Abdome Agudo Inflamatório Flashcards

1
Q

Abdome agudos 5

A
1- Inflamatório
2- Obstrutivo
3- Vascular
4- Perfurativo 
5- Hemorrágico
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2
Q

SINAIS RADIOLÓGICOS INDIRETOS DE INFLAMAÇÃO ABDOMINAL 4

A
  • Obliteração da gordura mesentérica
  • Espessamento de planos peritoneais
  • Distensão de alças delgadas
  • Distúrbios perfusionais causados por alterações hemodinâmicas (ex SIRS, causa dist perfusional no fígado, rim, baço)
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3
Q

Obliteração da gordura mesentérica - quando ocorre

A

Achado associado a várias condições agudas, crônicas, inflamatórias ou não:

  • Processos inflamatórios
  • Processos isquêmicos
  • Trauma
  • Manipulação cirúrgica recente
  • Algumas neoplasias
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4
Q

Espessamento de planos peritoneais - Tipos e causas

A
  • Liso e regular (em geral, focado ao nível do processo inflamatório)
  • Espessamento nodular – processos neoplásicos, ex carcinomatose peritoneal)
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5
Q

Pq ocorre distensão de alças delgadas na inflamação abdominal?

A
  • Reação à peritonite
  • Ocorre por reação iônica na parede da alça, causando um fugaz estado de hipermotilidade e posterior hipomotilidade, evoluindo com acúmulo de líquido
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6
Q

APENDICITE AGUDA - Pico de incidência

A

2ª década de vida

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7
Q

APENDICITE AGUDA - Dx na criança e grávida

A

USG ou RM

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8
Q

ANATOMIA DO APÊNDICE - Localização da base/ponta/e estrutura

A

Base localizada cerca de 2 cm abaixo da válvula ileocecal (maioria)

  • Ponta com posição variável (retrocecal, pélvica, sub-hepática)
  • Estrutura tubilariforme em tubo cego
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9
Q

Válvula íleo cecal na TC

A

Onde o íleo entra no ceco, há um depósito de gordura em volta do íleo (essa é a válvula íleo cecal)

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10
Q

APENDICITE AGUDA - Protocolo TC

A
  • Uso do contraste EV é suficiente

- Reformatação multiplanar

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11
Q

APENDICITE AGUDA - ACHADOS CLÁSSICOS NA TC 6

A
  • Apêndice dilatado (> 6mm) - distendido por líquido
  • Paredes espessadas (> 3 mm) com realce proeminente com o contraste
  • Apendicolito: achado isolado tem baixo valor preditivo positivo, pois não necessariamente representa apendicite, mas se estiver associado a outros achados, aumenta-se a suspeição
  • Obliteração da gordura pericecal e periapendicular (achados menos específicos)
  • Espessamento do ceco, delgado e adenopatia – achados reacionais (achados menos específicos)
  • Em geral não se opacifica com contraste oral ou retal (quando administrado), pois base do apêndice está edemaciada, impedindo com que o contraste entre
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12
Q

Gás dentro do apêndice exclui diagnóstico de apendicite - V ou F

A

F - Eventualmente, bactérias lá de dentro podem produzir gás ou o óstio do apêndice pode não estar obstruído completamente

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13
Q

DX DIFERENCIAIS CLÍNICOS DA APENDICITE AGUDA

A
  • Linfadenite mesentérica (clínica)
  • DIPA
  • Cistos anexiais rotos
  • Colite
  • Diverticulite à direita/apendicular
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14
Q

DX DIFERENCIAIS RADIOLÓGICOS DA APENDICITE AGUDA

A

Mucocele do apêndice

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15
Q

ADENITE MESENTÉRICA - Dx

A

Dx de exclusão

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16
Q

ADENITE MESENTÉRICA - Imagem

A
  • Não encontramos grandes achados nas imagens (USG e TC)

- Conjunto de linfonodos (> 3 ) na FID ou anterior ao psoas + leucocitose + clínica + sem outros achados tomográficos

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17
Q

ADENITE MESENTÉRICA - Etiologia

A

Em geral, é um processo inflamatório do íleo distal causado pela hiercina

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18
Q

MUCOCELE - O que é e causas

A

Apêndice distendido por conteúdo mucoide

Causas: hiperplasia simples da mucosa do apêndice ou cistoadenoma de apêndice ou cistoadenocarcinoma de apêndice)

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19
Q

APENDICITE X MUCOCELE (Características da mucocele)

A
  • Apêndice fica bem mais distendido que em apendicite comum
  • Distensão > 13 mm (mais comum em mucocele do que em apendicite)
  • Calcificações parietais curvilíneas (presente em 50%) na parede do apêndice nos casos de mucocele

OBS: Sem obliteração da gordura adjacente e outros sinais de inflamação

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20
Q

Divertículo - O que é?

A

Pequenas saculações contendo mucosa e submucosa protruindo através das camadas musculares

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21
Q

Divertículos - Epidemio

A
  • Afeta mais idosos
  • 5-10% dos indivíduos acima de 45 anos
  • 80% dos indivíduos acima de 85 anos
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22
Q

DIVERTICULITE AGUDA - O que é

A

Processo inflamatório crônico gera espessamento segmentar da parede do cólon por hipertrofia muscular

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23
Q

FISIOPATOLOGIA DA DIVERTICULITE

A
  • Divertículo com óstio pequeno que é obliterado por conteúdo cólico (fezes) > aumento de pressão na luz do divertículo > redução do fluxo sanguíneo > pode gerar isquemia e inflamação
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24
Q

TÉCINCA DE EXAME - Diverticulite aguda

A
  • Contraste retal: infusão com baixa pressão (para não romper cólon já friável)
  • Contraste EV: se aparelho multislice, não precisa de contraste retal
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25
DIVERTICULITE AGUDA - ACHADOS CLÁSSICOS NA TC 3
- Espessamento do segmento cólico envolvido com obliteração da gordura adjacente - Divertículo de paredes espessadas - Eventualmente o divertículo acometido não será identificado (mas se tiver um cólon cheio de divertículos, com clínica e espessamento cólico, HD principal será de diverticulite aguda)
26
DIVERTICULITE AGUDA - Localização mais comum
Sigmoide (local mais comum dos divertículos)
27
DIVERTICULITE AGUDA - Complicações
- Perfuração - Abcessos - Fístulas
28
DIVERTICULITE AGUDA - Complicações mais comum em qual local
Esquerda
29
DIVERTICULITE AGUDA - Tto abcesso
- Menores que 3 cm: ATB - Maiores que 5 cm: drenagem - Entre os dois valores não tem consenso
30
DIVERTICULITE AGUDA - Complicação rara
Pileflebite
31
DIVERTICULITE AGUDA - Pileflebite o que é / QC / mortalidade
TROMBOFLEBITE SÉPTICA DO SISTEMA VENOSO PORTAL - Maioria dos casos relacionados a processos inflamatórios/infecciosos abdominais - Mais frequente na diverticulite - Envolvimento hepático com icterícia, aumento de enzimas, abcesso e hepatomegalia - Mortalidade de 11-32%
32
DIVERTICULITE DO APÊNDICE CECAL - Frequencia e epidemio / O que é
- Condição rara - Apêndice cecal com pseudodivertículos que podem inflamar (pseudodivertículos adquiridos) - Após a 3ª década - Identificados em até 2% das apedicectomias - Únicos ou múltiplos
33
O que são pseudodivertículos?
- Pseudodivertículos adquiridos: protusão da mucosa através da muscular própria
34
DIVERTICULITE DO APÊNDICE CECAL - QC
Semelhante à apendicite, porém com quadro arrastado de dor
35
DIVERTICULITE DO APÊNDICE CECAL - Local que mais inflama / complicação / associação
- Maior índice de perfuração - Terço distal do apêndice são os que mais inflamam - Associação com neoplasias do apêndice
36
DIVERTICULITE AGUDA x CARCINOMA COLORRETAL
Diverticulite: - Espessamento do segmento mais longo, preservação da estratificação parietal (mucosa realçando, submucosa e muscular hipointensas, e serosa realçando) - Obliteração da gordura importante - Espessamento do mesocólon sigmoide - Líquido entre os folhetos do mesentério - Engurgitamento de vasos mesentéricos - Sem linfonodopatia muito proeminente Carcinoma: - Perda da estratificação parietal, pois CA não respeita limites das paredes das alças, com realce heterogêneo - Espessamento de um segmento mais curto - Linfonodopatia mais proeminente
37
DIVERTICULITE AGUDA x CARCINOMA COLORRETAL - Sempre se diferenciam pela tc V ou F
F, nem sempre
38
DIVERTICULITE AGUDA x CARCINOMA COLORRETAL - O que fazer quando não se diferenciam pela tc
Tratar diverticulite aguda e fazer colono após quadro agudo
39
APENDAGITE EPIPLÓICA - O que são apêndices epiplóicos?
- Apêndices epiplóicos: saculações de gordura que estão na borda antimesentérica do cólon
40
APENDAGITE EPIPLÓICA - Mais frequentemente localizados em ordem?
Cólon sigmoide > descendente > ascendente
41
APENDAGITE EPIPLÓICA - Epidemio
- Homens, 4 e 5ª décadas de vida
42
APENDAGITE EPIPLÓICA - TTo
Clínico
43
APENDAGITE EPIPLÓICA - Complicações
Raras (coleções, obstrução, brida)
44
APENDAGITE EPIPLÓICA - FISIOPATOLOGIA
- Fatores múltiplos > apêndice epiploico pode torcer > vaso no meio do apêndice epiplóico torce junto > fluxo sanguíneo reduzido > isquemia > infarto do apêndice > dor abdominal principalmente na FIE (local que mais tem apêndice epiploico e onde são mais longos, mais fáceis de torcer)
45
APENDAGITE EPIPLÓICA - ACHADOS CLÁSSICOS NA TC: (6)
- Lesão típica: Lesão ovalar com densidade de gordura em “dedo de luva” - Atenuação da gordura - Borda antimesentérica do cólon (classicamente) - Alterações inflamatórias da gordura/peritônio adjacente - Ponto ou linha central hiperdenso (que representa o vaso central do apêndice epiploico com engurgitamento/trombose venosa/hemorragia, e fibrose +-) - Espessamento parietal segmentar do cólon, eventualmente
46
APENDAGITE EPIPLÓICA - Mesmo após melhora da clínica com AINE, paciente ainda pode ter as alterações no exame de imagem V ou F
V
47
APENDAGITE EPIPLÓICA - Dx diferencial principal
Diverticulite aguda, pela localização
48
INFARTO OMENTAL - Frequencia
Raro
49
INFARTO OMENTAL - Causas
Torção do omento ou trombose venosa: primária (idiopática: tosse, esforço, hiperalimentação) / Secundária: trauma, cirurgia, adesões ou hérnia
50
INFARTO OMENTAL - QC
- Clinicamente similar à apendicite ou colecistite
51
INFARTO OMENTAL - Local que mais ocorre e motivo
A direita, onde o omento é mais longo e mais frouxo, e torce mais
52
INFARTO OMENTAL - ACHADOS CLÁSSICOS NA TC: (4)
- Massa solitária heterogênea de omento, sem realce, de forma oval ou triangular - Predominantemente no QID (omento mais longo) - Anterior ao cólon transverso ou anteromedial ao cólon ascendente - Pode assemelhar-se à apendangite – dx: local, ausência de halo circunscrevendo a lesão, tamanho
53
COLECISTITE AGUDA - O que é
- Processo inflamatório agudo da mucosa vesícula biliar
54
COLECISTITE AGUDA - Tipos e pq ocorre
- Ocorre por um cálculo no ducto cístico ou no infundíbulo vesicular (90%) - Acalculosa (5-10%) – enfermidades graves, internados
55
COLECISTITE AGUDA - ACHADOS DA TC: (6)
- Cálculos (na calculosa) - Espessamento da parede > 3 mm - Distensão luminar (> 5 cm do eixo curto e > 8 cm do eixo longo) - Líquido pericolecístico - Delaminação parietal (das paredes) - Densificação da gordura adjacente
56
COLECISTITE AGUDA - Tipos de cálculos
Colesterol (>70% de colesterol, menos densos) Bilirrubinato de cálcio (< 25% de colesterol, hiperdensos)
57
COLECISTITE ENFISEMATOSA - QC e fisiopato
- Clínica e fisiopatologia similares à clássica
58
COLECISTITE ENFISEMATOSA - Etiologia
Em geral, por infecção secundária a C. perfrigens e E. coli
59
COLECISTITE ENFISEMATOSA - O que ocorre
- Deposição de gás nas paredes da vesícula
60
COLECISTITE ENFISEMATOSA - Epidemio
- 2:1 homem:mulher | - Diabético
61
COLECISTITE ENFISEMATOSA - USG
Sombra acústica por conta do gás
62
COLECISTITE ENFISEMATOSA - Gravidade
- Mais grave que colecistite clássica | - 5 vezes mais chance de perfurar
63
COLECISTITE GANGRENOSA - O que é
- Necrose isquêmica parietal com ou sem trombose da artéria cística
64
COLECISTITE GANGRENOSA - Epidemio
- Principalmente em idosos e diabéticos
65
COLECISTITE GANGRENOSA - Achados na TC
- Parede irregular, ausência de realce - Membranas /gás luminar (intraluminar) - Abcessos pericolecísticos