Abdome agudo Flashcards

1
Q

Os critérios de tokyo são utilizados para diagnóstico e classificação da colecistite.
Cite os critérios e como ela pode ser classificada

A

Critérios de Tokyo;
1- Inflamação local:
-Dor em HD
-Sinal de Murphy
2- inflamação sistêmica:
-Leucocitose
-PCR
-Febre
3- Imagem
-USG ou TC
Diagnóstico quando há pelo menos um de cada grupo

Classificação:
1-Leve:
-Sem nenhum critério positivo
2-Moderada:
-Leucocitose > 18.000
-Massa palpável (sinal de inflamação local)
-Duração > 72h
-Complicações locais
3-Grave
-Disfunção orgânica (IRA, RNC)
-Coagulopatia

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2
Q

Exames possíveis em colelitíase

A

USG - mais usado (espessamento > 4mm)
TC - investigar complicações (espessamento > 4mm tb)
Colecistografia/DIVISA - padrão ouro. Pouco usado. Positivo quando não há enchimento da vesícula

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3
Q

Irrigação do apêndice

A

Artéria apendicular ramo da ileocecocolica, ramo da mesentérica superior

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4
Q

Principais causas da apendicite aguda

A

Hiperplasia linfoide
Apendicolito

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5
Q

Sinais na apendicite - explique cada um
Blumberg
rovsing
Dunphy
Lenander
Psoas

A

Blunberg - descompressão dolorosa do ponto de Mcburney Rovsing - dor reflexa em FID com a palpação de FIE
Dunphy - dor à percussão ou ao tossir
Lenander - diferença de temperatura axilar e retal . 1°C
Psoas: em DLE, dor à extensão e abdução de MID

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6
Q

Quais os critérios do score de Alvarado

A

Dor no QID (2)
Leucocitose 10.000 a 18.000 (2)
Temperatura > 38°C (1)
Dor migratória em QID (1)
Anorexia (1)
Náusea ou vômito (1)
Descompressão brusca positiva (1)

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7
Q

Na apendicectomia por laparoscopia, qual a posição do paciente? Quais as possíveis incisões a serem realizadas na cirurgia aberta?

A

DLE + trendenlenbug
Incisão de mcBurney ou transversal em FID

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8
Q

Qual antibioticoterapia é utilizada na colecistectomia?

A

Cef + metro - no abdome usamos metro sempre hihi

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9
Q

O que é apendagite epiploica?

A

Trombose da veia central do apendice epiploico - conduta com AINE + analgésicos
É uma necrose asséptica

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10
Q

Quais os critérios de segurança na colecistectomia?
Quais as zonas de segurança da colecistectomia?

A

limpeza do trígono hepatocistico
Expor a porção distal do platô cistico
Apenas duas estruturas tubulares entrando na vesícula - ducto e artéria cística

Zonas: sulco de rouvier (inferior - onde passa a artéria hepática), fissura umbilical e linha do segmento 4

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11
Q

Limites do trígono de Callot

A

Ducto cístico
Ducto hepático
Fígado (borda inferior)
No meio passa a artéria cística

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12
Q

Contraindicações absolutas a colecistectomia videolaparoscópica

A

cancer de vesícula
Incapacidade de tolerar anestesia geral
Peritonite difusa
coagulopatia refratária

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13
Q

Fatores de risco para diverticulose e diverticulite

A

Diverticulose: dieta rica em carne e pobre em fibras, idade
Diverticulite: tabagismo, AINE, sedentarismo, obesidade

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14
Q

Qual o local mais comum de acometimento da diverticulite?

A

Esquerda - sigmoide
À direita o mais comum é hemorragia da diverticulose

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15
Q

Qual o perfil de paciente com diverticulite em ceco?

A

Mulher, idosa, asiática, com dor em FID - diagnóstico diferencial com apendicite

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16
Q

Exame padrão ouro para diagnóstico de diverticulite

A

TC de abdome e pelve COM CONTRASTE

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17
Q

A diverticulite pode ser classificada em complicada e não complicada. Explique

A

Não complicada:
Apenas borramento na TC, espessamento e inflamação local

Complicada: classificação de Hinchey
1- abscesso pequeno
2- abcesso grande (>4cm)
3- peritonite purulenta - perfuração de divertículo inflamatório
4- peritonite fecal por perfuração de divertículo NÃO inflamatório

18
Q

Tratamento da diverticulite

A

Não complicada: atb + sintomáticos - alta hospitalar do paciente é discutível

Complicada:
1 - Atb + observação
2- Atb + drenagem percutânea - programar cirurgia para depois da internação
3- Atb + cirurgia:
-Videolaparoscopia com paciente com bom status
-Laparotomia se status ruim
-Reconstrução quando o paciente está em um estado geral bom e com equipe especializada
-Hartman se dúvida
4- Atb + Hartman

19
Q

Além da classificação de Hinchey para diverticulite, tem-se a de Hinchey Wasvarye da WSES, cite cada uma

A

Hinchey Wasvary:
1a - inflamação ou flegmão confinado
1b - abscesso pericólico
2, 3 e 4 igual a Hinchey normal

WSES:
0 - sem complicações
1a - inflamação ou flegmão confinado
1b - abscesso < 4cm
2a - abscesso > 4cm
2b - gás à distância - atenção pq isso é diferente de pneumoperitônio
3- líquido livre sem gás
4- líquido livre com gás

20
Q

Qual a principal complicação de diverticulite de repetição? Qual a complicação mais frequente?

A

Principal: fístula colovesical - dor abdominal + fecalúria + pneumatúria - tratamento com atb + suporte. NÃO OPERAR NA URGENCIA. Colonoscopia com correção eletiva de 3 a 8 semanas após - colectomia + anastomose primária + rafia de bexiga + patch de omento
Mais comum: estenose

21
Q

O primeiro surto de diverticulite costuma ser mais brando que os posteriores, que cursam com complicações severas

22
Q

Em quem realizar colonoscopia nos casos de diverticulite?

A

Paciente com suspeita de complicação crônica

23
Q

Tempo de duração da antibioticoterapia na diverticulite

A

Cef e metro por 10 dias - cobertura de anaeróbios e gram negativos, como E.coli e B. fragilis

24
Q

Principais etiologias dos abscessos hepáticos

A

Não piogênico - entamoeba histolytica
Piogênico: E.coli e Klebisiella (tumores)- outros: strepto se procedimentos ou doenças a distância, staphylo se cirurgias
Candida em imunossuprimidos e se cultura negativa pensar em Tb

25
Quadro clínico abscesso hepático
Subagudo ou crônico + dor abdominal em hipocondrio direito + febre + hepatomegalia
26
Qual o local mais comum de acontecer o abscesso hepático
Lobo direito
27
diagnóstico do abscesso hepático
Laboratoriais, hemocultura e TC ou USG
28
Tratamento do abscesso hepático piogênico e não piogênico
Piogênico: atb de 4 -6 semanas (cef e metro) - escalonar para Pipetazzo se necessário Drenagem percutânea se < 4cm e colocação de dreno + guiada por imagem se > 4cm Cirúrgico se múltiplos, conteúdo viscoso que entope o dreno, refratário ao tratamento Não piogênico: - Paromomicina + metronidazol por 7 a 10 dias - Drenagem é raro de ser necessário
29
O que é sinal do Torres homemw
Dor à percussão do local do abscesso hepático
30
O abscesso hepático amebiano é a manifestação extra-intestinal mais comum da amebíase
V
31
Tríade clássica do abdome agudo obstrutivo
Dor + parada de eliminação de flatos e fezes + distensão abdominal *Pode ter diarreia paradoxal
32
Como pode ser classificada a obstrução no abdome agudo? 5
Alta: delgado - vômitos precoces e biliosos + alcalose metabólica. Bridas principal causa. Rx com empilhamento de moedas Baixa: cólon e reto - vômitos fecaloides, maior distensão + acidose. Neoplasia colorretal principal causa Parcial x total Mecânica x funcional (esta última raramente cirúrgica) Complicada x não complicada
33
Qual a conduta após a realização de rx de abdome agudo para obstrução com e sem sinal de alarme?
Se sinal de alarme - cirurgia Se sem sinais de alarme - TC para verificar a etiologia + SNG + hidratação + sintomáticos + labs
34
Quais os sinais de alarme em um abdome agudo obstrutivo?
Peritonite Alça fechada Sepse obstrução total
35
Qual indicação cirúrgica de abdome agudo obstrutivo por bridas?
Refratariedade ao tratamento clínico TC com contraste VO de 48 a 72h do início do quadro indicando brida única com ponto de stop específico
36
Qual a conduta em um volvo intestinal?
Se paciente com peritonite ou sofrimento de alça- laparotomia Se paciente estável - pode fazer anastomose Se instável - Hartman Paciente estável e sem sofrimento de alça ou peritonite: manobra de Bruusgaard com devolvulação por retossigmoidoscopia rígida + sonda retal e programar cirurgia após
37
O volvo de ceco é mais comum em qual população e qual a conduta a ser seguida?
Mulheres jovens, gestantes ou puerperas - cecopexia ou colectomia intraoperatório
38
Crepitação e massa moldável à palpação do abdome - nome do sinal
Sinal de gersuny
39
Conduta para fecaloma refratário ao uso de laxativos ou higiene
Colonoscopia para desimpactação
40
Quais as possíveis condutas da síndrome de Olgivie
1° linha: dieta laxativa + fisioterapia + tirar fatores desencadeantes 2° linha: neostigmina ou colonosocpia 3° linha: cirurgia - pacientes refratários ou se dilatação de 10 a 12 cm
41
Defina síndrome de Olgivie
Pseudo-obstrução colônica sem ponto de impactação com dilatação maciça do cólon
42
Defina síndrome de Wilkie
Síndrome da artéria mesentérica superior - ocorre em quem perdeu muito peso. Diagnóstico por angio TC Se refratário ao tratamento clinico - duodenojejunostomia