AES 21 Flashcards

1
Q

Guillain barré: agentes precedentes

A
  • Campilobacter jejuni (25%­-40%),
  • Cytomegalovirus (15%),
  • Mycoplasma pneumoniae (5%),
  • Vírus de Epstein­Barr ou Human herpesvirus 4 (10%),
  • Ortoherpevirus A − vírus da hepatite E ou HVE − (5%).
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2
Q

Guillain barré: exames que podem ser solicitados

A

ELETRONEUROMIOGRAFIA: - A eletroneuromiografia mostra uma polineuropatia com padrão desmielinizante na maioria dos casos
- Realizada precocemente, pode não identificar anormalidades, devendo ser repetida para confirmação diagnóstica (habitualmente, anormalidades mais características aparecem duas semanas após o
início da fraqueza).

EXAME DO LCR: O exame de liquor apresenta uma alteração característica: dissociação albuminocitológica (aumento de proteínas sem aumento da celularidade).

RESSONACIA MAGNÉTICA : A ressonância magnética (RM) pode demonstrar captação de gadolínio nas raízes nervosas ou nervos cranianos em alguns pacientes.

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3
Q

Guillain barré: tratamento

A

O tratamento específico deve ser iniciado com uma das seguintes opções: (1) imunoglobulina IV 2g/kg dividida em 5 dias; (2) plasmaférese (4 sessões). Os tratamentos devem ser iniciados imediatamente após o estabelecimento do diagnóstico, antes de lesões irreversíveis

Cuidado com pnuemonia

Os corticoides não têm benefício nessa doença

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4
Q

Guillain barré: diagnósticos diferenciais

A
  • Mielite transversa
  • Deficiências nutricionais
  • Intoxicação por metais pesados (arsênio, tálio, chumbo)
  • Quimioterapia (vincristina)
  • AIDS
  • Doença de lyme
  • Miatenia grave
  • Botulismo
  • Hipocalemia
  • Compressão medular
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5
Q

Esclerose múltipla: gene envolvido

A

HLA-DRB1

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6
Q

Esclerose múltipla: manifestações clínicas

A
  • neurite opitica
  • paraparesia
  • hiperreflexia
  • dor
  • espasticidade
  • fadiga
  • transtorno esficteriano e sexual
  • fenomenos paroxisticos
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7
Q

Esclerose múltipla: exame na RNM

A

As lesões típicas representam patologicamente desmielinização e perda axonal, desta forma as placas sugestivas de EM são encontradas nas regiões periventriculares, corticojustacorticais, corpo caloso, centro semioval, substância branca infratentorial e dos gânglios da base.

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8
Q

Esclerose múltipla: Criterios diagnosticos

A
  • 2 ou mais surtos + 2 ou mais lesões = fecha diagnostico.
  • 2 ou mais surtos + 1 lesao + evidencia clara anterior envolvendo região anaotmica distinta = fecha diagnostico.
  • 2 surtos + 1 lesão = pedir RNM ou novo surto em localização diferente
  • 1 surto + 2 ou mais lesões= Novo surto ou RNM ou presença de bandas oligoclonasi em liquor
  • 1 surto + 1 lesão= novo surto em localição diferente ou RNM ou disseminação no tempo demonstrada
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9
Q

Esclerose múltipla: tratanento em surto

A

Devem ser tratados com metilprednisolona em pulsoterapia 1 g IV por três a cinco dias, seguida de prednisona VO (geralmente por mais quatro ou oito semanas)- não tem efeito sobre a progressão da doença

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10
Q

Esclerose múltipla: tratanento crônico

A

As medicações utilizadas de forma contínua para evitar surto, incapacidade e novas lesões na RM são denominadas “drogas modificadoras da doença” ou DMD.

interferon B1a: 30mg/semana im
dimetil fumarato: 240mg 2/dia vo
natalizumabe(anticorpo monoclonal): 300mg 1/28 dias. iv

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11
Q

Epilepsia : definição de mal epileptico

A

crise com duração de 30 minutos ou crises reentrantes sem recuperação do nível de consciência entre elas.

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12
Q

Epilepsia : definição de tônica, clônica, mioclônica, atônica

A

💡 -Tônica: contração simultânea dos músculos esqueléticos do corpo, o que corresponde à despolarização exagerada e concomitante de todos os neurônios do córtex motor, nos dois hemisférios cerebrais (parece têtano)

-Clônica: períodos de relaxamento muscular sobrepostos à contração tônica de base, o que corresponde à ativação reflexa dos interneurônios inibitórios (parece espasmos)

-Atônicas: São caracterizadas por uma súbita e breve (1-2 segundos) perda do tônus postural, geralmente acompanhada de perda da consciência. A recuperação é igualmente rápida, sem manifestações pós-ictais. Na maioria das vezes nota-se apenas uma queda da cabeça (head drop), mas nas crises prolongadas ocorre queda da própria altura, com sério risco de traumatismo (perdeu força muscular, mas não consciência)

-Mioclônicas: é uma contração muscular involuntária súbita e breve, que envolve apenas uma parte do corpo ou o corpo inteiro (se parece com tomar um susto). (parece que levou um choque)

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13
Q

Epilepsia : TRATAMENTO

A
  • Epilepsias focais: a carbamazepina, lamotrigina é mais tolerada que a carbamazepina de liberação imediata. Entretanto, estudos avaliando a
    carbamazepina de liberação prolongada mostram perfil semelhante à lamotrigina e ao levetiracetam também consideradas medicações de primeira linha para o tratamento das epilepsias focais.
  • Epilepsias generalizadas: o valproato é a medicação considerada mais eficaz para pacientes com crises generalizadas incluindo ausências e mioclonias. Levetiracetam e lamotrigina também são considerados FAEs de primeira linha neste grupo de epilepsias. O valproato deve ser evitado em mulheres devido ao risco de teratogenicidade. A etossuximida é classicamente avaliada como a medicação de escolha para crises de ausência, entretanto ela não tem ação contra outros tipos de crise.
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14
Q

Hipertensão intracraniana idiopática; tratamento

A

Uso de uma dose em bolus de um agente osmótico capaz de reverter transitoriamente a herniação cerebral. Os dois agentes que demonstraram eficácia em estudos publicados para reverter agudamente a hipertensão intracraniana são: manitol 1-1,5 g/kg // NaCL 2 a 23,4%- 30 a 60ml administrados em 10 minutos.

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15
Q

AVCi: tratamento

A

Trombólise endovenosa (TEV) com alteplase: A TEV deve ser considerada para todo paciente com AVCi cujo último tempo em que estava assintomático foi há menos de 4,5 h

Só pode ser prescrito para pacientes com PA ≤ 185 x 110 mmHg.

  • rombólise endovenosa (TEV) após 4,5 h do último momento assintomático: critérios
    1. Último momento em que o paciente estava sabidamente assintomático ocorreu há > 4,5 h.
    2. Déficit/sintoma atribuído ao AVCi reconhecido há < 4,5 h.
    3. Presença de lesão com hipersinal em sequência DWI da RM de encéfalo.
    4. Ausência de alteração de sinal visível em sequência FLAIR da RM de encéfalo em território do AVCi agudo.
    5. Ausência de contraindicações a TEV

Dose e administração: 0,9 mg/kg (no máximo de 90 mg)

Controle de PA: manter PA < 180 × 105 mmHg por 24 h.

Sinais de alarme para transformação hemorrágica: náuseas, vômitos, hipertensão aguda e/ou refratária, cefaleia intensa, deterioração neurológica. Nesses casos, recomenda-se interromper a infusão de alteplase e realizar TC de crânio de emergência

Tratamento das complicações da infusão de alteplase: Interromper infusão de alteplase; Reversão de anticoagulação:
- Crioprecipitado (que inclua fator VIII) 10 UI EV infundidos em 10-30 min (início de ação em 1 h, pico em 12 h). Se após administração o fibrinogênio for < 150 mg/dL, considerar dose adicional
- Ácido tranexâmico* 1.000 mg EV em 10 min OU ácido ε aminocaproico* 4-5 g EV em 1 h, seguido de 1 g EV até controle de sangramento (pico de ação em 3 h)

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16
Q

Tríade da,síndrome de Müller fisher em guillain barre

A

Oftalmologia, ataxia e arreflexia

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17
Q

Alzheimer’s treatment

A

Os anticolinesterásicos centrais existentes no mercado são: (1) donepezil 5-10 mg VO 1x/dia; (2) rivastigmina 6-12 mg/dia em duas tomadas; (3) galantamina 16-24 mg/dia em duas tomadas; (4) tacrina

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18
Q

Qual a tétrade da doenca de Parkinson’s?

A

(1) tremor de repouso do tipo “contar dinheiro” ou do tipo pronação-supinação;
(2) bradicinesia;
(3) rigidez em “roda denteada”;
(4) instabilidade postural.

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19
Q

Parkinson treatment

A

O L-Dopa é a droga antiparkinsoniana mais eficaz utilizada como precursor da dopamina, repondo os estoques da substância negra

Os inibidores da COMT (tolcapona e entacapona) são úteis para prolongar os efeitos da levodopa. Eles são ineficazes quando em monoterapia. Estes medicamentos são principalmente usados para tratar pacientes com flutuações motoras como o fenômeno liga-desliga

A selegilina (ou L-deprenil) é um inibidor da MAO-B que atua inibindo a degradação da dopamina na fenda sináptica. É a única droga que tem efeito neuroprotetor na doença de Parkinson, porém é um fraco antiparkinsoniano

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20
Q

Droga de 1, 2 e 3 linha de crise gota

A
  1. AINE : ibuprofeno, indometacina 75mg vo e diclofenaco
  2. Colchicina : 0,5 - 1,0mg
  3. Corticoide intra-articulares : triaminolona 20-40mg (intra-articular). Prednisona 40-60mg (oral)
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21
Q

Profilaxia de crises de gota

A

Administrar 1mg de colchicina profilática

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22
Q

Prevenção das complicações da gota crônica: redução da uricemia

A
  1. Redução na sua síntese (alopurinol):100mg/dia máxima de 1000mg/dia
  2. Estímulo a sua excreção (uricosurico): probenecida 259mg 2-3g/dia; sulfimpirazona 100-200mg ate 800mg/dia e a benzbromarona 100md/dia.
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23
Q

Fibromialgia: tratamento

A

Antidepressivos tricíclicos: amitriptilina 25-50mg VO/dia //

Relaxante muscular: ciclobenzaprina

analgésico simples: paracetamol e dipirona

Corticoide nao tem efeito

duais: duoloxetina, milnaciprano

Anticonvulsivantes: gabapentina e pregabalina

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24
Q

Espondilite anquilosante: tratamento

A
  • AINE: medicamento de primeira linha
  • Sulfassalazina (SSZ)
    • Recomendado para pacientes com predominância de comprometimento periférico.
    • Dose: 2-3g/dia.
  • Metotrexato
    • Recomendado apenas nas formas perifericas
    • Dose: 15-25 mg/semana.
  • Medicamentos modificadores da doenca
    • Anti-TNF: infliximabe, etanercepte, adalimumabe ou golimumabe.
    • Doenca ativa e grave: BASDAI >4 e dor na coluna >4 pela escala visual analógica (EVA) de dor
    • Falhar terapêutica com o uso de pelo menos 2 AINES
    • Falha de sulfassalazina ou metotrexato
    • Inibidores de IL-17: secuquinumabe e exizequizumabe. Quando há falha de um anti-TNF ou ainda como primeira opção em caso de contraindicação ou intolerância ao uso dos anti-TNFs.
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25
Q

Osteoartrose: tratamento

A

paracetamol(analgésico)- primeira escolha:/dia

AINE: refratária ou OA inflamatória: ibuprofeno 800mg

Corticoide intra-ARTICULAR

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26
Q

Manifestções clínicas de guillain barre

A
  • progressão rápida
  • paresia flácida,
  • ascendente,
  • bilateral e
  • grosseiramente simétrica, de
  • distal para proximal
  • fraqueza
  • parestesias
  • dor/lombalgia
  • dormencia
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27
Q

Exame físico de guillain barre

A

paresia ou plegia
- hipo/arreflexia
- flacidez simétrica
- sensibilidade térmica/dolorsa preservadas
- propiocepção/vibratórias nao preservadas
-diparesia e diplegia facial
- papiledema

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28
Q

Fatores de risco de esclerose múltipla

A
  • tabagismo
  • epstein barr
  • vitamina d
  • obesidade
    -ingesta de sódio
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29
Q

Fatores protetivos de esclerose multipla

A
  • citomegalivirus
  • exposição aos raios ultravioletas
  • cafeína
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30
Q

Formas clínicas da EM

A
  • SÍNDROME CLÍNICA ISOLADA
    • A CIS é definida como o primeiro episódio clínico sugestivo de um quadro inflamatório desmielinizante que pode ser a primeira manifestação clínica de EM mas ainda não preenchendo os critérios para disseminação no tempo.
    • A sintomatologia clínica inicial pode ser qualquer uma das observadas na EM, mas os pacientes frequentemente apresentam neurite óptica, lesões do tronco cerebral ou na medula espinhal
    • A visualização de lesões desmielinizantes na ressonância magnética (RM) contribui para confirmar o quadro clínico e pacientes com alto risco de conversão para EM podem iniciar o tratamento nesta fase.
    • Se a CIS preencher algum destes critérios clínicos ou de imagem é considerada CIS ativa e pelos novos critérios propostos, CIS ativa torna-­se esclerose múltipla recorrente remitente (EM­RR); caso não preencha os critérios acima é considerada CIS não ativa.
  • SINDROME RADIOLOGICA ISOLADA
    • Os pacientes com RIS possuem lesões sugestivas de doença desmielinizante na RM encontradas ao realizar o exame por outro motivo, mas não apresenta sintoma ou sinal clínico sugestivo de doença desmielinizante.
    • Alguns pacientes com RIS apresentam sintomas sugestivos de desmielinização depois de alguns meses, mas o risco de
      conversão para EM deverá ser estabelecido em estudos futuros. Neste momento, a maioria dos pacientes é acompanhada
      com RM seriadas e sem tratamento.
    • Pelos novos critérios propostos, a RIS não é considerada um subtipo EM per se, uma vez que o critério isolado de imagem é insuficiente para preencher critérios definidores de doença. No entanto, o diagnóstico de RIS, dependendo da morfologia e da localização das lesões detectadas na RM, aumenta a vigilância e risco de evolução para EM clinicamente definida.
  • EM RECORRENTE-REMITENTE
    • Caracterizada por períodos de exacerbação da doença (surtos) e períodos de relativa estabilidade clínica.
    • Pelos novos critérios publicados, como na CIS, a EM­RR foi dividida em dois subtipos com base em critérios clínicos e de imagem em EM­RR ativa e EM­RR não ativa.
    • Se a EM­RR preencher algum dos critérios clínicos ou de imagem de atividade é considerada EM­RR ativa; caso não preencha estes critérios é considerada EM­RR não ativa.
  • FORMAS PROGRESSIVAS DE EM
    • Em secundariamente progressiva: Após alguns anos de doença (10­-15 anos), uma parcela dos pacientes com EM­RR evoluiu para a forma EM­SP caracterizada por piora lenta e progressiva da incapacidade neurológica sem a presença de um número grande de surtos. Na EM­SP, o aumento da incapacidade é acompanhada de uma atrofia cerebral vista na RM, sem necessariamente ter um
      aumento significativo de lesões desmielinizantes, sugerindo que a incapacidade se correlaciona com uma perda neuronal acima da compensação obtida pela plasticidade cerebral.
    • Em primariamente progressiva: Uma parcela pequena dos pacientes (< 10%) com EM possui a forma EM­PP, caracterizada por progressão da EM sem a presença evidente de surtos. Muito embora os critérios diagnósticos atuais de EM não exijam a investigação liquórica, a presença de bandas oligoclonais somente no LCR e no índice de IgG são importantes para dar suporte ao diagnóstico de EM­PP.
  • PROGRESSÃO DE DOENCA NAS FORMAS EM-PP E EM-SP
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31
Q

Critério diagnóstico de epilepsia

A

Por definição, é preciso que tenha havido duas ou mais crises convulsivas espontâneas (num intervalo > 24h) para se estabelecer o diagnóstico de epilepsia.

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32
Q

Critério de resolução de epilepsia

A

Epilepsia é considerada resolvida para indivíduos que tiveram uma síndrome epiléptica idade­-dependente mas agora passaram a idade vulnerável ou aqueles que permaneceram livres de crises por pelo menos 10 anos, sem medicações antiepilépticas pelos últimos 5 anos

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33
Q

Os casos sintomáticos resultam de diversas condições, inclusive disgenesia cerebral, esclerose tuberosa, fenilcetonúria, infecções
intrauterinas ou lesão hipóxico-isquêmica

As crises epilépticas caracterizam-se por espasmos flexores ou extensores súbitos, que afetam simultaneamente a cabeça, o
tronco e os membros. Em geral, as crises começam antes da idade de 6 meses.

qual epilepsia?

A

ESPASMOS INFANTIS (SINDROME DE WEST)

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34
Q

qual tratamento de ESPASMOS INFANTIS (SINDROME DE WEST)

A

O tratamento preferido é corticotrofina ou prednisona e os espasmos são reconhecidamente resistentes aos FAE tradicionais

35
Q

Começa em indivíduos saudáveis sob outros aspectos entre as idades de 8 e 20 anos. A síndrome plenamente desenvolvida consiste em abalos mioclônicos matutinos; crises tônico-clônicas generalizadas, que ocorrem pouco depois de despertar; inteligência normal; história familiar de crises epilépticas semelhante

qual epilepsia?

A

EPILEPSIA MIOCLONINCA-JUVENIL

36
Q

qual tratamento de EPILEPSIA MIOCLONINCA-JUVENIL

A

Valproato é o tratamento preferido e controla as crises convulsivas e as mioclonias em mais de 80% dos casos. Lamotrigina, zonisamida, levetiracetam e topiramato podem ser igualmente eficazes em alguns pacientes, enquanto a lamotrigina algumas vezes exacerba a mioclonia

37
Q

Esse é o tipo de síndrome epiléptica mais comum nos adultos;

As crises epilépticas geralmente começam no final da infância ou na adolescência e é comum haver história de crises febris. Quase todos os pacientes têm crises parciais complexas, das quais algumas podem generalizar-se. Auras são frequentes e as sensações viscerais são especialmente comuns. Outros indícios comportamentais típicos são postura imóvel, perda da consciência (gradativa em alguns casos) e automatismos oroalimentares, inclusive morder os lábios. A regra é que ocorra um período de confusão pós-ictal variável, embora geralmente longo.

qual epilepsia?

A

EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL

38
Q

Qual tratamento de EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL ?

A

Em geral, os FAE são eficazes para suprimir as crises generalizadas secundárias, mas a maioria dos pacientes continua a ter crises parciais. Quando as crises persistem, o tratamento preferido é ressecção do
lobo temporal ou amígdalo-hipocampectomia seletiva.

39
Q

Começa entre as idades de 4 e 12 anos e caracteriza-se predominantemente por crises repetidas de ausência que, quando não são tratadas, podem ocorrer literalmente centenas de vezes/dia

A maioria das crianças é normal, tanto neurológica quanto intelectualmente.

Qual epilepsia?

A

CRISE DE AUSÊNCIA NA INFÂNCIA (pequeno mal)

40
Q

Qual tratamento de CRISE DE AUSÊNCIA NA INFÂNCIA (pequeno mal) ?

A

Etossuximida e valproato são igualmente eficazes para tratar crises de ausência, mas a opção preferida é valproato ou lamotrigina quando também há crises tônico-clônicas.

41
Q

Esse termo é utilizado para descrever um grupo heterogêneo de encefalopatias epilépticas infantis, que se caracterizam por
atraso intelectual, crises epilépticas incontroláveis e um padrão típico no EEG.

É definida pela tríade: (1) múltiplos tipos de crise convulsiva (tônico-clônica, tônica, atônica, ausência atípica); (2) EEG com descargas difusas do tipo “ponta-onda” < 3 Hz, associado a anormalidades do traçado de base; (3) alterações neuropsicomotoras, podendo incluir retardo mental. Possui diversas etiologias possíveis, como síndromes genéticas, anomalias do desenvolvimento cerebral, lesão hipóxico-isquêmica perinatal, trauma, infecções, entre outras. Representa, portanto, uma resposta inespecífica do cérebro à injúria difusa.

Qual epilepsia?

A

SINDROME DE LENNOX-GESTAUT

42
Q

Qual tratamento de SINDROME DE LENNOX-GESTAUT?

A

Nenhum tratamento é eficaz em todos os casos e 80% das crianças continuam a ter crises epilépticas na idade adulta. Em geral, os melhores resultados são obtidos com FAE de espectro amplo (p. ex., valproato, clobazam, lamotrigina, topiramato ou zonisamida)

43
Q

Quando iniciar o tratamento de epilepsia?

A

Em geral o tratamento medicamentoso é instituído após uma segunda crise não provocada.
O uso de FAEs após uma primeira crise reduz o risco de crises subsequentes, entretanto o tratamento não afeta o prognóstico de controle das crises e não modifica a história natural da epilepsia. Assim, o tratamento precoce é justificável nos pacientes com vários fatores de risco para recorrência das crises ou naqueles em que a recorrência oferece potenciais consequências relacionadas com a direção de veículos, o trabalho e a segurança em gera.

44
Q

Quando parar o tratamento de epilepsia?

A
  • Entre as razões para interromper o tratamento estão os efeitos adversos, potencial efeito teratogênico, inconveniências do tratamento medicamentoso e efeitos adversos associados ao uso crônico de um FAE.
  • Um dos fatores mais consistentes para o risco de recorrência é a idade de início das crises. Crises com início após 10­-12 anos apresentam perfil desfavorável para a retirada dos FAEs.
  • Outro importante dado é que, quanto maior o tempo sem crises, maior a chance de permanecer sem crises após a interrupção dos FAEs. Portanto, em geral, a retirada das medicações é considerada quando o paciente permanece por 2 anos sem crises.
  • Os fatores de risco para recorrência precisam ser investigados criteriosamente.
45
Q

INDICAÇÃO DE TRATAMENTO COM NEUROESTIMULAÇÃO EM EPILEPSIA

A
  • Presença de múltiplas lesões.
  • Epilepsias não lesionais.
  • Envolvimento de área eloquente.
  • EEG generalizado.
  • EEG multifocal.
  • Falha da cirurgia ressectiva.
46
Q

Tratamento de mal-epiléptico

A
  • Diazepam - 10mg EV—> 5mg/min
  • Midazolam 10mg IM
47
Q

Pressão intracraniana necessária para ser hipertensão

A

acima de 15 mmHg (ou 20 cmH2O). Valor normal: 5-15 mmHg ou 10-20 cmH2O.

48
Q

Fatores de risco para AVC

A
  • hipertensão arterial crônica,
  • hipercolesterolemia,
  • aterosclerose carotídea e
  • fibrilação atrial.
49
Q

Manifestações clínicas do avc medial direito

A
  • Hemiparesia esquerda
  • Paralisisa facial central esquerda
  • hemihipostesia esquerda
  • Heminegligência esquerda
50
Q

Disgnóstico de avc

A
  • A TC de crânio, nas primeiras 12-24h, geralmente não mostra o AVE isquêmico, pois o infarto só tem expressão radiológica na TC após 24-72h, como uma área hipodensa (“cinza”) acompanhada de edema. A TC inicial serve, portanto, para afastar AVE hemorrágico
  • A Ressonância Nuclear Magnética (RM) é um exame de maior acurácia do que a TC no diagnóstico do AVE isquêmico, devendo ser utilizada a sequência T2 ou o FLAIR (atenuação de fluido).
  • O Doppler transcraniano pode ajudar a descobrir qual é a artéria intracraniana obstruída
51
Q

Escala pré-hospitalar de avc

A

F- face (paralisia facial?)

A- arm (queda do braço?)

S- speech (fala normal?)

T- time (até chamar o serviço de emergência)

Rastreamento positivo de sim em qualquer uma das perguntas

52
Q

Avaliação hospitalar de avc

A
  • Escore NIHSS
  • GLASGOW
  • ABC (A – via aérea, B –breathing/respiração, C – cardiovascular e hemodinâmico).
  • Apenas se a PA for ≥ 220 × 110 mmHg, é razoável a redução dos níveis pressóricos iniciais em 15% durante as primeiras 24 h do ictus.
53
Q

Esacala motora de los angeles - avc

A
  • força facial
  • braços esticados para frente
  • força de preensão manual

(normal- 0, reduzida-1 ou ausente-2)
Rastreamento positivo para AVE com alta probabilidade de oclusão de grande vaso se o escore for igual ou superior a 2

54
Q

Definição de AIT

A
  • Quando os sintomas do paciente persistem por menos de 24 h e não há
    evidência radiológica de infarto encefálico, denomina-se o quadro de ataque isquêmico transitório (AIT).
  • Se surgir uma nova imagem de infarto cerebral nos exames radiológicos, mesmo que o deficit reverta por completo em < 24h, considera-se que houve AVE, e não AIT.
55
Q

Preditores de risco para AVEi após um AIT

A

Escore ABCD:
(A) idade (Age) ≥ 60 anos;
(B) PA (Blood pressure) ≥ 140 x 90 mmHg;
(C) sintomas clínicos (Clinical) hemisféricos x focais (sintomas hemisféricos implicam maior risco);
(D) duração do deficit > 60min e diabetes (Duration/Diabetes).

56
Q

Tratamento de AIT

A

Tratamento: se baseia na prevenção do AVE isquêmico, através de medicamentos e/ou conduta intervencionista. Estratégias terapêuticas do AIT:

● AIT cardioembólico: cumarínicos (warfarin) – manter INR entre 2-3. Como alternativa, pode-se lançar mão dos novos anticoagulantes orais: inibidores diretos de trombina (dabigatrana) ou inibidores diretos do fator Xa (apixabana, rivaroxabana ou edoxabana). Lembrar que os cumarínicos são preferíveis se o paciente for portador de prótese valvar, cardiopatia reumática ou trombofilia crônica;

● AIT aterotrombótico: AAS 100-300 mg/dia. Como alternativa, pode-se prescrever clopidogrel 75 mg/dia. A dupla antiagregação plaquetária (AAS + clopidogrel) parece ser benéfica, por curto prazo, somente na profilaxia
secundária do AVEi, mas isso ainda está em fase de estudo e não é oficialmente endossado pela literatura;

● AIT ateroembólico carotídeo: AAS (ou clopidogrel) + endarterectomia carotídea (de preferência nas primeiras duas semanas do AIT), em caso de estenose entre 70-99% da carótida envolvida com o deficit neurológico.

57
Q

Principal causa de HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA (HSA)

A

Ruptura de aneurisma secular —> alterações congênitas e adquiriras —> estresse hemodinâmico, fluxo turbulento e inflamação são gênese dessas lesões

58
Q

fatores de risco para hemorragia subaracnoidea

A
  • tabagismo
  • HAS
  • deficiência estrogênica
  • consumo de álcool
  • Risco genético
  • síndrome de marfan
  • coarctação de aorta
59
Q

manofestações clínicas de HSA

A
  • Início súbito de cefaleia grave = ‘‘pior dor de cabeça da vida”
  • Náuseas, vomitos, dor cervical, fotofobia e perda da consciência
  • Morte súbita
  • Sintomas prodrômicos: episódio súbito de cefaleia sentinela = representa um pequeno vazamento de aneurisma ou alterações constitucionais na parede do aneurisma.
  • Hemorragia vítrea
  • Sinais neurológicos focais
60
Q

Daignóstico de HSA

A
  • Regra de Ottawa: iniciar pesquisa de HSA basta ter 1 critério dos seguintes:
    • dor ou rigidez cervical
    • Idade >40
    • Perda de consciência
    • Início com esforço
    • Cefaleia em trovoada ou “thunderclap” (início súbito e atinge maxima intensidade em poucos segundos)
    • Flexão limitada do pescoço no exame
  • Fundoscopia
    • Pesquisa de hemorragia vítrea
    • Hemorragia Vítrea + HSA = síndrome de Terson
61
Q

Causas principais de hemorragia intracerebral

A

Duas maiores causas: arteriopatia por hipertensão arterial e angiopatia amiloide

  • malformação arteriovenosa
  • tumor cerebral
  • vasculites
  • disfunção hepática
62
Q

Fatores de risco para hemorragia intracerebral

A
  • HAS
  • idade>55 anos
  • uso excessivo de álcool
  • colesterol total <160
  • tabagismo
  • uso de cocaína
  • sexo femenino
63
Q

Exames orbigatórios na hemorragia intracerebral - lab

A
  • Função renal,
  • eletrólitos,
  • hemograma,
  • coagulograma,
  • glicemia e
  • eletrocardiograma
64
Q

Padrão ouro para diagnóstico de hemorragia intracerebral

A

TC

65
Q

Alvo pressórico para hemorragia intracerebral

A

Alvo pressóricos <140 mmHg Em pacientes com PÁS entre 150-220 sem contraindicação para tratamento pressórico.

m pacientes com PAS >220 pode ser considerável redução agressiva da PA com infusão de nitroprussito= alvo de 140-160mmHg

66
Q

Manifestações motoras de parkison

A
  • BRADICINESIA : lentidão e redução da amplitude de movimentos voluntários e automáticos; hipomimia; sialorreia, diafagia, disartrofonia, movimentos repetitivos dos dedos (finger tapping), micrografia, marcha “em bloco”.
  • TREMOR E RIGIDEZ: unilaterais ou assimétricos, acinesia, ácies de múmia
  • Sinal de Myerson – não esgotamento do reflexo de piscar após sucessivos toques na glabela.
  • festinação
66
Q

Manifestações motoras de parkison

A
  • BRADICINESIA : lentidão e redução da amplitude de movimentos voluntários e automáticos; hipomimia; sialorreia, diafagia, disartrofonia, movimentos repetitivos dos dedos (finger tapping), micrografia, marcha “em bloco”.
  • TREMOR E RIGIDEZ:
67
Q

Manifestações NÃO motoras de parkison

A

As manifestações não motoras na DP podem ser agrupadas em quatro tipos: as neuropsiquiátricas, as autonômicas, os distúrbios do sono e outras.

  • neuropsiquiátricas: depressão e declínio cognitivo, ansiedade e apatia
  • hiposmia
  • fadiga
  • insonia
  • sonolência excessiva diurna
68
Q

DIAGNÓSTICO (LONDON BRAIN BANK) de parkinson

A

1- bradcinesia + 1
rigidez matinal ou tremor em repouso ou instabilidade postural

2- critérios negativo
historia de acidentes vascular cerebral de repetição; remissão espontanea dos sintomas, sinais cerebelares, resposta negativa a altas doses de levodopa

3-criterios de confirmação:inicio unilateral, presença de tremor de repouso, doença progressiva, resposta a levodopa, evolução clínica por 5 ou mais anos

69
Q

Manifestações clínicas de alzeihmer

A
  • dificuldade em se lembrar de acontecimentos recentes, compromissos, recados, repetição de perguntas, perda de objetos pessoais, característicos do déficit de memória episódica mencionado anteriormente.
  • É comum também haver alterações de memória operacional e de memória semântica, com redução da fluência verbal e dificuldades de nomeação, sobretudo no uso de palavras menos frequentes.
  • Desorientação espacial em locais menos conhecidos, disfunção executiva e dificuldades de cálculo também são frequentes nas fases leves a moderadas.
70
Q

Critérios de diagnósticos ACR 2011 de fibromialgia

A
  • Presença de dor generalizada, definida como a dor em pelo menos 4 de 5 regiões preestabelecidas.
  • Os sintomas estão presentes em nível similar durante, pelo menos, 3 meses.
  • Pontuações do IDG > 7 e EGS > 5; ou IDG de 4-6 e EGS > 9.
  • O diagnóstico de FM é válido independentemente de outros diagnósticos.
71
Q

Número de corte que sugerem suspeita de fibromialgia no Índice de dor generalizada (IDG) e na Escala de gravidade dos sintomas (EGS)

A
  • São assinaladas 19 possíveis regiões em que o paciente sente dor com pontuação de 0-19.
  • Diagnostico sugerido quando IDG > ou = 7

Diagnostico sugerido quando EGS > ou = 5

72
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS axiais da espondilite anquilosante

A
  • Dor lombar inflamatória
  • rigidez matinal
  • Fadiga por conta da dor lombar e da rigidez matinal.
  • Espondilite,
  • espondilodiscite,
  • artrite das articulações facetárias, artrite costoclavicular e osteíte do esterno.
73
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS sistêmicas da espondilite anquilosante

A
  • Uveíte anterior,
  • psoríase,
  • doença inflamatória intestinal.
74
Q

Critérios clínicos, radiológicos para espondilite anquilosante segundo os critérios de nova york

A

CLÍNICOS
- lombalgia inflamatória >3 meses, melhora com exercício e não aliviada pelo repouso
- expansão tprácica reduzida
- limitação do movimento lombar nos planos sagital e frontal

RADIOLÓGICOS
- sacroiliíte bilateral grau 2-4 ou unilateral grau 3-4

75
Q

Critérios ASAS para classificação de espondiloartrites axiais

A
  • Lombalgia inflamatória >3 meses e idade de início da doença até 45 anos
  • Sacroiliíte em exames de imagem e pelo menos uma característica de espondiloartrite ou
  • HLA-B27 positivo e 2 ou mais características de espondiloartrite abaixo:

dor lombar inflamatória
artrite
entesite
dactilite
pcr elevado
uveíte
HLA-B27 positivo
boa respota a AINE
psoríase
história familiar

76
Q

AVALIAÇÃO CLÍNICA DE ATIVIDADE DA DOENCA E CAPACIDADE FUNCIONAL NA ESPONDILITE ANQUILOSANTE

A

BASDAI
- Seis questões que abordam domínios relacionados à fadiga, dor na coluna, dor e sintomas articulares, dor causada pelo acometimento das enteses e duas questões relacionadas à intensidade e duração da rigidez matinal;
- Atribui-se uma avaliação que varia de 0 a 10, em que 0 é a melhor nota e 10, a pior.

ASDAS
- Utiliza em seu cálculo um marcador de atividade inflamatória: a proteína C-reativa (fórmula preferencial) ou da velocidade de sedimentação.
- A partir do escore final do ASDAS, são definidos pontos de corte que indicam o grau de atividade da doença e resposta ao tratamento.

BASFI
- 10 escalas numéricas (0-10) ou escalas visuais analógicas (0-10 mm), autoaplicáveis, ancoradas pelos descritores “fácil” e “impossível.
- Um escore final de zero significa ausência de comprometimento funcional, e 10 reflete máximo comprometimento.

77
Q

Critério de classificação de gota ACR 2015

A

1- CRITÉRIO DE INCLUSÃO: pelo menos um episódeio de edema, dor ou sensibilidade em uma articulação ou bursa

2-CRITÉRIO SUFICIENTE: presença de cristais de UMS em articulação sintomática ou bursa ou tofo

3- CRITÉRIO DE PONTUAÇÃO: a ser usado de critério suficiente não for atendido

CLÍNICO:
- padrão de envolvimento articular/bursa durante qualquer episódio sintomático
episódio sintomático:
- eritema
- não consegue suportar toque ou pressão articular
- grande dificuldade de andar ou usar a articulação
- tempo de dor máxima <24h
- resolução dos sintomas em <14 dias

LABORATORIAL
urato sérico >6

IMAGEM
- evidência de depósito de urato
- USG evidenciando duplo contorno
- evidência de dano articular relacionado a gota

78
Q

Medicações uricorredutoras (MUR)- indicações na GOTA-

A
  • 1 ou + tofos
  • Dano articular radiográfico atribuível a gota
  • 2 ou + CAG/ano
  • Presença de doença renal moderada a grave ou passado de urolitíase
  • Não recomendado para pacientes hiperuricemicos assintomáticos
79
Q

Músculos que formam o manguito rotador

A
  • supraespinhoso (abdução),
  • infraespinhoso (rotação externa),
  • redondo menor (rotação externa e abdução)
  • subescapular (rotação interna e adução)
80
Q

EPIDEMIOLOGIA E CAUSAS MAIS COMUNS DE OMBRO DOLOROSO SEGUNDO IDADE

A
  • Adolescentes, adultos Jovens e atletas: lesões esportivas em decorrência de uso excessivo, lesões de labrum, instabilidade glenoumeral e entorse dos ligamentos acromioclaviculares
  • Pessoas de meia-idade: doenca do manguito rotador: tendinopatia supraespinhal e/ou ruptura de tendão.
  • Idosos: capsulite adesiva e osteoartrite glenoumeral ocorrem mais nos idosos.
81
Q

PASSOS DA AVALIÇÃO CLÍNICA DE OMBRO DOLOROSO

A
  • Primeiro passo: traumático x não traumático
  • Segundo passo: extrínseco x intrínseco
  • Terceiro passo: glenoumeral x extraglenoumeral
  • Quarto passo: diferenciar a patologia glenoumeral
82
Q

Diagnóticos diferenciais de causas glenoumerais em ombro doloroso

A

1- tendinopatia do manguito rotador
2- ruptura do manguito rotador
3- capsulite adsiva
4- osteoartrite glenoumeral
5- lesões labrais
6- instabilidade glenoumeral

83
Q

tratamento da doença do manguito rotador

A

= AINE 7-14 DIAS
- infiltração com corticoide
- FISIOTERAPIA