dobramento do polipeptídeo para formar uma estrutura compacta.

A estrutura terciária de um proteína é determinada e estabilizada por fatores primários como:
-resíduos de prolina interrompem estruturas secundárias regulares, causando dobras na molécula.
- impedimento estérico: cadeias laterais muito grandes que precisam se “acomodar” no espaço. - pontes dissulfeto: ligações covalentes entre grupos sulfidrila de resíduos de cisteína, formando um resíduo de cistina. (Quem forma as pontes dissulfeto)
- pontes de hidrogênio: grupos hidroxila de serina e treonina podem formar pontes de H com grupos carboxila ou com as carbonila da ligação peptídica.
- interações hidrofóbicas: tendência dos AA com cadeia lateral “R” apolar de se acomodar no interior de uma estrutura dobrada, “fugindo” do contato com a água.
- interações iônicas: forças de atração entre AA com cadeia lateral “R” carregadas com cargas opostas.
Obs: chaperonas- proteínas especializadas na formação da estrutura terciária, identificam conformações protéicas erradas.

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12
Q

Estrutura quaternária das proteínas

A

união das estruturas terciárias
Possui subunidade iguais ou diferentes entre si que são mantidas por uniões não - covalentes como, interações hidrofóbicas, pontes de H, interações eletrostáticas.
As subunidade podem funcionar de forma independente ou em conjunto

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13
Q

O que estabiliza a estrutura secundária das proteínas?

A

São estabilizadas por pontes de H entre ligações peptídicas

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14
Q

Qual ligação estabiliza a estrutura terciária das proteínas?

A

interações iônicas, interações hidrofóbicas, pontes de hidrogênio, ponte dissulfeto

  • resíduos de prolina: interrompem estruturas secundárias regulares, causando dobras na molécula.
  • impedimento estérico: cadeias laterais muito grandes que precisam se “acomodar” no espaço. - pontes dissulfeto: ligações covalentes entre grupos sulfidrila de resíduos de cisteína, formando um resíduo de cistina.
  • pontes de hidrogênio: grupos hidroxila de serina e treonina podem formar pontes de H com grupos carboxila ou com as carbonila da ligação peptídica.
  • interações hidrofóbicas: tendência dos AA com cadeia lateral “R” apolar de se acomodar no interior de uma estrutura dobrada, “fugindo” do contato com a água.
  • interações iônicas: forças de atração entre AA com cadeia lateral “R” carregadas com cargas opostas
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15
Q

Qual ligação estabiliza a estrutura quaternária das proteínas ?

A

são mantidas por interações não-covalentes (ex. interações hidrofóbicas, pontes de H, interações eletrostáticas).

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16
Q

Holoenzima x apoenzima

A

Holoenzima = cofator + apoenzima
Apoenzima =

17
Q

Cofator x coenzima

A

Um cofator de enzima é uma molécula inorgânica ou uma pequena molécula orgânica não proteica que se liga a uma enzima e é essencial para a atividade catalítica da enzima. Os cofatores podem ser classificados em dois tipos principais: cofatores metálicos e coenzimas.

Cofatores metálicos: São íons metálicos que se ligam às enzimas para facilitar a atividade catalítica. Exemplos comuns incluem íons de metais como zinco (Zn2+), ferro (Fe2+ ou Fe3+), magnésio (Mg2+), cobre (Cu2+), manganês (Mn2+) e molibdênio (Mo). Esses íons metálicos podem estar envolvidos em transferência de elétrons, ativação de substratos ou estabilização de intermediários reativos durante a reação enzimática.
Coenzimas: Como mencionado anteriormente, as coenzimas são pequenas moléculas orgânicas não proteicas que atuam como cofatores de enzima. Ao contrário dos cofatores metálicos, as coenzimas são moléculas orgânicas complexas que são frequentemente derivadas de vitaminas. Elas podem se ligar à enzima temporariamente e participar ativamente das reações catalisadas pela enzima. Exemplos de coenzimas incluem NAD+ (nicotinamida adenina dinucleotídeo), FAD (flavina adenina dinucleotídeo), Coenzima A e tetraidrofolato.
Os cofatores de enzima são essenciais para a atividade enzimática adequada, fornecendo funcionalidades adicionais que não são encontradas na estrutura proteica da enzima. Eles podem fornecer grupos funcionais, transferir elétrons ou íons, estabilizar intermediários reativos ou desempenhar outras funções necessárias para a catálise enzimática. Sem esses cofatores, muitas enzimas não seriam capazes de realizar suas reações catalíticas de maneira eficiente.

18
Q

Papel da glicólise

A

degradação da glicose para gerar ATP e o fornecimento de substratos para reações de síntese de algumas substâncias

19
Q

Na glicólise a glicose se transforma no que?

A

Piruvato

A glicólise consiste em transformar a glicose, uma molécula com 6 carbonos em 2 moléculas com 3 carbonos (Piruvato)

20
Q

Na glicólise, as reações catalisadas pela hexocinase, fosfofrutocinase e piruvato cinase são virtualmente _________portanto espera-se que tenha papel regulador além de catalítico.

A

irreversíveis

21
Q

O que a hexoquinase faz na glicólise?

A

No início da glicólise a molécula de glicose é fosforilada (é adicionado um fosfato a ela) com a quebra de uma molécula de ATP (que se torna então ADP)
Com isso:
Glicose ———> glicose-6-fosfato
(Porque o fosfato foi ligado ao seu sexto carbono)
Quem regula essa quebra de ATP (cataliza) para que a molécula de glicose seja fosforilada é a enzima HEXOQUINASE

Hexoquinase é ativada por - Glicose: A presença de glicose é um fator chave para ativar a hexoquinase. A enzima é ativada pela ligação da glicose ao sítio ativo, estimulando a fosforilação da glicose
insulina - estimula a captação de glicose pelas células, resultando em um aumento na atividade da hexoquinase.

Inibida por - Glicose-6-Fosfato: A presença de glicose-6-fosfato, que é o produto da reação catalisada pela hexoquinase, pode inibir a enzima por meio de um mecanismo de retroalimentação negativa. Quando os níveis de glicose-6-fosfato estão elevados, isso sinaliza que há uma quantidade suficiente de glicose-6-fosfato na célula, e a enzima é inibida para evitar uma superprodução.
glucagon -inibe a via glicolítica e, consequentemente, reduz a atividade da hexoquinase.

22
Q

O que faz a FOSFOFRUTOQUINASE-1 (PKF-1) na glicólise?

A

A glicose-6-fosfato é transformada em frutose-6-fosfato em uma reação sem grandes mudanças energéticas
—>Para a frutose-6-fosfato ser transformada em frutose-1,6-bifosfato é utilizado um ATP (que vira ADP)
Quem induz essa fosforilação é a enzima FOSFOFRUTOQUINASE

A enzima fosfofrutoquinase requer Mg+ é específica para a frutose-6-fosfato

A enzima
É estimula por - ADP, AMP, frutose-6-fosfato
Inibida - quando ha excesso de ATP, citrato e H+, isocitrato

Portanto, a inibição alostérica da fosfofrutoquinase, principalmente pelo ATP, é o principal mecanismo regulador da glicólise.

23
Q

Efetores positivos e negativos

A

São mecanismos de regulação que atuam para aumentar ou reduzir uma resposta ou atividade de um sistema biológico, geralmente uma resposta a um estímulo específico

24
Q

O que faz a enzima PIRUVATO CINASE na glicólise?

A

O fosfoenolpiruvato é convertido em Piruvato quando por ação da enzima PIRUVATOQUINASE um ADP é convertido a ATP então
Fosfoenolpiruvato ——> Piruvato
(Produto final da glicólise = dois Piruvatos)
A enzima é
Inibida por - ATP acetil-CoA, ácidos graxos de cadeia longa,

(sempre que a célula já dispõe de uma concentração de ATP alta, a glicólise é inibida pela ação da fosfofrutoquinase ou da piruvato cinase. Por outro lado, em baixas concentrações de ATP, a afinidade aparente da piruvato cinase pelo fosfoenolpiruvato aumenta, este comportamento capacita a enzima a transferir o grupo fosfato do fosfoenolpiruvato para o ADP.)

25
Q

Enzima normal x alostérica

A

Enzima Normal (ou enzima clássica):
Uma enzima normal é aquela que segue o modelo tradicional de regulação enzimática. Ela possui um sítio ativo onde ocorre a ligação do substrato, e a catálise da reação ocorre nesse sítio. A atividade catalítica da enzima normal é influenciada principalmente pelas condições ambientais, como temperatura e pH, além da concentração do substrato e de outros fatores específicos da reação.
Enzima Alostérica:
Uma enzima alostérica possui uma estrutura mais complexa e é regulada por uma ligação reversível de moléculas reguladoras em sítios diferentes do sítio ativo. Essas moléculas reguladoras, conhecidas como moduladores alostéricos, podem ser ativadores ou inibidores da atividade enzimática.

Em resumo, a principal diferença entre uma enzima normal e uma enzima alostérica está na regulação da atividade enzimática. As enzimas normais são reguladas principalmente por fatores externos, enquanto as enzimas alostéricas são reguladas por moléculas reguladoras que se ligam a sítios alostéricos, alterando a conformação da enzima e, consequentemente, sua atividade catalítica.

26
Q

Vias catabólicas vias anabólicas

A

VIAS CATABÓLICAS: (de degradação) quebram mléculas complexas em poucas moléculas simples como CO2 NH3 e água. O catabolismo é um processo oxidativo que libera energia (na forma de ATP) - processo convergente
VIAS ANABÓLICAS: (de síntese) formam produtos finais complexos a partir de precursores simples. Anabolismo é um processo redutivo que consome ATP - processo divergente

27
Q

Quais das seguintes afirmativas estão corretas em relação às enzimas?
I - As enzimas diminuem a energia de ativação de uma reação por meio da alteração na entalpia da reação.
II - Os moduladores alostéricos ligam-se aos sítios de ativação das enzimas, modulando a sua atividade.
III - A fosforilação de enzimas é um mecanismo de regulação enzimática por modificação covalente e pode tanto ativar quanto inibir a atividade enzimática.

A

a alternativa II está incorreta pois os moduladores alostéricos não se ligam aos sítios ativos das enzimas, mas sim aos sítios alostéricos.

A alternativa III está correta, pois a fosforilação/desfosforilação é um mecanismo de regulação das enzimas baseado na modificação covalente transitória da enzima.

Essa modificação pode tanto ativar quanto inibir a atividade enzimática, dependendo da enzima em questão.

Outras formas de regulação incluem a modulação alostérica (regulação por feedback) e a indução/supressão enzimática que ocorre com enzimas específicas.